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Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 Impresso por: valer.educacao NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15637-1 Terceira edig&o 20.12.2017 Verso corrigida 15.03.2021 Cintas téxteis para elevagdo de cargas Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos Slings for elevation Part 1: Webslings manufactured with synthetic yarn formed from high tenacity multifilaments ICS 53,020.30; 59,080.50 associacho aii BRASIETRA DENORMAS TECNICAS ISBN 978-85-07-07386-4 Numero de referéncia ABNT NBR 15637-1:2017 27 paginas @ABNT 2017 ABNT NBR 15637-1:2017 @ABNT 2017 Todos os direitos reservados, A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utllizada por qualquer meio, eletrdnico ou mecanico, ineluindo fotocépia e microfilme, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘Av, Treze de Malo, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tol.: + 55 21 3974-2300, Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt org.br wwwabntorg.br Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ii © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valet.educacao ABNT NBR 15637-1:2017 Sumario Pagina Prefacio 1 Escopo 2 Referéncia normativa. 3 Termos e definigdes 4 Requisitos do produto 44 Dimensées.. 4.1.41 Tolerancias do CET. 4.1.2 Largura da fita plan 41.3. Espessura da fita plana 4.1.4 Comprimento dos olhais flexiveis 42 Capacidade 4.21 Carga maxima de trabalho no! 4.2.2. Carga maxima de trabalho efetiva (CMTE). 4.2.3. Carga minima de ruptura (CMR) 5 Requisitos de fabricacao. 5A Fabricante 52 Matéria-prima 5.2.1 Fios sintético: 5.22 Fita plana.. 5.2.3 Linha de costura. 53 Costura 54 Terminais.. 5.4.1 Olhais 5.4.2 Acessérios. 55 Processo de val 5.5.1 Dos fios sintéti 8 55.2 Das fitas 3 5.5.3 Das cintas planas 3 5.5.4 Cintas com acessérios .. s 6 Rastreabilidade e identificacao. S 61 Etiquetas de identificacao. 2 6.1.1 Informagées minimas — Parte oculta. @ 61.2 Informagées minimas - Parte exposta 2 62 Declaracao de conformidade .. 5 OU Método de ensaio de tracdo a TA Procedimento z 7.2 Relatorio de ens: 2 AnexoA (normative) Requisitos de inspecdo.. e ~Ad Verificagao inicial de conformidade 5 A2 Verificagao antes do uso... é A3 Inspegao completa (periédica) © ABNT 2017 - Todos os dito reservados iii Impresso por: valer.educacao exclusive - VALE S.A - 33,592,510/0005-88 Exemplar para u ABNT NBR 15637-1:2017 A4 Frequéncia de inspe¢ao completa. Anexo B (normativo) Requisitos minimos de seguranga. BA Responsdvel qualificado B2 Instrugées para a movimentacao da carga B.2.1 _ Selegao e use correto de cintas planas... B22 — Restrigées. B.2.3 _ Instrugées basica B24 Unido de cintas.. B3 Descarte e destinagao Ba Acomodagao da cinta Anexo C (informativo) Recomendagées de uso ct Orientagées gerai C2 Conscientizacao. c3 Fator de uso C4 Modelo de ficha de inspegao . cs Exemplo de determinagao de grau de risco.. C51 Generalidades. €.5.2 _ Definigées dos parémetros.. €.5.21 Operagao.. 5.2.2 Aplicagao 5.2.3 Frequéncia.. Caracteristicas das fibras. jografi Figuras Figura 1 - Cinta plana com olhais Figura 2 - Cinta plana sem-fim Figura 3 - Cinta plana com acessérios. Figura 4— Largura (b) e espessura (s) da fita. Figura 5 — Angulo interno do olhal (a). Figura 6 - CET (L1) e comp! Figura 7 - Tipos de olhais Figura 8 - Exemplo de aplicacao da etiqueta Figura 9 - Posicionamento correto (esquerda) x incorreto (di Figura B.1 — Nao sobrepor os olhais sobre o dispositive de elevagao.. Figura B.2 — Nao utilizar 0 “cesto invertido” Figura B.3 — Nao torcer a cinta. Figura B.4 — Uso incorreto: unio por meio nés ou lagos entre as cintas Figura B.5 - Uso correto: unio por meio do uso de manilhas ou conectore: Figura B.6 — llustragao da drea de contato da cinta em uma manilha Figura B.7 - llustragao de correta aplicagéo em ambos os lados da manilha Figura B.8 — Ilustra¢ao de aplicacdo incorreta em ambos os lados da manilha Figura C.1 — Modos de uso duplo, enforcado e cesto, respectivament iv © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valer.educacao exclusive - VALE S.A - 33,592,510/0005-88 Exemplar para u ABNT NBR 15637-1:2017 Tabelas Tabela 1 — Tolerancias para o comprimento efetivo de trabalho. Tabela 2 — Referéncias de carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) Tabela 3 — Quantidade maxima por lote entre os ensaios de ruptura Tabela 4 — Calculo do diémetro do pino para ensaio: Tabela C.1— Parametros de anilise.. Tabela C.2 - Resultado da andlise Tabela C.3 — Sugestdo de periodicidade de inspecao Tabela C.4 - Faixas de Temperatura, © ABNT 2017 - Todos os dito reservados v Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 Prefacio AAssociagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. ‘AABNT chama a atengdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados a ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO ¢ IEC), so voluntérios endo incluem requisitos contratuais, legais ou estatutérios. Os Documentos Técnicos ABNT nao substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usudrios devem atender, tendo precedéncia sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os érgaos responsdveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigéncia dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. AABNT NBR 15637-1 foi elaborada no Comité Brasileiro de Téxteis e do Vestuério (ABNT/CB-017), pela Comissao de Tecidos Industriais (CE-017:800.002). O Projeto de Revisdo circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 09, de 28.09.2017 a 29.10.2017. AABNT NBR 15637-1:2017 cancela e substitui a ABNT NBR 15637-1:2012, a qual foi tecnicamente revisada Esta versdo corrigida da ABNT NBR 15637-1:2017 incorpora a Errata 1, de 15.03.2021 Esta Norma, sob o titulo geral “Cintas téxteis para elevagao de cargas’, tem previséo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos; — Parle 2: Cintas tubulares manufaturadas, com cordées de fios sintéticos de alla tenacidade formados por mulifilamentos; — Parte 3: Cintas tubulares manufaturadas, com fios sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multiilamentos. Neste documento, as seguintes formas verbais séo empregadas: — “deve” it dica um requisito; — “convém" indica uma recomendacao; — “pode” indica uma permissao, possibilidade ou capacidade. vi © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 O Escopo em inglés da ABNT NBR 15637-1 6 o seguinte: Scope This Part of the ABNT NBR 15637 specifies the minimum requirements related to the manufacture, approval, usage, inspection, preservation, repair and disposal, including the classification methods and tests for webslings with or without accessories, manufactured with synthetic yam formed from high tenacity multfilaments. The webslings covered by this Part of the ABNT NBR 15637 is intended for general use in lifting operations, therefore used for lifting objects, materials or goods that do not require modifications to the slings requirements, their safety factors or working loads specifications. This Part of the ABNT NBR 15637 does not apply to: a) personal lifting: b) operations at unexpected temperatures for in C.6. This Part of ABNT NBR 15637 does not apply to the types of webslings indicated below: a)_manufactured with synthetic yarns of monofilaments; b) designed without purpose of reutiization (disposable). This Part of the ABNT 15637 covers the technical procedures to minimize danger that may occur during the use of webslings, while handling the cargo rigging or moving. This Part of the ABNT NBR 15637 applies a safety factor of 7:1 (at least seven times the WLL) to the slings without accessories. When combined with accessories, the safety factor is at least 4:1 (at least four times the WLL) according to the accessorie as the lowest safety factor is considered. The cargo handling must be planned and conducted in accordance with the instructions and specifications provided by this standard or by means of a rigging plan. © ABNT 2017 - Todos os dito reservados vii Impresso por: valer.educacao 88-S000/015'266'¢e - W'S STVA- OAIsnFoxe n pied sejdwex3 Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15637- 2017 Cintas téxteis para elevagdo de cargas Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos 1 Escopo 1.1. Esta Parte da ABNT NBR 15637 estabelece os requisitos minimos relacionados a fabricacao, homologagao, utilizagao, inspegao, conservagao, reparos e descarte, incluindo os métodos de classi- ficagao e ensaios para cintas planas com ou sem acessdrios, manufaturadas, com fios sintéticos de alta tenacidade formados por mulliilamentos. 1.2. Esta Norma se aplica as cintas planas destinadas ao uso geral em operagdes de elevagao, isto é, quando utiizadas para elevar objetos, materiais ou mercadorias que nao necessitem de alterages das especificagées das cintas, dos fatores de seguranga ou dos limites de carga de operagao especificados. 1.3. Esta Parte da ABNT NBR 15637 nao se aplica a a) clevagao de pessoas; b) operagdes em temperaturas ndo previstas no item C.6. 1.4 Esta Parte da ABNT NBR 15637 ndo se aplica aos tipos de cintas planas indicados a seguir: a) cintas manufaturadas com fios de monofilamentos; b) cintas projetadas sem finalidade de reutilizagdo (descartaveis). 1.5 Esta Parte da ABNT NBR 15637 estabelece procedimentos técnicos para minimizar as situagdes de perigo passiveis de ocorrerem durante a movimentagdo de cargas no uso de cintas planas. 1.6 Esta Parte da ABNT NBR 15637 aplica as cintas sem acessorios um fator de seguranga de 7:1 (minimo de sete vezes & carga maxima de trabalho-CMT). Para cintas utilizadas com acessérios, © fator de seguranga é de no minimo 4:1 (minimo de quatro vezes a CMT), dependendo do acessério, pois no conjunto deve ser considerado 0 menor fator. 1.7 Amovimentagao da carga deve ser planejada e conduzida conforme as instrugées e especifi- cagées fornecidas por esta Norma, ou ainda por um plano de igamento. 2. Referéncia normativa © documento relacionado a seguir é indispensdvel a aplicagao deste documento. Para referéncias, datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas, Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigbes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestao da qualidade ~ Requisitos 3 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigées. © ABNT 2017 - Todos os dito reservados 1 Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 34 acessério componente metalico usado como elemento de conexao ou de fixagao 3.2 alongamento variagao no comprimento do material no ato de sua ruptura 3.3 amostra para ensaio corpo de prova cinta plana de determinada CMT, que representa 0 proceso de fabricagéo e que é utiizada para fins de ensaios de ruptura NOTA — Tecnicamente, esta cinta pode se diferenciar das comercializadas somente no comprimento, 3.4 anel de carga principal anel superior de uma cinta com acessérios, por meio do qual a cinta é fixada ao gancho de um equipamento de elevagao de carga 3.5 Angulo de trabalho 8 Angulo formado entre o eixo longitudinal da cinta e um eixo vertical de referéncia 3.6 carga maxima de trabalho efetiva CMTE carga maxima de trabalho obtida a partir da multiplicagao entre a carga maxima de trabalho nominal (CMT) ¢ 0 fator de uso (FU) a que uma cinta ou um conjunto de cintas estao capacitados a sustentar em aplicagées de elevagao 37 carga maxima de trabalho cMT carga maxima referencial para a qual a cinta plana foi projetado para suportar em elevagao vertical 38 carga minima de ruptura cMR forga minima que 0 corpo de prova deve suportar durante o ensaio de tragdo, antes que ocorra © rompimento do material, conforme a seguir CMR = CMT x FS 3.9 cinta com acessérios linga cinta plana de uma ou mais pernas, fixadas a um anel de carga principal 2 © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 3.10 cinta plana cinta que consiste em uma fita costurada, com ou sem acessorios 3.44 cinta plana sem fim cinta tipo anel cinta que consiste em uma fita costurada e continua, sem terminais (acessérios ou olhais) 3.12 cinta plana de varias camadas cinta que consiste em fitas costuradas de forma sobreposta (no sentido do comprimento) 3.43 cédigo de rastreabilidade sequéncia de caracteres que permite identificar a matéria-prima, 0 proceso e 0 lote de fabricagao 3.14 comprimento efetivo de trabalho ceT comprimento real, entre os pontos de ancoragem da Figuras 13 fa, incluindo os acessérios, conforme as 345 comprimento nominal ‘comprimento especificado da cinta plana, incluindo os acessérios, de uma extremidade de suporte aoutra 3.16 conjunto de cintas combinagao de cintas cintas planas utilizadas ao mesmo tempo em uma movimentagao especifica, sem sobreposigao, ‘que podem ser compostas de duas ou mais cintas planas com ou sem acessorios 3.47 costura método de unir fitas, formando a cinta plana por meio de pontos de agulha e linha apropriados 3.18 fator de seguranga FS numero adimensional que expressa a quantidade de vezes a que um componente deve resistir acima da sua CMT 3.19 fator de uso FU coeficiente de multiplicagéo da carga maxima de trabalho (CMT) para se obter a carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) para um dado modo de uso, conforme a seguir: CMTE =FU x CMT © ABNT 2017 - Todos os dito reservados 3 Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 3.20 fita estrutura téxtil plana, fabricada em tear, a partir dos fios de multifilamentos alta tenacidade 3.24 lote de fabricagao Conjunto de cintas produzidas sob um mesmo oddigo de rastreabilidade 3.22 modelo de fabricagéo unidades produzidas sob um mesmo meétodo de fabricagao, dentro da mesma capacidade, indepen- dentemente do comprimento 3.23 modo de uso maneiras pelas quais a cinta, as lingas ou 0 conjunto de cintas sao aplicados para uma determinada operagao de elevagao e movimentagao de cargas associadas a um fator de uso 3.24 método de fabricacao sequéncia légica de operagées de manufatura que resultam em uma cinta plana 3.25 olhal extremidade da cinta plana confeccionada para atuar como terminal de ancoragem 3.26 plano de igamento plano de rigging projeto técnico das operagdes necessarias durante a movimentagao de cargas com equipamentos de elevagao de cargas, como gruas, guindastes, pontes rolantes, pérticos, brago giratério ete NOTA — O plano de igamento é compost de memoriais de céloulo, desenhos técnicos, analise das condi- Bes do solo e da aco do vento, estudos da carga a ser icada, das maquinas disponiveis e dos seus acessérios. 3.27 ponto de ancoragem superficie de contato com o olhal da cinta (superior e inferior) 3.28 protecao material agregado cinta para a proteger contra o desgaste no contato com a carga: cantos vivos, abrasivos, cortantes etc, Geralmente sao luvas de tecido, lona emborrachada, luva de poliuretano ou ainda qualquer outro material durdvel 3.29 responsavel qualificado pessoa designada pelo usuério, adequadamente treinada e qualificada por seu conhecimento e expe- riéncia pratica, e com as instrugdes necessarias para possibilitar a realizagao das inspecdes reque- ridas por esta Norma 4 © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 4 Requisitos do produto 4.1 Dimensées ‘As medigdes da cinta (comprimento, espessura e largura) devem ser efetuadas por meio de instru» mentos de medigao, em escala de mi 4.1.1 Tolerancias do CET 5 limites maximos e minimos do comprimento efetivo de trabalho da cinta devem respeitar as tole- rancias apresentadas na Tabela 1. Tabela 1 — Tolerancias para o comprimento efetivo de trabalho Comprimento efé ye de trabalho (CET) ee CETS5 £3 % do comprimento nominal 5>CETS10 +2 .% do comprimento nominal CET> 10 +1 % do comprimento nominal As Figuras 1 a 3 ilustram 0 comprimento efetivo de trabalho para cintas planas com olhai planas sem-fim e cintas com acessérios, respectivamente. cintas ‘Comprimento efetivo de trabalho ura 1 — a plana com olhais Comprimento efetivo de trabalho Figura 2 — Cinta plana sem-fim Comprimento efetivo de trabalho Figura 3 - Cinta plana com acessérios 4.1.2. Largura da fita plana A largura da fita (b) (ver Figura 4), nao pode ser menor que 25 mm, quando medida, admitindo as seguintes tolerancias: a) 10 % para larguras nominais até 100 mm; b) 8 % para larguras nominais acima de 100 mm. © ABNT 2017 - Todos os dito reservados 5 Impresso por: valer.educacao ABNT NBR 15637-1:2017 4.1.3. Espessura da fita plana Aespessura da fita (s) (ver Figura 4), deve ser medida, estando determinada a espessura minima de 2mm. Figura 4 — Largura (b) e espessura (s) da fita 4.4.4 Comprimento dos olhais fle: © comprimento dos olhais (Lg) deve ser projetado de maneira que nao haja uma incidéncia no angulo interno do olhal superior a 20° no contato do ponto de ancoragem, conforme a Figura 5 Figura 5 - Angulo interno do olhal (a) Para isto, deve ser respeitado comprimento imo do olhal, para cintas sem acessérios a) trés vezes a largura da cinta, para larguras de até 150 mm; b) duas vezes e meia a largura da cinta, para larguras entre 150 mm e 600 mm; c) uma vez e meia a largura da cinta, para larguras entre 600 mm a 1000 mm. Figura 6 - CET (L1) e comprimento dos olhais (L2) 0s tipos de construgao de olhais esto ilustrados na Figura 7. Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 6 © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 a) Olhal plano b) Olhal torcido ¢) Olhal reduzido por dobra a 1/2 da largura 4) Olhal reduzido por dobra a 1/4 da largura e) Olhal reduzido por dobra a 1/3 da largura Esta Figura nao restringe outras formas de construcao, devendo ser consultado o fabricante em casos no previstos nesta Norma. Figura 7 - Tipos de olhais 42 Capacidade 4.2.4 Carga ma) 1a de trabalho nominal (CMT) A capacidade nominal dos conjuntos de cinta (CMT) deve ser referenciada pelo modo de uso na vertical. 4.2.2 Carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) As cargas maximas de trabalho efetiva (CMTE) encontram-se indicadas na Tabela 2, para cada forma habitual de uso das cintas. © ABNT 2017 - Todos os dito reservados 7 Impresso por: valer.educacao ABNT NBR 15637-1:2017 Tabela 2 - Referéncias de carga maxima de trabalho efetiva (CMTE) Tagas de nance de Uma cinta Dues cintas trés ou quato pernas Ferma te vss Vea [ovaier amples] Foca come Veta Foe Ver | Lith on. " pr a & 4 € » \ 4 {* Mustragaio 6 ‘ 4 | ; : ou |W . warmer |=[el[ele|=[=|=|[=[= «|= Tames [Te for es | os | ao] ta to aa | ae | ae] os | ata OMT cop CMTE 1 00040 7_ [wee Ter Dos Zz Tmo ae es 2o[ verse tat t a ze[2 | ez0 [te [a2 [8 3 [amare] 3 | 20-[ 45 6 co 4-[ ona [4 [2st 2 5 55 -[-4 | 4as [32] e416 5 Neola 5 | 35. 25 70 7s -[ $e [4 | 405175 | Wartom| 6 [-42[-3 72 aa [6 elas] zs 8 3 -| aul [ese] 4 16 ia 8 8s [64] 168 | 12 40" Leraqa [40-75 20 [toa 6 | ats 20-[tafania| 20-14-10 40 ze [a0 a24 [te [a2 30 30 | Laranja | 30 | 21 15, 50, 42 30 33.6, 24 63 45, 40-[tafenia|-40_|28| 20 30 se [40 [448 [a2 | sa | 60 50 Laranja | 60-| 35 | 25 100 To[-s0~[~ 86 —|-a0| 405-75 0-[tafena | 60-|-42| 80 120 ea | 60 e72 [a8 | 128 | 90 '0-[Lafenia | 60~| 56 | 40 180 112-|-6o-| 856 | 64 | 168 | 120 100"| tara | 100-|70| 50 200 140| t00-| 112 | 80 | 210 | 150 NOTA1 Esta Norma padroniza os valores de CMT das cintas de 1 000 kgf a 10 000 kof, a partir de 10 000 kof podem ser fabricadas cintas de diferentes capacidades, desde que obedecidos os requisitos desta Norma. NOTA2 0 eixo vertical de referéncia tolera um limite de até 6° no Angulo de trabalho (B). NOTA3 Cintas com CMT a partir de 10 000 kaf sao identificadas na cor laranja, 4.2.3 Carga minima de ruptura (CMR) Acarga minima de ruptura (CMR) serve apenas de base para homologagao dos produtos (ver 5.5.3) para fins de comprovagao de atendimento ao fator de seguranga (FS). A carga minima de ruptura néo pode ser levada em consideragao no dimensionamento e no uso do produto durante a movimentagao. 5 Requisitos de fabricagao Acconformidade da cinta com esta parte da ABNT NBR 15637 depende diretamente de toda a cadeia de produgao, como tipo de fibra, fio, confecgao e sua montagem final, considerando o descrito em 5,145.5. NOTA Nao é permitida a mistura de diferentes tipos de matérias-primas na confecgao de cintas planas, Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 8 © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 5.1 Fabricante fabricante da cinta deve possuir um sistema de controle da qualidade que permita evidenciar 0 proceso produtivo, desde a matéria-prima até o produto acabado, mantendo registros que permitam rastrear a confecgao da cinta, conforme variaveis definidas nos requisitos da Segao 6. 5.2. Matéria-prima 5.2.1 Fios sintéticos 0s fios sintéticos de alta tenacidade empregados na fabricagao das cintas devem ter uma declaragéo fornecida pelo fabricante para garantir a qualidade e as especificagdes técnicas, sobretudo, a tenacidade minima de 60 cNitex. 5.2.2 Fitaplana A fita deve ser produzida integralmente de fios sintéticos de multiflamentos de alta tenacidade de apenas uma das seguintes matérias-primas: a) poliéster (PES); b) _poliamida (PA); ©) _polipropileno (PP) A fita plana deve ser confeccionada de modo que a sua superficie seja compactada, minimizando a abrasdo e a penetragao de particulas sélidas com potencial abrasivo. O corte da fita deve ser cauterizado para evitar que ela desfie. NOTA1 Anomenclatura destas matérias-primas ¢ encontrada na ISO 2076. NOTA2 Recomenda-se dar atengao especial para cada tipo de fibra sintética, conforme C.6. NOTA3 Recomenda-se que o fabricante dé atengo especial a forma de armazenamento dos fios sintéticos de alta tenacidade, a fim de protegé-los da incidéncia de raios ultravioleta e demais fatores ambientais, ‘como calor e umidade. 5.2.3. Linha de costura ‘Todas as costuras devem ser feitas com linha da mesma matéria-prima da fita (conforme 5.2.2). NOTA — Convém utilizar linhas de fechamento com cores diferentes do corpo da cinta, para facilitar a inspegao. 5.3 Costura Acostura da cinta deve seguir padrées que garantam: a) pontos de costura uniformes, nivelados e padronizados; b) que as extremidades da fita cauterizada nao possam receber costura. © ABNT 2017 - Todos os dito reservados 9 Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 5.4 Terminais 5.4.1 Olhais As cintas devem ser fabricadas com protegdo adicional nos olhais, como luva de tecido, lona embor- rachada, luva de poliuretano ou ainda qualquer outro material durdvel 5.4.2 Acessérios Na fabricagao de lingas, devem ser utilizados acessérios (ganchos, anel de carga, manilhas, conec- tores etc.) que nao danifiquem a cinta (isentos de rebarbas, mossas ou outras irregularidades) e que atendam recomendagao de formagao do Angulo interno, conforme 4.1.4. 5.5 Processo de validagao 5.5.1 Acarga de ruptura e 0 alongamento a ruptura dos fios sintéticos devem ser avaliados, a fim de que 0 fabricante da cinta possa certificar as especificagdes registradas na declaragdo de conformidade do fornecedor da matéria-prima. Tal avaliagao, portanto, deve certificar que: a) a carga de ruptura medida no ensaio nao seja inferior 4 especificada; b) 0 alongamento a ruptura medido no ensaio nao seja superior ao especificado. 5.5.2 Das fitas As fitas devem ser ensaiadas para comprovar o atendimento & CMR’ a) na implementagao do modelo da fita; b) quando houver alteragao técnica no modelo de fabricagao ou alteragao de proceso; ©) quando houver mudanga nas especificagées dos fios (conforme 5.5.1) empregados na fabricagao das fitas. 5.5.3. Das tas planas 5.5.3.1 As cintas planas devem ser ensaiadas para comprovar o atendimento a CMR: a) na implementagao do modelo de fabricagao; b) quando houver alteragao técnica nos requisitos do produto (modelo de fabricagao); ©) quando houver mudanga nas especificagées da fita (conforme 5.5.2) empregada na fabricagao da cinta; d) nos intervalos mencionados na Tabela 3, dependendo do fabricante ser ou nao certificado na ABNT NBR ISO 9001 10 © ABNT 2017 - Todos os droits reservados Impresso por: valer.educacao Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33,592,610/0005-88 ABNT NBR 15637-1:2017 Tabela 3 - Quantidade maxima por lote entre os ensaios de ruptura omr Certificado | Nao Certificado CMT <3 4000 2000 3

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