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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO - CENTRO DO RIO

Prof. Paulo Vidal

SAMANTHA NASCIMENTO ALVES - 1210200764


LETÍCIA MENDES PEIXOTO - 1210102142
KEILA DA SILVA CAMPOS - 1210200990

RIO DE JANEIRO
2023.1
1- Histórico da região ou bairro:
Desde a fundação de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565, o Centro tem

sido o ponto central de desenvolvimento econômico, político e cultural da região.

Durante o período colonial, o bairro abrigou as principais instituições

governamentais e se tornou o epicentro do comércio e da vida social

No século XIX, o Centro do Rio de Janeiro passou por um intenso processo de

urbanização e modernização. Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil

em 1808, o bairro ganhou ainda mais importância. Palácios, praças e avenidas

foram construídos, e o Centro se tornou o centro do poder imperial. O Paço Imperial

e o Palácio do Itamaraty são exemplos marcantes desse período.

Durante o século XX, o bairro Centro mudou, por cousa da expansão da

cidade. A mudança da capital para Brasília e a crise econômica afetaram a região,

levando ao declínio de algumas áreas. No entanto, esforços de revitalização e

preservação do patrimônio histórico têm sido feitos nas últimas décadas, buscando

recuperar sua importância.

Hoje, o Centro do Rio de Janeiro mantém sua relevância como centro cultural.

O bairro abriga importantes instituições culturais, como o Museu Nacional de Belas

Artes e o Museu do Amanhã, além de ser palco de eventos artísticos e

manifestações populares.

Além disso, o Centro possui marcos arquitetônicos, com diversos edifícios

históricos e igrejas centenárias. A Igreja da Candelária, o Mosteiro de São Bento e a

Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé são exemplos da herança religiosa do

bairro. Caminhar pelo Centro é como fazer uma viagem no tempo, admirando a

beleza e a grandiosidade de seu passado.

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2- Mapa de localização dos bens identificados com
Patrimônio Arquitetônico:

Mosteiro de São Bento


Igreja Nossa Senhora da Candelária
Arco do Teles
Confeitaria Colombo
Real Gabinete Português de Leitura
Rua Santa Luzia
Museu Nacional de Belas Artes
Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Igreja de Nossa Senhora da Glória do
Outeiro

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3 - Ficha técnica
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia


Localização: R. Santa Luzia, n.º 206, Centro – Rio de Janeiro – RJ
Município: Rio de Janeiro

Época da construção/Inauguração: Proteção existente:


1852 Tombamento Federal Provisório
Estado de conservação: 25.05.2015 – Livro Belas-Artes, Vol.1,
Regular (em uso) Insc. 173 e 174
Uso original: Proteção proposta:
Hospital e Faculdade de Medicina Tombamento Estadual
Uso atual: Número do processo:
Hospital Geral e Provedoria E-18/001/549/2015
Componentes do sítio:
Santa Casa de Misericórdia

Levantado por: Letícia Peixoto Fotos: Google Maps


Desenhos: Letícia Peixoto Data: Junho/ 2023

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Histórico:
Havia discordância sobre qual era a data de inauguração, porém em 1967, o dia foi
fixado oficialmente em 24 de março de 1582. O objetivo da instituição era cuidar das pessoas
em diversos aspectos, como alimentar os pobres, sustentar as viúvas e curar os doentes. O
hospital era regido pela Santa Casa de Lisboa, criada pelo frei espanhol Miguel de Contreiras
com o apoio da rainha Dona Leonor, no século XV.
Entre 1838 e 1854, foi construído por um o complexo atual – hospital e capela,
enquanto o José Clemente Pereira (1787 – 1854) era o provedor da Santa Casa. A obra
iniciou-se em 1841. O engenheiro que projetou o hospital foi substituindo pelo discípulo do
arquiteto Grandjean de Montigny, José Maria Jacinto Rebelo.
Já O frontão da Santa Casa da Misericórdia, foi executado em 1868, pelo artista Luigi
Guidice (1826 – 1892).
Arquitetura:
O prédio principal do Hospital da Santa Casa da Misericórdia possui características
arquitetônicas neoclássicas. Com dois pisos, apresenta uma fachada alinhada ao limite do
terreno, com janelas de arco e sobrado com balcões-sacados de serralheria. No centro, há um
corpo com uma dupla colunata de cantaria, composta por oito colunas salientes. A fachada é
composta por uma cimalha com um frontão triangular, decorado com relevos de Luís
Giudice.
A construção é constituída por três alas paralelas separadas por pátios, conectadas por
um corpo transversal com um pórtico central. Nas alas estão as enfermarias, enquanto o corpo
transversal abriga o vestíbulo, o saguão, um salão nobre e uma capela. Azulejos de diferentes
origens, como holandeses, franceses e portugueses, estão presentes nos corredores e escadas.
O prédio também possui retratos de doadores, incluindo telas setecentistas e oitocentistas.
O projeto inicial foi feito por Domingos Monteiro, mas sofreu alterações durante a
construção pelos arquitetos, José Maria Jacinto Rebelo e Joaquim Cândido Guilhobel.
Estado de conservação
A obra mais recente no edifício foi em 2015 para atender novas demandas, mas segue
em sua funcionalidade de ajudar e tratar pessoas. O prédio se encontra conservado e as
atividades que ocorrem no local não colocam nem a estrutura, nem seu valor histórico em
risco.

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Marc Ferrez. Santa Casa de Misericórdia, c. 1895. Rio de Janeiro, RJ / Acervo IMS

Juan Gutierrez. Morro do Castelo, c. 189?. Rio de Janeiro, RJ / Acervo Museu Histórico Nacional

Augusto Malta. Santa Casa. s/d. Rio de Janeiro. RJ / Acervo FBN

Situação do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia Fonte: INEPAC

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Confeitaria Colombo


Localização: R. Gonçalves Dias, n° 32-36 – Centro
Município: Rio de Janeiro - RJ

Época da construção/Inauguração: Componentes do sítio:


1894 Confeitaria Colombo
Estado de conservação: Proteção existente:
Regular (em uso) Tombamento estadual em 09. Fevereiro.
Uso original: 1983 como patrimônio material, pelo
Confeitaria Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Uso atual: Número do processo:
Confeitaria e Bufê E-03/001.634/78

Levantado por: Letícia Peixoto Fotos: Google Maps


Desenhos: Letícia Peixoto Data: Junho/ 2023

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Histórico:
A confeitaria foi fundada em 17 de setembro de 1894 pelos portugueses Manoel
Lebrão e Joaquim Borges de Meirelles, no centro da cidade. Já em 1914 - 1918, passou por
uma reforma nos salões do interior, que também foi responsável por mudanças como a nova
decoração feita por Antônio Borsoi e moveis atualizados. Depois, em 1922, foi apresentado a
nova adição a construção, o segundo pavimento onde está localizado o salão de chá em estilo
Luís XVI.
Hoje, se encontra uma exposição de peças como projetos, louças, cristais originais e
embalagens antigas na matriz da Colombo.
Arquitetura:
O Art-Nouveau foi um movimento artístico oriundo da França, ocorrido entre 1890 e
1910, que influenciou nas artes plásticas, no design, na escultura e na arquitetura. Suas
principais características são: Uso de materiais novos na decoração como o ferro, o vidro e o
cimento; A valorização do trabalho manual e artesanato; E as linhas assimétricas e formas
como folhagens, flores e animais.
A confeitaria Colombo é considerada uma representante da Art-Nouveau carioca, uma
vez que possui elementos como o vidro nos vitrais franceses (que é possível observar de
ambos os andares, já que a confeitaria possui um vão aval entre os pavimentos) e espelhos
importados da Bélgica; Ferro nos pés das mesas de opalina azul; cadeiras feitas de palhinha e
jacarandá por Antonio Borsoi (1880 – 1953) e linhas do guarda corpo do segundo pavimento
que forma um desenho de folhagem
Estado de conservação:
A confeitaria está recebendo clientes, mesmo após ser tombada, e os clientes podem
apreciar a fachada e interior do edifício que possuem elementos originais e da reforma
ocorrida em 1914. A arquitetura e móveis estão preservados, e o funcionamento do
estabelecimento não está oferecendo risco eminente a qualidade do imóvel.

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Careta, 9 de setembro de 1922

Confeitaria Colombo Fonte: Brasiliana fotográfica

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Confeitaria Colombo Fonte: Brasiliana fotográfica

Confeitaria Colombo Fonte: G1.globo

Confeitaria Colombo Fonte: G1.globo

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Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Real Gabinete Português de Leitura


Localização: Rua Luís de Camões, 30 Centro - Rio de Janeiro - RJ
Município: Rio de Janeiro - RJ

Época da construção/Inauguração: Real Gabinete Português de Leitura


1887 Proteção existente:
Estado de conservação: Tombamento estadual pelo Instituto
Regular (em uso) Estadual do Patrimônio Cultural em
Uso original: 04.10.1970 (Antigo estado Guanabara
Biblioteca [GB])
Uso atual: Número do processo:
Biblioteca 03/300.339/70, Dec "E"20
Componentes do sítio:

Levantado por: Letícia Peixoto Fotos: Google Maps


Desenhos: Letícia Peixoto Data: Junho/ 2023

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Histórico:
Em 1880 e 1887, o que hoje é a sede do Gabinete Português de Leitura, foi projetado
pelo arquiteto português Rafael da Silva e Castro. Porém, em 14 de maio de 1837, dentro da
casa do Dr. António José Coelho Louzada, totalizavam 43 imigrantes portugueses para
assinar a certidão de criação do Gabinete. Houveram 3 outras sedes antes da que é conhecida
hoje e um dos motivos das mudanças foi o crescimento do acervo. Atualmente, está
localizada nessa biblioteca a maior quantidade dos livros portugueses, fora de Portugal.
A constrição da parte interna do edifício começou no ano de 1884, mas as duas
primeiras datas de finalização não foram o suficiente. A inauguração ocorreu em 1887.
Arquitetura:
O Real Gabinete Português de Leitura foi feito no estilo neomanuelino (inspirado nas
construções do reinado de Dom Manuel) e isso é justificado pelas suas curvas e robustez.
Também faz referência as constrições do tempo dos grandes descobrimentos marítimos. A
fachada do prédio foi trabalhada por Germano José Salle em pedra de lioz em Lisboa e
trazida de navio para o Rio de Janeiro.
Na fachada existem 4 estátuas, feitas por Simões de Almeida, em homenagem a
diferentes pessoas: infante de Sagres, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e Luiz de
Camões. Já os medalhões, retratam, respectivamente, os escritores Fernão Lopes, Gil Vicente,
Alexandre Herculano e Almeida Garrett.
A sala de brasões, no segundo pavimento é ornada pelos escudos de 36 cidades
portuguesas e ultramar. Uma claraboia de vidro colorido cobre a sala de leitura e está apoiada
em colunas de ferro.
Estado de conservação:
A função do edifício se manteve durante o período da construção até a atualidade, o
que fez com que não fossem necessárias mudanças. O uso é feito de forma segura e
respeitosa com a boa conservação da construção.

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Real Gabinete Português da Leitura Fonte: INEPAC

Interior do Real Gabinete Português da Leitura Fonte: Real Gabinete

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Estátuas na fachada do Real Gabinete Português da Leitura Fonte: Real Gabinete
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Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Igreja de Nossa Senhora da Candelária


Localização: Praça Pio X, s/n - Centro, Rio de Janeiro, 20040-020
Município: Rio de Janeiro - RJ

Época de construção/Inauguração: Uso atual: Igreja


1609 - 1877 Processo/ Data de tombamento:
Estado de conservação: Irregular Foi tombada pelo IPHAN em 1938,
Uso original: Igreja propriedade da Irmandade do Santíssimo
Sacramento da Candelária.

Levantado por: Keila Campos Fotos: Google Maps

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Desenhos: Keila Campos Data: Junho/ 2023
Características Arquitetônicas:

Com a Igreja ainda inacabada teve-se a inauguração em 1811, onde o futuro rei de Portugal,
Dom João VI estava presente na santa missa, porém a igreja só tinha uma nave e altares que
foram esculpidos por Mestre Valentim, trazendo seu estilo rococó nas obras. Muitas falam
que a igreja tem o estilo barroco português do século XVIII.

A fachada que fica de frente para a Baía de Guanabara, principal entrada daquela época, foi
considerada a mais bonita do mundo. A Igreja tem um formato de cruz latina e toda sua
história foi pintada nos murais.

Em meados do século XIX, o projeto foi desenvolvido com três naves por Francisco Roscio.
Parte do projeto final que aconteceu entre 1856 e 1877, vários arquitetos tiveram que intervir
para a obra da cúpula, trazendo de Lisboa os materiais, como a pedra de lioz. Também essa
cúpula acompanha oito estátuas esculpidas pelo português José Casário de Salles.

No ano de 1978 o estilo renascentista foi ganhando espaço na decoração de revestimentos


feitos de mármore policromado em paredes e colunas no interior da Igreja. As pinturas que
estavam presentes nos murais foram feitas pelo professor brasileiro da Academia Imperial de
Belas Artes, João Zeferino da Costa que teve ajuda dos seus alunos Henrique Bernardelli,
Giambattista Castagneto e Oscar Pereira da Silva.

Em 1931 feita pelo brasileiro Archimedes Memória, os altares – mor. Os vitrais alemães em
estilo art nouveau feitos pelo escultor português Rodolfo Pinto do Couto. E em 1901, o
português Teixeira Lopes instalou as portas de bronze na entrada da Igreja.

Ao passar dos anos foram feitas várias obras e uma das últimas obras aconteceu em 2014,
fazendo uma restauração das fachadas, torres, cúpulas, zimbório e na cobertura.

Estado geral de conservação:

Irregular, precisa-se de restauração.

Histórico:

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Sua história iniciou no século XVII, quando houve uma tempestade que possivelmente
provocaria um naufrágio do navio espanhol chamado Candelária, no qual estavam os
capitães, Antônio Martins Palma e Leonor Gonçalves. Eles fizeram uma promessa para Nossa
Senhora da Candelária se escapassem com vida da tempestade, fariam uma Igreja em
devoção a Nossa Senhora. Com isso, o casal cumpriu a promessa de fazer a capela quando
chegaram ao Rio de Janeiro em 1609.

Apesar dessa data, os registros marcaram o início da construção em 1710 que ao passar dos
anos foi sendo construída aos poucos.

Arquivo fotográfico:

Igreja Nossa Senhora da Candelária – tirada do site Tourb

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Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Igreja e Mosteiro de São Bento

Localização: R. Dom Gerardo, 68 – Centro Rio de Janeiro, RJ

Município: Rio de Janeiro - RJ

Época de construção/Inauguração: Processo/ Data de tombamento: Foi


Fundada em 1590. Construída em tombada pelo IPHAN em 16 de julho de
1633-1798. 1938 “como uma obra de arquitetura
religiosa e inscrito sob o nº 179 no livro do
Estado de conservação: Boa
tombo das Belas Artes e sob o nº 86 no
Uso original: Mosteiro
livro de tombo Histórico.”
Uso atual: Igreja e Mosteiro

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Levantado por: Keila Campos Fotos: Google Maps
Desenhos: Keila Campos Data: Junho/ 2023
Características Arquitetônicas

Uma das obras mais famosas do estilo barroco que foi construída quatro séculos atrás é a
Igreja e Mosteiro de São Bento. Um dos monumentos arquitetônicos e históricos, visto que
foi a segunda ordem religiosa designada no Rio de Janeiro, que nela tem também os estilos
maneirismos e o rococó. Trouxe consigo muitas histórias para o Rio, na qual tem uma Abadia
de Nossa Senhora de Montserrat, que é padroeira da Igreja.

Além disso, a Igreja foi considerada a mais bonita da cidade do Rio de Janeiro, sendo a mais
importante dos monumentos com estilo barroco luso-brasileiro. Foi uma das construções mais
empreendidas construída no século XVII, dando destaque arquitetônico naquele período. É
uma obra preservada, que também tem um patrimônio histórico para a cidade, mas devido às
construções de edifícios em volta dela, acabou tendo menos destaques atualmente.

Com o término da construção em 1798, a Igreja e Mosteiro de São Bento tem um formato
com o estilo barroco religioso dando a fachada uma forma com sentidos e uma mensagem
para o dogma cristão, visto que os elementos geométricos simples se destacam para o
acabamento piramidal das torres, podendo observar uma composição da separação da
superfície alvenaria com um contraste com as pedras talhadas. Aliás, é composta por galilé
com coro alto que é composta por três arcos marcantes na fachada.

Ainda na fachada, é composto por três portões de ferros desenhados, feitos no século XIX e
acima deles há uma escrita de uma data de 1880. Ao entrar na Igreja, é visto as galileias, que
se depara com o teto feito em formato de abóbadas com arestas feitas no século XVIII e com
um piso revestido de mármore. Dentro da igreja, há talha de madeira com revestimentos
dourados todos desenhados, e esculpidos com detalhes de flores, pássaros e anjos indo por
toda a Igreja feitos em diferentes épocas.

No decorrer do tempo, a planta da Igreja e Mosteiro de São Bento passou por diversas
modificações, até chegar a uma conclusão e dar forma com uma única nave. Porém, depois da
metade do século, a planta acabou sendo alterada, dando três naves, nas quais são feitas a
sacristia e a capela–mor, de maneira formada nos tempos de hoje. Ao lado da Igreja, há uma
entrada para o Mosteiro que há três pavimentos.

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Com isso, a Igreja e Mosteiro de São Bento foi construída na mesma época que o estilo
barroco surgiu, dando um estilo barroco religioso, que por sua vez a obra foi muito marcada
no século XVIII, representando um dos maiores patrimônios arquitetônico e artístico para a
cidade do Rio de Janeiro.

No entanto, hoje em dia é pouco admirada e vista pela população, trazendo questões
importantes para a história da Igreja, principalmente para a história do Rio, que por sua vez é
um dos patrimônios mais importantes para a cidade.

Estado geral de conservação

É bem conservado.

Histórico

A Igreja e Mosteiro de São Bento foi fundada pelos monges beneditinos Frei João Porcalho e
Frei Pedro Ferraz em 1590, que vieram do Mosteiro de São Bento da Bahia para a cidade do
Rio de Janeiro e foram marcados pelo início da vinda beneditina

carioca. A construção começou por volta de 1633, porém o engenheiro-militar e arquiteto


Francisco Frias de Mesquita, deu o primeiro projeto da obra em 1617, que foi sendo
construído aos poucos durante alguns anos em acordo com a Abadia.

Francisco era um português que teve destaque na época colonial, foi nomeado pela Dinastia
Filipina em 1603 no cargo de Engenheiro-mor, além de ter criado a Igreja, criou Forte do Mar
em Salvador, Forte dos Reis Magos no Rio Grande do Norte, Forte de São Mateus no Rio de
Janeiro, Forte de São Diogo na Bahia, Plano da cidade de São Luís do Maranhão e outros
pelo Brasil até voltar para Portugal em 1635.

Logo após a sua volta, o arquiteto português Frei Bernardo de São Bento Corrêa de Souza
deu continuidade à obra da Igreja que junto esteve com ele o pintor Frei Ricardo do Pilar, o
escultor Frei Domingos da Conceição e entre outros.

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Arquivo fotográfico

Igreja e Mosteiro de São Bento – tirado por Felipe Lucena em 13 de jan de 2021.

Igreja e Mosteiro de São Bento – Foto tirada por dentro por Ariane Labre

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Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro

Localização: Praça Nossa Sra. da Glória, 26 - Glória, Rio de Janeiro - RJ, 20241-180

Município: Rio de Janeiro - RJ

Época de construção/Inauguração: Processo/ Data de tombamento: Foi


1714-1730 tombada pelo IPHAN em 1938, declarada
Estado de conservação: Boa como Monumento Nacional durante o
Uso original: Igreja governo Getúlio Vargas
Uso atual: Igreja

Levantado por: Keila Campos Fotos: Google Maps

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Desenhos: Keila Campos Data: Junho/ 2023

Características Arquitetônicas

A planta da Igreja tem dois octágonos formando em um oito, sendo que um dos octágonos é
maior e que é a nave e o menor tem a sacristia e o altar. Na projeção da planta da torre tem o
sino que acaba formando um abrigo ao nível do solo, logo na entrada, onde esse elemento
arquitetônico é chamado de “galilé”.

Esses octágonos têm o estilo do período barroco, no qual esse modelo foi uma das primeiras
do Rio de Janeiro a ser usado na Igreja do Outeiro da Glória.

No interior da Igreja, onde fica o arco de pedra sobre o altar, fica o brasão da família Real.
Esses altares têm o estilo Rococó.

Estado geral de conservação

É razoável.

Histórico

No morro em que a Igreja se localiza, teve-se uma conquista na Batalha de Uruçu-Mirim dos
portugueses contra os franceses. Esse lugar era conhecido como “Morro do Leripe”, na qual
Claudio Amaral era dono da Chácara do Oriente e que acabou sendo doado para Nossa
Senhora em 1699. Sua finalidade era construir uma capela para os sepultar os doadores do
lugar.

Em 1739, foi o fim da construção da Igreja, porém com a chegada da família Real em 1808,
ela ganhou destaque, pois eles batizaram toda a família na Igreja.

No ano de 1839, Dom Pedro II deu para a irmandade o título de imperial, onde ficou
conhecida como Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro.

Depois de alguns anos a Igreja é declarada como Monumento Nacional que foi tombada pelo
IPHAN em 1938 durante o governo de Getúlio Vargas.

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Arquivo fotográfico

Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro – tirado por Homens de Paula / Agência O
Globo

Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro – retirado pelo site História, Fotografias e
Significados das Igrejas mais Bonitas do Brasil

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Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Theatro Municipal do Rio de Janeiro


Localização: Praça Floriano, S/N
Município: Rio de Janeiro

Época da construção/Inauguração: Componentes do sítio:


1905/1906 Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Estado de conservação: Proteção existente:
Regular (em uso) Tombamento Estadual
Uso original: Proteção proposta:
Teatro Tombamento Estadual
Uso atual:
Teatro

Levantado por: Samantha Alves Fotos: Google Maps


Desenhos: Samantha Alves Data: Junho/ 2023

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Histórico:
Fazendo parte do movimento arquitetônico do ecletismo, o Theatro Municipal do Rio
de Janeiro se encontra na Praça Marechal Floriano Peixoto, ou Cinelândia, no bairro do
Centro da cidade do Rio de Janeiro. Sua construção foi realizada durante o período da
primeira república brasileira e fez parte da proposta de reforma urbana da cidade do Rio de
Janeiro organizada pelo então prefeito da cidade na época, Francisco Pereira Passos.
Mesmo tendo uma atividade teatral intensa no final do século XIX, a cidade não
dispunha de uma sala de teatral que estivesse à altura da capital do país e desde 1894 existia
uma campanha para a construção de um teatro para ser sede de uma companhia municipal O
projeto do Theatro Municipal foi criado pela junção das propostas ganhadoras de um
concurso público, do engenheiro Francisco de Oliveira Passos, filho do prefeito Pereira
Passos, e do arquiteto francês Albert Gilbert, ambas inspiradas no projeto da Ópera Garnier
de Paris de 1875.
Sendo parte do ecletismo, a construção possui diferentes movimentos incorporados
dentro de seu projeto. As fachadas do prédio incorporam principalmente elementos dos
movimentos clássico, como a presença de colunas e o equilíbrio entre as formas de uma
construção, do barroco, como uso de metais preciosos e a forte presença de espaços e formas
ovais, e do art-nouveau, nas pinturas de Eliseu Visconti. Elas contêm esculturas de formas
masculinas e femininas feitas pelos irmãos Bernadelli, nomes de mestres da música e
dramaturgia nacionais e mundiais, em um pequeno frontão os anos de construção do edifício,
1905 e 1909, em números romanos, rotundas com cúpulas e o principal elemento da fachada:
uma águia revestida em ouro que pesa 350 kg e tem seis metros de envergadura.
Desde 1972 o Theatro Municipal do Rio de Janeiro é considerado patrimônio pelo
INEPAC.

Arquivo fotográfico:

Theatro Municipal do Rio de Janeiro – foto por Elvis Boaventura

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Theatro Municipal do Rio de Janeiro no século XX – foto por Augusto Malta

Projeto final do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no século XX – foto retirada do site
SECEC-RJ

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Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Museu Nacional de Belas Artes


Localização: Avenida Rio Branco, 199
Município: Rio de Janeiro

Época da construção/Inauguração: Componentes do sítio:


1906/1909 Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Estado de conservação: Proteção existente:
Regular (em obras) Tombamento Federal - Livro Belas-Artes,
Uso original: Vol. 1, Ins. 505
Escola Nacional de Belas Artes Proteção proposta:
Uso atual:
Museu Nacional de Belas Artes (desde
1937)

Levantado por: Samantha Alves Fotos: Google Maps


Desenhos: Samantha Alves Data: Junho/ 2023

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Histórico:
O Museu Nacional de Belas Artes faz parte do movimento eclético e se encontra no
centro histórico do Rio de Janeiro. O projeto faz parte da reforma urbanística de Pereira
Passos e possui mais de 6 mil m² de exposição e mais de mil m² de reserva técnica. Seu
acervo possui peças trazidas por Dom João VI, com também peças incorporadas ao longo dos
séculos XIX e XX, tendo assim um acervo com cerca 15 mil peças.
Inicialmente o prédio foi construído para abrigar a nova sede a Escola Nacional de
Belas Artes, projetado pelo arquiteto espanhol Adolfo Morales de Los Rios, sendo parte do
movimento eclético suas fachadas mesclam diferentes movimentos entre si, tais como o
renascimento francês e italiano e o neoclassicismo.
O prédio começou a abrigar o Museu Nacional de Belas Artes apenas em 1937 e
sofreu alterações para poder abrigar o público para exibições, porém somente em 1990 que
começou a ser usado integralmente como Museu.
Desde 1973 o Museu Nacional de Belas Artes é considerado patrimônio histórico do
Brasil pelo IPHAN.

Arquivo fotográfico:

Museu Nacional de Belas – foto por Dornicke

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Vista antiga do Museu Nacional de Belas Artes – foto por Marc Ferrez

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Inventário de Identificação de Bens de Interesse Cultural

Denominação: Arco do Teles


Localização: Praça Quinze de Novembro, 34A
Município: Rio de Janeiro

Época da construção/Inauguração: Componentes do sítio:


1743 Arco do Teles
Estado de conservação: Proteção existente:
Ruim Tombamento Federal - Livro Belas-Artes,
Uso original: Vol. 1, Ins. 158 e 064
Passagem da Praça XV à Rua do Ouvidor Proteção proposta:
Uso atual:
Passagem da Praça XV à Rua do Ouvidor

Levantado por: Samantha Alves Fotos: Google Maps


Desenhos: Samantha Alves Data: Junho/ 2023

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Histórico:
Situado no centro histórico do Rio de Janeiro, o Arco do Teles se encontra próximo a
Praça XV, ele é conhecido pelo seu significativo valor histórico com o período colonial do
Brasil. Construído em meados do século XVIII, foi projetado por João Fernandes Pinto
Alpoim para ligar a Praça XV com a Rua do Ouvidor e fazia parte da residência da família
Telles de Menezes, proprietária dos prédios no local, dando assim origem ao nome.
O local costumava ser frequentado pela alta sociedade carioca da época, sendo
bastante procurado em devoção pela imagem de Nossa Senhora dos Prazeres em um espaço
dentro do Arco do Teles. Em 1790, um incêndio destruiu a maior parte da casa dos Teles de
Menezes, a tragédia forçou uma reconstrução imediata, sendo assim alguns detalhes originais
foram recuperados e podem ser vistos até hoje.
Desde 1938 o Arco do Teles é considerado patrimônio histórico do Brasil pelo
IPHAN.

Arquivo fotográfico:

Arco do Teles – foto retirada do site Rio Prefeitura

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Ilustração do Arco do Teles do século XIX – ilustração retirada do site do Diário do Rio de
Janeiro

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4. Roteiro de visitação:

Ilustrado no mapa é possível ver uma possibilidade de roteiro para visitar todos os
bens tombados citados citados neste trabalho que seria respectivamente:

Mosteiro de São Bento;


Igreja Nossa Senhora da Candelária;
Confeitaria Colombo;
Real Gabinete Português de Leitura;
Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro;
Hospital Geral Santa Casa da Misericórdia;
Arco do Teles;
Museu Nacional de Belas Artes;
Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

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Também existe outra possibilidade de roteiro incluindo outros pontos turísticos e bens
tombados da região, seguindo assim respectivamente:

Museu do Amanhã;
Mosteiro de São Bento;
Igreja Nossa Senhora da Candelária;
Centro Cultural Banco do Brasil;
Confeitaria Colombo;
Real Gabinete Português de Leitura;
Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro;
Arcos da Lapa;
Escadaria Selarón;
Praça Paris;
Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro;
Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial;
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
Hospital Geral Santa Casa da Misericórdia;
Paço Imperial;
Praça XV;
Arco do Teles;
Museu Nacional de Belas Artes;
Theatro Municipal do Rio de Janeiro;
Cinelândia.

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Bibliografia

OLINDA. MOSTEIRO DE SÃO BENTO. Disponível em:


<http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/8_rota_patrimonio_mosteiro_sao_bento_olinda_pe.pdf>. Acesso
em: 15 de jun de 2023.

Rio de Janeiro Aqui. Igreja e Mosteiro de São Bento. Disponível em:


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