Quinta-feira: façamos companhia a JESUS no Horto das Oliveiras
Meditações retiradas do livro: Faz-Me compa-
nhia – de Maria Stella Salvador (Portugal) (Orações iniciais do Terço) 1º Mistério) “Nesta noite de quinta-feira, é no Horto que marco encontro convosco... É uma noite que podereis tornar de muito amor, se estiverdes dispostos a abdicar das vossas comodidades, para ficar comigo... As noites de quinta, sexta e sábado são as noites da prática de maiores pecados, mas a de quinta é a que recorda a Minha noite de Amor e, por isso, é a noite escolhida pelo inimigo para mais Me ultrajar. Que sabeis disso? Nada, vós nada sabeis, porque, para saberdes alguma coisa, era preciso terdes tomado parte nessas cerimô- nias de sacrilégio... Às quintas-feiras, enquanto dormis, sou cru- elmente ultrajado em cerimônias feitas ex- pressamente com esse fim e com o fim de procurar elevar o próprio mal e cultuá-lo.” - Oh! Jesus, mas eu mesmo sou culpado de tantos crimes! Como posso ser digno de en- contrar-me conVosco? Mas já que me cha- mais, quero hoje ter esta resolução de não mais me entregar ao sono e ao cansaço, mas de entrar também no Horto conVosco a cada quinta-feira. 2º Mistério) “É por isso que vos peço que, nesta noite, en- treis coMigo no Horto e Me façais companhia, que procureis com o vosso amor reparar os ultrajes efetuados em lugares que talvez até sejam perto do lugar onde estais. Não vos admireis que vos peça companhia no Horto e, como tal, vos faça recuar no tempo. Para Mim não há tempo. O tempo só existe para vós... Passei pela morte, mas antes passei pelo Horto, onde vi tudo o que iria sofrer e a for- ma como, através dos séculos seria corres- pondido. Por isso é no Horto que espero a vossa companhia e a vossa reparação.” - Oh! Jesus, mesmo indigno, aceitei Vosso convite. Falai, Senhor, falei-me de Vossas angústias e dores, das que ainda estão ocul- tas ao meu coração e também daquelas que já ouvi falar, mas não saindo dos Vossos lá- bios santíssimos e trêmulos. Quero também Vos falar muitas palavras de amor e consolo. 3º Mistério) “O Horto é um lugar onde não disse muitas coisas, porque não tinha companhia a quem as dizer, porque o sofrimento Me fazia repetir sempre as mesmas palavras, e porque aqui é um lugar de oração intensa, e a oração quanto mais intensa, mas silenciosa se torna. Não vos iludais, Meus filhos, com orações muito bonitas, e não penseis que não sabeis rezar, porque não sois capazes de ter belas palavras para os vossos irmãos ouvirem. Re- parai! A oração é para Mim e não para os vossos irmãos, e Eu não preciso de ouvir as vossas palavras para ouvir os vossos cora- ções... Quando vos chamo ao Horto, para junto de Mim, quero apenas o vosso coração, sem dispersões exteriores.” - Oh! Jesus, perdão! Como sou ainda tão ig- norante e precipitado. Eu vos agradeço por me educar e formar. Agora sei o que devo fa- zer diante de Vós: Silenciarei. Prostrar-me-ei e Vos contemplarei, com meu pobre coração. 4º Mistério) “Por vezes sentireis fervor nessas horas. Aproveitai, então, o calor sensível que vos dou. Outras vezes, sentireis aborrecimento, secura espiritual e custar-vos-á muito estar (aqui) coMigo. Será (assim) que estareis coMigo mais ple- namente, porque o Horto não foi para Mim lugar de prazer, mas de tristeza e fastio espi- ritual, a ponto de pedir que passasse de Mim aquele cálice... Permanecei coMigo, embora vos pareça que não estais fazendo nada de útil. Pelo contrá- rio, estas horas coMigo são muito úteis... nessas horas, no silêncio coMigo, fareis mais pelo mundo do que faríeis se vos ocupásseis em muitas pregações e trabalhos importan- tes para a Igreja... - Oh! Jesus, confesso que muitas vezes me deixo abater pelo desânimo e pelo cansaço, é que estou tão longe da realidade espiritual, e me envolvo tanto com as minhas ocupações e missões, que disperso meu espírito. Mas quero continuar conVosco, deixando tudo em segundo plano, porque Vós sois o único te- souro, pelo qual vale a pena sacrificar a mim mesmo e todas as coisas. 5º Mistério) “O que recomendei aos Meus discípulos, re- comendo agora a ti: “ Vigia e ora, para que não entres em tentação”... Vê que, se te deixas dominar e não rezas, se abandonas, vais enfraquecer, vais dar campo livre às tentações e podem até aumentar as tuas dificuldades em permanecer fiel a Mim, perante as tentações... Vê, Eu podia ter fugido, porque Betânia não era longe. Podia ir até lá, arranjar provisões e fugir para os montes. Não o fiz. Não o fa- ças tu também, mas quando o sofrimento, o cansaço, a secura aumentarem, faz como Eu, e aumenta a oração, pois nos momentos do- lorosos só a oração te pode valer... Se não rezares, Meu filho, fugirás, fugirás daqui, fugirás de Mim, fugirás do Meu cami- nho, da Minha luz, da Minha graça, do Meu Amor. Só a oração te segura junto de Mim. Procura nela a força e a luz. Para ti, como para Mim, descerá o conforto, que te dará a firmeza de continuar coMigo.” - Oh! Jesus, quero estar conVosco, pela ora- ção, pelo amor, pelo sacrifício. Quero estar em Vossa companhia no Santíssimo Sacra- mento. Na verdade, sou eu mesmo que preci- so da Vossa companhia, porque sou fraco e miserável. Fica comigo, Senhor, pois a noite já vai adiantada e o dia termina. Antes da Salve Rainha: Quando rezas coMi- go no Horto, pouso em ti os olhos, com Amor. És a alma fiel, talvez pobre e pecadora, mas fiel ao Meu chamado, de coração aberto para o que Eu peço, para rezar pelos irmãos, (em especial, pelos sacerdotes) e para receber as Minhas graças... Ainda com o rosto avermelhado pelo suor de Sangue, olho para ti. Os Meus olhos tristes têm agora uma força e uma determinação de quem sabe o caminho e o quer seguir, custe o que custar... Lanço -te um olhar agradecido pelas horas de companhia que Me fizeste... Levanto -Me, porque está na hora de partir. Está na hora de chegarem aqueles que Me levarão para maiores sofrimentos, que estou firmemente determinado a suportar por ti. Tu, continua de joelhos... recebe a bênção que te dou, no Amor do Pai, ao qual estou unido, e com o Espírito Santo, que deixo con- tigo, para que seja o teu Companheiro, Con- solador e Santificador durante toda a vida.” - Oh! Jesus, eu Vos agradeço. Amen. *** Para alcançar as indulgências desta santa de- voção, que por caridade podemos aplicar às Almas do Purgatório, reza-se ainda: 1 Pai-nosso; 1 Ave-Maria e 1 Glória, nas inten- ções do Sumo Pontífice. NOTA.: O que significa rezar pelas intenções do Santo Padre? As intenções do Sumo Pontífice objetivamente são: - O progresso da Fé e o triunfo da Igreja. - Paz e união entre Príncipes e Governantes cristãos. - A conversão dos pecadores. - A destruição das heresias. Essas são as intenções objetivas pelas quais rezamos quando dizemos: "pelas intenções do Santo Padre". Ou seja, são as que correspondem ao fiel cumprimen- to do seu ofício. Quaisquer outras intenções pessoais que ele possa ter, nós também podemos rezar por elas, desde que não contradigam as intenções acima – ou seja, se as intenções subjetivas do Papa forem con- trárias à Fé católica, ou se forem danosas à Igreja, de algum modo, não estão incluídas nesta oração.
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