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MODERNIDADE:

- Desnaturalização e dessacralização
- Mestria instrumental (instrumentalizar os outros)
- Autonomia individual (foco em regras para servir os interesses do individuo)
- 3 transformações históricas: revolução industrial, urbanização e capital
(Wagner, 2015)

DURKHEIM:
- Desenraizamento.
- Enfraquecimento dos laços sociais.
- Anomia social (ausência de regras).
- Solidariedade mecânica (princípio da semelhança): ciclo da dádiva.
- Solidariedade orgânica (princípio da diferença): trocas de capital.
- Preocupação: coesão social.
(Holton, 2002)

MARX:
- Propriedade privada serve para lucrar.
- Burguesia vs. proletariado (vende força de trabalho).
- Luta de classes.
- Consciência de classe.
- Alienação (da consciência e do trabalho).
- Capital como fim em si mesmo.
- Exploração (extração de mais-valia através da exploração dos trabalhadores).
- Infraestrutura (económica) é a base da Superestrutura.
(Holton, 2002) (Silva, 2009)

WEBER:
- Responsabilidade individual protestante foi secularizada e deu base moral ao capitalismo.
- Racionalização ao nível máximo: meios tornam-se no fim.
- Burocracia (ao despersonalizar, deixa de servir as pessoas).
- Sistemas de dominação legítima: Tradição – Legalidade racional/burocratização – Carisma
(resposta ao desencantamento do mundo, provocado pela sensação de gaiola de erro que
advém da burocracia se ter transformado num fim em si mesmo – experiência humana
desaparece).
- Formas de organização do poder: Classe, Status e Partido.
- Capitalismo pode não ser autodestrutivo.
(Holton, 2002) (Silva, 2009)

NEOMARXISTAS E NEO WEBERIANAS:


- Exploração credencial.
- Exploração organizacional.
- Exploração clientelar.
- Projeto aspiracional (verticalidade implica desigualdade).
- Meritocracia e empreendedorismo.
(Silva, 2009)
BORDIEU:
- Habitus.
- Formas de luta pelo poder: capital económico, social e cultural = capital simbólico (dialógico).
- Dominação simbólica: violência simbólica – manter habitus hegemónico.
- Campus sociais: fora do campus, o poder desaparece.
- Media naturalizam habitus hegemónico.
(Bordieu, 1997)

SIMMEL:
- Dinheiro (processo de mediação das relações sociais e essencial para o consumo).
- Trabalho (origem da sensação de apatia e cansaço).
- Moda (introduz mudança – ambivalência: liberta-nos da monotonia e leva-nos a andar
sempre atrás dessa diferença).
- Experiência da cidade: sobre estimulação (conduz à apatia + combate a apatia).
- Estrangeiro (afirma o nós, segregando o estrangeiro + expande a minha possibilidade de ser
diferente).
(Simmel, 2004)

BECKER:
- Desvio como resultado de rotulação.
- Rotulação depende do investimento da norma.
- Punição depende dos recursos do grupo.
- Grupos com capital simbólico.
- Rotulação relativa a um determinado grupo e a determinadas normas.
- Pessoas desviantes formam grupo e rotulam os outros de desviantes.
- Moral Crusaders: empolam risco, retórica de pânico.
(Becker, 2009)

BUTLER:
- Matriz heterossexual.
- Género opera enquanto performatividade, não como performance.
- Comportamentos produzem género.
- Repetição estilizada dos atos da carne produzem género.
- Caráter dissimulatório/ocultatório.
- Género não como causa, mas como efeito.
(Butler, 2018)

MEDIA E GÉNERO:
- Género determina quem pode ocupar certos espaços.
- Media enquanto produção de género.
- Produção (empresas financiam partidos anti LGBT).
- Conteúdo (representatividade não é necessariamente boa).
- Audiência:
- Modelo de codificação/descodificação: há espaço para múltiplas interpretações.
- Escola de Frakfurt: produção cultural como fábrica, papel da audiência é passivo,
alienada da sua consciência pela indústria cultural.
(Ryle, 2012)
ULRICH BECK:
- Democratização da Individualização (meritocracia, responsabilidade individual).
- Biografia normal (determinadas pelas normas) vs. Biografia do Risco (somos julgados pelas
nossas escolhas, que devem minimizar o risco).
- Impacto da camada estrutural é escondido pela individualização.
- Individualização (descreve) e Individualismo (prescreve: indivíduo deve estar no centro do
mundo).
(Beck & Beck-Gernsheim, 2002).

TRABALHO DIGITAL E ESTÉTICO:


- Trabalhamos para empresas de publicidade, oferecendo-lhes os nossos dados.
- Redes sociais produzem identidade.
- Neoliberalismo: empreendedor.
- Precarização das relações laborais: falta de direitos transformada em liberdade e
adaptabilidade.
- Ofuscação das condições materiais em que as pessoas vivem.
- Estratégias das grandes empresas:
- Imunidade.
- Controlo (algoritmos).
- Fungibilidade (recursos humanos facilmente substituíveis).
- Trabalho estético como controlo estético do risco.
(van Doorn, 2017) (Elias et all., 2017)

PORNOGRAFIA:
- Produzida através de rotulação (mobilização de capital simbólico de grupo contra grupos).
- Pornografia (baixa cultura) vs. Erotismo (alta cultura).
- Conceito com plasticidade.
- Mecanismo de bloqueio no acesso a certas representações culturais.
- Pornografia como prescritivo social.
- Conceito de pornografia não remete para nada de objetivo, nada de ontologicamente
estável, é caracterizado pela sua plasticidade e essa plasticidade que permite que esse
conceito seja utilizado como mecanismo de bloqueio no acesso a certas determinadas
representações culturais.
(Attwood, 2002)

TRABALHO SEXUAL:
- Trabalho de presença imediata ou mediada.
- Conceito abrangente.
- Usa-se o corpo, mas não se vende.
- Reconhecimento social: prática consensual, voluntária e autónoma.
- Reconhecimento dos direitos laborais.
- Regimes (abolicionista, regulamentar, proibicionista, neoabolionista e descriminalização).
- Jornalismo caricatura trabalho sexual.
- O trabalho sexual é um espelho do que pode ser esta fluidez, esta transformação e
subversão em potência.
- A quantidade de identidades e de práticas que podem ser queer, que podem ser subversivas
ilustra o quão plural e até contraditório que pode ser o trabalho sexual.
NOVOS MEDIA E ALIENAÇÃO SOCIAL TECNOLÓGICA:
- Redes sociais: ambivalência (separam-nos, mas também promovem encontros).
- Isolamento é condição necessária de terror.
- Revolução tripla (massificação do acesso à internet, dos smartphones e das redes sociais).
- Location-based (comunicar com lugar) para Person-based (comunicar com pessoa).
- Ressignificação da espacialidade: espaço vai moldar os conteúdos.
- Caixinhas: pequenas caixas sobre determinam o alcance das redes de sociabilidade das
pessoas.
- Geolocalização: constrangimentos geográficos + pontos foras dessas áreas.
- Individualismo em rede: zonas mais densas e menos densas, proximidade geográficas deixa
de ser relevante, ganha o interesse comum.
(Wellman & Rainie, 2013)

PAPEL DOS MEIDA NA REPRRODUÇÃO DE RACISMO:


- Racismo científico: estudos enviesados para confirmar ideias racistas.
- Conceito de raça implica superioridade dos brancos.
- Racismo é estrutural.
- Conceito de RACISMO: um sistema de dominação étnica ou racial, ou seja, o abuso de poder
sistemático de um grupo dominante europeu branco contra vários tipos de grupos não
europeus, tal como minorias étnicas, imigrantes, refugiados...
- Componente social: aspetos mais estruturais.
- Componente cognitiva: crenças que suportam a estrutura.
- Discurso permite a passagem do cognitivo ao social, explicita ideologia.
- Media como principal veículo de transmissão e reprodução do discurso racista.
- Quadrado ideológico: coisas positivas sobre nós, coisas más sobre eles e vice-versa.
- Conteúdo: vagos para nós, específicos para eles; uso de termos assustadores.
- Produção: pessoas racializadas sem espaço.
- Receção: nada pode ser mais simples do que nós e os outros.
(van Djik, 2012)

INTERSECCIONALIDADE:
- As próprias estruturas identitárias subjacentes a estas lutas são co constitutivas, ou seja, que
se constituem mutuamente.
- Cada vez que isolamos uma categoria de análise, significa que estamos a ignorar as variações
interseccionais que existem dentro dessa categoria de análise, em favor das posições
hegemónicas dentro de cada uma dessas categorias.
- Abordagem intersecional agiliza alianças entre pessoas diferentes em torno de causa comum.
- Sem interseccionalidade, retórica da inclusão não se torna a prática da inclusão.
- Não existem grupos internamente homogéneos.
- Modelo multiplicativo e não aditivo: posição social que se encontra na intersecção de todos
estes eixos (“raça”, género, classe, orientação sexual...).
- Políticas públicas funcionais exigem abordagem interseccional.
- Interseccionalidade não significa que não nos podemos focar num eixo de ação, mas
simplesmente que não nos podemos esquecer do impacto dos outros eixos naqueles eixos de
ação.
- Importância da contextualização do lugar de fala.
- INTERSECCIONALIDADE é um método/ferramentas de análise que tem como objetivo
identificar as diferentes intersecções de poder presentes, mas muitas vezes omissas em cada
contexto social, económico, político...
(Crenshaw, 2008)

POPULISMO:
- Características: figura carismática, atitudes extravagantes, captação da atenção mediática.
- Experiência nos Media.
- Base: ideia de povo (flexível).
- Causas do surgimento: crise dos partidos políticos, personalização da ação política,
mediatização da política.
- Nós atacado pelo outro doente e pelo outro poderoso.
- Baseiam-se no medo e na esperança.
- Estratégias:
- COLOCAR-SE NO PAPEL DO OPRIMIDO.
- DOMINAR TÉCNICAS PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO:
- CONTACTAR AS MASSAS (redes sociais):
- TER ACESSO AOS MEDIA:
- CRIAÇÃO DE EVENTOS.
- PROMOVER ATAQUES TÁTICOS AOS MEDIA.
(Serrano, 2020)

EUROCENTRISMO:
- Europa como bitola.
- Histórias alternativas.
- Condições de verdade do que é modernidade são europeias.
- Modernidades alternativas.
- Modernidade como categoria narrativa: distingue entre a ignorância e o conhecimento.
- Modernidade enquanto facto objetivo é produto da modernidade.
(Seth, 2022)

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