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Juízos de valor - Trabalho de Filosofia

Grupo I

1. Distingue perspetiva Cognitivista de perspetiva não-cognitivista acerca do problema dos juízos


morais.

A perspectiva cognitivista sobre o problema dos juízos morais defende que os juízos morais são proposições que
podem ser verdadeiras ou falsas e que expressam crenças sobre o certo e o errado. De acordo com esta
abordagem, os juízos morais são objetivos e podem ser avaliados em termos de racionalidade e verdade. Por
outro lado, a perspectiva não-cognitivista sobre o problema dos juízos morais argumenta que os juízos morais não
são proposições que podem ser verdadeiras ou falsas, mas sim expressões de atitudes emocionais, sentimentos
ou desejos. Para essa abordagem, os juízos morais são subjetivos e não podem ser avaliados em termos de
racionalidade ou verdade, mas sim em termos de preferência ou aprovação.

2. Explica a teoria do Emotivismo

O emotivismo é uma teoria metaética importante. Os emotivistas, como A. J. Ayer (1910-1988), no capítulo 6 de
Linguagem, Verdade e Lógica, defendem que nenhuma afirmação ética tem literalmente sentido. Não exprimem
quaisquer factos; o que exprimem é a emoção do locutor. Os juízos morais não têm nenhum significado literal:
são apenas expressões de emoção, como resmungos, bocejos ou gargalhadas.

Logo, quando alguém diz «a tortura está errada» ou «devemos dizer a verdade», está a fazer pouco mais do que
mostrar o que sente em relação à tortura e à honestidade. O que dizem não é verdadeiro nem falso: é mais ou
menos o mesmo do que gritar «Abaixo!» perante a tortura e «Viva!» perante a honestidade. Na verdade, tem-se
chamado por vezes ao emotivismo a teoria do abaixo/viva. Tal como quando uma pessoa grita «Abaixo!» ou
«Viva!» não está geralmente apenas a mostrar como se sente, mas também a tentar encorajar as outras pessoas a
partilhar o seu sentimento, também com as afirmações morais o locutor está frequentemente a tentar persuadir
alguém a pensar da mesma maneira acerca do tema em causa.

Grupo II

“ Os Juízos Morais têm valor de verdade?”, “ os Juízos Morais são objetivos?”

1. Qual a resposta de um defensor do Subjetivismo Moral a estas Questões? Explica.

Um defensor do Subjetivismo Moral diria que os Juízos Morais não têm valor de verdade, pois são baseados nas
crenças individuais e nas normas sociais de cada pessoa. Não existe uma verdade absoluta em relação aos Juízos
Morais, já que eles variam de acordo com a cultura, a educação, as experiências e as emoções de cada indivíduo.
Além disso, um defensor do Subjetivismo Moral argumentaria que os Juízos Morais não são objetivos, pois não
existem critérios externos e universais para julgar a moralidade de uma ação. Ao contrário, os Juízos Morais são
subjetivos e dependentes do ponto de vista de cada pessoa.
2. Como poderíamos refutar esta Teoria?

Para refutar a ideia de que os juízos morais têm valor de verdade e são objetivos, podemos argumentar que a
moralidade é subjetiva e baseada em diferentes sistemas de valores culturais, sociais e individuais. Não há uma
verdade moral absoluta que seja universalmente reconhecida ou aceite por todos. O relativismo moral sugere que
os juízos morais são influenciados pelo contexto e pelas circunstâncias específicas em que ocorrem, tornando
difícil estabelecer critérios objetivos para avaliar a moralidade de uma ação. O que é considerado moralmente
correto numa sociedade pode ser visto como moralmente errado noutra, o que enfraquece a ideia de
objetividade na moralidade. Podemos também argumentar que as crenças e valores morais de uma pessoa são
moldados pelas suas experiências, educação, cultura e contexto social, o que torna difícil afirmar que existe uma
verdade moral objetiva e universalmente válida.

3. Apresenta a tese relativista acerca dos juízos morais. Segundo esta perspetiva explica de que
depende o valor da verdade destes juízos?

Segundo a perspetiva relativista acerca dos juízos morais, não existe uma verdade objetiva ou universal em
relação às questões éticas. Em vez disso, o que é considerado certo ou errado depende do contexto cultural,
social e individual em que se insere. Os juízos morais têm valor de verdade apenas dentro de um determinado
sistema de valores e crenças. Desta forma, o valor da verdade dos juízos morais depende da cultura, da sociedade
e até mesmo da perspetiva individual de cada pessoa. O que pode ser considerado moralmente correto num
determinado contexto e pode ser considerado moralmente errado noutro. Por exemplo, a pena de morte pode
ser aceitável em algumas sociedades e inaceitável noutras. Assim, de acordo com o relativismo moral, não
podemos falar em juízos morais objetivos, mas sim em juízos morais subjetivos que refletem a diversidade de
valores morais existentes no mundo. Esta abordagem destaca a importância de compreender e respeitar as
diferentes perspectivas éticas, reconhecendo que não existe uma única verdade moral absoluta.

4. Apresenta as objeções à tese relativista.

Os Juízos Morais têm valor de verdade e expressam opiniões sobre o que é certo ou errado, bom ou mau, de
acordo com determinados padrões éticos ou morais. No entanto, a questão da objetividade dos Juízos Morais é
mais complexa, havendo diversas correntes filosóficas que discutem essa questão. Uma das principais objeções à
tese relativista, que defende que os Juízos Morais são subjetivos e dependem dos valores culturais e individuais
de cada pessoa, é a existência de um consenso moral básico entre diferentes sociedades e culturas. Alguns
filósofos argumentam que, apesar das diferenças culturais, há certos princípios éticos universais que são
partilhados por todas as sociedades, como a proibição do assassinato ou da tortura. Além disso, a crença na
objetividade dos Juízos Morais muitas vezes está ligada à ideia de que existe uma verdade moral objetiva,
independente das opiniões individuais ou culturais. Essa concepção é defendida, por exemplo, pelo realismo
moral, que argumenta que existem verdades éticas objetivas que não dependem da opinião humana. Por fim, a
própria prática moral cotidiana parece pressupor a existência de Juízos Morais objetivos. As pessoas
frequentemente julgam as ações dos outros como certas ou erradas, boas ou más, com base em critérios morais
que parecem transcender as opiniões individuais. Apesar de haver diferentes interpretações sobre a objetividade
dos Juízos Morais, há argumentos sólidos contra o relativismo moral, que sugerem que há uma base comum de
valores éticos compartilhada por todas as culturas e sociedades.

5. Segundo o objetivismo Moral, qual é o propósito dos juízos morais?

Os juízos morais têm valor de verdade na medida em que são baseados em princípios objetivos e universais que
são válidos independentemente das opiniões ou sentimentos individuais. Segundo o objetivismo moral, os juízos
morais são objetivos, pois baseiam-se em padrões ou princípios que existem independentemente das
perspectivas individuais. O propósito dos juízos morais, de acordo com o objetivismo moral, é guiar as ações
humanas em direção ao que é moralmente correto e bom, visando alcançar a realização e a felicidade individual e
coletiva.

6. Qual a principal objeção a esta tese? Explica.

A questão se os Juízos Morais têm valor de verdade ou se são objetivos é uma questão central na área da ética.
Existem diferentes teorias éticas que abordam essa questão de maneira distinta. Alguns filósofos éticos, como os
defensores do Realismo Moral, argumentam que os Juízos Morais têm valor de verdade e são objetivos.

Afirmam que existem verdades morais independentes das opiniões individuais, culturais ou históricas. Segundo
esta visão, as ações são moralmente boas ou más de forma objetiva, independentemente das circunstâncias ou
das crenças das pessoas. No entanto, há também defensores do Relativismo Moral, que argumentam que os
Juízos Morais são subjetivos e dependentes de fatores contextuais, culturais e individuais. Para esses filósofos,
não existe uma verdade moral universalmente válida, mas sim juízos morais que variam de acordo com as crenças
e valores de cada sociedade ou indivíduo. Uma das principais objeções à ideia de que os Juízos Morais são
objetivos é o problema da diversidade cultural. A grande variedade de valores morais encontrados em diferentes
culturas ao redor do mundo, que parecem entrar em conflito entre si. Isso levanta dúvidas sobre a possibilidade
de uma verdade moral objetiva, uma vez que as pessoas podem ter interpretações morais diferentes e
contraditórias. Além disso, a dificuldade de determinar critérios objetivos para avaliar a moralidade de uma ação
também é uma objeção importante. A ética está sujeita a interpretações e discussões, o que torna difícil
estabelecer um conjunto de regras universais que determinem o que é moralmente correto ou incorreto em
todas as situações.
Grupo III

1.Será que Paulo Gonçalves agiu bem?, responde à questão assumindo as duas perspectivas

estudadas. (perspetiva não-cognitivista e perspetiva cognitivista).

Do ponto de vista cognitivista, a ação de Paulo Gonçalves seria vista como moralmente louvável, pois desmontou
empatia e compaixão ao interromper a sua corrida para ajudar um colega em dificuldade. Isso demonstra uma
consciência moral e uma capacidade de priorizar o bem estar dos outros sobre os seus próprios interesses
temporários ( ganhar aquela corrida), o que geralmente é considerado positivo na perspectiva cognitivista.
Na perspetiva não- cognitivista, a questão do que é “bem” pode ser vista de maneira diferente. Como vimos
anteriormente, os não- cognitivistas argumentam que os juízos morais expressam proposições que possam ser
verdadeiras ou falsas, mas sim expressões de atitudes emocionais e preferências.
Portanto, para os não cognitivos, a avaliação de se o homem agiu “bem” dependerá das atitudes e emoções dos
indivíduos envolvidos. Se a ação de parar para ajudar o colega despertou sentimentos positivos na maioria das
pessoas envolvidas, então poderia ser considerada também uma ação moralmente nobre.
Grupo: Ana Carolina, Leonor Bastos, e Sofia Rocha

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