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| TITULO- = | De acordo com o costume judaico, o titulo do livro € derivado do nome do-profeta que, a0 longo da livro, recebe as revelagées da parte de Deus. Daniel cobre todos os 70.anos da. cativeiro babilénico (c. 605-536 a.C; ck. 1.1; 9.1-3), Nove capltulos do Jivra trazem revelagéies recabidas por meio de visdes/sonhos. Daniel foi 9 porta-vor.de.Deus para o mundo gentilica e Judalco, declarando-ihes os planos que ele tinhe tanto para aquele momento quanto para o futuro. © que olivro de Apocalipse representa para o NT em termes de profe- cia ¢ literatura apocaliptica, Daniel representa para a AT. =: 5 AUTOR E DATA = Varies passagens indicam que 6 autor do livro é = 58 Daniel (8.15.27: 9.2; 10.2.7; 12.4-5), cujo nome significa “Deus € meu Juiz”. A partir de 7.2, ele escreve de maneira autodiogréfica, na primeira pessos do singu- lame deve ser distinguido dos outros tr8s “Daniéis" do AT (cf 2¢r 3.1; Ed 8.2; Ne 10.6). Quando ainda adolescente, talvez a0s'28 anos de idade, Daniel foi ratirada a forca de sua nobre farnilia em Juda e levado cativo pare a Babilé- nia, onde passou por um processo de inierséo na cultu- ra babilon’s que tinha a finalidade de prepard-lo nara a tarefa de servir de mediador com os judeus que haviam sido levades para Id. Ali elz passou o restante de sua lon- ga vida (85 anos ou mais). Fle conseguiu tirar o maximo proveito- do exilio, tendo sido bem-sucadide em exattar 2 Dous pelo. seu cardtar € fidelidade. Repidamente por meio de nomeacio teal ele fol elevado ao postode esta- dista e serviu como-confidente de reis bem-como profeta £m Gols impérios mundiais, ou seja, da Babilonia (2.48) e do Medo-Persa (6.1-2). Cristo ratificou Daniel come 0 autor desse livre (cf. Mt 24,25). Daniel viveu 2lém do tempo descrito em 10.1 (c, 536 a.C.), Parece bem pravavel que ele tenha escrito esse li- vro pouco tempo depois dessa data, mas/antes'de c. 530 a.C.A passagem de Dn 2.45—7.28, que descreve profeti- camente o curso da histétia dos gentios, foi originaimen- te ede modo apropriado escrito em aramaico, a lingua usada nos negécios intersacionais da época. Ezequiel, Habacucue, jeremias ¢ Sofonias ‘orem os profetas con- temporaneos de Daniel. 225 PANO DE FUNDO. [0 livro comesa no ano de 605-aC., quando a = Babilénia conquistou Jerusalém @ levou para o exilio Daniel, seus trés amigos © outros. Continua, em seguida, descrevendo o desaparecimento da suprem: babilénia am 539 a.C, quando o império Medo-persa si- tiou e conquistou'a Babildnia (5.30-31), e prossegue para além do ano 536 aC: (10.1). Depois que Daniel foi leva para-a Rabilénia; os vitoriosos babiiénias, em duas gra des investidas contra Jerusalém, a tamaram (em $97 a.C © 586 2.¢,, Em cada ura das Investidas, eles deportaram mais judeus. De maneira aoaixonada, Daniel lembra-se da saa case e, particularmente, do tempio de Jerusalém, quase.79 anos depois de haver side tirado de la (Dn 8.10). © contexto da historia de Daniel é aludido em parte por Jeremias, que Gita o‘nome de trés dos cinco rels de Judé antes do cativeiro (cf. Ir 1.1.3): Josias (c. 641-609 aC), Jepaguim (c.609-598 a.C.) ¢ Zodaquias (c, 597.586 C) Joacae (c. 609-2.C.) e Joaquim (598-807 a.C.}-nao so mencionados {cf introducdo-a Jeremias: Pano de fundo). Danie. é mencionedo também. por Ezequie! (cf 14.34,20; 28 3) como sendo alguém justo-e sébio. He & citada na epistola aos Hebreus como um dentre os "aro fetas, 05 quais, por meio da fé:. fecheram a boca de ledes* (Hb 21.32-33), 05 judeus estavam hd tanto tempo persistinda no pe cao. sem-que houvesse-arrependimento nacional que; finalmente, Deus resolveu castig’-los 2 foi s esse respeita queileremias, Habacirquie & Sofenias fizeramclaras ad- verténclas. antes disso; Isaias ¢ outros profetas também haviam anunciado esse‘perigo: Quarida 0 poder assirio caiu, em 525 aC, 0s nedbabilénios conguistaram: 1)-a Assiria & sua capital Ninive em 612 2.C;> 2)-0 Egito, nos anos seguintes; € 3} ludé am 605 a.C., ocasiio em que comecaram-a tomada de Jerusalém coms primeira das trés investidas (as outras duzs em 597 a.C.¢ 5864.0). Daniel estava no primero grupo de pessozs levadas ara D exilio, tendo sido seguide por Crequielem 592 aC. Istdel, o Reino do Norte, havia anteriormente ‘caida diante de Assiria em 722 a.C. Nesse momento, cori a ¢a- tiveiro-de Juda, a puniggo fol completada. Na Babilénia, Daniei recebeu a galavra de Deus respelto de suressi- Vos estégios da dominaggo gertilice de mundo através dos séculos até que o grande cenquistador, o Mesias, ‘esmagasse todo senhorio gentio, Ele entio derrolaria to- dos 0s inirtigos & elavaria 0 povo da akanga as bénglos em seu glorioso reino milenar TEMAS HISTORICOS.E TEOLOGICOS Daniel foi escrito para encorajar Os judeus exi- lados ao revelar o programa da Deus para eles, tanto antes como de go's do dominio dos gentios sobre 0 mundo. De proeminéncia sobre todos 0s demais temas em tado o livro & a controle soberano que Deus exerce sobre todos as assurttos que dizem respelto a todos os governantes e sues nacies e acerca da substitulcgo deles pelo Verdadeiro Rel. Os versiculos-chave do livre so 2.20-22,44. (cf. 2.28,37; 4.34-35; 6.25-27). Deus no foi derrotado a0 permitir que Israel cafsse (Dn 1), mas estava providencialmente pondo em movimento seus oroposi- tos infaliveis pare uma manifestagic certa e plena de seu Rei, 0 Cristo exaltado. De modo soberano, ele permitiu que 0s gentios dominassem fsrael, ou seja, a Babilénia (605-529 aC), o Império Medo-Persa (539-231 a.C.), a Grécia (331-146 a.C.), Roma (146 a.c.-476 d.C.) e tudo ‘mais até 0 segundo advento de Cristo. Fsses estagios sob o dominio dos gentios esté expasto nos caps. 2 € 7. Esse mesmo tema também abrange a experiéncia que teve Israel na derrota e, finalmente, na béncao de seu reino apresentada nos caps..8=12 (cf. 2.35,45;.7.27). Um aspecto-chave dentro desse tema geral do controle majestoso de Deus & 2 vinda do Messlas para-dominar © mundo-em gloria sobre todos os homens: (2.35/45; 7.13-14,27), No cap. 2 ele é semelhante a uma pedra, € semelhante ao filho do homem no cap. 7. Além disso, ele 0 Ungido (o Messias) no cap. 9.26. 0 cap. 9nos fornece a estrutura cronolégica da época de Daniel até o tempo do reinado de Cristo. ‘Um segundo tema entretecido na obra de Daniel é a apresentagio do poder soberano de Deus por meio de milagres. A era de Daniel estd entre as seis apresentadas 1a Blblia que pdem um.foco maior nos atos milagrosos, de Deus, por meio dos quais ele realiza seus propésitos. Qs outros periodos incluem: 1) a criacéo e o-dildivio (Gn 1-11); 8 patriarcas e Moisés (Gn 12—Deuterondmio); 3) Elias e Eliseu (IRs 17—2Rs 13); 4) Jesus e os apdstolos (os Evangelhos ¢ Atos); © 5) 0 tempo da segunda vinda de Cristo (Apocalipse). Deus, que tem o dominio eterno ea habilidade de para agir de acordo com a sua vontade (4.34-35), € capaz de realizar milagres, sendo todos eles menores em grandeza do que o que ele exibiu quando agiu como erladot em Gn 1.1. Daniel conta como Deus 0 capacitou para relatar e interpretar os sonhos que usou para revelar a sua vontade (caps. 2; 4; 7). Outros milagres so: 1) 0 escrito na parede e-a interpretagio que Daniel faz dele (cap. 5); 2) sua protecdo concedida aos trés jo- vens langadas na fornalha de fogo (cap. 3}; 3) @ protecdo —— ESBOCO. |. Os antecadentes pessoais de Daniel (1.4-21) A. Aconquista de Jerusalém (1.1-2) B. Oalistamento de judeus para sérem treinados (1.3-7) ©, A coragem dos quatro homens. na provacao (1.8-16) D. Aescolha dos quatro homens para cargos reais (1.17-21) Il. Profecias acerca da dominacdo dos gentios (2.47.28) ¢ libertaco de Daniel quando jogado na cova dos leées (cap. 6); e 4) suas profecias sobrenaturais (caps. 2; 7—8; 9.24—12.13). " & DIFICULDADES DE INTERPRETACAO = Os principais desafios centram-se na_inter- —-=c0 pretacéo. das passagens a respeito da futura tribulag&o e as promessas do freind. Embora o uso do aramaico imperial e estudos arqueolégicos tenham con- firmado a data antiga para os escritos de Daniel, alguns intérpretes mais céticos, que relutam em reconhecer profecias sobrenaturais que’jé se cumpriram (hd mais de cem apenas no cap. 11), colocam esses detalhes no perfodo intertestamentério. Eles vem essas profecias no como predicées. miraculosas de acontecimentos futuros, mas simplesmente como observages de um escritor posterior, que esté relatando. acontecimentos de seus prdprios dias. Desse modo, eles datam Daniel nos dias ‘de Antioco Epifanes IV (175-164 2.C., cap. 8 11.21-45). De acordo com esse esquema, 3 expectati- va 2 respeito da pedra do Filho do Homem (caps. 2; 7) acaba sendo uma nogdo errada que realmente nic aconteceus, ou 0 ascritor da livro ests mentido inten- clonalmente, De fato, um periodo futuro de'sete anos de puniggo (cf. 7.21-22;-11.36-45; 12.1) e um reinado literal de mil anos'(cf. Ap 20) depois.da segunda vinda de Cristo, quando ele reinard sobre israelitas e gentios (7.27) sao ensinados, Essa serd uma época anterior & distiata da era final ¢ absolutamente perfeita, da dlti- ma realidade, o estado definitivo, ou seja, dos novos céus e da nova terra, com sua capital, a Nova Jerusalém (Ap 21—22). A interpretacdo literal-da profecia, incluin- do Daniel, conduz perspectiva pré-milenar. Muitos outros aspectos da interpretagéo desafiam os leitores: a interpretagao dos ndmeros (1.12,20; 3.19; 9.24.27); identificar quem € aquele semelhante ao “Fi- tho do: Homem” (7.13-14); decidir entre ver 0 Antfoco do pasado ou 0 Anticristo num futuro mais distante em 8.19-23; explicar as 70 semanas de 9.24-27; e decidir seo Antioco de 11,21-35 também estd sendo considerado em 11.36-45 ou se se trata do futuro Anticristo. ‘A. Os dilemas de Nabucodonosor {2.1—4.37) 8. A humilhacgo © queda de Belsazar (5.1-31) C. Alibertacao de Daniel (6.1-28) D, Osonho de Daniel (7,1-28) Nl Profecia acerca do destino de Israel (8.1—12.13) A. Aprofecia do cordeiro € da bode (8.1-27) B. A profecia das 70 semanas (9.1-27) C. Aprofecia da humilhacdo ¢ da restauracéo de Israel (10,112.13) 1077 A educagdo de Daniel e de seus companheiros No ano terceird do reinado de “Joaquim, rei de Judé, veio Nabucodondsox, rei da Babilén aJerusalém e a sitiou.2O Senhorthe entregou nas mos a Jeoaquim, rei de Judd, e "alguns dos utensi lios da Casa de Deus; a estes, ‘levou-os para aterra de Sinas; para a casa do seu deus, “eos pos na casa do tesouro do sew deus. 3Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse “alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, 4jovens/sem nenhum defeito, de boa apa~ réncia, instrufdos em toda a sabedoria, doutos em ciéncia, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palacio do rei fe Ihes ensinasse a cultura e a lingua dos caldeus. SDeterminou-lhes o fei a racdo didria, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, ¢ que assim fossem mantidos por trés-aitos, a0 cabo dos quais ‘assistiriam diante do rei. SEntre-eles, se achavam, dos filhos de Juda, Daniel, Hananias, Misael ¢ Azarias. 7'O chefe dos eunucos lhes pos outros nomes, a saber:/a Daniel, o de Beltessazarya Hananias, 0 de Sadraque; a Misael, 0 de Mesaque; ea Azarias, o de Abede-Nego. ®Resolveu Daniel, firmemente, nic contaminar- -se “com as finas iguarias do rei, nem como vinho que ele bebia; entio, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse nao contaminar-se. 9Ora, ‘Deus concedew a Daniel misericérdia e compreensao da parte do chefe dos eunucos. 19Disse 0 chefe dos DANIEL 1 eunucos a Daniel: fenho medo do meu senhor, 0 rei, que determinou'a vossa comida ea vossa be: bida; por que, pois, veria ele 0 vosso rosto mais abatido de que o dos outros jovens da vossa idade? Assim, porieis em perigoa minha cabeca para com © tei, 11Entao, disse Daniel ‘ao ‘cozinheiro-chefe, a quem o’chefe' dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael ¢ Azarias: 12Experimenta, pego- le; os leus servas dez dias; € que se nos deem legumes'a comer e agua a be- ber. "3Entio, se veja diante de tia nossa aparéncia a dos jovens que camem das finas iguarias de rei; €, segundo vires, age com os teus servos. “Ele atendeu e os experimentou dez dias, 15No fim dos dez dias, a sua aparéncia era melhor;estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas ignarias do rei. Com isto, o corinheira- -chefe tirou deles as finas iguarias e 0 vinho que deviam beber e Ihes dava legumes, 17 Ora, a estes quatro jovens "Deus deu'o “co nhecimento e a inteligéncia em toda cultura e sa- bedoria; mas a Daniel dew *inteligéncia de todas as visdes @ sonhos: 18 Vencido © tempo: determi- nado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe 2 presenga de Nabucodonosor. 18Entao, o rei falou com eles; € entre todos, nao foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, ?passaram a assistit diante do rei. 2°*Em toda matéria de sabedoria’ e de inteligéncia sobre que o rei lhes fez perguntas, CAPITULO 1 9Rs 24. sag 3: Waote ison raveacrans Tate sl ae 1.4 No terceiro ano. 606-605 a.C. Fise era o terceira ano de acardo com a datagio dos babilénios, que nao contavs 0 ano em que Orel ascendis 0 tong, mas comecava com 9 ano seguinte. Assim, 0 “terceiro ano” est em harmenia com o mesma anb rotu- lado como 0 “quarto” pelo sistema judaico de datacao (ef. Jr 4b. Jeoaquim. Fiho de Josias, que reinava (609-597 a.C.) quando Nab. codonasor saqueou Jerusalém pala primeira vex: Nabucodonos 10 de Nabopolessar, que gavernava a BabilGnia («605-562 3.C. 1122 Sinar. Out nome paraa Bablonia, seu deus, Bel ou Marcuque (omiesmo que Merodaque, 4 religi3o babilénis raconhecia tamer foultos deuses (cf 1.17 e vefa sua nota). Conquistar as deidades de ‘oulrasinagdes era crido provar a superiardade de deus do vencedor 1.4 As qualifcagdes oxigidas dos judeus que seriam teinados sos negocios do estado babildnio indufam que eles fossen: 1) sicamente lives de deficiéacias ou manchas na pale e ter boa apo- réncia, ou seja, agradavets 4 vista das pessous; vu; 2} mentalmente agucados; 3) sociaimente equiliovados e relinados para represent a lideranga. 4 idade dos escolhidos para setern treinarlos provavek mente era entre Ide 17 anos, 1.5 por trés anos. Cl 2.1 e vuiaa sua nota. 1.7 nomes, Um fator determinante no processa treinamento ba: bilonic era a mudanca de nome. sso era fei para ligar 03 aprend- es aps deuses locais, em-vez de apoiar a antign lealdade religiosa deles. Daniel significa “Deus € 0 meu juiz", mas passou a ser chee mado ce. Geltessazar, que significa "Bel protege o rei”. Hanavias significa "O Senhor & gracioso”, mas teve © nome mucade para Sadraque, “Ordem de Aku", outro deus babildniv. Misael, que quer dizer “Quem & come v Senhor", recebeu o nome de: Mesaque, “Quem é como Aku?" Finalmente, Azarias, “O Senhor é meu alu- S387 4'by 2412208 a7 22 3° DV LY 7 ORGILI) m2 20 IRE Io dado”, tornoise Abode Neg, ob Séja, “Servo de Nga”, ammbérn ‘harnado de Nebo, deus da veuetaao (Gis 46.11 1.8 Resalveu Daniel. As comics & bebides dos pagio’ ram dedicacias aos idolos. Regalar-se com elas seria entenclido como honter essas divindades. Daniel deciciu em seu coragio (ch. Pv 4.23) nao fazer concessiies para niio ser infel ao chamatda: de compro misso de Deus (ef. & 34.1415}. Alem diss, alimentos que haviart sido proibides pela lei (Ly 11} estavam entre os que 0s pagiios consumiam: partilhar deles implicava fazer concessbes clratas (€f. Da 1.12). Moisés também adotou essa postura (Hb 11.2426), como tambéin o fizeram o salmista ($1 119.115) e Jesus (Hb 7.26 CF 200 6.16-18; 27m 2.20, 1.9 Neus honrou a fidéidace € alealddce de Daniel ao scberana mente agir de maneta fevoravel para com ele cnt ideres pagans. Nese momenta, iso evitou que ele fosse nerseguido e fer cum que ‘ose respellado, embora, mais tarde, Deus tonna permitido que Danial Viessea sre oposigSo, 9 que também 0 digniicou (Pn 3). Ge urn ‘modo ou de outro, Deus honra os que honram (1m 2.30; 2Cr 169) 1.12 legumes, fssa palavra hebraica aparece na forma do plural no AT apenasaqui e now. 16, Tle pode se reienr a tiga ou cevada, bu a vegeta fences. 1.15 estavam eles mais robustas Inca satile 1.20 dez vezes mais doutos.F provavel que esse nlimero esteja, sendo usado de marlo qualitative para indicar plenitude ou comm pletude, ou seja, eles demonsirivam uma incrvel hablidade nas respostas, além do desempenh das outros homens que lalaver sem ¢ ajuda de Deus, Coroare sso com “de7 dias” nos vs. 12-15, que é usado de moda quaniittiva, uma vez quie s¢ efere a uma passagem de tempo rea DANIEL 1-2 1078 os achou dez vezes mais doutos do que todas os magos e encantadores que havia em todo o seu reino. 21" Daniel continuou até ao primeiro ano do rei Ciro. Daniel interpreta 0 sonko de Nabucodonosor 1No segundo ano do reinado de Nabuco- donosor, teve este um sonho; “o seu espirito se perturbou, e"passou-se-lhe 0 sono. 2‘Ento, 0 rei mandou chamar os magos, os encantadores, 08 feiticeiros ¢ os caldeus, para que declarassem a0 rei quais Ihe foram os sonhos; eles vieram e se apresentaram diante do rei. 3Disse-lheso rei: Tive um sonho, e para sabé-lo esta perturbado o meu espirito. 40s caldeus disseram ao rei em aramai- co: “O rei, vive eternamente! Dize 0 sonho a teus servos, e daremos a interpretacao. 5Respondeu 0 rei e disse aos caldeus: Uma coisa é certa: se nao me fizerdes saber o sonho e a sua interpretacio, sereis ‘despedacados, @ as vossas casas serio fei- tas monturo; €/mas, se me declarardes o sonho e a sua interpretacao, recebereis de mim dadivas, prémios e grandes honras; portanto, declarai-me osonho ¢ a sua interpretagao. 7 Responderam se- gunda vez e disseram: Diga 0 rei o sonho a seus servos, e Ihe daremos a interpretacao, 8Tornou 0 rei e disse: Bem percebo que quereis ganhar tem- po, porque vedes que o que eu disse esta resalvi- do, %isto é: se nao me fazeis saber o sonho, uma 86 sentenga sera a vossa; pois combinastes pala- vras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presenga, até que se mude a situagao; portanto, dizei-me o sonho, e saberei que me po- deis dar-lhe a interpretagao. 19Responderam os caldeus na presenca do rei e disseram: Nao ha mortal sobre a terra que possa revelar o que 0 rei exige; pois jamais houve rei, por grande ¢ po- deroso que tivesse sido, que exigisse semelhante coisa de algum mago, encantador ou caldeu, 1A. coisa que o rei exige € dificil, e ninguém ha que a possa revelar diante do rei, ‘sendo os deuses, € estes nio moram com os homens. 12Entao, o rei muito se irou e enfureceu; ordenou que matassem a todos os sdbios da Babil6nia. 13Saiu o decreto, segundo o qual de- viam ser mortos os sdbios; e buscaram a ‘Daniel aos seus companheiros, para que fossem mor- tos. 14Entéo, Daniel falou, avisada e prudente- mente, a Arioque, chefe da guarda do rei, que tinha saido para matar os sdbios da Babilénia. 15E disse a Arioque, encarregado do rei: Por que é to severo o mandado do rei? Entéo, Arioque explicou © caso a Daniel. 16Foi Daniel ter com 0 reie Ihe pediu designasse o tempo, e ele revelaria ao rei a interpretacao. 17Entio, Daniel foi para casa e fez saber 0 caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companhei- ros, 18‘para que pedissem misericérdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros nao perecessem com 0 res- to dos sébios da BabilOnia. *9Entdo, foi revelado 0 mistério a Daniel ‘numa visio de noite; Daniel 21" Daz 101 CAPTULO? 1°Gn 40 54:4..8" Fred scndt3e;Dnsi1 1.21 primeiro ano, Ciro de Pérsia conquisiou a Babiléniaem 539 aC. O terceiro ano de seu reinado, em 10.1 éa data histérica mais antiga que Daniel menciona (¢. fd 1.12.1). 2.1. No segundo ano, promago dos quatro hebreus depois de tré5 anos (15,18), esté de acordo cam 0 ano da promocio depois ‘do senhe no “segundo ano", Veja nota em) 7.1. um sonho. No ter po da revelagio, Deus falou por meio da interjretacdo dos sonhos ‘que ele incuzia cf v.29), 1Dn2jon7 2. Gabliria 2323738)7417 8. Médi-Prsia 2:3239;75,17 © Grecia 23239;7617 D. Roma 23340;72707.28 oma renovada 2334143; 1.7-611,2825, F Minio 73 35,485,713-14,2627 1, Dn8/On 11 A, Miécla/Pérsa 8362021;10.20-21, 11235 3 Grecia 83.82021; 1020-94, 112-38 Roma renovada 8.9-12,23 26; 11.3645, 2647.11 89 RS 131-Dn 393 5.10: 66.27 13D 11920 18')Dn 99, Mi 18.19] 19 /tm 126, Jo 513; [Pv 332; Am 37 Seo Tl7std611;0n329 N16 2.2 ¢0s caldeus s0 pode ser uma refertaciaa todas as pessoas rativas da Celdeia {1 4; 3.8), ou, como aqui uma classe especal de advinhos gue ensinavam a coltora dos caldevs. 24 emaramaico, Esa lng, para aqua Darielrepentinamente rmuda no vy: db ea preserva ete 7.20, era excita cam umm alfshe- to semelhante ao hebraico, embora tivesse diferencas distintas. O sramaica era a inguin popular e comm nos areas babii, ass fae persa,e era a ais usada para as relacbesintemacionais de neg6cios. A passagem de Dn 1.1-2.4a e 81-1213 foram esritas emhebraica, possivelmente norque o toca estava mais cretamente ligado a temas hebraicos. A passage de On 24b—7.28 muda pala 6 ramaico porqu 0 tema esti ais contrac nas outras nates © tagcqiedies que axeroshiemroahanplarrenis 2.5 Uma coisa é certa. De manciraastuciosa ore no conta 6 Ona022!D1232 39 (Da5209 Dn 222 AO 'Dn7 a2 2.20-23 Esse lowvor a Deus cusume o tema de tado 0 lio, ou seja, que Deus é Aquele que contraa todas as coisas © 0 doador de toda sabedboria ¢ poder. 2.28 ha um Deus... qual revola os mistéras. Assim comohavia fatto nos dias de José na Egita (cf. Gn 40.81.16) 2.3645 a sua interpretacao diremos ao rei. Cinco impérios em sucesso dominaiiam sobre lsiael, aqui retratados por partes de luma estatua (corpo), Em Dn 7, os mesmos imparios sao represen tarios por quatio grandes animals, Esses impérios sao a Bahia, (9. MedoPorsa, a Grécia, Roma e'a Roma revivificada (cl. Introd te: Pano de fundo), cada um deles diferenciado de seu antecessor Cama incicado pela qualidade decrescente do metal. Uma pedira retratandlo Cristo {Le 201.18) em sua segunda vinda {como 6 Filho do Homem também faz em a7. 13-14), destuira © quarto impo fom sug tase tinal com subtaneidade catastéica 23435-4445) CO tatal despeciacamenta do: pacer gontio por Cristo resuitars ne estahelacimento do seu reinade milenat, & impétie supremo, que entdo continuard eternamente 2.44;7.271 2.39 inferior. Lit, “om dltecta a era" ng imagem de umn hos mem, na medida en que Daniel orienta os pensamentos de Nabu codanasor a partir de cima do como da estitua:teabeca} 20 que © sucederia. © Imperio Medo-Persa, embora nao tendo a gloria Ga Babilnia (como a prata quando comparada a0 ouro}, n86 era inferior em forca a ela quanda os seus lias de pacer se tornararn tealidadena verdade, ele concuistou a Babiénia (7.5). Tamém nv «aso da Grécia, o branze & menos gloriaso (valioso) do eue a pata, mas mais furte. daminio sobre toda a terra. Alexandre, 0 Grande, ornouse v imperador do mundo, ineluindo Israel, da Europa alo Fglio ea india 2.40 forte como ferro, Fsse metal de modo apropriade expe Seale 0 Imperto Romany, que seria caracterizado pela desciicio predita. linia exércitos win armadura ce ferro, conhecilos cain. as Legides de Ferro de Roma, e eram doiados de lorca « invenc= billed. 2.41 dos artelhas. (s dedos das és representam os presmos rels que-os dez chiles em 7.24. Hes davem reinar nos ultimos dias do dominio do império gentlicy,v qual Cristo destruis com repen: tina rudeza na sua segunda vind: 2.4143 har... ferro. O ferro nos dez dedos (res) representa © linpétie Romano ei sua forma renascida, antes da segunda vinda DANIEL 2—3 alguma caisa'da firmeza do ferro, pois que viste @ ferro misturado com barro de lodo. 42Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, “assim, por uma parte, o reino sera forte e, por outra, sera fragil. 42 Quanto a0 que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ao mediante casamento, mas nao se ligaréo um ao outro, assim como 0 ferro nio se mistura com o barro..44Mas, nos dias destes reis, "o Deus do céu suscitard um reino ‘que nao sera jamais destruido; este reine néo pasar a outro povo;esmiugard-e consumird todos estes reinos, mas ele mesmo subsistiré para sempre, 4°¢como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxilio de maos; e ela esmiucou 0 ferro, o bronze, © barro, a prata e o oro. O Grande Dens fez sa- ber ao rei o que ha de ser futuramente. ‘Certo € 0 sonho, e fiel, a sua interpretacao. 46Entdo, o rei Nabucodonosor se inclinou, e-se prostrou rosto em ‘terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manja- res ‘e suaves perfumes. 47 Disse o rei a Daniel: Certamente, 0 ‘vosso Deus é 0 Deus dos “deuses, ¢ o Senhor dos reis, ¢ o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério. 48"Entao, ‘o rei engrandeceu a Daniel, “e Ihe dew muitos e grandes presentes, e 0 pOs por governador de toda a provincia da Babilénia, como tam- bém o fez *chefe supremo de todos os sébios da Babilonia. 49A pedido de Daniel, *constituiu o rei a Sadraque, Mesaque ¢ Abede-Nego sobre os negécios da’provincia da Babilénia: Daniel, po- rém, *permaneceu na corte do rei. 1080 Livrados 0s compantheiros de Daniel da fornalha de fogo 3 10 rei Nabucodonosor fez uma imagem’ de ‘ouro qué tinha sessenta covados de altura € seis de Jarguray levantou-a no campo de Dura, na pro- vincia da Babilonia. ?Entao, 0 rei Nabucodonosor mandou ajuntar os satrapas, os prefeitos, ds gover: nadores, os juizes, os tesoureires, os magistrados, 05, conselheiros ¢ todos os oficiais das provincias, para que viessem & consagracio da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 3Entao, se ajun- taram os sdtrapas, os prefeitos, os governadores, os julzes, os tesoureitos, os magistrados, os conselhiei- ros e todos 08 oficiais das provincias, para a consa- gracdo da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam-em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado. 4Nisto, 0 arauto apregoava em alta voz: Ordena-se avés outros, “6 povos, nacies ¢ homens de todas as linguas: Sno momento em que ouvirdes o som da trombeta, do pifaro,da harpa, da citara, do saltério, da gaita de fo- les e de tada sorte de musica, vos prostrareis e ado= rareis imagem de ouro que 0 rei Nabucodonosor levantou. 6Qualquer que se no prostrar € ndo-a adorar sera, no mesmo instante, "langado na forna- Iha de fogo ardente. 7 Portanto, quando todos os po- vos ouviram o som da trombeta,do pifaro, da harpa, da citara, do saltério e de toda sorte de miisica, se prostraram os povos, nacdes e homens de todas as Iinguas eadoraram-a imagem de ouro qué 0 rei Nabucodonosor tinha levantado. Ora, no mesmo instante, se “chegaram alguns homens caldeus:e acusaram os judeus; Sdisseram 42724 A8M1IN 228,97 MULE IRA Me FI AB YON 235 46" AL 102 (819 EA O10 AT D9 2829-45497 L107] AB Py HLS 21) Mon sesbnaviai 49 Dn 1s s124E20921 22 CAPMULOS 47On 4; G25) 6>f29.22; 62 221832 Ne 13.1050; ApS. 135, 1411 ETA 26,6 304; Dn 64253, de Cristo, como tendo 2 forca como 2 do ferro para conquistar (cf. Ap 13.45): Mas o baro a ele’ misturado mostra que @ unio lfederagao| dos res e aces tera os defeitos fata da fracueza hue mana, de modo que é inerentemente vulneravel 2.44 subsistid para sempre. © reino de Deus, regido pelo Mes- sias, seréoiilimo goveino, que nunca sera substiuido, Eke tra uma {ase de mil anos e uma outsa fase futura, eterna. mas serd 0 mesmo relque governars ambas 2.45 monte... pedra. A pecia € 0 Messias (c. S1-118.22-23; 1s 28.16; Rm 9.33; 1Pe 2.6; esp. Le 20.18}, Uma mantanha evrata 0 governo transcendente de Deus, que domina sobre todos os iracos ppotevesteirenos (4.17.25; $147.85 103.9; 145.13; Ap 17.9].0 Mes Sias fol “Cortada” desse dominio por Deus, o que esti em concor- dancia com vinda do Filho do Homen (17.13.14); “sem auxio de mos" indica que o Messias ver da parte de Daus, endo de origen fu poder humanos {ef essa mesma ideia er 6.25}. O nascimento vinggnal e2 ressuneicao, bem como a sua segunda vinds, poderiam ser incluidos nessa referéncia& origem sobrenatural 3.1 imagem de ouro. A estatua que, arrogantemente, tel man- dou fazer, era uma representaco dele mesmo como uma express dde-sua grandeza c glia refete 0 sanho no qual ele era a cabega dv ouro (2.38), Talvez cla nao fosse feita de ouro macigo, mas mais provavelmente apenas folhesda a.auto, come muitos outros abje- tos encantrados nas ruinas da.Bahiténia. A patavra para “imagem” ‘geralmente sigilica uma fara humana, altura dessa imagem eta de c.27 m,esualargura 2,7 m, que sera comparsvelem altura as t&- mareiras ercontfadas nactla mgian, A asta que dhunizavao rei nao eta necessariamente grotescamente fina em proporese a sua altura, uma vez que uma base imponente poderia contribu: para essa allure, Hla estaiclecen 0 culto a Nabucodonosor ea nage sob seu poder, em acréscimo ao culto de outros deuses. 3.2 Os ideres que estavam presentes na “reuniao de copula” fara a extbigio de Nabucodonosor erain os séttapas, ov fderes de pro Vincias; 08 administradores. ou chefes militares: os governadores, ou adninisraclores chs; os conselhelros, ou advogades, os tesoureios ‘0 juizes, 04 arbilros oficizimente insitudas; as maglsados, ou 0s julzes na concepcao de nossos dias: os oficial, ou outroslideres civ 3.5 ctara, Parecida com uma harpa, possivelmente quadraca ov retangular, com cords para serenn tocadas com ura palheta, que atingia sons muito agudos. salto, Lim instrumento tocado com os dedes © n2o.com palheta. que emia tons graves. 3.6 fornalha, Foram encontrados alguns foros antigos que eram -construidos na forma de umn tunel vertical, com apenas uma abertu= rano topo, tendo uma cipula zpovada sobre colunas. O carvlo er2 normalmente utilizado como combustivc 53.8 alguns homens caldeus. Esies eram provavelmente 0s sacer doles de Bel Meroriaque, que tinham inveja dessos javens heb: e procuravam meios para trarthes a vide, 1081 ao rei Nabucodonosor: “O rei, vive eternamente! 10Tu, 6 rei, baixaste um decreto pelo qual todo homem que ouvisse 0 som da trombeta, do pifaro, da harpa, da cftara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de musica se prostraria e adoraria a imagem de ouro; tte qualquer que ndo se pros- trasse e nao adorasse seria lancado na fornalha de fogo ardente. 12°H4 uns homens judeus, que tu constituiste sobre os negécios da provincia da Bahilonia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; es- tes homens, 6 rei, /nao fizeram caso de ti, a teus deuses nao servem, nem adoram a imagem de ouro que levantaste. 13Entao, Nabucodonosor, ‘irado e furioso, man- don chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. E trouxeram a estes homens perante o rei. '4Falow Nabucodonosore lhes disse: E verdade, 6 Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vés nfo servis a meus deuses, nem adorais ¢ imagem de ouro que levan- tei? *8Agora, pois, estai dispostos ¢, quando ou- virdes o som da trombeta, do pifaro, da citara, da harpa, do saltério, da gaita de foles, prostrai-vos e adoraia imagem que fiz; porém, se nao a adorardes, sereis, no mesmo instante, langados na fornalha de fogo ardente. "E quem é o deus que vos podera li- vrar das minhas maos? 18Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei: © Nabucodonosox, ‘quanto a isto. nao necessitamos de te responder. 17Se 0 nosso/Deus, a quem servimos, quer ‘livrar- -nos, ele nos livrard da fornalha de fogo ardente e das tuas mos, 6 rei. 18Se nio, fica sabendo, 6 rei, que nao serviremos a teus deuses, ‘nem adorare- mos a imagem de ouro que levantaste. DANIEL3 19Entéo, Nabucodonosor-se encheu de fiiria e, transtornado o aspecto do seu rosto. contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ordenou que se acendesse a fornalha'sete vezes mais da que se costumava. 20Ordenou aos homens mais. pode- rosos que estavam no seu exéreito que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os langassem na fornalha de fogo ardente. 21 Entéo, estes homens foram atados com os seus mantos, suas tlinicas e chapéus e suas outras roupas e foram lancados na fornalha sobremaneira acesa. 22Porque a palavra do rei cra urgente ¢ a fornalha estava sobremanei- ra acesa, as chamas do fogo mataram os homens que langaram de cima para dentro a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. 23Estes ‘trés homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, cairam atados dentro da fornalha sobremaneira acesa. 24Entao, o rei Nabucodonosor se espantou, ¢ se levantou depressa, e disse aos seus conselhel- ros: Nao lancamos nés trés homens atados den- tro do fogo? Responderam ao rei: E verdade, 6 rei, 25Tornow.ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que “andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante "a um filho dos-deuses. 26Entio, se chegou Nabucodonosor a porta da fornalha sobre- maneira acesa, falou e disse: Sadraque; Mesaque € Abede-Nego, servos do "Deus Altfssimo, sai e vin- de! Entao, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sai- ram do meio do fogo. 27 Ajuntaram-seos sétrapas, 0s prefeitos, os governadores e conselheiros do rei e viram que o fogo nao teve poder algumsobre os corpos destes homens; nem foram chamuscados 380924 510, 6621 is de: 18 15.4021: On 61522! 13m 1737211 W847} Duta "26>|Daada,ras35] | 27P osa2} Hn 38 3.12 no servem, nem adoram aimagem de ouro que levantas- fe. Os inimigos dos servos de Deus testermunhatam claramente, de modo a:néo terem nenhuna dlivida, o fato de eles terem rejeitado aidolata, bem como 0 compromisso inabalavel que tingam com © Deus de Israel 3.13 estes homens, Daniel no é citado entre os que se negaram 4 adorara estétua que fo|testemunhada pelos caldeus. Se estivesse presente, certamente teria zejumtado a eles om fidelidade a Deus. 3.15 E quem é 0 Deus. © desatio lancado pelo rei volaria para desconcertar a ole mesmo, © Deus verdadeiro era capaz de livtar 0s Bs, assim, como havia sido capaz de revelar um sonia c seu sig nificaclo. Naucodonosor [40 havia chamado antes de 9 “Deus dos deuses” (2:47), mas, tendo se esquecido diss0, ele logo seria cher cade 6 humilhado quando Deus aceitasse o seu desatio (3 28-29), 3.16 nao necessitamos de te responder. Os ives homens nao tinham intencao de dlestespeitaro ei, Eles nao tinham qualquer de fesa nom tinhamn a necrssidadl de reconsicerar o seu comarontet ‘nento, uma voz que se apegaram fimemente ao'sau Deuscome o tinico © verdadeira Deus, vida deles estava nas maos dele, como indicade nosvs. 17-18 (cs 43.1-2 3.19 sele vezes mais, Quando 0 ve foi pessoalmente desafiado, a sua fria‘0-fevou a-ordenar que as chamas da ‘amalha fossem intensficadlas He nac estava iteralmente ordenando queaschamas fossem sele vezes mais quenles, como uni medi indicaria, OU 127D9249/Dn 1861273 19FD9212 319 15h 202) 4211; Das.ie¥s 281A |6 Be 1e20/.In 247 AG! IME HDS] 17/4544 191 22.12 peo 10 1B ots 15 B5"|S 9 Sah i8 3.2 ")6 16 387 exigindo que ela fosse detvaca por um tempo sete vezos maior para fesquenta, ov sete wezes mais a quaniidadie de carvso (ef »-65 “10 mesmo instante"), © rei em ftrla quer dizer “imensemente-quen te", usando “sete” figurativamente para indicar perfeigao (como em Lv 26.16-28; Pv 6.31, 24.16), semehante ao uso de ‘dez” em Tn 1.20, Ci. “soovemaneita acess" (2.22), Lima foraalha de peda ‘ou tiple com uma entrada de ar podera se fornar mais quente por mia de mais eombustivcl e ar 3.22 que lancaram, Diz rospoito a wcrem sido levades para o allo le alguma espécie de ramipa até alyurn lugar muito proximo dda hoea da fornalha para seve langads dent del (ef 6). AS ‘amas ca fmalha esovarm #30) qusates sue incineraram ur das do re, 3.23. cairam atados. Lima espécie de escomegador os fer caie lietamente no fund da fornalna, sobre os carve 3.25 quatro homens soltos, Parece que.o ci pensou que O quar to home se raasse de ur sr eelestal ee chamoudertthe dos cdeuses (uma reieténcia gaya a um ser que tvesse uma aparércia sobrenatural € um “anja” (¥ 28) Esa quaria pessoa podea sera segunda pessoa da Trindade (Jesus Cristo), num aparecimento pre -encarnaddo tye: notas em J 5.1315, 126.11). 3.27 0 fogo no teve poder algum. Quando: Deus opera umn milagre, cle ‘em 9 controle sobrenatural de todos os canes, de mianeita que seu poder € inequivoco, e nay hi oul explicagso DANIEL 3-4 os cabelos da sua cabega, nem os seus mantos se madaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles. 28Ealou Nabucodonosor e disse: Bendito seja-o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviow 0 seu Zanjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois ndo quiseram cumprir a pala- vra do rei, preferindo entregar 0 seu corpo, a ser- virem e adorarem a qualquer outro deus, sendo 20 seu Deus. 22"Portanto, faco um decreto pelo qual todo povo, nagao e lingua que disser blasfémia contra o ‘Deus de Sadraque, Mesague ¢ Abede- -Nego seja ‘despedacado, ¢ as stias casas sejam feitas em monturo; "porgue nao ha outro deus que possa livrar como este. 30Entao, o tei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na provincia da Babilonia * A loucura de Nabucodonosor gir Nabucodonosor “a todos os povos, na- dese homens de todas as linguas, que habitam, em toda a terra: Paz vos seja multiplicada}? Pareceu- -me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas "que Deus, 0 Altissimo, tem feito para comigo. 3*Quiio grandes so os seus sinais, e quo podero- sas, 25 suas maravilhas! © seu reino éreino “sempi- terno, ¢0 sew dominio, de geracio em geracao. 4Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em mi- nha casa e feliz no meu palacio. 5Tive um sonho, que me espantou;e, quando estava no meu leito, Fos pensamentos e as visdes da minha cabega me fearbaram. Por isso, expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos & minha presenga todos os sibios da Babilonia, para que me fizessem saber a interpretacio do sonho: 7#Entdo, entraram os magos, os encaritadores, os caldeus e os feiticei- ros, e lhes contei o sonho; mas ‘nao me fizeram saber a sua interpretacdo. 8Por fim, se me apre- sentou Daniel, "cujo nome ¢ Beltessazar, segundo © nome do meu deus, e ‘no qual hé\o espirito dos deuses santos; eeu Ihe contei o sonho, dizendo: 2 Beltessazar, ‘chefe dos magos, eu sei que hd em ti oespirito dos deuses santos, e nenhum mistério te é dificil; eis as visdes do sonho que ev tive; dize- -mea sua interpretacao. !0Eram assim as visoes da minha cabeca quando eu estava no men leito: eu estava olhando e vi ‘uma arvore no meio da terra, cuja altura era grande; 'tcresciaa drvore e se tor- nava forte, de maneira que asua altura chegava até ao céu; € era vista até aos confins da terra. 12A sua folhagem era formosa, € 0 seu fruto, abundante, ¢ havia nela sustento para todos; ‘debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, ¢ todos as se- res.viventes se mantinham dela, *3No meu sanho, quando eu estava no meu leito, vi "um vigilante, "um santo, que descia do céu, 14clamando forte- mente e dizendo: °Derribai a aryore, cortai-lhe os zamos, derrigai-lhe as folhas, espalhai o seu fru- 10; Fafugentem-se os animais de debaixo dela'e as aves, dos seus ramos. 15Masa cepa,.com as raizes; deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo. Seja ela molhada do or- yalho do céu, e a sua porcao seja, com os animais, aerva daterra, 16 Mude-se-lhe o coracdo, para que seja mais coracao de homem, ¢ The seja dado coragio-de animal; e passem sobre ela sete ‘tem= pos. 17Esta sentenga é por decreto dos vigilantes, € esta ordem, por mandado dos santos; a fim-de 147 29 "Dn6.2 Dn a6 AS43971 TaG81;D9 25" Pn827 CAPITULO A VFR L17: Dn 54 625 2E0|S 3478/3786 [17 7} Dn 02225 Dinas 30987 16 SAE VIZ. Py hI7.7 | ela fe PALI] tn 2a 86.26) 5623529" 21-7 EDN 22 -BMDn 17 lteGd.1E Dn 2101 Suqa gion sey o11 Wt Dna a WBiiv7e ee irs si Lmaal IB On dr 28° DL32 F097 OM I ZC WL 14ST Din i23;MeRI0 779; ke ID 7A}Le LAMB 412 18*DA 127 3.28-30 (rei foi convencido e estava ansioso paraactescentar 0 Devs desses judeus ao seu panteiu de divincades. Loxo ele saberia que Deus nic € mais um entre muitos, mas-o Gnico Deus(Dn 4). 4.1-3'0 louvor a Deus por parte de Nahucodonosor em 41-3 @ em 54b>37 0 tema que circunda a xpetiércia que o reicontirma usando a primeira pessoa [vs, 434), Ble comecae temnina a narra vacom louvora Deuse, entte esses iouvores, diz arazo pela qual se'comverteu a adaracio do Deus verdadero (CI. im 11.33} 46 03 sahios da Bahildnia, 0 Senhor hos deu uma nova oport nidade (ef 2.2513) ¢, novaments, cies nao conseyiram. ‘4.8 Por fim, se me apresentou Daniel, Daniel sozinho interpre: tou visio da Srvore ¥. 10) capacitado por Deus: meu deus. Assim que @ historia comecou, ele definis a si miesmo ainda como um aclorador de Bel-Merodaque. 49 chefes ddos magos. Fe (oi 0 tiulo que: os pagtios the de rain (cf. 5.11) espiito. Seu signficade aqui e no v. 8 tbem como ‘us 45. 5.17.14) € corretamente traduzido por “0 Espte de santo Deus” Esses termos usados para verdadeiro Deus no hebraico de Js 24.19 & equivalente 20 aramaico nesse versiculo (ves nola em 2.4), Nguns persam que signifcaria “um esptto-das santos de 25". sso é improvavel, visto que nenhum das adoradores dos deu- ses pagios retvindica pureze ov santidade para suas divindades. Na vverdade, exatamente 0 contrario ena cdo, & uma vez que Nabuco: donosor estiva ensziends sua conversio, ele pide genuinamente identilicar ali o verdadeiro Espirito de Deus. {4.10.17 uma arvore. Isso retrata Nabucodanosor depots de 65 2G. (¢f4.20.22), Osanimals now. 12 representam n povo que esta: va sob su governo (x 22). A queda da Srvore tcpresenta o tempo de castiga de Hous que esiava vindo (ct, 423-25}. 4.13 viumuigilante, umsanto. 63 um anjo(civ.23, umservotke Deus que controlava ey surgimento © a queda de ume nagio (Dn 10.4) Os anjos com frequéncia exercum o papel de exeeutar 9 jule mento de Deus como tamltém poke servis en Gn 181837; A 16. 4.15 cepa. A base (0 nicleo) do reno, ainda subsistindo no v. 26 (cis 6.13), sina a beotar naturaknente coma aeore na: niatireza U8 14.7.9}, As cacicias garaniem que Devs guardara intacto 0 1ema escent « que preservaré 0 govern do rei tv 26) 4.16 coragao de animal, Uma forms da doenca denominada fk Ceantropia, na qual a pessoa imagina ser um animal vive ce maneira seluagem, o que a leva acomer grama ter unhas grandes ¢ descuida: das, Cabelos desgrenhados e a comporiat-se de maneira ni huma ia. sete tempos. (cf. tamnbénv 4.23,25,22), Provavelinene “tempos” signfiquem ‘anos’ endo “meses"; que é usado no 29, Daniel usa ‘e mesmo termo de mode care para dizer “anos” em 7.25; 1083 DANIEL 4 “que conhecam os viventés que o Altissimo tem dominio sobre o reino-des homens; eo ‘dé-a quem quer e até ao “mais humilde dos homens constitui sobre eles. 18 Isto vi eu,rei Nabucodonosor, em so- nhos. Tu, pois, 6 Beltessazar, dize a interpretacao, ‘porquanto todos os sabias do meu reine nao me puderam fazer saber a interpretacao, mas tu po- des; "pois hd em ti o.espirito dos deuses santos. 19Entao, Daniel, ‘cujo nome era Beltessazar, esteve atonito por algum tempo, ¢ os seus pensa- mentos 0 *turbavam. Entio, lhe falou o rei e dis se: Beltessazar, nao te perturbe 0 sonho, nem a sua interpretacéo. Respondeu Beltessazar ¢ disse: Senhor meu, ‘o sonho seja contra os que te tem édio, ¢ a-sua interpretacao, para os teus inimigos. 20°A arvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a terra, 21cuja folhagem era formosa, ¢ © seu fruto, abundante; e em que para todas ha- via sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, 22"¢s tu, 6 rei, que cresceste e vies- teaser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, “e o teu dominio, até 4 extremidade da terra. 23¢Quanto ao que viu o rei, um vigilante, um san- to, que descia do céu e que dizia: Cortai a arvore e destrui-a, mas a cepa com as raizes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, “ea sua porgio seja com os animais do campo, até que pas- sem sobre ela sete tempos, 24esta é a interpreta- 40, 6 rei, € este € 0 decreto do Altissimo, que vird Contra o rei, meu senhor: 25serds“expulso de entre os homens, ea tua morada sera com os animais do campo, e dar-te-40 a “comer ervas como aos bois, e seras molhado do orvalho do céu; e passar-se-a0 sete tempos por cima de ti, “até que conhecas que ‘0 Altissimo tem dominio sobre o reino dos homens eo ‘dé a quem quer. 26Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da arvore com as suas raizes, © teu reino tornaré a ser teu, depois que tiveres conhecido que o ‘céu domina. 27Portanto, 6 rei, $79.46, 0310 100324; 4 ype 9: Dn 71528 8 325211 2757.62 28, 225m 18.2: 29.7.9 424 1016 204Dn 41042 22" On 2397386 "27HG 23¢Dn. aceita o meu conselho e ‘poe termo, pela justia, em teus pecados ¢ em tuas iniquidades, usando de misericétdia para com os pobres; ¢ ‘talvez se pro- longue “‘a tua tranquilidade. 28Todas estas coisas sobrevieram ao rei Nabu- codonasor; 290 cabo de doze meses, passeando sobre o palacio real da cidade de Babilonia, 30” fa- low o rei e disse: Nao ¢ esta a grande Babilonia que eu edifiquei para a casa real, com 0 meu grandioso poder é para gléria da minha majestade? 3" °Ealava ainda 0 rei quando desceu uma voz do céu:A tise diz, 6 rei Nabucodonosor: Jé passou-de ti o reino, 32*Serés.expulso de entre os homens; ea tua morada serd com os animais do campo; e far- -te-do comer ervas como 08 bois, e passar-se-80 sete tempos por cima de ti, até que aprendas que ‘0 Altissimo tem dominio sobre o reino dos ho- mens e 0 dé a quem quer. 33No mesmo instante, se cumpriti a palavra-sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como 0s bois, 0 seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que Ihe cresceram os cabelos como as penas.da dguia, e as suas unhas, como as das aves, 34” Masao fim daquelesdias, eu, Nabucodanosor, levantei-os olhos ao céu, tornou-me a vir o-enten- dimento, e eu bendisse o Altissimo, ¢ louvei, ¢ glo- rifiquei ao “que vive para sempre, ‘cujo dominio & sempiterno, e cujo reino € de geracao em geragao. 35" Todos os moradores da terra sao por ele repu- tadosem nada; e, segundo a sua vontade, "ele ope- ra com 0 exército do céu e os moradores da terra; “nao hd quem lhe possa deter a mao, nem. Ihe dizer: *Que fazes? 36Tao logo me. tornou a vir-o entendimento, também, ’para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me og meus conselheiros 05 meus grandes; fui ‘restabelecido no meu rein, e 2 mim se me “ajuntou extraordindria grandeza, 37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, ‘louve, exalco e glorifico a0 Rei do céu, porque ‘todas as suas obras sao verdadeiras, e os seus caminhos, justos, #e pode humilhar aos que andam na soberba 1B* Gna} 815: D9 58,15 "Dn 4655.13.12 19°Cn 48 B13" oe 8.21 25/Dn $32,521 65190620 §Sa818, Dy 221732" p 278 26 Mu21 2161518 27APY 26.131 b 55.2: Ee 18.1125 /Rm 29-11 [PEA (S1a).13I fe 3ee7.10% 1A 2129 307K To Is 1818109520. 31.8Dn55; te 12208Dn 424 32 9)Dn 425) 34! Dn 26° 103 2427; Ty 26 127; (Ap 410)" | 10.16) Dn 2-467 BAG 47 [Let 33 BS s1s95;i6 0151778 15.) 184;0627 16 H.29 13 92 sss TREE RMAD [ICO LI6) 36>On Lee aCe 20.2018 1a) [PV 22.8 M2] 37 PDp 24647; 3282001 524813545 Ie 5.16 [49153] B18 4.19 atdnito. © abelo piedoso de Daniel pelo desasive que se aproxima. 4.26 0 céu domina. Deus & identiicado com 0 lugar de sua ha: bitagéo. 4.27 poe termow em teus pecados, Daniel conciamus todos a reconhecerenn os seus pecados ¢ ase arrependerem (cf. 53.7). Fle nao estava apresentando uma savacao pelas ob, mas uatance da questo do pecado exatamente como Jesus fez com o joverh rico em Mi 19.1625. O rei no se arrependeu nesse momento (v.30) 15 404142. Dy 820, 4.30 que ew edifiquel. Nabucodonosor era famoso pelos seus piojetos de consirugio, como os jardins suspensos em (erragas ‘com agua cottente que ele mandou fazer para sua esposa numa montanha de 120 m de altura (uma das sele maravilhas do mundo antigo), como um lugar pata descanso. Por causa desse orgulho, castigo veie (vs. 31-23} 4.34 levanteios olhos. 4 graca de Deus capacita a pessoa a fazer {sso (Jo 6.4445). "Porque aos queme honram, honrarei” (18m 2.30), € “Cortamente, ele escarnece dos escamnecedores, mas di graca DANIELS A escritura na parede 10 rei Belsazar “dew um grande banquete a mil dos seus grandes ¢ bebew vinho na pre- senga dos mil. 2Enquanto Belsazar bebia e apre- ciava o vinho, mandou trazer os utensilios de ouro ede prata *que Nabucodonosor, seu pai, tirara do templo, que estava em Jerusalém, para que neles bebessem o Fei eos seus grandes, as suas mulhe- res e concubinas. 3Entio, trouxeram os “utensilios de ouro, que foram tirados do templo da Casa de Deus que estava em Jerusalém, e beberam neles © rei; 0s seus grandes e as suas mulheres e con- cubinas. ¢Beberam o vinho “e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. 5°No mesmo instante, apareceram: uns dedos de mio de homem e escreviam, defronte do can- deeiro, na caiadura da parede do palicio real; 0 rei via os dedos que estavam escrevendo. SEntao, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamen- tos o turbaram; as juntas dos seus lombos se rela- xaram, 0s seus-joelhos batiam um no outro. 770 rei ordenou, em voz alta, que se introduzissem “os encantadores, os caldeus e-os feiticeiros; falou o reve disse aos sdébios da Babilonia: Qualquer que ler esta escriture e me declarar a sua interpreta- cio seré-vestido de parpara, trara uma cadeia de ‘ouro ao pescoso ‘e ser4 0 terceiro no meu reino. 8Ento, entraram todos os sdbios do rei; ‘mas nio puderam ler a escritura, nem fazer saber ao rei a sua interpretagao. ?Com isto, se *perturbou muito © rei Belsazar, e mudou-se-lhe o semblante; e os seus grandes estavam sabressaltados. 10A rainha-mée, por causa do que havia acon- tecido ao rei e aos seus grandes, entrou na casa do banquete € disse: © rei, vive eternamente! Nao te turbem 0s teus pensamentos, nem-se mude o teu semblante. 11'HA no teu reino um homem que tem 0 espirito dos deuses santos: nos dias de teu pai, se achou nele luz, ¢ inteligéncia, e sabe- doria como a sabedoria dos deuses; teu pai, o-rei Nabucodonosor, sim, teu pai, 6 rei, o-constituin chefe dos magos, dos encantadores, dos caldeus e dos feiticeiros, !2porquanto espirito excelente, conhecimento ¢ inteligéncia, interpretacao de so- nhos; declaracdo de enigmas e solugao de casos dificeis se acharam neste Daniel; "a quem 0 rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, eele dard a interpretagio. 12Entao, Daniel foi introduzido & presenca do rei. Falou o rei e disse a Daniel: Es tu aquele Daniel, dos cativos de Juda, que'o rei, meu pai, trouxe de Jud&? '4Tenho ouvido dizer a teu respeito que "o espirito dos deuses est em ti,e que em tise acham luz, inteligéncia e excelente sabedoria, 1SAcabam de ser introduzidos' minha presenga “os sibios eos encantadores, para lerem esta escritura e me fazerem saber a sua interpretac4o; mas nao pu- deram dar a interpretacdo destas palavras. 1Eu, porém, tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretagdes e solucionar casos dificeis; ?ago- ra, se puderes ler esta escritura e fazer-me sabera sua interpretagdo, seras vestido de piirpura, terds, cadeia de ouro ao pescoco € serds 0 terceiro no mewxein. 17Entda, respondeu Daniel ¢ disse:na presenga do rei: Os teus presentes fiquem contigo, e dé os teus prémios a outrem; todavia, lerei ao rei a es- critura e he farei saber a interpretacao. 180 rei Deus, 20 Altissimo, deu a Nabucedonosor, teu pai, oreino e grandeza, gloria e majestade. 19Por causa da grandeza que lhe deu, 'povos, nagdes e homens de todas as linguas tremiam e temiam diante dele; ‘matava a quem queria e a quem queria: deixava com vida; 2 quem queria exaltava ea quem queria abatia. 20'Quando, porém, 0 seu coragao se ele- vou, ¢ 0 seu espirito se tornou soberbo e arrogan- te, foi derribado do seu trono real, ¢ passou dele 8 14°Dn aslo atTAe A mns28 167 ans humildes” (Py 3.24). Olouvardos us. 45-17 @ 12 vieramcamo, resultado ich [923-24 5.1 Belsazar, [ses aconiecimentos se deramem 339aC, cerca de duas décailss depois da morte re Nabucodonosor (e. 553/5h2 aC) Esse rel, cujo nome (senitiante ao de Daniol ef, 4.8) significa "Bal protege o =" esava pate ser conquistado pelo exército medopersa 5.2 ulensilios. 4 celebracao foi con ebida para elevar 6 estado de anime e superar 0 sentimento de dernota, porque nesse neste leno os exerciios medeypersas (ef v. 30) ji tinham a Betsildnia impotentemenie sob cence. 5.4 Esse exorcicio era uma Invocagio para que suas civindades viessem salvalos. 55.5 de mao de homem, Mags babildrias haviam tamado os ob jetns segradas de Lous imoncianada das vezes| v 03 mantiveram pava cesonislo ¢ desafislo. Nesse momento, no enfanio, a M30 ‘que-controla tocos os homens ea qual ninguénsfmpedit, os desalia WAAR LY 202K 213; 25. A5hLA LUT S209; De 12 BEsCr sety Als de; ns F VED ALT SALAS? AZI3!Da G23 B/G A104 227 47,515 96 J6 4041, be 2124 |r 24 Du BA, 5 Tn 2B, ae W812 Hein 25738.) sAp20 Boris! 6'e nye Torkar7ibneizis:38 20". 43017 +a 14.35), resnosta de Deus aos dessfios q come nos ys. 23-28. 5.79 ni puderam. Sem aajuda de Deus, maisuma ver os espe

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