Professional Documents
Culture Documents
Selamento de Lesões de Cárie X Tratamento Restaurador Convencional
Selamento de Lesões de Cárie X Tratamento Restaurador Convencional
- Isolamento a lesão de cárie do meio bucal (com restauração ou selamento resinoso). Cessar o aporte de nutrientes
para aqueles microrganismos da cárie, eles se tornarão inviáveis, tendo o controle e a paralização da doença. Dessa
forma irá criar condições para que o dente consiga formar uma dentina esclerótica e uma dentina reacional terciária.
Avaliar o que faz para intervir menos, quando se trata de uma cavidade mais profunda. Planejar o caso clínico e no
que será feito.
- Técnica Convencional: remoção total de tecido cariado, de uma sessão e duas sessões e o capeamento pulpar
indireto.
*ATENÇÃO: A RADIOGRAFIA PODE SUBESTIMAR. A CÁRIE PODE ESTAR MAIS PROFUNDA DO QUE PARECE.
INDICAÇÃO:
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
OBS: TIRA DENTINA INFECTADA E CONTAMINA NA REMOÇÃO COMPLETA. NA REMOÇÃO PARCIAL, RETIRA APENAS
DENTINA INFECTADA E DEIXA A CONTAMINADA.
DÉCADAS DE 50 E 60 FOI DEMOSNTRADO QUE O CRITÉRIO DE DUREZA NÃO DEIXA A CAVIDADE ISENTA DE
MICRORGANISMOS;
Uma lesão classificada como rasa e média, candidata a remoção completa de tecido cariado pode resultar numa
cavidade de maior profundidade, devido a subestimação da radiografia. Ela sempre estará mais profunda do que
aparenta.
OBS: PARAR QUANDO A DENTINA APRESENTAR A RESISTÊNCIA A DUREZA. DENTINA INFECTADA É ÚMIDA,
MOLHADA, AMOLECIDA. DENTE SEMPRE ISOLADO PARA NÃO CONTAMINAR A POLPA COM AS BACTÉRIAS DA
SALIVA.
- Restaurações de lesões profundas de cárie, quando há risco de exposição pulpar, caso a remoção completa seja
realizada em sessão única;
- De maneira geral: são lesões localizadas na metade interna da espessura da dentina quando avaliadas em uma
radiografia interproximal.
OBS: REMOVE PARCIALMENTE SEM ANESTESIA, PACIENTE ACUSOU DOR, PARA A REMOÇÃO E SELAR COM
MATERIAL RESTAURADOR PROVISÓRIO PARA DAR CONDIÇÕES A POLPA DE CRIAR UMA DENTINA ESCLEROSADA E
UMA DENTINA REACIONAL TERCIÁRIA SOBRE A POLPA.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
- A dentina cariada é totalmente removida de acordo com os critérios usuais de dureza clínica, porém, a escavação
é feita em duas etapas;
- Na primeira etapa, remove-se apenas a dentina infectada e a cavidade é selada temporariamente;
- Aguardar de 45 a 60 dias, pode esperar até 06 meses. QUANTO MAIS TEMPO FICAR, MELHOR!
- Na segunda etapa, realiza-se a escavação final, com remoção completa da dentina cariada remanescente.
- Além dos desfechos clínicos relativos à vitalidade, estudos microbiológicos demonstraram à redução expressiva
do nível de contaminação microbiana após período de selamento.
- Houve modificação qualitativa da microbiota cultivável, tornando-se menos complexa e menos cariogênica.
CLINICAMENTE:
- O tecido cariado, inicialmente amarelado e amolecido tornou-se mais duro e escuro após o período do selamento
da cavidade. TECIDO ESCLEROSADO!
- Quando ocorre à exposição pulpar, o capeamento pulpar direto e a pulpotomia estão indicados na tentativa de
manter à vitalidade pulpar.
O tratamento expectante apresenta algumas desvantagens associadas à necessidade de uma segunda consulta
para reabertura da cavidade e escavação final:
-Um material forrador é colocado sobre a dentina cariada (cimento de hidróxido de cálcio ou MTA);
- Um tecido cariado é removido quase completamente, deixando apenas uma fina camada de dentina
desmineralização sobre a polpa.
-A dentina cariada selada torna-se mais dura após seu isolamento do meio bucal.
- Ocorre um aumento do número de fósforo e cálcio.
- Confirmada por estudos de microdureza laboratoriais.
- Embora o capeamento pulpar indireto seja mais uma técnica conservadora para o tratamento de lesões
profundas de cárie, este pode resultar em exposição pulpar acidental.
- Uma técnica mais conservadora de capeamento pulpar indireto.
- Uma camada mais espessa é mantida sobre a polpa, reduzindo o risco de exposição pulpar;
- Esta técnica preconiza a remoção total de dentina cariada das paredes circundantes da cavidade – critério de
dureza clínica.
- Na parede pulpar e axial (parede de fundo) apenas a dentina infectada amolecida e desorganizada é removida.
ESTUDOS DEMONSTRAM QUE A DENTINA CARIADA SELADA, INICIALMENTE AMOLECIDA E AMARELADA, TORNOU-
SE MAIS DURA E ESCURA – PAREDE PULPAR E AXIAL;
O NÚMERO DE MICRORGANISMOS DIMINUIU DRASTICAMENTE.
HOUVE AUMENTO NA RADIOPACIDADE DA DENTINA CARIADA DEIXADA SOB A RESTAURAÇÃO, INDICANDO
GANHO DE MINERAL – INCLUSIVE EM PESQUISAS QUE REALIZOU O USO DE CERA.
- APÓS 10 ANOS – TAXA DE SUCESSO DE 63%.
*** OBS: O SELAMENTO É O INDICATIVO QUE GRANDES CHANCES DE SUCESSO OCORRE QUANDO É REALIZADO
OS TRATAMENTOS MAIS CONSERVADORES ----> MAIOR SUCESSO DE REMINERALIZAÇÃO.
COM O TRATAMENTO CONSEGUE-SE OBTER UMA DENTINA ESCLEROSADA E UMA DENTINA REACIONAL
TERCIÁRIA.
É IMPORTANTE ANALISAR IMAGEM RADIOGRAFICA, ANALISAR TECIDO PULPAR, ÁREAS RADIOLÚCIDAS SOBRE A
POLPA.
A REMOÇÃO PARCIAL DE DENTINA CARIADA E A RESTAURAÇÃO DEFINITIVA PODEM SER REALIZADAS EM UMA
ÚNICA SESSÃO PARA O TRATAMENTO DE LESÕES PROFUNDAS DE CÁRIE EM DENTES PERMANENTES.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
- Nesta técnica o material colocado sobre a lesão atua como uma barreira física contra os nutrientes provenientes do
meio bucal. Os microrganismos se tornarão inviáveis naquela região e o dente estará encarregado da remineralização.
O cirurgião-dentista deverá fazer o controle dos pacientes que sabe-se que vai conseguir o controle. Caso contrário,
deve restaurar, pois pode dar errado o selamento. A dentina esclerótica será observada após 3 anos mais ou menos.
Importante avaliar o paciente de 6 em 6 meses para acompanhamento. Mais vantajoso e menos gasto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
CLASSIFICAÇÃO:
- CASO O PROFISSIONAL JULGUE QUE A LESÃO ESTÁ ATINGINDO A METADE INTERNA DE ESPESSURA DA DENTINA –
RISCO IMINENTE DE EXPOSIÇÃO PULPAR:
É IMPORTANTE AVALIAR O RISCO DE CADA PACIENTE PARA SABER QUAL TRATAMENTO SERÁ O MAIS INDICADO E O
COMPROMETIMENTO.
NÃO UTILIZAR SONDA EXPLORADA PARA REALIZAR INSPEÇÃO, POIS PODE DESORGANIZAR ÁREAS QUE ERAM
PASSÍVEIS DE REMINERALIZAÇÃO.
UTILIZAR A SONDA DE PONTA ROMBA PARA VER A DUREZA DA DENTINA, REMOVER RESTOS DE ALIMENTOS, SE TEM
ALGUM DEGRAU NA RESTAURAÇÃO.
ESMALTE:
- TRATAMENTO NÃO INVASIVO: Controle da dieta cariogênica; uso adicional de fluoretos; controle de biofilme.
RESINA INFILTRANTE
OBSERVAR O STATUS DA SUPERFÍCIE DO DENTE – Níveis de intervenção para tomada de decisão de tratamento de
cáries em superfícies proximais:
TRATAMENTO: INVASIVO
IMAGEM RADIOLÚCIDA:
SEMPRE ANALISAR O TRATAMENTO. AFASTAR EM D2. SELAR NA PROXIMAL PARA NÃO TER NUTRIÇÃO PARA AS
BACTÉRIAS, FAZENDO COM QUE O DENTE REMINERALIZE.
OBSERVAR O STATUS DA SUPERFÍCIE DO DENTE – Níveis de intervenção para tomada de decisão de tratamento de
cáries em superfícies oclusais:
PRESENÇA DE CAVIDADE: MICROCAVITADA – NÃO PASSÍVEL DE LIMPEZA – IMAGEM RADIOLÚCIDA ATÉ 1/3 EXTERNO
DA DENTINA D1 – INVASIVO REMOÇÃO SELETIVA OU NÃO INVASIVO OU MICROINVASIVO. IMAGEM RADIOLÚCIDA JÁ
EM 1/3 MÉDIO OU INTERNO DA DENTINA D2 – TRATAMENTO INVASIVO REMOÇÃO SELETIVA;
D3 RESTAURA TUDO.