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Anotações

Anotações
(EsPCEx 2021)
Dois carros, A e B, percorrem uma mesma estrada, e suas respectivas funções horárias da posição
são dadas por 𝐒𝐀 (𝐭) = 𝟐𝒕 − 𝟓 e 𝐒𝐁 (𝐭) = 𝐭 𝟐 − 𝟒 onde 𝐒 é dado em metros e t é dado em segundos.
No instante em que os carros se encontram, o movimento do carro B é classificado como:
a) retrógrado e acelerado.
b) retrógrado e retardado.
c) progressivo e acelerado.
d) progressivo e retrógrado.
e) progressivo e constante.
Comentários:
Para o instante de encontro dos carros temos:
SA (t) = SB (t)
2𝑡 − 5 = t 2 − 4
t 2 − 2t + 1 = 0
(𝑡 − 1)² = 0
𝑡 =1𝑠
Desta maneira, faremos o gráfico do movimento do corpo B.
Perceba que no tempo 1 s, a velocidade do carro B é positiva pois a reta tangente no instante t = 1
tem inclinação positiva. Como a curva de B é uma parábola com concavidade para cima, a
aceleração é positiva. Desta forma, temos um movimento progressivo e acelerado.
Gabarito: C
(EsPCEx – 2019)
Considere um objeto que se desloca em movimento retilíneo uniforme durante 10 s. O desenho
abaixo representa o gráfico do espaço em função do tempo. O espaço do objeto no instante 𝑡 =
10 𝑠, em metros, é
a) 25 m.
b) 30 m.
c) 33 m.
d) 36 m.
e) 40 m.
Comentários:
A partir do gráfico do enunciado, podemos determinar a função horária do espaço:
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣 ∙ 𝑡
Quando 𝑡 = 0, estamos no espaço inicial que corresponde ao ponto onde a reta intercepta o
eixo das coordenadas, isto é:
𝑡 = 0 → 𝑠0 = 3 𝑚
Quando 𝑡 = 3 𝑠, o móvel está em 𝑠 = 12 𝑚. Portanto:
𝑠(3) = 12
3 + 𝑣 ∙ 3 = 12
𝑣 = 3 𝑚/𝑠
Logo, a função horária do espaço é dada por:
𝑠(𝑡 ) = 3 + 3𝑡
Para 𝑡 = 10 𝑠, temos:
𝑠(10) = 3 + 3 ∙ 10 = 33 𝑚
Gabarito: C
(EsPCEx – 2018)
O gráfico abaixo está associado ao movimento de uma motocicleta e de um carro que se deslocam
ao longo de uma estrada retilínea. Em 𝑡 = 0 ambos se encontram no quilômetro 0 (zero) dessa
estrada.

Com relação a esse gráfico, são feitas as seguintes afirmações:


I. a motocicleta percorre a estrada em movimento uniformemente retardado.
II. entre os instantes 0 h e 2 h, o carro e a motocicleta percorrem, respectivamente, uma distância
de 60 km e 120 km.
III. a velocidade do carro aumenta 30 km/h a cada hora.
IV. o carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no instante 𝑡 = 2 ℎ.
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s).
a) IV.
b) II, III e IV.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) I e III.
Comentários:
Inicialmente, os dois móveis estão juntos no marco zero da estrada. Sabemos que no gráfico 𝑣 × 𝑡,
a área sob a curva corresponde numericamente ao deslocamento do corpo. Diante disso, vamos
julgar os itens:
I – A motocicleta percorre todo o movimento com velocidade constante, portanto ele descreve um
movimento retilíneo uniforme (a questão diz que a estrada é retilínea). Este item está incorreto.
II – Entre 0 h e 2 h as distâncias percorridas pelos moveis são:
𝑑𝑚𝑜𝑡𝑜 = 60 ∙ 2 = 120 𝑘𝑚
60 ∙ 2
𝑑𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = = 60 𝑘𝑚
2
O Item II está correto.
III – quem causa a variação da velocidade é a aceleração. Se olharmos para o gráfico, vemos que a
velocidade aumenta de 30 km/h a cada hora.
∆𝑣
𝑎=
∆𝑡
60 − 0
𝑎= = 30 𝑘𝑚/ℎ2
2−0
O item III está correto.
IV – Em 𝑡 = 2 ℎ, o carro deslocou 60 km e a moto 120 km, como no item II, portanto, o item IV está
incorreto.
Gabarito: D
(EsPCEx – 2011)
O gráfico abaixo representa a velocidade (v) de uma partícula que se desloca sobre uma reta em
função do tempo (t). O deslocamento da partícula, no intervalo de 0 s a 8 s, foi de:

a) −32 𝑚.
b) −16 𝑚.
c) 0 𝑚.
d) 16 𝑚.
e) 32 𝑚.
Comentários:
Nos primeiros 4 s o deslocamento da partícula é positivo e numericamente igual a área sob a
curva. Entretanto, entre 4 s e 8 s, o deslocamento da partícula é negativo e tem o mesmo valor em
módulo que o deslocamento entre 0 e 4 s, devido à simetria do gráfico. Portanto, o deslocamento
total é nulo. Note que a distância percorrida seria a soma dos módulos dos deslocamentos, isto é:
4 ∙ (4 − 0) 4 ∙ (8 − 4)
𝑑= +
2 2
𝑑 = 16 𝑚
Mas o enunciado pergunta sobre o deslocamento total:
∆𝑆 = ∆𝑆1 + ∆𝑆2
∆𝑆 = 8 + (−8) = 0
Gabarito: C
(EsPCEx – 2010)
O gráfico abaixo indica a posição (S) em função do tempo (t) para um automóvel em movimento
num trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.

Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o automóvel


a) está em repouso, no instante 1 min.
b) possui velocidade escalar nula, entre os instantes 3 min e 8 min.
c) sofreu deslocamento de 4 km, entre os instantes 0 e 3 min.
d) descreve movimento progressivo, entre os instantes 1 min e 10 min.
e) tem a sua posição inicial coincidente com a origem da trajetória.
Comentários:
a) de acordo com o gráfico, em 𝑡 = 1 𝑚𝑖𝑛, o móvel tem velocidade diferente de zero, dada pela
inclinação da reta no ponto. Logo, a alternativa é falsa.
b) entre 3 min e 8 min, o espaço do móvel permanece inalterado, isto é, sua velocidade é nula. A
alternativa está correta.
c) entre 0 e 3 min, o carro vai de -2 km para 4 km, ou seja, seu deslocamento é de 6 km. Alternativa
incorreta.
d) entre 1 min e 3 min temos movimento progressivo, mas entre 8 min e 10 min temos um
movimento retrógrado. Logo, a alternativa está incorreta.
e) segundo o gráfico, a posição inicial do móvel é -2 km, diferente da origem da trajetória.
Alternativa incorreta.
Gabarito: B
(EsPCEx – 2009)
O gráfico abaixo indica a velocidade escalar em função do tempo de um automóvel que se
movimento sobre um trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.

Podemos afirmar que o automóvel,


a) entre os instantes 0 e 2 min, descreve um movimento uniforme.
b) entre os instantes 2 min e 5 min, está em repouso.
c) no instante 5 min, inverte o sentido do seu movimento.
d) no instante 10 min, encontra-se na mesma posição que estava no instante 0 min.
e) entre os instantes 5 min e 10 min, tem movimento retardado.
Comentários:
Primeiramente, tome cuidado pois o eixo do tempo está em minutos e a velocidade está em km/h.
a) entre 0 e 2 min, a velocidade do móvel aumenta linearmente com o tempo, ou seja, ele descreve
um movimento uniformemente variado. Alternativa incorreta.
b) entre 2 min e 5 min, o móvel possui velocidade constante, ou seja, descreve um movimento
uniforme e não está em repouso neste referencial adotado. Alternativa incorreta.
c) a inversão do sentido de movimento de um corpo é marcada pela anulação da velocidade do
corpo, o que não acontece em 𝑡 = 5 𝑚𝑖𝑛. Neste instante, apenas surge uma aceleração contrária a
velocidade e o movimento passa a ser retardado. Alternativa incorreta.
d) em 𝑡 = 10 𝑚𝑖𝑛, a velocidade do móvel volta a zerar, mas ele se encontra em uma nova posição.
Lembre-se que no gráfico 𝑣 × 𝑡, a área sob a curva é numericamente igual ao deslocamento do
corpo. Alternativa incorreta.
e) como visto na alternativa C, entre 5 min e 10 min o móvel realiza um movimento retardado.
Alternativa correta.
Gabarito: E
(EsPCEx – 2004)
Um móvel movimenta-se sobre uma trajetória retilínea obedecendo à função horária da posição
𝑠 = −4 + 5𝑡 − 𝑡 2 , onde 𝑠 é a posição do móvel e 𝑡 o tempo (todas as grandezas estão no Sistema
Internacional de Unidades). O instante, em segundos, em que o móvel inverte o sentido do seu
movimento é:
a) 0
b) 1
c) 1,5
d) 2,5
e) 4
Comentários:
A partir da função horária do espaço podemos determinar a função horária da velocidade, fazendo
uma comparação entre as expressões:
𝑠 = −4 + 5𝑡 − 𝑡 2
{ 𝑎𝑡 2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 +
2
Portanto:
𝑎
𝑠0 = −4 𝑚, 𝑣0 = 5 𝑚/𝑠 e = −1 → 𝑎 = −2 𝑚/𝑠 2
2

Logo:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡
𝑣 = 5 − 2𝑡
A inversão de sentido é marcada pelo instante em que a velocidade se anula, isto é:
𝑣=0
5 − 2𝑡 = 0

𝑡 = 2,5 𝑠

Gabarito: D
(EsPCEx – 2003)
O gráfico abaixo representa a velocidade (v) em função do tempo (t) dos móveis A e B, que
percorrem a mesma trajetória no mesmo sentido e que, no instante inicial (𝑡 = 0), partem do
mesmo ponto.

A distância percorrida pelo móvel A será o dobro daquela percorrida pelo móvel B quando o tempo
de deslocamento for igual a
a) 8 s
b) 16 s
c) 24 s
d) 32 s
e) 40 s
Comentários:
Os móveis estão inicialmente juntos e no gráfico da velocidade pelo tempo, sabemos que a
área é numericamente igual ao deslocamento do corpo. Portanto, para satisfazer a condição do
problema, temos:
𝑑𝐴 = 2𝑑𝐵
𝑣𝐴 ∙ 𝑡
= 2 ∙ 𝑣𝐵 ∙ 𝑡
2
𝑣𝐴 = 4𝑣𝐵 (𝑒𝑞. 1)
De acordo com o gráfico, a velocidade de B é constante e igual a 16 m/s. Além disso, a
velocidade de A é varia linearmente com o tempo e é dada por:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡
𝑣 = 0 + 𝑎𝑡
Em 𝑡 = 8, temos 𝑣 = 16 𝑚/𝑠. Portanto:
16 = 𝑎 ∙ 8
𝑎 = 2 𝑚/𝑠 2
Logo:
𝑣𝐴 = 2𝑡
Substituindo na equação 1, vem:
2𝑡 = 4 ∙ 16
𝑡 = 32 𝑠
Gabarito: D
(EsPCEx – 2002)
O gráfico abaixo descreve a velocidade V, em função do tempo t, de um móvel que parte da
posição inicial 10 m de sua trajetória. A função horária da sua posição, em que o tempo t e a
posição S são dados, respectivamente, em segundos e em metros, é

a) 𝑠 = 10 − 15𝑡 + 3𝑡 2 /2
b) 𝑠 = 15 + 10𝑡 − 5𝑡 2 /2
c) 𝑠 = 10 + 15𝑡 − 3𝑡 2 /2
d) 𝑠 = 15 − 10𝑡 + 5𝑡 2 /2
e) 𝑠 = 10 + 15𝑡 − 5𝑡 2 /2
Comentários:
De acordo como o gráfico da velocidade, podemos determinar a função horária da velocidade:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎 ∙ 𝑡
𝑣 = 15 + 𝑎 ∙ 𝑡
Em 𝑡 = 5 𝑠, temos 𝑣 = 0. Então:
0 = 15 + 𝑎 ∙ 5
𝑎 = −3 𝑚/𝑠 2
Logo:
𝑣 = 15 − 3𝑡
Ou seja, 𝑣0 = 15 𝑚/𝑠 e 𝑎 = −3 𝑚/𝑠 2 . Como a posição inicial é de 10 m, então:
𝑎𝑡 2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 +
2
𝑠 = 10 + 15𝑡 − 3𝑡 2 /2

Gabarito: C
(EsPCex – 2000)
O gráfico abaixo representa a velocidade escalar de um ciclista em função do tempo num
determinado percurso. Nas quatro horas iniciais do percurso, a velocidade média do ciclista, em
km/h, é de

a) -40
b) 0
c) 20/3
d) 10
e) 30
Comentários:
De acordo com o gráfico, podemos determinar o deslocamento total do corpo:
∆𝑆 = ∆𝑆1 + ∆𝑆2
2 + 2,5 1 + 1,5
∆𝑆 = ∙ 40 + ∙ (−40)
2 2
∆𝑆 = 90 − 50 = 40 𝑘𝑚
Você poderia ver também que a simetria no gráfico, a área de 1 h até 2,5 h corresponde ao
mesmo valor que a área de 2,5 h a 4 h, apenas com sinal contrário. Então, o deslocamento é
apenas devido à primeira hora de movimento, que corresponde a um deslocamento de 40 km.
Pela definição de velocidade média, temos:
∆𝑆
𝑣𝑚 =
∆𝑡
40
𝑣𝑚 =
4
𝑣𝑚 = 10 𝑘𝑚/ℎ

Gabarito: D
(EsPCeX – 2015)
Um projétil é lançado obliquamente, a partir de um solo plano e horizontal, com uma velocidade
que forma com a horizontal um ângulo 𝛼 e atinge a altura máxima de 8,45 𝑚. Sabendo que, no ponto
mais alto da trajetória, a velocidade escalar do projétil é 9,0 𝑚/𝑠, pode-se afirmar que o alcance
horizontal do lançamento é:
Dados: intensidade da aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , despreze a resistência do ar.
a) 11,7 m
b) 17,5 m
c) 19,4 m
d) 23,4 m
e) 30,4 m
Comentários:
A partir da altura máxima, podemos determinar o tempo de voo do projétil, pois o tempo de voo é
duas vezes o tempo de subida. Conhecendo a altura máxima atingida pelo corpo, podemos
determinar a velocidade vertical inicial do corpo e o tempo de subida:
2
𝑣𝑦2 = 𝑣𝑦0 + 2 ⋅ 𝑎𝑦 ⋅ Δ𝑦
2
0 = 𝑣0𝑦 − 2 ⋅ 𝑔 ⋅ 8,45
2
0 = 𝑣0𝑦 − 2 ⋅ 10 ⋅ 8,45
𝑣0𝑦 = 13 𝑚/𝑠

Logo, o tempo de subida é de:


𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 + 𝑎𝑦 ⋅ 𝑡
0 = 13 − 𝑔 ⋅ 𝑡𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎
𝑡𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 = 1,3 𝑠
Portanto, o tempo de voo é dado por:
𝑡𝑣𝑜𝑜 = 2 ⋅ 𝑡𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎
𝑡𝑣𝑜𝑜 = 2,6 𝑠

No ponto mais alto da trajetória, apenas a velocidade vertical é nula, mas a velocidade
horizontal é igual a velocidade horizontal inicial, já que nesta direção o corpo executa um MRU.
Portanto, o alcance do corpo é igual a:
Δ𝑥 = 𝑣0𝑥 ⋅ 𝑡𝑣𝑜𝑜
Δ𝑥 = 9 ⋅ 2,6
Δ𝑥 = 23,4 𝑚

Gabarito: D
(EsPCeX – 2013)
Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante de módulo 𝑣 = 5 𝑚/𝑠 da borda de uma
mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho
abaixo.
Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de:
Dado: aceleração da gravidade: 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .

a) 4 m/s
b) 5 m/s

c) 5√2 𝑚/𝑠
d) 6√2 𝑚/𝑠

e) 5√5 𝑚/𝑠
Comentários:
Após ser lançada horizontalmente, a esfera está sujeita apenas a força peso na direção
vertical, isto é, o sistema é livre de forças na horizontal e, por isso, executa um MRU na vertical. Se
ele percorre a distância de 5 metros com uma velocidade de 5 m/s enquanto cai na vertical, então o
tempo de queda é de:
Δ𝑥 = 𝑣𝑥 ⋅ 𝑡𝑞
5 = 5 ⋅ 𝑡𝑞

𝑡𝑞 = 1 𝑠

Dessa forma, como a velocidade inicial na vertical é nula, então a velocidade vertical com que
o corpo chega ao solo, executando um MRUV na vertical é dado por:
𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔 ⋅ 𝑡𝑞

𝑣𝑦 = 0 − 10 ⋅ 1

𝑣𝑦 = −10 𝑚/𝑠

O sinal negativo indica que a velocidade está para baixo, já que sempre adotamos o sistema
de referências no solo e orientado para cima. Em módulo, ela é igual a 10 m/s. Dessa forma, temos
os seguintes vetores quando a esfera chega ao solo:

Então:
𝑣⃗ = 𝑣⃗𝑥 + 𝑣⃗𝑦
2
|𝑣⃗ |2 = |𝑣⃗𝑥 |2 + |𝑣⃗𝑦 |

|𝑣⃗ |2 = 52 + 102
|𝑣⃗ |2 = 52 + (2 ⋅ 5)2
|𝑣⃗ |2 = 52 + 4 ⋅ 52
|𝑣⃗ |2 = 52 ⋅ (1 + 4)
|𝑣⃗ |2 = 52 ⋅ 5

|𝑣⃗ | = 5√5 𝑚/𝑠

Gabarito: E
(EsPCEx – 2011)
Um lançador de granadas deve ser posicionado a uma distância 𝐷 da linha vertical que passa por um
ponto 𝐴. Este ponto está localizado em uma montanha a 300 m de altura em relação à extremidade
de saída da granada, conforme o desenho abaixo.

A velocidade da granada, ao sair do lançador, é de 𝟏𝟎𝟎 𝒎/𝒔 e forma um ângulo “𝜶" com a
horizontal; a aceleração da gravidade é igual a 𝟏𝟎 𝒎/𝒔𝟐 e todos os atritos são desprezíveis. Para que
a granada atinja o ponto 𝑨, somente após a sua passagem pelo ponto de maior altura possível de
ser atingido por ela, a distância 𝑫 deve ser de:
Dados: 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟎, 𝟔 e 𝒔𝒆𝒏 𝜶 = 𝟎, 𝟖
a) 240 m b) 360 m c) 480 m d) 600 m e) 960 m
Comentários:
Analisando o movimento vertical, podemos calcular os tempos quando o projétil atinge a
altura de 300 metros. Para isso, vamos escrever a função horária do espaço na vertical, adotando
como origem de eixos a posição do canhão e orientados o eixo 𝒙 para direita e o eixo 𝒚 para cima.
Logo:
𝑎𝑦 ⋅ 𝑡 2
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 ⋅ 𝑡 +
2
𝑔 ⋅ 𝑡2
𝑦 = 0 + 𝑣0 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛼 ) ⋅ 𝑡 −
2
10 ⋅ 𝑡 2
𝑦 = 100 ⋅ 0,8 ⋅ 𝑡 −
2
𝑦 = 80 ⋅ 𝑡 − 5𝑡 2
Para 𝑦 = 300 𝑚, temos:
300 = 80 ⋅ 𝑡 − 5 ⋅ 𝑡 2
5 ⋅ 𝑡 2 − 80 ⋅ 𝑡 + 300 = 0
𝑡 2 − 16 ⋅ 𝑡 + 60 = 0
𝑡 2 − 2 ⋅ 8 ⋅ 𝑡 + 60 = 0
𝑡 2 − 2 ⋅ 8 ⋅ 𝑡 + 64 = 4
𝑡 2 − 2 ⋅ 8 ⋅ 𝑡 + 82 = 22
(𝑡 − 8)2 = 22
(𝑡 − 8)2 − 2 2 = 0
(𝑡 − 8 − 2) ⋅ (𝑡 − 8 + 2) = 0
(𝑡 − 10) ⋅ ⏟
⏟ (𝑡 − 6) = 0
𝑜𝑢=0 𝑜𝑢 =0

𝑡 − 10 = 0 𝑜𝑢 𝑡 = 10 𝑠 𝑜𝑢
{ ⇒{
𝑡−6=0 𝑡 =6𝑠
Note que o tempo igual a 6 segundos corresponde ao primeiro momento em que o corpo está
à altura de 300 metros, antes de atingir a altura máxima. Por isso, o tempo correspondente para
quando o corpo está à 300 metros de altura e caindo é de 10 segundos.
Assim, o deslocamento horizontal 𝐷, durante estes 10 segundos, é dado por:
𝐷 = 𝑣𝑥 ⋅ 𝑡
𝐷 = 100 ⋅ cos 𝛼 ⋅ 𝑡
𝐷 = 100 ⋅ 0,6 ⋅ 10
𝐷 = 600 𝑚
Gabarito: D
(EsPCeX – 2004)
Uma bola é lançada do solo, com uma velocidade inicial de módulo 𝑉 que faz um ângulo 𝜃 com a
superfície do terreno, que é plana e horizontal. Desprezando a resistência do ar, considerando a
aceleração da gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 e 0° < 𝜃 < 90°, podemos afirmar, em relação à bola, que:
a) no ponto mais alto da trajetória, a sua aceleração é nula.
b) no ponto mais alto da trajetória, a sua velocidade é nula.
c) quanto maior o valor de 𝜃 maior será o seu alcance.
d) ela descreve um movimento uniforme ao longo da direção vertical.
e) a direção e o sentido da sua aceleração são constantes.
Comentários:
a) Incorreta. No ponto mais alto da trajetória, apenas a velocidade vertical é nula.
b) Incorreta. No ponto mais alto da trajetória, ainda temos a velocidade horizontal não nula, pois o
movimento executa um MRU na horizontal.
c) Incorreta. Sabemos que o alcance é dado por:
𝑣02 𝑠𝑒𝑛(2𝜃)
𝐴=
𝑔
O alcance cresce à medida que aumentamos o valor de 𝜃, até que ele é máximo quando 𝜃 =
45° e depois começa a decrescer, conforme varia a função 𝑠𝑒𝑛(2𝜃). Basta olhar para um lançamento
vertical, onde 𝜃 = 90°, isto é, o corpo é lançado verticalmente e cai no mesmo ponto de lançamento,
resultando num alcance nulo.
Logo, o alcance não cresce sempre com o ângulo.
d) Incorreta. Como a força peso é a resultante na direção vertical, o movimento nesta direção é
MRUV.
e) Correta. Durante todo o movimento, a única força que atua no corpo é a força peso, direcionada
para baixo. Portanto, a aceleração que o corpo está sujeito é a aceleração da gravidade, sempre
considerada constante em nossos problemas de nível médio.
Gabarito: E
(EsPCeX – 2019)
Duas polias, A e B, ligadas por uma correia inextensível têm raios 𝑅𝐴 = 60 𝑐𝑚 e 𝑅𝐵 = 20 𝑐𝑚,
conforme o desenho abaixo. Admitindo que não haja escorregamento da correia e sabendo que a
frequência da polia A é 𝑓𝐴 = 30 𝑟𝑝𝑚, então a frequência da polia B é

a) 10 rpm
b) 20 rpm
c) 80 rpm
d) 90 rpm
e) 120 rpm
Comentários:
Como as polias estão ligadas por uma correia comum, a velocidade linear será a mesma nas
duas polias:
𝑣𝐴 = 𝑣𝐵
𝜔𝐴 𝑅𝐴 = 𝜔𝐵 𝑅𝐵
2𝜋𝑓𝐴 𝑅𝐴 = 2𝜋𝑓𝐵 𝑅𝐵
𝑅𝐴
𝑓𝐵 = 𝑓
𝑅𝐵 𝐵
60
𝑓𝐵 = ∙ 30
20
𝑓𝐵 = 90 𝑟𝑝𝑚

Gabarito: D
(EsPCeX – 2009)
Uma máquina industrial é movida por um motor elétrico que utiliza um conjunto de duas polias,
acopladas por uma correia, conforme figura abaixo. A polia de raio 𝑅1 = 15 𝑐𝑚 está acoplada ao
eixo do motor e executa 3000 rotações por minuto. Não ocorre escorregamento no contato da
correia com as polias. O número de rotações por minuto, que a polia de raio 𝑅2 = 60 𝑐𝑚 executa, é
de

a) 250
b) 500
c) 750
d) 1000
e) 1200
Comentários:
Como as polias estão ligadas por uma correia comum, a velocidade linear será a mesma nas duas
polias:
𝑣1 = 𝑣2
𝜔1 𝑅1 = 𝜔2 𝑅2
2𝜋𝑓1 𝑅1 = 2𝜋𝑓2 𝑅2
𝑅1
𝑓2 = 𝑓
𝑅2 1
15
𝑓2 = ∙ 3000
60
𝑓𝐵 = 750 𝑟𝑝𝑚

Gabarito: C
(EsPCeX – 2003)
A figura abaixo representa uma associação das engrenagens I, II e III, de raios iguais a 4 cm, 48 cm e
12 cm, respectivamente, que giram em torno de eixos fixos.

Se a engrenagem III girar com velocidade angular de 5𝜋 𝑟𝑎𝑑/𝑠, a frequência de rotação da


engrenagem I valerá
a) 2,5 Hz
b) 5,0 Hz
c) 7,5 Hz
d) 10,0 Hz
e) 12,5 Hz
Comentários:
Como as engrenagens estão em contato direto, então as velocidades lineares são iguais:
𝑣𝐼 = 𝑣𝐼𝐼 e 𝑣𝐼𝐼 = 𝑣𝐼𝐼𝐼
Portanto:
𝑣𝐼 = 𝑣𝐼𝐼𝐼
𝜔𝐼 𝑅𝐼 = 𝜔𝐼𝐼𝐼 𝑅𝐼𝐼𝐼
𝑅𝐼𝐼𝐼
𝜔𝐼 = ∙ 𝜔𝐼𝐼𝐼
𝑅𝐼
Substituindo valores:
12
𝜔𝐼 = ∙ 5𝜋
4
𝜔𝐼 = 15𝜋 𝑟𝑎𝑑/𝑠
Mas:
𝜔𝐼 = 2𝜋𝑓𝐼
15𝜋 = 2𝜋𝑓𝐼

𝑓𝐼 = 7,5 𝐻𝑧

Gabarito: C
(EsPCeX – 2000)
A figura abaixo representa uma polia que gira em torno de seu eixo no ponto O com movimento de
rotação uniforme. O módulo da velocidade linear do ponto A é 𝑉1 = 50 𝑐𝑚/𝑠, e a do ponto B é 𝑉2 =
10 𝑐𝑚/𝑠. Sabendo que a distância AB é 40 cm, o valor da velocidade angular da polia em rad/s é

a) 1
b) 2
c) 5
d) 10
e) 50
Comentários:
Se a polia move com velocidade angular constante, então:
𝜔𝐴 = 𝜔𝐵
𝑉𝐴 𝑉𝐵
=
𝑅𝐴 𝑅𝐵
Pela geometria, temos:
𝑉𝐴 𝑉𝐵
=
𝑅𝐵 + 𝐴𝐵 𝑅𝐵
𝑅𝐵 + 𝐴𝐵 𝑉𝐴
=
𝑅𝐵 𝑉𝐵
𝑅𝐵 + 40 50
= =5
𝑅𝐵 10
𝑅𝐵 + 40 = 5𝑅𝐵
𝑅𝐵 = 10 𝑐𝑚

Logo:
𝑉𝐵 10
𝜔= = = 1 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑅𝐵 10
Gabarito: A
Anotações
Anotações
(EsPCEx – 2009)
Uma partícula “O” descreve um movimento retilíneo uniforme e está sujeito à ação exclusiva das
forças 𝐹⃗1 , 𝐹⃗2 , 𝐹⃗3 e 𝐹⃗4 , conforme o desenho abaixo:
Podemos afirmar que

a) 𝐹⃗1 + 𝐹⃗2 + 𝐹⃗3 = −𝐹⃗4

b) 𝐹⃗1 + 𝐹⃗3 + 𝐹⃗4 = 𝐹⃗2

c) 𝐹⃗1 − 𝐹⃗2 + 𝐹⃗4 = −𝐹⃗3

d) 𝐹⃗1 + 𝐹⃗2 + 𝐹⃗4 = 𝐹⃗3

e) 𝐹⃗2 + 𝐹⃗3 + 𝐹⃗4 = 𝐹⃗1


Comentários:
Se a partícula descreve um MRU, então a força resultante sobre ela é nula. Ou seja:

𝐹⃗1 + 𝐹⃗2 + 𝐹⃗3 + 𝐹⃗4 = ⃗0⃗


Portanto:

𝐹⃗1 + 𝐹⃗2 + 𝐹⃗3 = −𝐹⃗4


Gabarito: A
(EsPCEx – 2009)
Um trabalhador utiliza um sistema de roldanas conectadas por cordas para elevar uma caixa de
massa 𝑀 = 60 𝑘𝑔. Aplicando uma força 𝐹⃗ sobre a ponta livre da corda conforme representado no
desenho abaixo, ele mantém a caixa suspensa e em equilíbrio. Sabendo que as cordas e as roldanas
são ideais e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 , o módulo da força 𝐹⃗ vale
a) 10 𝑁
b) 50 𝑁
c) 75 𝑁
d) 100 𝑁
e) 150 𝑁
Comentários:
De acordo com o diagrama de forças, temos:

8𝐹 − 𝑀 ⋅ 𝑔 = 0
𝑀⋅𝑔
𝐹=
8
60 ⋅ 10
𝐹=
8
𝐹 = 75 𝑁
Gabarito: C
(EsPCEx – 2008)
Dois blocos A e B, de massas respectivamente iguais a 8 kg e 6 kg, estão apoiados em uma
superfície horizontal e perfeitamente lisa. Uma força horizontal, constante e de intensidade F = 7 N,
é aplicada no bloco A, conforme a figura abaixo.

Nessas condições, podemos afirmar que o bloco B adquire uma aceleração de


a) 0,50 𝑚/𝑠 2
b) 0,87 𝑚/𝑠 2
c) 1,16 𝑚/𝑠 2
d) 2,00 𝑚/𝑠 2
e) 3,12 𝑚/𝑠 2
Comentários:
Como os blocos estão em contato, ao empurrar o bloco A com uma força 𝐹, o bloco 𝐵 será
empurrado pela força de contato 𝐹𝐴𝐵 , mas em todo o seu deslocamento, ele sempre está junto de
𝐴, ou seja, ele terá o mesmo deslocamento, nos mesmos intervalos de tempo, ou seja, ele terá a
mesma aceleração de 𝐴. Portanto, podemos trabalhar os dois blocos grudados, como um único
bloco 𝐴 + 𝐵. Aplicando a segunda lei de Newton na horizontal, temos:
𝐹 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) ⋅ 𝑎
7 = (8 + 6 ) ⋅ 𝑎
𝑎 = 0,5 𝑚/𝑠 2
Gabarito: A
(EsPCEx – 2002)
Na figura abaixo, as massas 𝐴 e 𝐵 são iguais a 2 𝑘𝑔, cada uma, e estão ligadas por um fio e uma
roldana ideais. Sabendo que todos os atritos são desprezíveis e que a aceleração da gravidade é
igual a 10 𝑚/𝑠 2 , podemos afirmar que a tração no fio ideal, em newtons, é de

a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
e) 40
Comentários:
Pelo diagrama de forças, temos:

𝑚𝐵 ⋅ 𝑔 − 𝑇 = 𝑚𝐵 ⋅ 𝑎 (𝑒𝑞. 1)
𝑇 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑎 (𝑒𝑞. 2)
Substituindo a aceleração na equação 1, temos:
𝑇
𝑚𝐵 ⋅ 𝑔 − 𝑇 = 𝑚 𝐵 ⋅
𝑚𝐴
𝑇
2 ⋅ 10 − 𝑇 = 2 ⋅
2
𝑇 = 10 𝑁
Gabarito: C
(EsPCEx – 2001)
Um bloco A de peso P encontra-se em repouso preso a uma mola ideal de constante elástica K sobre
um plano inclinado perfeitamente liso conforme a figura abaixo. Nesta situação, o alongamento da
mola será de:

a) 𝑃 ⋅ cos 𝜃 /𝐾
b) 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃/𝐾
c) 𝑃 ⋅ 𝑡𝑔 𝜃/𝐾
d) 𝑃/(𝐾 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃)
e) 𝑃/(𝐾 ⋅ cos 𝜃)
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças no bloco 𝐴, temos:

Se o sistema está em equilíbrio, então a projeção do peso na direção do plano inclinado é igual a
força elástica. Portanto:
𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠 = 𝑃𝑥
𝑘 ⋅ Δ𝑥 = 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃

𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃
Δ𝑥 =
𝑘
Gabarito: B
(EsPCEx – 2000)
Um sistema de fios e polias ideais, conforme a figura abaixo, é usado em uma farmácia para levar
medicamentos do depósito para a loja. A aceleração da gravidade vale 10 𝑚/𝑠 2 , e o atrito com o ar
é desprezível. O módulo da força 𝐹⃗ que o farmacêutico deve aplicar ao sistema para que os
medicamentos de massa 800 𝑔 subam com velocidade constante deve ser de

a) 4 𝑁
b) 8 𝑁
c) 8 ⋅ 10 𝑁
d) 4 ⋅ 103 𝑁
e) 8 ⋅ 103 𝑁
Comentários:
Se os medicamentos estão subindo com velocidade constante, então a aceleração do bloco
formado pelos medicamentos é nula, assim como a aceleração da corda. Portanto:

2𝐹 − 𝑀 ⋅ 𝑔 = 0
2𝐹 − 0,8 ⋅ 10 = 0
𝐹 =4𝑁
Gabarito: A
(EsPCEx – 2000)
Dois blocos de massa 𝑚1 = 10,0 𝑘𝑔 e 𝑚2 = 2,0 𝑘𝑔 interligados por uma mola ideal de constante
elástica 50 𝑁/𝑚 são colocados em repouso sobre uma superfície plana, horizontal e sem atrito. Logo
após terem sido afastados e soltos simultaneamente ao longo do plano horizontal, os corpos de
massa 𝑚1 e 𝑚2 , adquirem as acelerações 𝑎⃗1 e 𝑎⃗2 respectivamente desprezando o atrito do ar, o valor
da razão 𝑎1 /𝑎2 é

a) 0,2
b) 0,6
c) 1,0
d) 4,2
e) 5,0
Comentários:
Quando o sistema é solto, após a mola sofrer uma distensão, a força que atua nos blocos na
horizontal é a força elástica, pois não há atrito entre os blocos e a superfície. Portanto, para cada
um dos blocos, temos:
𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠 = 𝐹𝑅1 = 𝑚2 ⋅ 𝑎2
{
𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠 = 𝐹𝑅2 = 𝑚1 ⋅ 𝑎1

Note que no bloco 1, a força elástica está para a esquerda e, no bloco 2, a força elástica está
para a direita. Além disso, como a mola é ideal, tudo se passa como se a força fosse distribuída na
mola. Portanto:
𝑚1 ⋅ 𝑎1 = 𝑚2 ⋅ 𝑎2
Substituindo valores, temos:
10 ⋅ 𝑎1 = 2 ⋅ 𝑎2
𝑎1 2
= = 0,2
𝑎2 10

Gabarito: A
(EsPCEx – 2019)
O sistema de polias, sendo uma fixa e três móveis, encontra-se em equilíbrio estático, conforme
mostra o desenho. A constante elástica da mola, ideal, de peso desprezível, é igual a 50 𝑁/𝑐𝑚 e a
força 𝐹⃗ na extremidade da corda é de intensidade igual a 100 𝑁. Os fios e as polias, iguais, são ideais.
O valor do peso do corpo 𝑋 e a deformação sofrida pela mola são, respectivamente,
a) 800 N e 16 cm
b) 400 N e 8 cm
c) 600 N e 7 cm
d) 800 N e 8 cm
e) 950 N e 10 cm
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças no sistema temos:

Se o sistema está em equilíbrio, então:


4𝐹 = 𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠 e 8𝐹 = 𝑃𝑥
Portanto:
4𝐹 = 𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠
4 ⋅ 100 = 50 ⋅ Δ𝑥
Δ𝑥 = 8 𝑐𝑚
E o peso de 𝑋 é igual a:
8𝐹 = 𝑃𝑥
8 ⋅ 100 = 𝑃𝑥
𝑃𝑥 = 800 𝑁

Gabarito: D
(EsPCEx – 2019)
No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação de uma força de
intensidade 𝐹 = 4 𝑁, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a distância 𝐴𝐵, que é igual a
1,6 𝑚, ao longo do plano com velocidade constante. Desprezando-se o atrito, então a massa do
bloco é dada por:

Dados: adote a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , 𝑠𝑒𝑛 60° = √3/2 e cos 60° = 1/2.

2√3
a) 𝑘𝑔
15

4√3
b) 𝑘𝑔
15

6√3
c) 𝑘𝑔
15

8√3
d) 𝑘𝑔
15

10√3
e) 𝑘𝑔
15

Comentários:
Escrevendo o diagrama de forças no bloco, temos:
𝐹 − 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(60°) = 𝑚 ⋅ 𝑎
Como ele está subindo com velocidade constante, então 𝑎 = 0. Portanto:
𝐹 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(60°)

√3
4 = 𝑚 ⋅ 10 ⋅
2
4 4√3
𝑚= = 𝑘𝑔
5√3 15
Gabarito: B
(EsPCEx – 2017)
Um bloco 𝐴 de massa 100 𝑘𝑔 sobe, em movimento retilíneo uniforme, um plano inclinado que
forma um ângulo de 37° com a superfície horizontal. O bloco é puxado por um sistema de roldanas
móveis e cordas, todas ideais, e coplanares. O sistema mantém as cordas paralelas ao plano inclinado
enquanto é aplicada a força de intensidade 𝐹 na extremidade livre da corda, conforme o desenho
abaixo. Todas as cordas possuem uma de suas extremidades fixadas em um poste que permanece
imóvel quando as cordas são tracionadas. Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre o
bloco 𝐴 e o plano inclinado é de 0,50, a intensidade da força 𝐹 é
Dados: 𝑠𝑒𝑛 37° = 0,60 e 𝑐𝑜𝑠 37° = 0,80
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 125 N
b) 200 N
c) 225 N
d) 300 N
e) 400 N
Comentários:
Como o bloco sofre A sobe o plano inclinado em um MRU, então:

Portanto:
𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 37° + 𝑓𝑎𝑡 = 8𝐹
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 37° + 𝜇 ⋅ 𝑁 = 8𝐹
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 37° + 𝜇 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 37° = 8𝐹
100 ⋅ 10 ⋅ 0,6 + 0,5 ⋅ 100 ⋅ 10 ⋅ 0,8 = 8𝐹

𝐹 = 125 𝑁
Gabarito: A
(EsPCEx – 2014)
Uma pessoa de massa igual a 80 𝑘𝑔 está dentro de um elevador sobre uma balança calibrada que
indica o peso em newtons, conforme desenho abaixo. Quando o elevador está acelerado para cima
com uma aceleração constante de intensidade 𝑎 = 2,0 𝑚/𝑠 2 , a pessoa observa que a balança indica
o valor de
Dado: intensidade da aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2

a) 160 𝑁
b) 640 𝑁
c) 800 𝑁
d) 960 𝑁
e) 1600 𝑁
Comentários:
Quando o elevador está subindo com aceleração 𝒂, devemos ter que:

𝑁−𝑃 =𝑚⋅𝑎
𝑁 =𝑚⋅𝑔+𝑚⋅𝑎
𝑁 = 𝑚 (𝑎 + 𝑔 )
𝑁 = 80(2 + 10)
𝑁 = 960 𝑁
Gabarito: D
(EsPCEx – 2010)
Três blocos 𝐴, 𝐵 e 𝐶 de massas 4 𝑘𝑔, 6 𝑘𝑔 e 8 𝑘𝑔, respectivamente, são dispostos, conforme
representado no desenho abaixo, em um local onde a aceleração da gravidade 𝑔 vale 10 𝑚/𝑠 2 .
Desprezando todas as forças de atrito e considerando ideais as polias e os fios, a intensidade da força
horizontal 𝐹⃗ que deve ser aplicada ao bloco 𝐴, para que o bloco 𝐶 suba verticalmente com uma
aceleração constante de 2 𝑚/𝑠 2 , é de:
a) 100 𝑁
b) 112 𝑁
c) 124 𝑁
d) 140 𝑁
e) 176 𝑁
Comentários:
Considerando os blocos B e C como um só, já que não faremos nenhuma análise entre eles, então:

𝐹 − 𝑇 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑎
𝑇 − (𝑚 𝐵 + 𝑚 𝐶 ) ⋅ 𝑔 = (𝑚 𝐵 + 𝑚 𝐶 ) ⋅ 𝑎
Somando as equações, temos:
𝐹 − (𝑚𝐵 + 𝑚𝐶 ) ⋅ 𝑔 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 + 𝑚𝐶 ) ⋅ 𝑎
Substituindo valores, temos:
𝐹 − (6 + 8) ⋅ 10 = (4 + 6 + 8) ⋅ 2
𝐹 = 176 𝑁
Gabarito: E
(EsPCEx – 2001)
Uma bola de 0,5 𝑘𝑔 encontra-se sobre um plano horizontal perfeitamente liso e está submetida à
ação de três forças horizontais que passam pelo seu centro de massa, conforme a figura abaixo.

Dados: |𝐹⃗1 | = 6 𝑁, |𝐹⃗1 | > |𝐹⃗2 | e |𝐹⃗3 | = 3 𝑁. Despreze a resistência do ar.

Sabendo que a bola adquire uma aceleração resultante de módulo 10 𝑚/𝑠 2 , podemos concluir que
a intensidade da força 𝐹⃗2 é:
a) 4 N
b) 3 N
c) 2 N
d) 1 N
e) 5 N
Comentários:
A força resultante sobre a bola é dada por:
𝑭𝑹 = 𝒎 ⋅ 𝒂
𝑭𝑹 = 𝟎, 𝟓 ⋅ 𝟏𝟎

𝑭𝑹 = 𝟓 𝑵

Dada a disposição dos vetores, temos:

(𝑭𝟏 − 𝑭𝟐 )𝟐 + 𝑭𝟐𝟑 = 𝑭𝟐𝑹


(𝟔 − 𝑭𝟐 )𝟐 + 𝟑𝟐 = 𝟓𝟐
(𝟔 − 𝑭𝟐 )𝟐 = 𝟒𝟐
(𝟔 − 𝑭𝟐 )𝟐 − 𝟒𝟐 = 𝟎
(𝟔 − 𝑭𝟐 − 𝟒)(𝟔 − 𝑭𝟐 + 𝟒) = 𝟎
𝑭𝟐 = 𝟐 𝑵 𝒐𝒖 𝑭𝟐 = 𝟏𝟎 𝑵
Como 𝑭𝟐 < 𝑭𝟏 , então 𝑭𝟐 = 𝟐 𝑵.
Gabarito: C
(EsPCEx – 2008)
Dois blocos 𝐴 e 𝐵, de massas 𝑀𝐴 = 5 𝑘𝑔 e 𝑀𝐵 = 3 𝑘𝑔 estão dispostos conforme o desenho abaixo
em um local onde a aceleração da gravidade vale 10 𝑚/𝑠 2 e a resistência do ar é desprezível.
Sabendo que o bloco 𝐴 está descendo com uma velocidade constante e que o fio e a polia são ideais,
podemos afirmar que a intensidade da força de atrito entre o bloco 𝐵 e a superfície horizontal é de

a) 0 N
b) 30 N
c) 40 N
d) 50 N
e) 80 N
Comentários:
Se o bloco a está descendo com velocidade constante e o fio é inextensível, então o bloco B está se
movendo para a direita, também com velocidade constante (aceleração na direção do movimento é
nula) e o atrito entre o bloco e a superfície horizontal é contrária ao movimento. Portanto, o
diagrama de forças em cada bloco é dado por:
Portanto:
𝑇 − 𝑃𝐴 = 0
𝑇 − 𝑓𝑎𝑡 = 0
Logo:
𝑓𝑎𝑡 = 𝑃𝐴
𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑔
𝑓𝑎𝑡 = 5 ⋅ 10

𝑓𝑎𝑡 = 50 𝑁

Gabarito: D
(EsPCeX – 2005)
Um bloco parte da posição 1 e desloca-se em movimento retilíneo uniformemente variado sobre
uma superfície horizontal com atrito até parar na posição 3, conforme a figura abaixo.

Desprezando a resistência do ar, o diagrama que melhor representa todas as forças que atuam sobre
o bloco, quando ele está passando pelo ponto 2, é:
Obs.: Todas as forças estão representadas no centro de massa do bloco.

a)

b)

c)

d)
e)
Comentários:
Se o bloco está realizando um MRUV e para no ponto 3, ele precisa realizar um movimento
retardado, isto é, velocidade contrária a aceleração. Se ele está se movendo de 1 para 3, então a
aceleração deve estar no sentido oposto, na direção horizontal. Portanto, já descartamos as
alternativas a), b) e d), que possuem força resultante para a direita, ou seja, aceleração para a direita.
A diferença entre as letras c) e e) é justamente a força de contato entre a superfície e o bloco
que não está escrita na letra e). Portanto, a alternativa correta é a letra c).
Gabarito: C
(EsPCeX – 2004)
Um bloco retangular 𝑀 de massa 18 𝑘𝑔 é puxado com uma força 𝐹 de 126 𝑁 ao longo de um piso
segundo uma trajetória retilínea e plana. Sabendo que o bloco se desloca com uma velocidade
constante, o valor do coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o piso é:
Dados: Considere a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 e despreze a
resistência do ar.
a) 1,2
b) 1,1
c) 0,9
d) 0,7
e) 0,4
Comentários:
Se o bloco é puxado com uma força 𝐹 ao longo de uma superfície plana e horizontal, e ele possui
velocidade constante, ou seja, aceleração nula, temos que:
𝐹 − 𝑓𝑎𝑡 = 0
𝐹 = 𝑓𝑎𝑡
Na direção perpendicular ao plano horizontal, temos que:
𝑁=𝑃
Portanto, o atrito cinético entre o plano e o bloco é de:
𝐹 =𝜇⋅𝑁
𝐹 =𝜇⋅𝑃
126 = 𝜇 ⋅ 18 ⋅ 10
𝜇 = 0,7

Observação: a questão não menciona se o plano é horizontal ou inclinado. Aqui consideramos que
ele é horizontal, isto é, a aceleração da gravidade é perpendicular ao plano. Se ele fosse inclinado,
o bloco poderia ser puxado com uma força 𝐹 paralela ao plano, o bloco poderia desenvolver um
MRU ao longo do plano, mas a análise do exercício seria completamente diferente.
Nesse novo caso, teríamos que decompor a força peso nas direções normal e tangente ao plano, e
fazer mesma análise das forças, sabendo que o corpo está descrevendo um MRUV ao longo do
plano.
Gabarito: D

(EsPCeX – 2004)
Na figura abaixo, um bloco A de massa 3kg está ligado a um bloco B de massa 2kg através de um fio
e polia ideais e a resistência do ar é desprezível. Sabendo que o conjunto se encontra em equilíbrio
estático, podemos afirmar que o módulo da força de atrito entre o bloco A e o plano inclinado, em
N, vale:
Dados: Considere a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m/s², cos 30° = 0,9 e
𝑠𝑒𝑛 30° = 0,5.

a) 2
b) 4
c) 5
d) 7
e) 8
Comentários:
Inicialmente, vamos calcular a força de tração no fio, dado que B está em repouso e o valor da
componente da força peso de A na direção do plano inclinado:
𝑇 = 𝑃𝐵 = 2 ⋅ 10 = 20 𝑁
𝑃𝐴𝑥 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 30°
1
𝑃𝐴𝑥 = 3 ⋅ 10 ⋅
2
𝑃𝐴𝑥 = 15 𝑁

Note que no bloco A, a tração está para cima no plano inclinado e vale 20 N, enquanto 𝑃𝐴𝑥 está
para baixo, com valor de 15 N. Assim, a tendência do bloco A é subir o plano inclinado. Portanto, a
força de atrito entre A e o plano é para baixo, contrária a tendência de movimento e vale:

𝑓𝑎𝑡 + 𝑃𝐴𝑥 = 𝑇

𝑓𝑎𝑡 + 15 = 20

𝑓𝑎𝑡 = 5 𝑁

Gabarito: C
(EsPCeX – 2003)
No sistema representado na figura abaixo, em equilíbrio estático, as polias e os fios são ideais e a
resistência do ar é desprezível. A aceleração da gravidade local é igual a 𝑔, a massa do bloco I vale
𝑀 e é o triplo da massa do bloco II.

Dados: cos 30° = √3/2 e 𝑠𝑒𝑛 30° = 1/2.


Neste sistema, a força de atrito entre o bloco I e a superfície do plano inclinado vale

a) 4𝑀𝑔
b) 7𝑀𝑔/3
c) 7𝑀𝑔
d) 𝑀𝑔/3
e) 𝑀𝑔
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças sem o atrito, para analisarmos a tendência do movimento, temos:

Assim, como o sistema está em equilíbrio estático, sem colocarmos ainda o atrito, pois
vamos analisar a tendência do movimento, temos:
2𝑇 = 𝑃𝐼𝐼
𝑀
2𝑇 = ⋅𝑔
3
Lembrando que 𝑀𝐼 = 𝑀 = 3 ⋅ 𝑀𝐼𝐼 . Logo:

𝑀⋅𝑔
𝑇=
6
No bloco I, temos:
𝑀⋅𝑔
𝑃𝐼𝑥 = 𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 30° =
2
Logo, o peso de I é maior que a tração no fio, ou seja, a tendência do movimento é de
descer o plano. Então, temos o seguinte diagrama de forças:
Logo:
𝑇 + 𝑓𝑎𝑡 = 𝑃𝐼 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 30°
𝑀⋅𝑔 𝑀⋅𝑔
+ 𝑓𝑎𝑡 =
6 2
𝑀⋅𝑔
𝑓𝑎𝑡 =
3
Gabarito: D
(EsPCeX – 2001)
A figura mostra um corpo 𝐴 de massa 𝑚 = 3 𝑘𝑔, apoiado em uma parede vertical onde o coeficiente
de atrito estático entre o bloco e a parede vale 𝜇𝑒 = 0,2. Então o valor mínimo de |𝐹⃗ | para mantê-
lo em equilíbrio é:
Dado: 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2

a) 40 N
b) 150 N
c) 120 N
d) 80 N
e) 30 N
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças no bloco 𝐴, temos:

Para que o bloco permaneça em equilíbrio, devemos ter que:


𝐹=𝑁
𝑃𝐴 = 𝑓𝑎𝑡
Mas, da teoria sabemos que:
𝑓𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁
Portanto:
𝑓𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝐹
Entretanto, 𝑃𝐴 = 𝑓𝑎𝑡 , então:
𝑃𝐴 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝐹
Ou:
𝜇𝑒 ⋅ 𝐹 ≥ 𝑃𝐴
𝑃𝐴
𝐹≥
𝜇𝑒
Portanto, o menor valor de 𝐹 é dado por:
𝑃𝐴
𝐹=
𝜇𝑒
Substituindo valores, temos:
3 ⋅ 10
𝐹=
0,2
𝐹 = 150 𝑁
Gabarito: B
Anotações
Anotações
(EsPCEx 2017)
Uma haste AB rígida, homogênea com 4 m de comprimento e 20 N de peso, encontra-se apoiada no
ponto C de uma parede vertical, de altura 1,5 ⋅ √3 m , formando um ângulo de 30° com ela,
conforme representado nos desenhos abaixo. Para evitar o escorregamento da haste, um cabo
horizontal ideal encontra-se fixo à extremidade da barra no ponto B e a outra extremidade do cabo,
fixa à parede vertical. Desprezando todas as forças de atrito e considerando que a haste se encontra
em equilíbrio estático, a força de tração no cabo é
√3
igual a: Dados: 𝑠𝑒𝑛 30° = cos 60° = 0,5 e 𝑠𝑒𝑛 60° = cos 30° = ;
2

7
𝑎) √3 𝑁
3
8
𝑏) √3 𝑁
3
10
𝑐) √3 𝑁
3
𝑑) 6√3 𝑁
20
𝑒) √3 𝑁
3
Comentário:
De acordo com o enunciado, a barra está em equilíbrio estático, portanto podemos escrever
equações de equilíbrio em qualquer eixo de interesse e ter equações de torque nulo em qualquer
ponto da barra.
Redesenhando o esquema para sabermos as distâncias, temos:

Veja que as forças que atuam na barra são as seguintes:

Portanto, realizando torque em relação ao ponto B do enunciado, temos:

3√3
𝑃𝑥 (2𝑠𝑒𝑛30°) = 𝑁1 𝑥( )
2𝑐𝑜𝑠30°
20
20 = 3𝑁1 𝑁1 = ;
3
Realizando o equilíbrio de forças no eixo horizontal, temos:

20 √3
𝑇 = 𝑁1 𝑐𝑜𝑠30° =
3 2

10√3
𝑇=
3
Gabarito: C
(EsPCEx 2018)
O ponto C de uma haste homogênea AB, de seção reta uniforme com massa desprezível, está preso,
através de uma mola ideal, ao ponto D de uma parede vertical. A extremidade A da haste está
articulada em O. A haste sustenta pesos de 20 N, 40 N e 60 N e está em equilíbrio estático, na
horizontal, conforme representado no desenho abaixo. Sabendo que a deformação na mola é de 10
cm, então o valor da constante elástica da mola é:

𝑎) 1900 N/m
𝑏) 2400 N/m
𝑐) 3800 N/m
𝑑) 4300 N/m
𝑒) 7600 N/m
Comentário:
O diagrama de forças na barra ficará da seguinte maneira:
Pela lei de Hooke, sabemos que a força elástica é dada por:
𝐹𝑒𝑙 = 𝑘 ∙ ∆𝑥
Para que a barra esteja em equilíbrio, é necessário que o torque, em relação ao ponto O, no sentido
horário seja igual ao do sentido anti-horário:
𝜏1 = (20 𝑁) ∙ (1 𝑚) + (40 𝑁) ∙ (3 𝑚) + (60 𝑁) ∙ (4 𝑚), sentido horário
𝜏2 = 𝐹𝑒𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛(30°) ∙ (2 𝑚) = 𝑘 ∙ (0,1 𝑚) ∙ 0,5 ∙ (2 𝑚), sentido anti-horário
Assim, temos que:
𝜏1 = 𝜏2
20 + 120 + 240 = 𝑘 ∙ 0,1

𝑘 = 3800 𝑁/𝑚

Gabarito: C
(EsPCEx 2019)
Uma viga rígida homogênea Z com 100 cm de comprimento e 10 N de peso está apoiada no suporte
A, em equilíbrio estático. Os blocos X e Y são homogêneos, sendo que o peso do bloco Y é de 20 N,
conforme o desenho abaixo. O peso do bloco X é

𝑎) 10,0 𝑁.
𝑏) 16,5 𝑁.
𝑐) 18,0 𝑁.
𝑑) 14,5 𝑁.
𝑒) 24,5 𝑁.
Comentário:
Inicialmente, vamos simplificar o desenho colocando as forças peso nos devidos centro de massa:

Como a barra está em equilíbrio, temos que o somatório dos torques do lado esquerdo do apoio é
igual ao somatório dos torques do lado direito do apoio. Desse modo:
𝑃𝑌 ∙ 46 + 𝑃𝑍 ∙ 6 = 𝑃𝑋 ∙ 40
20 ∙ 46 + 10 ∙ 6 = 𝑃𝑋 ∙ 40
20 ∙ 46 + 10 ∙ 6
𝑃𝑋 = = 24,5 𝑁
40
𝑃𝑋 = 24,5 𝑁

Gabarito: E
(EsPCEx 2012)
Uma barra homogênea de peso igual a 50 N está em repouso na horizontal. Ela está apoiada em seus
extremos nos pontos A e B, que estão distanciados de 2 m. Uma esfera Q de peso 80 N é colocada
sobre a barra, a uma distância de 40 cm do ponto A, conforme representado no desenho abaixo:

A intensidade da força de reação do apoio sobre a barra no ponto B é de


a) 32 N
b) 41 N
c) 75 N
d) 82 N
e) 130 N
Comentário:
Equilíbrio rotacional da barra, considerando o polo como sendo o ponto A.
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑄 = 𝜏 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝐵

80.40 + 50.100 = 200. 𝑁


𝑁 = 82 𝑁
Gabarito: D
Anotações
(EsPCEx - 2000)
Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para outro
operário na margem B. Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que uma
das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um pórtico rígido. Na margem A, a
corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto de fixação no pórtico. O equipamento é
abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória.
Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de circunferência, conforme o desenho
abaixo e chega à margem B. Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento
uma partícula, o módulo da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é:
Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s²

(𝐴) 500𝑁
(𝐵) 600𝑁
(𝐶 ) 700𝑁
(𝐷 ) 800𝑁
(𝐸 ) 900𝑁
Comentário:
Primeiramente podemos conservar energia do ponto em que é solto o corpo até o ponto mais baixo
de sua trajetória, haja vista que não há nenhum agente externo. Inicialmente a velocidade é nula
então não energia cinética, somente potencial gravitacional, já no ponto mais baixo de sua trajetória
a energia potencial gravitacional é nula e só há energia cinética:
𝑚𝑣 2
𝑚𝑔ℎ = → 2. 10. 1,2 = 𝑣 2 → 𝑣 2 = 24
2
Agora podemos traçar as forças atuantes no corpo no ponto mais baixo de sua trajetória:
Como o corpo está realizando um movimento circular nesse instante, a força resultante é a força
centrípeta:
𝐹𝑐𝑝 = 𝑇 − 𝑃

𝑚𝑣 2 50 . 24
=𝑇−𝑃 → 𝑇 = + 500 = 900𝑁
𝐿 3
𝑇 = 900 𝑁
Gabarito: E
(EsPCEx 2019)
No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação de uma força de
intensidade F = 4 N, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a distância AB, que é igual a 1,6
m, ao longo do plano com velocidade constante. Desprezando-se o atrito, então a massa do bloco e
o trabalho realizado pela força peso quando o bloco se desloca do ponto A para o ponto B são,
respectivamente, Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²

𝑎) 4√3⁄15 𝑘𝑔 𝑒 − 8,4 𝐽.

𝑏) 4√3⁄15 𝑘𝑔 𝑒 − 6,4 𝐽.

𝑐) 2√3⁄5 𝑘𝑔 𝑒 − 8,4 𝐽.

𝑑) 8√3⁄5 𝑘𝑔 𝑒 7,4 𝐽.

𝑒) 4√3⁄15 𝑘𝑔 𝑒 6,4 𝐽.

Comentário:
Fazendo o diagrama de forças para o bloco:
𝑭 plano, temos que:
Como não há aceleração na direção paralela ao

𝐹 = 𝑃 ∙ sen 60° = 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛 60°

√3 4√3
4 = 𝑚 ∙ 10 ∙ ⟹𝑚= 𝑘𝑔
2 15
Como a componente de 𝑃 perpendicular ao plano não realiza trabalho (uma vez que a direção do
movimento é paralela ao plano), temos que o trabalho realizado pela força peso é:
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = −𝑃 ∙ sen 60° ∙ 1,6 = −4 ∙ 1,6

𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = −6,4 𝐽

Gabarito: B
(EsPCEX 2019)
Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma superfície horizontal, sem atrito, com
velocidade constante de 8 m/s no sentido indicado no desenho, caracterizando a situação 1. A partir
do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até parar na situação 2, e,
nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG) nas situações 1 e 2 é 2,0
m. A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na rampa, da situação 1 até
a situação 2, é
Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²

𝑎) 10 𝐽.
𝑏) 12 𝐽.
𝑐) 24 𝐽.
𝑑) 36 𝐽.
𝑒) 40 𝐽.
Comentário:
Adotemos a altura do CG na situação 1 como nosso referencial para a energia potencial gravitacional.
Desse modo:
𝐸𝑝1 = 0 𝐽
𝐸𝑝2 = 𝑚𝑔ℎ = 2 ∙ 10 ∙ 2 = 40 𝐽

Calculemos também a energia cinética em ambas as situações:


𝑚 ∙ 𝑣 2 2 ∙ 82
𝐸𝑐1 = = = 64 𝐽
2 2
𝐸𝑐2 = 0 𝐽, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑒𝑠𝑡á 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑜
Sabemos que a energia mecânica dissipada pelo atrito é a diferença entre a energia mecânica da
situação 1 e a da situação 2. Assim, podemos escrever:
∆𝐸𝑀 = 𝐸𝑀1 − 𝐸𝑀2
∆𝐸𝑀 = (𝐸𝑐1 + 𝐸𝑝1 ) − (𝐸𝑐2 + 𝐸𝑝2 )

∆𝐸𝑀 = (64 − 0) − (0 + 40) = 24 𝐽


Gabarito: C
(EsPCEx 2010)
A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elástica de 256 N/m. Ela é
comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um trecho horizontal
e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco, indica o seu centro de massa.
Não existe atrito de qualquer tipo neste sistema e a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s2. Para
que o bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a
velocidade nula e com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola
deve ter sofrido, inicialmente, uma compressão de:
a) 0,015 m
b) 0,0118 m
c) 0,125 m
d) 0,250 m
e) 0,875 m
Comentário:
Podemos conservar energia potencial elástica e a energia potencial final:
𝑘𝑥 2
= 𝑚𝑔ℎ
2
256𝑥 2
= 2 ⋅ 10 ⋅ 0,1
2
256𝑥 2
= 2 ⋅ 10 ⋅ 0,1
2
𝑥 = 0,125 𝑚

Gabarito: C
(EsPCEx 2011)
Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da Terra e não há nenhuma
força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele possui uma energia potencial, em relação ao
solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo, ao atingir o solo, é de:
a) 5 m/s
b) 4 m/s
c) 3 m/s
d) 2 m/s
e) 1 m/s
Comentário:
A energia mecânica no sistema é dada pela soma entre potencial e cinética. Quando atinge o solo,
só há energia cinética:
𝑚𝑣 2
18 𝐽 =
2
4𝑣 2
18 𝐽 =
2
𝑣 = 3 𝑚/𝑠

Gabarito: C
(EsPCEx 2011)
Uma força constante de intensidade 25 N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um
deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60º com a direção do
deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer uma distância de 20 m em
5 s. A potência desenvolvida pela força é de:

a) 87 W
b) 50 W
c) 37 W
d) 13 W
e) 10 W
Comentário:
O trabalho é dado por:
𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠60°
𝜏 = 25 ⋅ 20 ⋅ 0,5 = 250 𝐽
A potência é dada por:
𝜏
𝑃=
∆𝑡

250
𝑃= = 50 𝑊
5

𝑃 = 50 𝑊
Gabarito: B
(EsPCEx 2016)
Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4 m de altura do
solo em uma rampa curva. Uma mola ideal de constante elástica k=400 N/m é colocada no fim dessa
rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma compressão.
Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração da gravidade g = 10
m/s2 e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de:

a) 8 cm
b) 16 cm
c) 20 cm
d) 32 cm
e) 40 cm
Comentário:
A energia potencial gravitacional da esfera se transforma em energia potencial elástica da mola.
𝑘𝑥 2
𝑚⋅𝑔⋅ℎ =
2
400𝑥 2
0,8 ⋅ 10 ⋅ 4 =
2

400𝑥 2
0,8 ⋅ 10 ⋅ 4 =
2

𝑥 = 40 𝑐𝑚
Gabarito: E
Anotações
Anotações
(EsPCEx 2018)
Dois fios inextensíveis, paralelos, idênticos e de massas desprezíveis suspendem um bloco regular
de massa 10 kg formando um pêndulo vertical balístico, inicialmente em repouso. Um projetil de
massa igual a 100 g, com velocidade horizontal, penetra e se aloja no bloco e, devido ao choque, o
conjunto se eleva a uma altura de 80 cm, conforme figura abaixo. Considere que os fios permaneçam
sempre paralelos. A velocidade do projetil imediatamente antes de entrar no bloco é
Dados: despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
a) 224 m/s.
b) 320 m/s.
c) 370 m/s.
d) 380 m/s.
e) 404 m/s.
Comentários:
Primeiramente, teremos a colisão inelástica entre o projétil e o pêndulo balístico. Na colisão há a
conservação da quantidade de movimento.
𝑚𝑣 = (𝑚 + 𝑀)𝑉
𝑚⋅𝑣
𝑉=
𝑚+𝑀
A velocidade acima é a velocidade do pêndulo + projétil após a colisão. O pêndulo começa seu
movimento ascendente, perdendo energia cinética e ganhando energia potencial. No ponto
desejado, temos:
(𝑀 + 𝑚 )𝑉 2
(𝑚 + 𝑀 ) ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ =
2
𝑉2
𝑔⋅ℎ =
2
2 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ = 𝑉²
𝑚⋅𝑣 2
2⋅𝑔⋅ℎ =( )
𝑚+𝑀
Substituindo, temos:

0,1 ⋅ 𝑣 2
2 ⋅ 10 ⋅ 0,8 = ( )
10,1

0,1 ⋅ 𝑣
=4
10,1
𝑣 = 404 𝑚/𝑠

Gabarito: E
(EsPCEx 2017)
Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explode sobre uma mesa indestrutível, de superfície
horizontal e sem atrito, e fragmenta-se em três pedaços de massas m1, m2 e m3 que adquirem
velocidades coplanares entre si e paralelas ao plano da mesa. Os valores das massas são m1 = m2 =
m e m3 = m/2. Imediatamente após a explosão, as massas m1 e m2 adquirem as velocidades v1 e
v2, respectivamente, cujos módulos são iguais a v, conforme o desenho abaixo. Desprezando todas
as forças externas, o módulo da velocidade v3, imediatamente após a explosão é:

√2
𝑎) 𝑣
4

√2
𝑏) 𝑣
2

𝑐) √2𝑣
3√2
𝑑) 𝑣
2

𝑒) 2√2𝑣
Comentário:
Estabelecendo o seguinte par de eixos para facilitar a resolução da questão e sendo α e θ
respectivamente os ângulos entre as velocidades de m1 e m2 e o eixo x:

Como não houve nenhuma força externa no sistema, podemos conservar a quantidade de
movimento, que antes era nula.
Temos as seguintes equações de conservação da quantidade de movimento nos eixos x e y:
𝐸𝑖𝑥𝑜 𝑦: 𝑚1 𝑣1 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑚2 𝑣2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑚𝑣 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑚𝑣 𝑠𝑒𝑛𝜃
Logo como tanto α como θ são ângulo agudos, chegamos que α = θ = 45⁰, já que α + θ = 90⁰.
𝐸𝑖𝑥𝑜 𝑥: 𝑚3 𝑣3 = 𝑚1 𝑣1 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑚2 𝑣2 𝑐𝑜𝑠𝑠𝜃

𝑚 √2 √2
𝑣3 = 𝑚𝑣 + 𝑚𝑣
2 2 2
Portanto chega-se ao resultado que

𝑣3 = 2√2

Gabarito: E
(EsPCEx 2015)
Dois caminhões de massa m1 = 2,0 ton e m2 = 4,0 ton, com velocidades v1 = 30 m/s e v2 = 20 m/s,
respectivamente, e trajetórias perpendiculares entre si, colidem em um cruzamento no ponto G e
passam a se movimentar unidos até o ponto H, conforme a figura abaixo. Considerando o choque
perfeitamente inelástico, o módulo da velocidade dos veículos imediatamente após a colisão é:
a) 30 km/h
b) 40 km/h
c) 60 km/h
d) 70 km/h
e) 75 km/h
Comentário:
A quantidade de movimento é um vetor. Faremos a conservação desse vetor:
𝑝⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = (𝑚1 ⋅ 𝑣1𝑥 , 𝑚2 ⋅ 𝑣2𝑦 )

𝑝⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = (2 ⋅ 30, 4 ⋅ (−20))


𝑝⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = (60, −80)
A quantidade de movimento após o choque é dada por:
𝑝⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = ((𝑚1 + 𝑚2 ) ⋅ 𝑣𝑥 , (𝑚1 + 𝑚2 ) ⋅ 𝑣𝑦 )

𝑝⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = (6 ⋅ 𝑣𝑥 , 6 ⋅ 𝑣𝑦 )
Em toda colisão há conservação do momento linear:
𝑝⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑝⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠
(60, −80) = (6 ⋅ 𝑣𝑥 , 6 ⋅ 𝑣𝑦 )

6 ⋅ 𝑣𝑥 = 60
6 ⋅ 𝑣𝑦 = −80
𝑣𝑥 = 10 𝑚/𝑠
40
𝑣𝑦 = − 𝑚/𝑠
3
Para encontrar a velocidade total, fazemos:
𝑣 2 = 𝑣𝑥2 + 𝑣𝑦 ²
1600 2500
𝑣 2 = 100 + =
9 9
50
𝑣= 𝑚/𝑠
3
𝑣 = 60 𝑘𝑚/ℎ

Gabarito: C
(EsPCEx 2013)
Um bloco de massa M = 180 g está sobre uma superfície horizontal sem atrito, e prende-se à
extremidade de uma mola ideal de massa desprezível e constante elástica igual a 2 ⋅ 103 N/m. A
outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo, conforme mostra o desenho. Inicialmente
o bloco se encontra em repouso e a mola no seu comprimento natural, isto é, sem deformação. Um
projétil de massa m=20 g é disparado horizontalmente contra o bloco, que é de fácil penetração. Ele
atinge o bloco no centro de sua face, com velocidade de v=200 m/s. Devido ao choque, o projétil
aloja-se no interior do bloco. Desprezando a resistência do ar, a compressão máxima da mola é de:

a) 10,0 cm
b) 12,0 cm
c) 15,0 cm
d) 20,0 cm
e) 30,0 cm
Comentários:
Primeiramente, teremos a colisão inelástica entre o projétil e o pêndulo balístico. Na colisão há a
conservação da quantidade de movimento.
𝑚𝑣 = (𝑚 + 𝑀)𝑉
𝑚⋅𝑣
𝑉=
𝑚+𝑀
Toda a energia cinética do sistema (bala + bloco) será convertida em energia potencial elástica.
𝑘𝑥 2 (𝑀 + 𝑚)𝑉 2
=
2 2
(𝑚 ⋅ 𝑣)²
𝑘𝑥 2 = (𝑀 + 𝑚) ⋅
(𝑚 + 𝑀)²
(𝑚 ⋅ 𝑣)²
𝑘𝑥 2 =
(𝑚 + 𝑀)
(0,02 ⋅ 200)²
2000 ⋅ 𝑥 2 =
(0,2)
𝑥 = 0,2 𝑚

Gabarito: D
(EsPCEx 2009)
Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explodiu sobre uma mesa, de superfície horizontal
e sem atrito, e fragmentou-se em três pedaços de massas M1, M2 e M3 que adquiriram
velocidades coplanares e paralelas ao plano da mesa, conforme representadas no desenho abaixo.
Imediatamente após a explosão, a massa M1 = 100 g adquire uma velocidade v1= 30m/s e a massa
M2 = 200g adquire uma velocidade v2 = 20 m/s, cuja direção é perpendicular à direção de v1. A
massa M3 = 125g adquire uma velocidade inicial v3 igual a:

a) 45 m/s
b) 40 m/s
c) 35 m/s
d) 30 m/s
e) 25 m/s
Comentário:
Haverá conservação da quantidade de movimento do sistema:
Antes, o sistema estava em repouso.
𝑝⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = (0, 0)
Depois, temos:
𝑝⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = (−𝑀1 ⋅ 𝑣1 + 𝑀3 ⋅ 𝑣3𝑥 , 𝑀3 ⋅ 𝑣3𝑦 − 𝑀2 ⋅ 𝑣2 )

𝑝⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = (−0,1 ⋅ 30 + 0,125 ⋅ 𝑣3𝑥 , 0,125 ⋅ 𝑣3𝑦 − 0,2 ⋅ 20)


Desta maneira, pela conservação da quantidade de movimento:
𝑝⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = (0, 0) = 𝑝⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = (−0,1 ⋅ 30 + 0,125 ⋅ 𝑣3𝑥 , 0,125 ⋅ 𝑣3𝑦 − 0,2 ⋅ 20)
(0, 0) = (−0,1 ⋅ 30 + 0,125 ⋅ 𝑣3𝑥 , 0,125 ⋅ 𝑣3𝑦 − 0,2 ⋅ 20)
−0,1 ⋅ 30 + 0,125 ⋅ 𝑣3𝑥 = 0
{
0,125 ⋅ 𝑣3𝑦 − 0,2 ⋅ 20 = 0
0,125 ⋅ 𝑣3𝑥 = 3
{
0,125 ⋅ 𝑣3𝑦 = 4

𝑣3𝑥 = 24 𝑚/𝑠

𝑣3𝑦 = 32 𝑚/𝑠

Desta maneira, temos:


2
𝑣 2 = 𝑣3𝑥 + 𝑣3𝑦 ²
𝑣 2 = 576 + 1024 = 1600

𝑣 = 40 𝑚/𝑠

Gabarito: B
(EsPCEx 2008)
Na figura abaixo, um projétil de massa m = 10 g bate em um pêndulo balístico de massa M = 1 kg e
se aloja dentro dele. Depois do choque, o conjunto atinge uma altura máxima h= 80 cm. Os fios
que compõem o pêndulo são inextensíveis, têm massa desprezível, permanecem paralelos entre si
e não sofrem qualquer tipo de torção. Considerando que a resistência do ar é desprezível e que a
aceleração da gravidade é igual a 10 m/s², a intensidade da velocidade V com que o projétil
atingiu o pêndulo vale
a) 4,4 m/s b) 17,6 m/s c) 244 m/s d) 404 m/s e) 1616 m/s

Comentário:
Primeiramente, teremos a colisão inelástica entre o projétil e o pêndulo balístico. Na colisão há a
conservação da quantidade de movimento.
𝑚𝑣 = (𝑚 + 𝑀)𝑉
𝑚⋅𝑣
𝑉=
𝑚+𝑀
A velocidade acima é a velocidade do pêndulo + projétil após a colisão. O pendulo começa seu
movimento ascendente, perdendo energia cinética e ganhando energia potencial. No ponto
desejado, temos:
(𝑀 + 𝑚 )𝑉 2
(𝑚 + 𝑀 ) ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ =
2
𝑉2
𝑔⋅ℎ =
2
2 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ = 𝑉²
𝑚⋅𝑣 2
2⋅𝑔⋅ℎ =( )
𝑚+𝑀
Substituindo, temos:

0,1 ⋅ 𝑣 2
2 ⋅ 10 ⋅ 0,8 = ( )
10,1
0,1 ⋅ 𝑣
=4
10,1
𝑣 = 404 𝑚/𝑠
Gabarito: D
(EsPCEx 2004)
Um patinador desliza sobre uma pista de gelo com velocidade constante de módulo igual a 15 m/s e
choca-se com uma patinadora de massa idêntica à sua e inicialmente em repouso. Sabendo que o
choque foi unidimensional e perfeitamente inelástico, o módulo da velocidade com que o conjunto
dos dois patinadores passa a se mover imediatamente após a colisão, em m/s, será de:
a) 15
b) 10
c) 7,5
d) 5,0
e) 2,5
Comentário:
Primeiramente, teremos a colisão inelástica entre os patinadores. Na colisão, há a conservação da
quantidade de movimento.
𝑚𝑣 = (𝑚 + 𝑚)𝑉
𝑣
𝑉=
2
15
𝑉=
2
𝑉 = 7,5 𝑚/𝑠

Gabarito: C
(EsPCEx 2000)
Uma granada encontra-se em repouso num terreno plano e horizontal. Em um determinado
instante, conforme a figura abaixo, ela explode em três fragmento: o primeiro de massa 2M sai
com velocidade ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟏, o segundo de massa 3M permanece em repouso e o terceiro de massa 5M sai
com velocidade ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝒗𝟐 que é igual a:

a) −2,5 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣1

b) −0,4 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣1
⃗⃗⃗⃗⃗
c) +0,4 ⋅ 𝑣1
⃗⃗⃗⃗⃗
d) +2,5 ⋅ 𝑣1

e) +10 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣1
Comentário:
Há conservação da quantidade de movimento. Antes o sistema estava em repouso. Depois, há a
movimentação dos pedaços da granada.
𝑝⃗𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑝⃗𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠
⃗⃗⃗⃗⃗ + 5𝑀 ⋅ 𝑣2
0 = 2𝑀 ⋅ 𝑣1 ⃗⃗⃗⃗⃗

⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣2 = −0,4 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣1

Gabarito: B
Anotações
Anotações
(EsPCEx 2008)
A figura abaixo representa um elevador hidráulico. Esse elevador possui dois pistões circulares 1 e 2,
de massas desprezíveis, sendo o menor com raio 𝑅1 e o maior com raio 𝑅2 = 5𝑅1 . O líquido que
movimenta os pistões é homogêneo e incompressível.

Colocamos um corpo de massa M sobre o pistão maior e, para que o conjunto fique em equilíbrio
estático, será necessário colocar sobre o pistão menor um outro corpo cuja massa vale
a) Mg/5
b) Mg/25
c) Mg
d) 5Mg
e) 25Mg
Comentário:
O Teorema de Pascal é um princípio na hidrostática que afirma que qualquer variação na pressão
exercida em um fluido confinado é transmitida igualmente e sem perda de intensidade para todas
as partes do fluido e das paredes do recipiente. Em outras palavras, quando você aplica uma pressão
em um ponto de um fluido confinado, essa pressão é transmitida para todos os pontos do fluido de
forma uniforme.
O Teorema de Pascal é frequentemente resumido da seguinte maneira:
"A variação de pressão aplicada em um fluido confinado é transmitida de maneira igual para todas
as direções e para todas as partes do fluido e das paredes do recipiente."
Para resolver a questão, utilizaremos o princípio de pascal:
𝐹1 𝐹2
=
𝐴1 𝐴2
𝑀𝑔 𝐹1
=
25𝐴1 𝐴1

𝐹1 = 𝑀𝑔/25

Gabarito: B
(EsPCEx 2009)
Os astronautas precisam usar roupas apropriadas que exercem pressão sobre o seu corpo, pois no
espaço há vácuo e, sem elas, não sobreviveriam. Para que a roupa exerça a pressão de uma
atmosfera, ou seja, a pressão de 10 Pa sobre o corpo do astronauta, a intensidade da força aplicada
por ela em cada 1 cm² da pele do astronauta, é de
a) 105 𝑁
b) 104 𝑁
c) 10−2 𝑁
d) 10−3 𝑁
e) 10−5 𝑁
Comentário:
A pressão é uma grandeza física que descreve a quantidade de força aplicada perpendicularmente
sobre uma área específica. Matematicamente, a pressão (P) é definida como a razão entre a força
(F) aplicada em uma superfície e a área (A) sobre a qual essa força é distribuída:
𝐹
𝑃=
𝐴
𝐹
10 =
10−4
𝐹 = 10−3 𝑁
Gabarito: D
(EsPCEx 2010)
Um bloco maciço flutua, em equilíbrio, dentro de um recipiente com água. Observa-se que 2/5 do
volume total do bloco estão dentro do líquido. Desprezando a pressão atmosférica e considerando
a densidade da água igual a 1,0 · 10³ kg/m³, pode-se afirmar que a densidade do bloco vale:
a) 1,2 · 10² kg/m³
b) 1,6 · 10² kg/m³
c) 2,4 · 10² kg/m³
d) 3,0 · 10² kg/m³
e) 4,0 · 10² kg/m³
Comentário:
Há equilíbrio entre o peso do bloco e o empuxo que atua sobre ele:

𝑚𝑔 = 𝜌𝑔𝑉
2𝑚
𝑚𝑔 = 𝜌𝑔 ⋅
5𝑑
2
1=𝜌⋅ ⋅𝑑
5
2 1
1 = 1000 ⋅ ⋅
5 𝑑
𝑑 = 4,0 · 10² 𝑘𝑔/𝑚³

Gabarito: E
(EsPCEx 2012)
Um elevador hidráulico de um posto de gasolina é acionado por um pequeno êmbolo de área igual
a 4. 10−4 m². O automóvel a ser elevado tem peso de 2. 104 N e está sobre o êmbolo maior de área
0,16 m². A intensidade mínima da força que deve ser aplicada ao êmbolo menor para conseguir
elevar o automóvel é de
a) 20 N
b) 40 N
c) 50 N
d) 80 N
e) 120 N
Comentário:
Pela lei de Pascal:
𝐹1 𝐹2
=
𝐴1 𝐴2
𝐹1 2 · 104
=
4 · 10−4 0,16
𝐹1 = 50 𝑁

Gabarito: C
(EsPCEx 2013)
Um cubo maciço e homogêneo, com 40 cm de aresta, está em equilíbrio estático flutuando em
uma piscina, com parte de seu volume submerso, conforme desenho abaixo. Sabendo-se que a
densidade da água é igual a 1 g/cm³ e a distância entre o fundo do cubo (face totalmente
submersa) e a superfície da água é de 32 cm, então a densidade do cubo é:

a) 0,20 g/cm³
b) 0,40 g/cm³
c) 0,60 g/cm³
d) 0,70 g/cm³
e) 0,80 g/cm³
Comentário:
Há equilíbrio entre o peso do bloco e o empuxo que atua sobre ele:
𝑚𝑔 = 𝜌𝑔𝑉𝑠𝑢𝑏
𝑑 ⋅ 𝑎3 ⋅ 𝑔 = 𝜌 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑎2 ⋅ ℎ
𝑑⋅𝑎 =𝜌⋅ℎ
𝜌⋅ℎ
𝑑=
𝑎
1 ⋅ 32
𝑑= = 0,8 𝑔/𝑐𝑚³
40
𝑑 = 0,8 𝑔/𝑐𝑚³

Gabarito: E
(EsPCEx 2014)
Pode-se observar, no desenho abaixo, um sistema de três vasos comunicantes cilíndricos F, G e H
distintos, abertos e em repouso sobre um plano horizontal na superfície da Terra. Coloca-se um
líquido homogêneo no interior dos vasos de modo que não haja transbordamento por nenhum
deles. Sendo hF , hG e hH o nível das alturas do líquido em equilíbrio em relação à base nos
respectivos vasos F, G e H, então, a relação entre as alturas em cada vaso que representa este sistema
em equilíbrio estático é:

a) hF = hG = hH
b) hG > hH > hF
c) hF = hG > hH
d) hF < hG = hH
e) hF > hH > hG
Comentário:
Teorema de Stevin, também conhecido como Lei de Stevin, é um princípio fundamental na
hidrostática que descreve a relação entre a pressão exercida por um fluido em um ponto e a
diferença de altura entre os níveis do fluido em diferentes pontos, quando ambos estão em repouso.
Essa lei é uma aplicação direta do conceito de pressão e é frequentemente utilizada para entender
o comportamento de fluidos em sistemas abertos.
O Teorema de Stevin pode ser enunciado da seguinte forma:
"A pressão em um ponto de um fluido em repouso é diretamente proporcional à profundidade do
ponto abaixo da superfície livre do fluido. Quanto mais profundo o ponto, maior a pressão."
Gabarito: A
(EsPCEx 2018)
Duas esferas homogêneas A e B, unidas por um fio ideal na posição vertical, encontram-se em
equilíbrio estático completamente imersas em um líquido homogêneo em repouso de densidade 1
kg/dm³, contido em um recipiente apoiado na superfície da Terra, conforme desenho abaixo. As
esferas A e B possuem, respectivamente, as massas 𝑚𝐴 = 1 𝑘𝑔 e 𝑚𝐵 = 5 𝑘𝑔. Sabendo que a
densidade da esfera B é de 2,5 kg/dm³, o volume da esfera A é de:
Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².

𝑎) 2 dm³
𝑏) 3 dm³
𝑐) 4 dm³
𝑑) 5 dm³
𝑒) 6 dm³
Comentário:
Fazendo o diagrama de corpo livre dos corpos.
Com E sendo o empuxo no corpo, P o peso do corpo e T a tração no fio. Para que esteja em equilíbrio,
devemos ter:

𝑃𝐴 + 𝑇 = 𝐸𝐴
𝑚𝐴 𝑔 + 𝑇 = 𝜌𝑉𝐴 𝑔
10 + 𝑇 = 10 ∙ 𝑉𝐴

𝑃𝐵 = 𝐸𝐵 + 𝑇
𝑚𝐵 𝑔 = 𝜌𝑉𝐵 𝑔 + 𝑇
50 = 10 ∙ 𝑉𝐵 + 𝑇
Porém, foi dado a densidade e a massa do corpo B, então podemos encontrar seu volume
𝑚𝐵 5
𝑉𝐵 = = 𝑑𝑚3 = 2 𝑑𝑚3
𝜌𝐵 2.5
Com isso, encontramos o valor da tração:
50 = 10 ∙ 𝑉𝐵 + 𝑇
50 = 20 + 𝑇
𝑇 = 30 𝑁
Com isso, substituindo na seguinte equação, é possível obter o valor do volume do corpo A:
10 + 𝑇 = 10 ∙ 𝑉𝐴
40 = 10 ∙ 𝑉𝐴

𝑉𝐴 = 4 𝑑𝑚3

Gabarito: C
Anotações
(EsPCEx 2015)
Um satélite esférico, homogêneo e de massa m, gira com velocidade angular constante em torno
de um planeta esférico, homogêneo e de massa M, em uma órbita circular de raio R e período T,
conforme figura abaixo. Considerando G a constante de gravitação universal, a massa do planeta
em função de R, T e G é:

4𝜋 2 𝑅
a)
𝐺𝑇²

4𝜋 2 𝑅²
b)
𝐺𝑇²

4𝜋 2 𝑅³
c)
𝐺𝑇²

4𝜋 2 𝑅
d)
𝐺𝑇

4𝜋 2 𝑅³
e)
𝐺𝑇³

Comentários:
A força gravitacional entre os corpos funciona como resultante centrípeta:
𝐺𝑀𝑚 𝑚𝑉²
=
𝑅² 𝑅
𝐺𝑀
𝑉= √
𝑅

Para encontrar o período, temos:


2𝜋𝑅 2𝜋𝑅
𝑇= =
𝑉
√𝐺𝑀
𝑅
Assim, temos:

𝑅³
𝑇 = 2𝜋√
𝐺𝑀

Elevando ao quadrado, temos:


4𝜋 2 𝑅³
𝑇2 =
𝐺𝑀
4𝜋 2 𝑅³
𝑀=
𝐺𝑇²
Gabarito: C
Anotações
(EsPCEx 2022)
Dois recipientes de mesma forma e tamanho são feitos do mesmo material e têm o coeficiente de
dilatação volumétrico igual a 𝛾𝑅 . Um deles está completamente cheio de um líquido A com
coeficiente de dilatação real igual a 𝛾𝐴 , e o outro está completamente cheio de um líquido 𝐵 com
coeficiente de dilatação real igual a 𝛾𝐵 . Em um determinado instante, os dois recipientes são
aquecidos e sofrem a mesma variação de temperatura. Devido ao aquecimento, um décimo do
volume inicial do líquido 𝐴 transborda e um oitavo do volume inicial do líquido 𝐵 também
transborda. Com relação à situação exposta, podemos afirmar que é verdadeira a seguinte relação:

A] 𝛾𝐴 = 2 ⋅ 𝛾𝑅 + 4 ⋅ 𝛾𝐵
B] 𝛾𝐴 = 5 ⋅ 𝛾𝑅 + 4 ⋅ 𝛾𝐵
C] 𝛾𝐴 = 2 ⋅ 𝛾𝑅 − 8 ⋅ 𝛾𝐵
D] 𝛾𝑅 = 5 ⋅ 𝛾𝐴 − 4 ⋅ 𝛾𝐵
E] 𝛾𝑅 = 2 ⋅ 𝛾𝐴 + 8 ⋅ 𝛾𝐵
Comentários:
Para o líquido que transborda dos dois recipientes, temos:
∆𝑉 = 𝑉0 (𝛾𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 . ∆𝑇)

Assim, temos:
𝑉0
= 𝑉0 ((𝛾𝐴 − 𝛾𝑅 ). ∆𝑇)
{ 10
𝑉0
= 𝑉0 ((𝛾𝐵 − 𝛾𝑅 ). ∆𝑇)
8
Simplificando as expressões, temos:
1
= (𝛾𝐴 − 𝛾𝑅 ). ∆𝑇
{10
1
= (𝛾𝐵 − 𝛾𝑅 ). ∆𝑇
8
Dividindo uma expressão pela outra, temos:
8 𝛾𝐴 − 𝛾𝑅
=
10 𝛾𝐵 − 𝛾𝑅
4(𝛾𝐵 − 𝛾𝑅 ) = 5(𝛾𝐴 − 𝛾𝑅 )
𝛾𝑅 = 5𝛾𝐴 − 4𝛾𝐵
Gabarito: D
(EsPCEx 2021)
Um estudante construiu um termômetro graduado em uma escala X de modo que, ao nível do mar,
ele marca, para o ponto de fusão da água, 200 ºX e, para o ponto de ebulição da água, 400 ºX.
Podemos afirmar que o zero absoluto, em °X, corresponde ao valor aproximado de:
A] 173
B] 0
C] – 346
D] – 473
E] – 546
Comentários:
Sabemos que a temperatura do zero absoluto corresponde à temperatura de 0 K. Assim, podemos
fazer a conversão entre a escala X e a escala Kelvin.
𝑇𝑥 − 200 𝑇𝑘 − 273
=
400 − 200 373 − 273
𝑇𝑥 − 200 𝑇𝑘 − 273
=
200 100
𝑇𝑥 − 200 = 2(𝑇𝑘 − 273)
𝑇𝑥 = 2𝑇𝑘 − 346
Assim, para o zero Kelvin:
𝑇𝑥 = 0 − 346 = −346 𝑋
Gabarito: C
Anotações
Anotações
(EsPCEx 2022)
As máquinas térmicas operam em ciclos, entre duas fontes de calor e realizam trabalho. Com
relação a essas máquinas, podemos afirmar que
A] para haver rendimento, o trabalho realizado por elas deve ser maior do que a quantidade de
calor cedida à fonte fria.
B] todas têm o mesmo rendimento máximo, se operarem de acordo com o ciclo de Carnot.
C] mesmo com o rendimento máximo, o calor que elas recebem da fonte quente não pode ser
totalmente convertido em trabalho.
D] o seu rendimento é o máximo possível quando o calor recebido da fonte quente for máximo.
E] o seu rendimento é o máximo possível quando as temperaturas da fonte quente e da fonte fria
são iguais.
Comentários:
a) Falso.
A única condição é que o rendimento seja menor que 1. Portanto, o trabalho deve ser menor que
calor absorvido na fonte quente.
b) Falso
Se operam entre as mesmas fontes (mesma temperatura), teremos:
𝑇𝐶
𝜂1 = 𝜂2 = 1 −
𝑇𝐻
c) Verdadeiro.
O calor não pode ser convertido totalmente em trabalho.
d) Falso.
O rendimento será máximo quando o trabalho realizado for máximo.
e) Falso.
Quanto mais distantes uma for da outra, maior será o rendimento.
Gabarito: C
(EsPCEx 2021)
Um gás ideal sofre uma transformação adiabática em que o meio externo realiza um trabalho
sobre o gás. Podemos afirmar que, nesta transformação,
A] a energia interna do gás diminui.
B] o calor trocado aumenta.
C] a pressão do gás diminui.
D] o volume do gás aumenta.
E] a temperatura do gás aumenta.
Comentários:
Se o meio realiza trabalho sobre o gás, o trabalho é negativo. Portanto, há diminuição de volume.
Assim, estamos trabalhando com uma contração adiabática de um gás. Algumas características
desse processo são:]
Uma contração adiabática é um processo termodinâmico em que um gás sofre uma compressão
rápida e sem troca de calor com o ambiente externo. Nesse tipo de processo, a energia térmica do
gás é mantida constante, ou seja, não há troca de calor com o ambiente, o que implica que o calor
adicionado ou removido durante a contração é zero. Aqui estão algumas características
importantes de uma contração adiabática:
Ausência de troca de calor: Durante a contração adiabática, não há troca de calor com o ambiente
externo. Isso significa que o sistema não ganha nem perde energia térmica na forma de calor
durante o processo.
Variação de pressão e volume: A pressão aumenta à medida que o volume diminui, mantendo a
relação P * V^γ constante, onde γ é o índice adiabático (também conhecido como índice de
expansão adiabática ou coeficiente adiabático) específico para o gás em questão.
Variação de temperatura: Devido à ausência de troca de calor, a energia interna do gás é
convertida em energia cinética das moléculas durante a contração adiabática. Isso resulta em um
aumento na temperatura do gás. A relação entre as variações de temperatura, pressão e volume é
governada pela lei dos gases ideais e pelo índice adiabático.
Aumento da densidade: Como resultado da contração adiabática, o gás fica mais denso, já que a
mesma quantidade de matéria está ocupando um volume menor. Isso pode ser observado, por
exemplo, quando um gás é comprimido em um cilindro.
Gabarito: E
(EsPCEx 2020)
Considere uma máquina térmica que opera um ciclo termodinâmico que realiza trabalho. A máquina
recebe 400 J de uma fonte quente cuja temperatura é de 400 K e rejeita 200 J para uma fonte fria,
que se encontra a 200 K. Neste ciclo a máquina térmica realiza um trabalho de 200 J. Analisando o
ciclo termodinâmico exposto acima conclui-se que a máquina térmica é um ________. Essa máquina
térmica __________ a 1ª Lei da Termodinâmica. O rendimento desta máquina é _______________
50%. A opção que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), (II) e (III) é:
A] I-refrigerador II-não atende III-maior que
B] I-refrigerador II-atende III- igual a
C] I-motor térmico II-atende III – menor que
D] I-motor térmico II-não atende III-maior que
E] I-motor térmico II-atende III-igual a
Comentários:
Como a máquina retira calor de uma fonte quente e realiza um trabalho positivo, estamos tratando
de um motor térmico (máquinas térmicas).
1) Validade da primeira Lei
Fazendo a conservação da energia do sistema.
𝑄𝐻 = 𝜏 + 𝑄𝐶
400 = 200 + 200
Portanto, é válida.
2) Rendimento da máquina
O rendimento da máquina pode ser calculado como:
𝜏 200
𝜂𝑀𝑇 = = = 50%
𝑄𝐻 400
3) Rendimento de Carnot
É o máximo rendimento que essa máquina pode ter.
𝑇𝑐
𝜂𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = 1 −
𝑇𝐻
200
𝜂𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = 1 − = 50%
400
Como o rendimento da máquina é igual ao máximo de Carnot, essa máquina está operando segundo
o ciclo de Carnot.
Gabarito: E
(EsPCEx 2019)
Um gás ideal é comprimido por um agente externo, ao mesmo tempo em que recebe calor de 300
J de uma fonte térmica. Sabendo-se que o trabalho do agente externo é de 600 J, então a variação
de energia interna do gás é
A] 900 J.
B] 600 J.
C] 400 J.
D] 500 J.
E] 300 J.
Comentários:
Aplicando a primeira lei da termodinâmica, temos:
𝑄 = ∆𝑈 + 𝜏
Como o gás recebe trabalho do meio externo, o trabalho é negativo.
300 = ∆𝑈 − 600
∆𝑈 = 900 𝐽
Gabarito: A
(EsPCEx 2018)
Considere uma máquina térmica X que executa um ciclo termodinâmico com a realização de
trabalho. O rendimento dessa máquina é de 40% do rendimento de uma máquina Y que funciona
segundo o ciclo de Carnot, operando entre duas fontes de calor com temperaturas de 27 °C e 327
°C. Durante um ciclo, o calor rejeitado pela máquina X para a fonte fria é de 500 J, então o trabalho
realizado neste ciclo é de
A] 100 J.
B] 125 J.
C] 200 J.
D] 500 J.
E] 625 J.
Comentários:
O máximo rendimento que essa máquina pode ter.
𝑇𝑐
𝜂𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡𝜂𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = 1 −
𝑇𝐻

Substituindo os valores, temos:


300
𝜂𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = 1 − = 0,5
600
Assim, o rendimento da máquina será:
𝜂𝑀𝑇 = 40%. 0,5 = 0,4.0,5 = 20%
Dessa forma, temos:
𝜏 𝜏
20% = =
𝑄𝐻 𝜏 + 400
0,2𝜏 + 80 = 𝜏
0,8𝜏 = 80
𝜏 = 100𝐽
Gabarito: A
Anotações
(EsPCEx 2022)
Um dos fenômenos ópticos que observamos na propagação da luz é a refração. Com relação à
refração de um feixe luminoso monocromático que ocorre quando ele incide na superfície de
separação de dois meios distintos, é correto afirmar que
A] o princípio da reversibilidade dos raios luminosos não é obedecido.
B] o ângulo de incidência e o ângulo de refração são suplementares.
C] no meio mais refringente o feixe se propaga com menor velocidade.
D] o meio com maior índice de refração absoluto é o menos refringente.
E] o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração são iguais.
Comentários:
a) Falso.
O princípio continua sendo válido na refração.
b) Falso.
O ângulo de incidência e ângulo de refração obedecem a lei de Snell.
𝑛1 . 𝑠𝑒𝑛𝑖̂ = 𝑛2 . 𝑠𝑒𝑛𝑟̂
c) Verdadeiro
O índice de refração de um meio é dado por:
𝑐
𝑛=
𝑣
Como a velocidade da luz é constante, quanto maior for o valor do índice de refração menor será a
velocidade.
d) Falso.
Quanto maior for um índice de refração, mais refringente o meio será.
e) Falso.
Obedecem a lei de Snell.
Gabarito: C
(EsPCEx 2021)
A lupa é um instrumento óptico constituído por uma simples lente convergente. Com relação à
imagem que ela forma de um objeto real que foi colocado entre o seu foco principal e o centro
óptico, podemos afirmar que é:
A] virtual, direita e maior.
B] virtual, invertida e maior.
C] real, direita e maior.
D] real, invertida e maior.
E] real, direita e menor.
Comentários:
A imagem formada por uma lupa quando um objeto real é colocado entre o foco principal e o
centro óptico é uma imagem virtual, direita e maior. Portanto, a alternativa correta é:
Gabarito: A
(EsPCEx 2021)
Um lápis está posicionado perpendicularmente ao eixo principal e a 30 cm de distância do centro
óptico de uma lente esférica delgada, cuja distância focal é -20 cm. A imagem do lápis é
A] real e invertida.
B] virtual e aumentada.
C] virtual e reduzida.
D] real e aumentada.
E] real e reduzida.
Comentários:
Como o foco da lente é negativo, temos uma lente divergente Lentes divergentes formam sempre
imagens virtuais, direitas e menores em relação ao objeto colocado diante delas. Não depende da
posição que o objeto estiver dessa lente. Sempre será virtual, direita e menor.
Gabarito: C
(EsPCEx 2018)
Uma jovem, para fazer sua maquiagem, comprou um espelho esférico de Gauss. Ela observou que,
quando o seu rosto está a 30 cm do espelho, a sua imagem é direita e três vezes maior do que o
tamanho do rosto. O tipo de espelho comprado pela jovem e o seu raio de curvatura são,
respectivamente,
[A] côncavo e maior do que 60 cm.
[B] convexo e maior do que 60 cm.
[C] côncavo e igual a 30 cm.
[D] côncavo e menor do que 30 cm.
[E] convexo e menor do que 30 cm.
Comentários:
Como a imagem é direita, o aumento será positivo e a imagem será real.
𝐴 = +3
Assim, temos:
𝑓
𝐴=
𝑓−𝑝
𝑓
3=
𝑓 − 30
3𝑓 − 90 = 𝑓
𝑓 = 45 𝑐𝑚
𝑅 = 90 𝑐𝑚
Desta maneira, o espelho será côncavo.
Gabarito: A
Anotações
(ESPCEX 2000)
A figura representa uma onda estacionária que se forma em um tubo sono fechado. Considerando a
velocidade do som no ar de 340 m/s, a frequência, em Hz, do som emitido pelo tubo é de

a) 200,0
b) 200,5
c) 212, 5
d) 220,5
e) 225,0
Comentário:
𝟓𝝀
O comprimento de 2 metros do tubo comporta .
𝟒

𝟓𝝀
=𝟐
𝟒
𝝀 = 𝟏, 𝟔 𝒎
Utilizando a equação fundamental da ondulatória, temos:
𝒗=𝝀⋅𝒇
𝟑𝟒𝟎 = 𝟏, 𝟔 ⋅ 𝒇

𝒇 = 𝟐𝟏𝟐, 𝟓 𝑯𝒛

Gabarito: C
(ESPCEX 2005)
Um barítono emite um som uníssono na frequência de 180 Hz. Sabendo que a velocidade do som
no ar é constante e igual a 324 m/s, pode-se afirmar que o comprimento de onda do som emitido
pelo barítono é de:
a) 2,4 m
b) 1,8 m
c) 0,9 m
d) 0,6 m
e) 0,5 m
Comentário:
Utilizando a equação fundamental da ondulatória, temos:
𝒗=𝝀⋅𝒇
𝟑𝟐𝟒 = 𝝀 ⋅ 𝟏𝟖𝟎

𝝀 = 𝟏, 𝟖 𝒎

Gabarito: B
(ESPCEX 2014)
Uma das atrações mais frequentadas de um parque aquático é a “piscina de ondas”. O desenho
abaixo representa o perfil de uma onda que se propaga na superfície da água da piscina em um dado
instante. Um rapaz observa, de fora da piscina, o movimento de seu amigo, que se encontra em uma
boia sobre a água e nota que, durante a passagem da onda, a boia oscila para cima e para baixo e
que, a cada 8 segundos, o amigo está sempre na posição mais elevada da onda. O motor que
impulsiona as águas da piscina gera ondas periódicas. Com base nessas informações, e
desconsiderando as forças dissipativas na piscina de ondas, é possível concluir que a onda se propaga
com uma velocidade de

a) 0,15 m/s
b) 0,30 m/s
c) 0,40 m/s
d) 0,50 m/s
e) 0,60 m/s
Comentário:
O período do movimento é dado por 𝑻 = 𝟖 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔.
Utilizando a equação fundamental da ondulatória, temos:
𝒗=𝝀⋅𝒇
Mas:
𝟏
𝒇=
𝑻
𝝀
𝒗=
𝑻
Da figura, o comprimento de onda é dado por 𝝀 = 𝟒 𝒎

𝟒
𝒗= = 𝟎, 𝟓 𝒎/𝒔
𝟖
Gabarito: D
(ESPCEX 2018)
Com relação às ondas, são feitas as seguintes afirmações:
I. As ondas mecânicas propagam-se somente em meios materiais.
II. As ondas eletromagnéticas propagam-se somente no vácuo.
III. As micro-ondas são ondas que se propagam somente em meios materiais.
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s):
𝑎) I.
𝑏) II.
𝑐) I e III.
𝑑) I e II.
𝑒) II e III.
Comentário:
Verdadeiro. As ondas mecânicas necessitam de um meio material para se propagarem.
Falso. As ondas eletromagnéticas também se propagam em meios materiais.
Falso. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas, portanto se propagam no vácuo também.
Gabarito: A
(EsPCEx 2022)
Uma corda homogênea de seção transversal constante e de comprimento 15,60 m é esticada na
horizontal e suas extremidades são presas a paredes paralelas e opostas. Uma onda estacionária é
estabelecida nessa corda de modo que se formam apenas três ventres entre as suas extremidades.
Sabendo que a velocidade de propagação da onda na corda é de 2,60 m/s, podemos afirmar que a
frequência da onda é de:
A] 0,15 Hz
B] 0,25 Hz
C] 0,50 Hz
D] 2,00 Hz
E] 4,00 Hz
Comentários:
Cada ventre formado representa meio comprimento de onda. Dessa forma, temos:
3𝜆
= 15,60
2
𝜆 = 10,40 𝑚
Desta maneira, temos:
𝑣 = 𝜆. 𝑓
2,6 = 10,40. 𝑓
𝑓 = 0,25 𝐻𝑧
Gabarito: B
Anotações
(EsPCEx 2018)
Com relação a um ponto material que efetua um movimento harmônico simples linear, podemos
afirmar que:
a) ele oscila periodicamente em torno de duas posições de equilíbrio.
b) a sua energia mecânica varia ao longo do movimento.
c) o seu período é diretamente proporcional à sua frequência.
d) a sua energia mecânica é inversamente proporcional à amplitude.
e) o período independe da amplitude de seu movimento.
Comentário:
Um corpo que oscila num movimento harmônico simples, possui uma posição de equilíbrio e sua
energia mecânica é constante. Tal movimento assemelha-se a um MCU, de onde podemos deduzir
tais equações:
2𝜋
𝑥 (𝑜𝑢 𝑦) = 𝐴. cos(𝜔𝑡 ) ; 𝑘 = 𝑚. 𝜔2 𝑒 𝜔 = 2𝜋𝑓 =
𝑇
Assim temos que a afirmação E é verdadeira pois o período só depende da velocidade angular!
Gabarito: E
Uma partícula, em movimento harmônico simples de amplitude igual a 0,25 m e período de 2 s,
apresenta módulo da aceleração máxima, em m/s², igual a:
𝜋²
a)
2

𝜋²
b)
4

c) π²
𝜋
d)
2
𝜋
e)
4

Comentário:
Do enunciado, temos:
𝐴 = 0,25 𝑒 𝑇 = 2 𝑠
Portanto:
2𝜋 2𝜋 𝑟𝑎𝑑
𝜔= = =𝜋
𝑇 2 𝑠
Da expressão de posição de um MHS:
𝑥 = 𝐴. cos(𝜔𝑡 ) → 𝑣 = 𝐴𝜔. 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 ) → 𝑎 = 𝐴. 𝜔2 . (− cos(𝜔𝑡 ))
Assim, para a aceleração máxima, temos:

2
𝜋2 2
𝑎𝑚á𝑥 = 𝐴. 𝜔 → 0,25. 𝜋 =
4
Gabarito: B
(EsPCEx 2012)
Uma mola ideal está suspensa verticalmente, presa a um ponto fixo no teto de uma sala, por uma
de suas extremidades. Um corpo de massa 80 g é preso à extremidade livre da mola e verifica-se
que a mola se desloca para uma nova posição de equilíbrio. O corpo é puxado verticalmente para
baixo e abandonado de modo que o sistema massa - mola passa a executar um movimento
harmônico simples. Desprezando as forças dissipativas, sabendo que a constante elástica da mola
vale 0,5 N/m e considerando π = 3,14, o período do movimento executado pelo corpo é de
a) 1,256 s
b) 2,512 s
c) 6,369 s
d) 7,850 s
e) 15,700 s
Comentário:
Sabendo que o período do MHS é dado por:
𝑚
𝑇 = 2 .𝜋 .√
𝑘

80 . 10⁻³
𝑇 = 2 . 3,14 . √
0,5

𝑇 = 2 . 3,14 . √16 . 10⁻²


4
𝑇 = 2 . 3,14 .
10
𝑇 = 2,512 𝑠
Gabarito: B
(EsPCEx 2015)
Uma criança de massa 25 kg brinca em um balanço cuja haste rígida não deformável e de massa
desprezível, presa ao teto, tem 1,60 m de comprimento. Ela executa um movimento harmônico
simples que atinge uma altura máxima de 80 cm em relação ao solo, conforme representado no
desenho abaixo, de forma que o sistema criança mais balanço passa a ser considerado como um
pêndulo simples com centro de massa na extremidade P da haste. Pode-se afirmar, com relação à
situação exposta, que
Dados:
-intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s²
-considere o ângulo de abertura não superior a 10°

a) a amplitude do movimento é 80 cm.


b) a frequência de oscilação do movimento é 1,25 Hz.
c) o intervalo de tempo para executar uma oscilação completa é de 0,8 𝜋s.
d) a frequência de oscilação depende da altura atingida pela criança.
e) o período do movimento depende da massa da criança.
Comentário:
Analisando as alternativas, temos que:
- Alternativa A está incorreta, pois se a amplitude fosse de 80 cm a distância entre os dois pontos
na qual a velocidade é nula seria de 160 cm que é igual ao valor do fio do balanço e, portanto,
haveria a formação de um triângulo equilátero e, consequentemente, o ângulo θ seria de 60° e, do
enunciado, temos que θ é menor que 10°. Logo, a amplitude do movimento não pode ser de 80
cm.
- Alternativa B, devemos calcular a frequência do movimento:
1 𝑔
𝑓= .√
2. 𝜋 𝑙

1 10
𝑓= .√
2. 𝜋 1,6

1 100
𝑓= .√
2. 𝜋 16

1 10
𝑓= .
2. 𝜋 4
10
𝑓=
8. 𝜋
1,25
𝑓= 𝐻𝑧
𝜋
Logo, a alternativa está incorreta.
- Alternativa C, devemos calcular o período do movimento, sabendo que:
1
𝑇=
𝑓
1
𝑇=
10
8. 𝜋
8. 𝜋
𝑇=
10
𝑇 = 0,8. 𝜋 𝑠
Logo, a alternativa está correta.
- Alternativa D, devemos analisar a fórmula da frequência:
1 𝑔
𝑓= .√
2. 𝜋 𝑙
Logo, a alternativa está incorreta, pois a fórmula não depende da altura atingida pela criança.
- Alternativa D, devemos analisar a fórmula do período:

𝑙
𝑇 = 2. 𝜋. √
𝑔

Logo, a alternativa está incorreta, pois a fórmula não depende da massa da criança.
Gabarito: C
(EsPCEx 2012)
Peneiras vibratórias são utilizadas na indústria de construção para classificação e separação de
agregados em diferentes tamanhos. O equipamento é constituído de um motor que faz vibrar uma
peneira retangular, disposta no plano horizontal, para separação dos grãos. Em uma certa indústria
de mineração, ajusta-se a posição da peneira de modo que ela execute um movimento harmônico
simples (MHS) de função horária x = 8 cos (8 π t), onde x é a posição medida em centímetros e t o
tempo em segundos. O número de oscilações a cada segundo executado por esta peneira é de
a) 2
b) 4
c) 8
d) 16
e) 32
Comentário:
Sabendo que a fórmula do MHS é dada por:
𝑥 = 𝐴 . 𝐶𝑜𝑠(𝜑₀ + 𝜔. 𝑡)
Da fórmula do enunciado, temos que:
𝜔 = 8 .𝜋
Como queremos o número de oscilações a cada segundo, queremos a frequência. Portanto:
2 .𝜋 .𝑓 = 8 .𝜋
𝑓 = 4 𝐻𝑧
𝑓 = 4 𝑜𝑠𝑐𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜
Gabarito: B
(EsPCEx 2014)
Um objeto preso por uma mola de constante elástica igual a 20 N/m executa um movimento
harmônico simples em torno da posição de equilíbrio. A energia mecânica do sistema é de 0,4 J e
as forças dissipativas são desprezíveis. A amplitude de oscilação do objeto é de:
a) 0,1 m
b) 0,2 m
c) 1,2 m
d) 0,6 m
e) 0,3 m
Comentário:
Sabendo que a energia no MHS é dada por:
𝑘 . 𝐴²
𝐸=
2
20 . 𝐴²
0,4 =
2
4
= 10 . 𝐴²
10
4
𝐴2 =
100

4
𝐴=√
100

2
𝐴=
10
𝐴 = 0,2 𝑚
Gabarito: B
Anotações
(EsPCEx – 2019)
No triângulo retângulo isósceles 𝑋𝑌𝑍, conforme desenho abaixo, em que 𝑋𝑍 = 𝑌𝑍 = 3,0 𝑐𝑚, foram
colocadas uma carga elétrica puntiforme 𝑄𝑋 = +6 𝑛𝐶 no vértice 𝑋 e uma carga elétrica puntiforme
𝑄𝑌 = +8 𝑛𝐶 no vértice 𝑌.
A intensidade do campo elétrico resultante em 𝑍, devido às cargas já citadas é
Dados: o meio é o vácuo e a constante eletrostática do vácuo é 𝐾0 = 9 ⋅ 109 𝑁𝑚2 /𝐶 2

a) 2 ⋅ 105 𝑁/𝐶
b) 6 ⋅ 103 𝑁/𝐶
c) 8 ⋅ 104 𝑁/𝐶
d) 104 𝑁/𝐶
e) 105 𝑁/𝐶
Comentários:
No ponto 𝑍, temos as seguintes configurações do campo de 𝑋 e de 𝑌:
Por definição, 𝐸𝑋 e 𝐸𝑌 são dados por:
𝐾𝑄𝑋 𝐾𝑄𝑌
𝐸𝑋 = 𝑒 𝐸𝑌 =
𝑋𝑍 2 𝑌𝑍 2
Substituindo valores, temos:
9 ⋅ 109 ⋅ 6 ⋅ 10−9 9⋅6
𝐸𝑋 = −2 2 𝐸𝑋 = = 6 ⋅ 104 𝑁/𝐶
(3 ⋅ 10 ) 9 ⋅ 10 −4
⇒{
9 ⋅ 109 ⋅ 8 ⋅ 10−9 9⋅8
𝐸𝑌 = 𝐸𝑌 = −4
= 8 ⋅ 104 𝑁/𝐶
{
−2
(3 ⋅ 10 ) 2 9 ⋅ 10

Portanto, o campo resultante em 𝑍 é dado por:

𝐸𝑅 = √𝐸𝑋2 + 𝐸𝑌2

𝐸𝑅 = √(6 ⋅ 104 )2 + (8 ⋅ 104 )2

𝐸𝑅 = √62 ⋅ 108 + 82 ⋅ 108

𝐸𝑅 = √108 (62 + 82 )

𝐸𝑅 = 104 √62 + 82
𝐸𝑅 = 10 ⋅ 104 = 105 𝑁/𝐶
Gabarito: E
(EsPCEx – 2018)
Considere uma esfera metálica de massa igual a 10−6 𝑘𝑔 e carga positiva de 10−3 𝐶. Ela é lançada
verticalmente para cima com velocidade inicial 𝑣0 = 50 𝑚/𝑠, em uma região onde há um campo
elétrico uniforme apontado verticalmente para baixo, de módulo 𝐸 = 10−2 𝑁/𝐶. A máxima altura
que a esfera alcança, em relação ao ponto de onde foi lançada, é de
Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 30,5 m.
b) 40,5 m.
c) 62,5 m.
d) 70,0 m.
e) 82,7 m.
Comentários:
De acordo com o enunciado, as forças na esfera estão representadas por:

Dessa forma, vamos calcular os módulos das forças peso e elétrica:


𝑃 = 𝑚 ⋅ 𝑔 = 10−6 ⋅ 10 = 10−5 𝑁
𝐹 = 10−3 ⋅ 10−2 𝑁
Logo, a força resultante sobre a partícula é dada por:
𝐹𝑅 = 𝑃 + 𝐹𝑒𝑙𝑒
𝐹𝑅 = 10−5 + 10−5
𝐹𝑅 = 2 ⋅ 10−5 𝑁
Note que essa força é para baixo. Pela segunda lei de Newton, podemos saber a aceleração
que o corpo fica submetido:
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎
2 ⋅ 10−5 = 10−6 ⋅ 𝑎

𝑎 = 20 𝑚/𝑠 2

Por Torricelli, podemos encontrar a altura máxima alcançada pelo corpo:


𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎𝑦 ⋅ Δ𝑦

02 = 502 − 2 ⋅ 20 ⋅ ℎ𝑚á𝑥
𝟓𝟎𝟐
𝒉𝒎á𝒙 =
𝟒𝟎
𝒉𝒎á𝒙 = 𝟔𝟐, 𝟓 𝒎

Gabarito: C
(EsPCEx – 2017)
Uma partícula com carga elétrica negativa igual a −10−8 𝐶 encontra-se fixa num ponto do espaço.
Uma segunda partícula de massa igual a 0,1 𝑔 e carga elétrica positiva igual a +10−8 𝐶 descreve um
movimento circular uniforme de raio 10 𝑐𝑚 em torno da primeira partícula. Considerando que elas
estejam isoladas no vácuo e desprezando todas as interações gravitacionais, o módulo da velocidade
linear da partícula positiva em torno da partícula negativa é igual a Dado: considere a constante
eletrostática do vácuo igual a 9 ⋅ 109 𝑁𝑚2 /𝐶 2 .
a) 0,3 𝑚/𝑠
b) 0,6 𝑚/𝑠
c) 0,8 𝑚/𝑠
d) 1,0 𝑚/𝑠
e) 1,5 𝑚/𝑠
Comentários:
Esquematicamente, temos a seguinte representação da força sobre a partícula realizando um
MCU.

Nessa questão foram desprezados os efeitos gravitacionais, devido ao fato de a massa ser bem
pequena. Assim, a força elétrica desempenha o papel de resultante centrípeta. Portanto:
𝑹𝒄𝒑 = 𝑭𝒆𝒍𝒆

𝒎 ⋅ 𝒗𝟐 𝑲𝒒𝟏 𝒒𝟐
=
𝑹 𝑹𝟐
𝐾𝑞1 𝑞2
𝑣2 =
𝑚𝑅

𝐾𝑞1 𝑞2
𝑣=√
𝑚𝑅

Substituindo valores, vem:

𝟗 ⋅ 𝟏𝟎𝟗 ⋅ 𝟏𝟎−𝟖 ⋅ 𝟏𝟎−𝟖


𝒗=√
𝟎, 𝟏 ⋅ 𝟏𝟎−𝟑 ⋅ 𝟏𝟎 ⋅ 𝟏𝟎−𝟐

𝒗 = √𝟗 ⋅ 𝟏𝟎−𝟐
𝒗 = 𝟑 ⋅ 𝟏𝟎−𝟏 𝒎/𝒔

𝒗 = 𝟎, 𝟑 𝒎/𝒔

Gabarito: A
(EsPCEx – 2016)
Uma partícula de carga 𝑞 e massa 10−6 𝑘𝑔 foi colocada num ponto próximo à superfície da Terra
onde existe um campo elétrico uniforme, vertical e ascendente de intensidade 𝐸 = 105 𝑁/𝐶.
Sabendo que a partícula está em equilíbrio, considerando a intensidade da aceleração da gravidade
𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , o valor da carga q e o seu sinal são respectivamente:

a) 10−3 𝜇𝐶, negativa


b) 10−5 𝜇𝐶, positiva
c) 10−5 𝜇𝐶, negativa
d) 10−4 𝜇𝐶, positiva
e) 10−4 𝜇𝐶, negativa
Comentários:
Se a partícula está em equilíbrio, então a força peso deve ser igual a força elétrica, mas com
sentidos contrários. Sabemos que a força peso está orientada para baixo, então a força elétrica deve
ser orientada para cima. Como o campo elétrico está orientada para cima, a carga da partícula deve
ser positiva para que a força elétrica esteja para cima.
Pela condição de equilíbrio, temos:
𝑞⋅𝐸 =𝑚⋅𝑔
𝑞 ⋅ 105 = 10−6 ⋅ 10
𝑞 = 10−10 = 10−4 ⋅ 10−6

𝑞 = 10−4 𝜇𝐶

Gabarito: D
(EsPCEx – 2015)
Uma pequena esfera de massa 𝑀 igual a 0,1 𝑘𝑔 e carga elétrica 𝑞 = 1,5 𝜇𝐶 está, em equilíbrio
estático, no interior de um campo elétrico uniforme gerado por duas placas paralelas verticais
carregadas com cargas elétricas de sinais opostos. A esfera está suspensa por um fio isolante preso
a uma das placas conforme o desenho abaixo. A intensidade, a direção e o sentido campo elétrico
são, respectivamente,

Dados: cos 𝜃 = 0,8 e 𝑠𝑒𝑛 𝜃 = 0,6. Intensidade da aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .


a) 5 ⋅ 105 𝑁/𝐶, horizontal, da direita para a esquerda.
b) 5 ⋅ 105 𝑁/𝐶, horizontal, da esquerda para a direita.
c) 9 ⋅ 105 𝑁/𝐶, horizontal, da esquerda para a direita.
d) 9 ⋅ 105 𝑁/𝐶, horizontal, da direita para a esquerda.
e) 5 ⋅ 105 𝑁/𝐶, vertical, de baixo para cima.
Comentários:
Se a partícula está forma um ângulo 𝜃, como mostrado na figura, então quer dizer que existe
uma força na direção horizontal na esfera, orientada da esquerda para a direita. Sabemos que em
uma região onde existe duas placas paralelas, carregadas com cargas de sinais contrários, há um
campo elétrico orientado perpendicularmente as áreas das placas.
Como a esfera tem carga positiva, e a força elétrica está na direção horizontal, direção do
campo elétrico entre as placas, a força elétrica deve ser orientada para a direita, assim como o
campo, já que a esfera tem carga positiva. A figura abaixo ilustra as forças na esfera:

Pelo diagrama de forças, para a condição de equilíbrio, temos:

𝐹𝑒𝑙𝑒
𝑡𝑔 𝜃 =
𝑃
𝑠𝑒𝑛 𝜃 𝑞 ⋅ 𝐸
=
cos 𝜃 𝑚 ⋅ 𝑔
Substituindo valores, vem:
0,6 1,5 ⋅ 10−6 ⋅ 𝐸
=
0,8 0,1 ⋅ 10

𝐸 = 5 ⋅ 105 𝑁/𝐶

Gabarito: B
(EsPCEx – 2013)
O desenho abaixo mostra uma barra homogênea e rígida 𝐴𝐵 de peso desprezível, apoiada no ponto
𝑂 do suporte. A distância da extremidade 𝐵 ao ponto de apoio 𝑂 é o triplo da distância de 𝐴 a 𝑂.
No lado esquerdo, um fio ideal isolante e inextensível, de massa desprezível, prende a extremidade
𝐴 da barra a uma carga elétrica puntiforme positiva de módulo 𝑄. A carga 𝑄 está situada a uma
distância 𝑑 de uma outra carga elétrica fixa puntiforme negativa de módulo 𝑞.
No lado direito, um fio ideal inextensível e de massa desprezível prende a extremidade 𝐵 da barra
ao ponto 𝐶.
A intensidade da força de tração no fio 𝐵𝐶, para que seja mantido o equilíbrio estático da barra na
posição horizontal, é de:

Dados: 𝑠𝑒𝑛 30° = cos 60° = 1/2, cos 30° = 𝑠𝑒𝑛 60° = √3/2 e 𝐾0 é a constante eletrostática do
meio.

a) 𝐾0 𝑄𝑞/2𝑑 2
b) 𝐾0 𝑄𝑞/4𝑑 2

c) √3𝐾0 𝑄𝑞/3𝑑 2

d) √3𝐾0 𝑄𝑞/9𝑑 2
e) 𝐾0 𝑄𝑞/𝑑 2
Comentários:
A força entre as cargas elétricas é de atração, já que as cargas têm sinais opostos. Na barra
𝐴𝐵, temos as forças:

Decompondo as forças na horizontal, respeitando a condição da barra ficar na horizontal


como diz o enunciado, temos:
𝑇 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 60° = 𝐹𝑒𝑙𝑒 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 30°

√3 1
𝑇⋅ = 𝐹𝑒𝑙𝑒 ⋅
2 2
𝐹𝑒𝑙𝑒
𝑇=
√3
√3
𝑇= ⋅ 𝐹𝑒𝑙𝑒
3

√3 𝐾𝑄𝑞
𝑇= ⋅ 2
3 𝑑
Note que nem precisamos olhar para a condição dos momentos das forças.
Gabarito: C
Anotações
(EsPCEx 2017)
O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por gerador, receptor, condutores, um
voltímetro (V), todos ideais, e resistores ôhmicos. O valor da diferença de potencial (ddp), entre os
pontos F e G do circuito, medida pelo voltímetro, é igual a:

a) 1,0 V
b) 3,0 V
c) 4,0 V
d) 5,0 V
e) 8,0 V
Comentário:
Aplicando a lei de Kirchhoff no ponto F, temos:
8 4
𝑉= + = 𝟓𝑽
2 4
Gabarito: D
(EsPCEx 2017)
O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores ôhmicos, um gerador
ideal e um receptor ideal.
A potência elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é:
a) 0,16 W
b) 0,20 W
c) 0,40 W
d) 0,72 W
e) 0,80 W
Comentário:
Percorrendo o circuito, temos:
8 − 3. 𝑖 − 4. 𝑖 − 6 − 3. 𝑖 = 0
𝑖 = 0,2 𝐴
Assim, temos:
𝑃 = 𝑅. 𝑖 2
𝑃 = 4. (0,2)2 = 0,16𝑊

Gabarito: A
(ESPCEX 2011)
Um circuito elétrico é constituído por um resistor de 4 ohms e outro resistor de 2 ohms. Esse circuito
é submetido a uma diferença de potencial de 12 V e a corrente que passa pelos resistores é a mesma.
A intensidade desta corrente é de:
a) 8 A
b) 6 A
c) 3 A
d) 2 A
e) 1 A
Comentário:
Se a corrente pelos resistores é a mesma, os resistores estão associados em série.
𝑈 = (𝑅1 + 𝑅2 ) ⋅ 𝑖
12 = (4 + 2) ⋅ 𝑖
𝑖 =2𝐴
Gabarito: D
(ESPCEX 2012)
Quatro lâmpadas ôhmicas idênticas A, B, C e D foram associadas e, em seguida, a associação é ligada
a um gerador de energia elétrica ideal. Em um dado instante, a lâmpada A queima, interrompendo
o circuito no trecho em que ela se encontra. As lâmpadas B, C e D permanecem acesas, porém o
brilho da lâmpada B aumenta e o brilho das lâmpadas C e D diminui. Com base nesses dados, a
alternativa que indica a associação formada por essas lâmpadas é:

Comentário:
Se a lâmpada A queima, todas as outras lâmpadas que estão em série com essa lâmpada irão apagar
também. Dessa maneira, podemos eliminar as alternativas A e B.
Na situação representada pela alternativa (C), o brilho das lâmpadas C e D não serão afetadas e,
portanto, pode ser eliminada.
Na situação representada pela alternativa (E), todas as lâmpadas seriam afetadas da mesma
maneira. Portanto, podemos eliminar essa alternativa.
Portanto, a alternativa D é a correta.
Gabarito: D
(ESPCEX 2012)
O amperímetro é um instrumento utilizado para a medida de intensidade de corrente elétrica em
um circuito constituído por geradores, receptores, resistores, etc. A maneira correta de conectar um
amperímetro a um trecho do circuito no qual queremos determinar a intensidade da corrente é
a) em série
b) em paralelo
c) na perpendicular
d) em equivalente
e) mista
Comentário:
O amperímetro deve ser colocado em série com o trecho que deve medir a corrente elétrica.
Gabarito: A
(ESPCEX 2012)
A pilha de uma lanterna possui uma força eletromotriz de 1,5 V e resistência interna de 0,05 Ω. O
valor da tensão elétrica nos polos dessa pilha quando ela fornece uma corrente elétrica de 1,0 A a
um resistor ôhmico é de
a) 1,45 V
b) 1,30 V
c) 1, 25 V
d) 1,15 V
e) 1,00 V
Comentário:
Utilizando a equação característica de um gerador, temos:
𝑈 =𝜀−𝑅⋅𝑖
𝑈 = 1,5 − 0,05 ⋅ 1

𝑈 = 1,45 𝑉

Gabarito: A
(ESPCEX 2013)
O disjuntor é um dispositivo de proteção dos circuitos elétricos. Ele desliga automaticamente o
circuito onde é empregado, quando a intensidade da corrente elétrica ultrapassa o limite
especificado. Na cozinha de uma casa ligada à rede elétrica de 127 V, há três tomadas protegidas por
um único disjuntor de 25 A, conforme o circuito elétrico representado, de forma simplificada, no
desenho abaixo.
A tabela a seguir mostra a tensão e a potência dos aparelhos eletrodomésticos, nas condições de
funcionamento normal, que serão utilizados nesta cozinha..

Cada tomada conectará somente um aparelho, dos cinco já citados acima. Considere que os fios
condutores e as tomadas do circuito elétrico da cozinha são ideais. O disjuntor de 25 A será
desarmado, desligando o circuito, se forem ligados simultaneamente:
a) forno de micro-ondas, lava-louça e geladeira.
b) geladeira, lava-louça e liquidificador.
c) geladeira, forno de micro-ondas e liquidificador.
d) geladeira, cafeteira e liquidificador.
e) forno de micro-ondas, cafeteira e liquidificador.
Comentário:
Para saber a corrente elétrica em cada aparelho, devemos fazer:
𝑃
𝑖=
𝑈
A corrente total é a soma da corrente em cada tomada.
2000
𝑖𝑚𝑖𝑐𝑟𝑜−𝑜𝑛𝑑𝑎𝑠 = = 15,74 𝐴
127
1500
𝑖𝑙𝑎𝑣𝑎−𝑙𝑜𝑢ç𝑎 = = 11,81 𝐴
127
250
𝑖𝑔𝑒𝑙𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 = = 1,96 𝐴
127
600
𝑖𝑐𝑎𝑓𝑒𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 = = 4,72 𝐴
127
600
𝑖𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 = = 1,57 𝐴
127
Se associarmos o micro-ondas, lava-louças e a geladeira, a corrente será maior que 25 A.
𝑖𝑚𝑖𝑐𝑟𝑜−𝑜𝑛𝑑𝑎𝑠 + 𝑖𝑙𝑎𝑣𝑎−𝑙𝑜𝑢ç𝑎 + 𝑖𝑔𝑒𝑙𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 > 25

Gabarito: A
(ESPCEX 2013)
O circuito elétrico de um certo dispositivo é formado por duas pilhas ideais idênticas de tensão “V”
cada uma, três lâmpadas incandescentes ôhmicas e idênticas L1, L2 e L3, uma chave e fios
condutores de resistências desprezíveis. Inicialmente a chave está aberta, conforme o desenho
abaixo. Em seguida, a chave do circuito é fechada. Considerando que as lâmpadas não se queimam,
pode-se afirmar que

a) a corrente de duas lâmpadas aumenta.


b) a corrente de L1 diminui e a de L3 aumenta.
c) a corrente de L3 diminui e a de L2 permanece a mesma.
d) a corrente de L1 diminui e a corrente de L2 aumenta.
e) a corrente de L1 permanece a mesma e a de L2 diminui.
Comentário:
Chave aberta:
Para a situação de chave aberta, só há corrente nas lâmpadas L1 E L2. Sendo elas idênticas, possuem
mesma resistência elétrica R. Se cada pilha tem uma tensão de 𝜀, a corrente que percorre L1 e L2 é:
2𝜀 𝜀
𝑖1 = 𝑖2 = =
2𝑅 𝑅
Chave fechada:
Para situação de chave fechada, há corrente em todas as lâmpadas. As lâmpadas L2 e L3 estão em
paralelo. Esse conjunto em paralelo está em série com a lâmpada L1. Portanto, temos:
𝑅2 ⋅ 𝑅3
𝑅𝑒𝑞 = + 𝑅1
𝑅2 + 𝑅3
𝑅 3𝑅
𝑅𝑒𝑞 = +𝑅 =
2 2
A corrente total é dada por:
2𝜀 4𝜀
𝑖= =
3𝑅 3𝑅
2

Assim, as correntes são:


4𝜀
𝑖1 =
3𝑅
2𝜀
𝑖2 = 𝑖3 =
3𝑅
Desta maneira, a corrente na lâmpada 1 aumenta. A corrente na lâmpada L2 diminui. A corrente na
lâmpada L3 aumenta.
Gabarito: A
(ESPCEX 2014)
Em um circuito elétrico, representado no desenho abaixo, o valor da força eletromotriz (fem) do
gerador ideal é E=1,5 V, e os valores das resistências dos resistores ôhmicos são 𝑅1 = 𝑅4 =
0,3 Ω , 𝑅2 = 𝑅3 = 0,6 Ω 𝑒 𝑅5 = 0,15 Ω . As leituras no voltímetro V e no amperímetro A, ambos
ideais, são, respectivamente,

a) 0,375 V e 2,50 A
b) 0,750 V e 1,00 A
c) 0,375 V e 1,25 A
d) 0,750 V e 1,25 A
e) 0,750 V e 2,50 A
Comentário:
Primeiramente, devemos encontrar a resistência equivalente.
(𝑅1 + 𝑅2 ) ⋅ (𝑅3 + 𝑅4 )
𝑅𝑒𝑞 = + 𝑅5
𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅4
(0,9) ⋅ (0,9)
𝑅𝑒𝑞 = + 0,15
0,9 + 0,9
𝑅𝑒𝑞 = 0,6 Ω

Pela primeira lei de Ohm, temos:


𝐸 = 𝑅𝑒𝑞 ⋅ 𝑖

1,5 = 0,6 ⋅ 𝑖

𝑖 = 2,5 𝐴

A diferença de potencial medida pelo voltímetro é dada por:


𝑈 = 𝑅1 ⋅ 𝑖1 − 𝑅2 ⋅ 𝑖2
A corrente é a mesma para cada ramo, pois os ramos têm a mesma resistência. Essa corrente,
portanto, é metade da corrente total:
𝑈 = 0,3 ⋅ 1,25 − 0,6 ⋅ 1,25

𝑈 = 0,375 𝑉

Gabarito: A
(ESPCEX 2015)
No circuito elétrico desenhado abaixo, todos os resistores ôhmicos são iguais e têm resistência R=1,0
Ω. Ele é alimentado por uma fonte ideal de tensão contínua de E=5,0 V. A diferença de potencial
entre os pontos A e B é de:

a) 1,0 V
b) 2,0 V
c) 2,5 V
d) 3,0 V
e) 3,3 V
Comentário:
Percebemos que os três ramos do circuito estão sob a mesma diferença de potencial. Desta forma,
temos os três ramos em paralelo.
2𝑅 5𝑅
𝑅𝑒𝑞 = +𝑅 =
3 3
Pela primeira lei de Ohm, temos:
5𝑅
𝐸= ⋅𝑖
3
5
5= ⋅𝑖
3
𝑖 =3𝐴
A ddp entre os ponto A e B é justamente a diferença de potencial entregue pelo gerador:
𝑈 =𝜀−𝑅⋅𝑖
𝑈 =5−1⋅3
𝑈 =2𝑉
Gabarito: B
(ESPCEX 2018)
No circuito desenhado abaixo, temos três pilhas ideais ligadas em paralelo que fornecem uma ddp
igual a 25 V cada uma. Elas alimentam três resistores ôhmicos: 𝑅1 = 10 Ω, 𝑅2 = 𝑅3 = 20 Ω. O
amperímetro, o voltímetro e os fios condutores inseridos no circuito são todos ideais. As leituras
indicadas no amperímetro (A) e no voltímetro (V) são, respectivamente,
𝑎) 5,00 A e 25,00 V
𝑏) 0,50 A e 20,00 V
𝑐) 2,50 A e 16,66 V
𝑑) 1,25 A e 12,50 V
𝑒) 3,75 A e 37,50 V
Comentário:
Pode-se reduzir o sistema da seguinte maneira:

Simplificando ainda mais o circuito para que seja possível encontrar a corrente total:

Assim, a corrente lida pelo amperímetro será a total, pela primeira lei de Ohm temos:

𝑈 = 𝑅𝑒𝑞 ∙ 𝑖 𝑇
25 = (10 + 10) ∙ 𝑖 𝑇
𝒊𝑻 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝑨

Por fim, a diferença de potencial lida no voltímetro será a diferença de potencial no resistor de 10
ohms:
𝑈= 𝑅 ∙ 𝑖
𝑈 = 10 ∙ 1,25 𝑉

𝑼 = 𝟏𝟐, 𝟓 𝑽

Gabarito: D
(ESPCEX 2019)
O circuito de um certo dispositivo elétrico é formado por duas pilhas ideais, possuindo cada uma
tensão “V”, quatro lâmpadas incandescentes, que possuem resistências elétricas constantes e de
mesmo valor, L1, L2, L3 e L4 , e fios condutores de resistências desprezíveis, conforme o desenho
abaixo. Considerando que as lâmpadas não se queimam, pode-se afirmar que

𝑎) 𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝐿1 𝑏𝑟𝑖𝑙ℎ𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝐿2.


𝑏) 𝑡𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑡ê𝑚 𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑏𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜.
𝑐) 𝑎𝑠 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝐿1, 𝐿2 𝑒 𝐿3 𝑡ê𝑚 𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑏𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜.
𝑑) 𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝐿3 𝑏𝑟𝑖𝑙ℎ𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝐿2.
𝑒) 𝑛𝑒𝑛ℎ𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑡𝑒𝑚 𝑏𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙.
Comentário:
O brilho de cada lâmpada depende da potência dissipada por cada uma delas. Vamos lembrar as
fórmulas de potência:
𝑈
𝑃 =𝑈∙𝑖 = 2
= 𝑅 ∙ 𝑖2
𝑅
Como a resistência de todas as lâmpadas vale R, olhando para a última forma da fórmula, notamos
que quanto maior a corrente que passa pelo resistor, maior é a potência dissipada.
Chamemos de 𝑖 a corrente que deixa as baterias, que é a mesma que passa por L4.
𝑖
𝐴
𝑖2

𝑖1

Agora, vamos escrever a tensão 𝑈𝐴𝐵 percorrendo o caminho de 𝑖1 e de 𝑖2 :


𝑈𝐴𝐵 = (2𝑅) ∙ 𝑖1 = 𝑅 ∙ 𝑖2
𝑖2 = 2 ∙ 𝑖1
Como 𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 ⟹ 𝑖 = 3 ∙ 𝑖1 .
Desse modo, temos que 𝑃4 > 𝑃3 > 𝑃2 = 𝑃1 . Portanto, a única alternativa correta é a D.
Gabarito: D
Anotações
(EsPCEx 2016)
Dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos entre si, são percorridos por correntes
elétricas de intensidade distintas, i1 e i2 , de sentidos opostos.
Uma espira circular condutora de raio R é colocada entre os dois fios e é percorrida por uma corrente
elétrica i.
A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da espira dista de 3 R de cada fio, conforme o
desenho abaixo.
Para que o vetor campo magnético resultante, no centro da espira, seja nulo, a intensidade da
corrente elétrica i e seu sentido, tomando como referência o desenho, são respectivamente:

A)

B)

C)
D)

E)
Comentário:
Para que o vetor campo magnético resultante seja nulo, temos:
𝐵𝑒𝑠𝑝 = 𝐵1 + 𝐵2
Sabendo que o campo gerado por um fio e por uma espira são:
𝑖 𝑖
𝐵𝑓𝑖𝑜 = 𝜇0 . 𝑒 𝐵𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎 = 𝜇0 .
2𝜋𝑅 2𝑅
𝑖1 𝑖2
𝐵1 = 𝜇0 . 𝑒 𝐵2 = 𝜇0 .
2𝜋. 3𝑅 2𝜋. 3𝑅
Logo:
𝑖1 + 𝑖2 𝑖 𝑖1 + 𝑖2 (𝑖1 + 𝑖2 )
𝐵𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎 = 𝜇0 . → 𝜇0 . = 𝜇0 . →𝑖=
6𝜋𝑅 2𝑅 6𝜋𝑅 3𝜋
Pela regra da mão direita envolvente podemos observar que os campos gerados pelos fios “entram”
no plano do papel. Portanto o campo gerado pela espira deve “sair” do papel. Assim, a corrente deve
ser no sentido anti-horário, com o valor de :

(𝑖1 + 𝑖2 )
𝑖=
3𝜋
Gabarito: E
(EsPCEx 2017)
Uma carga elétrica puntiforme, no interior de um campo magnético uniforme e constante,
dependendo de suas condições cinemáticas, pode ficar sujeita à ação de uma força magnética. Sobre
essa força pode-se afirmar que
A) tem a mesma direção do campo magnético, se a carga elétrica tiver velocidade perpendicular a
ele.
B) é nula se a carga elétrica estiver em repouso.
C) tem máxima intensidade se o campo magnético e a velocidade da carga elétrica forem paralelos.
D) é nula se o campo magnético e a velocidade da carga elétrica forem perpendiculares.
E) tem a mesma direção da velocidade da carga elétrica.
Comentário:
Sabendo que:
𝐹𝑚𝑎𝑔𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 = 𝑞. 𝑣. 𝐵. 𝑠𝑒𝑛𝜃

Podemos concluir que a força é perpendicular ao vetor velocidade e campo magnético da carga e é
nula se a carga estiver em repouso.
Gabarito: B
(EsPCEx 2018)
Dois fios longos e retilíneos 1 e 2, fixos e paralelos entre si, estão dispostos no vácuo, em uma direção
perpendicular a um plano α. O plano α contém o ponto C conforme representado no desenho abaixo.
Os fios são percorridos por correntes elétricas constantes, de mesmo sentido, saindo do plano α para
o observador. O fio 1 é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i1=6 A e o fio 2 por uma
corrente de intensidade i2= 8 A. O módulo do vetor indução magnética resultante no ponto C devido
às correntes i1 e i2 é:
Dado: considere a permeabilidade magnética do vácuo igual a 4·π·10-7 T·m/A.

A) 8. 10−7 𝑇

B) 6√2. 10−7

C) 4√2. 10−7
D) 4. 10−7

E) 2√2. 10−7
Comentário:
Sabendo que o campo magnético gerado por um fio percorrido por uma corrente i, a uma distância
“R” é:
𝑖
𝐵 = 𝜇0 .
2𝜋𝑅
Assim, temos:
6
𝐵1 = 4𝜋. 10−7 . → 𝐵1 = 2. 10−7 𝑇
2𝜋. 6
8
𝐵2 = 4𝜋. 10−7 . → 𝐵2 = 2. 10−7 𝑇
2𝜋. 8
Assim, pela “Regra da mão direita envolvente”, temos:

O vetor resultante será:

𝐵𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = √𝐵12 + 𝐵2 ² = 2. √2. 10−7 𝑇

Gabarito: E
(EsPCEx 2019)
Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares de raios R1 = 2π m e R2 = 4π m são percorridas,
respectivamente, por correntes de intensidades i1 = 6 A e i2 = 8 A, conforme mostra o desenho. A
intensidade (módulo) do vetor indução magnética no centro das espiras “O” é
𝑇.𝑚
Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade magnética do vácuo: 𝜇0 = 4. 𝜋. 10−7
𝐴

A) 2 · 10-7 T.
B) 3 · 10-7 T.
C) 6 · 10-7 T
D) 8 · 10-7 T.
E) 9 · 10-7 T.
Comentário:
Sabendo que o campo magnético no centro de uma espira é dado por:
𝑖
𝐵 = 𝜇0 .
2𝑅
Utilizando a “Regra da mão direita envolvente” em ambas as espiras, podemos concluir que:
𝐵𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝐵1 − 𝐵2
Assim, o valor dos campos é dado por:
6
𝐵1 = 4𝜋. 10−7 . → 𝐵1 = 6. 10−7 𝑇
4𝜋
8
𝐵2 = 4𝜋. 10−7 . → 𝐵2 = 4. 10−7 𝑇
8𝜋
Assim, o campo resultante é:

𝐵𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 6. 10−7 𝑇 − 4. 10−7 𝑇 = 2. 10−7 𝑇


Gabarito: A

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