You are on page 1of 19

Abordagem do eqüino com cólica

Ex: Paciente que sofreu um trauma,


uma, ruptura Barroreceptores: respondem até determinado
de baço. Animal esta desenvolvendo quadro grau de pressão, se estiver muito alto ele
de choque hipovolêmico. deixa de ser estimulatório e passa a ser
inibitória, impedindo a lesão da alça.
O que fazer?
O ideal é reduzir a hemorragia clipando o
baço, mas é necessário que o animal vá p a
cirúrgica para realizar a clipagem,, poré
porém com
o cavalo nesse estado
ado de choque hipovolêmico
não é possível colocá-lo lo na mesa
mesa, sendo
necessário antes estabilizar o animal.. É uma
abordagem emergencial, é necessário
estabilizar o animal!! Não buscar fechar o
diagnóstico rapidamente.
Lado direito do abdomen: onde é possível
Utiliza-se fluidoterapia,
luidoterapia, analgésicos.. auscultar o cólon
lon maior ventral direito,
direit
Cavalo de piquete? deslocamento de colon descarga ileo cecal e contração cecal.
maior é mais comum Cavalo de baia?
 circulo amarelo: descarga ileo cecal
sobrecarga primária é mais comum
 circulo branco
branco: valvula ceco cólica,
Calor: causa estresse/desidratação: motilidade movimentos austrais são audiveis
diminuída, alimento passa mais tempo dentro  seta vermelha:
vermelha colon maior ventral
do estomago, podendo causar cólica. direito.
ID do cavalo: Possui plexos mioentéricos, a 15/10
pressão sobre eles estimula a contração, isso
tambem ocorre no esofago. Lado
ado direito do abdômen
abdô
Evitar incisões
ões no ileo: fazer sempre no jejuno, Valvula ileo cecal: essa
ssa valvula indica que o ID
evitando os plexos mioentéricos. está funcionando adequadamente (conteudo
está entrando dentro do ceco).
ceco É O principal
Ceco pode parar, assim o peristaltismo para, parâmetro
metro de motilidade
motilida intestinal ID.
porém a fermentação continua pois é
realizada pelas bactérias. Valvula/descarga ceco cólica:
cólica também é
auscultada no cólon ventral direito, é por onde
Saculações do ceco são conhecidos também o alimento sai. Movimentos austrais pelas
como austrias. saculações > alimento sai por contração do
ápice sentido base do ceco, caindo no colon  Deitar, rolar
ventral direito.  posição de cavalete
Lado esquerdo do abdômen:  Alguns animais comem a maravalha da
baia no momento de estresse.
estresse
No espaço
spaço intercostal se ausculta intestino
delgado e cólon menor,r, possuem calibre Raiz nervosa renal e intestinal > ambas
parecido, porém
m conteudo diferente (colon proporcionam a posição de cavalete,
cavalete pois
menor sólido e ID liquido) em processos alguns sinais de cólica se assemelham e se
patológicos pode
ode ocorrer alternação do confundem com problemas do trato genito
conteúdo. urinário.
Flexura pélvica : se ausculta
ta no médio flanco Colica causa desidratação pois há sequestro
do animal, os dois sentidos das ondas são de liquido p dentro da alça > nunca fazer
audiveis diurético pois irá desidratar ainda mais,
aumentar a hipovolemia e quadro
endotoxemico
Dor ao urinar pode ser causada por cálculo cá
vesical ou uretral, infecção, inflamação.. Exame
de urina com cristais altos, indicam problema
urinário. Endoscopia com uretra inflamada,
inflamad
quanto mais proximo da bexiga mais lesões
vesicais . 4- 5 L de bexiga cheia p avaliação
US. Desinflamar
mar bexiga e uretra é o
tratamento de escolha.
Seta Ventral em sentido toráx:: ausculta colon Nem todo caso de cólica causa depressão:
maior ventral esquerdo Depende do tipo de desequilibrio acido básico
Circulo amarelo: intestino delgado
 Alcalose: animal tende a deprimir
de
Ausência de refluxo enterogástrico
strico + descarga  Acidose: animal tende a excitar
ileo cecal presente : indica que o iD está
funcionando adequadamente.. Alcalose hipocloremia: causada por refluxo
enterogástrico ou sudorese.
sudorese
1º passo saber o que animal esta apresentado
Avaliação de parâmetros
parâ
Sinais do cavalo com có
cólica:
1- Frequência
ncia cardiaca:
cardiaca indica dor,
 Movimento de desconforto desidratação, toxemia.
 Animal irá cavar (indica que esta 2- Frequência
ncia respiratória: dor > ansiedade
incomodado querendo chamar a atenção) > taquipneia. A taquipnéia pode ser de
quadro respiratorio ou
 Olhar p flanco
Desidrose/Anidrose
/Anidrose (Dificuldade de
transpirar > não consegue dissipar Fisica (tronco, pito/cachimbo, contenção de
calor, assim mecanismo compensatorio orelha) promove dor no cavalo que impeça
é a respiração > taquipnéia) que ele sinta a agulha. *para colocar sonda
3- Mucosa: grau de toxemia, desidratação, deve usar cachimbo.
vasoconstrição periférica. Avaliar
Cavalo não gosta da contensão de
mucosa oral e ocular (irritação do olho
imobilização. Deve apenas restringir seu
pode ser devido ao transporte)avaliar
movimento (tronco)
mucosa nasal, vulvas em conjunto.
Controle da dor: quimica
Mucosa normal: rosa com fundo branco
Halo toxemico: como se fosse manchas  Vias de acesso rápido: veia jugular, torácica
que indicam congestão da mucosa lateral, cefálica e safeno.
(vascularização aumentada).  Se não se tem a jugular, utiliza-se a
torácica lateral p fluido.
Mucosa ictérica (hemólise ou Ausência da
 Dor de distensão gástrica ou intestinal por
vesicula biliar> jejum prolongado no cavalo)
ex. Sempre sondar o cavalo antes de
Mucosa cianótica: roxo/azulado com fundo medicar p avaliar o liquido e lavar o
branco estômago.
A cólica causa alto risco de desenvolvimento  Se um analgésico não funcionar pode ser
de laminite devido a vasoconstrição periférica: trocado o grupo de drogas afim de buscar
a melhor analgesia.
Avaliação clinica:
*Vômito: não ocorre devido a não ter estimulo
Se tem parâmetros subjetivos: depende da retrógrado do esofago, a dificuldade de
afinidade com a espécie e conhecimento refluxo ocorre devido o ângulo de inserção da
sobre comportamento do animal. cárdia.
Animal pode estar deprimido e não reagindo
ao ambiente (cauda parada, apatico) após o
Sondagem:
tratamento fica mais ativo (orelha procurando
Sondar sempre antes de medicar!
estimulos)
Sondar do lado esquerdo: permite visualizar a
Avaliação laboratorial: hemograma, leucograma.
sonda passando no esofago pois vc estará do
lado esquerdo do animal
Contensão
Conteúdo normal: conteúdo mastigado,
Fisica e química esverdeado, com um pouco de muco.
Sempre terá a contenção fisica e Alterado: Verde, pastoso, em grande
paralelamente a quimica. quantidade.
Capim causa cólica, por excesso! Ex: transição Antes passar sonda e utilizar analgésico
de pasto ruim, p pasto bom > animal come sempre! depois a cirurgia.
em excesso.
Dor Persistente
Ração fermentada: comeu muita ração., ou
comeu a quantidade normal , porém passou
1º sondagem – tipo de fluido: (pequena qtt,
muito tempo no estomago, como ocorre em
esverdeado?) muito conteudo pastoso
casos de dias muito quentes, pouco verde
esverdeado (compactação de verde, ma
(reduz motilidade) exercicio logo após
qualidade ou excesso, longo periodo de
alimentação/ ração, mudança de ração,
restrição) Liquido amarelado/azedo
problemas dentários (deglutição da ração sem
(sobrecarga primária de origem alimentar,
mastigar). O liquido é azedo e ácido nesses
ração).
casos.
Abdomen aumentado? não é o estomago que
Parasitas (paraceres ecori) de ID, causa
esta distendido, pois mesmo distendido não
refluxo enterogástrico por obstrução do ID,
altera morfologia das costelas e gradil costal.
(com caracteristicas: cheiro de fezes, pH
O que ocorre é um reflexo gastrocolico
alcalino, maior viscosidade.) Strongilus migram
diminuido, assim o cólon para de movimentar,
e lesionam as alças mesentéricas.
bacterias continuam trabalhando, subprodutos
Refluxo vermelho escuro: sangue digerido.. > gas acumula e distende as alças..
distensão exacerbada que causou hemorragia
Fazer ausculta do colon.
da mucosa (estágio pré ruptura)
avermelhado/amarronzado, fétido, degradado.
Tiflocentese
Nunca usar pró-cinético pré-op: pois irá
estimular a motilidade (se tiver obstrução, o Punção de gás do ceco, ajuda a retirada de
quadro irá piorar) agravamento do quadro de dor .
torção e intussuscepção. Ceco parado, bacterias continuam produzindo
Aula 19/10 gas, barorreceptores causam percepção da
dor.
Dor persistente e exacerbada que não cessa
com analgésicos, comum em deslocamento ou buscopan composto (dipirona, n-
torção.. Deve ser cirúrgico! butilescopolamina ou iocina)h ioscina causa
relaxamento de m. lisa.. Usado na m intestinal
A localização não é importante nesse caso, e uterina..
não necessita diagnosticar antes. Deve se
levado imediatamente p cirurgia Associação de sedativos (alfa 2 agonista):
causa relaxamento. Animal abaixa a cabeça, se
Laparotomia exploratoria é um meio a cabeça estiver em posição normal, é
diagnostico para saber o que o animal comum que ocorra falsa via mais facilmente.
apresenta. Sedativo também causa analgesia visceral.
Se faz a tiflocentese antes da cirurgia, pois cetoprofeno, flunixin meglumine, fenilbutazona
se não ocorrerá aumento da pressão dentro tambem são comus;
da cavidade. aumento da pressão sobre o
alfa 2- agonistas
diafragma , aumenta a dificuldade resp,
animal pode entrar em apneia e pode morrer  xilazina, detomidina, rumifidina
na indução.  alem de ser tranquilizante, miorelaxante é
Como é feita a tiflocentese? analgesico visceral.
 doses sucessivas podem fazer o colon
Com trocater se estiver muito distendido, se
parar
estiver pouco se faz com o cateter 14
acoplado a um embolo de seringa, joga água Analgesicos mais potentes: analgésicos
ou soro dentro, assim p gais sair ele passa opióides
pelo liquido, formando bolha, as bolhas
indicam saida do gás.  butorfanol, morfina
 dependendo do grau da dor se entra
Em cirurgias emergencias não são realizadas
com opióide
antissepcia!
 indica 98,9% de cirurgia
 dor leve: dipirona
 dor elevada: opioide Associações: alfa 2 + opióide > potencializa a
 alfa 2 agonista diminui a motilidade ação de um ou de ambos, reduzir efeitos
intestinal colaterais.
Se o animal continuar mal: se inicia o  assim deixa o animal tranquilo p palpação,
tratamento com drogas analgésicas > Droga auscultação, canulação.. avaliação fisica
de curta ação pois de longa duração porem com precisão
mascarar a dor, sendo impossibilitado  assim fechara o diagnostico e iniciará o
descobrir a sua origem. tratamento
Dor: intensidade frequência e duração, é um Aula 26/11
parâmetro importante para avaliar a evolução
do quadro Nem sempre é necessário abolir a dor por
completo > se perde parametros > dificuldade
A analgesia não deve ser completa e nem de diagnosticar
duradoura.
Animal deve estar estabilizado para poder por
DROGAS USADAS
exemplo, realizar uma palpação transretal.
Curta duração
Palpação transretal:
 aines, dipirona, buscopan composto
(buscofim) É apenas diagnóstica, não terapeutica!!
 colica e pós op : buscopan composto
1º passo da palpação transretal: conhecer Fezes enegrecidas: sangue digerido Fezes
anatomia e o procedimento. 2º o animal avermelhadas: sangue não digerido
permitir Proxima estabilização do animal: Estabilização
Flexura pelvica não esta no seu local de hidrica:
origem, onde pode estar? Baço com sequestro de liquido p dentro da alça causa a
esplenomegalia > nos casos de desidratação. O deslocamento causa o
encarceramento nefroesplenico a alça se sequestro, então não adianta hidratar se não
insunua entre o baço e o gradil costal desfazer o deslocamento
passando por cima, não caindo, pois há um
ligamento que liga o baço ao rim Problema em manter a PA. Pode ser feito
(nefroesplecnico). Assim a alça fica presa ali fluido enteral para ajudar a reestabelecer a
em cima volemia

Sequencia da palpação transretal Após estabilização analgesica, é possivel


realizar a paracentese abdominal, porem o
 Borda caudal do baço (tem que estar animal deve estar devidamente hidratado
colado a parede abdominal) também.
 Rim esquerdo
Paracentese abdominal:
 Artérias mesentéricas: torção intestinal
causam seu aumento Indica grau de comprometimento vascular
 Duodeno: quando está bem distendido das alças.
é facilmente palpável
Tricotomia, antissepcia cirurgica > na parte
 Ceco:
mais ventral do abdomen, proximo ao umbigo
 Colon menor: possui sibalas e cartilagem xifoide, > agulha 40x12 .
 Colon maior
Coloração normal é amarelo
 Flexura
palha/transparente
 Aneis inguinais:
Mais amarelado: relacionado a celulas
Utilizar luvas especificas para cavalos inflamatorias
Muco no reto, o que significa? Cheiro de fezes: significa presença de
tentativa do organismo de lubrificar o reto, bactérias, pode ter translocação de bacteria
indica quadro de compactação, intestino esta para o peritoneo, é o que ocorre quando a
obstruido, que esta deixando as fezes muito coleta de liquido é fétida.
ressecadas. Cuidado ficar movendo a agulha na
A palpação transretal também serve para paracentese, pois pode romper serosa,
avaliar as fezes, consistencia, coloração, odor . principalmente do apice do ceco.
Endotoxemia
Endotoxemia: diminui a pressão devido a  emolientes (vaselina, glicerina e oleo
vasodilatação, febre, disturbio de coagulação, mineral)- promove lubrificação externa
aumento da resistencia vascular pulmonar (entre a massa e a alça) pode passar e
não lubrificar, por isso deve ser feito uma
 Assim se faz fluido p reestabelecer a
associação.
pressão e eliminar a toxemia
 irritantes ou de contato para aumentar a
 flunexin meglumin, cetoprofeno >
motilidade.
indicado p endotoxemia
 heparina: anticoagulante utilizado Movimentação do animal?
preventivo ou cura
 Animal em movimentos leves e calmos
 aspirina: preventiva estimulando a motilidade
 Se galopar ou correr a perfusão vai p os
Restauração da motilidade
musculos e o intestino fica sem irrigação
Ciclo da cólica: sanguinea.

lesão primaria (inflamação/torção/osbtrução) >


Aula 09/11
alteração da motilidade/redução > se for no
ID ocorre aumento de liquido, se for no IG
Diagnóstico e tratamento da
ocorrerá acumulo de gás. > distensão da alça >
dor > diminui a motilidade . e o ciclo continua cólica
Laxantes x prócinéticos
Exame clínico: Terapeutica adequada
laxante causa diarreia > usado pra melhoraro necessita do diagnóstico preciso
transito intestinal
procinetico: estimula a motilidade Estomago:
diretamente, faz a alça contrair. Não usado
Principais causas que geram desconforto e
em caso emergencial, sem saber o
cólica no animal:
diagnostico definitivo do animal.
I. Sobrecarga gástrica: Pode ser primária
Tipos de laxante:
ou secundária.
 volume (metilcelulose e 1. Sobrecarga gastrica primaria: Origem
carbometilcelulose) no proprio estomago. Ex: alteração em
 salinos (sulfato de magnesio)- puxa liquido concentrado, como quantidade,
p dentro do intestino temperatura elevada reduz o transito
intestinal,alimento fica mais tempo
 surfactantes (dioctil sulfossuccinato de
dentro do estomago, levando a uma
sodio – DDS)- diminui a tensão superficial
fermentação > produção de gás.
pra ajudar a penetração do liquido dentro
do conteudo Não fornecer concentrado imediatamente
antes ou depois do exercicio, pois não dará
tempo de sair do estomago., vascularização é Silhueta abdominal: estomago e pequeno e
priorizada na musculatura, sendo assim a protegido pelo gradil costal, sendo assim, a
perfusão intestinal é diminuida, reduzindo o distensão do estomago não causa distensão,
transito intestinal > concentrado + tempo no porem o reflexo gastrolico é abolido (parada
estomago. do estomago), sendo assim ocorre parada do
intestino, assim distensão de gas >
Falta de mastigação adequada: a salivação
abaulamento da silhueta.
adequa o pH do conteudo que chega ao
estomago, e a mastigação tem ação mecanica Diagnóstico:
sobre o alimento. em todas as situações
Parametros: FC elevada, mucosa normais ou
ocorrem fermentação e formação de gás.
congestas (depende do grau de
2. Sobrecarga gástrica secundária: a comprometimento circulatório) amplitude
origem não é no proprio estomago. respiratoria reduzida, assim ira aumentar a FR.
Houve algo no ID que causou o refluxo
Desidratação tardia: relacionada ao
do ID p estomago que o sobrecarrega.
comprometimento dos demais órgaos, frente
a um quadro doloroso intenso.
II. Compactação do estomago Ausculta intestinal:
III. Gastrites
 ausencia de motilidade relacionado a
E a ulcera gastrica? é uma evolução da abolição dos reflexos, principalmente
gástrite gastrocolico
Etiopatogenia:  ausencia de sons intestinais, delgado pode
parar em quadros mais avançados.
Distensão do órgão devido acumulo de liquido
ou gas > estimula barroreceptores > dor Sondagem nasogastrica

Relacionada a sobrecarga primária sobrecarga primaria: conteudo amarelado,


principalmente. azedo, da ração fermentada

A manignitude da dor depende do grau de sobrecarga secundária: liquido do ID, alcalino,


distensão do órgão Palpação transretal
Pressao intraluminal > lesões isquemicas inicialmente pode não ter nada
As pressões podem ser: intraluminal e se abolição do reflexo for longa, o IG já esta
extraluminal (intramural ou extramural) distendendo sendo palpavel
Sobrecarga gastrica: Paracentese abdominal

Sintomatologia: surgimento agudo, dor: não tem comprometimento circulatorio,


moderada a intensa devido a produção de gás. apenas do estomago em porção pequena, e
sudorese: relacionado a dor isquemia a nivel da mucosa, não do orgao
como todo como quadro de torção ou demora) fezes ressecadas (redução da
inflamação severa. velocidade do transito intestinal)
Nesses quadros a paracentese não diz nada Diagnostico:
Tratamento: Histórico: privação de água, fibra de má
qualidade..
sondar e lavar estomago, desde que não haja
agravamento. fezes ressecadas, dor intermitente, FC e FR
elevada, mucosas de normais a congestas
Analgesia se necessário,q uando se tem
certeza que não ocorreu nada a mais no desidratação < 5%
intestino. quando se lava o estomago o cavalo
ausculta intestinal: hipomotilidade, IG nos
melhora? então o problema é apenas esse.
quadros iniciais e ID em casos avançados
Colica que mais ocorre em cavalos mantidos
Sondagem nasogástrica
em baia, devido ao mal controle do manejo
improdutiva? massa tão compactada que não
lavagem sucessiva: distende e contrai o
sai facilmente, coloca-se liquido no conteúdo
estomago, mimica do reflexo . animal começa
e o animal sente dor.
a flatular, levantar a cauda e defecar. silhueta
abdominal começa a surgir após esse verde: excesso ou fibras de ma qualidade ou
procedimento que o animal tenha dificuldade de mastigar
Retomada da alimentação: mais leve, de fácil Palpação transretal
digestão (capim verde)
depende do grau de compactação > se já
Compactações gástricas: houve diminuição do reflexo gastrocolico
timpanismo de IG
Compactação e uma sobrecarga, porem
conteúdo mais compacto. Paracentese abdominal:

Associado a: distúrbios de motilidade do se não tem comprometimento significado das


próprio estomago, alteração dentária, privação alças, não tem alteração nesse parâmetro
de água, processo inflamatório (gastrite) Tratamento
a compactação também pode ser primaria e
 Sondagem: será a contensão, com lavagens
secundária. A secundaria pode estar
sussessivas
relacionada a disfunção do piloro > parasitose
 Redução da silhueta abdominal
Sintomatologia:  analgésico
surgimento crônico, dor aguda de moderada a  melhoria no manejo (água/fibra)
intensa, sudorese, silhueta abdominal (o
abaulamento não ocorre tão rapidamente, Intestino delgado
1. Espamos sondagem nasogastrica
2. Duodenojejunite proximal (enterite
palpação transretal
anterior)
3. Obstrução Paracentese abdominal: discreta elevação
protéica, devido a inflamação da alça
Espasmos:
tratamento:
Contração vigorosa ao ponto de causar dor  drogas espasmoloticas ou
etiopatogenia antiespasmóticas
 acompanhamento para evitar possiveis
 processo neurológico: estresse, manejo torções
alimentar, alimentos deteriorados,
parasitoses, troca de local Enterite anterior
 Contração circular/longitudinal
 isquemia > alterações metabólicas Conhecido também como duodeno jejunite
intestinais proximal
Sintomatologia: sindrome do íleo agudo> paralisação intestinal

 dor súbita e intermitente Incerta


 moderada- intensa Salmonela e Clostrídio
 angustia (manipulação) sintomatologia
 inapetência x fome
 defecação e gases – freqüente diarréia  dor súbita, severa e continua
 depressão (inicio, 12-24 hrs)
Diagnóstico:
Diagnostico
 Parametros (crises)
 FC e FR aumentadas  parâmetros
 Mucosas: normais, pois não há  desidratação severa + endotoxemia
comprometimento vascular  FC > 100bpm – altíssima, devido a dor,
 Sem desidratação aparente desidratação
 pulso deteriorado
Ausculta intestinal:
 Extremidades frias- animal esta é pré-
 hipermotilidade – ausência de ausculta choque, sangue não chega as
 sons metálico extremidades
 imizol pode causar espasmos em cavalos  Mucosas congestas e endotóxica
 fétido
Diagnóstico
 melhora após a sondagem (sem  VG elevado – Desidratação causa
motilidade) hemoconcentração então o hematócrito
fica elevado.
ausculta intestinal:
 PPT > 8g/dL
 distensão ventral – abdômen distendido
Tratamento
mas possui flacidez, diferente do gás.
 dor a palpação  Sintomático
 hipo > silencio completo  Sondagem
Sondagem nasogástrico  Mantém Sondado
 Fluidoterapia (elet/ A-B)
 refluxo entero gástrico presente  Analgésico – cuidado com uso
 seqüestro liquido: devido ao processo indiscriminado
inflamatório, forma íleo adinamico e lesão  Toxemia
de mucosa
 Atb de amplo espectro.
 marrom avermelhado > REG, relacionado
ao grau de lesão. quanto mais escuro mais Obstruções:
lesioando está
 fétido e melhora após a sondagem (sem Podem ser:
motilidade)
Não estrangulativas: compactação de íleo,
Palpação transretal hipertrofia muscular do ileo.
Fezes- sem defecação Estrangulativas: são todos aqueles discutidos
na cirurgia. Evolução da não estrangulativa,
ID palpável e muito distendido
intussuscepção, vólvulo, torção e
Paracentese abdominal encarceramento.
Avalia a gravidade das lesões Hipertrofia do íleo
Amarelo + grânulos de fibrina – aumento da
proteína devido a inflamação. Etiopatogenia

Serosanguinolento  Incomum (compactação)


Hemorrágico  Desconhecida: Mas sugere-se :
a. Disfunção nervosa (origem ileal)
Hemograma: > parassimpática (tônus
aumentado)
 Hemácias reduzidas b. Disfunção nervosa (origem
 Leucopenia- seqüestro de leucócitos p valvular) > válvula (ileocecal)
foco da lesão.
c. Ação parasitária; pode levar Não se tem quadro inflamatório inicial, então
processo inflamatório e aumento não há alterações na paracentese.
do ileo.
Tratamento
 Diminui o lúmen ileal podendo evoluir
para processo obstrutivo. Analgésicos: com cautela
Sintomatologia Fluido oral: Não usar, pois se tem refluxo
enterogástrico.
 Depende do grau de obstrução, quanto
mais obstruido maior a distensão da Laparotomia: as vezes, para fins diagnósticos:
alça e maior a dor. Pode ser feito:
 Dor moderada- intensa  Bypass jejuno-cecal: é o mais usado
Diagnóstico nesses casos.
 Parâmetros (observados apenas nas  Miotomia ileal? Não realizar! irá gerar
crises) mais processo inflamatório e
 FC e FR aumentadas mas discretas desequilibio local
 Mucosas normais, pois é uma obstrução
simples, não estrangulativa (não há Compactação Ileal
comprometimento circulatório evidente)
 Desidratação branda, depende do grau de Etiopatogenia;
obstrução > menos liquido passa > menos 1. Hipertrofia do ileo
liquido absorvido. 2. Alimentação: qualidade da fibra
Ausculta intestinal: tem descarga íleo cecal? (percentual de água), dificuldade de
Depende do grau obstrutivo. trituração. * mais comum.

Sondagem nasogastrica: depende da É uma obstrução intraluminal, que impede o


gravidade da obstrução, se estiver muito trânsito da ingesta, podendo levar a cólica.
obstruido tem refluxo EG. Sintomatologia
Qual a caracateristica do refluxo ? não estará Depende do grau de obstrução e distensão da
deteriorado, pois não há gravidade de alça,
comprometimento vascular.
Dor moderada- intensa
Palpação transretal
Diagnóstico
Depende do grau da obstrução
Parâmetros (avaliado nas crises)
Muito obstruido > pouco liquido > palpa
bastante FC e FR aumentadas discretamente

Pouco obstruido > muito liquido > palpa pouco Mucosas normais

Paracentese abdominal NDN


Desidratação: pois o liquido não chega no IG um vaso (outros vasos ficam livres da
para ser absorvido. obstrução)
Ausculta intestinal Arterite verminátiva: causada por strongylus
vulgaris: causa obstrução e processo
Descarga ileo-cecal: Pode estar ou não
inflamatório
presente. Se estiver muito obstruido a válvula
pode abrir e não passar nenhum conteúdo, Ivermectina (não atua sobre estágios
apenas gás. Ou pode ter apenas uma migratórios das larvas)
descarga discreta.
Etiopatogenia:
Sondagem nasogástrica
A migração das larvas causa processo
Gravidade da obstrução > liquido volta (REG) inflamatório, podendo gerar disturbio de
então o ideal é sondar. coagulação > formação de trombo, que pode
ser danosa de duas formas:
Palpação transretal
ID palpavel dependendo do grau da obstrução  Trombo (desprendimento): causa
obstrução total do vaso
Quanto mais obstruido mais a alça ficara  Trombo (fluxo laminar): causa
distendida. obstrução parcial devido a redução do
Paracentese abdominal: lúmen do vaso.

Também depende do grau de obstrução > Mediadores vasoativos são ativados devido a
quanto mais obstruido mais distendido> fator alteração do fluxo laminar, assim ativação
pró inflamatório. plaquetária > formação de mais trombo.
Coagulação vascular disseminada.
Tratamento
Sintomatologia
Analgésico com cautela
Embora não estrangulativo há area de infarto
Laparotomia: depende do grau de
compactação, as vezes apenas clinicamente é Dor intensa.
resolvido. As vezes apenas a massagem é o Diagnóstico
suficiente, mas as vezes é necessário outros
métodos. Parâmetros avaliados na crise

Hipertrofia de ileo pode estar presente > FC e FR elevadas


podendo usar bypass jejuno-cecal. Mucosas congestas e toxêmicas
Cólica Tromboembólica Quanto maior o pulso das mesentéricas,
maiores as chances de estar havendo uma
Infarto não estrangulante: não houve obstrução sistemica.
obstrução completa da circulação, apenas de
Ausculta Intestinal:
Descarga Ileo-cecal: depende do Etiopatogenia
comprometimento, mas com certeza estará
Alterações de manejo
afetada
Teor de lignina > qualidade do alimento
Sondagem nasogástrica
Redução da secreção intestinal> gastrite,
refluxo EG (amarronzado)
refluxo.
Ocorre isquemia da região, então há necrose
Restrição de água
Palpação transretal
Restrição de exercício físico
ID palpável
Odontologia
Paracentese abdominal
Compactação de ceco
Sero-sanguinolento
Dependendo do tempo de evolução, bactérias Principal causa de obstrução do ceco
livres/fagocitadas. Dor moderada- aunsente
Tratamento Dificil avaliação pelo trânsito
Analgésicos ineficientes, pois há uma área de Produção fecal presente (não é parâmetro)
infarto
Palpação transretal
O ideal é realizar a laparotomia : avalando
pareas de infarto não estrangulativa e Distensão direita – gasosa.
tamanho do segmento. Hospitalização (estresse + adm prolongada de
aine e esteroidal)
Intestino Grosso
Tratamento clinico x Tratamento cirúrgico.
Compactação de Ceco depende da gravidade do quadro, limiar de
dor etc..
Compactação de Cólon maior
Emolientes
Compactação de Cólon menor
Etiopatogenia Compactação de cólon maior
Organizados: plásticos/fios formam enterólitos, Flexura pélvica e cólon transversos são os
com parede lisa e organizada, não tem como locais mais afetados
desfaze-lo clinicamente > Cirúrgico
Massa ventral esquerda
Não organizados: Ingesta/fibra de má
qualidade e Areia, causa obstrução e Timpanismo cecal (geralmente é secundário)
compactação > Clínico (salino, emoliente). As Dores inexistentes ou severas dependendo da
vezes também são cirúrgicos. gravidade
Redução das fezes (ressecadas + muco) Diagnóstico das Compactações:
Redução dos sons intestinais Dor moderada intermitente
FC (40-60 bpm)
Compactação de Cólon menor
Motilidade progressiva reduzida, mas as alças
Palpação transretal caracteristica – cólon continuam se movimentando causando:
menor bem distendido e palpavel.
Borborigmos > indicam episódios de dor
Sem timpanismo cecal – compromete o colon
maior para depois o timpanismo cecal. 23/11
Timpanismo colon maior- tardio Contração é realizado a partir da ação do
neurotransmissor acetilcolina
Tratamento clinico (pequenas áreas de
obstrução). Emoliente, salino e hiperhidratação Canais de sódio se abrem, levando a entrada
e lubrificação para aumentar a secreção de cálcio.
intestinal. Cuidado para não causar diarréia no Reticulo sarcoplasmático armazena cálcio,
animal, que pode levar a colite quando a despolarização chega nele corre
medicamentosa. liberação de cálcio p o meio
Tratamento cirúrgico (grandes áreas de A contração muscular é causada pelo
obstrução) encurtamento dos filamentos das fibras de
Tratamento das Compactações: actina e miosina, devido a ligação da
acetilcolina no sitio de ligação *
O tratamento clinico é eficaz em 100% dos
casos, quando tratados adequadamente e no Contração e relaxamento são mecanismos
tempo correto. ativos, que dependem de gasto energético
Controle da dor (dipirona/flunixina) + A câimbra ocorre devido a falta de energia
amolecimento da ingesta + hidratação do muscular
paciente (fluido + água via sonda, ou seja Como o receptor desaparece? falta de cálcio,
enteral e parenteral) > reabsorção do cálcio p dentro do reticulo
Não usar pró cinético sarcoplasmático > acetilcolinesterase (capta
acetilcolina) , assim todo cálcio é recaptado p
Espasmolitico (em crises) + alfa 2 agonista se reticulo.
estiver indo para mesa, para o tratamento
clinico não resolve. Tipo de fibra
Laxantes: Oleo mineral/ Vaselina (5-10 ml/kg Depende da adaptação do organismo,
BID); Sulfato de magnésio (0,5-1 g/kg) DDS atividade exercida .
(Dioctil Sulfossoccinato de sódio 10-20 mg/kd Pode ser: fibra de contração rápida e lenta
48hrs.
Diagnóstico da Lesão:
Termografia; medição da temperatura, cuidado Inicio: prolapso de terceira pálpebra,
ao avaliar. Pode ocorrer devido a lesão, contração prolongada do focinho e salivação
temperatura elevada devido a atividade fisica,
Crise: Tremores generalizados em escapula,
massagem local que estimula a circulação.
flanco e cervical, flexão do carpo e tarso,
Mostra se a lesão é focal ou difusa* decúbito.
Biópsia muscular: retira-se pequeno fragmento Salivação pode ser confundida com gastrite,
muscular para avaliação tétano.
Provas bioquímicas: não são especificas de m. Achados laboratoriais
esquelética, mas funcionam bem para
K aumentado
diagnosticar.
Na diminuído
 CK: liberado rapidamente, porém tempo de
vida curto > deve ser analisada Ca aumentado
rapidamente. 2-4 hrs após lesão CK e AST elevados
 AST: meia vida plasmática maior > mais
fácil diagnosticar em períodos longos. 24- Lesões generalizadas e leves promovem maior
36 hrs após lesão aumento de CK e AST, quando comparadas a
lesões gravíssimas porém locais.
 CK aumentada e AST normal indicam
lesão aguda> pode ser processo Diagnóstico
inflamatório
Indução a crise
 após 12 hrs, CK aumentado e ALT
aumentando lentamente? 0,09 – 0,16 gKCl/kg
 Ck baixa e ALT alta > indica que processo VO
agudo foi cessado, cavalo teve uma lesão
jejum 12 hrs
Paralisia Hipercalemica Dna: homo ou heterozigoto, falso positivo? *
Periódica (HYPP) Tratamento:

Etiologia Casos brandos: exercício leve (para garantir


boa oxigenação muscular e circulação
Mutação genética de um gene dominante que adequada que leve oxigênio e remove
desregula os canais de Na e K metabólitos ), CHO’s de rápida absorção (pois
QM- impressive o animal necessita urgente de energia),
acetazolamida ajuda diminuir potássio,
< 3 anos de idade excretando (VO, 3mg/kg).
homozigotos > heterozigotos Crises: dextrose 5% + bicarbonato de sódio
Sintomatologia (energia) e cálcio.
Prognóstico: Gravidade: Leve rigidez, Impossiblidade de
movimentação, decúbito.
Cura:
Grupos musculares: garupa, dorso, posteriores
Esporte: animal pode trabalhar como se nada
e miocárdio (são os grandes musculos, que
tivesse acontecido.
são mais usados pelo animal)
Encurtamento de passada
Rigidez muscular
Rabdomiólise Edema de musculatura

Sinonímias: Mioglobinúria, azotúria, mal da Sudorese


segunda feira. Urina escura - mioglobinúria
Processo inflamatório muscular > degeneração Dispnéia persistente
Equinos submetidos a esforços físicos curtos Morte
e intensos ou prolongados
Animal pode possuir ereção de orelha,
Anemia, dias quentes podem ser confundidos. semelhante ao tétano, porém o animal possui
Fisiopatologia rigidez muscular devido ao quadro
inflamatório
Sobrecarga de carboidratos: acúmulo
excessivo na musculatura que altera o pH, Achados laboratoriais
causando lesão. Nesses casos a dieta deve ser AST e CK elevadas
altera, retirando um pouco da ração e
introduzindo oléo vegetal. 1kg de ração/ 100 Uréia : subproduto da degradação proteica
ml de óleo de milho. (lesão muscular)

Hipóxia local: Quando a musculatura é usada Creatinina: Ocorre devido a


em alta intensidade ou duração. Organismo desidratação,avaliar juntamente a sinais
não consegue oferecer oxigênio para clínicos e urinálise.
desempenhar sua função. Sendo assim, passa Mioglobinúria: Devido a hemólise
a utilizar o mecanismo anaeróbico que produz
lactato. Fibra lesionada > mioglobina liberada Diagnóstico
na circulação causando a mioglobinúria. Sinais clínicos + laboratoriais
Aporte de oxigênio: sobrecarga de exercício Tratamento
(quantidade e intensidade), exercício após
longo repouso, afecções respiratórias, Aines: cuidado, não deve ser usado em animal
hematologia. desidratado.

Sintomatologia Fluidoterapia
Miorrelaxantes
Repouso muscular, para promover o
anabolismo.
Retorno gradativo a atividade física.
Prognóstico
Depende da gravidade do quadro e magnitude
das lesões musculares

You might also like