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Geleia Real

Maria Alice Figueiredo Morais dos Santos

A história evolutiva dos insetos mostra que as abelhas existem há milhões de anos, enquanto a
existência do homem representa apenas uma fração minúscula desse espaço de tempo (Crane, 2015).
A relação entre homens e abelhas remonta aos primeiros dias de nossos ancestrais, e essa interação
deve ter ocorrido antes mesmo do surgimento do Homo sapiens (Boesch; Head; Robbins, 2009).
Documentos etnográficos e arte rupestre mostram que primatas não humanos utilizavam ferramentas
para acessar colmeias (Crittenden, 2011). De fato, a história das abelhas e seus produtos se encontra
registrada em escavações arqueológicas, pinturas rupestres, hieróglifos e templos (Zhu; Wongsiri,
2008; Crittenden, 2011). As abelhas produzem vários tipos de produtos como o mel, a própolis, a
geléia real, a cera e o pólen, dependendo da forma de tratamento que dão ao néctar retirado das flores.

A história da geleia real remonta há milhares de anos. Há relatos de seu uso na medicina
tradicional chinesa desde o tempo da Dinastia Zhou, por volta de 770 a.C. Era considerada como um
elixir da juventude e um remédio para diversas doenças. Na antiga Grécia, também era valorizada
pelos seus benefícios para a saúde e era utilizada como tônico e tópico para melhorar a aparência da
pele. Com o passar dos anos, a geleia real ganhou ainda mais destaque pela sua composição nutritiva e
propriedades terapêuticas.

A geleia real é um ingrediente bastante peculiar e fascinante, que desperta a curiosidade de


muitas pessoas. É um produto natural, conhecido por suas propriedades nutritivas e medicinais, e a
utilização de produtos naturais é prática antiga dos seres humanos. Diversos autores atestam que
essa prática de consumir a geleia real sempre esteve vinculada ao cotidiano do homem, tanto como
alimento e como remédio (ALELUIA et al., 2015; NÓBREGA, J. et al., 2017). Após a Portaria de n.º
971, de 03 de maio de 2006 do Ministério da Saúde, a qual aprovou a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC), inserindo o uso da Fitoterapia no Sistema Único de Saúde
(SUS), fez com que o uso da geleia real se expanda nos serviços públicos de saúde, mesmo com sua
utilização deixada de vincular-se ao senso comum (BRASIL, 2006a, 2006b ;BADKE et al., 2017).
A composição da geleia real é complexa e impressionante. Ela é produzida pelas abelhas
operárias jovens, sintetizada e secretada através das glândulas mandibulares e faringeais localizadas
na cabeça das operárias de Apis mellifera, a produção é um verdadeiro trabalho em equipe realizado
pelas abelhas operárias adultas, de cinco a dez dias de idade. Elas coletam o néctar das flores e o
transformam em mel nas suas glândulas salivares, combinando-o com enzimas para que ocorra uma
fermentação natural. Depois elas secretam a geleia real pelos dutos excretores localizados na cabeça..
Sendo fornecida às larvas e à rainha, é composta físico quimicamente por água (50 a 60%), proteínas
(18%), carboidratos (15%), lipídeos (3 a 6%), vitaminas (1,5%), hidratos de carbono (representam
mais de 30% da sua matéria seca), oligossacarídeos (maltose, sacarose, trealose, gentiobiose,
isomaltose, rafinose, melezitose ou erlose, fundamentais para garantir a autenticidade do produto),
minerais (magnésio, ferro, cálcio, potássio, fósforo, manganês, silício, entre outros), estes elementos
desempenham um papel fundamental, uma vez que proporcionam funções biológicas importantes
(BARNUTIU et al., 2011; VIUDA-MARTOS, et al., 2008; SILVEIRA NETO, 2011). Um dos
componentes mais importantes faz parte da fração lipídica, o ácido 10-hidroxidec-2-enóico (10-
HDA), que possui propriedades farmacológicas. Essa combinação de ingredientes faz da geleia real
um alimento altamente nutritivo. Além disso, este composto é capaz de promover qualidade e frescor
para a geleia real, sendo relevante na certificação da autenticidade do produto para sua
comercialização (SABATINI et al., 2008; ZHAO et al., 2016). Para Lopes (2014), a geleia real é
considerada um dos produtos apícolas mais relevantes para a colmeia, servindo tanto como alimento
para as larvas no início de seu desenvolvimento como para a rainha durante todo o seu tempo de vida,
possibilitando sua diferenciação na colônia.
Atualmente, a geleia real é largamente utilizada na indústria cosmética e farmacêutica, sendo
adicionada em produtos como cremes hidratantes (devido às suas propriedades antioxidantes e
regenerativas), suplementos alimentares e medicamentos. Além de seu uso na indústria, a geleia real
também desperta interesse na área da pesquisa científica. Estudos têm analisado os efeitos da geleia
real em diversas condições de saúde, como no combate ao envelhecimento, redução do estresse
oxidativo e reforço do sistema imunológico, é um fortalecedor superpoderoso que as abelhas
produzem e que pode trazer vários benefícios à saúde humana. As indicações de uso da geleia real são
diversas. Ela pode ser consumida em sua forma pura, geralmente na forma de cápsulas ou
comprimidos. Alguns sugerem tomar uma dose diária para ajudar a melhorar a energia e a disposição,
por ser rica em água, açúcar e proteína, trazendo energia para o corpo. No campo da estética, a geleia
real é usada em máscaras faciais, cremes e loções hidratantes, devido às suas propriedades
antienvelhecimento e de renovação celular. No entanto, é importante ter em mente que cada pessoa é
única e nem todos os produtos funcionam da mesma forma para todos. Antes de começar a usar a
geleia real como suplemento ou tratamento, é sempre bom consultar um profissional de saúde
qualificado para verificar se não há contra indicações ou possíveis efeitos colaterais.

Outros a utilizam como um auxiliar para melhorar a fertilidade e regular o ciclo menstrual.
Estudos relataram efeitos positivos da geleia real na reprodução animal (Husein et al., 1999; Khattab et
al., 1989), exercendo seus efeitos por conter substâncias semelhantes a hormônios, ou por meio de
alterações das secreções hormonais em indivíduos que a recebem (Kridli & Al-Khetid, 2006).
Mishima et al. (2005) evidenciaram que a geleia real têm atividades estrogênicas através da interação
com receptores de estrógeno seguidos por expressão de genes endógenos. Suzuki et al. (2008)
confirmaram que a geleia real de abelhas (Apis mellifera) tem atividade estrogênica fraca mediada pela
interação com receptores de estrógeno, levando à alterações na expressão gênica e proliferação celular.
Esta atividade estrogênica fraca mediada por interações com os receptores do estrogênio também foi
confirmada em estudos in vitro e in vivo, realizados por Mishima et al. (2005) e Suzuki et al. (2008).
A exposição de ratos imaturos a esses compostos por via subcutânea induziu hipertrofia do
epitélio luminal do útero, mas não foi associada a um aumento no peso do útero. Estes resultados
fornecem evidências de que esses compostos contribuem para o efeito estrogênico da geléia real
(Suzuki et al., 2008). O estrógeno atua no crescimento e diferenciação do aparelho reprodutor
feminino, possuindo uma variedade de funções farmacológicas, dentre elas a manutenção óssea,
proteção cardiovascular e cerebral.Com isso, Suzuki et al. (2008) observaram que a geleia real
concorreu com o 17β-estradiol para se ligar ao receptor estrógeno α humano, mas suas afinidades são
fracas em comparação aos fitoestrógenos e dietilbestrol.

Os estrógenos desempenham funções fundamentais na regulação da função de muitos tecidos


e órgãos e a sinalização de estrógenos têm sido associadas com distúrbios do metabolismo lipídico,
além de doenças cardiovasculares, autoimunes, doenças inflamatórias, osteoporose, alterações
menstruais e infertilidade (Deroo & Korach, 2006).

A geleia real pode influenciar na função ovariana de animais. Segundo, Kridli et al. (2003)
ovelhas tratadas com geleia real oralmente expressaram pronunciadas respostas ao estro em
comparação às ovelhas não tratadas, por meio do aumento do desenvolvimento folicular, resultando no
aumento da produção de estrógeno.

Uma pesquisa realizada por Elham Ghanbari , Mohammad Rasool Khazaei , Mozafar Khazaei
e Vahid Nejati, avaliando se a geleia real promove crescimento de folículos ovarianos e aumenta
hormonas esteróides em ratos imaturos, utilizou 32 ratos Wistar fêmeas imaturas, onde 24 delas
(divididas em 3 grupos com 8 animais) receberam à geleia real em doses de 100, 200 e 400 mg / kg /
dia. O quarto grupo com 8 animais foi o de controle , que recebeu água destilada por 14 dias. Após o
período de experimento, foram coletados o sangue para posterior análise. Em seguida os ovários
passaram para avaliação histológica, onde foram dissecados e limpos os tecidos adiposos e pesados
posteriormente. O exame histopatológico foi realizado para medir os efeitos da RJ no número médio
de folículos primários, secundários, graffianos e corpos luteos. Após as análises foram obtidos os
seguintes resultados:

- O efeito da geleia real na produção de hormônios ovarianos foi um aumento


significativo nos níveis séricos de estradiol nos grupos tratados com doses de 200 e
400 mg / kg de geleia real em comparação com o grupo controle;

- Os valores de estradiol no soro para as doses de 100, 200 e 400 mg / kg de geleia real
foram 198,7 ± 8,3, 273,0 ± 32,6 e 252,7 ± 39,29 (pg / ml), respectivamente, enquanto
150,0 ± 9,28 (pg / ml) para o grupo controle;

- O tratamento com RJ levou a um aumento significativo nos níveis séricos de


progesterona;
- A concentração de óxido nítrico foi medida nos soros de ratos e os resultados
mostraram que a geleia real diminuiu significativamente os níveis de óxidos nítrico
em ratos imaturos;

- Observações microscópicas dos ovários de ratos tratados mostraram um aumento no


número médio de folículos secundários, antrais e graffianos quando doses de 100 e
200 mg / kg de geleia real foram administradas. Houve também um aumento
significativo no número de corpos lúteos dos ratos tratados com doses de 100 e 200
mg / kg de geleia real em comparação aos ratos controle.

Concluindo que, a administração de geleia real a ratos fêmea imaturos promove o crescimento
folicular e o desenvolvimento de seus ovários. O mecanismo de sua ação pode ser através de seus
efeitos antioxidantes e estrogênicos no sistema reprodutivo para melhorar os parâmetros de fertilidade.
RJ pode potencialmente ser considerado como um tratamento para promover a fertilidade. Pois, levou
a um aumento notável nos hormônios esteróides séricos e nos pesos corporal, uterino e ovariano. Esses
resultados sugerem que, como consequência de seus efeitos estrogênicos, a geleia real pode ter
influência reprodutiva benéfica nas estruturas ovariana e uterina.

Dentre os benefícios da geleia real pesquisas indicam efeitos antimicrobianos (ERDEM;


GÜNGÖRMÜŞ, 2014; SIAVASH et al., 2015; FRATELLONE; TSIMIS; FRATELLONE, 2016),
antioxidantes (FORD, 2013), anti-inflamatório (O'CONNELL, 2005), hormonal (TAAVONI et al.,
2014), antineoplásicos (PARK et al., 2011), nutricional (LI; HUANG; XUE, 2013;
POURMORADIAN et al., 2014) e outros. Segundo Pinto et al. (2001), as propriedades
antimicrobianas (capacidade de reduzir a presença de micróbios, tais como bactérias e fungos) da
geleia real são oriundas da própolis, presente no produto, destacando-se sua ação sobre Staphylococcus
aureus, Streptococcus pyogenes e Candida SP, além de muitos outros micro-organismos.

Evidências demonstraram que o uso de geleia real garante uma sensação de bem-estar e
aliviam os sintomas da menopausa e da Tensão Pré-Menstrual (TPM), essas manifestações são
causadas por uma desregulação hormonal (SZANTO et al.,1994; MIYATA, 2007; TAAVONI et al.,
2014). A geleia real tem uma ação insulínica, ou seja, ela ajuda na absorção e utilização da glicose
sanguínea. Ela também pode agir na tolerância à glicose, contribuindo para níveis mais baixos de
glicemia, o que ajuda na prevenção do diabetes (PIPICELLI; TATTI, 2009). Os componentes lipídicos
da geleia real neutralizam os efeitos hormonais do bisfenol-A (um estrógeno ambiental encontrado em
plásticos, que estimula a proliferação de células cancerosas nas mamas, no colo do útero e na próstata),
o que pode ajudar no combate ao câncer nesses órgãos (ISHIMOTO, 2003). Sendo também observado
que a geleia real tem efeito sobre as doenças do trato gastrointestinal (GHOSH; PLAYFORD, 2003).
Serra-Bonvehi (1991 apud SEREIA, 2009) enfatizam que a concentração de vitaminas é
bastante elevada, tendo como destaque as do complexo B (B1, B2, B3, B6), vitaminas PP, E, inositol,
ácido fólico e, em menor quantidade, vitaminas C e D e uma grande variedade de sais minerais, tais
como Sódio (Na), Potássio (K), Magnésio (Mg), Zinco (Zn), Cálcio (Ca), Ferro (Fe), Cromo (Cr),
Chumbo (Pb), Selênio (S), Lítio (Li), Níquel (Ni) e Cobre (Co).

Sendo assim, de acordo com Bonomi et al. (1986 apud SEREIA, 2009), o valor nutricional da
geleia real relaciona-se com a presença de distintos componentes bioativos: ácido 10-HDA, principal
componente da fração lipídica, frequência elevada de moléculas simples nativas (vitaminas, ácidos
nucléicos, ácidos graxos poli-insaturados livres e aminoácidos essenciais), material proteico ativo
como as gamaglobulinas, que elevam a capacidade imunológica, já que aumenta o número de
anticorpos no sangue e insulinoides, compostos semelhantes à insulina, os quais diminuem o nível de
glicose do sangue, acetilcolina que atua na melhoria da saúde cerebral, proporcionando elevação do
fluxo sanguíneo, da memória e do raciocínio, reduzindo a pressão, regulando a produção de hormônios
esteróides (estradiol, progesterona e testosterona) que atuam reduzindo os efeitos causados pela
síndrome climatérica e, por fim, os flavonoides com ação antioxidante.

O mercado da geleia real tem experimentado um crescimento constante nos últimos anos,
impulsionado pela demanda crescente por produtos naturais e saudáveis. Uma das principais
oportunidades desse mercado é a expansão do uso da geleia real na indústria onde, várias marcas têm
incluído esse ingrediente em seus produtos, devido aos benefícios que ela traz para a pele. A geleia
real é conhecida por ter ação hidratante e melhorar a elasticidade da pele, tornando-a um ingrediente
valioso para cremes faciais e loções corporais. No entanto, apesar das oportunidades promissoras, o
mercado da geleia real também enfrenta desafios. Um dos principais é a disponibilidade limitada deste
produto. Sua produção advém de um processo complexo e depende da disponibilidade de abelhas
saudáveis e colmeias produtivas. Além disso, é necessário um manuseio especializado para coletar a
geleia real, o que limita a quantidade disponível no mercado. Outro desafio é a sua validação
científica. Embora muitos estudos tenham sugerido benefícios para a saúde, ainda é necessário realizar
mais pesquisas para confirmar suas propriedades e estabelecer dosagens seguras e eficazes. A
regulamentação também é um fator importante, uma vez que a geleia real é considerada um alimento e
suplemento alimentar em muitos países, sujeita a legislações específicas. À medida que mais pesquisas
são realizadas e a conscientização sobre os benefícios da geleia real aumenta, esse mercado tem o
potencial de se expandir ainda mais, principalmente pelo potencial de suplementação alimentar .
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