You are on page 1of 40

Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI

Campus Theodomiro Carneiro Santiago - Itabira

Grupo de Estudos em Inovações em Geração Distribuída, Gestão Energética e


Fabricação - InGED

EMEI31 – Ventilação Industrial (Teórica)


Fundamentos de Mecânica dos Fluidos Aplicados
à Ventilação Industrial
Prof. Dr. Rubén Alexis Miranda Carrillo
ruben.miranda@unifei.edu.br
www.inged.org
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

Pressão, Temperatura e Massa Específica


EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Pressão Absoluta, Atmosférica e Manométrica


Pressão Absoluta, Pabs: é a pressão total de um certo ponto ou o somatório de todas as
contribuições das pressões para o aumento da mesma, medida com relação ao vácuo absoluto
(pressão absoluta zero). A pressão absoluta sempre é positiva, sendo indicada com a sigla "abs",
que deriva do latim "absolutus" significando separado ou independente.

Pabs = Patm + Pefetiva A pressão absoluta adota como ZERO o vácuo total.

Patm = Pbl = 101,325 kPa


Pefetiva = ρ gh 3
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Pressão Absoluta, Atmosférica e Manométrica


Pressão Atmosférica, Patm ou Pressão Barométrica Local, Pbl : é a pressão criada pelo peso das
camadas da atmosfera sobre a superfície da terra, estando sujeita a flutuações dependentes do
clima sendo conhecida através da previsão do tempo diária. Ao nível do mar o valor médio da Patm é
de 101,325 kPa.

Pbl = Patm = ρ gh = 101,325 kPa

4
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Pressão Absoluta, Atmosférica e Manométrica


Pressão Manométrica, Pman ou Pressão Relativa, Prel: é a diferença entre a pressão absoluta e a
pressão atmosférica, também conhecida como pressão relativa. A pressão manométrica adota
como ZERO a pressão atmosférica.

Pabs = Patm + Pman


Pbl = Patm = 101,325 kPa

5
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Determinação da Pressão Atmosférica, Temperatura e


Massa Específica
Efeitos da Altitude na Pressão Atmosférica
Segundo JENSEN :
 288 − ( 0,0065 AL ) 
5,257

Pbl = Patm = 101,3   ; Onde Patm ( kPa ) e AL ( m )


 288 
Segundo BURMAN e POCHOP :
Pbl = Patm = 101,3 + 0,01055 AL ; Onde, Patm ( kPa ) e AL ( m )
Segundo DOORENBOS e PUITT :
Pbl = Patm = 101,3 − ( 0,01152 AL ) + ( 0,544 × 10 −6 AL2 ) ; Onde Patm ( kPa ) e AL ( m )
Segundo REICHARDT :
 A8Lm,4 
Pbl = Patm = 101,3  e  ; Onde Patm ( kPa ) e ALm ( km )
 
Segundo ASHRAE :

(
Pbl = Patm = 101,325 1 − ( 2,25569 × 10 −5 AL ) ) ; Onde Patm ( kPa ) e AL ( m )
5 ,2561
6
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Determinação da Pressão Atmosférica, Temperatura e


Massa Específica
Efeitos da Altitude na Temperatura
Tbl = ∆t ( C ) + 273,15 Recomenda-se usar os valores de temperatura
média mínima e máxima anual do local segundo
∆t ( C ) = 16 − 0,0065 AL ; Onde AL ( m ) Instituto Nacional de Meteorologia INMET.

Efeitos da Altitude na Massa Específica


1 )Como função das condições padrão
 Pbl 
ρbl = ρ NM  
p
 NM 
2 ) A r como gás ideal
Pbl P P
ρbl = → Pv = ZRT → = ZRT → Z = ≅ 0,98 ~ 0,102 = 1
RarTbl ρ ρ RT
Onde : ρ NM é a massa específica do ar ao nível do mar, 1,201 kg
m3
pNM é pressão atmosférica ao nível do mar, 101,325 kPa
Tamb : Temperatura ambiente local ( K )
Constante do ar, Rar =287 J
kgK 7
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Determinação da Pressão Atmosférica, Temperatura e


Massa Específica
Comparativos na Determinação da Pressão Barométrica Local

8
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Pressão Estática, Dinâmica e Total de Fluidos em


Movimento
Pressão Estática, Pest: é a pressão real do fluido, medida idealmente por um sensor que
acompanhasse o movimento do fluido. Pode-se mostrar que quando o escoamento possui linhas
de corrente paralelas, não há variação de pressão ortogonal às linhas (sem efeitos hidrostáticos).
Assim, a pressão estática pode ser medida por um pequeno furo na parede do tubo reto.
Pressão Dinâmica, Pdin: é a pressão medida devido à energia cinética do fluido em escoamento.
Pressão Total, Ptot ou de Estagnação, Pestag: é aquela pressão obtida quando o fluido é
desacelerado até o repouso por um processo isentrópico (sem atrito e sem transferência de calor).
Pdin
Pest Ptot Considerando que a medida da pressão
de um fluido em movimento é realizda pelo
algum tipo de manômetro, tem-se:

Ptot = Pest + Pdin


1 2
Pdin = ρC
2
Pabs = Patm + Ptot
Pman,tot = Pman.est + Pman,din
9
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Pressão Estática, Dinâmica e Total em um Ventilador

Considerações para a Determinação da Variação de Pressão Total

1) Admisão e descarga do ventilador aberta para a atmosfera, ∆ Patm =0;


2) Variação de altura desprezível, ∆Z ≅ 0;
3) A velocidade na admissão, Cadm é desprezível em comparação com a
velocidade na descarga Cdesg ≫ Cadm ;
4) As perdas na sucção são acrescentadas na descarga.
Patm
Cdesg = C5
Patm
Cadm = C4

∆Z ≅ 0

10
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Pressão Estática, Dinâmica e Total em um Ventilador

Determinação da Variação de Pressão Total

Pabs = Patm + Ptot


∆ Pabs = Pabs,saída − Pabs,ent
∆ Pabs = ( Patm + Ptot )saída − ( Patm + Ptot )ent
 Ptot
  Pdin

 ρ ar C 2   ρ ar C 2 
∆ Pabs =  Patm + Pest + +γ Z  −  Patm + Pes + +γ Z 
 2   2 
 Pressão abs
 saída  
ent
∆ Ptotal = Ptot ,saída − Ptot ,ent
 ρ ar Csaída
2

∆ Ptotal =  Pest ,saída + Pest ,ent + 
 2 
11
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Aceleração Gravitacional

Gravidade da Terra medida pela


missão GRACE da NASA, mostrando
desvios da gravidade teórica da Terra

Se o local está no nivel do mar, g em m


s2
e a latitude, φ em ( ):
g=9,780327 ( 1 + 0,0053024 sin 2 φ − 0,0000058 sin 2 2φ )
Se o local NÃO está no nivel do mar, g em m , a latitude, φ em ( ) e a altitude, AL em m:
s2
g=9,780318 ( 1 + 0,0053024 sin 2 φ − 0,0000058 sin 2 2φ ) − 3,086 × 10 −6 AL
12
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

Viscosidades
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Determinação da Viscosidade

Viscosidade Dinâmica: Equação de Sutherland (Sistema Internacional)


µcal : Viscosidade dinâmica calculada do fluido ( µ P ) ; P = Poise = 10 −1 Pa s
µo : Viscosidade dinâmica de referência do fluido ( µ P ) @ To
T4 : Temperatura na entrada ou no local de instalação do ventilador ( K )
To : Temperatura de referência do fluido ( K )
CS : Constante de Sutherland (K)
3
 a   T4 
2
µcal = µo    
 b   To 
a = To + CS
b = T4 + CS

vcal =
ρ cal
;( )
µcal m 2
s
14
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Determinação da Viscosidade

Viscosidade Dinâmica: Equação de Sutherland (Sistema Imperial)


3
 a   T4 
2
µcal = µo     µcal : Viscosidade dinâmica calculada do fluido ( cP ) ; P = Poise = 10 −1 Pa s
 b   To  µo : Viscosidade dinâmica de referência do fluido ( cP ) @ To
a = 0,555To + CS T4 : T emperatura na entrada ou no local de instalação do ventilador ( R )
b = 0,555T4 + CS To : T emperatura de referência do fluido ( R )

vcal =
ρcal
( )
µcal m 2
;
s
CS : Constante de Sutherland (K)

a ( K ) = To ( K ) + C ( K )
5
To ( K ) = To ( R )
9
To ( K ) = 0,555To ( R )

15
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

Número de Reynolds
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Número de Reynolds


O número de Reynolds é a razão entre forças inerciais e forças viscosas.
Também pode ser visto como uma razão de forças de cisalhamento turbulentas e
forças de cisalhamento viscoso. Um número “crítico” de Reynolds distingue entre
regimes de fluxo, como fluxo laminar ou turbulento em tubulações, na camada
limite ou em torno de objetos imersos. O valor particular depende da situação.

ρVDint VDint
Re = =
µ ν
Re : Número de Reynolds
ρ : Massa específica do fluido em kg m3
Dint : Diâmetro interno da tubulação em m
V : Velocidade do escoamento em m s
µ : Viscosidade dinâmica ou absoluta em P ( Poise ) = Pa.s
ν : Viscosidade cinemática em St ( Stokes ) = m 2 s
17
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Regimes do Escoamento

18
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Regimes do Escoamento

19
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Determinação das Perdas

Fator de Atrito:

Eq. de Colebrook-White Eq. de Haaland

1  ε rug ,rel 2,51  1   ε 


1,11
6 ,9 
= −2Log  + = −1,8Log 
1/ 2   +
rug ,rel
f 1/ 2 3,7 Re f 
  f 1/ 2
 3,7  Re 

Escoamento em Tubulação Lisa
1  6 ,9 
= −1,8Log  
f 1/ 2  Re 
1  2,51 
= −2Log  1/ 2 
f 1/ 2  Re f 
Escoamento em Tubulação Completamente Rugosa

1  ε rug ,rel 
= −2Log  
f 1/ 2  3,7 
20
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Número de Reynolds

21
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Número de Reynolds

22
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

Determinação das Perdas de Carga


EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Perda de Pressão

24
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Determinação das Perdas


Eq. de Darcy-Weisbach
hTub : Perda de carga em m c.d.a.
f : Fator de atrito
2
L V L : Comprimento da tubulação em m
hTub = f
Dint 2g Dint : Diâmetro interno da tubulação em m
V : Velocidade do escoamento em m s
g : Aceleração gravitacional em m s 2
Número de Reynolds:

Re : Número de Reynolds
ρ : Massa específica do fluido em kg m3
ρVDint VDint Dint : Diâmetro interno da tubulação em m
Re = =
µ ν V : Velocidade do escoamento em m s
µ : Viscosidade dinâmica ou absoluta em P ( Poise ) = Pa.s
ν : Viscosidade cinemática em St ( Stokes ) = m 2 s
25
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Rugosidade Absoluta e Relativa

ε rug ,abs
ε rug ,rel =
Dint

26
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Rugosidade Absoluta

27
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

Perda de Carga: Primaria e Localizada


EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Perda de Carga Primaria

hTub : Perda de carga em m c.d.a.


Eq. de Darcy-Weisbach
f : Fator de atrito
2
L V L : Comprimento da tubulação em m
hTub = f
Dint 2g Dint : Diâmetro interno da tubulação em m
V : Velocidade do escoamento em m s
g : Aceleração gravitacional em m s 2

29
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Perda de Carga Localizada

Eq. de Darcy-Weisbach

V2 L
hAc = K →K = f
2g Dint
hAc : Perda de carga do acessório em m c.d.a.
K : Coeficiente de resistência
V : Velocidade do escoamento em m s
g : Aceleração gravitacional em m s 2

30
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Valores do Coeficiente K: T

31
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

Exercício de Aplicação
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 1


Atividade em Aula-1, 21/03/2024, 5ª-feira: Entrega em duplas.

Conversão de Unidades: Vazão Volumétrica


m3/s m3/min m3/h ft3/s ft3/min ft3/h

1,567
250,68
2500
38,7
156,97
6500

Dados de Conversão de Unidades:

ρágua = 1000 kg/m3


1 bar = 100 kPa
1 kPa = 0,145038 psi
1 psi = 27,7” c.d.a.
1 ft = 0,3048 m
33
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 1


Atividade em Aula-1, 21/03/2024, 5ª-feira: Entrega em duplas.

Conversão de Unidades: Pressão


Bar Pa mm c.d.a. m c.d.a. psi Polegadas c.d.a. ft c.d.a. V(m/s) Pdin
1
250
50,8
0,0395
14,7
1,5
50,76
0,018

Conversão de Unidades: Velocidade


m/s m/min ft/s ft/min
1
250
10,325
50 34
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 2


Determinar as condições do local de um sistema de ventilação que será
instalado na cidade de Ipatinga/MG que encontra-se a 0,220 km de
altitude ou elevação sobre o nível do mar com Latitude 19° 28' 3,4068'' S

a) A pressão barométrica local;


b) A temperatura do ar na entrada do ventilador em função da altitude, e
a média anual do local de instalação;
c) A massa específica do ar no local de instalação;
d) Aceleração gravitacional em m/s2;
e) A viscosidade dinâmica do ar no local de instalação.

35
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 2: Solução


Dados iniciais ou de entrada de Ipatinga:
Altitude ou elevação sobre o nível do mar = 0,220 km = 220 m
Latitude = 19° 28' 3,4068'' S

a) A pressão barométrica local:


Segundo REICHARDT :
 A8Lm,4 
Pbl = Patm = 101,3  e  ; Onde Patm ( kPa ) e ALm ( km )
 
 08,220 
Pbl = Patm = 101,3  e ,4
 = 103,9891kPa
 
Segundo ASHRAE :

(
Pbl = Patm = 101,325 1 − ( 2,25569 × 10 AL ) ) ; Onde Patm ( kPa ) e AL ( m )
5 ,2561
−5

= 101,325 ( 1 − ( 2,25569 × 10 ( 220 ) ) )


5,2561
Pbl = Patm −5
= 98,7099 kPa
36
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 2: Solução


b) A temperatura do ar na entrada do ventilador em função da altitude,
e a média anual do local de instalação:
Efeitos da Altitude na Temperatura
Tbl = ∆t ( C ) + 273,15 ∆t ( C ) = 16 − 0,0065 ( 220 ) = 16 − 1,43 = 14,57 C
∆t ( C ) = 16 − 0,0065 AL ; AL ( m ) Tbl = 14,57 C + 273,15 = 287,72K
Temperatura Média Anual

Recomenda-se
usar os valores de
temperatura média
mínima e máxima
anual do local
segundo Instituto
Nacional de
Meteorologia
INMET.

37
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 2: Solução


c) A massa específica do ar no local de instalação:
Efeitos da Altitude na Massa Específica

1 )Como função das condições padrão


 Pbl  kg  98,7099 kPa  = 1,170 kg
ρbl = ρ NM   → ρbl = 1,201 m 3   3
p
 NM   101,325kP a  m

Onde : ρ NM é a massa específica do ar ao nível do mar, 1,201 kg 3


m
pNM é pressão atmosférica ao nível do mar, 101,325 kPa

2 ) A r como gás ideal, Pv = ZRT


Tbl = 31,4 C + 273,15 = 304,55K
Pbl 98,7099 kPa 98709,9 Pa
ρbl = = = = 1,1293 kg 3
Rar Tbl 287 J 304,55K 87405,85 J m
kgK kg
Onde : Constante do ar, Rar =287 J
kgK

38
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 2: Solução


d) Aceleração gravitacional em m/s2 :
Se o local NÃO está no nivel do mar, g em m , a latitude, φ em ( ) e a altitude, AL em m:
s2
g=9,780318 ( 1 + 0,0053024 sin 2 φ − 0,0000058 sin 2 2φ ) − 3,086 × 10 −6 AL

 28'   3,4068'' 
Latitude,φ = 19° 28' 3,4068'' = 19, +  ° = 19,467613°
 60   3600 

39
EMEI31 – Ventilação Industrial Prof. Dr. Rubén A. Miranda Carrillo

EMEI31 – Exercício em Aula - 2: Solução


d) A viscosidade dinâmica do ar no local de instalação:
Viscosidade Dinâmica: Equação de Sutherland (Sistema Internacional)
µcal : Viscosidade dinâmica calculada do fluido ( µ P ) ; P = Poise = 10 −1 Pa s
µo : Viscosidade dinâmica de referência do fluido ( µ P ) @ To
T4 : Temperatura na entrada ou no local de instalação do ventilador ( K )
To : Temperatura de referência do fluido ( K )
CS : Constante de Sutherland (K)
3
 a   T4 
2
µcal = µo    
 b   To 
a = To + CS
b = T4 + CS

vcal =
ρ cal
;( )
µcal m 2
s
40

You might also like