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Curso De Práticas

Hospitalares Veterinárias
Por Isabela Fernandes – CRMV MG 25705
Manejo dos pacientes
Animais críticos

 Promover os primeiros socorros Fonte:


necessários para o caso que o https://www.youtube.com/watch?v=JjpenxccDv0
paciente apresentar;
 Cuidado ao elevar a cabeça –
pressão baixa não lida bem com
isso;
 Atenção ao estado do animal (cada
caso é um caso);
 Nutrição e hidratação são
primordiais, enteral ou parenteral;
 Especialidades devem ser
exploradas nesses casos.
Manejo dos pacientes
Animais especiais Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=8
 Condições especiais: Diabéticos, dAnX2aXljA
deficientes, insuficientes, que
possuem sequelas, etc.
 Promover conforto extremo,
principalmente em casos que pode
haver lesão pela condição em que
o paciente se encontra.
Manejo dos pacientes
Animais bravos/medrosos

 Promover um ambiente calmo e


tranquilo;
 Evitar movimentos bruscos para
não piorar;
 Deixar que o animal se ambiente
no local antes de começar a mexer
nele;
 Tentar se proteger e proteger o
animal de si mesmo – contensão
segura e correta (se necessário); Fonte: https://br.pinterest.com/pin/753860425119498594/
 Avaliar a necessidade de sedação
ou tranquilização.
Manejo dos pacientes
Felinos

 Ambiente calmo para manusear;


 Evitar conter e realizar os
procedimentos de forma tranquila;
 Avaliar necessidade de
tranquilização;
 Cuidado com doses de medicações;
 Cuidado na contenção! Felinos
podem ser sensíveis a contenção. Fonte: https://todaysveterinarybusiness.com/cat-
friendly-practices-have-no-regrets/
Manejo dos pacientes
Filhotes e mães – pós-cesárea

 O manejo pós cesárea é de suma


importância;
 Não deixe os filhotes junto com a
mãe após o retorno anestésico –
ela pode não reconhecer que são
seus filhotes e matar eles;
 Manter os filhotes aquecidos e a
mãe medicada corretamente;
 Colocar os filhotes para mamar
imediatamente após a mãe
retornar da anestesia (mamar o Fonte: https://johnsfarms.com.br/blog/gestacao-canina-saiba-
colostro é extremamente o-que-a-cadela-pode-e-nao-pode-fazer
importante);
 Colocar os filhotes para mamar a
cada 2h e ficar observando.
Manejo dos pacientes
Avaliação

 Inspeção;
 Palpação;
 Auscuta;
 FC, FR, TR, TPC, Turgor, PAS;
 Avaliações específicas devem ser
destinadas as queixas dos
pacientes – ex: Fratura – raio –x /
Lesão ocular – fluroceína.
Manejo dos pacientes
Transporte e segurança

 O transporte dos animais devem


ser feitos com caixa própria –
caixas de papelão, bolsas abertas,
no colo sem coleira não são formas
seguras de transportar,
principalmente se o animal for
felino;
 O transporte deve ser feito com os
animais imunizados corretamente –
sair de casa, com o mínimo contato
com o ambiente externo, é
arriscado.
Canulação de veias
Quais veias acessar
 Cefálica;
 Safena;
 Jugular (acesso central).

Fonte: https://upis.br/blog/anatomia-canina/
Canulação de veias
Quais veias acessar

 Cefálica;
 Safena;
 Jugular (acesso central).

Fonte: Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=NHw-pRRPd1A


https://www.patasdacasa.com.br/noticia/fluidoterapia-em-
gatos-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-tratamento-
usado-em-gatos-renais-cronicos_a3803/1
Canulação de veias
Como escolher o catéter

 Tipos de cateteres:  Tamanho do animal;


- Amarelo  Tamanho da veia;
- Azul  Dificuldade de acessar;
- Rosa  Partes de um cateter:
- Branco - Agulha;
- Verde - Corpo de plástico;

Fonte: https://suturasonline.com.br/category/cateter/
Canulação de veias
Equipo macro ou micro?

 Escolhemos o tipo de equipo, de


acordo com o tamanho do animal e
da necessidade diária de fluido;
 Animais maiores podem usar o
equipo macro, em animais
pequenos, o risco do animal
receber fluido a mais que o
necessário, é alta.

Fonte:
https://enfermagemilustrada.com/tag/diferencas-
equipos/
Canulação de veias
Materiais necessários
 Cada local/profissional tem uma
forma específica de canular veia
(ou “pegar acesso”):
- Máquina de tosa;
- Clorexidina;
- Álcool;
- Gaze/algodão;
- Esparadrapo;
- Garrote;
Fonte: https://www.primecirurgica.com.br/cateter-intravenoso-22g-azul-descarpack-p473/p
- Cateter; https://www.shoptime.com.br/produto/2763856579?pfm_carac=Cortadores%20e%20acess%C3%B3rios&pfm_index=17&pfm_p
age=category&pfm_pos=grid&pfm_type=vit_product_grid
- Equipo e extensor. https://indavidas.com.br/loja/padrao/equipo-macrogotas-completo-slip-adlin-1-un/
https://www.hospitalardistribuidora.com.br/sonda-uretral-descartavel-esteril-medsonda/p
https://www.magazineluiza.com.br/garrote-para-procedimentos-adulto-enfermagem-premium/p/bj4c5c466b/cp/garr/
Canulação de veias  Trocar o cateter a cada 3 dias, em
casos de animais internados;

Técnica Fonte:
 Sempre realizar a tricotomia e https://www.youtube.com/watch?
fazer a assepsia do local escolhido v=A4qNq5s04Mg
para acessar – acessos são grandes
fontes de infecção quando não
realizamos a assepcia correta;
 Realizar o garrote;
 Manter o bisel do cateter para
cima e acessar a veia;
 Quando voltar sangue, empurrar
apenas o corpo do cateter,
retirando a agulha;
 Prender o cateter com esparadrapo
(cuidado para não garrotear),
prendendo da forma como preferir
(usando gaze na base do cateter,
fazendo a “borboleta” por cima);
Canulação de veias
Quando pegar um acesso central?
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=rrNCgaFkVt4
Passagem de sondas
Sonda uretral - motivos

 Coleta de urina;
 Alívio;
 Desobstrução uretral.

Fonte:
https://www.hospitalardistribuidora.com.br/sonda-
uretral-descartavel-esteril-medsonda/p
Passagem de sondas
Sonda uretral - técnica

 Escolher a sonda correta de acordo  Após conseguir visualizar a uretra,


com o tamanho do animal e de passamos a sonda devagar e com
suas particularidades; cuidado, com uma seringa na
ponta, até que volte urina;
 Em casos de desobstrução, é
necessário sedar o animal, pois é  Se o objetivo for manter o animal
muito desconfortável e pode ser de sonda, fixamos ela com ponto
doloroso em alguns casos; externo.
 Em machos é mais fácil, pois
conseguimos expor o pênis e
visualizar a uretra para passar a
sonda;
 Em fêmeas utilizamos o espéculo
para conseguir visualizar;
Passagem de sondas
Sonda uretral - técnica

 Passagem de sonda uretral em gata


- Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=uGdFQKro6q0
Passagem de sondas
Sonda uretral - técnica

 Passagem de sonda uretral para desobstrução em gato


- Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=DBIzvuIeEbQ
Passagem de sondas
Sonda nasal - oxigênioterapia

 Utilizado em animais que possuem


dificuldade respiratória e o
oxigênio em ambiente não é
suficiente para promover conforto.

Fonte:
https://vet.ufmg.br/ARQUIVOS/FCK/file/editora/cteletronico%208
7%20Emergencia%20em%20Medicina%20Veterin%C3%A1ria.compress
ed.pdf

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=PDWoHAS7iq8
Passagem de sondas
Sonda nasal - técnica
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=8eJ38
 Medindo o tamanho necessário 5APQ3w
para que a sonda não ultrapasse
para o esôfago, inserimos a sonda
em uma das narinas e prendemos
na região externa com esparadrapo
(no focinho e na cabeça);
 Se necessário, manter o animal
com colar elizabetano, para evitar
que retire a sonda e precise ficar
recolocando e gerando lesão e
estresse ao animal.
Passagem de sondas
Sonda nasogástrica - alimentação

 Sonda passada desde o nariz, até o


estômago, para ofertar
alimentação a animais
inapetentes;
 Pode ser um procedimento
estressante de ser realizado a
apesar de não ser doloroso pode
ser necessário uma sedação ou
tranquilização dependendo do
caso.

Fonte:
http://www.alimentarvet.com/index.php/artigos
/37-nutricao-enteral
Passagem de sondas
Sonda nasogástrica - técnica

 Medimos mais ou menos até qual


altura da sonda vamos inserir;
 Passamos lidocaína 5% na base da
sonda para não incomodar – se
necessário, solicitar um
anestesiologista para realizar a
sedação;
 Inserimos devagar e com cuidado, e
para confirmar que está no esôfago,
injetamos 5ml de solução fisiológica
estéril (se não ouver estímulo do
sistema respiratório, está no esôfago);
 Introduzimos até a marca e fixamos. Fonte:
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/clinicacv/AULUSCA
VALIERICARCIOFI/apostila-nutricao-clinica-curso-2015.pdf
Passagem de sondas
Sonda esofágica (cirúrgica) - alimentação

 Procedimento cirúrgico realizado


em pacientes que não apresentam
melhora com alimentação forçada
ou tem lesões degenerativas
avançadas em fígado devido
inapetência prolongada em casa;
 Acesso ao esôfago pela região do
pescoço, via sonda;
 Esse acesso permite a deglutição,
já que o alimento ofertado cai
diretamente no esôfago. Fonte: https://petmed.com.br/produto/colar-
sonda-esofagica-para-pets
Medicação
Cálculo de dose

 Fórmulas:

Dose x Peso = quantidade de medicação (mg)

Dose x Peso
= quantidade de medicação (ml)
Concentração

 Descrições:
- Dose – quantidade de mg indicada por kg (bretas/vetsmart);
- Peso – peso corporal do animal;
- Concentração – valor que aparece no fraco com o símbolo “%”,
multiplicado por 10
Medicação
Exemplo - comprimido

 Animal de 5kg;
 Medicação dipirona – dose 25mg/kg;

5kg x 25mg/kg = x

x = 125mg

Ou seja:
¼ (um quarto) do
Fonte: https://www.farmaponte.com.br/dipirona-sodica-
comprimido de 500mg prati-donaduzzi-500mg-caixa-com-20-comprimidos/pFo
Medicação
Exemplo – líquido

 Animal de 7kg
 Amoxicilina triidratada 15g/100ml
– dose 10 – 30mg/kg

7kg x 20mg/kg = x
x = 140mg

15000mg (15g) / 100 = x


x = 150mg/ml Fonte:
https://www.petz.com.br/produto/agem
oxi-la-injetavel-agener-50ml
150mg – 1ml
140mg – x

x = 0,93ml
Medicação
Exemplo – líquido em concentração

 Animal de 7kg
 Meloxicam 0,2%
- dose 0,1 – 0,2 mg/kg

7kg x 0,2mg/kg
=x
(0,2% x 10)
Fonte:
7kg x 0,2mg/kg https://terrazoo.com.br/produto/maxicam
=x -02-solucao-injetavel-20ml/
2%

x = 0,7ml
Medicação
Cálculo de diluição

 A conta sempre será feita de acordo com o volume final que você
pretende diluir;
 A conta será feita sempre em mg – se a medicação for em
concentração ([]) = transformar em mg;
 Fórmulas:
- Ml final x mg ([]) desejada = mg total final

- Mg total final
= Ml necessário de
Mg total da medicação ..medicação

- Ml total final – ml necessário de medicação = Ml


de diluente necessário
Medicação
Exemplo

 Meloxicam 0,2% - 2mg/ml


 Volume total inicial = 20ml
 Concentração pretendida 0,05% - 0,5 mg/ml
 Volume total de diluição = 40ml

40 ml x (0,05% x 10) = x
Mg total final - 40 ml x 0,5mg = x 40ml – 10ml = x
Ml de diluente
x = 20mg -
necessário x = 30ml
Ml necessário 20mg
- =x
de medicação
2mg (0,2 x 10)
x = 10ml
Medicação
Vias de administração e como administrar

 Subcutânea – lenta;
 Intramuscular – Bem lenta;
 Intravenosa – Bem lenta e diluída;
 Oral – Inteiro, forçado, misturado
com alimento (depende da
medicação), diluído;
 Oftalmica – uma gota por olho.

Fonte: Arquivo pessoal


Coleta de amostras
Sangue – tipos de coletas

 Tubo vermelho: Bioquímico,


sorológico e hormônios;
 Tubo roxo: Hemograma,
leucograma e pesquisa de
hematozoários;
 Tudo azul: Coagulograma,
fibrinogênio e tempo de
protrombina;
 Tudo cinza: Glicemia e curva de
tolerância a glicose.
Fonte: https://kasvi.com.br/tubos-de-coleta-vacuo-
analise-sangue-cores-beneficios/
Coleta de amostras
Sangue – como coletar Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=MKF_4VfrjJQ
 Jejum alimentar – cada objetivo
tem um tempo indicado de jejum:
- Filhotes e fêmeas prenhas – 6
horas;
- Demais casos – 8 a 12 horas.
 Sangue venoso – veias safena,
cefálica e jugular;
 Coleta com seringa;
 Realizar o garrote apenas no
momento imediato da coleta.
 Retirar a agulha e a tampa do
tubo, despejar o sangue devagar e
na lateral.
Coleta de amostras
Sangue – quando pedir urgência

 Cada análise por amostra


sanguínea tem um tempo – sempre
que possível, é desejável que se
aguarde o tempo necessário;
 Caso o prazo seja longo e precise
com urgência da análise, e claro, o
laboratório disponibilize a urgência
para a análise desejada – peça
urgência;
Fonte:
 Cada caso é um caso – analise não https://www.ldmvet.com.br/amostra.php
apenas o caso, e sim o contexto
financeiro do tutor.
Coleta de amostras
Urina – métodos de coleta

 Natural – coletar com o pote de


coleta, enquanto o animal urina;
 Sonda – não deixar que o animal
urine para realizar a passagem de
sonda;
 Cistocentese – acesso a vesícula
urinária através de agulha e
ultrassom.

Fonte: https://labcompany.com.br/produto/kit-p-coleta-
de-urina-firstlab-2-tubos-tampa-verm-e-amar-pct-150un/
Coleta de amostras
Citologia

 Utilizada para avaliar qual tipo de


célula presentes em tumores,
massas, linfonodos aumentados,
líquidos cavitários ou líquidos de
lavagem, doenças respiratórias,
doenças oculares, doenças de
próstata, doenças articular e
detecção de estro;
 Sempre realizar antissepsia correta
antes da coleta do material, para
que não haja interferência no
resultado.
Coleta de amostras Fonte:
https://www.youtube.com/
watch?v=AW1XClGMcmQ
Raspado profundo

 Realizado com lâmina estéril de


bisturi – precisa ser estéril para
não gerar uma infecção
secundária;
 Fazer fricção com a lâmina, até
atingir o tecido sanguíneo e
colocar o material retirado da
região afetada entre duas lâminas.
Fonte:
Coleta de amostras https://www.youtube.com/watch?v=
mCpZT9tMYE8
Citologia por esfoliação

 Realizado com espátula, swab ou


escova citológica;
 Retirar os pelos da região, com
tesoura (se for região de pelo);
 Retirar a camada superficial ou
material da região afetada e
transferir para uma lâmina;
 Deixar secar e enviar para análise;
Coleta de amostras
Citologia por imprint
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=Tf2aoCu
 Retire um fragmento da região
3iGw
afetada, ou realizar diretamente
na lesão;
 Retire o excesso de sangue com
papel;
 Realize vários imprints do local,
com a lâmina para captar as
células superficiais da região;
 Deixe secar e envie para análise.
Coleta de amostras
Citologia por esmagamento

 Retire um fragmento da região


afetada, mais ou menos 2cm;
 Coloque em uma lâmina;
 Com outra lâmina, faça pressão em
cima do fragmento e espalhe esse
fragmento; Fonte:
https://labvet.com.br/veterinario/40/1234/Anatomia-
 Deixe secar e envie para análise. Patologica/Citologia---Histopatologia---Imuno-
histoquimica
Coleta de amostras
Lâminas – análise de líquidos

 Utilizada para aspiração de líquidos


livres e lavados;
 A coleta do líquido varia de acordo
com a região;
 Com cuidado, coloque na lâmina e
com ajuda de outra, espalhe;
 Deixe secar e envie para análise.
Fonte:
https://labvet.com.br/veterinario/40/1234/Anatomia-
Patologica/Citologia---Histopatologia---Imuno-
histoquimica
Coleta de amostras
Citologia aspirativa por agulha fina

 Utilizada para avaliar conteúdos de


massas**, líquidos ou órgão
superficiais;
 Com uma agulha de insulina e uma
seriga de 10 ou 20ml, irá inserir ela
na massa e realizar movimentos para
todos os lados da massa, sem retirar,
mantendo a pressão dentro da
segirnga (5ml);
 Após movimentar bem, retire a
agulha, encha a seringa de ar e Fonte:
acople novamente; https://labvet.com.br/veterinario/40/1234/Anatomia-
Patologica/Citologia---Histopatologia---Imuno-
 Faça pressão com o ar na lâmina para histoquimica
despejar o conteúdo da agulha,
feche com outra lâmina por cima e
envie para análise (em caso de
líquido, usar a técnica anterior).
Agulha “Jamshidi”
Coleta de amostras
Biópsia

 Análise celular de uma neoplasia;


 Possibilita estabelecer se é maligno
ou não e em qual grau se encontra;

Punch Agulha “tru-cut”

Fonte: https://www.tradevet.com.br/loja/noticia.php?loja=766909&id=9
Parâmetros
Frequência cardíaca

 Média de batimentos por minuto


em cães e gatos:
- Cães de porte pequeno de 100 a
160 bpm;
- Cães de grande porte de 70 a 120
bpm;
- Gatos de 160 a 240 bpm.

Fonte: https://www.petz.com.br/blog/bem-estar/gato-
assustado-do-nada/
Parâmetros
Frequência respiratória

 Média de movimentos respiratórios


por minuto:
- Cães adultos 10 – 40 mrm;
- Gatos adultos 20 – 40 mrm;
- Cães e gatos filhotes 16 – 40. Fonte: https://www.petz.com.br/blog/dicas/gato-dormindo/

Fonte: https://meupet.elanco.com/pt-br/filhotes/como-brincar-com-seu-gatinho/
Parâmetros
Fonte:
Pressão arterial sistêmica (PAS) https://www.youtube.com
/shorts/vL5XF7t05nI

 Média de 90 a 180
Parâmetros
Temperatura

 Média de 38.2 °C a 39.2°C;


Avaliamos de caso para caso também, dependendo do nível de agitação do animal ou da
temperatura em que se encontra o ambiente.

Fonte: https://www.promobit.com.br/blog/qual-a-
Fonte: https://www.bitcao.com.br/blog/dicas-para-avaliar-a-
melhor-marca-de-ar-condicionado/
saude-do-seu-cachorro/
Parâmetros
Tempo de preenchimento capilar (TPC)

 Usamos para avaliar, dentre outro Fonte: arquivo pessoal


fatores, o nível de hidratação do
animal:
- Consideramos normal, até 2
segundos para voltar a coloração
normal da mucosa, após a
compressão.
Parâmetros
Turgor cutâneo Fonte: arquivo pessoal

 Outro fator que usamos para


avaliar a hidratação do animal:
- Consideramos normal se a pele
retorna ao seu estado normal logo
após puxarmos, caso o retorno não
ocorra, está fora do fisiológico.
Parâmetros
Glicemia
Fonte: https://youtu.be/ackHl0Z7Nvg
 Média de 80mg/dl a 120mg/dl
- Avaliamos de caso para caso,
animais muito tempo em jejum
não é preocupante estar com
menos de 70mg/dl de glicemia;
- Diabéticos, podem ter seu nível
basal em até 250mg/dl.
Fluidoterapia
Tipos de solução
Fluidoterapia
Tipos de solução
Fluidoterapia
Graus de desidratação
Fluidoterapia
Cálculo de fluido

 Cálculo baseado no nível de desidratação e no histórico do paciente:


- 7% de deshidratação;
- Histórico de vômito;
- Exemplo: Cão, 8 meses, SRD;
- 1,100Kg.

Fonte: https://www.clubedosbichos.com.br/cinomose-canina/
Fluidoterapia
Cálculo de fluido

 Reposição - Volume (ml) = Taxa de perda (diarreia= 50/vômito= 40/vômito + diarreia = 60) x Peso
Volume = 40 x 1,100
Volume = 44ml

 Reidratação - Volume (ml) = Desidratação (%) x 10 x Peso


Volume = 7 x 10 x 1,100
Volume = 77ml

 Manutenção - Volume (ml) = 50 x Peso (kg)


Volume = 50 x 1,100
Volume = 55ml
Fluidoterapia
Cálculo de fluido
 Volume total diário - Volume (ml) = Reidratação + Manutenção + Reposição
Volume = 77ml + 55ml + 44ml
Volume = 176ml/dia

 Volume total hora - Volume (ml) = Volume total diário / 24


Volume = 176 / 24
Volume = 7,33 ml/hora

 Volume total minuto - Volume (ml) = Volume total hora / 60


Volume = 7,33 / 60
Volume = 0,12ml/minuto
Fluidoterapia
Cálculo de fluido

 Taxa de infusão – EQUIPO MACRO  Taxa de infusão – EQUIPO MICRO


20 gotas - 1ml 60 gotas - 1ml
x - 0,12ml x - 0,12ml
x = +/- 2 gotas por minuto x = +/- 7 gotas por minuto

Ou seja, iremos contar 1 gota a cada 30 Ou seja, iremos contar 1 gota a cada 10
segundos segundos
Fluidoterapia
Cálculo de fluido

 Taxa de infusão – BOMBA DE INFUSÃO


- Adicionar em Taxa de fluxo o valor do
volume total hora : 7,04ml/hora
- VTBI = 0 para infusão contínua

Fonte: https://www.sdamed.com/sda102-
bomba-de-infusao-para-uso-veterinario
Fluidoterapia
Como montar um circuito

 Escolha qual solução e tamanho irá


utilizar;
 Escolha qual equipo irá usar;
 Escolha o tamanho do extensor:
- Varia não só de acordo com o
tamanho do animal, mas também,
de acordo com qual é o objetivo do
uso do extensor.
 Acople o extensor no equipo, e os
dois na solução;
Fonte:
 Abra o equipo e deixe o soro correr https://www.pmh.pt/pt/produtos/sistemas-
de-infusao
em todo o equipo, para preencher,
sem deixar dar bolha.
Fluidoterapia
Como e quando usar a bomba de infusão
Fonte: https://youtu.be/LSb6PO-AklE
 Quando:
- Fluidoterapia em internação ou
cirurgia;
- Infusão de medicação de grandes
quantidades que estejam em
embalagens iguais as de soluções
para fluido (ex: metronidazol).
Fluidoterapia
Como e quando usar a bomba de seringa
Fonte: https://youtu.be/rhH3js3n4MI
 Quando:
- Em procedimentos cirúrgicos;
- Medicação em infusão contínua;
- Animais muito pequenos, quando
não temos uma bomba tradicional
disponível.
Alimentação
Nutrição

 Sempre oferecer uma alimentação


de boa qualidade aos nossos
pacientes;
- Premium;
- Super premium;
- Natural equilibrada.
 Se atentar a particularidades do
animal:
- Castrado;
- Hipoalergênica; Fonte: https://www.petz.com.br/blog/cachorros/como-fazer-
o-cachorro-comer-devagar/
- Obeso;
- Etc.
Alimentação
Mantendo alimentação correta do paciente internado

 Sempre oferecer ração seca, de  Para os que se recusam a comer,


boa qualidade aos animais patê é uma boa opção para
internados; estimular:
 Manter ração de filhote em - Colocando um pouco puro;
internação também é uma boa, por
- Misturando na ração;
ser uma ração com teor calórico
maior; - Diluindo em água para forçar com
seringa;
 Para animais que não querem
comer sozinhos, é necessário dar  Caso nada funciona, é necessário
uma atenção maior, tem animais forçar alimentação com alguma
que só comem se estiver com alimentação líquida hipercalórica,
alguém junto, mexendo no para que a inapetência não se
alimento; torne mais um problema ali.
Alimentação
Alimentação via sonda – Líquida hipercalórica
 Exemplos de alimentações que
 Intervalo de 4 horas entre as podem ser realizadas via sonda:
alimentações;
- Nutralife;
 Sempre realizar de forma lenta;
- Ração batida diluída.
 Lavar a sonda com água após
finalizar, para evitar que fique suja Fonte:
e obstrua; https://www.youtube.com/watch?v=
 Caso a sonda não esteja colocada LKq2OJICa6A
por razões de cirurgia oral,
oferecer alimentação via oral
também;
 Retirar a sonda quando o animal
voltar a se alimentar de forma
espontânea.
Alimentação
Fonte: arquivo pessoal
Filhotes lactentes – suporte alimentar

 Leite em pó próprio para filhotes


(substituto do leite materno);
 Intervalo de 2 horas entre as
alimentações;
 Utilizar mamadeira própria para
filhotes e com um tamanho de bico
que seja compatível com o tamanho
da boca do animal;
 Não colocar o animal em posição de
“bebê” humano – deixar em
decúbito esternal.
Alimentação
Filhotes lactentes – mães

 Principalmente quando a ninhada é


muito grande, devemos nos atentar
aos filhotes que não estão mamando
muito;
 É necessário nos atentar e colocar os
filhotes para mamar, intercalando
eles e observando os intervalos entre
as mamadas (2 horas);
 Caso seja pós cesariana, deixar os
filhotes com a mãe, apenas nos Fonte: https://blog.boticapets.com.br/cuidados/cuidados-
momentos de amamentação. com-a-mamae-e-os-filhotes-apos-o-parto/
Obrigada pela atenção!
Dúvidas?
@vet.bela
Isabelaisf.medvet@gmail.com

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