You are on page 1of 64

ANEXO Nº 2

Modelos Práticos de Lançamentos Contábeis, Ativos,


Passivos, Custos e Despesas de acordo com as Normas
Internacionais de Contabilidade – IFRS obrigatórias para
todas as empresas X Reflexos fiscais de IRPJ – CSLL – PIS
– COFINS – IRRF- INSS Desoneração – ISS

PROF. CARLOS ALBERTO CORDEIRO


CONSULTOR TRIBUTÁRIO, FISCAL, CONTÁBIL E SOCIETÁRIO

carlos@cordeirorodrigues.com.br
(11) 9 9615-6995 - Vivo
(11) 4712-4017

Página 1 de 64
ANEXO Nº 2

DIREITOS AUTORAIS

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial da


referida obra intelectual (apostila e respectivos anexos), por qualquer meio ou
processo, especialmente por sistemas gráficos, mecânicos, eletrônicos,
microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos,
gravação ou por quaisquer outros meios sem autorização prévia e expressa
por escrito do autor. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou
parcial, bem como a remoção, modificação e inclusão de qualquer parte desta
obra intelectual em qualquer sistema de processamento de dados. Essas
proibições aplicam-se também às características gráficas desta obra
intelectual e à sua editoração. É vedada a publicação, transmissão e a
apresentação via internet ou a distribuição por qualquer outro meio eletrônico
sem autorização expressa e por escrito do autor desta apostila. A violação dos
direitos autorais é punível de acordo com a Lei nº 6.609/98, Lei nº 9.610/98,
arts. 101 a 110, Lei dos Direitos Autorais e Lei nº 5.988/73, art. 17 e seus
parágrafos.

Página 2 de 64
ANEXO Nº 2

DECLARAÇÃO E ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADES


FISCONSULTA

Esta apostila com seus respectivos anexos foi cuidadosamente preparada para
esse curso, com base na legislação tributária, fiscal, contábil e societária, no
entanto, foi escrita em termos gerais e deve ser considerada somente como
uma orientação geral a todas as empresas e aos profissionais que militam
nesses assuntos. Esta apostila com os seus respectivos anexos, não poderá
servir de base para atender e cobrir situações e casos concretos específicos
das empresas e dos profissionais envolvidos nos trabalhos operacionais e não
recomendamos e nem aconselhamos agir ou deixar de agir com base nas
informações contidas na referida apostila e anexos sem antes obter orientação
e aconselhamento profissional específico ao caso concreto de cada empresa.
Favor contatar profissionais experientes para discutir os assuntos no contexto
de suas circunstâncias particulares tendo em vista fatos ou circunstâncias
específicas de Leis, Regulamentos e Diversos Atos Normativos do fisco e que
podem variar de um caso concreto a outro. A Fisconsulta e o autor da referida
apostila com seus respectivos anexos não aceita e nem assume quaisquer
responsabilidades ou obrigações por qualquer dano decorrente de qualquer
ação tomada, ou não tomada, por qualquer pessoa com base nas informações
desta apostila e seus respectivos anexos ou por quaisquer decisões nela
baseadas.

Página 3 de 64
ANEXO Nº 2

DECLARAÇÃO E ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADES


PROF. CARLOS ALBERTO CORDEIRO DA SILVA

Toda orientação tributária, fiscal, contábil e societária, para a realização desse


curso foi cuidadosamente preparada, com base na legislação tributária, fiscal,
contábil e societária, no entanto, foi escrita em termos gerais e deve ser
considerada somente como uma orientação geral a todas as empresas e aos
profissionais que militam nesses assuntos. A presente orientação, não poderá
servir de base para atender e cobrir situações e casos concretos específicos
das empresas e dos profissionais envolvidos nos trabalhos operacionais e não
recomendamos e nem aconselhamos agir ou deixar de agir com base nas
informações contidas na referida orientação sem antes obter orientação e
aconselhamento profissional específico ao caso concreto de cada empresa.
Favor contatar profissionais experientes para discutir os assuntos no contexto
de suas circunstâncias particulares tendo em vista fatos ou circunstâncias
específicas de Leis, Regulamentos e Diversos Atos Normativos do fisco e que
podem variar de um caso concreto a outro. O Prof. Carlos Alberto Cordeiro da
Silva não aceita e nem assume quaisquer responsabilidades ou obrigações por
qualquer dano decorrente de qualquer ação tomada, ou não tomada, por
qualquer pessoa com base nas informações da presente orientação ou por
quaisquer decisões nela baseadas. O Prof. Carlos Alberto Cordeiro da Silva
não poderá garantir em momento nenhum que as autoridades fiscais em geral
não questionem uma determinada transação ou qualquer procedimento
operacional geradora de tributos, e nem poderá garantir o resultado desse
questionamento, seja no âmbito administrativo fiscal, seja no âmbito penal,
seja no âmbito judicial, em qualquer instância judiciária.

Página 4 de 64
ANEXO Nº 2

CASOS PRÁTICOS
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DAS NRC
NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE – IFRS

INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS

APRESENTAÇÃO DE DIVERSOS CASOS PRÁTICOS,


DEMONSTRANDO AS NOVAS REGRAS CONTÁBEIS NO BRASIL

Referência: www.cpc.org.br

PROF. CARLOS ALBERTO CORDEIRO


CONSULTOR CONTÁBIL, FISCAL, TRIBUTÁRIO E SOCIETÁRIO.

Página 5 de 64
ANEXO Nº 2

1. Compra de ativo imobilizado a prazo com juros de financiamento – CPC 27 e


CPC 20 (R1).

Contabilização do Ativo Imobilizado:

DÉBITO: Ativo Imobilizado – Máquinas

CRÉDITO: Financiamentos do Ativo Imobilizado a Pagar (PC e/ou PÑC/PELP)

Contabilização dos Juros Valor Total

DÉBITO: Juros a Transcorrer (conta redutora do passivo)

CRÉDITO: Juros sobre Financiamento de Ativo Imobilizado a Pagar (PC e/ou


PÑC/PELP)

Apropriação dos Juros incorridos no mês

DÉBITO: Despesas Financeiras – Juros (DRE)

CRÉDITO: Juros a Transcorrer (conta redutora do passivo)

Página 6 de 64
ANEXO Nº 2

2. Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Impairment test – CPC 01 (R1).

Impairment Test – CPC 01 (R1)


Redução ao valor Recuperável de Ativos
Deliberação CVM nº 639/10
Resolução CFC nº 1.292/10 (CPC 27)
Resolução CFC nº 1.255/09 (PME) seção nº 27

Exemplo:

Máquinas e equipamentos (Ativo Imobilizado)


Valor de aquisição conforme relatório analítico .................................1.000.000,00
(-) Depreciação acumulada (ativo imob. Conta redutora) .....................400.000,00
= Valor contábil RIR/99, art. 418, § 1º ......................................................600.000,00

Valor recuperável, conforme relatório de avaliação (laudo técnico) ....370.000,00


= Redução de Ativo ...................................................................................230.000,00

Lançamento Contábil – Contabilidade Societária


Débito: Despesa de provisões de redução do Ativo imobilizado (CR/DRE)
Crédito: Provisão de redução do imobilizado (Ativo Imobilizado conta redutora)
Valor: R$ 230.000,00

Balanço Patrimonial
Ativo Não-Circulante
Máquinas e Equipamentos...............................................................1.000.000,00
(-) Depreciação acumulada...............................................................(400.000,00)
(-) Provisão para redução de ativos..................................................(230.000,00)
= Valor contábil / valor recuperável de ativos....................................370.000,00

Página 7 de 64
ANEXO Nº 2

3. Ajuste de Avaliação Patrimonial – CPC 46 – ICPC 10 (R1).

DÉBITO: Ativo Imobilizado

CRÉDITO: Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

Página 8 de 64
ANEXO Nº 2

4. Avaliação a Valor Justo – CPC 46.

DÉBITO: Ativo Imobilizado

CRÉDITO: Avaliação a Valor Justo (DRE)

Página 9 de 64
ANEXO Nº 2

5. Depreciação de acordo com a vida útil do bem X Taxa do fisco – CPC 27 – IN


SRF 162/98.

Depreciação conforme percentuais definidos pela empresa:

- RIR/99, art. 310, § 2º - Dedutibilidade – Obs.: Ver anexo nº 36 – legislação e


jurisprudência fiscal sobre depreciação.

PN CST nº 192/72 – PN CST nº 79/76

Convém providenciar Laudo Técnico Oficial (IPT, etc.)

Percentuais Fiscais: IN SRF nº 162/98 e nº 130/99

- Ver Resolução CFC nº 1.152/09, itens 53 e 54;

- Ver Resolução CFC nº 1.157/09, itens 138 e 139;

- Ver Resolução CFC nº 1.159/09, itens 21 a 23.

- Ver ICPC 10 (R1) – Interpretação Técnica (www.cpc.org.br).

ATENÇÃO: VER LEI nº 12.973/14 (MP nº 627/13), ART. 40.

Página 10 de 64
ANEXO Nº 2

Depreciação Contábil conforme vida útil econômica X Depreciação Fiscal: Taxa


Contábil X Taxa Fiscal

Lei nº 4.506/64

Art. 57. Poderá ser computada como custo ou encargo, em cada exercício, a
importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo
resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal.

§ 1º A quota de depreciação dedutível na apuração do imposto será


determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo
de aquisição do ativo.

§ 15. Caso a quota de depreciação registrada na contabilidade do contribuinte


seja menor do que aquela calculada com base no § 3º, a diferença poderá ser
excluída do lucro líquido na apuração do lucro real, observando-se o disposto
no § 6º.

Página 11 de 64
ANEXO Nº 2

Contabilização da depreciação contábil com utilização da taxa de vida útil


econômica muito inferior em relação à taxa fiscal que é maior, com direito a
exclusão no Lalur, da diferença fiscal a maior.

Exemplo:

Vida útil econômica do ativo imobilizado em 1 turno = 20 anos, taxa de


depreciação = 5% ao ano
Taxa fiscal = 10% ao ano, conforme IN-SRF nº 162/98 e 130/99.
Exclusão no Lalur = 5%

Depreciação contábil na DRE societária X Depreciação na DRE fiscal: Exclusão


ou adição no e-Lalur

Em 2014 a empresa está utilizando uma taxa anual de depreciação contábil


bem menor em relação à taxa fiscal que é maior? Se sim, vale a pena optar na
DCTF em Agosto/14?

RESPOSTA:

Dependendo do valor da exclusão no Lalur, se for bastante alto, poderá sim


ser vantajoso optar, mas é bom fazer cálculos fiscais.

A empresa vai aplicar uma taxa de depreciação contábil sobre os bens do ativo
imobilizado conforme a vida útil de cada bem, muito (relevância) menor em
relação à taxa de depreciação fiscal (taxa do fisco conforme IN-SRF nº 162/98
e IN-SRF nº 130/99) no ano de 2014?

( ) Sim
( ) Não

Página 12 de 64
ANEXO Nº 2

RIR/99 – Decreto nº 3.000/99


Taxa Anual de Depreciação

Art. 310. A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o
qual se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na
produção de seus rendimentos (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).

OBS.: Quem decide pela taxa anual de depreciação de acordo com a vida útil
econômica de cada bem do ativo imobilizado, é a empresa.

Página 13 de 64
ANEXO Nº 2

6. Bens do ativo imobilizado até R$ 1.200,00 – Normas da RFB.

DÉBITO: Bens do Imobilizado não ativados (DRE)

CRÉDITO: Disponível ou Fornecedores

Página 14 de 64
ANEXO Nº 2

7. Ativos Intangíveis – CPC 04 (R1).

DÉBITO: Ativos Intangíveis (AÑC)


Franquia – 5 anos

CRÉDITO: Disponível ou Fornecedores

DÉBITO: Despesas com Amortização – Franquia (DRE)

CRÉDITO: Amortização Acumulada (conta redutora do AÑC)

Página 15 de 64
ANEXO Nº 2

8. Ajuste a Valor Presente de Ativos – CPC 12.

Resolução CFC nº 1.151/09


Deliberação CVM nº 564/08

Exemplo:

Clientes a receber – Recebimento a longo prazo


Valor a receber de clientes com juros embutidos ..................................300.000,00
Juros embutidos de 15% (300.000,00 / 1,15) – 300.000,00 ....................(39.130,43)
= Valor presente na data do Balanço ......................................................260.869,57

Lançamento Contábil – Contabilidade Societária

Débito: Clientes a receber...................................................................260.869,57


Débito: Despesa de ajuste a valor presente..........................................39.130,43
Crédito: Juros – ajuste a valor presente de ativos.................................39.130,43
Crédito: Receita bruta de vendas........................................................260.869,57

Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

Receita Bruta.......................................................................................300.000,00
(-) Ajuste a valor presente...................................................................(39.130,43)
(-) Deduções das vendas.....................................................................
= Receita líquida..................................................................................260.869,57

Balanço Patrimonial
Ativo não circulante
Realizável longo prazo
Clientes a receber................................................................................300.000,00
(-) AVP ou juros a transcorrer..............................................................(39.130,43)

Página 16 de 64
ANEXO Nº 2

9. Estoques de produtos acabados e em fabricação: avaliação contábil e


avaliação fiscal – CPC 16 (R1).

10. Estoques de mercadorias para revenda e de matéria-prima – CPC 16 (R1).

DÉBITO: Estoques (AC)

CRÉDITO: Disponível ou Fornecedores (PC)

DÉBITO: ICMS a Recuperar (AC)


DÉBITO: IPI a Recuperar (AC)
DÉBITO: PIS a Recuperar (AC)
DÉBITO: COFINS a Recuperar (AC)

CRÉDITO: Estoques (AC)

Página 17 de 64
ANEXO Nº 2

11. Aplicações Financeiras: curto e longo prazo – CPC 38, CPC 39 e CPC 40
(R1).

11.1. Curto Prazo

DÉBITO: Aplicações Financeiras (AC)

CRÉDITO: Disponível Caixa ou Bancos c/ movimento (AC)

DÉBITO: Bcos conta movimento (AC)


DÉBITO: IRRF a recuperar (AC)

CRÉDITO: Aplicações Financeiras (AC)


CRÉDITO: Receitas Financeiras (DRE)

11.2. Longo Prazo

DÉBITO: Aplicações Financeiras (AC)

CRÉDITO: Disponível Caixa ou Bancos conta movimento (AC)

Obs.: Analisar valor justo da aplicação financeira para fins de contabilização


do ganho ou perda.

Página 18 de 64
ANEXO Nº 2

12. Arrendamento Mercantil Financeiro – CPC 06 (R1).

ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) FINANCEIRO


CPC 06 (R1) E ICPC 03

RESOLUÇÃO CFC nº 1.304/10 – DELIBERAÇÃO CVM nº 645/10 – RESOLUÇÃO


CFC nº 1.255/09 (PME) SEÇÃO nº 20

Em suma, o arrendamento mercantil financeiro se trata de uma operação de


arrendamento mercantil em que é transferido ao arrendatário todos os riscos
inerentes ao uso do bem arrendado, como obsolescência tecnológica,
desgastes, benefícios, riscos e controle.

LANÇAMENTOS CONTÁBEIS

ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO

Conforme dispõe a NBC T 10.2 (Resolução CFC nº 1.141/08), na Arrendatária,


no contrato de arrendamento mercantil financeiro, o valor do bem arrendado
integra o ativo imobilizado, em contrapartida ao valor total das
contraprestações e do valor residual que deve ser registrado no passivo
circulante ou no exigível a longo prazo.

Exemplo prático:

Valor do bem financiado: R$ 1.500.000,00, a ser pago em 48 parcelas mensais,


iguais e sucessivas:

Débito: Máquinas e Equipamentos (Imobilizado).......................... R$ 1.500.000,00


Crédito: Arrendamento Mercantil a Pagar (Passivo Circulante).... R$ 500.000,00
Crédito: Arrendamento Mercantil a Pagar ......................................R$ 1.000.000,00
(Passivo Não-Circulante)

ENCARGOS FINANCEIROS A SEREM APROPRIADOS

A diferença entre o valor total das contraprestações do arrendamento


mercantil financeiro, adicionado do valor residual, e o valor do bem arrendado,
deve ser registrada como encargo financeiro a ser apropriado em conta
contábil retificadora das contraprestações e do valor residual.

O pagamento antecipado do valor residual deverá ser considerado como uma


contraprestação normal.

Valor do bem arrendado:............................................................. R$ 1.500.000,00


Valor total das parcelas:.............................................................. R$ 1.700.000,00
Valor residual:............................................................................... R$ 300.000,00

Página 19 de 64
ANEXO Nº 2

Valor total do arrendamento mercantil financeiro incluindo juros


= R$ 1.700.000,00 + R$ 300.000,00 = R$ 2.000.000,00

Encargos financeiros a serem apropriados:


= R$ 2.000.000,00 – R$ 1.500.000,00 = R$ 500.000,00

Contabilização:

Débito - ENCARGOS FINANCEIROS A APROPRIAR (Conta Redutora –


Arrendamento Mercantil a Pagar)
Crédito – Arrendamento Mercantil a Pagar (Passivo Circulante e Passivo Não-
Circulante)
R$ 500.000,00

CONTABILIZAÇÃO DO ENCARGO FINANCEIRO MENSAL (JUROS)

O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, de acordo com o


regime de competência, a débito da conta de despesa financeira e a crédito da
conta de encargos financeiros a apropriar.

Débito – Despesas Financeiras (CR)


Crédito – Encargos Financeiros a Apropriar (Conta Redutora – Arrendamento
Mercantil a Pagar – Passivo Circulante)
R$

TEXTO EXTRAÍDO DA RESOLUÇÃO CFC nº 1.255/09, SEÇÃO nº 20


PEQUENA OU MÉDIA EMPRESA - PME

Classificação de arrendamento mercantil

20.4 O arrendamento mercantil é classificado como arrendamento mercantil


financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios
inerentes à propriedade. O arrendamento mercantil é classificado como
arrendamento mercantil operacional se não transferir substancialmente todos
os riscos e benefícios inerentes à propriedade.

20.5 A classificação de arrendamento mercantil como arrendamento mercantil


financeiro ou arrendamento mercantil operacional depende da essência da
transação e não da forma do contrato. Exemplos de situações que
individualmente ou em conjunto levariam normalmente a que um
arrendamento mercantil fosse classificado como arrendamento mercantil
financeiro são:

(a) o arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o


arrendatário no fim do prazo do arrendamento mercantil;

Página 20 de 64
ANEXO Nº 2

(b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por preço que se espera que
seja suficientemente mais baixo do que o valor justo na data em que a opção
se torne exercível de forma que, no início do arrendamento mercantil, seja
razoavelmente certo que a opção será exercida;

(c) o prazo do arrendamento mercantil cobre a maior parte da vida econômica


do ativo, mesmo que a propriedade não seja transferida;

(d) no início do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentos


mínimos do arrendamento mercantil totaliza pelo menos substancialmente
todo o valor justo do ativo arrendado; e

(e) os ativos arrendados são de natureza especializada tal que apenas o


arrendatário pode usá-los sem grandes modificações.

20.6 Indicadores de situações que individualmente ou em combinação


também podem levar a que um arrendamento mercantil seja classificado como
arrendamento mercantil financeiro são:

(a) se o arrendatário puder cancelar o arrendamento mercantil, as perdas do


arrendador associadas com o cancelamento são suportadas pelo arrendatário;

(b) os ganhos ou as perdas da flutuação no valor residual do ativo arrendado


são atribuídos ao arrendatário (por exemplo, na forma de abatimento do
aluguel que equalize a maior parte do valor da venda no fim do arrendamento
mercantil); e

(c) o arrendatário tem a capacidade de continuar o arrendamento mercantil por


um período adicional com pagamentos que sejam substancialmente inferiores
aos de mercado.

20.7 Os exemplos e indicadores enunciados nos itens 20.5 e 20.6 nem sempre
são conclusivos. Se for claro, a partir de outras características, que o
arrendamento mercantil não transfere substancialmente todos os riscos e
benefícios inerentes à propriedade, o arrendamento mercantil é classificado
como operacional. Isso pode acontecer, por exemplo, se a propriedade do
ativo se transferir para o arrendatário ao final do arrendamento mercantil
mediante pagamento variável igual ao valor justo do ativo nesse momento, ou
se houver pagamentos de aluguéis contingentes, como resultado dos quais o
arrendatário não tem substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes
à propriedade.

20.8 A classificação do arrendamento mercantil é feita no início do


arrendamento e não é alterada durante o período do arrendamento mercantil, a
não ser que o arrendatário e o arrendador concordem em alterar as
disposições do arrendamento mercantil (outras que não a simples renovação
do arrendamento mercantil), sendo que nesse caso a classificação do
arrendamento mercantil deve ser reavaliada.
Página 21 de 64
ANEXO Nº 2

13. Arrendamento Mercantil Operacional – ICPC 03.

DÉBITO: Arrendamento Mercantil operacional (DRE)

CRÉDITO: Arrendamento Mercantil a pagar (PC ou PELP/PÑC)

Página 22 de 64
ANEXO Nº 2

14. Importação de ativo imobilizado – CPC 27.

DÉBITO: Importação em andamento – Ativo Imobilizado (AÑC)

CRÉDITO: Importações / Fornecedores a pagar – Ativo Imobilizado

Página 23 de 64
ANEXO Nº 2

15. Impostos e Contribuições – Contingências ativas e passivas – Prejuízos


Fiscais – Base de cálculo negativa da CSLL – CPC 25 e 32.

DÉBITO: Conta de Resultado (DRE)

CRÉDITO: Provisões (PC ou PÑC/PELP)

Página 24 de 64
ANEXO Nº 2

16. Desconto de Duplicatas – CPC 00 (R1).

Ver anexo

Página 25 de 64
ANEXO Nº 2

17. Empréstimos de dinheiro às empresas do mesmo grupo empresarial – CPC


38 – CPC 39.

DÉBITO: Conta corrente – Empresa ____________________ (AC ou AÑC/ARLP)

CRÉDITO: Disponível

Atenção: analisar incidência ou não de IOF diário.

Página 26 de 64
ANEXO Nº 2

18. Empréstimos de dinheiro aos sócios da empresa – CPC 38 e CPC 39.

DÉBITO: Empréstimos a terceiros (AC ou AÑC/ARLP)

CRÉDITO: Disponível

Página 27 de 64
ANEXO Nº 2

19. AFAC: Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – CPC 38.

DÉBITO: Disponível (AC)

CRÉDITO: Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (PC ou PÑC ou PL)

Página 28 de 64
ANEXO Nº 2

20. Adiantamentos a fornecedores: ativo circulante X ativo não circulante –


CPC 00 (R1).

DÉBITO: Adiantamento a Fornecedores (AC, se for referente bens do Ativo


Circulante) ou (AÑC, se for referente a bens do imobilizado)

CRÉDITO: Disponível ou Fornecedores

Página 29 de 64
ANEXO Nº 2

21. Benfeitorias em bens de terceiros, inclusive bens imóveis dos sócios –


CPC 27 – CPC 00 (R1).

DÉBITO: Benfeitorias (AÑC – imobilizado)

CRÉDITO: Fornecedores ou Disponível

DÉBITO: Despesas com Amortização - Benfeitorias (DRE)

CRÉDITO: Amortização Acumulada (AÑC – imobilizado – conta redutora)

Página 30 de 64
ANEXO Nº 2

22. Construção em andamento – CPC 27.

DÉBITO: Construção em andamento (Ativo Imobilizado/AÑC)

CRÉDITO: Disponível ou Fornecedores (AC ou PC)

DÉBITO: Edifícios (Ativo Imobilizado)

CRÉDITO: Construção em andamento (Ativo imobilizado/AÑC)

Página 31 de 64
ANEXO Nº 2

23. Custo de Desmontagem – CPC 27.

DÉBITO: Ativo Imobilizado (AÑC)

CRÉDITO: Disponível ou Fornecedores (AC ou PC)

Obs.: analisar o percentual da depreciação anual.

Página 32 de 64
ANEXO Nº 2

24. Investimentos em coligadas e/ou em controladas – CPC 18 (R2).

DÉBITO: Investimentos – Participações Societários – Empresa _____________

DÉBITO: Ágio – Participações Societárias – Empresa _____________

CRÉDITO: Disponível ou Contas a pagar

Página 33 de 64
ANEXO Nº 2

25. Imóveis – propriedade para investimento – Imóveis para fins de renda –


CPC 28.

DÉBITO: Imóveis (Ativo não circulante – investimentos)

CRÉDITO:

Página 34 de 64
ANEXO Nº 2

26. Ativo Biológico e Produto Agrícola – CPC 29.

DÉBITO:

CRÉDITO:

Página 35 de 64
ANEXO Nº 2

27. Ativos Imobilizados destinados para venda – CPC 31.

DÉBITO: Bens destinados à venda (AC)

CRÉDITO: Ativo Imobilizado (AÑC – imobilizado)

Página 36 de 64
ANEXO Nº 2

28. Finame e encargos financeiros – CPC 20 (R1).

DÉBITO: Máquinas e equipamentos (AÑC/Imobilizado)

DÉBITO: Juros a transcorrer sobre Finame (conta redutora do PC ou


PELP/PÑC)

CRÉDITO: Finame a pagar – Imobilizado (PC ou PELP/PÑC)

Página 37 de 64
ANEXO Nº 2

29. Empréstimos bancários – curto e longo prazo – CPC 20 (R1).

DÉBITO: Bancos conta movimento (AC)

CRÉDITO: Empréstimos a pagar – Banco ___________


ou Financiamentos bancários a pagar – Banco ___________

DÉBITO: Despesas Financeiras (DRE)

CRÉDITO: Bancos conta movimento (AC)

Página 38 de 64
ANEXO Nº 2

30. Ajuste a Valor Presente de Passivos – CPC 12.

Ajuste a valor presente de passivos – CPC 12


Resolução CFC nº 1.151/09
Deliberação CVM nº 564/08

Exemplo:

Valor a pagar a fornecedores – pagamento a longo prazo referente compra a


prazo de máquinas (ativo imobilizado)
Valor a pagar com juros embutidos.....................................................500.000,00

Juros embutidos de 18% (500.000,00 / 1,18) – 500.000,00................(76.271,19)

Valor presente na data do Balanço ........................................................423.728,81

Lançamento contábil – Contabilidade Societária

Débito: Ativo Imobilizado – Máquinas..................................................423.728,81


Débito: Juros AVP (conta redutora do passivo fornecedores).............76.271,19
Crédito: Fornecedores.........................................................................500.000,00

Página 39 de 64
ANEXO Nº 2

31. Venda para entrega futura X Faturamento antecipado – CPC 30 (R1).

DÉBITO: Clientes ou disponível (AC)

CRÉDITO: Vendas para entrega futura (DRE/Receita Bruta)

Obs.: conforme o caso.

DÉBITO: Clientes ou disponível (AC)

CRÉDITO: Faturamento Antecipado (PC)

Página 40 de 64
ANEXO Nº 2

32. Despesas financeiras e juros – CPC 20 (R1).

DÉBITO: Despesas Financeiras

Obs.: convém desdobrar em juros, comissões, etc...

Obs.: IOF é despesa tributária

CRÉDITO: Bancos conta movimento

Página 41 de 64
ANEXO Nº 2

33. Ajustes de Exercícios Anteriores – CPC 23.

Depende se for ajuste custo, despesa ou receita, utilizar a conta contábil de


“ajustes de exercícios anteriores”, ora a DÉBITO, ora a CRÉDITO.

Obs.: empresas tributadas pelo Lucro Real, fazer os ajustes fiscais no Lalur.

Página 42 de 64
ANEXO Nº 2

34. Distribuição de lucros aos sócios em dinheiro (caixa) e através de bens ou


outros tipos de ativos – ICPC 07 (R1).

DÉBITO: Lucros Acumulados (PL)

CRÉDITO: Disponível

ATENÇÃO: Pré-requisitos para fins de distribuição de lucros aos sócios.

Página 43 de 64
ANEXO Nº 2

35. Pagamento de dividendos e de JCP – ICPC 08 (R1).

DÉBITO: Juros sobre Capital Próprio (DRE – Despesa Financeira)

CRÉDITO: Juros sobre Capital Próprio a pagar (PC ou PELP/PÑC)

DÉBITO: Juros sobre Capital Próprio a pagar (PC ou PELP/PÑC)

CRÉDITO: IRRF sobre JCP (PC)

Página 44 de 64
ANEXO Nº 2

36. Despesas Pré-operacionais ou pré-industriais e amortização fiscal.

DÉBITO: Custos ou Despesas (DRE)

CRÉDITO: Disponível ou Fornecedores

Obs.: Adição no Lalur e Amortização Fiscal no Lalur

Página 45 de 64
ANEXO Nº 2

37. Back to back – CPC 30 (R1).

37.1. Na compra

DÉBITO: Custo (DRE)

CRÉDITO: Fornecedores – Exterior

37.2. Na venda

DÉBITO: Clientes – Exterior

CRÉDITO: Receita Bruta de venda – Exterior – Back to back

Página 46 de 64
ANEXO Nº 2

38. Despesa de Juros sobre o Capital Próprio – JCP – CPC 09 – ICPC 08 (R1).

Ver modelo lançamento contábil nº 35.

Página 47 de 64
ANEXO Nº 2

39. Passivo Fiscal Contingente – CPC 25.

Ob.: Ver modelo lançamento contábil nº 15 e demais orientações a respeito em


anexo à parte.

Página 48 de 64
ANEXO Nº 2

40. Variação cambial: Regime de Caixa ou de Competência – CPC 02 (R2).

40.1. Regime de caixa

DÉBITO: Despesa de V.M.P (DRE)

CRÉDITO: Bancos conta movimento

40.2. Regime de competência

DÉBITO: Despesa de V.M.P (DRE)

CRÉDITO: Fornecedores – Exterior

Página 49 de 64
ANEXO Nº 2

41. Remuneração – Pagamento baseado em Ações – CPC 10 (R1).

DÉBITO: Salários (DRE) Custo ou Despesa

CRÉDITO: Instrumentos Patrimoniais – Pagamento em Ações (PL)

DÉBITO: Disponível

CRÉDITO: Capital Social (PL)

Página 50 de 64
ANEXO Nº 2

42. Emissão de Nota Fiscal em um mês e entrega em outro mês – CPC 30 (R1).

Contabilização de receitas: emissão da NF de venda em 29/12/2016, entrega da


mercadoria em 02/01/2017: Qual o mês e ano de reconhecimento como receita
bruta?

No BALANÇO SOCIETÁRIO deverá ser reconhecida a receita na DRE somente


quando da entrega da mercadoria, isto é, quando o cliente/comprador tomar
posse definitivamente do bem. Na prestação de serviços, a receita é
reconhecida na DRE nos períodos em que os serviços são prestados.

No BALANÇO FISCAL o fisco da RFB, o fisco do ICMS e o fisco do ISS poderá


entender que o reconhecimento da receita deva ser no mês da emissão da nota
fiscal.

Insta salientar que o CPC 30 (R1) - Receitas: não foi citado ou mencionado na
Lei nº 12.973/14. Em princípio o entendimento e interpretação é de que a
legislação tributária recepcionou tacitamente e aceitou a Nova Regra Contábil
Internacional inclusive para fins de apuração dos tributos, sem nenhum ajuste
fiscal.

Página 51 de 64
ANEXO Nº 2

RESOLUÇÃO CFC nº 1.412/12

VENDA DE BENS

14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando


forem satisfeitas todas as seguintes condições:

(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais


significativos inerentes à propriedade dos bens;

(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens


vendidos em grau normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo
controle sobre tais bens;

(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade;

(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão


para a entidade; e

(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação,


possam ser mensuradas com confiabilidade.

Página 52 de 64
ANEXO Nº 2

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

20. Quando a conclusão de uma transação que envolva a prestação de


serviços puder ser estimada com confiabilidade, a receita associada à
transação deve ser reconhecida tomando por base o estágio de execução
(stage of completion) da transação ao término do período de reporte. O
desfecho de uma transação pode ser estimado com confiabilidade quando
todas as seguintes condições forem satisfeitas:

(a) o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade;

(b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão


para a entidade;

(c) o estágio de execução (stage of completion) da transação ao término do


período de reporte puder ser mensurado com confiabilidade; e

(d) as despesas incorridas com a transação assim como as despesas para


concluí-la puderem ser mensuradas com confiabilidade. A esse respeito ver a
ITG 03 – Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil
(IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) e a Interpretação B – Transações de permuta
envolvendo serviços de publicidade (Barter Transactions), em anexo a esta
Norma.

Página 53 de 64
ANEXO Nº 2

43. Benefícios aos empregados e aos sócios – Rendimentos indiretos – CPC 33


(R1).

DÉBITO: Custo ou Despesa (DRE)

CRÉDITO: Disponível

ATENÇÃO: conforme o caso tributar IRRF.

Página 54 de 64
ANEXO Nº 2

44. Conceito de Receita Bruta: legislação societária X legislação fiscal – CPC


30 (R1).

NOVO CONCEITO DE RECEITA BRUTA PARA FINS DE IRPJ E CSLL

DECRETO-LEI nº 1.598/77, ARTIGO 12 COM AS ALTERAÇÕES DA LEI nº


12.973/14

Art. 12. A receita bruta compreende:

I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;

II - o preço da prestação de serviços em geral;

III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e

IV - AS RECEITAS DA ATIVIDADE OU OBJETO PRINCIPAL DA PESSOA


JURÍDICA NÃO COMPREENDIDAS NOS INCISOS I A III.

ATENÇÃO: O QUE VEM A SER: “RECEITAS DA ATIVIDADE ” OU “OBJETO


PRINCIPAL DA PESSOA JURÍDICA”?

§ 1o A receita líquida será a receita bruta diminuída de:

I - devoluções e vendas canceladas;

II - descontos concedidos incondicionalmente;

III - tributos sobre ela incidentes; e

IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII


do caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações
vinculadas à receita bruta.

§ 4o Na receita bruta não se incluem os tributos não cumulativos


cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos
bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário.

§ 5o Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os


valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII
do caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações
previstas no caput, observado o disposto no § 4o.” (NR)

Página 55 de 64
ANEXO Nº 2

45. Despesas com perdas no recebimento de créditos – CPC 01 (R1) – CPC 12.

DÉBITO: Despesa - Perdas nos Recebimentos de créditos (DRE)

CRÉDITO: Clientes a receber (AC)

Página 56 de 64
ANEXO Nº 2

46. Despesa com Previdência Privada com os sócios – CPC 33 (R1).

DÉBITO: Despesa – Previdência Privada (DRE)

CRÉDITO: Disponível

Ver Lei nº 9.532/97, art. 11, § 2º;


RIR/99, art. 361 a 363

Página 57 de 64
ANEXO Nº 2

47. Despesa de pro labore sem limitação de valor X Desoneração de INSS.

DÉBITO: Pro labore (Custo ou Despesa DRE)

CRÉDITO: Pro labore a pagar ou disponível

Obs.: Lei da Desoneração do INSS de 20%.

Página 58 de 64
ANEXO Nº 2

48. Gratificação a empregados sem limitação.

DÉBITO: Gratificações a Empregados (Custo e Despesa na DRE)

CRÉDITO: Disponível

Página 59 de 64
ANEXO Nº 2

49. Compensação de Prejuízos Fiscais Operacionais e Não Operacionais.

Prejuízos não operacionais – compensação: RIR/99, art. 511

Exemplo prático de separação de prejuízo fiscal operacional e prejuízo fiscal


não operacional:

Obs.: Exemplo válido também para o ano de 2016

a) Venda de uma máquina do Ativo Imobilizado em 03/05/2016:


(+) valor da alienação........................................... R$ 100.000,00
(-) valor contábil corrigido e depreciado........... (R$ 120.000,00)
= Prejuízo não operacional.................................. (R$ 20.000,00)

b) Empresa apurou em 31/12/2016 um prejuízo fiscal total do ano de 2016 no


valor de R$ 320.000,00.

c) Controle dos prejuízos fiscais a serem controlados em folhas distintas na


parte “B” do livro LALUR, para compensação com lucros da mesma natureza,
apurados em períodos-base futuros.

c.1.) Prejuízo fiscal (normal) das atividades operacionais: R$ 300.000,00.

c.2.) Prejuízo fiscal não operacional: R$ 20.000,00.

Atenção: RIR/99, art. 420:

Art. 420. Os prejuízos não operacionais, apurados a partir de 1º de janeiro de


1996, somente poderão ser compensados com lucros de mesma natureza,
observado o limite previsto no art. 510 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 31).

Página 60 de 64
ANEXO Nº 2

50. Apresentação prática de todas as Demonstrações Contábeis e Financeiras


Obrigatórias.

Ver modelos práticos em anexo a essa apostila.

Página 61 de 64
ANEXO Nº 2

Provisão para Perda de Estoque – CPC 16 (R1)


Resolução CFC nº 1.170/09 e 1.273/10
Deliberação CVM nº 575/09
Resolução CFC nº 1.255/09 (PME) seção nº 13

Exemplo:

Contabilidade Societária

Débito: Despesa de provisão de redução de estoque (CR)


Crédito: Provisão para redução do Estoque (AC)

Página 62 de 64
ANEXO Nº 2

Subvenções para investimento – CPC 07 (R1)


Resolução CFC nº 1.305/10
Deliberação CVM nº 646/10
Resolução CFC nº 1.255/09 (PME) seção nº 24

Débito: ICMS a pagar (PÑC)


Ou
Débito: Imóveis (ativo imobilizado)
Crédito: Receita de subvenção para investimentos (CR)

Débito: Lucros acumulados (PL)


Crédito: Reserva de incentivos fiscais (Patrimônio Líquido)
Obs.: Lei 6.404/76, art. 195-A

Obs.: Diferença entre subvenções para investimentos e subvenções para


custeio, ver Parecer Normativo da Coordenação do Sistema de Tributação
(Receita Federal nº 112/78).

Página 63 de 64
ANEXO Nº 2

PROF. CARLOS ALBERTO CORDEIRO


carlos@cordeirorodrigues.com.br

(11) 9 9615-6995 (vivo); (11) 4712-4017

• Consultor Tributarista e Contábil com mais de 20 anos de experiência e


especialização em assuntos contábeis, fiscais, societários e especialização em
planejamento tributário legal.

• Atualmente desenvolve trabalhos de assessoria e consultoria tributária e


contábil em diversas empresas nacionais e multinacionais no Brasil

• Assessoria tributária, fiscal, contábil e societária para o setor da Construção


Civil e de Empreendimentos Imobiliários

• Professor convidado em diversas organizações de treinamento profissional

• Associado ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças,


Administração e Contabilidade

• Foi Gerente da Consultoria Tributária na COAD – SP

• Foi palestrante e representante do CRC – SP em diversas palestras e cursos


na Capital e no Interior do Estado de São Paulo

• Ex-auditor contábil e fiscal em empresas de auditoria

• Atualmente atua também como professor convidado nas áreas tributária,


fiscal, societária e contábil em diversas entidades de treinamento profissional
e também em cursos in company.

• Professor convidado em diversas organizações públicas e privadas (cursos


in company): SIEMENS, VDO AUTOMOTIVE, TELEBRASÍLIA, CELPAV, GRUPO
VOTORANTIM, BANDES, TELEMAR Norte Leste S/A, ZF DO BRASIL S/A,
Tribunal Superior do Trabalho – TST, Tribunal Regional Eleitoral – TRE-RJ,
Tribunal de Justiça de Rondônia – TJ-RO, TV GLOBO, entre diversas outras
empresas nacionais e multinacionais.

Página 64 de 64

You might also like