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T. MIC I José João Fazenda
T. MIC I José João Fazenda
Índice 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
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ÍNDICE
1. Introdução..............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.......................................................................................................................3
1.2. Metodologia....................................................................................................................4
2. Conhecimento (conceptualização).........................................................................................5
3. Conclusão.............................................................................................................................12
4. Referências bibliográficas....................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho de campo debruça sobre o tema Tipos de conhecimento científico. Este
enquadra-se no programa de actividades do 1º ANO, da cadeira de MIC I, da UCM.
Sendo que o homem como um ser pensante é capaz de produzir diversos tipos de informações,
e consequentemente conhecimentos e saberes, este trabalho ira de forma sucinta apresentar os
diferentes tipos de conhecimento científico, suas características e a sua função.
Entende-se por conhecimento científico, ao tipo de conhecimento que apresenta uma prova ou
evidência racionalmente construída sobre aquilo que afirma.
Desta feita, este trabalho obedece a seguinte estrutura, elementos pré-textuais (capa, índice, e
introdução), desenvolvimento e elementos pós-textuais (conclusão e referencias
bibliográficas).
1.1. Objectivos
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1.2. Metodologia
Desta feita, este trabalho resultou de um estudo e análise bibliográfica de diversos materiais
disponíveis sobre o tema em alusão. A selecção dos materiais na produção do trabalho teve
como base uma análise qualitativa dos mesmos por parte do autor.
Salientar que todos materiais consultados e utilizados na produção do trabalho estão todos
referenciados na última página (bibliografia).
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2. Conhecimento (conceptualização)
Desta feita, pode-se deduzir que por conhecimento, refere-se a um conjunto de informação
armazenada por intermédio da experiência ou da aprendizagem (a posteriori), o através da
introspecção (a priori). No seu sentido mais, refere-se da posse de múltiplos dados
interrelacionados que, por si só, têm um menor valor qualitativo.
Por que o conhecimento pode ser obtido de diferentes formas, existem diferentes tipos de
conhecimentos.
Segundo Marconi e Lakatos (2008) existem quatro tipos de conhecimento, que são:
Conhecimento Teológico;
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Conhecimento Filosófico;
Conhecimento Científico.
Características
Ainda segundo Marconi e Lakatos (2008), o conhecimento popular caracteriza-se por ser
valorativo por excelência, isto é fundamenta-se numa selecção operada com base em estados
de ânimo e emoções: como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um
lado o sujeito cognoscente e, de outro, o objecto conhecido, e este é possuído, de certa forma,
pelo cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objecto conhecido.
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O conhecimento popular caracteriza-se também se por ser reflexivo, mas, estando limitado pela
familiaridade com o objecto, não pode ser reduzido a uma formulação geral. Trata-se também
de um conhecimento assistemático, baseando-se na “organização” particular das experiências
próprias do sujeito cognoscente, e não em uma sistematização das ideias, na procura de uma
formulação geral que explique os fenómenos observados, aspecto que dificulta a transmissão,
de pessoa a pessoa, desse modo de conhecer. É verificável, pois está limitado ao âmbito da
vida quotidiana e diz respeito ao que se pode perceber no dia-a-dia. E por fim, é um
conhecimento falível e inexacto, pois se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer
a respeito do objecto. Em outras palavras, não permite a formulação de hipóteses sobre a
existência de fenómenos situados além das percepções objectivas.
Características
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Desta feita, o conhecimento religioso ou teológica parte do princípio de que as “verdades”
tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em “revelações” da divindade
(sobrenatural).
Dogmático apresentado como certo e indiscutível, cuja verdade se espera que as pessoas
aceitem sem questionar;
Pressupõe o ato de fé, ou seja, o sujeito tem que acreditar cegamente no mesmo.
Este tipo de conhecimento, surgiu da experiência, “suas hipóteses assim como seus postulados,
não poderão ser submetidos ao decisivo teste da observação”. O objecto de análise da filosofia
são ideias, relações conceptuais, exigências lógicas que não são redutíveis a realidades
materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação sensorial directa ou indirecta (por
instrumentos), como a que é exigida pelo conhecimento científico. Hoje, os filósofos, além das
questões metafísicas tradicionais, formulam novas questões: A máquina substituirá quase
totalmente o homem? A clonagem humana será uma prática aceita universalmente? O
conhecimento tecnológico é um benefício para o homem? Quando chegará a vez do combate à
fome e à miséria? Entre outras questões.
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Características
Segundo Oliveira (2014), a palavra ciência vem do latim e significa conhecimento. A ciência
representa todos os conhecimentos obtidos a partir de estudos e práticas, para encontrar solução
de algum problema.
Desta feita, o conhecimento científico, compreende informações e dados que podem ser
comprovados através de métodos científicos.
Esse tipo, por sua vez, deve ser rigorosamente testado e verificado, o que garante a ele maior
veracidade. Isso faz com que busquemos a ciência para determinar formas válidas e corretas de
pensamento, para que não caiamos no erro com facilidade.
Daí que o conhecimento científico é aquele, portanto é passível de teste, racionalmente válido e
justificável e que pode ser replicado e alcançado através de estudos, observações e
experimentações.
Para ser um conhecimento científico não basta que tenha sido falado por um cientista
reconhecido. Precisa ser comprovado cientificamente.
Características
Parte de uma observação sistemática que respeita uma sistematização e algumas regras
específicas. Por essa razão, é comum que o conhecimento científico seja mais
confiável;
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Em suma, o conhecimento científico é factual porque lida com ocorrências e fatos. É
contingente porque as hipóteses podem ser validadas ou descartadas por base na
experimentação, e não apenas pela razão. É sistemático porque busca a formulação de ideias
correlacionadas que abrangem o todo do objecto delimitado para estudo. É verificável a tal
ponto que as hipóteses que não forem comprovadas deixam de pertencer ao âmbito da ciência.
É falível porque nenhuma verdade é definitiva e absoluta. É aproximadamente exacto, porque
novas proposições e novas tecnologias podem reformular o conhecimento científico existente.
Cada uma destas áreas tem suas próprias teorias, leis e métodos de pesquisa que são específicos
para o campo em questão. No entanto, todas as áreas da ciência compartilham um compromisso
com a objectividade, a verificabilidade e a replicabilidade.
Segundo POLANYI (1966) citado por CARVALHO (2012), o conhecimento é formado por
uma estrutura paradoxal, na qual se identifica dois componentes aparentemente opostos: o
conhecimento tácito e o conhecimento explícito.
Por outro lado, o conhecimento explícito é o conhecimento que pode ser facilmente articulado
em palavras e documentado em livros, artigos científicos, manuais e outras formas de
comunicação escrita.
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3. Conclusão
Depois de uma profunda analise e reflexão sobre o tema do trabalho ora findo, concluo que o
conhecimento distingue-se em quatro (04) tipos, nomeadamente: o conhecimento popular ou
senso comum, o conhecimento religioso, o conhecimento filosófico e o conhecimento
científico. E o conhecimento científico pode ser classificado em duas categorias: conhecimento
tácito e conhecimento explícito.
Concluo também que não existe um conhecimento que seja melhor do que outro, pois eles são
diferentes, com características próprias e bem específicas. Cada um deles, dentro de seu escopo,
possui o mesmo objectivo.
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4. Referências bibliográficas
Marconi, A & Lakatos, E (2000) Metodologia Científica. 3. Ed. São Paulo: Atlas,
revista e ampliada.
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