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PROFESSORA: KARINE WALDRICH

ICMS MA – LÓGICA E MATEMÁTICA – RESUMO 1 DE 4


PROFESSORA KARINE WALDRICH

Boa noite, concurseiros!!

Semana passada fiz um Periscope (me segue lá!! @karinewaldrich) sobre o


ICMS-MA (concurso da Secretaria da Fazenda do Maranhão). No bate-papo que
rolou lá falei sobre o que eu acho relevante estudar para a prova, na parte de
Lógica e Matemática.

Isso mesmo! Eu, professora de Raciocínio Lógico aqui do Ponto há 6 anos,


falando para você NÃO ESTUDAR alguns assuntos?? Estudar só alguns?

Sim!

Mostrei a análise do edital que fiz lá no Periscope. Ela está abaixo:

Se vocês observarem com atenção, Direito Tributário e Legislação Estadual


representam, juntas, quase 40% da prova.

Já Lógica e Matemática representa menos de 5%. Isso porque a matéria terá


10 questões, peso 1, sem mínimos e sem contar como critério de desempate.
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E o edital é enorme.

Se você for estudar todos os itens do edital vai levar um tempão... Será que
não seria mais inteligente estudar só os assuntos mais fáceis e deixar o tempo
restante para as disciplinas com maior peso na prova (Direito Tributário,
Legislação Estadual e Contabilidade)?

Ora, lógico que você vai estudar só o que vale à pena, afinal você é um
concurseiro que tem FOCO E MALANDRAGEM.

No Periscope também falei sobre quais são esses assuntos que acho que valem
à pena serem estudados, por serem mais fáceis e rápidos de se estudar. São
eles:

ASSUNTO 1: Lógica: Estruturas Lógicas, Lógica de Argumentação e
Diagramas lógicos. ⠀
ASSUNTO 2: Progressões: Aritmética e Geométrica. Unidades de
Medida. ⠀
ASSUNTO 3: Matemática Comercial e Financeira: Capital e Montante,
Juros simples e Compostos, Taxa de Juros, Desconto. ⠀
ASSUNTO 4: Números e grandezas proporcionais; razão e proporção;
divisão proporcional). Regra de três Simples e Composta,
Porcentagem. ⠀

Bom, então vamos ao que interessa. Vou postar aqui na minha área no site do
Ponto, nesta e nas próximas 3 semanas, RESUMOS COM QUESTÕES
COMENTADAS FCC dos quatro assuntos acima.

Ou seja, se você resolver adotar a minha "tática de guerra" creio que


estudando pelos resumos você já estará bem preparado para fazer a prova de
Lógica e Matemática de maneira INTELIGENTE. ⠀

Os resumos serão postados às sextas-feiras. Ou seja, o cronograma é: ⠀

ASSUNTO 1: 15/07 (HOJE) ⠀


ASSUNTO 2: 22/07 ⠀
ASSUNTO 3: 29/07 ⠀
ASSUNTO 4: 05/08 ⠀

Assim, terminaremos tudo um mês antes da prova, vai dar tempo de revisar
tudo. ⠀

Portanto, hoje veremos um breve resumo do assunto “Estruturas Lógicas,


Lógica de Argumentação e Diagramas Lógicos”, seguido de várias questões
comentadas.

Portanto, vamos começar???

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1.1 A Lógica. Proposições

Já vi algumas questões de concurso da FCC com a seguinte definição de


Lógica:

Lógica é o estudo das relações entre afirmações, não da verdade


dessas afirmações. Um argumento é um conjunto de fatos e opiniões
(premissas) que dão suporte a uma conclusão.
Isso não significa que as premissas ou a conclusão sejam
necessariamente verdadeiras; entretanto, a análise dos
argumentos permite que seja testada a nossa habilidade de
pensar logicamente.
(Fonte: Fundação Carlos Chagas)

Assim, em resumo:

1) A Lógica estuda relações entre afirmações, que são chamadas


proposições;
2) As premissas e conclusões não precisam ser necessariamente
verdadeiras;
3) O objetivo é pensar logicamente.

A primeira coisa a aprender quando começamos a estudar o Raciocínio Lógico


é o que são proposições.

Proposição é uma frase, ou uma equação, ou uma expressão, cujo conteúdo


pode ser considerado Verdadeiro ou Falso.

Há dois tipos de proposições: as simples e as compostas.

As proposições simples são afirmações. São frases bem no padrão que


aprendemos em Língua Portuguesa: formadas, no mínimo, por um sujeito e
um verbo.

Exemplo de proposição simples: O Brasil não ganhou a Copa de 2010.

Sabemos que a frase acima é Verdadeira. O Brasil, efetivamente, não ganhou


a Copa de 2010 (quem ganhou foi a Espanha).

Já as proposições compostas são aquelas formadas por duas ou mais


proposições simples. Elas possuem conectivos, ligando uma proposição à
outra.

Por exemplo: A Espanha ganhou a Copa de 2010 e a Holanda ficou em


segundo.

Percebam que, na frase acima, existem 3 proposições:


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Proposição 1 (proposição simples): A Espanha ganhou a Copa de 2010


(sabemos que é Verdadeiro).

Proposição 2 (proposição simples): A Holanda ficou em segundo (é


Verdadeiro).

Proposição 3 (proposição composta): A Espanha ganhou a Copa de 2010 e a


Holanda ficou em segundo.

Na Proposição 3, as duas proposições simples estão ligadas pelo conectivo E.


Vamos estudá-lo mais para frente, mas, para uma frase com o conectivo E ser
Verdadeira, as duas proposições simples que a formam devem ser Verdadeiras
também.

Como as duas proposições simples que a formam são realmente Verdadeiras, a


proposição composta também é Verdadeira.

Mas, se disséssemos:

O Brasil ganhou a Copa de 2010 e a Holanda ficou em segundo.

Nesse caso, teríamos uma das proposições simples Verdadeira, e a outra Falsa
(pois o Brasil não ganhou a Copa).

A proposição composta, é, portanto, Falsa, pois, como disse antes, para o


Conectivo E as duas proposições simples devem ser Verdadeiras para a
proposição composta ser Verdadeira.

Podemos utilizar outro conectivo. Se trocarmos o conectivo E pelo Ou, a frase


fica:

O Brasil ganhou a Copa de 2010 ou a Holanda ficou em segundo.

Nesse caso, também temos uma das proposições simples Verdadeira, e a outra
Falsa (pois o Brasil não ganhou a Copa).

No entanto, a proposição composta é Verdadeira. Por que? Porque, para


o conectivo OU, basta que uma das proposições simples sejam Verdadeiras
para a proposição composta ser Verdadeira.

Como a Holanda realmente ficou em segundo na Copa, a proposição composta


com o conectivo Ou é Verdadeira.

Não existem só esses conectivos. Mas a sistemática da coisa é assim. De


acordo com o conectivo usado, as mesmas proposições simples podem
resultar em proposições compostas Verdadeiras ou Falsas.

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Voltando a falar sobre as proposições, já sabemos que elas são afirmações de


que podemos extrair um valor lógico (uma “alma”, digamos assim). E este
valor lógico tem que ser sempre Verdadeiro ou Falso.

Dessa forma, não podem ser proposições:

• Sentenças interrogativas: “O que você comeu hoje?” – (não podemos


classificar em verdadeiro ou falso).
• Sentenças imperativas: “Vai lá e depois me conta como foi” – (também
não podemos classificar em verdadeiro ou falso).
• Sentenças exclamativas: “Que legal!!!” (como classificar em verdadeiro
ou falso?).
• Sentenças sem verbo: “Casa azul” (lembrando que “A casa é azul” possui
verbo... e pode ser classificada em verdadeiro ou falso).
• Sentenças que podem mudar de significado. Por exemplo, uma equação
formada apenas por incógnitas.

Agora, vamos ver a fundo cada conectivo. Começaremos pelo conectivo E.

1.2 Conectivo E

Nome: conjunção
Símbolo: ^
O que significa: a proposição composta só será verdadeira se ambas as
proposições simples forem verdadeiras.

Por exemplo:

A Espanha ganhou a Copa de 2010 e a Holanda ficou em segundo.

Se a primeira proposição (A Espanha ganhou a Copa de 2010) estiver correta,


e a segunda (Holanda ficou em segundo) também, a proposição toda (a frase
toda) está correta. Senão, ela está errada.

Ou seja, se V e V = V.
Da mesma maneira, se uma das proposições estiverem erradas, a proposição
composta estará errada. Portanto:

V eF=F
Por exemplo:

O Tite é o técnico da Seleção Brasileira e o Rogério Ceni é jogador da Seleção

PS: o Tite é realmente o técnico da seleção brasileira, ou seja, a primeira


proposição está correta. Mas o Rogério Ceni não é jogador da Seleção
Brasileira, então a segunda proposição está errada.
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Portanto, o valor lógico (a alma da proposição) é:

V eF=F
(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Mais um exemplo:

O Zagallo é o técnico da Seleção Brasileira e o Neymar é jogador da Seleção.

PS: o Zagallo não é o técnico da seleção brasileira, ou seja, a primeira


proposição está falsa. Mas o Neymar é jogador da Seleção Brasileira, então a
segunda proposição está correta.

Portanto, o valor lógico é:

F eV=F
(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Último exemplo:

O Zagallo é o técnico da Seleção Brasileira e o Rogério Ceni é jogador da


Seleção

PS: o Zagallo não é o técnico da seleção brasileira, ou seja, a primeira


proposição está falsa. E o Rogério Ceni não é jogador da Seleção Brasileira,
então a segunda proposição também está errada.

Portanto, o valor lógico é:

F eF=F
Assim, em resumo, o conectivo E se comporta da seguinte forma (a tabela
abaixo é conhecida como Tabela-Verdade. Não se preocupem com esse nome
agora, mais a frente falarei mais sobre ela):

CONECTIVO E
VeV=V
VeF=F
FeV=F
FeF=F

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1.3 Conectivo Ou

Nome: disjunção
Símbolo: v
O que significa: Se uma das proposições simples for verdadeira, a
proposição composta já será verdadeira. Dessa forma, ela só será falsa se
ambas as proposições simples forem falsas – em todos os outros casos, a
proposição composta será sempre verdadeira.

Por exemplo:

O Tite é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar é jogador da Seleção.

Valor lógico: V ou V
Como falamos, a proposição composta só será falsa se as duas proposições
estiverem falsas. E, nessa proposição, as duas proposições estão corretas.
Portanto, a proposição composta é Verdadeira.

Ou seja, se V ou V = V.
Da mesma maneira, se uma das proposições estiver correta, a proposição
composta estará correta. Portanto:

V ou F = V

Mais um exemplo: O Tite é o técnico da Seleção Brasileira ou o Rogério Ceni


é jogador da Seleção

Valor lógico: V ou F = V
(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Terceiro exemplo: O Zagallo é o técnico da Seleção Brasileira ou o Neymar é


jogador da Seleção

Valor lógico: F ou V = V
(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Último exemplo:

O Zagallo é o técnico da Seleção Brasileira ou o Rogério Ceni é jogador da


Seleção

Nesse caso, temos duas proposições falsas. Agora sim, a proposição composta
terá valor lógico falso (único caso).

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Valor lógico: F ou F = F
(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Assim, em resumo, o conectivo OU se comporta da seguinte forma:

CONECTIVO OU
V ou V = V
V ou F = V
F ou V = V
F ou F = F

1.4 Conectivo Se...Então

Nome: Condicional
Símbolo: à
O que significa: A primeira proposição exprime uma condição para a
segunda. Se a primeira frase for Verdadeira, então a segunda também deverá
ser. Se a primeira frase for Falsa, então a condição não se cumpriu, ou seja,
tanto faz se a segunda frase for Verdadeira ou Falsa, porque a frase toda será
Verdadeira.

Por exemplo:

Se o Tite é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar é jogador da


Seleção.

Valor lógico: Se V então V = V

(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Mais um exemplo:

Se o Muricy é o técnico da Seleção Brasileira então o Rogério Ceni é jogador


da Seleção.

Valor lógico: Se F então F = V

(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Se o Muricy é o técnico da Seleção Brasileira então o Neymar é jogador da


Seleção.

Valor lógico: Se F então V = V

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(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Reparem que, se a primeira proposição for falsa, a sentença será


sempre verdadeira. Afinal, se o Muricy for o técnico, então o Rogério
Ceni pode ser jogador e o Neymar também. Gravem isso: se a primeia
proposição do Se...então é falsa, a sentença é como um todo é
verdadeira.

Último exemplo:

Se o Tite é o técnico da Seleção Brasileira então o Rogério Ceni é jogador da


Seleção.

Valor lógico: Se V então F = F


(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Esse é o caso mais importante, e é dele que vocês vão lembrar toda vez que
fizerem uma questão sobre o assunto.

A sentença composta Se...então só é falsa se a primeira proposição for


verdadeira e a segunda é falsa.

Ou seja, para uma sentença composta, cuja primeira proposição é


verdadeira, ser verdadeira, a segunda proposição deve
NECESSARIAMENTE ser verdadeira também.

Da mesma forma, se a segunda proposição for falsa, a primeira


proposição deverá ser falsa também.

Resumindo, a situação Se V então F é PROIBIDA.

Assim, em resumo, a estrutura Se...então se comporta da seguinte forma:

ESTRUTURA SE...ENTÃO
Se V então V = V
Se V então F = F
Se F então V = V
Se F então F = V

1.5 Conectivo Se e somente se

Nome: bicondicional
Símbolo: ↔

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O que significa: A primeira proposição simples exprime uma condição para a


segunda, e a segunda também exprime uma condição para a primeira. A frase
só estará correta se ambas as proposições forem Verdadeiras ou forem
Falsas (uma só não vale).

Por exemplo:

O Neymar é jogador da Seleção se e somente se o Tite é o técnico da


Seleção Brasileira

Valor lógico: V se e somente se V = V


(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Mais um exemplo: O Neymar é jogador da Seleção se e somente se o


Muricy é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: V se e somente se F = F


(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Terceiro exemplo: O Rogério Ceni é jogador da Seleção se e somente se o


Tite é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: F se e somente se V = F


(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Último exemplo: O Rogério Ceni é jogador da Seleção se e somente se o


Muricy é o técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: F se e somente se F = V


(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Assim, em resumo, o conectivo Se e somente se se comporta da seguinte


forma:

CONECTIVO SE E SOMENTE SE
V se e somente se V = V
V se e somente se F = F
F se e somente se V = F
F se e somente se F = V

1.6 Conectivo Ou...Ou

Nome: disjunção exclusiva


Símbolo: v

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O que significa: Ou um, ou outro. A frase só estará correta se uma das


proposições for Verdadeira e a outra for Falsa (as duas não vale). É o
contrário da estrutura Se e somente se, que vimos acima.

Por exemplo:

Ou o Neymar é jogador da Seleção ou o Tite é o técnico da Seleção Brasileira.

Valor lógico: Ou V ou V = F
(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Mais um exemplo: Ou O Neymar é jogador da Seleção ou o Muricy é o


técnico da Seleção Brasileira.

Valor lógico: Ou V ou F = V
(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Terceiro exemplo: Ou o Rogério Ceni é jogador da Seleção Ou o Tite é o


técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: Ou F ou V = V
(ou seja, a proposição composta é Verdadeira)

Último exemplo: Ou O Rogério Ceni é jogador da Seleção Ou o Muricy é o


técnico da Seleção Brasileira

Valor lógico: Ou F Ou F = F
(ou seja, a proposição composta é Falsa)

Assim, em resumo, o conectivo Ou...Ou se se comporta da seguinte forma:

CONECTIVO OU...OU
Ou V ou V = F
Ou V ou F = V
Ou F ou V = V
Ou F Ou F = F

1.7 Apelidos dos Conectivos

Às vezes, as questões de concursos criam outros nomes para as estruturas que


vimos (os conectivos).

Por exemplo, ao invés de usar Se A, então B, ela usa Quando A, B.

É a mesma coisa, basta trocar pelo Se...então que já conhecemos.

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Sintetizei na tabela abaixo os apelidos que já vi serem utilizados em provas.


Primeiramente, vamos ver os apelidos do Se...então.

APELIDOS DA ESTRUTURA SE...ENTÃO


EXEMPLO DE EQUIVALENTE APELIDO
PROPOSIÇÃO COM APELIDO UTILIZADO
Se o Tite é o
técnico da
Se o Tite é o técnico da
Seleção
Seleção Brasileira então o Se... (sem o
Brasileira, o
Neymar é jogador da “então”)
Neymar é
Seleção
jogador da
Seleção
O Neymar é
Se o Tite é o técnico da jogador da
Seleção Brasileira então o Seleção, se o ...se (invertido e
Neymar é jogador da Tite é o técnico sem o “então”)
Seleção da Seleção
Brasileira
Quando o Tite
é o técnico da
Se o Tite é o técnico da
Seleção
Seleção Brasileira então o
Brasileira, o Quando...
Neymar é jogador da
Neymar é
Seleção
jogador da
Seleção
O Tite ser o
técnico da
Se o Tite é o técnico da
Seleção
Seleção Brasileira então o
Brasileira ...implica...
Neymar é jogador da
implica o
Seleção
Neymar ir à
Copa
O Tite ser o
técnico da
Se o Tite é o técnico da Seleção
Seleção Brasileira então o Brasileira é ...condição
Neymar é jogador da condição suficiente...
Seleção suficiente para
o Neymar ir à
Copa

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O Neymar ir à
Copa é
Se o Tite é o técnico da condição
Seleção Brasileira então o necessária ...condição
Neymar é jogador da para o Tite ser necessária...
Seleção o técnico da
Seleção
Brasileira.
O Neymar ir à
Copa é
condição
O Tite é o técnico da
necessária e ...condição
Seleção Brasileira se e
suficiente necessária e
somente se o Neymar é
para o Tite ser suficiente...
jogador da Seleção
o técnico da
Seleção
Brasileira.
Somente o
Neymar é
Se o Tite é o técnico da ...somente...
jogador da
Seleção Brasileira então o se... (Somente
Seleção se Tite
Neymar é jogador da no início da
é o técnico da
Seleção frase)
Seleção
Brasileira
O Tite é o
técnico da
Se o Tite é o técnico da Seleção
...somente se...
Seleção Brasileira então o Brasileira
(não tem o “se”
Neymar é jogador da somente se o
antes”)
Seleção Neymar é
jogador da
Seleção
Toda vez que o
Tite é o técnico
da Seleção
Brasileira o
Neymar é
jogador da
Se o Tite é o técnico da
Seleção
Seleção Brasileira então o Sempre/Toda/
Neymar é jogador da Toda vez que...
Sempre que o
Seleção
Tite é o técnico
da Seleção
Brasileira o
Neymar é
jogador da
Seleção

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Pintei a linha que fala do “Se” invertido e do “Condição Necessária” para


vocês verem que esses são os únicos casos em que é necessário inverter a
proposição composta. Nos outros, é só trocar o apelido pelo Se...então, sem
inverter.
Da tabela acima, o caso mais cobrado em concurso é, com certeza, o caso da
Condição Suficiente e da Condição Necessária.

Para facilitar a memorização disso, criei um macete, que uso desde os tempos
de faculdade. É o Macete do Sol e Nuvem. Não riam, porque na hora da prova
tenho certeza que vocês vão acertar a questão por causa dele:

MACETE DO SOL E NUVEM

Basta substituir pelo


Condição Se...então
Dia de
Suficiente
Sol

Deve-se inverter as
proposições primeiro, para
Condição depois substituir pelo
Dia de
Necessária Se...então
Nuvem

Esse macete serve para lembrar que, se a frase possui Sol (condição
suficiente) basta substituir diretamente por Se...então.

No entanto, se for dia de Nuvem (condição necessária), não é tão simples,


deve-se inverter as proposições, para depois substituir pelo Se...então.

A estrutura Se e somente se também possui um apelido:

APELIDO DA ESTRUTURA SE E SOMENTE SE


EXEMPLO DE EQUIVALENTE APELIDO
PROPOSIÇÃO COM APELIDO UTILIZADO

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O Tite ser o
técnico da
Seleção
O Neymar é jogador da
Brasileira é Condição
Seleção se e somente se
condição necessária e
o Tite é o técnico da
necessária e suficiente
Seleção Brasileira
suficiente para
o Neymar ir à
Copa

Agora falaremos de um assunto importante, os equivalentes lógicos.

1.8 Proposições Equivalentes

Duas proposições são equivalentes quando querem dizer a mesma coisa. Para
ficar mais claro, vamos resolver utilizando o conceito das tabelas-verdade.

Tabela-verdade é um nome difícil para aqueles esquemas que vimos em cada


Estrutura, do tipo:

ESTRUTURA SE...ENTÃO
Se V então V = V
Se V então F = F
Se F então V = V
Se F então F = V

Essa é a tabela-verdade da Estrutura Se...então. Ela lista todas as


possibilidades para as proposições com a estrutura.

Sabendo isso, devemos deixar claro que Equivalentes Lógicos são


proposições em que as tabelas-verdade são iguais.

Vamos ver com mais detalhes nas questões. Resumidamente, vou sintetizar as
proposições equivalentes na tabela abaixo:

EQUIVALENTES LÓGICOS
PROPOSIÇÃO
PROPOSIÇÃO EXEMPLO RESULTADO
EQUIVALENTE
~q → ~p Se o Tite é o
CONDICIONAL Se o Neymar não é
técnico da
jogador da Seleção
(É a condicional Seleção Brasileira
Se...então então o Tite não é o
com os termos então o Neymar
técnico da Seleção
invertidos e é jogador da
pàq Brasileira.
negados) Seleção

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O Tite não é o
~p v q técnico da Seleção
q v ~p Brasileira ou o
Neymar é jogador da
(É a disjunção Seleção
com o primeiro
termo da O Neymar é jogador
condicional da Seleção ou o Tite
negado) não é o técnico da
Seleção Brasileira.
Se o Tite é o técnico
BICONDICION da Seleção Brasileira
(p à q) ^ (q à p) O Tite é o técnico
AL então o Neymar é
da Seleção
(É a condicional jogador da Seleção E
Brasileira se e
Se somente se de ida E a Se o Neymar é
somente se o
condicional de jogador da Seleção
Neymar é jogador
volta) então o Tite é o
p ↔q da Seleção
técnico da Seleção
Brasileira
O Tite é o técnico da
Seleção Brasileira se
p à ~q e somente se o
DISJUNÇÃO Ou o Tite é o
~p à q Neymar não é
EXCLUSIVA técnico da
jogador da Seleção
Seleção Brasileira
(É a O Tite não é o
Ou...Ou... ou o Neymar é
bicondicional técnico da Seleção
jogador da
com o um dos Brasileira se e
pvq Seleção
termos negados) somente se o
Neymar é jogador da
Seleção

1.9 Negação de proposições

Negar uma proposição é inverter o seu sentido. Falando em termos de tabela-


verdade, uma proposição é negação de outra quando suas tabelas-verdade
forem opostas (o que é Verdadeiro em uma, é Falso em outra, e vice-versa).

Sintetizei as negações na tabela abaixo. Veremos como funciona na prática


durante os exercícios comentados.

NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS


COMO FAZER
NEGAÇÃO EXEMPLO RESULTADO
(Passo-a-passo)

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O Tite não é o
Para se formar uma
técnico da Seleção
disjunção:
Negação de (O Brasileira ou o
Tite é o técnico da Neymar não é
1º: Negar a primeira
Seleção Brasileira jogador da Seleção
(p)
e o Neymar é 2º: Negar a segunda
jogador da =
(q)
Seleção) 3: Trocar o e por ou
Negação de ~p v ~q
conjunção
OBS: existem
duas maneiras de
=
se negar uma
conjunção. Na Para se formar uma Se o Tite é o técnico
~(p ^ q) da Seleção Brasileira
primeira, forma-se condicional:
uma disjunção (p então o Neymar não
OU q). Na 1º: Manter a primeira é jogador da Seleção
segunda, forma-se (p)
uma condicional 2º: Negar a segunda =
(se p, então q). (q)
3: Trocar o e por à p à ~q

O Tite não é o
técnico da Seleção
Negação de Negação de (O
1º: Negar a primeira Brasileira ou o
disjunção Tite é o técnico da
(p) Neymar não é
Seleção Brasileira
2º: Negar a segunda jogador da Seleção
= ou o Neymar é
(q)
jogador da
3: Trocar o ou por e =
~(p v q) Seleção)
~p ^ ~q
O Tite é o técnico da
1º: Substituir o v por
Negação de Seleção Brasileira se
disjunção
Negação de (Ou o ↔ e somente se o
Tite é o técnico da Neymar é jogador da
exclusiva
Seleção Brasileira OBS: vocês se lembram Seleção
ou o Neymar é que já vimos isso,
=
jogador da quando falamos sobre o =
Seleção) conectivo Se e somente
~(p v q)
se?
p↔q
O Tite é o técnico da
Negação de Negação de (Se o
1º: Manter a primeira Seleção Brasileira e
condicional Tite é o técnico da
(p) o Neymar não é
Seleção Brasileira
2º: Negar a segunda jogador da Seleção
= então o Neymar é
(q)
jogador da
3: Trocar o à por e =
~(p à q) Seleção)

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p ^ ~q
Negação de Negação de (O
1º: Substituir o ↔ por Ou o Tite é o técnico
bicondicion v da Seleção Brasileira
Tite é o técnico da
al ou o Neymar é
Seleção Brasileira
OBS: reparem que jogador da Seleção
se e somente se
= o Neymar é estamos fazendo o
inverso do que fizemos =
jogador da
acima (na negação da
~(p ↔ q) Seleção)
pvq
disjunção exclusiva)

1.10 Estruturas Todo, Algum e Nenhum – Diagramas Lógicos

Diagramas Lógicos são mecanismos utilizados para expressar proposições que


alguns matemáticos chamam de “categóricas”: Todo, algum, nenhum.

Quando dizemos, por exemplo: todo brasileiro é uma pessoa inteligente.


Podemos traduzir a ideia dessa frase em um diagrama:

Pessoa inteligente

Brasileiro

Vamos ver todas as possibilidades para a frase acima:

Brasileiro Pessoa Todo brasileiro é uma


inteligente pessoa inteligente

V V Verdadeiro, pois se ele for


brasileiro, será uma pessoa
inteligente (dentro da área
amarela do diagrama)
V F Falso, pois não existe a
possibilidade de ser
brasileiro e não ser uma
pessoa inteligente

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F V Verdadeiro, pois ele pode ser


uma pessoa inteligente e não
ser brasileiro (estar na área
laranja do diagrama)
F F Verdadeiro, pois ele pode
não ser brasileiro e, assim,
não ser uma pessoa
inteligente (estar fora do
diagrama, na área em cinza)

Portanto, a única possibilidade de a frase ser falsa é no caso em que o sujeito


é brasileiro e não é uma pessoa inteligente, pois essa possibilidade não existe.

A tabela acima é igual à tabela-verdade da estrutura Se...então. Podemos


dizer, então, que Todo brasileiro é uma pessoa inteligente e Se é
brasileiro, então é uma pessoa inteligente são equivalentes.

Passando para outra estrutura: o algum. Podemos dizer: Alguns brasileiros


são pessoas inteligentes. Isso pode ser representado através do diagrama
abaixo:

Pessoa
Brasileiro
inteligente

Agora, todas as possibilidades são possíveis. O sujeito pode ser brasileiro e ser
ou não uma pessoa inteligente, assim como pode ser inteligente e ser ou não
brasileiro.

Portanto, é importante frisar que, neste caso, alguns brasileiros são


pessoas inteligentes e algumas pessoas inteligentes são brasileiras são
frases equivalentes:

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Pessoa Pessoa

inteligente
Brasileiro = Brasileiro
inteligente

Passemos para o nenhum. Podemos dizer: nenhum brasileiro é uma pessoa


inteligente. Isso é representado através do diagrama abaixo:

Pessoa
Brasileiro
inteligente

Dizer nenhum brasileiro é uma pessoa inteligente e nenhuma pessoa


inteligente é brasileira são expressões equivalentes, como podemos ver
pelo diagrama acima.

Vamos colocar todas as possibilidades de nenhum brasileiro é uma pessoa


inteligente numa tabela:

Brasileiro Pessoa Nenhum brasileiro é uma


inteligente pessoa inteligente

V V Falso, pois se ele for


brasileiro, não será uma
pessoa inteligente
V F Verdadeiro, pois se ele for
brasileiro, não será uma

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pessoa inteligente
F V Falso, pois se ele não for
brasileiro, pode ou não ser
uma pessoa inteligente (não
estar dentro do diagrama
amarelo não significa
necessariamente estar
dentro do diagrama laranja.
Pode estar na área em cinza)
F F Falso, pois a pessoa pode
não ser brasileira e ser
inteligente

Percebam que a tabela-verdade acima é igual à tabela-verdade da estrutura


Se...~então. Vou fazer a Se...~então para vocês verem:

Brasileiro Pessoa Pessoa Se é brasileiro, então não é uma pessoa


inteligente não- inteligente
inteligente
V V F Falso, pois se ele for brasileiro, é
verdadeiro dizer que não será uma
pessoa inteligente, e não falso
V F V Verdadeiro, pois se ele for brasileiro,
não será uma pessoa inteligente
F V F Falso, pois se ele não for brasileiro, pode
ou não ser uma pessoa inteligente (é
falso dizer que, só por não ser brasileiro,
será inteligente)
F F V Falso, pois a pessoa pode não ser
brasileira e ser inteligente

Portanto, são equivalentes as frases nenhum brasileiro é inteligente e se é


brasileiro, então não é inteligente.

Vamos, ainda, falar sobre a negação do Todo, Algum e Nenhum.

Primeiramente, o Todo. Qual a negação de Todo A é

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Podemos pensar que seria Nenhum A é B:

B
A

Mas vejam que não, necessariamente. Se houver algum A que não for B, a
frase Todo A é B já está falsa. Portanto, basta ter a certeza de que há
Algum A não é B.

Assim, a negação de Todo A é B é Algum A não é B.

~ (Todo A é B) = Algum A não é B

Por exemplo: Todo múltiplo de 100 é divisível por 5. A negação é Algum


múltiplo de 100 não é divisível por 5.

Agora passamos à negação do Algum. Algum A é B:

B
A

O Algum indica que pelo menos 1 A é B. A negação disso é dizer que nenhum
A é B. Como a palavra diz, nem-hum (nem um). São totalmente separados:

B
A

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~ (Algum A é B) = Nenhum A é B

Já a negação do Nenhum é o contrário do que vimos acima. Negar que


Nenhum A é B é dizer que Algum A é B.

~ (Nenhum A é B) = Algum A é B

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2. Exercícios Comentados

2016/FCC/ TRF - 3ª REGIÃO/Analista Judiciário - Área Administrativa

Considere verdadeiras as afirmações abaixo.

I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.


II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.
III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.
IV. Carlos é engenheiro.

A partir dessas afirmações, pode-se concluir corretamente que


a) Eliane não é secretária e Durval não é administrador.
b) Bruno não é médico ou Durval é administrador.
c) se Eliane não é secretária, então Bruno não é médico.
d) Carlos é engenheiro e Eliane não é secretária.
e) se Carlos é engenheiro, então Eliane não é secretária.

Esse tipo de questão é clássica na FCC e tem um modus operandi bem padrão.
Vou pedir para vocês prestarem bastante atenção pois é bem capaz de uma
questão semelhante cair na prova da SEFAZ MA!!!

Antes de qualquer coisa vou definir com vocês que quando eu falar em
AFIRMAÇÃO, estou me referindo a uma das 4 afirmações do enunciado (I, II,
III ou IV).

Já quando eu falar em PARTE, estarei me referindo às partes de dentro da


AFIRMAÇÃO. POR EXEMPLO: A AFIRMAÇÃO I tem duas PARTES: "Bruno é
médico” e "Carlos não é engenheiro".

CERTINHO???

DITO ISSO, A primeira coisa a se fazer é atentar para SE HÁ OU NÃO UMA


AFIRMAÇÃO que NÃO POSSUI PROPOSIÇÃO. Na FCC, se houver uma afirmação
sem proposição, ela será a última das 4.

Repare que a afirmação IV não possui nenhuma proposição. Ela apenas diz que
Carlos é engenheiro, sem E, OU, SE…ENTÃO… nada.

Então, “Carlos é engenheiro” é um FATO, você não precisa tentar descobrir se


Carlos é engenheiro porque ele É. SIMPLES ASSIM kkk

A partir dela, você descobrirá o valor lógico das demais. Não vou falar muito,
vou direto para a resolução, aí vou explicando durante, ok???

(OBS: vou fazer uma outra questão para quando a FCC não der essa afirmação
sem proposição de bandeja, ok? Mais para frente).
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Bom, voltando, temos que Carlos é engenheiro, e TODAS AS PARTES QUE


DISSEREM ISSO SERÃO VERDADEIRAS. JÁ TODAS AS PARTES QUE DISSEREM
O CONTRÁRIO SERÃO FALSAS.

Tem alguma PARTE ali que diga isso ou o contrário? Sim, reparem que na
afirmação I é dito que Carlos não é engenheiro.

Mas nós já sabemos que ele É, portanto essa PARTE é Falsa. REPAREM QUE
UMA “PARTE" PODE SER FALSA, MAS A AFIRMAÇÃO INTEIRA NUNCA, OK?????

Vamos marcar em cima dela com um F (é EXATAMENTE ASSIM QUE VOCÊS


VÃO FAZER NA HORA DA PROVA OK???? MARCAR DE LÁPIS EM CIMA DO
ENUNCIADO).

Portanto, temos:
F
I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.
II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.
III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.
IV. Carlos é engenheiro.

Agora vem o PULO DO GATO, que vocês vão levar para a vida e que vale para
toda e qualquer questão de lógica que aparecer. COMO JÁ DISSE, ESSA PARTE
É FALSA, MAS A AFIRMAÇÃO TODA É VERDADEIRA. SEMPRE. POIS O
ENUNCIADO DISSE QUE TODAS AS AFIRMAÇÕES ERAM VERDADEIRAS.
OK???????????????

Então, o que é necessário para que a afirmação I seja Verdadeira, sendo que a
segunda parte dela é Falsa?

Bom, pelo que vemos ali, é uma afirmação com o conectivo OU…OU. O nome
desse conectivo é OU exclusivo. Pelo Memorex, vemos que quando a afirmação
tem o OU sozinho, para ela ser Verdadeira no mínimo UMA DAS PARTES (OU
AS DUAS) devem ser Verdadeiras. Já no OU…OU (o OU exclusivo), para a
AFIRMAÇÃO ser Verdadeira APENAS UMA das PARTES pode ser Verdadeira.

Assim, como vimos que a segunda parte dela é Falsa (afinal Carlos é
engenheiro), a primeira parte deve ser obrigatoriamente Verdadeira. Ou seja,
Bruno deve ser médico. Marque com um V em cima disso:

V F
I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.
II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.
III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.
IV. Carlos é engenheiro.

De agora em diante, o que acontece é uma escadinha. Ter descoberto que


Bruno é médico vai levar você a saber o valor lógico de outra parte, que vai
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levar a outra, assim por diante.

Para isso, basta procurar a outra PARTE que fale do Bruno. Qual é? Na
afirmação III. Vejam que a primeira parte diz que Bruno é médico. Isso é
Verdadeiro? Sim, por isso colocamos um V em cima (se fosse Falso
colocaríamos um F).

V F
I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.
II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.
V
III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.
IV. Carlos é engenheiro.

No entanto, agora, ao invés do OU temos o SE…ENTÃO. No Se…então, a


afirmação só vai ser Falsa no caso SE V ENTÃO F. Em todos os outros casos ela
é Verdadeira.

Podemos ter afirmações Falsas???? Não. Então, como a primeira parte é


Verdadeira, a segunda não vai poder ser Falsa, pois senão temos o caso SE V
ENTÃO F, que é Falso (nas aulas chamamos o Se V Então F de CASO
PROIBIDO, pois ele NUNCA PODE ACONTECER. NUNCA NUNQUINHA).

Como SE V ENTÃO F é o caso proibido e nunca pode acontecer, então só


podemos ter SE V ENTÃO V. Assim quando a primeira parte de uma afirmação
com Se…Então for V, a segunda parte SEMPRE VAI SER V.

Assim, descobrimos que Eliane é secretária.

V F
I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.
II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.
V V
III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.
IV. Carlos é engenheiro.

Agora fazemos O MESMO de antes, procurando alguma parte que fale da


Eliana nas afirmações. Na afirmação II é dito que Eliana não é secretária. Isso
é FALSO, como vimos:

V F
I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.
F
II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.
V V
III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.
IV. Carlos é engenheiro.

Aqui ocorre O MESMO caso de antes. Se a primeira parte da afirmação II for V


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teremos o CASO PROIBIDO SE V ENTÃO F. Então, a primeira parte deverá ser


F:

V F
I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.
F F
II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.
V V
III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.
IV. Carlos é engenheiro.

Assim, atingimos nosso objetivo, pois descobrimos o valor lógico de TODAS AS


PARTES (Carlos é engenheiro é V também, certo?).

Então, concluímos que:

- Carlos é engenheiro (isso não concluímos, foi a própria questão que falou);
- Bruno é médico;
- Durval não é administrador;
- Eliane é secretária.

Sabendo disso, passamos à análise das alternativas:

a) Eliane não é secretária e Durval não é administrador.

Para uma AFIRMAÇÃO com o E ser Verdadeira, ambas as frases devem ser
Verdadeiras. Mas a primeira parte está errada, porque Eliane é secretária.
Alternativa errada.

b) Bruno não é médico ou Durval é administrador.

Bruno é médico e Durval não é administrador. Ou seja, ambas as partes são


Falsas. Para uma afirmação com o OU ser Verdadeira, ao menos uma parte
deve ser Verdadeira. Alternativa errada.

c) se Eliane não é secretária, então Bruno não é médico.

Quando há o Se…Então, a afirmação só será Falsa quando Se V então F.

“Se Eliane não é secretária” é “Se F”, pois Eliane é secretária.

˜então Bruno não é médico” é “então F”, pois Bruno é médico.

Assim, temos “Se F então F”, que é sempre Verdadeiro.

Alternativa correta.

d) Carlos é engenheiro e Eliane não é secretária.

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Carlos é engenheiro, mas Eliane é secretária, e quando há o E ambas as partes


devem estar corretas. Alternativa errada.

e) se Carlos é engenheiro, então Eliane não é secretária.

Temos Se V então F, que é sempre Falso (caso proibido).

Resposta: Letra C.

2015/FCC/DPE-RR/Auxiliar Administrativo

Considere as afirmações:

Se Janete sair mais cedo, então Clara ficará trabalhando até mais
tarde.

Dalva não foi trabalhar.

A partir das afirmações é correto concluir que

a) Clara ficou trabalhando até mais tarde.


b) Janete não foi trabalhar.
c) Dalva foi trabalhar.
d) Janete não saiu mais cedo.
e) Clara não foi trabalhar.

Olha ela ali genteeee… A afirmação sem proposição!!!! “Dalva não foi
trabalhar”. A partir dela resolvemos as outras.

A segunda afirmação diz: Se Dalva não for trabalhar, então Janete sairá mais
cedo. Então temos SE V (pois Dalva não foi trabalhar). Hmmmmm, “Janete
sairá mais cedo” pode ser FALSO?? Não, pois se for Falso teremos o caso
proibido Se V então F. Assim, "Janete sairá mais cedo” deve ser
obrigatoriamente Verdadeiro.

O MESMO OCORRE NA PRIMEIRA AFIRMAÇÃO, "Se Janete sair mais cedo,


então Clara ficará trabalhando até mais tarde.”, POIS TEMOS “SE V”. Assim,
"Clara ficará trabalhando até mais tarde” deve ser V também.

Portanto, sabemos que:

(A) Dalva não foi trabalhar.


- Janete sairá mais cedo
(A) Clara ficará trabalhando até mais tarde

A única alternativa que tem a ver com as infos acima é a letra A.

Resposta: letra A.
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2016/FCC/TRF - 3ª REGIÃO/Analista Judiciário - Área Administrativa

Considere, abaixo, as afirmações e o valor lógico atribuído a cada uma


delas entre parênteses.

− Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).


− Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA).
− Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação
VERDADEIRA).

A partir dessas afirmações,


a) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro.
b) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.
c) Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro.
d) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.
e) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.

RESOLUÇÃO CORRETA ABAIXO:

Questão tipo a anterior só que mais dificinha porque o enunciado não dá


nenhuma frase pronta de presente.

Então, o melhor a se fazer nessas horas é CHUTAR. Mas claro que não é um
chute assim no vazio, meu nome é WALDRICH, sou alemã e chuto bem pacas
(7 x 1, lembram-se?? vraaaa).

Ora, a FCC pensa que é esperta mas ela sempre deixa um furo. SEMPRE. E
vejam o furo nessa questão: ela diz que a segunda afirmação é FALSA. E é um
SE…ENTÃO!!!!!!!!

Sabemos que o Se…Então só é Falso quando SE V ENTÃO F.

Assim, "Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor” só pode ser SE V
ENTÃO F. Assim, sabemos que, OBRIGATORIAMENTE:

(A)Carlos é marceneiro;
(B) Júlio é pintor.

Onde mais fala de Carlos ou Julio? Na primeira afirmação, ali diz que "Ou Júlio
é pintor, ou Bruno não é cozinheiro”.

Como é Ou…Ou, sabemos que para ser Verdadeiro obrigatoriamente uma das
partes deve ser Verdadeira e a outra Falsa (nunca as duas juntas).

Mas O ENUNCIADO DIZ que a afirmação é Falsa, ou seja, para ser Falsa
ambas devem ser Verdadeiras ou ambas devem ser Falsas.

Oras, Júlio é pintor. Afirmação Verdadeira. Portanto “Bruno não é cozinheiro”


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deve ser obrigatoriamente Verdadeiro. Assim, Bruno não é cozinheiro.

Passemos para a última afirmação, que diz que Bruno é cozinheiro. O


conectivo ali é o OU (só UM OU), então para a afirmação ser Verdadeira pode
tanto haver apenas uma parte Verdadeira como as duas. Assim, como Bruno
não é cozinheiro, “Antônio não é pedreiro” deve ser Verdadeiro.

Passemos à análise das alternativas.

a) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro.

Júlio é pintor. Errado.

b) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.

Antônio não é pedreiro. Bruno não é cozinheiro. Errado.

c) Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro.

Carlos é marceneiro, e Antônio não é pedreiro. Verdadeiro.

Alternativa correta.

d) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.

Carlos é marceneiro. Errada.

e) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.

Antônio não é pedreiro. Júlio é pintor. Falso.

Resposta: letra C.

RESOLUÇÃO ANTERIOR (ERRADA)

Questão tipo a anterior só que mais dificinha porque o enunciado não dá


nenhuma frase pronta de presente.

Então, o melhor a se fazer nessas horas é CHUTAR. Mas claro que não é um
chute assim no vazio, meu nome é WALDRICH, sou alemã e chuto bem pacas
(7 x 1, lembram-se?? vraaaa).

Ora, a FCC pensa que é esperta mas ela sempre deixa um furo. SEMPRE. E
vejam o furo nessa questão: ela diz que a segunda afirmação é FALSA. E é um
SE…ENTÃO!!!!!!!!

Sabemos que o Se…Então só é Falso quando SE V ENTÃO F.

Assim, "Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor” só pode ser SE V
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ENTÃO F. Assim, sabemos que, OBRIGATORIAMENTE:

(C) Carlos é marceneiro;


(D)Júlio é pintor.

Onde mais fala de Carlos ou Julio? Na primeira afirmação, ali diz que "Ou Júlio
é pintor, ou Bruno não é cozinheiro”. Como é Ou…Ou, sabemos que para ser
Verdadeiro obrigatoriamente uma das partes deve ser Verdadeira e a outra
Falsa (nunca as duas juntas).

Oras, Júlio é pintor. Portanto “Bruno não é cozinheiro” deve ser


obrigatoriamente Falso. Assim, Bruno é cozinheiro.

Passemos para a última afirmação, que diz que Bruno é cozinheiro. O


conectivo ali é o OU (só UM OU), então para a afirmação ser Verdadeira pode
tanto haver apenas uma parte Verdadeira como as duas. Assim, como Bruno é
cozinheiro, “Antônio não é pedreiro” pode ser tanto Verdadeiro como Falso
(não dá para saber).

Passemos à análise das alternativas.

a) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro.

Júlio é pintor. Errado.

b) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.

Não sabemos se Antônio é pedreiro ou não, mas Bruno é cozinheiro sim. Como
há o OU, basta ter uma parte Verdadeira para a afirmação ser Verdadeira.

Alternativa correta.

c) Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro.

Não sabemos se Antônio não é pedreiro, e como há o E, só estaria certo se


tivéssemos certeza de que "Antônio não é pedreiro” é Verdadeiro. Errada.

d) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.

Carlos é marceneiro. Errada.

e) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.

Júlio é pintor, então a segunda parte está errada com certeza. E não sabemos
se Antônio é pedreiro, então não dá para saber se a primeira parte é
Verdadeira. Para o OU, ao menos uma das partes deve ser Verdadeira, e não
podemos garantir nada por não saber o que se passou com o serumaninho
Antônio.

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Resposta: letra B.

2000/FCC/TCE-GO/Téc. Jud.

Uma proposição de uma linguagem é uma expressão de tal linguagem


que pode ser classificada como verdadeira ou falsa. Com base nessa
definição, analise as seguintes expressões:

I. 3 + 8 < 13
II. Que horas são?
III. Existe um número inteiro x tal que 2x > -5.
IV. Os tigres são mamíferos.
V. 36 é divisível por 7.
VI. x +y = 5

É correto afirmar que são proposições APENAS as expressões

(A) I e IV.
(B) I e V.
(C) II, IV e VI.
(D) III, IV e V.
(E) I, III, IV e V.

Essa questão é muito boa pois versa sobre um aspecto bem inicial do estudo
das Estruturas Lógicas: o que é uma proposição?

Como vimos, proposição é uma frase, ou uma equação, ou uma expressão,


cujo conteúdo pode ser considerado Verdadeiro ou Falso.

Sabendo isso, vamos analisar as sentenças da questão?

I. 3 + 8 < 13

3 + 8 sabemos que é 11. A questão afirma ser menor do que 13, ou seja, a
afirmação é verdadeira. Como podemos classificar dessa maneira, a sentença é
proposição.

II. Que horas são?

Já sabemos que sentenças interrogativas não são proposições.

III. Existe um número inteiro x tal que 2x > -5.

A questão afirma que existe um número x tal que 2x > -5. Ou seja, ela pode
estar verdadeira ou falsa. Nem precisamos resolver a equação para saber se a
sentença é verdadeira ou falsa, pois o simples fato de poder ser classificada de
uma maneira ou de outra já a torna proposição. Ou seja, a sentença é
proposição.
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IV. Os tigres são mamíferos.

Nem precisa lembrar de biologia. Sendo ou não mamíferos (para quem não
lembra, os tigres são sim mamíferos), a sentença pode ser classificada em
verdadeiro ou falso. Ou seja, é proposição.

V. 36 é divisível por 7.

Mais uma vez, nem precisamos resolver a conta proposta para sabermos se a
afirmação é verdadeira ou falsa, para saber que ela pode ser classificada
assim. Ou seja, a afirmação é uma proposição.

VI. x+y=5

Será que x + y = 5 é verdadeiro ou falso? Depende. Por exemplo, se x = 2 e y


= 3, a afirmação será verdadeira. Já, se x = y = 3, a afirmação será falsa.

Ou seja, não podemos classificar a sentença acima em verdadeiro ou falso,


pois, a cada valor das incógnitas x e y, o valor lógico da sentença muda.

Gravem isso: não existe “depende” em relação a proposições. Elas devem ser
verdadeiras ou falsas, e isso deve ser definido, constante e imutável.

Assim, são proposições as alternativas I, III, IV e V.

Resposta: letra E.

2010/FCC/TCE-SP/AFF

Certo dia, cinco Agentes de um mesmo setor do Tribunal de Contas do


Estado de São Paulo − Amarilis, Benivaldo, Corifeu, Divino e Esmeralda
− foram convocados para uma reunião em que se discutiria a
implantação de um novo serviço de telefonia. Após a realização dessa
reunião, alguns funcionários do setor fizeram os seguintes
comentários:

– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também


participou”;
– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu participou”;
– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarílis não
participou”;
– “Esmeralda não participou da reunião”.

Considerando que as afirmações contidas nos quatro comentários


eram verdadeiras, pode-se concluir com certeza que, além de
Esmeralda, não participaram de tal reunião

(A) Amarilis e Benivaldo.


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(B) Amarilis e Divino.


(C) Benivaldo e Corifeu.
(D) Benivaldo e Divino.
(E) Corifeu e Divino.

A grande chave para a resolvê-la é perceber que uma das frases é


simplesmente uma afirmação verdadeira (como frisa o enunciado). A frase:
“Esmeralda não participou da reunião” é uma premissa, absolutamente
Verdadeira.

Colocamos um V sobre esta afirmação:

– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também participou”;

– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu participou”;

– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarílis não participou”;

V
– “Esmeralda não participou da reunião”.

Analisando as demais proposições, reparamos que a primeira proposição


também fala em Esmeralda, dizendo que ela participou da reunião. Isso não é
verdadeiro. Já sabemos que com certeza ela não participou. Então, vamos
acrescentar um F sobre o respectivo termo.

F
– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também participou”;

– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu participou”;

– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarílis não participou”;

V
V participou da reunião”.
– “Esmeralda não

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Na primeira afirmação, temos o conectivo Se...então. Quando a segunda


proposição simples é Falsa, a primeira também deve ser, sob pena de termos a
situação proibida Se V então F. Voltando à tabela já apresentada,:

Se V então V = V
Se V então F = F
Se F então V = V
Se F então F = V
Podemos perceber que a única possibilidade de uma proposição deste tipo ser
falsa é quando o último termo é falso e o primeiro é verdadeiro.

O enunciado diz que todas as proposições são verdadeiras. Ou seja, elas não
podem assumir a forma:

Se V então F = F
Como o último termo da primeira proposição é falso, o primeiro só pode ser
falso, para que a proposição composta resultante seja verdadeira. Dessa
forma:

F F
– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também participou”;

– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu participou”;

– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarílis não participou”;

V
– “Esmeralda não participou da reunião”.

Se é falso que o Divino participou da reunião, como extraímos da primeira


proposição, então é verdadeiro que ele não participou. Já sabemos, então, que
é verdadeiro o primeiro termo da segunda proposição. Vamos completar:

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F F
– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também participou”;

V
– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu participou”;

– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarílis não participou”;

V
– “Esmeralda não participou da reunião”.

Agora chegamos a uma situação semelhante à anterior. Se a primeira parte da


proposição condicional é verdadeira, a segunda tem que ser verdadeira,
obrigatoriamente. Com isso, chegamos à conclusão de que Corifeu participou
da reunião, o que podemos completar também na terceira proposição:

F F
– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também participou”;

V V
– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu participou”;

V
– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarílis não participou”;

V
– “Esmeralda não participou da reunião”.

A terceira proposição também é condicional (com o Se... então). Mas


percebam que o primeiro termo desta proposição também apresenta uma
proposição composta, a disjunção (com o “Ou”). Vimos, no início desta
questão, que basta um dos termos da disjunção serem verdadeiros para a
disjunção ser verdadeira:

V ou V = V
V ou F = V
F ou V = V
F ou F = F

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Assim, como já sabemos que se o primeiro termo da condicional é verdadeiro,


o segundo também deve ser, temos:

F F
– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também

participou”; V V

V
– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu V
participou”;

– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarílis não participou”;


V

– “Esmeralda não participou da reunião”.


Com base nas frases acima, chegamos às seguintes conclusões:

• Amarílis não participou;


• Corifeu participou;
• Divino não participou;
• Esmeralda não participou.

Quanto à Benivaldo, não sabemos. Em termos lógicos, ele poderia ou não ter
participado, pois isso não afetaria a correção das frases do enunciado.

Mas já podemos responder à questão. Vamos para as alternativas:

“além de Esmeralda, não participaram de tal reunião

(A) Amarilis e Benivaldo (Amarílis não participou, Benivaldo não sabemos)

(B) Amarilis e Divino (Amarílis não participou, Divino não participou) –


VERDADEIRA

(C) Benivaldo e Corifeu (Benivaldo não sabemos, Corifeu participou) -


FALSA

(D) Benivaldo e Divino (Benivaldo não sabemos, Divino não participou)

(E) Corifeu e Divino (Corifeu participou, Divino não participou).

Assim, a letra B é o gabarito, pois temos certeza de que nem Amarílis nem
Divino participaram da reunião.

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Resposta: Letra B.

2009/FCC/TRE-PI/Ana. Jud.

Dadas as proposições simples p e q, tais que p é verdadeira e q é falsa,


considere as seguintes proposições compostas:

(1) p ^ q ; (2) ~p → q ; (3) ~(p v ~q) ; (4) ~(p ↔ q)

Quantas dessas proposições compostas são verdadeiras?

(A) Nenhuma.
(B) Apenas uma.
(C) Apenas duas.
(D) Apenas três.
(E) Quatro.

Essa questão traz as proposições em forma de símbolo, o que é bastante


recorrente em concursos da FCC.

O enunciado diz que p é verdadeira e q é falsa, e pede que analisemos as


proposições, para saber quantas proposições compostas são verdadeiras.
Vamos analisar cada proposição:

(2) p ^ q;

Como vimos acima, o símbolo ^ indica a Estrutura E...

Agora, vamos fazer na proposição do enunciado o que sempre fazemos,


sinalizando o valor lógico de cada proposição simples:

Fazendo como sempre fazemos:

V F

p^q
Pela tabela do conectivo E, sabemos que a proposição composta só será
verdadeira se todas as proposições que a formarem forem também
verdadeiras. Ou seja, a proposição acima é falsa.

(3) ~p → q;

O ~ antes da proposição indica sua negação. ~p é a negação de p. Se p é


verdadeiro, ~p é falso.

Fazendo como sempre fazemos:


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F F
~p → q
Também sabemos que → é o conectivo Se...então, e que proposições com
este conectivo só são falsas se a primeira parte for verdadeira e a segunda for
falsa. Logo, a proposição apresentada é verdadeira.

(4) ~(p v ~q);

Nesta proposição, a negação vem fora também. É como se fosse o -1 da


Matemática. Acharemos um valor para o que está dentro do parênteses, e a
resposta será o contrário (devido ao parênteses e a negação fora dele).

V V

~(p v ~q)
Também sabemos que v é o conectivo Ou, e que proposições com este
conectivo só são falsas se ambas as proposições forem falsas.

Assim, o que está dentro do parênteses é verdadeiro. Mas fora dele há a


negação de tudo o que está dentro. Ou seja, a proposição é falsa.

(5) ~(p ↔ q)

Nesta proposição, também temos negação fora. O símbolo ↔ indica a


Estrutura Se e somente se.

Passando à proposição proposta pelo enunciado, temos:

V F

~(p ↔ q)

O conectivo se e somente se indica que são verdadeiras proposições


com termos de valor lógico igual – ou tudo verdadeiro, ou tudo falso.
Aqui temos um V e um F... ou seja, a parte dentro do parênteses é falsa.
Como há uma negação fora do parênteses, o resultado é a proposição toda ser
verdadeira.

Dessa forma, temos duas proposições verdadeiras.

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Resposta: Letra C.

2010/FCC/TRT 22a Região/Analista Judiciário

Considere um argumento composto pelas seguintes premissas:

- Se a inflação não é controlada, então não há projetos de


desenvolvimento.

- Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor.

- O povo não vive melhor.

Considerando que todas as três premissas são verdadeiras, então, uma


conclusão que tornaria o argumento válido é:

(A) A inflação é controlada.

(B) Não há projetos de desenvolvimento.

(C) A inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento.

(D) O povo vive melhor e a inflação não é controlada.

(E) Se a inflação não é controlada e não há projetos de


desenvolvimento, então o povo vive melhor.

A questão fornece 3 premissas, necessariamente Verdadeiras:

- Se a inflação não é controlada, então não há projetos de


desenvolvimento.
- Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor.
- O povo não vive melhor.

Nessas horas, devemos procurar uma proposição simples que fornece a


base para as demais deduções.

Nessa questão, esta proposição é a última dada. “O povo não vive melhor”
é uma proposição simples, sem conectivo, em que é dada uma
informação necessariamente verdadeira.

Assim, vamos deduzir a conclusão a partir das outras premissas. Na segunda


proposição da segunda afirmação, é dito que o povo vive melhor. Isso é falso,
pela premissa que vimos acima, de que o povo não vive melhor.

Se a inflação não é controlada, então não há projetos de desenvolvimento.

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Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor.
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Se a primeira proposição da segunda afirmação for Verdadeira, teremos o caso


proibido Se V então F = F. Portanto, a primeira proposição da segunda
afirmação deve necessariamente ser Falsa:

Se a inflação não é controlada, então não há projetos de desenvolvimento.


F F
Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor.

Assim, deduzimos que a inflação não é controlada, o que pode ser utilizado na
primeira afirmação:

V
Se a inflação não é controlada, então não há projetos de desenvolvimento.
F F
Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor.

Chegamos novamente no caso proibido. A segunda afirmação deve


necessariamente ser Verdadeira, pois, do contrário, teremos uma situação em
que Se V então F = F, o que é proibido. Temos, então:

V V

Se a inflação não é controlada, então não há projetos de desenvolvimento.


F F
Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor.

Portanto, passamos à análise das alternativas, sabendo que:

1) O povo não vive melhor (premissa dada pela questão);


2) A inflação não é controlada (primeira conclusão que chegamos);
3) Não há projetos de desenvolvimento (segunda conclusão que
chegamos).

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(A) A inflação é controlada. (Falso)

(B) Não há projetos de desenvolvimento. (Verdadeiro).

(C) A inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento. (Como


vimos, uma proposição com a Estrutura Ou, para estar Verdadeira, precisa que
ao menos uma das proposições simples que a compõem seja
Verdadeira.

Nessa afirmação, temos:

A inflação é controlada: Falso, ela não é controlada.

Há projetos de desenvolvimento: Falso.

Portanto, a proposição é Falsa.)

(D) O povo vive melhor e a inflação não é controlada. (Aqui temos uma
proposição composta com a Estrutura E. Para a proposição com a Estrutura E
ser Verdadeira, as duas proposições que a compõem devem ser
Verdadeiras.

O povo vive melhor: Falso, pois o povo não vive melhor.

A inflação não é controlada: Verdadeiro.

Como uma das proposições é Falsa, a proposição O povo vive melhor e a


inflação não é controlada também é Falsa.)

(E) Se a inflação não é controlada e não há projetos de


desenvolvimento, então o povo vive melhor.

Aqui temos uma proposição composta com a Estrutura E dentro de outra com
a Estrutura Se...então. Nesses casos, primeiro resolvemos a Estrutura que
está dentro da outra. Assim, vamos resolver a Estrutura E para depois resolver
a Estrutura Se...então.

Temos:

A inflação não é controlada e não há projetos de desenvolvimento:

A inflação não é controlada: Verdadeiro.

Não há projetos de desenvolvimento: Verdadeiro.

Portanto, A inflação não é controlada e não há projetos de


desenvolvimento é Verdadeiro.

Passando à proposição maior:

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Se a inflação não é controlada e não há projetos de desenvolvimento,


então o povo vive melhor.

A primeira parte do Se...então está Verdadeira (como vimos acima). A


segunda parte (o povo vive melhor) é Falsa, pois já vimos que o povo não
vive melhor. Portanto, chegamos ao caso proibido, em que a proposição
composta é falsa. Assim, Se a inflação não é controlada e não há projetos
de desenvolvimento, então o povo vive melhor é Falso.)

Resposta: Letra B.

2009/FCC/TRE-GO/Téc. Jud.

Suponha que a seguinte afirmação é verdadeira:

“Se não vou viajar nas férias, então vivo menos.”

Uma sentença que equivale logicamente à afirmação dada é

(A) Se vou viajar nas férias, então vivo mais.


(B) Se vivo menos então não vou viajar nas férias.
(C) Não é verdade que, se vou viajar nas férias então vivo mais.
(D) Vou viajar nas férias e vivo mais.
(E) Vou viajar nas férias ou vivo menos.

A proposição proposta no enunciado é:

“Se não vou viajar nas férias, então vivo menos.”

Ela pode ser rescrita da seguinte forma:

Não vou viajar nas férias = p

Vivo menos = q

p→q
Vimos que esta proposição possui dois equivalentes:

~q → ~p e ~p v q.

Cada uma delas significa:

~q → ~p = Se não vivo menos então vou viajar nas férias.

~p v q = Vou viajar nas férias ou vivo menos.


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A segunda equivalente é exatamente a alternativa E.

Resposta: letra E.

2006/FCC/TRT-PE/Téc. Jud.

As afirmações seguintes são resultados de uma pesquisa feita entre


os funcionários de certa empresa.

Todo indivíduo que fuma tem bronquite.


Todo indivíduo que tem bronquite costuma faltar ao trabalho.

Relativamente a esses resultados, é correto concluir que


(A) existem funcionários fumantes que não faltam ao trabalho.
(B) todo funcionário que tem bronquite é fumante.
(C) todo funcionário fumante costuma faltar ao trabalho.
(D) é possível que exista algum funcionário que tenha bronquite e
não falte habitualmente ao trabalho.
(E) é possível que exista algum funcionário que seja fumante e não
tenha bronquite.

A questão diz que todo indivíduo que fuma tem bronquite. Ou seja, se a
pessoa fuma, ela tem bronquite. Mas ela pode ter bronquite e não fumar...

Perceberam que o número de pessoas que pode ter bronquite é maior do que o
número de pessoas que fuma? Justamente porque ela pode ter bronquite e não
fumar. Agora vamos representar essa conclusão em um diagrama:

Indivíduos com
bronquite

Indivíduos que
fumam

Em seguida, a questão comenta que todo indivíduo que tem bronquite costuma
faltar ao trabalho. Ou seja, pode haver faltas ao trabalho por diversos motivos,
um deles bronquite. Mas se o indivíduo tiver bronquite é fato: ele costumará
faltar ao trabalho.

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Ou seja, o “costuma faltar ao trabalho” engloba todos os indivíduos com


bronquite, que por sua vez engloba todos aqueles que costumam faltar ao
trabalho. No diagrama, temos:

Indivíduos que costumam


faltar ao trabalho

Indivíduos com
bronquite

Indivíduos que
fumam

Já sabemos que a palavra “Todo” sempre acompanha o evento que está


incluído em outro maior. Exemplo: Todo indivíduo que fuma tem bronquite.

Analisando as alternativas:

(F) existem funcionários fumantes que não faltam ao trabalho.

Para encontrar a resposta, utilizamos nosso diagrama. Vamos marcar um A


dentro de funcionários fumantes:

Indivíduos que costumam


faltar ao trabalho

Indivíduos com
bronquite

Indivíduos que
fumam

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Pelo diagrama, podemos ver que todos os indivíduos que fumam costumam
faltar ao trabalho. Logo, a alternativa está incorreta.

(G) todo funcionário que tem bronquite é fumante.

Vamos marcar um B no diagrama reservado aos indivíduos com bronquite,


para ver se eles compreendem os fumantes.

Indivíduos que costumam


faltar ao trabalho

Indivíduos com
bronquite
B
B
Indivíduos que
fumam

Pelo diagrama, podemos ver que podem existir funcionários com bronquite não
incluídos naqueles que fumam. Percebam que existem dois “Bs”: um incluído
também dentro daqueles que fumam, e um fora. Portanto, a assertiva está
errada.

(H) todo funcionário fumante costuma faltar ao trabalho.

Mais uma vez, veremos a assertiva no diagrama, indicando com um C:

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Indivíduos que costumam


faltar ao trabalho

Indivíduos com
bronquite

Indivíduos que
fumam

Não existe a possibilidade de haver indivíduos que fumam e que estejam foram
do círculo grande, que compreende os indivíduos que costumam faltar ao
trabalho.

Ou seja, essa é a alternativa correta.

(I) é possível que exista algum funcionário que tenha bronquite e


não falte habitualmente ao trabalho.
(J) é possível que exista algum funcionário que seja fumante e não
tenha bronquite.

Mais uma vez, recorremos ao diagrama, indicando com a letra D e E as


respectivas respostas:

Indivíduos que costumam


faltar ao trabalho

Indivíduos com
bronquite
D
E
Indivíduos que
fumam

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Vejam que todos os funcionários com bronquite se incluem nos que costumam
faltar ao trabalho. E todos os indivíduos que fumam se incluem nos que
possuem bronquite. Portanto, ambas alternativas estão erradas.

Resposta: Letra C.

2004/FCC/BAHIAGÁS/EPP

Considerando “todo livro é instrutivo” como uma proposição


verdadeira, é correto inferir que:

(A) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente


verdadeira.
(B) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(C) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou
falsa.
(D) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(E) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição necessariamente
verdadeira.

Como sempre, vamos fazer o diagrama da proposição do enunciado: “Todo


livro é instrutivo”:

Instrutivo

Livro

Segundo o enunciado, essa é uma proposição necessariamente


verdadeira. Agora analisamos as alternativas:

(A) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição


necessariamente verdadeira.

Nenhum livro é instrutivo significa:

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Livro
Instrutivo

É correto inferir isso? Não. Se todo livro é instrutivo, eles não podem estar
totalmente separados. Falso.

(B) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente


verdadeira.

Livro
Instrutivo

Se todo livro é instrutivo, é necessariamente verdade que algum livro será


instrutivo.

Como vimos, a proposição Algum é ampla. Algum significa pelo menos


um. Podem até ser todos. A única coisa que o Algum indica é que pelo menos
um livro será instrutivo.

Alternativa correta.

(C) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou


falsa.

Essa questão já está incorreta mesmo sem analisar seu conteúdo. Proposição
verdadeira OU falsa, ligada pelo OU, indica que ou a proposição é verdadeira,
ou é falsa, ou é verdadeira e falsa (pelo menos uma das possibilidades,
podendo ser as duas).

Ocorre que pela aula 1, sabemos que não existe proposição verdadeira e
falsa ao mesmo tempo.

Alternativa falsa.

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(D) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou


falsa.

Mesma explicação da alternativa anterior. Não existe proposição


verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

(E) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição necessariamente


verdadeira.

O enunciado diz que Todo livro é instrutivo.

Ou seja, podemos inferir que pelo menos um livro É instrutivo (como diz a
alternativa B).

Mas não é necessariamente verdade que algum livro NÃO É instrutivo. Porque
o que temos certeza é que todos os livros são instrutivos.

Resposta: Letra B.
2009/ESAF/MPOG/EPPGG

A negação de "À noite, todos os gatos são pardos" é:

a) De dia, todos os gatos são pardos.

b) De dia, nenhum gato é pardo.

c) De dia, existe pelo menos um gato que não é pardo.

d) À noite, existe pelo menos um gato que não é pardo.

e) À noite, nenhum gato é pardo.

Essa questão é da ESAF. Mas é muito boa, não achei nenhuma da FCC
parecida, por isso vou resolver na aula.

Além de falar sobre a negação dos termos Todo, Algum e Nenhum, ela
mostra que às vezes, com um pouco de malandragem, as bancas tentam
enganar o concurseiro. Vejamos:

A proposição proposta no enunciado é:

“À noite, todos os gatos são pardos.”

Se eu quiser negar essa preposição, posso falar “De dia, nenhum gato é
pardo”? Ou até mesmo “De dia, todos os gatos são pardos”?

Não.

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A questão tenta induzir o candidato a achar que a negação de “À noite” é “de


dia”. O que é errado.

Em questões anteriores, consideramos que a negação de “competente” é


“incompetente”, entre outras.

Mas essas são negações diretas, simples.

Outra coisa, muito diferente, e errada, é considerar contrários como


negação.

Por exemplo, menino e menina são contrários, não negação. Quente e frio são
contrários, mas não negação. Assim como noite e dia, caso desta questão.

Dito isso, já podemos excluir as alternativas A, B e C.

Agora, vamos falar sobre a negação do Todo, Algum e Nenhum.

Primeiramente, o Todo. Qual a negação de Todo A é B?

Podemos pensar que seria Nenhum A é B:

B
A

Mas vejam que não, necessariamente. Se houver algum A que não for B, a
frase Todo A é B já está falsa. Portanto, basta ter a certeza de que há
Algum A não é B.

Assim, a negação de Todo A é B é Algum A não é B.

~ (Todo A é B) = Algum
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Por exemplo: Todo múltiplo de 100 é divisível por 5. A negação é Algum


múltiplo de 100 não é divisível por 5.

Agora passamos à negação do Algum. Algum A é B:

B
A

O Algum indica que pelo menos 1 A é B. A negação disso é dizer que nenhum
A é B. Como a palavra diz, nem-hum (nem um). São totalmente separados:

B
A

~ (Algum A é B) = Nenhum A é B

Já a negação do Nenhum é o contrário do que vimos acima. Negar que


Nenhum A é B é dizer que Algum A é B.

~ (Nenhum A é B) = Algum A é B

Agora vamos à resolução da questão. Já sabemos que as alternativas A, B e C


estão erradas.

A proposição é "À noite, todos os gatos são pardos".

Assim, vamos negar o Todo. Isso significa dizer que à noite, algum gato não é
pardo.
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A letra D diz isso. Ela diz que existe pelo menos um gato que não é pardo.

Resposta: letra D.

2009/FCC/MPE-AP/Téc. Adm.

Francisco, Carlos e Roberto são os únicos funcionários de um


escritório, sendo um deles digitador, outro montador de
computadores e o outro programador. A ficha de trabalho mostra que
um dos funcionários tem 28 anos, outro 30 anos e outro 35 anos. O
programador, que é amigo de Carlos, não é o mais velho de todos.
Roberto mexe em seu trabalho com parafusos, placas, fontes,
gabinetes e fios. Sabe-se ainda que o funcionário mais novo é
digitador.

Nas condições dadas, é correto afirmar que

(A) Francisco tem 30 anos e é digitador.


(B) Carlos tem 28 anos e é montador de computadores.
(C) Roberto tem 30 anos e é montador de computadores.
(D) Francisco tem 35 anos e é programador.
(E) Carlos tem 28 anos e é digitador.

Agora vamos passar para um outro tipo de questão.

São questões que trazem informações a serem cruzadas. Diante de várias


informações sobre coisas, pessoas, profissões, idades, e o que quer que seja,
você deve cruzar tais informações de modo a obter conclusões.

Nessa questão, temos os seguintes grupos de dados:

1) Existem três funcionários: Francisco, Carlos e Roberto;


2) Cada um deles possui uma profissão: digitador, montador de
computadores e programador;
3) Cada um deles possui uma idade: 28, 30 ou 35 anos.

Além disso, o enunciado fornece os seguintes cruzamentos de dados:

1) O programador não é Carlos;


2) O programador não é o mais velho;
3) Roberto mexe com parafusos, placas, fontes, gabinetes e fios (ou seja,
não digita nem programa, é o montador de computadores);
4) O funcionário mais novo é digitador.

Nesse tipo de questão, a resolução se dará por meio de uma tabela.

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É através dessa tabela que você cruzarão os dados. Na hora da prova, você vai
fazer a tabela na própria prova, do lado da questão. Assim como vai fazer com
os diagramas que vimos.

Na vertical da tabela, colocaremos o rol de funcionários, e na horizontal a


profissão e a idade. Da seguinte forma:

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco
Carlos
Roberto

Agora, vamos preenchendo a tabela de acordo com as informações do


enunciado.

Primeira informação:

1) O programador não é Carlos;

Colocamos essa informação na tabela da seguinte forma: é MENTIRA que


Carlos é o programador. Colocaremos um M (M de mentira) na célula da tabela
que cruza “Carlos” e “Programador”:

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco
Carlos M
Roberto

2) O programador não é o mais velho;

Esta é uma informação que ainda não conseguimos colocar na tabela, pois não
há nenhuma célula cruzando essas informações.

3) Roberto mexe com parafusos, placas, fontes, gabinetes e fios (ou seja,
não digita nem programa, é o montador de computadores);

Como é VERDADE que Roberto é o Montador, colocamos um V (V de verdade)


na célula que cruza essas informações. E, se Roberto é o Montador, os outros
funcionários não são montadores. E nem Roberto é Digitador ou Programador.
Podemos preencher como M as respectivas células:

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco M
Carlos M M
Roberto M V M

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Agora, olhe para a tabela, mais especificamente para a linha com o nome de
Carlos. Você vê que é mentira que ele é o Montador ou o Programador. Ou
seja, ele só pode ser o Digitador...

Vamos preencher essa célula com um V. Também podemos preencher os


demais da coluna com M, afinal, se Carlos é digitador, ninguém mais é
digitador.

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco M M
Carlos V M M
Roberto M V M

Finalmente, na linha de Francisco, temos que é MENTIRA que ele é Digitador


ou Montador. Ou seja, ele é Programador. Podemos preencher com um V a
respectiva célula.

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco M M V
Carlos V M M
Roberto M V M

Assim, descobrimos as profissões de cada um:

• Francisco é o Programador;
• Carlos é o digitador;
• Roberto é o Montador.

Podemos, inclusive, voltar para a informação 2, que diz que o Programador


não é o mais velho. Isso significa que Francisco (o Programador) não possui 35
anos. Vamos completar a tabela:

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco M M V M
Carlos V M M
Roberto M V M

Finalmente, passamos para a última informação.

4) O funcionário mais novo é digitador.

Sabemos que Carlos é o digitador. Ou seja, Carlos é o mais novo, possui 28


anos. Vamos completar a tabela, assinalando com um V essa célula e com um
M as células que trazem informação contrária:

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco M M V M M
Carlos V M M V M M
Roberto M V M M

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Agora, repare a linha de Francisco. Apenas a célula de 30 anos está vazia, e as


demais células de idade confirmam que ele não possui nem 28 nem 35 anos.
Ou seja, ele possui 30 anos. Podemos preencher essa célula com um V e a
célula que indica Roberto como tendo 30 anos com um M.

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco M M V M V M
Carlos V M M V M M
Roberto M V M M M

Finalmente, restou uma célula a ser preenchida, a que indica ter Roberto 35
anos.

Nome/Profissão/Idade Digitador Montador Programador 28 30 35


Francisco M M V M V M
Carlos V M M V M M
Roberto M V M M M V

Finalmente, a tabela está completa.

Esse é sempre o nosso objetivo preenchendo a tabela. Sempre completar


todas as informações da tabela.

Agora basta verificar que alternativa da questão bate com as informações da


tabela:

(F) Francisco tem 30 anos e é digitador.

Falso, o digitador é Carlos.


(G) Carlos tem 28 anos e é montador de computadores.

Falso, Carlos é o digitador.

(H) Roberto tem 30 anos e é montador de computadores.

Falso, Francisco tem 30 anos.

(I) Francisco tem 35 anos e é programador.

Falso, Francisco tem 30 anos.

(E) Carlos tem 28 anos e é digitador.

Resposta: Letra E.

2011/FCC/TRT-1a Região/ANALISTA JUDICIÁRIO

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Há dois casais (marido e mulher) dentre Carolina, Débora, Gabriel e


Marcos. A respeito do estado brasileiro (E) e da região do Brasil (R)
que cada uma dessas quatro pessoas nasceu, sabe-se que:

- Carolina nasceu na mesma R que seu marido, mas em E diferente;

- Gabriel nasceu no Rio de Janeiro, e sua esposa na Região Nordeste


do Brasil;

- os pais de Marcos nasceram no Rio Grande do Sul, mas ele nasceu em


outra R;

- Débora nasceu no mesmo E que Marcos.

É correto afirmar que

(A) Marcos nasceu na mesma R que Gabriel.


(B) Carolina e Débora nasceram na mesma R.
(C) Gabriel é marido de Carolina.
(D) Carolina pode ser gaúcha.
(E) Marcos não é baiano.

Mais uma questão como a anterior. Temos que organizar as informações que
são dadas para responder à questão.

Primeiramente, existem 4 pessoas, que podem ser de 4 estados, os quais


podem estar em 4 regiões diferentes. Podemos colocar isso na tabela, da
seguinte forma:

Nome E1 E2 E3 E4 R1 R2 R3 R4
Carolina
Débora
Gabriel
Marcos

Chamei de E1, E2, etc, os estados possíveis, e de R1, R2, etc, as regiões
possíveis.

Agora, cabe a nós analisar cada informação que foi dada e tentar colocá-la na
tabela:

- Carolina nasceu na mesma R que seu marido, mas em E diferente;

Essa é uma informação para guardar para um momento futuro, pois não temos
como colocá-la na tabela agora.

- Gabriel nasceu no Rio de Janeiro, e sua esposa na Região Nordeste


do Brasil;

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Bem, vamos assumir que E1 = Rio de Janeiro:

Nome E1 = E2 E3 E4 R1 R2 R3 R4
RJ
Carolina
Débora
Gabriel V M M M
Marcos

Reparem na informação anterior e nessa. A informação anterior dizia que


Carolina nasceu na mesma região de seu marido. A informação atual diz que
Gabriel nasceu no Rio de Janeiro, e sua esposa na Região Nordeste. Ou
seja, Carolina não é a esposa de Gabriel...

Podemos colocar essa informação na tabela. Afinal, se Gabriel não é casado


com Carolina, é porque ele é casado com Débora, e Carolina é casada com
Marcos. Vamos chamar a região que Carolina e Marcos nasceram (é a mesma)
de R1, e a Região Sudesde (onde fica o RJ, o estado de Gabriel) de R2. Temos:

Nome E1 = E2 E3 E4 R1 R2 = R3 R4
RJ Sudes
te
Carolina V M M M
Débora
Gabriel V M M M M V M M
Marcos V M M M

- os pais de Marcos nasceram no Rio Grande do Sul, mas ele nasceu em


outra R;

A partir dessa frase, podemos assumir que:

1) Marcos e Carolina não nasceram no Rio Grande do Sul;


2) R1 (a mesma região que eles nasceram) não é a Região Sul.

Nome E1 = E2 E3 E4 R1 = R2 = R3 R4
RJ não é Sudes
a te
Regiã
o Sul
Carolina V M M M
Débora
Gabriel V M M M M V M M
Marcos V M M M

- Débora nasceu no mesmo E que Marcos.

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PROFESSORA: KARINE WALDRICH

Se Débora nasceu no mesmo E que Marcos, é porque é a mesma região que


ele. E, como Carolina nasceu na mesma região de Marcos, os três nasceram na
mesma Região. Reparem que a segunda informação dizia que a esposa de
Gabriel (já sabemos que é Débora) nasceu no Nordeste. Então, os 3 (Carolina,
Débora e Marcos) nasceram no Nordeste:

Nome E1 = E2 E3 E4 R1 = R2 = R3 R4
RJ não é Sudes
a te
Regiã
o Sul
=éo
Norde
ste
Carolina V M M M
Débora V M M M
Gabriel V M M M M V M M
Marcos V M M M

Voltando na primeira informação (lá em cima), que diz que Carolina nasceu na
mesma região que Marcos, mas em estado diferente, assumimos que o estado
de Marcos e Débora é E2, e de Carolina é E3:

Nome E1 = E2 E3 E4 R1 = R2 = R3 R4
RJ não é Sudes
a te
Regiã
o Sul
=éo
Norde
ste
Carolina M M V M V M M M
Débora M V M M V M M M
Gabriel V M M M M V M M
Marcos M V M M V M M M

Agora, com todas as informações ordenadas, passamos às alternativas:

(F) Marcos nasceu na mesma R que Gabriel.

Marcos nasceu no Nordeste, e Gabriel no Sudeste. Alternativa falsa.

(G) Carolina e Débora nasceram na mesma R.

Ambas nasceram no Nordeste. Alternativa correta.

(H) Gabriel é marido de Carolina.

Gabriel é marido de Débora. Alternativa falsa.


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(I) Carolina pode ser gaúcha.

Carolina nasceu no Nordeste. Ou seja, não pode ser gaúcha. Alternativa falsa.

(J) Marcos não é baiano.

Não se pode afirmar que Marcos não é baiano, porque ele nasceu no Nordeste.
Pode ter nascido na Bahia sim. Alternativa falsa.

Resposta: Letra B.

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3. Memorex

TODO A É B:

EQUIVALENTE: SE A...ENTÃO B

NEGAÇÃO: ALGUM A NÃO É B

ALGUM A É B:

NEGAÇÃO: NENHUM A É B

NENHUM A É B:

EQUIVALENTE: SE A...ENTÃO ~B

NEGAÇÃO: ALGUM A É B

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