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Transtornos Depressivos
Transtornos Depressivos
Transtornos Depressivos
CURSO E EVOLUÇÃO
O início pode ser abrupto, mas costuma ser insidioso;
• 80% apresentam mais de um episódio na vida;
• Tem curso episódico (variável de cada paciente) e não se pode prever a sua
recorrência;
O TDM (depressão maior) quando tratada – melhora em 3 a 6 meses.
A cada novo episódio, aumenta a probabilidade de recorrências e o prognóstico é pior
com idade de início avançada.
• Doença progride → intervalo de recorrência encurta → gravidade aumenta.
A distimia – resposta ao tratamento é em média de 1 a 3 anos;
Fatores de risco:
• Genético;
• Uso de substancias psicoativas (álcool, drogas, inibidores do apetite,
antidepressivos);
• Alteração dos ritmos biológicos (privação de sono);
• Eventos adversos precoces – perda parental, percepção de falta de carinho dos
pais, baixo suporte social e abuso infantil;
Nívia Katiele
Distimia:
É um estado depressivo de intensidade leve e crônico (duração maior que 2 anos),
marcado por mau humor, desânimo, infelicidade e pessimismo.
Sintomas físicos e alterações psicomotoras dificilmente ocorrem e o indivíduo não chega
a preencher critérios para o diagnóstico de depressão, o que retarda muito seu
reconhecimento como doença. Tornam-se mais sensíveis a eventos estressores e avaliam
a realidade de modo pessimista, amplificando os problemas.
A persistência sintomatológica compromete a crítica sobre o estado mórbido e leva o
paciente a atribuir os sintomas à sua personalidade ou a dificuldades da vida,
frequentemente causadas pelos próprios sintomas.
TRATAMENTO
O planejamento terapêutico envolve a complexidade clínica do TD e deve incluir os
aspectos biológicos, psicológicos, socioculturais e ambientais.
O objetivo é a remissão dos sintomas, a recuperação funcional e a prevenção de recaídas
e recorrências.
Logo, a escolha é feita de acordo com sua eficácia e tolerabilidade, buscando a
personalização adequada para cada paciente.
Também desempenham papel importante fatores como tipo de sintomas, gênero, idade,
resposta anterior, história familiar e sensibilidade a efeitos colaterais; bem como outros
fatores como eficácia, tolerabilidade e segurança de curto e longos prazos, potenciais
interações medicamentosas, simplicidade do uso, resultados de tratamento anteriores,
custo do tratamento, marca, preferência do paciente e efetividade no mundo real.
o paciente seja não respondedor ao composto. Se não houver qualquer resposta depois de
duas semanas, pode-se trocar o antidepressivo.
Recomenda-se retirada gradual e início do novo tratamento concomitantemente de forma
gradual.
Os medicamentos antidepressivos são classificados de acordo com pequenas diferenças
em seus mecanismos de ação, descritos a seguir:
• Inibidores da monoaminoxidase (IMAO): tranilcipromina, selegilina, fenelzina,
moclobemida.
Epilepsia:
Contraindicação: mapotrilina, clomipramina e bupropiana;