You are on page 1of 17
RH ECONOMIA FEMINISTA ee Wy ‘CADERNO DE FORMAGAO. roe bt Lacat ‘ton ind err mnt orn een ree naar oma met A increments Cir nit or meer an or me Anqutaerin potare sn meena rama arenes cae Neg ata problemas socais grades pela glabalizacio neoliberal 2k Economia solders rejeta a velhas prétcas dt competi e damaninizacaodalucratividade Indu. 3. A economia soligiria rejeita a proposta de ‘de melo ambiente terestre, contaminange ¢ esgotanco os recorsosnatrai Norteem trocace zona de reser 0S 4 Asconomia sli confrnta-se contra crenga de Que ‘omarcado¢ capaz de aute-epuar- separa obem de todos, cue _acampetisia somelhar mode ce reiacagentreor ators S.A econamla saliira confrntase contra a lipca do mercado captalista gue incur crenga de que as necessidades ‘qu elas so oprtunidaes de uc privae ede acamulagao de capital esemprego crescente, em que 2 grande maleria dos trabahacores no contrla ner participa da gestio dos melas © ‘ears para produ riquerase que um nimere sempre maior de trabalhacorer © fanvilae pede o acento 8 remunergao e 98 ‘xed do mercado capita 7. Lecoromia slciia nega a competicho nas marcas do mercado capialita que lanca traathador contra trabalradoy, treguas em que toes sb ningos de todos e gata quer for mai forte, mais coe, feqientemente, mas Vapaccre e os Trazemos nal nos pomeragen 8 Dan Cristie Carvalho -vivenirem erefetirem coltivamente sore sia condgsoe suas 8.Homenagem eceuidades, endo acento As infermagdes noe resultados do ‘ue, juntas, exams proce; ( (a economia salar, © 60 nosso Projet Bras Loca Economia Soltis eCeonomiaFeminsta que fsieees Foie que butcas const com oProete Economia Solidria na nc gexte ano Flea congscoa sualenbranca eocomprorso ‘© Economia Feminista. 0 desafio que esta posto é a continuidade ‘coma continuidade éernossas utas. ~ este proceso, reforcando este "sujeto” mulher ra economia ‘elie, nasa dimensho sca, ecandileaecaatva = que Nas também a dens civ, ca vids oe ulberesprotagonisas de sia propria et Ste Pe eth _ualificacio de nossa produsio (com sstentablicade ambiental) {de escearente ce nossa produrie(pontes Hees celaberatives; ‘ompradireta governamental rede de contro concent lc) Necessitamor usar or me varadoe mecansmor de omunicago, para que posses exercer um papel atv para o compartiamente de nos conhecimente, quanto de Testas pitas atogestioniriaeeslchras, vsando a ciis8o co ireto a0 trabalho asociago", come perspectiva de um Pov modelo de devervoivinentoacondmico -centrado nas pessoas © "org capital useja, uma “evoiueao” cultural epoiies importante reaiemares, desde f, que nosta Rede n8o se contrapge a5 J8 enstentes. ho conrisie: ver para SOMAR, ticlaneo a5 35605 ferinsas com a economia sora para © ‘Empoderamente eo ertalacimento de autonomia econdmic das snulneres Na rede, amarraces que nos inspram a seguir em nossa propria traetéria de construc, rumo & nosse aticuacto, Tortalecendo caca vez mals nosos laos e candovisiildade 3s nossas agdes, No camino dt construcho de nossa Sstentabicade, ainda que demanetanicial,acreditamos que momento pode signer ocomero de uma nova etapa zara 0s ‘pes autogstionirtes de mulheres, Asim, conianda neo potecial de tceli ds codes e toes de none vida, cep moe Ime cecicasumo 0Bem Vier, hs 2. Patriarcado e diviso sexual do trabalho Se lharnes urna “foto” de nets sctedade, vemos que os omens esto princpalmente no trabathaprodutiva, na plea © na esfera publica, enquanto as mulheres esto, prinipaimente, naesfera prvada, gadaseproducse, a trabalho domestic, & riagde dos fos @ cucados diversos com a familia © suas ‘dia de que, ass, homens e mulheres se complementam em funcionamenta” da seciedade através dos tempos, aes aprofungarmas mals oraz nar, podemos ver que 2 situacio & bem mats complora,e que essa civisio de trabalho titre homens e muheres no une = to contrat, separa, com ‘sravesperéasparaas mulheres eparaasociedage come um todo Essa divs lem consequéncias: todo trabalho necessrio para a veproducio da vide, a cargo das mulheres, no aparece ‘como rabath,¢nvsvel.€ um rabalne sociamente neces, mas como no era valor para 0 mercado, rio reconneceo ¢ sem valrizado.£ com Se esseaperas um problema privado ce cada familia e, dentro da familia, uma responsabilcade das mulheres, has exige temp, energie, © fete todos os its na Por outro aco, a mulheres também trabalham, can vez Go sustento da familia, Ertio na economia saidiria, na darcltra familiar eno aisalriarnento rurale utara, tor evi plblica sem vrias profes, Mas fazer eso com allot menorerdesvantagensne acest &cargosde che, endo 35s Corsderadastrabltadoras de seguncn categoria, mesme em ‘Stuagio nas quale tam male fermagao do que os homens. E Somando-se una jorada & ovra © que temas & uma carga ce trabalho pemanentemaior do que acs homers. Enthapercemos er todos o ado! nosso trabalho reprodtiva& desonederado asso traalhe prodtve & menos valorzadee tems em més cemajomacadeteabalhomior! Constatamos, assim, que exste una desigualdace bastante grande entrehomans e mulheres, e qe elaserelete também em ‘utras simensSes, como na violencia sexual © domestica, & ‘esigualdace de aceso 3 detos, &s poltics pleas, asfrutos {e desenvelviment, Por so, dizemos que vivenes num sistema patrareal, asertade uma desigualdage grande de poser « 46 ‘Spertunidadesentzehomensemulners. = esa situa no tem nada de "natural ela & estado da iio sexual do raathe que ne sisteracap tals, Seagrave ct rte rate Se Gna ett, 00. Feagaa ono igace, 2001) rans gut siesta TUSspatece net vio do aba ot 2 pare por a Yara gs 7. ARede de Economia Solidaria e Feminista "que Sera que Se destinal..." Nossa Rede & para artculagio entre os empreendinentes, trace de experincia,frtlecimente da atividde produtive, ‘stblicade evalerzario do trabalho, construc ce dertidade © {epertencimento para nis, sermosmaisortes, Assim, nossas propostas para construirsustentabildade partemea ‘decuso rot empresncimanto,focand asstuagbes aca, ¢ avangam a artcuacio 6a REDE, As mulheres, além de procutos sees sabes, cotracos na colaboraci srs, Tezeros 2qut Signs pontorlevantacor nos Encontror stad do Projets Economia Slidiria ¢ Feminsta, no segundo semestre de 2012, ‘como um roter para aprafuncarmos o abate ea formulacae ce ‘stratégiaspara construe nossa Rede Preckamoe avangar erm nossas pratcas organtativas & to ra produrao quanto ra participacSe nos ‘apapar de ici pone de gato ds politica publics, os soci, nos foruis de aconamia sovira © no ‘de meres. € necessro 9 empoderamento © © conetituier alors a economia saliira, inca contnuam Sendo empreendimentesmaisvaineriveis; Sem eaqucer local onde extamos,vivemose produrinas (com a possbiidade de mor utlzacso ce recursos locas formagse de pequenasredese cadeias proses), precismos déar um salto ter um olhar nacional sabre nossos ‘empreendimente,possbitand a formagto de reder © cadeias asa frmaraopolica, nasa expreseto pbc Necerstamos integrar nora experiéncin ce procuyso 8 scustbo do comércie aslo e consume conciente, tocando ‘experincias buscando, com iso, notase enathas formas ce os desafosestruturas que devern ser enfrentades a partir poliias aftmativas de valorzagao femento ao trabalho Produtivo das muheres © da extensio dae privca soldiras © [Sutogetioirascxfera do trabalhareprodtve tars, ‘Outro ciferencial da economia solidiria€ a relagfo com 2 gerada flea no lugar, favorecende a comunicade inte. Isso aloga de perto com a pratica das mulheres na economia Solidira, mais vinculadas aos processos participativos © ‘comuntiroe Danio ea sintese gestae patencialiades, pode fe avangar sigifeatvamente em conguistas coneretae que espertern a capacidace latente em nossas communis, fomentando 0 dezenoiviment local, fortalecendo um modelo alternative soir, com participa e com resposabidace {tal cm ce cutddes com a vida em todse ae suns dimers Nesta perspectiva, 2 economia solidiria tem um potencial sioatende, Para iss, uma relagdo orgnica como poe pico & m importante, Atuslmente, um debate que ver sende fete eavlve ss compraspblicas: qua devem se ox rion para um gover 9 ‘scoher um fornececor?Incentivar a produgao sisentive © autopestiondva dos emprecndmentesslldaios deers estar ro programa de governespreocupades com cesenvaivimento local Sustentabieae enelu soca, e eta dicus0 ns eros gut pautar em todos es ives municipal, estadual e nacional 150, sas colaca a urgncia da aprovagao do projeto deli federal que {arate a economia slira, bem camo toda construe due corre cessa possible, REAR she 3, Mulheres e Economia A palawra “economia” ern de duaspalavas gras: “Oikos”, que signifi cas, lugar, "Noma" quesigiaregras, norms A ‘ongem ca Icela de economia, portato, esavaligada 2 cided com a casa com 0 lugar em que se vive, provendo © que & necesiro par a vida. £, dso, as mulheres entender Muto Bem. A casa representa o espace de produrio e repreducio da ‘i, aeministade elas mulheres, ande ea assume um pape ental no cldaco corn ios, amila suas necessdadesbAScas € afetivas.£ lugar do trabalho domestica cotidiano e continue, Ccomunicage era a exeneio a casa 88 “economia”, a extensto ‘orcuigndor comunigade Hoje, no esata, a pelava “economia” serve para nominar uma rea‘ cosnecimentoe da prética social que dé conta das. relagées de produjao em nossa sociedad, estoco ce come 35 pesoae prouzem, como dttbuer a produce eo consume, ‘como ae relacionam no mercago tc Ex clade economia ter 4 pretensse ce nevtralieade © de ebjetvdade, que come 5035 elagbesfssem decoréncia “atural” do funlenamento a sacedade. Has sabemos que as prticas eas politics econdmicas nip extho fora do lpr'¢ do tempo em que scontecem, AO Contrana, 0 produtor dos diferentes contextos eo histori portant, reletem ereproduze suas contradigoes. Se viveros haan sistema que ve astenta erm clstes soils designs © 00 patrarcalsme, as relacses econdmicas da sociedadereletem & reproduremesspadeao Ne capalsme, 2 ligiea do mercado tem como objetivo central 0 lucro, Desvaloriza 0 forgo necessirio para a trabalho cemestic e todo trabalho realize fore da igi mercantl/monetaria que, pela nistrica eivsio sexual co Trabalho, tem sido responsaiidade das mulheres. A chvsto esiual destas respnsabildades entre homens © mulheres, smadss & su nvisbicade e desvalarizcto,cantribuem pare ‘que una sri de praticassciaisnecessrias para aprodurae da ‘i, nfo jam consiceraasreievantesra eters econsmica. £0 Fesutado @ que “economia” aparece como alge do unlverso Imasclino, 2 qual ar mulheres pouco partcipam © pouce 6, Desafios Comuns: Un pont em comum entra economia feministaea economia salina a vocagso contra liga co capital ¢ uma compeeensao dos sistemas procutvs que va alm des linites dos mercado, tendo com refeéncis as necesidaces Aumaras, © bem ver ea preseragte do meto ambiente « do planeta nde haitanes,Tambam sto valores de tmbas a solartedade, 2 necersicne cereirtribugSe equine ca tartar, bem como a as embora todos ests valores estejam presetes, les ainda 1a esto consoliacos come pratica soil, pois resultam de uma ‘onstrugho coleliva que precisa de tempo ede experéncia concreta acumlada, e que nao esti UWre de confites © ce ontracigbes ds iniéncin contra do mand em qe vemos economia sldira, ax mulheres tam a vantage a soliariedade eda aurogestiod da aca, pedendo diviir melhor ‘© tempo entre o trabalho doméstie, os uidados © prod. as esta vesponsablidae com as tarefasreprcutivas conta cenvamerts coma heres 0 qe fz cm ae mts es Pelee gados do IES - Sistema ce Iformagser oo Economia Soria da SENAES/MTE, ox empreercimentos de mutheres rm cen nimera meneres de interantes, As mulheres ainda estho Centralmente nos segmentos a alimentacdo, confeccio, Artesanato, reciclagem, quase que come extensio do Sptendizad e 6 pitin do trabalho doméstice. Se comparada Aaosempreencimentes masculine, sa producto malsreduzidae Portant, em alguns aspectas importantes, a econamia soliara anna renee a cesigualdade da socledade,e este um ecidindo juntos @ compartithanco os resultados @ as resporsabidéaces. €¢ um aprendizad complet, pels vemos fusna sciedade capitalists, onde vigra a lénca do bo, da Ccompetigis © do inciviuslsmo. Entse deve ser um esforgo orscente,catifianseorganizade 4, Economia Feminista economia feminsta questions esa stunrS0e denuncinoviés androconvico(centrada na harem) eo carder absvatada ears ‘conémica,cego a uma parte importante da realidade conre {e produgao ca vide em nossa sociedad. Como alteratva, & ‘economia feminista propoe una profunda Wansformacto ha ‘economia, qe intagre toda as chmenses, tence come princip’> Disico a satsarao ess necesicadesnumanas, 8 qaldade entre amen e mulheres es ncusdo Ga slidaredace ns extruturas © relaées econrmicas, tendo como sbjetive mare bam vver€e Assim, a economia feminsta critica © mages da economia ‘capitalist, baseada na domnacko masculin, na busce 60 (Ue ‘ualquer prec e na explracao de abalhe. Para so, procura emonstrar que, paraagarati da vig, é necessvio mult ais 1 que a relagdesneveanits que Se estabelecem no mercado, & neceisirio considera o grande volume de trabalho dameértics © {Se culdados que as mutheresrelizam pra manter sus amiss como Vabalhonecessiiepavaasustentablldade oben estar da Sociedade, recoecence gue sto também faz parte da econemia Was reconhecer trabalho reprodutio come econéeice no Signa enqundr-lo no modelo mercanth, pevsangoro a agi o lucro eas vantagens. 0 trabalho reprodutive tem ‘aracteristicas proprias no compariveis seo mercado, co os tos, a segurancaeraconal, a dimensio sbjetva, alm de togos os culdados, que também sio funcamentais para a ecessirta uma rupture com alégiacaptalsta 5. Economia Solidaria Nessa perspectiva, a economia solidiria assume uma limportincia estratégica come alternative real ce erenvoivimante, Aeonoma saliciratem entre seve principcr ‘cooperagie, 9 centraligace <0 ser humane, 0 respeito & hversidade, a valerzagbo do sabe local, ocuidago com © eo Ambient ecom as pessoas, ajustca socal alm da proesta ca utogesso que garante a em trabalho poder ce deco 0bre seutrabalho (0 captalismo, a0 corririe, se bascia numa diviso entre ‘sts tam o poder de decide. Esa separagao tem erigem nas esigualeaes econdicas que resulta nas eiferergas entre Classes soca. No cpitalsmo, © que vigora & a busca do luc acima ée qualquer coisa, a compettvdace, 0 corsumisine, 8 oncentrago de renga e riquezas, sinevidalsm eal mals forte 0 mereado cpialista 0 lugar privlegiad desas relages, em prejuan cs trocas necesiras pra a garanta 3 ‘is ecobem esta es pesans ca rociedadecoroumtoco. 2D economia solidarla se apoia na celaboracae e ne reconhecimente sociale econémico dar iniitivas associative Integrato entre producto, gestae ecomercialzaio, mesma que gam coletivo no realize todas estas aries de forma asociatva core, por exemple, a agrictura familar ou parcelas 0 artesarate.O importante @ que promove aintegraca ¢9 saber ‘como fazer agra oplanejamentocam agevio.eaexecur896h produc es formas decirulato, seam els mercatisou nb 2 ecovoma solidara fomanta Sluréeseolcivas e erates, & Integra produga cam consumo const una relagao de malor proximidade entre predutorese consumidres ’hautogestio € uma forma de erganizar & produ © ss relagdes de trabalho sem enetes e patoes, com todas © todos

You might also like