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\asowa 7 Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2016 <4 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série— No 23 Preco deste ntumero - Kz: 400,00 Tada» carsspondencin, quer Ocal quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa Astute ses [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Curvatho a? 2, Cidade Ata Caixa Postal 1306, | ALS ‘worrimprensanacicnal ora0 End. teleg: | 2! sie At série cngeensy, SUMARIO Presidente da Repiblica Decreto Present n° 366: Aprova o Regine Juriico da nstaloy20,Exploragio¢Funcionamento ‘do Empeeninentos Tuiticar — Revogn a Decrton? 6675, ‘4225 de ani etodae as depoigses leans que cntraviem dispsto ‘no presente Diploma Ministério das Financas Dearie Esecivon.*62 ‘etemina sb serge qefizm pate do rexime de peor fade ‘vigindos. — Revoga todas dsposigaes que contrarian o presente Dexrto Exettiva Decneto Exectivon.* 6116 Aprova a Regular deFuxianameto do Conslio Nacional de Pros Despachon-* 80116: Atria‘ desinulag aliens done vinelado Loalzado ‘Rup Ald Lara n> 5/SA, Baro Neto Soares, Manicipio do Range, Lumds estes lenoepoderera Sv Fraico Buns, Corder «da ComissboMulisectrial pan Desvinculagioe Venda delmiveis Viculador (CMDVIV), para au representagao dete Ministiio, torr esrituapblica do veferido ive, Ministério do Ensino Superior Despachon- 81116: (Chin a Camiso de Avalingdo de Desenpenho dos Fucionirios deste Ministerio, coordenadh por Jaime Guimattes Gabriel, Chefe do Departamento do Instituto Nacional de Avalinge, Acreditas30.€ Reconbecimen de Etudor do Ensino Superoe PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 36/16 de LSde Fevereiro Considerando que © actual quadro legal em vigor para os empreendimentos turisticos se encontra desajustado da realidade actual; ASSINATURA 1 prego de cada Tinka pblicada nos Daiat Ane Kz: 611 79850 Ke 36127000 Ke 18915000 Ke 15011100 ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo imposto do selo, depentendo a publicagao da sere de deposit prévioa efeemarnatesourria a Tngrensa Nacional -E.P Havendo necessidade de se promover o erescimento ‘quantitativo e qualitativ, da oferta nacional em empreendi- ‘mientos turisticos no ambit da estratégia do Exeeutivo para diversificagio da economia: Atendendo a necessidade de revisto do sistema de classifi- ‘cago dos empreendimentos tursticos a fim de alcangarem os ‘objectives preconizados para o Sector da Hotelaria e Turismo; (© Presidente da Republica deereta, nos termos da linea I) do artigo 120° e don 1 doartigo 125°, ambos da Constinuigao dda Repiblica de Angola, 0 seguinte: ARTIGO 1 (Aprovasio) aprovado o Regime Juridico da Instalagiio, Exploragio ‘¢Funcionamento dos Empreendimentos Turisticos, anexo a0 presente Decreto Presidencial e que dele € parte integrante, aRTIGo 2° (evorasio) E revogado 0 Decreto n.° 66/75, de 25 de Janeiro, € todas as disposigdes legais que contrariem o disposto no presente Diploma, ARTIGO & Duvides misses) As daividas e omissdes resultantes da interpretagio € aplicagao do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente «da Republica, ARTIGO 4 (Entrada ei vier) © presente Decreto Presidencial entra em vigor 90 dias apo a data da sua publicasao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 205 21 de Outubro de 2015, Publique-se, Landa, aos 28 de Janeiro de 2016. © Presidente da Repiblica, Jost Eovarno nos SaxTos 626 DIARIO DA REPUBLICA. REGIME JURIDICO DOS EMPREENDIMENTOS TURISTICOS CAPITULOT Disposices Gerais ARTIGO 1 conjectoy © presente Decreto Presidencial estabelece o regime juridico da instalagao, exploragao ¢ funcionamento dos empreenditnentos turisticos. __ARTIGO2: ‘Cimbito de aptiaea0) 1. © presente Diploma aplica-se as actividades dos Empreendimentos Turisticos, do Sector Pablico ¢ Privado,, dirigidas aos turistas, aos consumidores de produtos ¢ servi {508 turisticos, aos prestadores de servigos ¢ fornecedores de produtos e secvigos turisticos, bem como outros intervenientes nna actividade destes empreendimentos 2. O disposto no presente Diploma nao se aplica as instalagoes ou aos estabelecimentos que, embora destinados 1 proporcionar alojamento, sejam explorados sem intuito comercial ou para fins exclusivamente de solidariedade social © cuja firequéncia seja restita a grupos linitados. ARTIGO 3 (Detmicoes) Para efeitos do presente Diploma, entende-se por: 4a) «Autédromon, equipamento especificamente pro- Jectado para a realizagao de competigoes de velocidade ou performance em geral de veiculos automotores, que inclnem motos, carros, eamides € outros veiculos especialmente modificados; ) «Campo de Golf», etreno com uma serie de bua 0s, nomralmente 9 ou 18, cada um com teeing ound fairwar, obsticulos, pin ¢ cup, projectado cespecificamente para a prtica do jogo de golfe, inserido em zona predominantemente verde; 6) «Casa de Transtion, moradins on apartamentos, 80 abartos a0 piblico em geral, propriedade ou alu- ‘gndos por organizagdes, © que prestem servigos de alojamento temporirio ou sazonal exclusivamente a0s seus ficiondrios e colaboradores d) «Casino», estabelecimento que o Bstado afecta a pritca e exploragiio de jogos de fortuna ou azar actividades complementares, de acordo com a Lei do Joao, ©) «Centro Equestren, recinto a descoberto, dotado de arena, em que se realizam priticas desportivas que envolvam cavalos; .f «Centres de Corvengées on Centro de Congressas», dificio ou fiaceao de edificio, aberto ao piblico, com espago suficiente para acolher organizagSes publicas e privadas em eventos sociais infema- cionais, nacionais, provinciais ou mumicipais, 9) «Centros de Mergulhon, estabelecimentos destinados afomecer servigos ce mengulhos amadores orgie nizados ou guiados a mergulhadores qualificados, alugner de equipamento de mergulho, eenchimento € fomecimento de misturas respiratévias; 1h) «Bmpreendimentos de Turismo da Naturezn, esta- bbelecimentos que se destinem a prestar servigos de alojamento, alimentagao, lazer entre outros @ turistas, em dreas classificadas ou noutras areas como de valores naturais, dispondo para o seu fimeionamento de um adequiado conjunto de instalagoes, estruturas, equipamentos ¢ servigos complementares relacionados com a animagiio ambiental, a vsitagdo de areas naturais,o desporto ddenatureza e a intepretago ambiental, 8 «discola de Mergulho», estabelecimentos destinados a fornecer servigos de formagao e treino de mer- anuthadores e instrutores demergulho, akiauer de cquipamento demergulho, bem como enchimento ¢ Fomecimento de misturas respiratérias; ) «Hlipédromo», Centro Equestre que realiza corridas de cavalos ou comida de biaas ¢ € designado de Hipédromo: 1 cdastalagées de Spe, Tambéan designados pelo tipo de tratamentos que efectuam como Centros de Balneoterapin ou Talassoterapia, estabelecimen- tos onde se fazem tratamentos com data, vapor ot infusdes, normalmente complementados com -massagens¢ tratamentos médicos no invasivos € com aparethosnormalmente associada a estetica; D cKertodkomo», axtodromo que pela sa dimensio ot tragado apenas permite a realizagao de corti- das de Karts, 1m) «Marina, Posto de Recreio ou Doca de Recreio = Pequeno centro porto de recreio projectado para servir de panto de acostagem e embarcadouro 1 iates privados e botes de recreio; 1) «Parque Temeticon, Local fechado comum espago amplo € um conjunto de diversdes geralmente voltadas para o piblico infantile juveni; 0) «Suiter, Unidade de alojamento constituida por «quarto com casa de banho completa, antecémara de ligagto, sala com casa de banho simples inchuindo sanita, lavabo e espelho. CAPITULO Empreendimentos Turisticos sEccAOI Nogtoe Tipelorias ARTIGO 4, (Empreendtinentos Taristieos) 1, Consideram-se empreendimentos tursticos os estabele- cimentos que se destinam a prestar servigos de alojamento, a0 ppiblico em geral, mediante renmmeragao, dispondo, para o seu funcionamento, de um conjunto de estrutaras, equipamentos servigos complementares de acorde com a sua tipologia e especificidade. I SERIE N° 23 ~DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 or 2. Nao se consideram empreendimentos turisticos as instalagoes ou os estabelecimentos que, embora destinados proporcicnar alojamento temporario com fins comerciais, revistam natureza de Alojamento Local nos termos do artigo seguint. ARTIGO 5, {Alojamento local) 1. Considera-se Alojamento Local os estabelecimentos que prestem serviges de alojamento temperério ou sazonal outnifo, mediante remuneracio, masnifo reitnam os requisitos para serem considerados eupreendimentos uuriticos. 2. Os Estabelecimentos de Alojamento Local podem set integrados num dos seguintes tipos «@) Meradia Turistica, quando a unidade de alojamento for constituida por um edificio auténomo, de caricter unifamiliar, b) Apartamento Turistico, quando a unidade de aloja- ‘mento for constituida por uma fraecao auténoma deedificio: ©) Hospedaria, quando as unidades de alojamento so constituidas por quartos. 3.Os estabelecimentos de Alojamento Local, quereimam (5 requisitos previstos no nimero anterior, devem reunir as seaninteseondigdes para asun abertura eresulerfancicnamento 4) Parecer previo, ) Auto de vistoria, com parecer favoravel; ©) Reaisto e autorizagao de uilizagao. 4. Eda competéncia do Orado Local da Hotelaia eTuristno respectivo, a emissao dos documentos estabelecidos mas alineas a) € b) do niimero anterior 5. Oregisto, paraefeitos de autorizagio dos estabetecimen- tos de alojamente local ¢ efectuado mediante requerimento ido 40 Orzo Local da Hotelaria ¢ Turismo, instruido com os seatintes documentos 4) Documento comprovative da leaitimidade do requevente; b) Autorizagao de utilizacao ou de titulo de uilizagao vlido do imovel, ©) Termo de responsabilidade, passedo por técnico habilitado, em como as instalagdes eléctricas, de sis € termoacumuladores cumprem as normas lexais em vigor, <@) Planta do imével aindicar qvais as unidades de alo- Jamento a afectar a actividade pretendida, ©) Certo do resisto predial urban ou termo de quita- Ho, quando se trate de imével adquirido a0 Estado. 6. vistoria nos estabelecimentos de alojamento local realiza-se: i Noprazo de 30 dias ap6s a apresentagao do reque- rimento a que se refere o niimero anterior, ) Acada3 anos, sem prejuizo da realizacio das aegoes de inspeccio realizadas pelos servigos de hote- Iria e turismo 7. A capacidade dos estabelecimentos de Alojamento Local € determinada pelo correspondente nimero e tipo de «amas (individuais ou duplas) fixas instaladas nas unidades de alojamento, podendo observarse o seguinte 4) Nas unidades de alojamento podem ser instaladas camas convertiveis desde que nao excedam 0 smimero de camas fixas, ) Nas unidades de alojamento podem ser instatadas camas suplementares amoviveis, ©) Os estabelecimentos de alojamento local ficam sujitos a0 cumprimento dos requisites minimos constantes no Anexo L 8, Para alm dos requistos mencionados nomiunero ante- ior, 0s estabelecimentos de alojamento local, devem ainda ‘obedecer, com as necessarias adaptagées, ao estabelecido nos artigos 60°, 62°, 63°, 64°, 65°, 66° e 68.° do presente Decreto Presidencial 9, Apenas of estabelecimentos de alojamento local regis- tados nos servigos de hotetaria e turismo da respectiva area, podem ser comercializados para fins tristicos quer pelos seus proprietirios, quer por awéncias de vias 10. Os estabelecimentos de alojamento local nao deve utilizar qualquer sistema de classificagio, para além da sua identificagao. 11, Os estabelecimentos de alojamento local devern idenificar-se mediante uma placa fornecida pelo Orgao Local a Hotelaria e Turismo de acordo com a tabela de sinais nnomalizados a aprovar por Decreto Executivo do Titular do Departamento Ministerial responsavel pela Hotelaia Turismo. ARTIGO 6° (Vip ologas de Fmpreendinentos Taistios) 1. Os empreendimentos turisticos podem ser intesrados ‘num dos segiintes tipos: 4a) Estabelecimentos Hoteleiros: ) Conjuntos edificados para Turismo; ¢) Meios Complementares de Alojamento Turistic. 2, Os requisitos especificos da instalagao, classificagao ‘¢fmcionamento de cada tipo de empreendimento turistico referido no mimero anterior so definidos no Capitulo V do presente Diploma, 3. Os requisitos especificos da instalagdo, classificagao ‘e funcionamento dos Parques de Campismo ¢ Caravanismo, ‘embora integrantes dos Meios Complamentares de A lojamento ‘Turistico, so definidos em Decreto Executive Conjunto dos ‘Titulares do Departamento Ministerial responsiveis pela Hotelaria € Turismo € Administrago do Territorio. secgAom ‘Regustes Camuns ARTIGO 7° (eequisits gerais de instalacao) 1A instalagao de anpreendimentos twisticos que envolvamn arealizagio de operagdes utbanisticas conforme definidas no Regulamento deLicenciamento das Operagdes de Loteamento, Obras de Urbanizagio e Obras de Construgio devem cumprir os DIARIO DA REPUBLICA. ‘as normas constantes daquele regime, bem como as normas tenicas de construgo prevstas no Regime Geral das Eificagées Urbanas, aplicaveis as edificagoes em geral, designadamente em matéria de sewuranga contra incéndio, side, bigiene, mido e eficiéncia energética, sem prejuizo do dispostono presente Decreto Presidencial e demais legislagao apticivel (Os empreendimentos trsticos devem incluirna decer ao das suas principais éreas,tais como, lobby, recep 20, lounge ou outras, motivos eulturais e/ou tradicionais angolanos, 3.0 local escolhido para a instalagdo de empreendimentes turisticos deve obrigatoriamente ter em conta as restrigGes de localizagio legalmente definidas, com vista @ acautelar a seguranga de pessoas e bens face a possiveisriscos naturais « teenoléaicos. 4. Os empreendimentos turistices devem possuir uma rede intema de esgotos e respectiva ligaglo as redes gerais que conduzam as aguas residuais a sistemas adequados a0 seul escoamento, nomeadamente através da rede publica, ou de um sistema de recolha e tratamento das aguas residuais adequado a0 volume ¢ natureza dessas aguas, de acordo com a legislagio em vigor: 5.Nos locais onde nfo exist ree ptiblica de abastecimento de 4aua, os empreendimentos turisticos devem estar dotados deum sistema de abastecimento privativo, com origem devi- darnente controlada, que acmutelerisco eperizos susceptiveis de afectar a saude publica, 6. Pata efeitos do dispostono nvimero anterior, a captagao de dana deve possnir as adequadas condigdes de proteccio sanitaria € o sistema ser dotado dos processos de tratamentos rrequeridos para potabilizagao da ava ou para sua manutengo de acordo com as normas de qualidade da agua, em vigor, devendo para 0 efeito ser efectuadas andlisesfisico-quimicas € ou microbiol6aicas ARTIGO 8° (Conaigoes de ncessbiidade) 1. As condiges de acessibilidade a satisfazer no projecto ena construgao dos empreendimentos turisticos devem ter «em conta o tipo e dimensio do empreendimento, bem como 0 espago fisico onde o mesmo se pretende instalar 2, Sem prejuizo do disposto no ntimero anterior, todos os ‘empreendiments turisticos, com excep dos Fmnpreendimentos de Turismo de Habitagio, Casas de Campo e Agro-Turisino, deve dispor de condigdes especiis, para 0s utentes com, mobilidade condicionada, relativamente aos acessos, a0 uso das areas comuns ¢ devem dispor das respectivas unidades de alojamento, como se segue a) De 10.250 midades de alojamento, dever ter pelo menos duas unidades de alojamento; b) De 50a 100 unidades de alojamento, deve ter pelo menos 4.a 5 unidades de alojamento; ©) Com mais de 100 unidades de alojamento, deve de S a 79destas unidades. ARTIGO 9° inidades de Alojaments) 1. Unidade de alojamento € 0 espago delimitado destinado ‘20 uso exclusivo e privativo do héspette do empreenci- mento turistico. 2. As unidades de alojamento podem ser quartos, suites, ‘apartamentos on moradias, consoante o tipo de empreendi- mento turistico, 3. Todas as unidades de alojamento dever seridentificadas no exterior da respectiva porta de entrada em local bem visivl 4. As portas de entrada das unidades de aojamento deve possuirum sistema de seguranga que apenas permita o acesso ‘a hdspede ¢ a0 pessoal do estabelecimento, 5. Astunidades de alojamento devem ser insonorizadas € «deve ter janelas on portadas em comminicagao directa com, ovexterior. ARTIGO 102 (Capac) 1, Para 0 Unico efeito da exploragio turistica a capaci- dade dos empreendimentos turisticas é determinada pelo comespondente niimero e tipo de camas fixas instaladas nas Lmidades de alojamento, 2. Nas unidades de alojamento podem serinstaladas camas cconvertiveis desde que no excedam omiimero das camas fas. 3. Nes unidades de alojamento podem serinstaladas camas suplementares amoviveis. AKTIGO 11? (Restaurantes ern empreendimentos tristeos 1 Salvo os estabelecimentos turisticos que prestam exelu- sivamente os servigos de alojamento ¢ pequeno-almogo, todos ‘os demais empreendimentos turisticos devem dispor de pelo ‘menos um restaurante com uma capacidade total instalada igual ou superior aos nimeros de camas do estabclecimento. 2. Os empreendimentos turisticas clasificados como de 5 estrelas de acardo com o Capitulo V devem dispor de pelo menos 3 (tr8s) restaurantes classificados como de Luxo, de ‘acerdo com o Diploma legal sobre a Actividade de Restauragao Similares 3. Os Hotéis clasificados como de 5 estrelas de fuso de acordo com o Capitulo V devem dispor de pelo menos trés restaurantes, sendo.um dees classificado como de xo, e outro eles classificado como Tipico, devendo dispor isualmente de um Snack-bar classificado como de Luxo, 4. Ficam dispensados dos requisites constantes nos mimeros ‘anteriores, as Pensées Residenciais, os Empreendimentos de ‘Turismo de Habitagao, as Casas de Campo e 0 Agro-Turismo, ARTIGO 12° (aquipamentoseateetvos) 0s requisitos dos equipamentos colectivos que intesram ‘0s empreendimentos turisticos, com excep io dos requisitos de seguranga, sao os constantes ne Anexos Ia V do pre- sente Diploma, I SERIE N° 23 ~DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 629 ARTIGO 13" (estabelectnentos comer clas oa de pestayto de srvigas) ‘Nos empreendimentos turisticos podem instalar-se esta belecimentos comerciais ou de prestagao de servigos desde que o seu ntimero ¢ localizagao nio afectem a fungo ea utifizagaio das dreas de uso comum. secoxom ‘Tipalogi ¢ Condicoes de Insta dos Hstabeecientos Hotelecos| ARTIGO 14° Cstalecente Hetty 1. Sao estabefecimentos hoteleiros os empreendimentos ticos destinados a proporcionar alojamento temporirio € outros servigos acess6rios ou de apoio, com ou sem 0 fornecimento derefeig6es principais,e, vocacionados a uma locagio dia 2. Os etabclecimentos hoteeiros témas seuints tipologias: a Hotei, bj Aparthonis, ©) Moteis @ Bstalagens, ©) Pousadas; Jf Pensses. ARTIGO 15" (Condigoes de instatags0) 1. Os estabelecimentos hoteleiros dever dispor no minim, de: 44) 6 Unidades de alojamento no caso das pousadas, ) 10 Unidades de alojamento no caso das pensbes, ©) 16 Unidades de alojamento no caso dos aparthottis, das estalngens, dos moteis € dos hotéis rurais, 26 Unidades de alojamento no caso dos hoteis 2. Osestabelecimentos hoteleitos podem ocupar uma parte independente de um edificio, constituida por pisos completos © contiguos, ota totaldade ce um ot mais edificios que eons tituam um conjunto harm nico e articulado entre si, inserido mum conjunto de espagos contiguos, apresentando expressa0 anquitectsnica e caracteristicas fimcionais homoséneas 3. Num mesmo edificio podem ser instalados estabeleci- imentos hoteleiros de diferentes cateworias, seccxoIv Conjuntos Eacades para Turtano ARTIGO 16: (Conjuntos Eats para Turis) 1. Sio Conjuntos Edificados para Turismo os empreendi« ‘menos turisticos constituidos por um conjunto de instalagoes, funcionatmente interdependentes com expresso arquitecténica ‘homogénea, situadas em esparos com continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas c caminhos municipais, linhas ferroviirias secundarias, linhas de égua e faixas de terreno afectas a fungoes de protecgao © conservagto de recursos naturais, destinados a proporcionar alojamento e servigos complementares de apoio a turistas. 2. Os Conjuntos Edificados para Turismo podem ser lassificados nos sequintes grupos: 4@) Aldeamentos Turisticos D) Resonts, ©) Lodges ARTIGO17" (Atdeamento Turse) 1. Os Aldcamentos Turisticos s20 conjuntes edificados para turismo, cus edificios nfo excedam trs pisos, incluindo orés-do-chio. 2. OsAldeamentos Turisticos devem cbedecer ao disposto «em instrumentos de gestao territorial aplicdveis ou alvarés de Toteamento validos ¢eficazes nos termos da le, quando estes cstipularem numero inferior de pisos 3. Os Aldeamentos Turisticos devem dispor no minimo, de 15 unidades de alojamento, ARTIGO 18° esord 1. Sto Resorts, os conjuntos edificados para turismo, sujeitos a uma administrago comum de servigos partlhados ‘ede equipamentos de utilizagio comum, que integrem pelo ‘menos dois empreendimentosturisticos, sendo obrigatoriamente un deles um Estabelecimento Hoteleiro, un Equipamento de Animagao Aufénomo eum estabelecimento derestauragao. 2. Para efeitos do disposto no presente artigo, consideram- -se equipamentos de Animagio Auténomos, nomeadamente: a) Campos de golfe, ») Marinas, portos ou docas de recreio; ©) Instalagses de Sper 4) Centros de convengées ou de consressos; «@) Hipédromos ou centros equestres; fi Casinos, 9) Autédromos ou kartodromos; ‘h) Parques temiticos; {) Centros ou escolas de mergulho, 3. Para além dos equipamentos de animago auténomos os Resorts devem estar dotadas de outros equipamentos comtins de desporto ¢ lazer: 4. Oestabelecimento derestaurago pode ser parte intesrante

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