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Memorex PÓS EDITAL -INSS – Técnico – Rodada 02

ÉTICA
DICA 118
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER
EXECUTIVO FEDERAL: DECRETO Nº 1.171/1994 E DECRETO N° 6.029/2007 -
DIGNIDADE, DECORO, ZELO, EFICÁCIA E CONSCIÊNCIA
Essas qualidades devem estar presentes no comportamento do servidor, o que é
totalmente compatível com as funções deste profissional. Inclusive, estas qualidades são
algumas das chamadas regras deontológicas. Mas e se a banca te perguntar sobre o
local onde estas qualidades devem ser praticadas, o que você responderia?
O Decreto 1.171/1994 é bastante específico: a dignidade, o decoro, o zelo, a eficiência e a
consciência devem estar presentes no comportamento do servidor tanto dentro quanto
fora do local de trabalho:
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, que refletir o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus
atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da
tradição dos serviços públicos.

Para sua melhor visualização do tema:

BOA- FÉ DECORO

MORALIDADE
ADMINISTRATIVA

LEALDADE
PROBIDADE

ÉTICA HONESTIDADE

DICA 119
INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS
Existe vedação expressa do servidor se utilizar de informações privilegiadas em favor de
parentes, terceiros ou amigos. Logo, se algum amigo do servidor precisar, por exemplo,
de uma informação de cunho privilegiado, o servidor não poderá se utilizar disto
para ajudar o seu amigo.
Inclusive, é importante ressaltar que quando um servidor começa a atender interesses
diferentes (particulares) dos que lhe são inerentes estamos diante da chamada
improbidade administrativa.

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Art. 10 da Lei n° 8.429/1992: Constitui ato de improbidade administrativa (...):

XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,


equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de
qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de
servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

No âmbito da proibição do uso de informações privilegiadas para auxiliar


terceiros, podemos fazer um gancho com um outro assunto muito recorrente em
concursos: O nepotismo, que é quando você nomeia algum parente para que este venha
ocupar um cargo de confiança, algo que afronta princípios básicos da Administração
Pública, como por exemplo o princípio da impessoalidade.

SÚMULA VINCULANTE 13, STF.

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por


afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para
o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal.”

DICA 120
PRESTAÇÃO DE CONTAS

O dever de prestação de contas está em nossa Constituição Federal, mais


precisamente falando em seu artigo 70, parágrafo único. Nele vemos a seguinte
disposição:
“Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. “
Já no Decreto 1.171/1994 há o disposto de que o servidor não pode jamais retardar
qualquer espécie de prestação de contas, assim como a condição essencial da gestão dos
bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo, estando tudo isto disposto na Seção
I, XIV, d deste decreto.

Como pode cair na prova?

QUESTÃO.
“João é servidor público de uma repartição e chegada a época de prestar contas, ele
retarda a prestação, pois deseja passar alguns dias na praia. A atitude de João não é
vedada pelo Decreto 1.171/1994.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Errado, pois a conduta de retardar a prestação de contas é vedada.

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DICA 121
CONDUTA NEGLIGENTE
A negligência é quando o indivíduo se exime de tomar cuidado, sendo descuidado e
desatento. A conduta negligente é totalmente condenada pelo Decreto 1.171/1994, bem
como os erros repetidos. Ou seja, cabe ao servidor ser atento e diligente, procurando ao
máximo evitar erros.
Lembrando que no âmbito do Direito Civil, a negligência, a imperícia e a
imprudência são modalidades da culpa. Ou seja, se você ver a expressão “fulano teve
uma conduta culposa”, este alguém foi negligente, imperito ou imprudente.

Para que você não esqueça nunca mais:

Negligência: Falta de cuidado, ausência de diligência.

Imperícia: É a ausência de habilidade para o desenvolvimento de uma atividade,


como por exemplo, uma pessoa sem diploma de medicina e que se passa por médico.
Está pessoa é imperita.

Imprudência: Se trata de uma conduta comissiva (ou seja, de ação), onde a pessoa
não considera os riscos de sua atitude, como por exemplo dirigir em alta velocidade.
DICA 122
VESTIMENTAS ADEQUADAS
As vestimentas do servidor são um assunto tratado no Decreto 1.171/94, e que podem
ser objeto de perguntas na prova. O código não fala, por exemplo, do uso de paletó,
gravata, blazer entre outras roupas sociais. Mas fala do uso de roupas adequadas no
ambiente de trabalho, pois seria muito estranho, por exemplo, se o servidor fosse
trabalhar usando roupas de praia. Logo, é importante que servidor utilize roupas
adequadas, evitando o uso, por exemplo, de chinelos.
DICA 123
PROCRASTINAÇÃO
Procrastinar é adiar, protelar algo. O procrastinador sempre está adiando o que tem
para fazer, o que tira demais sua eficiência. Agora, imagine uma situação hipotética de
um servidor com uma atitude procrastinatória. Lógico que este tipo de conduta não é a
esperada de um servidor.

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante
de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em
que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

Logo, esta questão pode ser abordada da seguinte maneira:

QUESTÃO.
“José é servidor de certa repartição pública a muito tempo, mas nos últimos dois anos
começou a ter uma conduta evidentemente procrastinadora, visando sempre deixar
suas atividades para última hora. Tendo em vista que ele sempre foi um bom servidor, e
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que sua atitude procrastinadora só se manifestou nos últimos dois anos, podemos dizer
que sua atitude protelatória pode ser tolerada.”
( ) Certo
( ) Errado
Gabarito: Errado.
Comentário: pois ainda que ele fosse um bom servidor, o fato dele ter esta conduta
procrastinadora é suficiente para que tal atitude não esteja de acordo com o disposto
do próprio decreto.

DICA 124
ABUSO DE PODER
O abuso de poder ocorre quando uma determinada autoridade, competente,
extrapola os limites de suas funções ou até mesmo vem a desviar-se das finalidades
que lhe são competentes no campo da Administração Pública.

O ato administrativo praticado por intermédio de abuso de poder é NULO.

Mesmo havendo a disposição no decreto de respeito à hierarquia, o servidor deve


reportar sim atos de abuso de poder. Vejamos os dispostos a seguir:

Decreto 1.171/1994: resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de


contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

Lei n. 8.112/1990 - Art. 116. São deveres do servidor:


XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representando ampla defesa.

CUIDADO!
O abuso de poder se manifesta somente com uma conduta comissiva (ação)? De jeito
nenhum. O abuso de poder se manifesta também por meio de uma conduta omissiva
(omissão).
O abuso de poder é a mesma coisa que abuso de autoridade? Jamais! São diferentes.

ABUSO DE PODER:

Torna o ato nulo.

Se trata de um ilícito limitado ao campo administrativo

ABUSO DE AUTORIDADE:

Também causa a nulidade do ato, mas o que pratica também pode sofrer outras
sanções como por exemplo a advertência.

Possui um caráter muito mais abrangente, repercutindo no campo civil, penal e


administrativo.

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DICA 125
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA
Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade. O Princípio da
Legalidade, de uma forma bem básica, afirma que a Administração Pública apenas poderá
fazer as condutas autorizadas por lei. E isto tem uma ligação muito forte com ética,
pois o princípio da legalidade liga o servidor e suas condutas ao que está normatizado
na lei. Ou seja, as disposições legais, inclusive deste código aqui tratado, estão dentro da
legalidade.
Logo, tantos as condutas éticas quanto as vedações estão totalmente coerente e de
acordo com o Principio da Legalidade.

Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas provas
de concursos, que é a seguinte: “Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo
que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.
Lembrando que os princípios da Administração Pública são os seguintes:

L Legalidade

I Impessoalidade

M Moralidade

P Publicidade

E Eficiência

DICA 126
FILAS

As filas são naturais da vida. Quer seja no banco, esperando um transporte público,
entre outros. Mas existe um disposto no decreto que pode trazer dúvidas e ser abordada
na sua prova:

Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços
públicos.
Claro que uma fila comum não é motivo para que se ache que um servidor não observa
suas atribuições. Mas que longas filas devem sim ser evitadas. E como isso pode cair na
sua prova?

Vamos ver essa questão simulada:

QUESTÃO SIMULADA.
Pedro é um servidor de longa data, mas de alguns tempos para cá, ele tem estado
muito ligado a jogo online chamado Fire Fire, e o joga no horário de trabalho.
Enquanto jogava, formou-se uma fila relativamente grande de pessoas que
necessitavam ser atendidas por ele. O fato do comportamento de Pedro ter formado
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uma fila longa de pessoas que precisavam ser não é normatiza no decreto.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Errado.

DICA 127
DIVISÃO DO CÓDIGO – DECRETO 1.171/1994

A divisão do código é a seguinte:

CAPÍTULO 1

Das regras deontológicas: Onde ficam as regras mais basilares, que possuem um
padrão a ser seguido pelo servidor;

Dos principais deveres: Aqui ficam os principais deveres do servidor. E é importante


frisar que aqui tem regramentos sobre deveres e condutas não apenas no ambiente de
trabalho, mas também fora dele.

Das vedações: VEDAÇÃO SIGNIFICA PROIBIÇÃO. Ou seja, aqui estão


normatizados os comportamentos considerados proibidos.

CAPÍTULO 2

Comissões de ética: Aqui estão as normatizações referentes às comissões de ética,


assunto a ser tratado em outra rodada.

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