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Segurança Do Paciente
Segurança Do Paciente
PACIENTE
PROFª JÉSSICA ANGELO PINHEIRO
SEGURANÇA DO
PACIENTE
Termo Definição
Segurança do paciente A redução do risco de danos desnecessários
associados ao cuidado em saúde ao mínimo
aceitável.
Evento adverso Um incidente que resultou em dano para o
paciente.
Reação adversa Dano inesperado resultante de uma ação
justificada, no qual o processo correto foi seguido
para o contexto que o evento ocorreu.
http://www.who.int/about/copyright/en/
FATORES HUMANOS QUE CONTRIBUEM
PARA OS ERROS
Conhecimentos/ Treinamento, reciclagem,
procedimentos técnicos, formação,
habilidades etc.
Estresse, tédio, frustração,
Psicológicos
ansiedade, desconhecimento, etc.
Gerenciamento, falhas de
Institucionais equipamentos, manutenção, etc.
• Quantidade de profissionais
• Quantidade de profissionais
segundo
• Tipo de categoria
• Proporção enfermagem-paciente
Braumann A. Positive Practice Environmets: Quality workforce = Quality Patient Care.
International Council of Nurses. Geneva (Switzerland) 2007. 65p.
SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
1. Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou do quarto para identificar o
paciente.
2. Verifique continuamente a integridade da pele do membro no qual a pulseira está
posicionada.
3. No caso de não aceitação de qualquer tipo de identificação aparente (ex.: pulseira ou
etiqueta), por parte do paciente ou dos familiares, utilize outras formas para confirmar os
dados antes da prestação dos cuidados, como uso de etiquetas com a identificação do
paciente posicionadas no lado interno das roupas
MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
COMUNICAÇÃO:
PASSAGEM DE
PLANTÃO E
ANOTAÇÃO DE
ENFERMAGEM
Comunicação entre
Familiares e
Profissionais de Saúde
“Dificuldades”
• Somente 50% das famílias compreendem o
diagnóstico/ prognóstico
• Os familiares geralmente não percebem que não
compreenderam.
• Os profissionais não reconhecem que os
familiares não compreenderam.
• A importância da comunicação vai além da
satisfação. Ela pode afetar de modo negativo as
decisões clínicas e assim ter impacto no
desfecho.
PROTOCOLO: MELHORAR A SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, NO USO
E NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
MELHORAR A SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, NO USO E NA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
1. Finalidade
Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de
saúde.
*Reflexão sobre a prescrição de medicamentos de uso ambulatorial, o
armazenamento, a capacidade de o paciente de ler o nome da medicação,
compreender a posologia, obedecer os horários, conhecer os efeitos
colaterais...;
Estabelecer fluxos seguros para que o paciente receba a medicação adequada
a qual foi prescrita.
Sistema de dupla checagem;
Código de barras;
Farmácia da dose;
ASSEGURAR CIRURGIA EM LOCAL DE INTERVENÇÃO,
PROCEDIMENTO E PACIENTE CORRETOS
PROTOCOLO PARA A CIRURGIA SEGURA
1. Finalidade
A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a
serem implantadas para reduzir a ocorrência de
incidentes e eventos adversos e a mortalidade
cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na
realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto
e no paciente correto, por meio do uso da Lista de
Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela
Organização Mundial da Saúde - OMS.
CIRURGIA SEGURA
1. Estimule a comunicação eficaz e adequada entre os membros 5. Desenvolva listas de verificação específicas e as
da equipe,
utilize nas diferentes etapas do processo. Por
eliminando quaisquer dúvidas a respeito de quais procedimentos exemplo: lista de montagem de sala cirúrgica, lista de
serão realizados e os materiais que deverão ser utilizados.
conferência dos documentos em prontuário, lista de
2. Identifique corretamente o paciente e o oriente para
participar da marcação do local da intervenção cirúrgica. verificação do carrinho de anestesia.
3.Verifique se o prontuário pertence ao paciente, se os 6. Estimule a cultura de segurança do paciente,
procedimentos cirúrgicos implantando a lista de verificação recomendada pela
e anestésicos foram planejados e se estão anotados no Organização Mundial de Saúde (OMS) que define
prontuário, e se os exames laboratoriais e de imagem são de
fato do paciente. três fases distintas: checar imediatamente antes (sign
in - realizado antes da indução anestésica); checar
4. Confirme se os materiais imprescindíveis para realizar o
procedimento encontram-se na sala e se o carrinho de antes (time out - realizado antes da incisão na pele) e
emergência está completo. checar depois (sign out - realizado antes de o
paciente sair da sala de cirurgia)
PROTOCOLO HIGIENIZAR AS MÃOS PARA EVITAR INFECÇÕES
LAVAGEM DAS
MÃOS
Finalidade
Instituir e promover a
higiene das mãos nos serviços
de saúde do país com o intuito
de prevenir e controlar as
infecções relacionadas à
assistência à saúde (IRAS),
visando à segurança do
paciente, dos profissionais de
saúde e de todos aqueles
envolvidos nos cuidados aos
pacientes.
DEFINIÇÃO
“Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
comum, sob a forma líquida.
Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
associado a agente antisséptico.
Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de
preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a
necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros
equipamentos.
A Aliança Mundial
para Segurança do
Paciente:
• Uma iniciativa da
• Organização Mundial de
• Saúde (OMS), firmada com
vários países, desde 2004, com
programas que enfocam a
segurança no cuidado do paciente
nos serviços de saúde e
tratam como prioridade o tema
da higienização das mãos dos
profissionais da saúde.
POR QUE FAZER?
• Finalidade
• Reduzir a ocorrência de queda de
pacientes nos pontos de assistência e o
dano dela decorrente, por meio da
implantação/implementação de medidas
que contemplem a avaliação de risco
do paciente, garantam o cuidado
multiprofissional em um ambiente
seguro, e promovam a educação do
paciente, familiares e profissionais.
Justificativa
ESTÁGIO 4
Intervenções
1. Avaliação da lesão por pressão na admissão de
todos os pacientes;
2. Reavaliação frequente do risco de
desenvolvimento de LPP de todos os pacientes
acamados ou, que tenham pouca locomoção;
3. Inspeção diária da pele;
4. Manejo da Umidade: manutenção do paciente
seco e com a pele hidratada;
5. Otimização da nutrição e da hidratação;
6. Minimizar a pressão com almofadas e colchões
específicos.
Colchões e almofadas
IMPORTANTE!
O paciente deve ser visto como um todo e não apenas como um ”objeto” onde serão realizados
procedimentos
Prezar pela segurança do paciente é essencial para um assistência de excelência;
LEMBRE-SE: O PACIENTE, NÃO É APENAS UM PACIENTE, ELE É O AMOR DA VIDA DE
ALGUÉM!
• AZEVEDO, R.C de S. A comunicação como instrumento do
processo de cuidar. Visão do aluno de graduação.
• ALMEIDA, M.C.P de O. O saber de enfermagem e sua
dimensão prática. São Paulo: Cortez, 1986.3p.
• SÃO PAULO.10 Passos para Segurança do Paciente.
COREN-SP, REBRAESP,2010
COREN-SP. SEMINÁRIO PAULISTA DE GESTÃO
SEPAGE/2011 SEGURANÇA DO PACIENTE: Diferencial na
REFERÊNCIAS Imagem Institucional ;
COREN-SP. 10 PAÇOS PARA SEGURANÇA DO
PACIENTE. REDE BRASILEIRA DE ENFERMAGEM E
SEGURANÇA DO PACIENTE – REBRAENSP – SÃO
PAULO – 2010;
FIM