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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Resolução de Exercícios

Julaica Pedro Manhique – 708201092

Licenciatura em ensino de Química


Didáctica de Química II
4o Ano

Maputo, Junho, 2023


Categorias Indicadores Classificação
Pontua
Nota
Padrões ção Subtot
do
máxim al
tutor
a
Aspectos  Capa 0.5
Estrutura organizacion  Índice 0.5
ais
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização (indicação clara do
1.0
problema)
Introdução  Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao objecto do
2.0
trabalho
 Articulação e domínio do discurso
académico (expressão escrita cuidada, 2.0
Conteúdo
Análise e coerência/coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica nacional e
2.0
internacional relevante na área de estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos práticos
Conclusão 2.0

Aspectos  Paginação, tipo e tamanho de letra,


Formatação 1.0
gerais parágrafos, espaçamento entre linhas
Normas APA  Rigor e coerência das citações/referências
Referências
6ª edição em bibliográficas
Bibliográfi 4.0
citações e
cas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

1. Introdução......................................................................................................................5

2. Revisão da Literatura.....................................................................................................6

2.1 Faça uma análise das novas orientações curriculares e caracterize-as!.......................6

2.2 Faça um argumento sobre diversos projectos de Escola!............................................9

2.3 Elabore um projecto educativo da escola onde trabalhas!.........................................10

3. Conclusão....................................................................................................................12

4. Referencias Bobliográficas..........................................................................................13
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1. Introdução

Cada país define ou formula as suas próprias políticas públicas baseadas na Constituição
desse país e nos instrumentos orientadores dessas políticas, identificados, em países
como Moçambique, sob a denominação “Política Nacional de Educação” e a
elaboração das políticas é construída a partir da análise e avaliação dos progressos
observados e dos desafios identificados durante a implementação do Plano Estratégico
de Educação anterior, Portanto, as políticas educacionais são constantemente avaliadas e
discutidas. Um dos objetivos mais citados na avaliação das políticas educacionais é o de
verificar a adequação entre os elementos de uma política educacional e as necessidades
socioculturais encontradas.

“As avaliações fornecem informações sobre a eficácia dos investimentos em educação e


confirmam a dominação do conceito de rentabilidade nos sistemas educacionais”
(Demaily, 2001, p. 14).

Como destaca Freitas (2001, p.47), qualquer mudança no âmbito da educação só pode
ser feita “com” os professores, mas, para isso, eles têm que ser informados, formados, e,
corroborando Costa (2007), “avaliados”, na perspectiva do incentivo de boas práticas e
de partilha de experiências. Desta forma, o que diferencia a política de educação de
outras políticas é o conjunto dos seus objetivos e a população alvo dessas políticas para
as quais foram direcionadas, o seu foco.

Para a realizacao do presente trabalho foi usada a pesquisa bibliográfica onde se fez
uma série de recolha de informações pertinentes para o efeito do trabalho científico em
abordagem. Que é aquela que pode ser elaborada através de material já existente como
livros, artigos científicos, entre outros meios,
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2. Revisão da Literatura

2.1 Faça uma análise das novas orientações curriculares e caracterize-


as!
R: A qualidade da educação é uma das principais preocupações em relação ao sistema,
uma vez que as várias reformas introduzidas até o momento não parecem ter obtido um
efeito positivo significativo. O governo continua a lutar para encontrar soluções para
estes problemas. Entretanto, existem dúvidas sobre as razões pelas quais as políticas e
reformas adoptadas continuam a conduzir a resultados insatisfatórios. O acesso aos
níveis superiores do ensino primário, secundário e superior continua a ser restritivo. A
tentativa de implementar uma política educativa de descentralização, tem sido um dos
maiores desafios. Fazer com que cada Poder Local ou Autarquia tenha o poder de
elaborar as suas próprias políticas e estratégias educativas, tendo em conta as
necessidades de sociedade local. As informações sobre a melhoria no acesso à educação
não demonstram como os pobres e outros grupos vulneráveis estão posicionados no
sistema. As actuais políticas pretendem reduzir dos problema da educação em
Moçambique, massificar o ensino e reduzir significativamente o analfabetismo.

A visão e a missão do PEE estão alinhados às agendas e instrumentos de planificação e


de desenvolvimento nacionais e internacionais e que definem as prioridades do Sector
da Educação a curto, médio e longo prazos. Entre estes instrumentos, destacam-se a
Agenda 2025, a Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2015-2035, o Programa
Quinquenal do Governo, a Lei 18/2018, de 28 de Dezembro que estabelece o regime
jurídico do Sistema Nacional de Educação, na República de Moçambique, a Agenda
2063 da União Africana, a Agenda 2030 para a Educação, a Estratégia para Educação
Continental para África 2016-2025 e o Protocolo da SADC. A visão e a missão foram
igualmente definidas a partir de uma perspectiva integrada, baseada numa aprendizagem
ao longo da vida e nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a ser e a viver juntos (UNESCO 2016).

Visão: Cidadãos com conhecimentos, habilidades, valores culturais, morais, cívicos e


patrióticos capazes de contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade coesa e
adaptada ao mundo em constante trasnsformação.
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Missão: Implementar um sistema nacional de educação inclusivo, equitativo, eficiente,


eficaz e inovador, capaz de garantir uma aprendizagem de qualidade e ao longo da vida.

Objectivos

1. Garantir a inclusão e a equidade no acesso, participação e retenção.


2. Assegurar a qualidade da aprendizagem.
3. Assegurar a governação transparente, participativa, eficiente e eficaz.

Os seis programas sectoriais do Plano Estratégico da Educação (PEE) 2020 - 2029 são:

1. Educação Pré-Escolar que pretende desenvolver o subsistema da Educação Pré-


Escolar para as crianças dos 0 aos 5 anos de idade, a fim de estimular o seu
desenvolvimento físico, psíquico e intelectual das crianças e preparar a sua prontidão
para o início da actividade escolar.
2. Ensino Primário que visa assegurar que todas as crianças tenham a oportunidade de
aceder e concluir o Ensino Primário inclusivo e de qualidade.
3. Ensino Secundário direccionado para expandir o acesso equitativo e inclusivo,
garantindo a retenção e conclusão com qualidade para o aluno/aluna continuar os seus
estudos e se inserir na vida social e no mercado de trabalho.
4. Educação de Adultos visa assegurar o acesso equitativo e inclusivo à educação aos
jovens e adultos que não tenham tido oportunidade de efectuar os estudos na idade
certa, proporcionando-lhe formação científica geral que confira competências
necessárias para o seu desenvolvimento integral.
5. Educação e Formação de Professores propõe-se a prover a formação integral e prática
do professor para assumir a responsabilidade de educar e assegurar a aprendizagem
efectiva dos alunos.
6. Desenvolvimento Administrativo e Institucional pretende assegurar a gestão e
governação participativa, transparente e integrada do sistema nacional de educação aos
vários níveis, com vista a melhorar a qualidade dos serviços prestados.

Portanto, dentro dessas inovações, destaca-se o currículo local, os professores, a


comunidade local como foco. Neste propósito, foram definidas políticas publicas que
são o conjunto de acções e decisões do governo, voltadas para a solução dos problemas
da sociedade. São acções através das quais o Estado assegura a implementação dos seus
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programas e materializa as suas prioridades em prol do desenvolvimento do país e da


plena satisfação dos anseios dos cidadãos. A conclusão do ensino primário continua
actualmente a ser umas das maiores preocupações do Governo e organismos que se
ocupam da educação.

Neste contexto o governo Moçambicano, está implementando o novo currículo do


ensino básico, iniciado em 2004, como estratégia para suprimir as contradições e
desajuste das condições actuais que o país vive. Entretanto o mesmo currículo tem
merecido divergência de ideias pelos pais/encarregados de educação, académicos,
religiosos, políticas entre outros, devido os problemas que a maioria dos alunos tem
apresentado. Na perspective do Heidemen & Salm (2009, p. 28), contribuindo no
assunto afirmam que para chegar ao desenvolvimento, principalmente a um
desenvolvimento satisfatório à maioria de seus cidadãos, não basta que o país
subdesenvolvido busque inspiração nos países desenvolvidos. “Esta estratégia considera
o mesmo autor ter seguido e estimulado no passado, mas provou-se inadequada”.

Entre avanços e recuos podemos destacar como pontos de fracasso, a qualidade e a


melhoria da aprendizagem ficaram para trás. Também os ingressos estagnaram no
ensino primário do segundo grau e secundário, apesar da maior oferta. Cerca de 1,2
milhões de crianças estão fora da escola, mais raparigas do que rapazes, particularmente
na faixa etária do ensino secundário. A avaliação nacional da aprendizagem de 2013
constatou que apenas 6,3 por cento dos alunos da terceira classe possuíam competências
básicas de leitura. Um inquérito do Banco Mundial de 2014 mostrou que apenas 1 por
cento dos professores do ensino primário tinham os conhecimentos mínimos esperados
e apenas um em cada quatro professores consegue fazer uma subtracção de quatro
dígitos. O grau de absentismo dos professores é elevado (45 por cento) e dos directores
é de 44 por cento. Cerca de metade dos alunos matriculados estão ausentes todos os
dias. Um outro desafio enorme é a inexistência de um serviço de aprendizagem da
primeira infância. Apenas cerca de 5 por cento das crianças dos 3 aos 5 anos beneficiam
desse serviço e a maior parte deles estão localizados nas zonas urbanas.

Tendo em conta as condições físicas e organizacionais das instituições educativas do


nosso país, como por exemplo, o excesso de alunos nas salas de aulas, impede ou
dificulta o dinamismo e interacção entre professor- alunos na sala de aulas, o que faz
com que os professores se limitem em expor os conteúdos e avaliá-los no fim de cada
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periodo. Automaticamente, o aproveitamento pedagógico tende em decrescer ano após


ano. As políticas educativas pré- estabelecidas pelo Estado moçambicano entram em
desarmonia com as próprias realidades económicas e sociais do país. Pretende-se
massificar o ensino de modo a minimizar significativamente o analfabetismo. O Estado
deve apresentar um elevendo índice de alfabetização para justificar a receita dos
Doadores como a organização internacional, a UNESCO, por se preocupar em analisar
as perspectivas da educação segundo o paradigma social apresentado nesse milênio que
se inicia.

Essa política faz-se peceber com o exemplo da introdução da Passagem Semi


Automática no 1ᵒ grau do ensino primário, mas, dificilmente se consegue implementar
com sucesso porque ao seguirmos essa teoria conseguir-se-a atingir apenas as metas
estatísticas ( quantidade) e um grande fracasso em termos de qualidade e eficiência no
processo de ensino e aprendizagem. Em Moçambique, também se adopta a pedagogia
tecnicista que é uma instrução programada com o uso de pacotes de ensino ou módulos
instrucionais, implicando em aprender no mais curto espaço de tempo. Essa pedagogia é
mais usada para o ensino técnico e superior através de cursos de sistemas curriculares
modulares e Sistema de Ensino à Distância em Licenciaturas ou Mestrados.

Assim, de entre outras características, destacam-se as seguintes:

 O carácter social;
 O carácter educativo;
 O carácter instrucional;
 O desenvolvimento da personalidade;
 O carácter dialéctico;
 O carácter sistemático e planificado;
 O ser regido por leis que se exprimem em regularidades.

2.2 Faça um argumento sobre diversos projectos de Escola!

R: No âmbito da " Educação para Vida" as escolas tem tido um assistente social
Escolar que sempre faz trabalho na escola, mesmo com alguns problemas que estes tem
deparados por falta de fundos para melhor funcionamento. As Escolas neste momento
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contam com o apoio da SAVE DE CHILDREN (ONG), na vertente da retenção da


rapariga.

Os desafios são vários, visto que, grande parte dos alunos vem das comunidades. A
maioria dos meninos e meninas nas comunidades dedicam-se a pastorícia e ir ao lar
respectivamente, portanto, a Escola fica no segundo plano. Este último caso, das
meninas, tem merecido nos últimos anos muita atenção por parte do governo, e muitos
projectos tem surgido para responder a problemática.

Os conselhos, a direcção da Escola e os professores tem trabalhado muito na


sensibilização dos alunos com vista a aderirem o processo educativo, tal sensibilização
tem surtido efeitos porque a 3 anos que o abandono tem reduzido.

2.3 Elabore um projecto educativo da escola onde trabalhas!

R: Projecto de educação para a vida

Projeto de Vida na escola ajuda o aluno a construir o caminho entre o “Quem eu sou” e
o “Quem eu quero ser”.

Através de um processo bem estruturado unindo autoconhecimento, planeamento e


prática, o aluno aprende a se conhecer melhor, identifica seus potenciais, interesses e
sonhos, definindo metas e estratégias para alcançar seus objetivos.

Nome do Projecto: Quem só eu e o que quero ser.

Objectivo Geral: Desenvolver várias actividades com vista a despertar ao aluno o que
ele mais domina.

Objectivos específicos: Apresentar vários seminários e trabalhos de elaboração


conjunta; Despertar as potencialidades dos alunos ao longo das actividades; avaliar o
engajamento dos alunos neste processo.

Resultados desejados e actividades.

O Projeto de Vida como uma actividade estruturada na escola permite desenvolver a


capacidade de formular uma sofisticada e elaborada narrativa sobre si, sobre os planos
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para o futuro e sobre o seu papel no mundo, contribuindo para a formação de um


indivíduo solidário e protagonista da sua própria história.

”Encontro do jovem consigo mesmo, trabalhando positivamente sua identidade,


autoestima, autocuidado e autodeterminação, a partir de seus interesses e
potencialidade”

A escola é o ambiente ideal para promover essa reflexão ampliada da vida, conduzindo
o aluno ao encontro de seu potencial através de uma jornada de aprendizagem lúdica e
significativa, capaz de integrar as diferentes dimensões além da cognitiva.

Segundo a Psicologia do Desenvolvimento, esse é um estágio importante, em que o


adolescente passa a ter maior compreensão sobre sua identidade e as mudanças
conflitantes sofridas por familiares e comunidade.

Fragilidades e potencialidades afloram neste período em que o adolescente tende a


buscar autonomia, liberdade, prazer e perfil.

Portanto, essa fase é terreno fértil para o trabalho com o Projeto de Vida, fundamentado
pelo estímulo ao Protagonismo Juvenil.

Na prática, o aluno desenvolverá sua capacidade de diálogo, argumentação e


colaboração de forma propositiva, contribuindo com o objevtivo da escola de formar o
cidadão do século XXI: alguém que assume a responsabilidade por iniciativas que
contribuem activamente na redução das desigualdades e exclusão social.
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3. Conclusão

A política pública em geral e a política educacional, em particular, são campos


multidisciplinares, mas cada qual adota um foco diferente. Não se pode fazer mudanças
curriculares dentro de um sistema de ensino ou introduzir novas políticas educacionais
sem fazer uma auscultação aos professores. Introduzir políticas dentro de um sistema
educacional sem consultar os profissionais de base, faz com que o processo da sua
implementação corra mal e gera fracasso escolar dentro do sistema.

As políticas educativas, de forma dialética e consensual, podem construir, junto com os


protagonistas da comunidade escolar, a descentralização e a autonomia das escolas. As
imposições por decretos, circulares e outras formas de comunicar normas e regras de
modelo de cima para baixo não ajudam a escola a desenvolver as suas reais capacidades
de gestão e formação.
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4. Referencias Bobliográficas

Assembleia da República, Lei nᵒ 5/ 2003 de Ensino Superior.pdf (Protegido)-adobe


Reader 21 de Janeiro de 2003, 20-(77)

Assembleia da República, Lei nᵒ 6/92 de Sistema Nacional da Educação.pdf


(Protegido)-Adobe `104-(8)

Assembleia da República, Lei nᵒ 6/92 de Sistema Nacional da Educação.pdf


(Protegido)-Adobe `104-(8)

Assembleia da República. Lei Base das Autarquias, lei número 2/97 de 28 de Maio e
Lei nº 11/97,31 de Maio.

Costa, G. (2007). O Estado e a Escola na Construção da Identidade Política


Moçambicana. Maputo, Publifix.

Demaily, A. (2001). Internacionalização das Políticas Públicas: Transformações e


Desafios. Petrópolis: Editora Vozes.

Freitas, A. L. (2001). Fundamentos, dilemas e desafios da avaliação na organização


curricular por ciclos de formação. In: ESTEBAN, M. T. (Org.). Escola, currículo e
avaliação. São Paulo: Cortez Editora.

Heidemann, G. Salm, J. (2009). Políticas Publicas bases Desenvolvimento


Epistemológicas e Modelos de Analise. Universidade de Brasil.

Luckesi, C. (2007). Filosofia da Educação. Brasil. São Paulo. CORTEZ EDITORA.

República De Moçambique Ministério Da Educação E Desenvolvimento Humano.


Plano Estratégico da Educação 2020-2029. Maio de 2020.

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