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Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI N° 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1961 Partes mantidas pelo Congresso Nacional Mensagem de velo Regula o exercicio das profissées de Engenheiro, Vide Decreto Lei n® 244 provdancia, Engenheiro-Agronomo, e da outras Vide Decreto 79.137. de 1977 Vide Lein? 8.195, de 1991 Vide Lein® 12.378, de 2010 © PRESIDENTE DA REPUBLICA, fago saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei © CONGRESSO NACIONAL DECRETA: TITULOL Do Exercicio Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia Capitulo | Das Atividades Profissionais, Segao | Caracterizagao e Exercicio das Profissoes Art. 1° As profissdes de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrénomo sao caracterizadas pelas realizagses de interésse social e humano que importem na realizagao dos seguintes empreendimentos. a) aproveitamento e utilizagao de recursos naturai b) meios de locomogao e comunicagdes; ©) edificagées, servicos e equipamentos urbanos, rurais regionais, nos seus aspectos técnicos e artisticos; d) instalagdes e meios de acesso a costas, cursos e massas de agua e extensdes terrestres; e) desenvolvimento Industrial e agropecuario. Art. 2° O exercicio, no Pais, da profisséo de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrénomo, observadas as condigdes de capacidade e demais exigéncias legals, 6 assegurado: a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de engenharia, arquitetura ou agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no Pais; b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no Pais, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia, arquitetura ou agronomia, bem como os que tenham ésse exercicio amparado por cconvénios internacionais de intereambio; ©) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura Agronomia, considerados a escassez de profissionais de determinada especialidade e o interésse nacional, tenham seus titulos registrados temporariamente. Paragrafo Unico. © exercicio das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrénomo ¢ garantido, ‘obedecidos os limites das respectivas licengas ¢ excluidas as expedidas, a titulo precério, até a publicagao desta Lei, aos que, nesta data, estejam registrados nos Conselhos Regionais. Segao Il Do uso do Titulo Profissional Art. 3° Sao reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as denominacdes de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrénomo, acrescidas obrigatériamente, das caracteristicas de sua formagao basica. Pardgrafo Unico. As qualificagées de que trata éste artigo podero ser acompanhadas de designagées outras referentes a cursos de especializacao, aperfeigoamento e pés-graduagao. Art. 4° As qualificagées de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrénomo s6 podem ser acrescidas 8 denominagao de pessoa juridica composta exclusivamente de profissionais que possuam tals titulos. ‘Art. 5° Sé podera ter em sua denominagao as palavras engenharia, arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais. Segao Ill Do exercicio ilegal da profissao Art. 6° Exerce ilegalmente a profissao de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrénomo: a) a pessoa fisica ou juridica que realizar atos ou prestar servigos pablico ou privado reservados aos profissionais de que trata esta lei e que nao possua registro nos Conselhos Regionais; b) 0 profissional que se incumbir de atividades estranhas s atribuigdes discriminadas em seu registro; ©) © profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizages ou emprésas executoras de obras servigos sem sua real participago nos trabalhos delas; 4) 0 profissional que, suspenso de seu exercicio, continue em atividade; e) a firma, organizagdo ou sociedade que, na qualidade de pessoa juridica, exercer atribuigbes reservadas aos profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia, com infringéncla do disposto no paragrafo Unico do art. 8° desta lei. Sogo IV Atribuig6es profissionais e coordenagao de suas atividades Art. 7° As atividades e atribuigées profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrénomo consistem em: a) desempenho de cargos, fungdes © comissdes em entidades estatais, paraestatais, autarquicas, de economia mista e privada; b) planejamento ou projeto, em geral, de regides, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploragdes de recursos naturais e desenvolvimento da producao industrial e agropecudria, ©) estudos, projetos, andlises, avaliagées, vistorias, pericias, pareceres e divulgagao técnica; 4d) ensino, pesquisas, experimentagao e ensaios; ©) fiscalizagao de obras e servigos técnicos; 4) direcdo de obras e servigos técnicos; 9) execugao de obras e servigos técnicos; h) producao técnica especializada, industrial ou agro-pecuaria Paragrafo Unico. Os engenheiros, arquitetos engenheiros-agrénomos poderdo exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no ambito de suas profissdes, Art. 8° As atividades e atribuigdes enunciadas nas alineas a, b,c, d, ¢ @ f do artigo anterior sao da competéncia de pessoas fisicas, para tanto legalmente habiltadas, Paragrafo Unico. As pessoas juridicas e organizagées estatais s6 poderao exercer as atividades discriminadas nos art. 7°, com excesso das contidas na alinea " a *, com a parlicipacdo efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta lei the confere, Art. 9° As atividades enunciadas nas alineas g e h do art. 7°, observados os preceitos desta lei, poderdo ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas juridicas. Art. 10, Cabe as Congregagées das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia indicar, ao Conselho Federal, em fungao dos titulos apreciados através da formagao profissional, em térmos genéricos, as caracteristicas dos profissionais por ela diplomados. Art. 11. O Conselho Federal organizara © manteré atualizada a relagao dos titulos concedidos polas escolas ¢ faculdades, bem como seus cursos e curriculos, com a indicacao das suas caracteristicas. Art. 12. Na Unido, nos Estados e nos Municipios, nas entidades autarquicas, paraestatais e de economia mista, os cargos e fungdes que exijam conhecimentos de engenharia, arquitetura e agronomia, relacionados conforme o disposto na alinea* g do art. 27, somente poderao ser exercidos por profissionais habilitados de acdrdo com esta lei. Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia, de arquitetura e de agronomia, quer pablico, quer particular, smente poderdo ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e 86 terao valor juridico quando seus autores forem profissionais habilitados de acérdo com esta lei. Art. 14. Nos trabalhos graficos, especificagdes, orgamentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, 6 obrigatéria além da assinatura, precedida do nome da emprésa, sociedade, instituigao ou firma a que interessarem, a mengo explicita do titulo do profissional que os subscrever e do nlimero da carteira referida no art. 56. Art. 15, So nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia, inclusive a elaboracao de projeto, diregao ou execugao de obras, quando firmados por entidade publica ou particular com pessoa fisica ou juridica nao legalmente habilitada a praticar a atividade nos térmos desta lei Art. 16. Enquanto durar a execugdo de obras, instalagdes e servigos de qualquer natureza, é obrigatéria a colocagao e manutengdo de placas visiveis e legiveis ao pUblico, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artisticos, assim como 0s dos responsaveis pela execugao dos trabalhos, Capitulo 1! Da responsabilidade e autoria Art. 17. Os direitos de autoria de um plano ou projeto de engenharia, arquitetura ou agronomia, respeitadas as relagées contratuais expressas entre 0 autor e outros interessados, sao do profissional que os elaborar. Pardgrafo tinico, Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prémios ou distingdes honorificas concedidas a projetos, planos, obras ou servicos técnicos. Art. 18. As alteragdes do projeto ou plano original s6 poderao ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado, Paragrafo nico, Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua colaboracao profissional, comprovada a solicitagao, as alteragdes ou modificagées déles poderao ser feitas por outro profissional habilitado, a quem cabera a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado. Art. 19. Quando a concepgao geral que caracteriza um plano ou, projeto for elaborada em conjunto por profissionais legalmente habiltados, todos sero considerados co-autores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes, Art. 20. Os profissionais ou organizagées de técnicos especializados que colaborarem numa parte do projeto, deverdo ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como plantas, desenhos, caloulos, pareceres, relatérios, andlises, normas, especificagdes e outros documentos relatives ao projeto, sejam por éles assinados. Paragrafo unico. A responsabilidade técnica pela ampliado, prosseguimento ou concluséo de qualquer ‘empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia caberé ao profissional ou entidade registrada que aceitar @sse encargo, sendo-Ihe, também, atribuida a responsabilidade das obras, devendo o Conselho Federal dotar resolugao quanto as responsabllidades das partes ja executadas ou concluidas por outros profission: Art. 21. Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, o concurso de profissionais, da organizagao de profissionais, especializados e legalmente habilitados, serao éstes havidos como co-responsaveis na parte que Ihes diga respeito. Art. 22. Ao autor do projeto ou a seus prepostos assegurado o direito de acompanhar a execugo da obra, de modo a garantir a sua realizagSo de acérdo com as condigdes, especificagées e demais pormenores técnicos néle estabelecidos. Paragrafo nico. Terdo 0 direito assegurado neste artigo, ao autor do projeto, na parte que thes diga respeito, os profissionais especializados que participarem, como co-responsaveis, na sua elaboracd Art. 23, Os Conselhos Regionais criardo registros de autoria de planos e projetos, para salvaguarda dos direitos autorais dos profissionais que o desejarem TITULO I Da fiscalizagao do exercicio das profissoes, Capitulo | Dos érgaos fiscalizadores Art 24. A aplicagao do que dispée esta lei, a verificagdo e fiscalizagdo do exercicio e atividades das profissées nela reguladas serdo exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de agdo (Revigorado pelo Decrelo-Lei n® 711, de 1969), Art. 25, Mantidos os jé existentes, 0 Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia promovera a instalagdo, nos Estados, Distrito Federal e Territérios Federais, dos Conselhos Regionais necessarios a execugao desta lei, podendo, a agao de qualquer déles, estender-se a mais de um Estado. § 1A proposta de criagao de novos Conselhos Regionais sera feita pela maioria das entidades de classe e escolas ou faculdades com sede na nova Regido, cabendo aos Conselhos atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar a proposta a aprovagao do Conselho Federal § 2° Cada unidade da Federacao sé poderd ficar na jurisdigo de um Conselho Regional. § 3° Asede dos Conselhos Regionals serd no Distrito Federal, em capital de Estado ou de Territério Federal Capitulo 1! Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Segao | Da instituigo do Consetho e suas atribuigdes Art. 26, O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, (CONFEA), a instancia superior da fiscalizagao do exercicio profissional da engenharia, da arquitetura e da agronomia Art. 27. Sao atribuigdes do Conselho Federal: a) organizar 0 seu regimento intemo e estabelecer normas gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais; b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais; ©) examinar @ decidir om cltima instancia os assuntos relatives no exercicio das profissées de engenharia, arquitetura e agronomia, podendo anular qualquer ato que nao estiver de acdrclo com a presente lei 4) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dividas suscitadas nos Conselhos Regionais; e) julgar em ultima instancia os recursos sobre registros, decisdes e penalidades impostas pelos Conselhos Regionais; {) baixar e fazer publicar as resolugdes previstas para requlamentagao e execugao da presente lei, e, ouvides os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos; 9) relacionar os cargos e fungdes dos servigos estalais, paraestatals, autarquicos e de economia mista, para cujo exercicio seja necessario 0 titulo de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrénomo; h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais; i) enviar aos Conselhos Regionals cépia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, até 30 (trinta) dias apés a remessa; j) publicar anuaimente a relagdo de titulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como, periddicamente, relagao de profissionais habilitados; k) fixar, ouvido o respective Conselho Regional, as condigdes para que as entidades de classe da regio tenham néle direito a representagao; |) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniées de representantes dos Conselhos Federal e Regionals previstas no art, 53 desta lei; m) examinar e aprovar a proporgio das representagées dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais; 1) julgar, em grau de recurso, as infragdes do Cédigo de Elica Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro- agrénomo, elaborado petas entidades de classe: ©) apravar ou nao as propostas de criagao de novos Conselhos Regionais; p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais ¢ pessoas juridicas referidos no art. 63. 4g) autorizar o presidente a adquirr, onerar ou, mediante licitagao, alienar bens imoveis. (Redacdo dada pela Lei n® 6,619, de 1978) Paragrafo tinico, Nas questdes relativas a atribuigSes profssionais, decisao do Conselho Federal sé sera tomada ‘com minimo de 12 (doze) votos favoraveis ‘At 28 - Constituem renda do Conselho Federal: (Redago dada pela Lei n® 6.619, de 1978) quinze por cento do produto da arrecadagao prevista nos itens I a V do art. 35; (Incluido pela Lei n® 6.619, de 1978) II- doagées, legados, juros e receitas patrimoniais; (Incluido pela Lei n° 6.619, de 1978) l= subvengées; (Ineluido peta Lei n° 6.619, de 1978) IV-- outros rendimentos eventuais (Uncluido peta Lei n® 6.619, de 1978) Segao Il Da composigao e organizagao Art, 28. © Conselho Federal sera constituido por 18 (dezoito) membros, brasileiros, diplomados em Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, habilitados de acdrdo com esta lel, obedecida a seguinte composigao: a) 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheiros representantes de modalidades de engenharia estabelecida em témos genéricos pelo Conselho Federal, no minimo de 3 (trés) modalidades, de maneira corresponderem as formagdes técnicas constantes dos registros néle existentes; 3 (trés) arquitetos e 3 (trés) engenheiros-agrénomos; b) 1 (um) representante das escolas de engenhatia, 1 (um) representante das escolas de arquitetura e 1 (um) representante das escolas de agronomia. § 1° Cada membro do Conselho Federal teré 1 (um) suplente. § 2° O presidente do Conselho Federal sera eleito, por maioria absoluta, dentre os seus membros. § 3° A vaga do representante nomeado presidente do Conselho sera preenchida por seu suplente. Ar . 30, Os representantes dos grupos profissionais referidos na alinea " a" do art. 29 e seus suplentes serao eleitos pelas respectivas entidades de classe registradas nas regiées, em assembléias especialmente convocadas para éste fim pelos Conselhos Regionais, cabendo a cada regiao indicar, em forma de rodizio, um membro do Conselho Federal Paragrafo Unico. Os representantes das entidades de classe nas assembléias referidas neste artigo serdo por elas eleitos, na forma dos respectivos estatutos. Ar 31. Os representantes das escolas ou faculdades e seus suplentes serdo eleitos por maioria absoluta de votos ‘em assembléia dos delegados de cada grupo profissional, designados pelas respectivas Congregagoes. ‘Art, 32, Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente serao de 3 (trés) anos, Pardgrafo Unico. © Conselho Federal se renovara anualmente pelo térco de seus membros. Capitulo II Dos Conselhas Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Segao | a instituigéo dos Conselhos Regionais e suas atribuigdes Art . 33. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) séo érgaos de fiscalizagéo do exercicio das profissées de engenharia, arquitelura e agronomia, em suas regiées. Art . 34. Sao atribuiges dos Conselhos Regionais: a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o & homologagao do Conselho Federal. b) criar as Cémaras Especializadas atendendo as condigées de maior eficiéncia da fiscalizagao estabelecida na presente lef; c) examinar reclamagées e representagdes acérca de registros; 4) julgar € decidir, em grau de recurso, os processos de infragao da presente lei e do Cédigo de Etica, enviados pelas Camaras Especializadas; ) julgar em grau de recurso, os processos de imposigao de penalidades e multas; £) organizar o sistema de fiscalizagdo do exercicio das profissdes reguladas pela presente lei; 9) publicar relatérios de seus trabalhos e relagdes dos profissionais e firmas registrados; h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro; i) sugerir a0 Conselho Federal médias necessérias a regularidade dos servicos e a fiscalizagao do exercicio das profissdes reguladas nesta lei; j) agir, com a colaboragdo das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente lei; k) cumprir e fazer cumprir a presente lei, as resolugdes baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que para isso julguem necessérios; |) criar inspetorias € nomear inspetores especiais para maior eficiéncia da fiscalizacao; m) deliberar sobre assuntos de interésse geral e administrative e sébre os casos comuns a duas ou mais especializagées profissionais 1) julgar, decidir ou dirimir as questées da atribuigdo ou competéncia, das CAmaras Especializadas referidas no artigo 45, quando nao possuir 0 Conselho Regional numero suficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva Camara, como estabelece o artigo 48; ©) organizar, disciplinar e manter atualizado 0 registro dos profissionais e pessoas juridicas que, nos térmos desta lei, se inscrevam para exercer atividades de engenharia, arquitetura ou agronomia, na Regio; p) organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo 62 e das escolas faculdades que, de acérdo com esta lei, devam parlicipar da eleigao de representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal; 4g) organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere o artigo 23; 1) registrar as tabelas basicas de honorérios profissionais elaboradas pelos érgaos de classe. s) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitago, alienar bens iméveis. (Incluida pela Lei n® 6.619, de 1978) has tes de expedicne des certeicas profiesionas-e de registoss de-Bel -as-muitas-aplicadas fa 1 i = dysubvencées: ‘Art. 96 + Constituem renda dos Conselhos Regionais: (Redagdo dada pela Lei n* 6.619, de 1978) anuidades cobradas de profissionais e pessoas juridicas; ((ncluido pela Lei n® 6,619, de 1978) II - taxas de expedigdo de carteiras profissionais e documentos diversos; (Incluido pela Lei n° 6,619, de 1978) IIl- emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos; (Incluido pela Lei n® 6.619, de 1978) IV - quatro quintos da arrecadagéo da taxa instituida pela Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977; (Incluido pela Lei n® 6,619. de 1978) \V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei n® 6.496, de 7 de dezembro de 1977; {Incluido pela Lei n? 6.619, de 1978) VI-doagées, legados, juros e receitas patrimoniais; (Inoluido pela Lei n® 6.619, de 1978) VII- subvengoes; (incluido pela Lein’ 6.619, de 1978) Vill - outros rendimentos eventuais {(Incluido pela Lei n® 6,619, de 1978) ior, recothersctined erat rc rtige-28- Parégrat ‘sethos-Regionais-destinarde-anuaimente-a-renda-tiquida-provinda-da-arrecadacso-das - te -Obj Ps me doar Art. 36 - Os Conselhos Regionals recolherao ao Conselho Federal, até o dia trinta do més subsequente ao da arrecadago, a quota de participagao estabelecida no item | do art. 28. (Redacdo dada pela Lei n’ 6,619, de 1978) Paragrafo Unico - Os Conselhos Regionais poderao destinar parte de sua renda liquida, proveniente da arrecadagio das multas, a medidas que objetivem o aperfeigoamento técnico e cultura do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrénomo. ((ncluido peta Lei n® 6,619, de 1978) Segao Il Da composigao e organizagao Art . 37. Os Conselhos Regionais sero constituldos de brasileiros diplomados em curso superior, legalmente habilitados de acérdo com a presente lei, obedecida a seguinte composi¢ao: a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos membros do Conselho, com mandato de 3 (trés) anos; b) um representante de cada escola ou faculdade de engenharia, arquitetura e agronomia com sede na Regio; ©) representantes diretos das entidades de classe de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrénomo, registradas na Regido de conformidade com o artigo 62. Paragrafo Gnico, Cada membro do Conselho terd um suplente, Art . 38, Os representantes das escolas e faculdades © seus respectivos suplentes serao indicados por suas congregagoes. Art. 39. Os representantes das entidades de classe e respectivos suplentes serao eleitos por aquelas entidades na forma de seus Estatutos. Art 40. O ntimero de conselheiros representativos das entidades de classe seré fixado nos respectivos Conselhos Regionais, assegurados 0 minimo de um representante por entidade de classe e a proporcionalidade entre os representantes das diferentes categorias profissionais. Art. 41, A proporcionalidade dos representantes de cada categoria profissional sera estabelecida em face dos ndimeros totais dos registros no Conselho Regional, de engenheiros das modalidades genéricas previstas na alinea " a do artigo 29, de arquitetos © de engenheiros-agrdnomos, que houver em cada regio, cabendo a cada entidade de classe registrada no Conselho Regional um numero de representantes proporcional @ quantidade de seus associados, assegurando o minimo de um representante por entidade. Pardgrafo Unico. A proporcionalidade de que trata éste artigo sera submetida a prévia aprovagao do Conselho Federal. Art. 42. Os Conselhos Regionais funcionardo em pleno e, para os assuntos especificos, organizados em Camaras Especializadas correspondentes as seguintes categorias profissionais: engenharia nas modalidades correspondentes as formagées técnicas referidas na alinea a do art. 29, arquitetura e agronomia Art 43. 0 mandato dos conselheiros regionais sera de 3 (trés) anos e se renovara, anualmente pelo térgo de seus membros, Art. 44. Cada Conselho Regional teré inspetorias, para fins de fiscalizagio, nas cidades ou zonas onde se fizerem necessarias. Capitulo IV Das Camaras Especializadas Segao | Da Instituigo das Cémaras e suas atribuigses Art . 45, As Camaras Especializadas so 0s drgios dos Conselhos Regionals encarregados de julgar e decidir sébre os assuntos de fiscalizagao perlinentes as respectivas especializacées profissionais e infragdes do Cédigo de Etica. Att. 46, Sao atribuigées das Camaras Especi das: 2) julgar 0s casos de infragdo da presente lei, no Ambito de sua competéncia profissional espectfca; b) julgar as infragdes do Cédigo de Etica: «) aplicar as penalidades e multas previstas; 4d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionals, das firmas, das entidades de direlto piblico, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Regio; €) elaborar as normas para a fiscalizago das respectivas especializagbes profissionais; £) opinar sdbre os assuntos de interésse comum de duas ou mais especializagées profissionais, encaminhando-os ‘a0 Conselho Regional Segao Il Da Composigao e organizagiio Art. 47. As Cémaras Especializadas serdo constituidas pelos conselheiros regionais. Paragrafo Unico. Em cada Camara Especializada haveré um membro, elelto pelo Conselho Regional, representando as demais categorias profissionais. ‘Art. 48. Sera constituida Cémara Especializada desde que entre os conselheiros regionais haja um minimo de 3 {trés) do mesmo grupo profissional Capitulo V Generalidades Art. 49. Aos Presidentes dos Conselhos Federal e Regionals, compete, além da dirego do respectivo Conselho, ‘sua representagao em juizo, Art . 60, © conselheiro federal ou regional que durante 1 (um) ano faltar, sem licenca prévia, a 6 (seis) sessdes, consecutivas ou no, perdera automaticamente © mandato passando este a ser exercido, em cardter efetivo, pelo respectivo suplente.. ‘Art. 51. O mandato dos Presidentes ¢ dos conselheiros serd honorific. Art . 52. O exercicio da fungéo de membro dos Conselhos por espaco de tempo nao inferior a dois térgos do respectivo mandato sera considerado servico relevante prestado a Nagao. § 1° © Conselho Federal concedera aos que se acharem nas condigées désse artigo 0 certificado de servigo relevante, independentemente de requerimento do interessado, dentro de 12 (doze) meses contados a partir da comunicagao dos Conselhos. § 2° Serd considerado como servigo piblico efetivo, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, 0 tempo de servigo como Presidente ou Conselheiro, vedada, porém, a contagem comutativa com tempo exercido em cargo piblico. (mantide pelo CN) Art. 53. Os representantes dos Conselhos Federal e Regionais reunir-se-4o pelo menos uma vez por ano para, conjuntamente, estudar e estabelecer providéncias que assegurem ou aperfeicoem a aplicagao da presente lei, devendo ‘© Conselho Federal remeter aos Conselhos Regionais, com a devida antecedéncia, 0 temario respectivo. Art. 54, Aos Conselhos Regionals cometido o encargo de dirimir qualquer divida ou omissao s6bre a aplicag’o desta lei, com recurso " ex officio *, de efeito suspensivo, para o Conselho Federal, ao qual compete decidir, em ultima instancia, em carater geral. (Revigorado pelo Decreto-Lel n° 711, de 1969), TITULO II Do registro e fiscalizacao profissional Capitulo | Do registro dos profissionais ‘Art. 55. Os profissionals habilitados na forma estabelecida nesta lei s6 poderdo exercer a profissdo apds o registro no Conselho Regional, sob cuja jurisdigao se achar o local de sua atividade. Art. 56, Aos profissionais registrados de acérdo com esta lei serd fornecida carteira profissional, conforme modelo, adotado pelo Conselho Federal, contendo o numero do registro, a natureza do titulo, especializagoes e todos os elementos necessarios sua identificacao. § 1°A expedigéo da cartelra a que se refere o presente artigo fica sujeita & taxa que fér arbitrada pelo Conselho Federal. § 2° A carteira profissional, para os efeitos desta lei, substituira o diploma, valera como documento de identidade tera fé publica. § 3° Para emissao da carteira profissional 0s Conselhos Regionais deverdo exigir do interessado a prova de habilitag4o profissional e de identidade, bem como outros elementos julgados convenientes, de acérdo com instrucées baixadas pelo Conselho Federal ‘Art. 57. Os diplomados por escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura ou agronomia, oficiais ou reconhecidas, cujos diplomas nao tenham sido registrados, mas estejam em processamento na repartigao federal competente, poderao exercer as respectivas profissées mediante registro provisério no Conselho Regional. Art. 58. Se o profissional, firma ou organizacdo, registrado em qualquer Conselho Regional, exercer atividade em ‘outra Regio, ficaré obrigado a visar, nela, 0 seu registro. Capitulo 1 Do registro de firmas e entidades Art. 59. As fitmas, sociedades, associagées, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou servigos relacionados na forma estabelecida nesta lei, s6 poderdo iniciar suas atividades depois, de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico. § 1° O registro de firmas, sociedades, associagdes, companhias, cooperativas e emprésas em geral s6 sera concedido se sua denominagao fér realmente condizente com sua finalidade e qualificago de seus components. § 2°As entidades estalais, paraestatais, autérquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utiizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, sao obrigadas, sem quaisquer énus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessérios a verificagao e fiscalizagao da presente lei § 3° O Conselho Federal estabelecerd, em resolugées, 0s requisitos que as firmas ou demais organizagbes previstas neste artigo deverao preencher para 0 seu registro, Art. 60. Toda © qualquer firma ou organizacao que, embora nao enquadrada no artigo anterior tenha alguma so¢ao ligada ao exercicio profissional da engenharia, arquitetura e agronomia, na forma estabelecida nesta lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotago dos profissionais, legalmente hablltados, delas encarregados. Art. 61. Quando os servigos forem executados em lugares distantes da sede da entidade, deverd esta manter, junto a cada um dos servigos, um profissional devidamente habilitado naquela jurisdigao. Art. 62. Os membros dos Conselhos Regionais sé poderdo sor eleitos pelas entidades de classe que estiverem préviamente registradas no Conselho em cuja jurisdigdo tenham sede. § 1° Para obterem registro, as entidades referidas neste artigo deverao estar legalizadas, ter objetivo definido permanente, contar no minimo trinta associados engenheiros, arquitetos ou engenheiros-agrénomos e salisfazer as ‘exigéncias que forem estabelecidas pelo Conselho Regional. § 2° Quando a entidade reunir associados engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrénomos, em conjunto, 0 limite minimo referido no paragrafo anterior devera ser de sessenta, Capitulo It Das anuidades, emolumentos e taxas Art. 63. Os profissionais © pessoas juridicas registrados de conformidade com 0 que preceitua a presente lei so obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho Regional, a cuja jurisdicao pertencerem, §+2Aantidade-a-que-se-refere tste-artige-seré page até 3t-de-margo-de-cade-ane- $22.6 pagemente-de-enuidede fore-déese-praze-terd-e-aeréecime-d fez por centotrertititorde-m § 1° - A anuidade a que se rofere este arligo sera devida a partir de 1° de janeiro de cada ano. (Redagio dada pela Lei n? 6.619, de 1978) § 2° - O pagamento da anuidade apés 31 de margo tera 0 acréscimo de vinte por cento, a titulo de mora, quando efetuado no mesmo exercicio. (Redagao dada pela Lei n® 6,619, de 1978) § 3° - A anuidade paga apés 0 exercicio respectivo tera o seu valor atualizado para o vigente a época do pagamento, acrescido de vinte por cento, a titulo de mora. (Redacdo dada pela Lei n® 6.619, de 1978) Art. 64. Sera automaticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoa juridica que deixar de efetuar 0 pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2 (dois) anos consecutivos sem prejuizo da obrigatoriedade do pagamento da divida. Paragrafo Unico. O profissional ou pessoa juridica que tiver seu registro cancelado nos térmos déste artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta lei, estara exercendo ilegalmente a profissao, podendo reabiltar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que Ihe tenham sido impostas os demais ‘emolumentos e taxas regulamentares. Art. 65. Téda vez que 0 profissional diplomado apresentar a um Conselho Regional sua carteira para o competente “Visto” e registro, deverd fazer, prova de ter pago a sua anuidade na Regio de origem ou naquela onde passar a residir. Art. 66. O pagamento da anuidade devida por profissional ou pessoa juridica sdmente sera aceito apds verificada a auséncia, de quaisquer débitos concerentes a multas, emolumentos, taxas ou anuidades de exercicios anteriores. Art. 67. Embora legalmente registrado, s6 sera considerado no legitimo exercicio da profissao e atividades de que trata a presente lei o profissional ou pessoa juridica que esteja em dia com o pagamento da respectiva anuidade. Art. 68, As autoridades administrativas e judiciarias, as repartigdes estatais, paraestatais, autérquicas ou de ‘economia mista ndo receberdo estudos, projetos, laudos, pericias, arbitramentos e quaisquer outros trabalhos, sem que (08 autores, profissionais ou pessoas juridicas; fagam prova de estar em dia com o pagamento da respectiva anuidade. At. 69. S6 poderdo ser admitidos nas concorréncias piblicas para obras ou servigos técnicos e para concursos de projetos, profissionais e pessoas juridicas que apresentarem prova de quitagao de débito ou visto do Conseiho Regional da jurisdigao onde a obra, 0 servigo tcnico ou projeto deva ser executado. Art. 70, © Conselho Federal baixard resolugdes estabelecendo o Regimento de Custas e, periddicamente, quando julgar oportuno, promoverd sua revisao. TITULO IV Das penalidades Art. 71. As penalidades aplicaveis por infragéo da presente lei sdo as seguintes, de acérdo com a gravidade da falta: a) adverténcia reservada; b) censura publica; ) mutta; 4) suspenséo temporaria do exercicio profissional; €) cancelamento definitivo do registro. Paragrafo Unico. As penalidades para cada grupo profissional seréo impostas pelas respectivas Cémaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais. Art. 72. As penas de adverténcia reservada e de censura piiblica séo aplicdveis aos profissionais que deixarem de ‘cumprir disposicdes do Cédigo de Etica, tendo em vista a gravidade da falta e os casos de reincidéncia, a critério das respectivas CAmaras Especializas, Art. 73 -As multas so estipuladas em fungo do maior valor de referéncia fixado pelo Poder Executivo e terdo os seguintes valores, desprezadas as fragdes de um cruzeiro: (Redacdo dada pela Lein® 6.619. de 1978) a) de um a trés décimos do valor de referéncia, aos infratores dos arts. 17 © 58 e das disposicdes para as quals no haja indicagao expressa de penalidade; (Redacdo dada pela Lein’ 6.619, de 1978) (Vide Lein® 6.496, de 197 b) de trés a seis décimos do valor de referéncia, as pessoas fisicas, por infragéo da alinea b do art. 6, dos arts. 13, 14.0 55 0u do pardgrafo tnico do art. 64; (Redaedo dada pola Lein® 6,619. de 1978) ©) de meio a um valor de referéncia, &s pessoas juridicas, por infrago dos arts. 13, 14, 59 e 60, e paragrafo Unico do art. 64; (Redagao dada pela Lei n® 6,619, de 1978) 4d) de meio a um valor de referéncia, as pessoas fisicas, por infragao das alineas a,ceddoart.6%, (Redagao dada pela Lei n? 6.619, de 1978) €) de meio a trés valores de referéncia, as pessoas juridicas, por infragao do art. 6° (Redacao dada pela Lei n°.6.619, de 1978) Pardgrafo Unico. As multas referidas neste artigo serdo aplicadas em ddbro nos casos de reincidéncia. Art. 74. Nos casos de nova reincidéncia das infragées previstas no artigo anterior, alineas “c", "d" e " e" , sera imposta, a critério das Camaras Especializadas, suspensao temporaria do exercicio profissional, por prazos varidveis de 6 (Seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos Conselhos Regionais em pleno, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. Art. 75. O cancelamento do registro seré efetuado por ma conduta publica © escAndalos praticados pelo profissional ou sua condenagao definitiva por crime considerado infamante. Art. 76. As pessoas néo habilitadas que exercerem as profissdes reguladas nesta lei, independentemente da multa estabelecida, estdo sujeitas as penalidades previstas na Lei de Contravengdes Penais, Art. 77. Sao competentes para lavrar autos de infragdo das disposigdes a que se refere a presente lel, os funcionarios designados para ésse fim pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia nas respectivas Regides, Art. 78, Das penalidades impostas pelas Camaras especializadas, poder o interessado, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da notificagdo, interpor recurso que terd efelto suspensivo, para o Conselho Regional e, no mesmo prazo, déste para o Conselho Federal § 1° Nao se efetuando o pagamento das multas, amigavelmente, estas serdo cobradas por via executiva § 2° Os autros de infragao, depois de julgados definitivamente contra o infrator, constituem titulos de divida liquida e certa, Art. 79. © profissional punido por falta de registro ndo poderd obter a carteira profissional, sem antes efetuar 0 pagamento das multas em que houver incorrido. TITULOV Das disposigdes gerais Art. 60. Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, autarquias dotadas de personalidade juridica de direito piblico, constituem servigo piiblico federal, gozando os seus bens, rendas e servigos de imunidade trbutara tolal (art 31, inciso V, alinea a da Constiluigdo Federal) e franquia postal e telegratica. (Revigorado pelo Decreto-Lei n® 711, de 1969). Art. 81. Nenhum profissional poderd exercer fungées eletivas em Conselhos por mais de dois periodos sucessivos, PA BEETS ‘Art 82. As remuneragées iniciais dos engenheiros, arquitetos e engenheiras-agrénomes, qualquer que seja a fonte pagadora, nao poderdo ser inferiores a 6 (seis) vézes 0 salério-minimo da respectiva regio. (mantido pela GN) fritid Getenbetne rafiemeneietelninan a peojeten rie perdewtornernnetaen-nenentsinee- ne penne ded quande-f6r-e-case;ser objeto de-coneurse: (Revogado pela Lei n° 8.666,de 21.6.93) jer ttesde- eatejs-renisinece ne rapsrizsee competertes 26 poder exerci forse odes p69 raqisira nos Conseinas Regionais: Ravogado pela Lein® 13.639, de 2018 fe os 6 ire ao-tegt Pe K tendo-em-viste-seus curriculos-e grave de escolaridade (Revogado pela Lein® 13.639, de 2018) Art. 85. As entidades que contratarem profissionais nos térmos da alinea " " do artigo 2° so obrigadas a manter, junto a éles, um assistente brasileiro do ramo profissional respe TITULO VI Das disposigées transitérias Ar 86. Sdo assegurados aos atuais profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia e aos que se encontrem matriculados nas escolas respectivas, na data da publicagao desta lei, os direitos até entao usufruidos ¢ que venham de qualquer forma a ser atingidos por suas disposigdes. Paragrafo Unico. Fica estabelecidos 0 prazo de 12 (doze) meses, a contar da publicagao desta lei, para os interessados promoverem a devida anotacao nos registros dos Conselhos Regionais, Art. 87. Os membros atuais dos Conselhos Federal e Regionais completaréo os mandatos para os quais foram leitos. Paragrafo Unico. Os atuals presidentes dos Conselhos Federal e Regionais completardo seus mandatos, ficando 0 presidente do primeiro désses Conselhos com 0 carater de membro do mesmo. Art, 88, O Conselho Federal baixara resolugdes, dentro de 60 (sessenta) dias a partir da data da presente lei, destinadas a completar a composigdio dos Conselhos Federal e Regionals. Art. 89, Na constituigao do primeiro Conselho Federal apés a publicago desta lei serao escolhidos por meio de sortelo as Regides e os grupos profissionais que as representarao. Art 90. Os Conselhos Federal e Regionais, completados na forma desta lei, terdo 0 prazo de 180 (cento e oitenta) dias, apés a posse, para elaborar seus regimentos intemos, vigorando, até a expiragao déste prazo, os regulamentos ¢ resolugées vigentes no que nao colidam com os dispositivos da presente lei. Art. 91. Esta Lel entra em vigor na data de sua publicacao. Art, 92, Revogam-se as disposig6es em contrario, Brasilia, 24 de dezembro de 1966; 145° da Independéncia @ 78° da Republica H. CASTELLO BRANCO L. G. do Nascimento e Silva Este texto nao substitui o publicado no DOU de 27.12.1966 e retificado em 4,1,1967 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos EI N° 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966. Partes mantidas pelo Congresso Nacional, apés veto presidencial, do projeto que se transformou na Lei n® 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercicio das profissées de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro- Agronémo e da outras providéncias. © PRESIDENTE DA REPUBLICA: Fago saber que 0 CONGRESSO NACIONAL manteve e eu promulgo, nos térmos da parte final do § 3° do artigo 62, da Constituig&o Federal os seguintes dispositivos da Lel 5.194, de 24 de dezembro de 1966: "Art 82... § 2 Sera considerado como servigo puiblico efetivo, para efeito de aposentadoria e disporibilidade, o tempo de servico como Presidente ou Conselheiro, vedada, porém, a ‘contagem comutativa com tempo exercido em cargo puiblico. ‘Art 82. As remuneragées iniciais dos engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrénomos, qualquer que seja a fonte pagadora, néo poderao ser inferiores a 6 (seis) vézes 0 salério- ‘minimo da respectiva regiéo. Brasilia, 20 de abril de 1967; 146° da Independéncia e 79° da Republica. A. COSTAE SILVA Este texto no substitui o publicado no DOU de 24.4.1967

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