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Procedimento de Montagem de Instalações Fotovoltaicas-2
Procedimento de Montagem de Instalações Fotovoltaicas-2
ELETROMECÂNICAS DE SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS
2020.
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1. INSTALAÇÃO DE PERFIS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS EM TELHADOS.
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Foto 2. Telhado de fibrocimento.
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Foto 4. Instalação em telhado cerâmico.
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Foto 6. Fixação do parafuso prisioneiro em caibro ou ripa.
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1.2. ESQUEMA DE ESPAÇAMENTOS DE PARAFUSOS NOS PERFIS
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Figura 3. Detalhe de onde devem ser fixados os clipes nas placas. Ao todo são 4 clipes
por painel.
2. INSTALAÇÃO DE INVERSORES
As instalações dos inversores devem seguir o manual de instalação do fabricante
e modelo de montagem do projeto elétrico fornecido pela contratante. Mas faremos aqui
mais algumas recomendações:
Todas as paredes em que os inversores forem fixados devem possuir
reboco de concreto;
Os inversores quando não marcada a localização em projeto, devem
ficar o mais próximo possível dos pontos de conexão de rede de corrente
alternada;
Os inversores apesar de possuírem grau de proteção IP-65,
recomendamos que não devem ficar expostos ao sol e intempéries.
Procurar locais abrigados para fixação dos inversores;
As decidas dos cabos das strings devem vir direto para os inversores,
deve-se evitar curvas nas descidas;
O instalador deve configurar o inversor conforme manual do fabricante;
O inversor deve também já ficar instalado na rede wi-fi do cliente ou na
rede ethernet. Os inversores devem ser configurados suas respectivas
plantas no SEMS Portal da Goodwe;
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2.1. EXEMPLOS DE MONTAGEM DOS INVERSORES:
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FOTO 9. Modelo de instalação de inversor, tubulação e quadro.
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Figura 2.2.2. Alicate para crimpagem e jogo de chave para aperto dos conectores.
A crimpagem dos conectores deve ser feita decapando o cabo cc com um tamanho
suficiente que dê no pino do conetor, em seguida utiliza-se o alicate para apertar o pino
no cabo, como mostrado nas figuras abaixo.
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Figura 2.2.5. Detalha como o conector deve ser apertado com as chaves próprias, não
devendo usar alicate universal pois o mesmo irá danificar o conector.
Figura 2.3.1. e 2.3.2. Exemplos de terminais para cabos elétricos de corrente alternada.
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Figura 2.3.4 e 2.3.5. Modelos de alicates prensa terminal.
Figura 2.4.1. Ilustra um terrômetro portátil que sugerimos que seja utilizado para
medição do aterramento existente.
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2.4.2. Aterramento de carcaça do inversor.
Nos kits de materiais que fornecemos pacotes com os terminais a serem colocados nos
cabos de corrente contínua, e fixados em inversores e perfis.
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Os terminais devem ser fixados nos perfis com parafuso autobrocante conforme
ilustrador abaixo:
Figura 2.5.1 e 2.5.2. Modelos de quadros elétricos com barramento e sem barramento.
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2.6. TABELA DE ELETRODUTOS PARA INVERSORES
Abaixo fornecemos o dimensionamento de eletrodutos para inversores conforme
sua potência (quantidade de cabos) e suas respectivas bitolas de eletrodutos para as
strings de cabos de corrente contínua.
ELETRODUTOS
INVERSOR (KW) PARTE CC PARTE CA
1.1/2" 2" 1” 1.1/2”
15 X X
25 X X
30 X X
35 X X
50 X X
60 X X
75 X X
80 X X
Tabela 2.6.1.
3. INSTALAÇÃO DE SENSORES
A instalações dos sensores e EZ-LOGGER devem seguir o manual de instalação e o
modelo conforme mostrado abaixo.
Os sensores devem ser instalados no alto dos prédios e com espaçamento de 40cm
entre eles. O kit contempla, 1 piranômetro, 1 termômetro ambiental, 1 anemômetro e 1
termômetro para ser instalado embaixo de um módulo fotovoltaico qualquer, 1 ez-logger.
A montagem deve ser feita conforme foto mostrada abaixo e seguir o manual para as
ligações e configurações. O quadro aonde vai ficar o EZ-LOGGER deve ficar bem próximo
aos sensores pois os cabos dos sensores são curtos. O EZ-LOGGER deve possuir
alimentação elétrica de 110-220v monofásico, ele possui também comunicação ethernet que
deve ser feita com a rede de dados do cliente.
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FOTO 12. MODELO DE INSTALAÇÃO DE SENSORES E PAINEL PRO EZ-LOGGER.
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4. TESTES COMISSIONAMENTO
Para os testes e comissionamento o instalador deve seguir a norma NBR-16274
Sistemas fotovoltaicos conectados à rede — Requisitos mínimos para documentação,
ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho. Para os ensaios de
Categoria 1, sugerimos utilização do PV-Check do fabricante HT Instruments.
Devem ser realizados todos os testes de Categoria 1:
Continuidade dos condutores de aterramento de proteção e/ou de
ligação equipotencial;
Ensaio de polaridade;
Medição de corrente;
Ensaio de curto-circuito;
Medição da tensão de circuito aberto;
Ensaio operacional;
Ensaio de resistência de isolamento do arranjo fotovoltaico;
Dependendo da distância, realizar ensaio da resistência de isolamento
do cabo de corrente alternada. Acima de 50m de distância.
Para os testes de Categoria 2, recomendamos os testes abaixo:
Testes com câmera infravermelha, nos quadros, inversores e
amostragem de 1 ou 2 módulos fotovoltaicos; caso possua drone com
câmera infravermelha podem-se testar todos os módulos;
Os testes de Curva I-V são opcionais;
Ensaios adicionais:
Avaliação do aterramento existente, utilizar terrômetro;
Avaliação de sombreamento;
Avaliação de desempenho deve ser realizada pegando um dia de amostragem qualquer,
dados coletados do SEMS Portal.
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