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Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007 SERIE — Numero 42 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE 3.° SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE AVISO A matéiia a publicar no. «Boletim da Republica» deve ser emetida em copia deviderente autenticada, uma por cada assunt, onde consta, além das indieagtes necessatias para esse eleio, © averoamento soguinte, assinado e autenticad: Para publicagao ‘no =Boletim da. Rey SUMARIO Conselho de Ministros: Decreto n.° 48/2007: Aptovs Regulamento de licengas para insalages elétrics. CONSELHO DE MINISTROS Decreton.? 48/2007 de 22 deoutubra Tornando-se necessdrio adequar 0 regulamento das concessbes de licengas para o estabelecimento e exploragio de instalages eléctricas& realidade actual, bem assim, ao regime juridico c arranjo institucional em vigor, ao abrigo do disposto ‘no n*2 do artigo 10daLein.*21/97, de | de Outubro, oConselho de Ministros decreta: Artigo 1. E aprovado 0 Regulamento de Licengas para Instalagdes Eléctricas, anexo ao presente Decreto ¢ do qual faz parte integrante Art.2. Compete ao Ministro que superintende a rea da energia sprovar normas adicionais necessirias a implementaga0 do presente Decreto. Art. 3. So revogados os Decreto 9°27 O71, de 7 de Outubro, de 1936 e respectiva Portaria n2 8653, de 11 de Margo de 1937, © Decreto Provincial n.° 67/74, de 10 de Agosto, 0 Diploma Legislativo 2525, de 26 de Setembro de 1964 e © Diploma Ministerial n.° 165/98, de 2 de Setembro. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 28 de Agosto 2007. Publique-se. Ministra, Liv Regulamento de Licencas para Instalagoes Eléctricas CAPITULO 1 Disposigses gerais ARTIGOL Detinigses Para efeitos do presente Regulamento,considere-se 4) <> situagao susceptivel de colocar fem perigo a vida das pessoas ou provocar dano 3 propriedade ») <> autorizagio trbuida pela enidade competene para a produgao, transporte, distribuigso € comercializaio, includ a importa exporasae de energiaclética,bem como a eonstugao, oper ¢ gestio de instalagtes eléctricas, conjunta ou separadamente, por enigades publics ou privadss, tos termos do presente Regulamentos ) <titulr de uma concesso aibutda nos termos da Lei 4) > de energia eléetrica ransmissto de energn eléctrca com uma testo absixo de 66 KV a partir das subestagoes abaixadores, dos postos de tansformagio ou dos postos do seccionsmeno 3s instalagBes que recebem e transmitem a corrente clésrica aos consumidores €) < pessoa encarregue da operagio maniengdo de intlagoes elec; f) <> qualquer facto imprevisivel © fora o controlo da parte afectada por ele, no causado Por si ¢ que tenha provocado o. prejufzo, dano ‘ou incumprimento, ineluindo nomeadamente cheias, tempestades, maremotos, sismos, fogo, actos de guerra, insurreigdes, agitagio pablica, greve 0 distirbio laboral; 8) <> sctividade de abastecimento de energia eléctrica aos consumidores, compreendendo, conjunto ou separadamente, produgdo, transporte, distribuigZo ‘ccomerializagio, incluind a importagdoe exportagio deenergia eléctrica; fh) <> —equipamento 718-8) 2) <> documento emitida pela entidade competente certificando que a instalagio eléctrica pode ser estabelecida dentro de um determinado prazo; J) <> documento emitido pela cntidade competente certificando que as instalagdes cléctricas foram inspeccionadas, achadas conforme © autorizada a sua operagio; 1) <> Orgdo ou rgios a quem silo aribuidas, pelos Estatutos, as competéncias para pritica dos actos definidos no presente regulamento; 2) <> conversao em cnergia eléctrica de qualquer outra forma de energia, seja qual for a sua origem; ‘m) <> conjunta de instalagdes de scrvigo pablico destinadas a produgio, transporte e distribuigio de energia eléctrica; nn} < > transmissio de energia eléctrica de tensio igual a ou acima de uma {ensdo de 66 kV, abrangendo 0 estégio que vai desde 0 bancos de transformadores das subestagSes clevadoras Higadas a centrais geradoras até is subesiagSes abaixadoras ligadas a distribuigdo; ¢ 0) <> quaisquer vedacées que contenham elementos colocados propositadamente sob tensio eléctrica, em relagio ao solo subjacent, ou que possam colocar-se sob tensio em qualquer ‘momento, como fim de proteger¢ isolar, pelo perigo de electrocussio, a érea total ou parcfalmente circunserite por essa vedago, ARTIGO2 Odjeete ( presente regulamento tem por fim fixar as normas a seguit nas concessves de licengas para o estabelecimento e exploragio de instalagbes destinadas& produgio, transporte transformagto, distribuigdo e utilizagio de energia eléctrica para qualquer fim ou servigo. caPiruLo IL Classificagao das instalacées e disposices fundamentais ARTIGO3 Classificagio das instalagSes Para efeitos do disposto no presente regulamento, as instalages consideradas no artigo 2 dividem-se em dez ceategorias, a saber 4) > Instalagdes.eléetricas de interesse pablico geral, tais como as destinadas 20 estabelecimento de caminhos-de-ferro eléctricas, a produgdo de energia eléctrica na base de combust(veis fosseis, biomassa ou de quaisquer outras Fontes renovdveis, incluindo © aproveitamento da energia mecinica das correntes de égua, ventos, radiagio solar © dguas quentes subterraneas, para a producto da energia eléctrica e respectivo transporte; 4) <<2." categoria>> Instalagdes eléctricas de interesse pablico, compreendidas na érea de jurisdigio de um ‘rgio local do Estado ou Autarquia Local e destinadas ISERIE—NUMERO 42 a servigos contidos nas suas préprias atribuigdes,tais, como iluminagao pablica, tracgao eléctrica urbana suburbana; ¢) <<3 categoria>> Instalagées eléetricas slimentadas or energia propria, cujas linhas ultrapassem os limites de uma propriedade particular, que no estejam compreendidas em qualquer das categorias anteriores esejam destinadas a0 fornecimento de energia eléctrica para qualquer servigo piblico ou particular; d) <<4." categoria>> Instalagées eléctricas de carécter Permanente, alimentadas directa ou indirectamente por uma rede eléctrica jé autorizada de baixa ov alta tensio, (que ndo estejam compreendidas em qualquer das ccategorias anteriores esejam destinadas &distribuigso de energia eléciriea para qualquer uso puiblico ou particular tais como os postos de transformagio. subestacbes; €) <5 eategoria>> Instalagbes eléctricas de carécter Permanente, alimentadas por energia propria, cujas Tinhas nao ultrapassem os limites de uma propriedade particulary DP) <<6." categoria>> Instalaghes eléctricas de cardeter Permanente, alimentadas por uma rede de distibuigao Jd existente em baixa tensio, cujas linhas ndo Uultrapassem os limites de uma propriedade particular © no estejam compreendidas em qualquer das ccategorias anteriores, tal como as estabelecidas com fins luerativos, em recintos destinados a espectéculos Pablicos, teatros, cinemas, pragas de touros, circos, estidios, casinos, clubes, casas de jogos ¢ outros locais semethantes e, nds, em depdsitos de matérias explosivas ou inflamaveis e vedacdes electrficadas;, 8) <<7° categoria>> Instalagies eléctricas de carécter permanente, alimentadas por uma rede de distibuigao J existente em baixa tensdo, cujas linhas nao ultrapassem os limites de uria propriedade particular © ndo estejam compreendidas em qualquer das categorias anteriores; tais como as estabelecidas em hospitais ou casas de saiide, bem como fbricas, oficinas, armazéns,lojas eescrit6rias com mais de nove ‘operérios ou empregados, colégios com internatos, bancos, companhias, hotéis, garagens publicas € outros locais semelhantes: i) <<8." categoria>> Instalagbes eléctricas de cardeter permanente e,alimentadas por uma rede de distrib uigdo J existente em baixa tensGo ou por sistemas isolads, cujas linhas no ultrapassem os limites de uma Propriedade particular e nao estejam compreendidas em qualquer das categorias anteriores, tais como as estabelecidas em habitagSes pasticulares respectivas dependéncias, bem coma fabri oficinas, armazéns, lojas ¢ escritérios com meno de dez operirios ou empregados, templos de qualque: eulto, sindicatos profissionais, associacoes de socorros rmituos, colégias sem ink e beneficéncia, trabalhos agricolas ow de irs, armazéns de retengZo, quando neles no se pratic=n actos de comércio, sociedades recreativa ou desportivas © outros locais semelhantes e sind as estabelecidas nas fachadas ou telhadn dos ediffcios para reclames tuminosos; 22 BEOUTUBRO DE 2007, 1) £29 categoria>> Instalagies eléetricas de carfcier provisério © durago nfo superior a 18s meses, tlimentadas por uma rede de distribuiglo jexistente tm baina tensGo, destinadas a qusisquer obras, ou ninda estabelecidas nas vies piblicas ou recintos de qualquer natureza frequentados pelo publico por motivo de festejos, manifestagSes, especticulos, divertimentos ou.oulros fins semelhantes e, j) <<10." categoria>> Instalagoes eléctricas suplementares de carécter provisdrio ¢ de curta duragdo, estabelecidas em casas de especticulos ¢ outros loeais frequentados pelo publico, para efeitos c&nicos ov outros fins semelhantes. ARTIGOS Instalagées que earecem de licenga de estab mento As instalagbes eléctricas de 1.*,2.7,34,42,5.%e 6 eategorias earecem de licenga prévia para o seu estabelecimento, ARTIGOS Instalagaes cula exploragio ou ulilizagao carece de prévia vistoria As instalagbes eléctricas de 12,24, 3.4 4.4, 5:4, 6% 72 © 10/categorias 96 poderio ser exploradas ou utilizadas depois Ue prévia vistoria e autorizagio do Ministerio da Energia, ARTIGO 6 Autorizagio para a ullizagio de instalagse: ‘do 8 9 categoria | As instalages eléctricas de 8." ¢9."categorias nao carecem ren cle vistoria nem de autorizagao prévia para a sua uilizagto. As ligagdes das instalagbes eléctricas das categorias consideradas sHo feites pelo concessionério da rede eléetrica que as alimenta, apés vistoria por ele realizada © sob a sua responsabilidade, reservando-se, porém, 0 Ministério da Energia, wo direito de as fiscalizar sempre que o julgar conveniente. 43. As instalagdes eléctricas de 8. categoria que consistam em ‘reclames luminosos estabelecidos nas fachadas ou nos telhados ‘de quaisquer edificios com fins de propaganda comercial ecuja poténcia instalada seja igual ou superior a 1,25 kVA, ou que compreendam ascensores ou monta-cargas. 56 poderao ser ligadas a rede que as alimenta depois de prévia vistoria © autorizagio do Ministério da Energia, para as quais a dita autorizagao deverd ser solicitada pelo concessiondrio da mesma rede, mas 0 encartegado de fiscalizacio poderé permitis a ligagio sem vistoria prévia, a titulo provisdrid, se 0 locsl da instalagio for afastado da sede de fiscalizagio e a urgéncia da ligagto nio for compativel com a demora que pelas necessidades do servigo, ppossa resultar da realizagio da vistoria, devendo nese caso ‘0 concessiondrio da rede assegurar-se previamente de que a instalagdo satisfaz as normas de seguranga regulamentares. ARTIGO7 Estabelecimento de inst no inter bes de 7.! 8 8 categorias dos prédios O estabelecimento das instalagbes de 7.* ¢ 8.* categorias no nterioedos prédios, poderd ser feito pelos proprietirios destes fou pelos seus inguilinos, no podendo, nesta ikima bipétese fo senhorio, opor-se a0 estabelecimento ou & exploragio cia instalagdo, desde que esta satisfaga as condigdes de seguranga regulamentares e nic danifique a construgz0. ARTIGOS Competéncias 1, Compete ao Ministerio da Energi: a) Emitir licengas de estabelecimento ¢ exploragio de instalagies eléctricas; +) Autorizara instalagio de vedagGes electrficadas; ¢) Aprovar os tipos de contadores a serem utilizados; € d) Aprovar os projectos gerais de postes - tipo. 2, Compete so Governo Provincial: 4) Emitir as Ticengas de estabelecimento e exploragio de instalagbes eléctricas de 6." categoria, que consistam em vedagtes electrificadas; b) Emitir licengas de exploragao de instalagbes eléctricas de 9%e 10" categorias:¢ ) Emitir licengas de estabelecimento e exploragio para instalagdes eléctricas de distribuigao c utilizagio, ‘com potEncia nio superior a 315 kVA. 3. Compete aos érglos locais do Estado a nivel de Distrito ow is Autarquias Locais, emitir licengas de estabelecimento ¢ exploragio para instalagtes eléctricas de distribuigao wtilizagio com poténcia até20 kVA. ARTIGOS Inepecpio das Instalacbes eléctricas “Todas as instalagdes eléctricas, quaisquer que sejam as suas ceategoriss, ficam sujetas 8 fiscalizagio técnica permanente do Ministério da Energia. CAPITULO Licenga para o estabelecimento das instalagoes eléctricas. ARTIGO 10 Pedido de licenge de estabolecimento das Instalagdes teas 1.0 pedido de licenga para o estabelecimento das instelagbes eléctricas devers ser feito em requerimento dirigido ao Ministerio da Energia, acompanhado do respectivo projecto, que Ccompreenderé todos 08 elementos ¢ esclareciinentos necessérios paca dar uma ideia perfeita e exacta da natureza, importincia ce fungzio das mesmas instalagdes e nomeadamente dos seguintes documentos: a) Planta geral da instalaglo em escala conveniente, nunca inferior a 1:8000, com otragado das linhas de transporte de energia eléctrica, indicando a situaglo das obras principais, tais como oficinas de produgio, ‘subestagdes, postos de seccionamento, postos de transformagio, bem como as vias pablicas, caminhos-de-ferro, cursos de gua, construgoes, urbanas, linhas de traced eléctrica, linhas de transporte ou distribuigio de energia elécrrica pertencentes a outra instalaguo ja existente e linhas telefOnicas situadas na vizinhanga da instalacto projectada; especialmente nos projectos de linhas de alta tensio esta planta deve conter os elementos de referéncia necessérios para que o tragado da linhs passa ser facilmente localizado numa carta da rest que ela atravessa; 71810) 4) Plantas parcelares. em escala nia inferior a 1: 5000, 4a inbe gu inkas de alta ou baixatenso que sejam destinadas a transporte de energia e atravessem zonas nfo urbanizadas, indicando claramente todos (0 acldentes do terreno. consteuges de qualquer cspécie existentes a0 longo dos tragads previsios, © em especial a divisio das propriedades risticas atravessadas, os nomes dos seus proprietérios, a natureza ou cultivo das terrenos e as linhas tclefénicas existentes numa faixa de largura igual a uma vez e meia a distancia minima que, para cada tipo de linkas, vier a ser fixada nos regulamentos de seguranga relatives intereréncias entre as linkas de telecomunicagées e as linhas de energia, contando-se aquela lergura para cada um dos lados do wagado; 6) etfs longitudinas dos mesmos tragados aque sereferé alineaanterioremescala igual das plantas parcelares para as distincias e em escala nko inferior a 1: $00 para as alturas; estes perfis deverto indicar, além ) Desenho dos isoladores a empregar em cada caso; } Céleulo completo de cada um dos tipos de postes para ‘as condigdes mais desfavoriveis em que possa ser ‘empregue e do respectivo macigo de fundagao, supondo © poste colocado em terreno de resisténcia médiay e 4) Caleulo mecanico das linhas, justificando 0 valor dda tensio mixima dos condutores que for adoptado para o eflculo de cada um dos tipos de postes. ARTIGO27 Aprovasio do projecto geral de postes-tipo Aprovado 0 projecto geral de postes-tipo, o Ministério da [Energia devolverd ao requerente um dos exemplares, devidamente visado, acompanhado de um oficio em que Ihe dard conhecimento circunstanciado de quaisquer restrigées a que a aprovagio do projecto deva ser condicionada, indicando nesse caso, para cada tipode poste, quais as condigies-limite para que ele foi aprovado, ARTIGO28 Dispensa da aprosentagao do projecto de postes-tipo 1. A partir da data em que Ihe for dado conhecimento «da aprovagaio do projecto de postes-tipo, poder o concessionério dispensar-se da apresentagio des célculos edesenhos dos postes ros projectos de novas linhas ou ramais, excepto nos casos ‘em que os pastes que pretenda empregar ndo estejam incluidos no projecto geral. 2. Nos postes longitudinais dos novos tragados sera sempre indicado o tipo de cada um das postos que constituem @ linha pela mesma designacio usada no projecto geral. ARTIGO29) Pecico de lieenga de estabelecimento de Instalagdes eléctricas 6054 e862 categorias 1. Para a concessio da licenga para o estabelecimento das instalagbes eléctricas de 5 e 6." categorias, procedes-se-a em tudo da mesma maneira, mas o requerimento em que se faz a petigde deverd ser acompanhado apenas dos seguintes documentos em triplicado, conforme a importéncia das instalagSes: 4) Planta geral, em escala conveniente, da propriedade ou do ediffcio em que a instalagfo fica situada, com 0 tragado das linhas principais, idicando a situago das ISERIE— NUMERO 42 ‘bras mais importantes, tais como oficinas de produgio deppostode transformagio, bem como as vias piblicas, caminhos-de-ferro, cursos do agua, construgdes urbanas, linhas de tracgio eléctrca, subestagOes, linhas de transporte ou de distribuigao de energia eléccrica pertencentes a outra instalagao jé existente e linhas telefonicas situadas na vizinhanga da instalaclo projectada 1b) Mernéria descritiva e justificativa, indicando a natureza, importincia ¢ fungao ou destino das instalagdes, as condigdes gerais do seu estabelecimento ¢ da sua exploracdo, bem como asdisposigdes principiais para a produgdo de energia meciinicae de energiaeléctrica, sua transformacdo, distribuigdo e uilizagio; <6) Tipos e caracteristicas das caldeiras, maquinas motoras, aparelhos acessérios © anexos, geradores de energia, eléctrica, transformadores estéticas ou din’micos ¢ plantas, algados e cortes dos locais da sua instalaglo; <4) Bsquema eléctrico da instalag0, com a indicagio de todas ‘as méquinas ¢ aparelhos acessérios de medida, protecgio e comando, usando os sinais graficos aprovados pela legislagio em vigor 2. O estabelecimento de-uma instalagio de 64 categoria, consistindo de uma vedagto electrificada carece de autorizagio prévia do Ministério da Energia. 3. O requerimento de pedido de instalagio de uma vedagio clectrificada deverd expor as razdes justificativas da pretensio, tais como a importincia, atureza, vulnerabilidade das instalagies fa proteger, ontimero de pessoas que normalmente residem dentro da drea a proteger e a sua localizagao. 4, Obtida a autorizagto referida no niimero anterior, a eniidade interestada requererd licenga de estabelecimento & Direcca0 Provincial respectiva, indo o requerimento acompanhado dos seguintes documentos: a) Certidio do despacho do Ministério da Energia, autorizando a instalagio; +) Projecto, em tripticado, sendo 0 original devidamente ‘utenticado, da vedacio electrificada, das vedactes de protecgio, dos dispositivos de alimentagao, de alarme, de protecgio e prevensio de terceiras; ¢) Termo de responsabilidade pela instalagio © sua manuteng#o, assinado por um engenheiro electrotéenico ou agente téenico de engenharia electromectnica, devidamente licenciado nos terrnos. dalegislagio em vigor. 5. Do projecto deverko fazer parte: 4a) Mem@ria descritiva indicando a localizagio da veda clectrficada que se pretende estabelecer, deserevendo as disposigSes principais para alimentagia de enersia léctrica, as caracteristicas do consumo de energia, ea tensdo eléctrica da vedagao em regime permanente € em curto-cireuito, dispositives de alarme de proteccic e de prevengdo, vedagdes de prot exterior € interior, acessos € 05 tipos & dimensdes dos apoios, isoladores, cabos ¢ outros materiais a utilizar na instalagio; )Planta geral em eseala no inferior a 1/500 com a indica pormenorizada de todos os acidentes de tei € localizagzo das vedagbes electrificadas electrificadas, das linhas de energia 2 DEQUTUBRO DE 2007 ‘comunicagdes situadas sobre as refetidas vedagées, a apatelhagem de alimentagao e de alarme.e dos cabos dealimentagio, c) Esquema eléctrico da vedagio electrificada e de todos ‘05 dispositivos de alimentagio, protecgio eléctrice, sinalizagio e alarme; 4) Desenhos de pormenor das vedagbes; © «¢} Desenhos dos acessos e portdes respectivos. 6. As instalagBes militares e paramilitares podem instalar vedagies electrificadas, de acordo com os artigos antecedentes, mas sio dispensadas de obter a prévia autorizagiio do Ministerio dda Energia e de apresentar 0 projecto das instalagbes, quando motives de seguranga ou de sigilo o aconselharem; todavia, devem facultar um exemplar do projecto 3 fiscalizagio técnica do Ministério da Energi, para consults no local e para efeitos de vistoria, ‘CAPITULOIV Licenca para a exploracao ou utilizagao das Instalagoes eléctricas ARTIGO30 Pedido para vistoria das instalagoes Findos 0s trabalhos de estabelecimento de uma instalagio cléctrica de 1 0u 2" categorias, exceptuando as abrangidas pelo artigo 25, ou de uma instalagao elécirica de 3* ou 4. categorias, deverd 0 seu concessiondrio ou proprietirio requerer a sua vistoria ao Ministério da Energia. ARTIGO31 Vistoria das instalagoes 1. © Ministério da Energia mandaré, no prazo de 21 dias, procedera vistoria, na qual se verificard se oestabelecimento da instalaglo satisfaz todas as preserigbes téenicas e de seguranga regulamentares, fazendo-se as medidas ¢ ensaios necessarios para apreciar devidamente as condigdes do seu funcionamento da seguranga da sua exploracio, devendo 0 funcionario ‘0 funcionérios que procederem a vistoria elaborar um relat6tio, do qual constarao 0s resultados das medidas ¢ ensaios cfectuados, bem como o seu parecer e propostas fundamentadas sobre 0 assunto, tendo especialmente em vista a seguranca piblica ea da exploragao da instalagio e das canalizagdes telefénicas e outras preexistentes 2. Quando se tratar de redes de baixa tensao, devers em geral fazer-se se as necessidades do servigo o permitirem medigdes da, tensio nos pontos extremos da fede € nos seus pontos de alimentaglo, quanto possivel 3 hora da carga maxima, para verificar se a queda de tensio nos condutores excede as tolerdncias admissiveis ARTIGO32 Cldusules necessérias 1. Em presenga do relatério da vistoria, o Ministério da Energia mandaré impor as cliusulas que julgar necessdrias para 1 seguranga da instalagio, se esta necessitar de quaisquer modificagbes, ou para a por de harmonia com o projects presentado ov completé-la em conformidade com este, fixando para o seu cumprimenta um prazo suficiente para a execueo dos trabathos impostos, mandando verifiear,na fim desse prazo, se is suas determinagées foram cumpridas. T3815) 2. O coneessionario ou proprietirio da instalagio poders requerer ao Ministério da Energia prorrogagio desse prazo, seo julgar insufciente, ou @eliminagio de qualquer cldusula que julear injustifieada; de cuja decisio, caso nao se conforme com ela ccabe recurso 40 Ministro da Energia. Os prazas fixados para completar a instalagio em conformidade com 0 projecto apresentado nfo poderao ser prorrogados além dos limites estipulados nos n 1 € 2 do artigo 22. 3. As despesasa que der origema verificagio do cumprimento de quaisquer eldusulas impostas so da responsabilidade do cconcessionério ou proprictirio da instalagao, sempre que essas cldusulas no tenham sido cumpridas dentro do primeiro prazo que Ihes foi estipulado. 4. Quando o local de uma instalagio eléctrica fiear muito distanie da sede da fisealizagao e mio houver perigo para 2 seguranga pablica, o funcionério que fizer a vistoria poder autorizar verbalmente © seu concessionério ou proprictirio 1 iniciar imediatamente a Sua exploragio em regime provisério até que Ihe seja concedida a licenca definitiva deexploragio, mas, ‘esta autorizagio fica dependente da confirmagio do Ministério da Energia, supondo-se confirmada sempre que ndo haja comunicagio expressa em contrat. 5. As disposigdes deste artigo sdo igualmente aplicaveis &s -vstorias das instalagGes eléctricas de 89 categorias, quando realizadas nos termos do n* 2 do artigo 6. ARTIGO33 Ineumprimento de normas técnicas 1. Se no decorrer dos trabalhos do estabelecimento de uma instalagio eléetrica, ou depois da sua conclusio, o Ministério 6a Energia verificar qualquer falta do cumprimento das normas técnicas relativas a interferéncias com as linhas de telecomunicagdes, tomaré as necessérias providéncias. 2, Na falta de cumprimento, dent do prazo fixado, de qualquer clusula relativaa seguranga das linhas telefénicas preexistentes independentemente do disposto no n® 3 do artigo anterior e da penalidade que for devida nos termos do artigo 105, 0 Ministério dda Energia terda faculdade de proceder imediatamente, por cont ddo concessionério ou proprietério da instalagao 2 execusiio das obras reputadas necessirias 3. Se estas obras exigirem 0 deslocamento ou quaisguer modificagGes importantes da instalag, o Ministério da Energi poderd desmontar a parte que necessitar de ser modifica entregando o material ao seu proprietério, a fim de que este proceda & nova montagem, de acordo com as normas de seguranga e exigindo-Ihe, a troco da entrega desse material, © pagamento das despesas feitas. ARTIGO34 Aprovas 10 pola vistorla 1.-Se a instalago for encontrada em boas condigdes de seguranga ¢ estiver de harmonia com o projecto, ou depois de ‘cumpridas as eldusulas immpostas, 0 encarregado da fiscalizagio informard disso a0 Ministério da Energia, enviando-the uma copia das cldusulas, se as tiver havido, © quaisquer outros cesclarecimentos que julgue convenientes. 2. Nos easos a que se refere 0 artigo 24 serio enviados simultaneamente dois exemplares do projecto apresentado, ficando 6 terceiro no arquivo do Ministério da Energia 8-116) 1 SERIE —NOMERO 42 ‘ARTIGO 35 Concessso da licenga de exploragso 1. Sobre o parecer do encarregado da fiscalizasio, 0 Ministério da Energia resolverd se deve ser concedida a licenga de exploragao. 2, A licenga de exploragdo seré concedida por meio de um titulo, que ser enviado pelo Ministério da Energia ag interessado e do qual constaré uma deserigio suméria a instalagdo, indicando: 4a) Asua poténcia; 6) Tens20; 6) Destinos 4) Comprimento das linhas de alta tenso © outros esclarecimentas que forem necessérios para a identifica, {) Adata em que foi concedida a licenga deestabelecimento; fl Acntidade que a concede; ‘6) Adata em que foi realizada.a primeira vistorias 1h) Adata do despacho da entidade que concedeu a licenga de exploragao; e {) Condigdes especiais. 3. No eso das instalagbes abrangidas pelas disposigies do artigo 24, ndo se passard titulo de.licenga, mas um dos exemplares do projecto sera devolvido a0 concessionsrio, devidamente visado, companhado de um oficio em que Ihe sera dado conhecimento do despacho que autorizou a exploragio. 1 qual poderé ser também averbada nas pecas do projecto, se 0 concessionério assim o desejar. ARTIGO36 Licenga de uilizagso para instalagaes de © 104 categorias 6874, 1, Para obtengao da licenca para a utilizaglo das instalagdes, eléctricas de 5.%, 6.", 7, @ 10. categorias, deverao 0s permissiondtios ou proprietarios proceder da mesma maneira que para as instalagoes de 1.*, 2, 3.1 e 4." categorias, aplicando-se © que ficou estabelecido com relagao a estas, 2. Nocaso de montagem de uma vedagdo electrificada, feita a vistoria e se a instalagio for achada em boas condigdes, serd passada a licenga de exploragio, no podendo em caso algum a ‘nstalagdo entrar em funcionamento sem estar concedida a referida licenga, incorrendo os infractores nas sangOes, nos termos do 3. Esta licenga, com um dos exemplares do projecto, seri centregue ao interessado, que fica obrigado a patentear esses documentos & fiscalizacio técnica do Ministério da Energia, ‘quando por esta for exigido. 4, Fora da sede do Ministério da Energia, os requerimentos pedindo a vistoria das instalagses eléctricas de 5, 6°, 7", 10" categorias, poderio ser entregues nos Governos Provinciais. que cs encaminhard para o Minisiério da Energia. 5. Os requerimentos para as instalagbes da7"¢ 10.*categorias, que no carecem de licenga prévia para o seu estabelecimento, deverda ser acompanhados de um esquema em triplicado da instalagio. ARTIGO37 Recusa de farnecimento de energla eléctrica 1. Excepto para as instalag0es eléctricas de 8." categoria, nao brangidas pelo n° 3 do artigo 6 € as de 9." eategorin, nenhum concessionirio ou proprietirio de uma rede pUblicade distibuigae poderd fornecer energia a qualquer consumidor sem que por este Ihe sea apresentado 0 respectivo titulo de licenca de exploracao, definitiva ou proviséria, ou Ihe seja dada autorizagao verbal, nos termos don® 3 do artigo 6 ou don? 4 do artigo 32. 2. Para as instalagdes elécricas exceptuadas no_ anterior Tornecimento de energia eléctrica s6 poderd ser feito pelo cconvessionério ou proprietario da rede que as aliments, depois de comprovado pelo consumidor que salisfaz 0 pagamento da respectiva taxa de fiscalizacto. 3,Feitaa ligagio de uma instalagdo eléctrica, quer carega, quer de licenga para a sua exploragio ou utilizagdo, deverd 0 concessiondrio ou o proprietério da rede que a alimenta, comunicar esse facto, em carta registada ou entregue por meio do protocolo, no prazo maximo de dois dias, 20 Ministério da Energia. ARTIGO 38 Duraggo das licengas 1, Quando se trate de licenga de instalagbes objecto de uma concessio, a licenga terd a duracdo prevista para a concessio. 2. Quando se trate de licenga de instalagdes que nfo carecem ‘de uma concessio, a licenga ter a duragio exigida pela sua propria natureza, 3, Se uma mesma entidade possuir simultaneamente uma ‘ou mais licengas que sejam de alguma forma interdependentes, 1 respectivos prazos de duragdo poderso ser harmonizados, ‘de modo a assegurar uma maior coordenagio € racionalidade ‘de maios no exercicio das actividades licenciadas. ‘Artigo 39 Extingao das lieengas A licenga extingue-se nos seguintes casos: 4) Termo de vigeneia; b) Revogacéo pelo Ministério da Bnergia, em casos de incumprimento de normas téenicas ede seguranca, desde que tal incumprimento no seja imputavel a tercéiros, ou caso 0 licenciado nfo cumpra com a calendarizagdo junta ao requerimento de Ticenciamento; 6) Revogagio pelo Ministério da Energia, fora dos casos fem que se enquadre num contrato de concessio, ‘quando o titular interrompa a producto de energia cléctrica, promova ow consinta na interrupgio ‘ou ieregularidade da produso de modo que afecte 0 interesse pliblico, ou por abandono das instalagoes eléctrieas por um periodo superior a 3 meses; d) Extingio da Concessio em que se intezre. CAPITULO V Aiteragoes © ampllagses das instalagdes eléctricas Amtigo 40, Ampllagio de Instalagao eléctrica 1. As alteragdes ou ampliagbes de uma instalagao eléetiva ‘de qualquer categoria, serio tratadas da mesma maneira que as instalagies a que corresponderem as partes alteradas ou ampliadas, consideradas isoladamente, isto €, ser-Ihe-io aplicaveis, conforme as categorias em que forem classitic tadas as disposigbes do presente regulamento, salvo o disposte ros artigos 24 ¢ 25, 22 DE OUTUBRO DE 2007 2. Em especia), nenhuma alteragio ou ampliagio de uma instalugio eléetrica alimentada par uma rede pablica poder ser Utiizada sem que seja cumprido o disposta ne artigo 37. para o ue deverd o proprietirio da instalagio interessado comunicar 40 explorador da rede que a alimenta qualquer alteragio ou ampliagio que exccutar na sua instalagto, 3.Sea parte aterada ou ampliada de uma instalagi eléctriea Corresponder a uma categoria mais elevada do que a primitiva, ‘oda ainstalagio seri classificada na nova categoria para efeitos Tutus, 4. Nio & considerada slteragio de uma instalagio eléetrica a simples substituigao dus limpadas de iluminagio ou de outros ‘aparelhos ligados s mesma instalagd, ou ainda a ullizagio de ‘quuisquer outros aparethios, desde que nio seja excedida a sua poténeia, determinada pelo transtormador de poténeia, contador 64 inlerruptor autondmico por intermédio dos quais se faz a alimentagiio, ou pelo gerador de energia que a alimenta, quando se tratar de instalagio alimentada por energia propria 5. Compete ao encarregado du fiscalizagio técnica do Ministerio da Energia, ou a0 explorador da rede quando se tratar de instalagdes de 8.* ou 9.* categorins, comunicar 3 sede da Tiscalizugio respectiva as alteragdes observadas, para sereim ‘anotadas no antigo tulo da licenga de exploragio, quando exista, U no novo, se a ele houver luger. 6.As comunicagdes de que tratam os ns | € 4, deverdo ser Feitas proprietirio da instalagio e pelo explorador da rede, em carta registada ou entregue’ por meio de protocol, no. praza Imiiximo de dois dias, caPituLo vi ‘Transferencia de licengas ARTIGO4I ‘Transferéucia de lcengas de estabetecinsnto de instalagdes de 1-6 2" categorie 1. As licengas parao estabglecimento de instalagGes elgetricas Ge 1+ © 2° categorias s6 poderto ser transteridas com prévia autorizagdo do Ministério da Energie, a qual deveri ser requerida pelo novo proprietirio da instalaglo, fazendo acompanhar o equerimento de uma declaricdo auténtica, assinada.e reconhecida Por um notiio, em que declare aceitara tansferéneia, nas precisas ‘ondigGes impostas ao primitivo proprietsrio noespectivo ttulo de licenga e as intimagdes-legais que a este tenham sido feitas, bom como das e6pias das escrituras ou outros documentos que Provem a legalidade da transferéncia requerida, 2.Aslicengas para oestabelecimento das instalagaes eléctrices de 3%, 4%, 5+. 6 categorias sio transmissfveis, mediante requerimento dos interessados ao Ministério da Energia, ARTIGO42, Intransmissibilidade das licengas de exploragao 1. As licengas para aexploraZo das instalagées eléctrieas so, incransmissiveis: sto é,a mudanea do exploradoe ou consumidor implicard sempre nova licenga, quando sejam pagas mensalmente 2. Quando as licengas forem pagas anualmente podetio ser ransmitidas, mediante condigdes a estabelecer pelo Ministra da Energ 118-7) captruLo vir Condigdes a que devem satistazer o estabelecimento dus Instalagies eléctricas ¢ obrigagbes dos concessionarios ou proprictirios ARTIGO43 Regulamentos técnica As disposigoes adoptadas no estabetecimento das instalagies eléctricas e as regras para a sua execugio devem satistazer as prescrigées dos regulamentas e as instregdes tSenicas em bbem camo o disposto neste capitulo, ARTIGO44 Qualidade das obras Todas as obras deverio ser construfdas com materiais de bua qualidade e executadas segundo as regras da arte; a construct os edificios destinidos a produgto de energin eléctrica ou Dutra aplicagio, bem como a fisealizagdo dos mesmos, fica Sujeitas aos preceitos estabelecidos na legislagio vigente relative AS construgdes civis, ARTIGO4S Construcao de linnas eléctricas |-As linhas eléctcieas, quer aéreas, quer subterrineas, deverao ser estabelecidas de maneira que no prejudiquem as links telefEnicas por indugio, derivagio ou outra causa, nem as canalizagbes de agua, gis e quaisquer outras preexistentes. 2 Quando, para fazer cessar qualquer perturbagio eausada as Jinhas telefénicas por uma linha consteuida segundo os preceitos regulamentares relativos a interferéncias, for necessiio inttoduzir ‘modificagbes no seu tragado, o Ministério di Energia estudari a melhor forma de fazer cessar a perturbagio com o minimo de Prejul2os de caricter técnico ¢ financeiro e, depois de ouvido o concessiondrio ou proprietirio da linha perturbadors, apresentario uma proposta com as medidas € modilicaoes necessérias, 3. A resolugto tomada pelo Ministério da Energia seri imediatamente notificada a0 concessionirio ou proprietétio dalliaha perturbadora, que devers executar as obras gue lhe forem impostas no prazo’ determinada nessa notificagio. A mesina obrigngao compete ao Ministério da Energia, no que diz espeite as modificagdes das suas linha ARTIGOA6 Colocagso de postes, apolos e flos condutores Os postes, os apoios ee 0 fios condutores serio sempre colocados por forma que os titulares do Direito de Uso © Aproveitamento da Terra dos terrenos e proprietirios dos ediffcios sobre os quais ou nos quais ejam estabelecidos, possam dlispor livremente das suas propriedades para o fim a que elas so destinadas € sofram o minimo de prejuizo ou embarago em consequéneia da existéncia das linhas, ARTIGO47, Realizazao de obras pelos titulares de Diteitos de Uso © Aproveitamento de Terra 1. Os titulares do Diteito de Uso ¢ Aproveitamento da Te 05 terrenos e proprietérios dos edificios a que se refere 0 artigo antecedente,terfo sempre o direito de fazer quaisquer obras d= construgio,reparagio ou ampliago que julgarem convenientes, ‘mesmo quando tais obras exijam 0 afastamento ou remogiio dos 218418) slementos, da linha, sem que devam por tal fucto qualquer indemnizagio ao concessicndrio, devendo este, para aquele Pteito, ser prevenido com antecedéncia de tr8s dias, pelo menos. 2. Quando, pelo concessiondrio ou proprietdrio de uma instalgao, nto forem removidas as eauses de impedimento das bras citadas no prazo de quinze dias, poderé 0 Ministério da Energia remové-las, mandando executar 0s trabalhos necessirios Por conta daquele. Pode contudo, ser concedido um prazo superior a quinze dias, tratando-se de estruturas importantes, eompetindo nesse caso a fisealizagao técnica do Ministério da Energia, a fixagio do prazo de remosaio, que no poder em caso algum exceder os tr8s meses ARTIGO48, Estabelecimento das linhas a0 longo das vias-térre 1. O estabelecimento das linhas 20 longo das vias-férreas ‘ude outras vias de comunicagio, deverd ser feito de forma que nO prejudique os servigos de exploragio e a seguranga dos comboios € nio cause obsticulas & circulagio e trinsito de veiculos e pessoas 2. Oestabelecimento das mesmas linhas nao deve igualmente prejudicara bo aparéncia dos monumentos eedifcios pablicos © dos particulares de aprecidvel valor arquitect6nico. ARTIGO49, Plantagdes 20 longo das linhas 1. Os titulares do Direito,de Uso e Aproveitamento da Tetra nde se acham estabetecidas linhas de uma instalagio declarada

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