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ELT 543 - Semana 3
ELT 543 - Semana 3
1.Introdução
2. Flip-Flops
Figura 1 (a) símbolo de um Flip-Flop e (b) definição dos seus dois estados de saída possíveis
(a) SET = CLEAR = 1: Estado de repouso. Neste caso, teremos dois estados
de saída igualmente possíveis (Q=1 ou Q=0), conforme ilustrado na Figura 2(a) e (b).
(b) SET = 0, CLEAR = 1: Faz a saída ir para o estado ALTO (Q=1) ou seta Q
para 1.
(c) SET = 1; CLEAR = 0: Faz a saída ir para o estado BAIXO (Q=0) ou reseta
Q para 0;
(d) SET=CLEAR=0: Esta condição tenta ao mesmo tempo SETAR e RESETAR
o latch e não deve ser usada.
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Figura 3 – Pulsando a entrada SET para zero quando (a) Q = 0; e (b) Q = 1 antes do pulso na
entrada SET.
Figura 4 - Pulsando a entrada CLEAR para zero quando (a) Q = 0; e (b) Q = 1 antes do pulso
na entrada CLEAR.
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Uma representação alternativa para o latch NAND é mostrada na Figura 5.
Lembrem-se que 𝐴 + 𝐵 = 𝐴𝐵 (Teorema de DeMorgan) e por isso os circuitos são
iguais, mas com simbologias diferentes. Os pequenos círculos nas entradas, assim
como os nomes dos sinais 𝑆𝐸𝑇e 𝐶𝐿𝐸𝐴𝑅, indicam o estado de ativação em nível
BAIXO.
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posição 2, 𝐶𝐿𝐸𝐴𝑅 vai para nível ALTO, e um nível BAIXO aparece na entrada 𝑆𝐸𝑇,
quando a chave faz o primeiro contato. Isso seta a saída Q = 1 com um atraso de
apenas alguns nanossegundos (tempo de resposta da NAND). Agora, caso a chave
desfaça a conexão com o contato 2, as entradas 𝐶𝐿𝐸𝐴𝑅 e 𝑆𝐸𝑇 serão nível ALTO e a
saída Q não será afetada, permanecendo nível ALTO. Assim, nada acontecerá com a
saída Q após o primeiro contato (enquanto a chave trepida), antes de, finalmente,
atingir o repouso, na posição 2. O raciocínio é semelhante, caso a chave mude da
posição 2 para a posição 1.
Figura 7 – (a) Latch com portas NOR; (b) tabela verdade; (c) símbolo simplificado
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Exemplo 2: Considere inicialmente Q=0 e determine a forma de onda da
saída Q, para um latch NOR que tem as entradas mostradas na Figura 8.
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Flip-Flops com Clock
1.Introdução
Os Flip-flops com clock tem muitas aplicações. Estes FFs tem uma entrada de
clock (CLK) que pode ser ativada por uma borda de subida, Figura 2(a), ou por uma
borda de descida, Figura 2(b). As entradas de controle deixam as saídas do FF
prontas para mudar de estado, enquanto a transição ativa da entrada CLK é que de
fato dispara a mudança de estado. Em outras palavras, as entradas de controle
determinam O QUE ocorrerá com as saídas, enquanto a entrada CLK determina
QUANDO as saídas serão alteradas.
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Figura 10 - Símbolos de FFs com clock (a) disparado na subida e (b) na descida.
Figura 11 - Entradas de controle têm de ser mantidas estáveis por (a) um tempo t s antes da
transição ativa do clock e por (b) um tempo tH após a transição ativa do clock
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Figura 12 (a) FF SC com clock que responde à borda de subida do pulso do clock e (b)
sua tabela verdade
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2.2. FF JK com clock
Figura 14 (a) FF J-K com clock que responde apenas às bordas positivas; (b) formas de onda
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se um único inversor na entrada do FF S-C, conforme ilustra a Figura 8. Faça um teste
com os dois valores possíveis na entrada D, verá que a saída Q assume o nível lógico
presente na entrada.
Figura 15 (a) FF D que dispara nas transições positivas; (b) formas de onda
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armazenamento, no instante da aplicação do pulso TRANSFERÊNCIA nas entradas
CLK comuns. Assim, os FFs podem armazenar esses valores para serem processados
depois. Esse é um exemplo de transferência paralela de um dado binário; os três
bits X, T e Z são transferidos simultaneamente.
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Entradas Assíncronas e
Temporização de Flip-Flops
1.Introdução
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Figura 18 - Símbolos de FFs com clock (a) disparado na subida e (b) na descida.
Alguns FFs têm as entradas assíncronas que são ativas em nível ALTO. O
símbolo para esses FFs não apresenta o pequeno círculo nas entradas assíncronas.
Os fabricantes de CIs utilizam as nomenclaturas PRE para PRESET e CLR para CLEAR.
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3. Temporização em Flip-Flops
Figura 21 (a) Tempos de duração do CLK em nível BAIXO e ALTO; (b) Largura do pulso
assíncrono
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Tempo de transição do clock: o tempo de subida e descida do sinal de clock
que deve ser o menor possível para garantir o disparo confiável. Os fabricantes
fornecem um parâmetro geral para todos os CIs de uma família lógica. Por exemplo:
o tempo de transição deve ser menor ou igual a 50 ns para dispositivos TTL e menor
ou igual a 200 ns para CMOS.
CIs comerciais: como exemplos práticos desses parâmetros de temporização,
vamos conhecer alguns CIs comerciais de FFs. Em particular temos:
7474 Duplo flip-flop D disparado por borda (TTL padrão)
74LS112 Duplo flip-flop J-K disparado por borda (TTL de baixa potência)
74C74 Duplo flip-flop D disparado por borda (CMOS)
74HC112 Duplo flip-flop J-K disparado por borda (CMOS de alta velocidade)
A Tabela 1 apresenta uma lista com diversos valores de parâmetros de
temporização para um dos FFs na forma como aparecem nos manuais dos
fabricantes. Todos os dados apresentados são valores mínimos, exceto os valores
para atrasos de propagação, que são máximos.
TTL CMOS
7474 74LS112 74C74 74HC112
ts 20 ns 20 ns 60 ns 25 ns
tH 5 0 0 0
tPHL De CLK para Q 40 24 200 31
tPHL De CLK para Q 25 16 200 31
tPHL De 𝐶𝐿𝑅para Q 40 24 225 41
tPLH De 𝑃𝑅𝐸para Q 25 16 225 41
tw(L) CLK tempo no 37 15 100 25
nível BAIXO
tw(H) CLK tempo no 30 20 100 25
nível ALTO
tw(L) Em𝑃𝑅𝐸ou 𝐶𝐿𝑅 30 15 60 25
fMÁX Em MHz 15 30 5 20
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- Q2 responderá adequadamente ao nível lógico presente em Q 1 antes da
borda de descida do CLK, desde que o tH (tempo de hold) de Q2 seja menor que o
tempo de atraso de propagação (tPLH) de Q1.
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Figura 23 – Operação de transferência de dados síncronos em um FF SC
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Figura 25 – Transferência Paralela do conteúdo registrador X para o Y
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Figura 26 – Registrador de deslocamento de 4 bits
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4.3. Divisão de Frequência e Contagem
Na Figura 11(a), cada FF tem suas entradas J e K em nível 1, para que ele
mude de estado (comute) sempre que o sinal em sua entrada de CLK for de nível
ALTO para BAIXO. Os pulsos de clock são aplicados apenas na entrada CLK de FF Q 0.
A saída Q0 está conectada na entrada CLK do FF Q1, e a saída Q1 está conectada na
entrada CLK do FF Q2. As formas de onda, mostradas da Figura 11(b), indicam as
mudanças de estado que acontecem, da seguinte forma:
- O FF Q0 comuta na transição negativa de cada pulso na entrada de clock.
Assim, esse FF tem uma frequência que é exatamente a metade da frequência de
pulsos de clock;
- O FF Q1 comuta de estado cada vez que a saída Q0 vai de nível ALTO para
BAIXO. FF Q1 possui uma frequência que é metade da frequência de Q0 e um quarto
da frequência do clock de entrada;
- O FF Q2 comuta de estado cada vez que a saída Q1 vai de nível ALTO para
BAIXO. FF Q2 possui uma frequência que é a metade da frequência de Q1 e um oitavo
da frequência do clock de entrada.
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Figura 28 – FFs J-K conectados para formar um contador de três bits
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Figura 29 – Tabela de estados dos FFs mostrando a sequência de contagem binária
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de 4 bits possui 4 FFs, sendo um contador de 24 = 16 (contador de módulo 16).
Portanto, esse contador pode contar até 15 (24-1) e pode ser usado para dividir a
frequência de entrada por 16.
Solução:
a) Módulo = 26 = 64.
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