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BOB + © « Algebra Linear com Aplicagbes ernie trigonométrico de ordem 2 ou mene ieico de ondem 3 ou menor émio trigonométrico de ordem 1 ou menor 3. (a) Encontre a aproxim: Ab) Encore oeero quade ico médio da aproximagao. {b) Encontre 0 erro quadrtico métio da aproximagio, (a) Encontre a aproximagio de mi Ab) Encontre o erro qudrtico mio da aproximagio, Use oprocesso de Gr Bee as integrapbes em (Pa), (96) e Be). Encomie a série de Fourier de f(x) =~ x sobre 0 interval [0,22 __ 9.5 FORMAS QUADRATICAS [Nesta segiio nds iremos estudlar fungSes cujos termos so quada- dos de varidueis ou produtos de duas varidveis. Estas fungdes suurgem em uma variedade de aplicaeSes como vibracées de sis- temas mecénicos, bem como na Geometria, Estatistica @ Engenharia Elstrica Formas Quadraticas Aié aqui nis estivemos especial- ‘mente interessados em equagies lineares, ou seja, em equagdes da forma yay haga te tate A-expressio no lado esquerdo desta equagio, a saber, & uma fungdo de n varidveis, chamada forma linear. Numa ‘oorma linear, todas as variéveis aparecem na primeira poténcia © EE natural esperar que o erro quadritico médio v4 diminuie’ medida que aumentar © ntimero de termos ni minimos quadrados P+ Diacwts tsa fo Pode ser provado que para fungies fem C [0, 2}, 0 erro quadrdtico médio tende a zero quando n — «, 0 que é denotado por Fo) Bs Peaconke +h sents) © ado direito desta equagio 6 chamada a série de Fourier def sobre o intervalo [0, 22]. Tais séries so de extrema importin- cia nas Engenharias, nas Ciéncias e na Matemética. . roximagio de minimos quadrados de f(x) = 1 +x sobre o inervlo [0,2] usando de minimos quadrados de.x sobre 0 intevalo [0,1] por uma funelo da forma a + be* (a) Encontze a aproximagio de minimos quadrados de e* sobre ointervalo [0,1] por um polindinio da forma + a 1 quadrados de sen A sobre o intervalo — 1, 1] por um polinémio da forma ay +x + 038% Schmid para obver a base ortonorml (5) a partir da base 3). no hi produtos de varidveis na expressiio. Aqui nds estudare- ‘mos formas quadrdticas, que so fungdes da forma : + 9 5 eos pes) ateatevsnstelcenmics) Por exemplo, uma forma quaiditica nas variveis x, ©. & ast baad +a @ © uma forma quadritica nas vardveis x, x5 €.45€ aus} toned tana taurus + ass + aor 8 {Um termo de uma forma quadratiea que envolve um produto de varidveis diferentes & chamado fermo com produto misto ou, ¥ vezes,fermo eruzado. Assim, 0 chtimo termo em (2) € um termo com produto misto e os tihiimos trés termos em (3) sfo termos con produto misto. ‘Se nds usarmos a convengiio de omitir os colehetes em ‘matrizes 1x 1, podemos eserever (2) em forma matricial como TIE] eit a ©) como a) a2 aef2) Pav tan alfay2 a aes: © aj ai? as |e, (verifique isto, efetuando os produtos). Observe que os produtos tem (4) e (5) so ambos da forma x" Ax, onde x & 0 vetor-coluna das varidveis e A € uma mattiz simétrica cujas entradas na di -gonal so os eoeficientes dos termos eom quadrado ¢ cujas eeniradas fora da diagonal soa metade dos coeicientes dos te :mos com produto misto. Mais precisamente, a entrada na 0 para qual- quer x02 + Se x"Ax € uma forma quadttica em duas ou trés var ridveis © ¢ & uma constante, como & 0 grifico da equagiio XTAX = ¢? + Se P é uma matiz ortogonal, a mudanga de varisveis x = Py converte a forma quadritica x/Ax em (PYA(Py) *(PTAPyy. Mas PTAP & uma matrz simeética se A ia (verifique), de modo que y"(PYAP)y é uma nova forma quadritica nas varidveis de y. E importante saber se posiemos escolher P de tal modo que esta nova forma quadrética nio tenha termos com produto mist, for siméi Nesta sego n6s vamos estudar os primeiros dois problemas na proxima, os dois titimos. O seguinte teorema fornece uma solugdo para o primeiro problema. A prova é adiada para o final desta seco. Seia A wma matric n x n simétrica eujos autovatores em ‘ondem decrescente de tamanho sB0 hy 2 hy 2 -- 2 hy. S6X for restrito a ||x|| = 1 relativamente ao produto interno ‘euelidiano de R*, entao: (a) hy 2XTAXZ Ie (0) XTAX= 2, se x é um autovetor de A associado a Iy & XTAx=), sex é unt autovetor de A associado a hy Segue deste teorema que, sujel et =0f+ forma quadrtica x"4x tem um valor mximo de 2, (0 maior utovalor) eum valor minima de 2, (0 menor autovair). EXEMPLO 2 jeorema 9.5.1 Encontre os valores imo.e minimo da forma quadrética stab tte restitaao vinculo +f = 1, ¢ determine os valores de, € 83 nas quais 0 maximo e minimo ovorrem. Solucdo, A forma quadirética pode ser eserita como, siedeaonastentn xf [4] Acai camctrsia de 6 wor-nee['s! 2] anes Assim, os autoalrs de A slo = 362-1 ae so 0s ve lores maximo ¢ mi 1, respectivamente, da forma quadrética BIO + © « Algebra Linear com Aplicagbes restrita 20 vineulo, Para encontrar os valores de x € nos quis estes valores extremos ocorrem, nds devemos encontrar autove tores associados a estes autovalores ¢ depois norm: autovetores para que satisfagam 0 para qualquer x # 0 e uma matrz simetrica A é chamada positiva se x'Ax & uma forma quadeética postiva (© seguinte teorema ¢ o principal resultado sobre mattizes posi- sivas. Uma matriz simétrica A é positiva se, e somente se, todos os autovalores de A sao positives. Prova, Suponha que A é positivae seja 2.um autovalor qualquer de A. Se x¢ um aulovetor de A associado a A, entao x # 0 € AX x, portanto De taxe sine then ab? o onde fx é« norma euclidiana de x. Como [lx|[? > 0, segue que 2.> 0, que & 0 que querfamos mostrar, Reciprocamente, suponha que todos os autovalores de A sto positivos. Nés devemnos mostrar que x" AX > 0 para qualquer x20. Mas se x # 0, nés podemos normalizar x ¢ obter 0 vetor y =x/ [x] com a propriedade [y|| = 1. Agora, pelo Teorema 9.5.1, segue que yayzn,>0 onde 2, 60 menor autovalor de A. Assim, (aC sfax>0 ry F Multiplicando todas as expresses por [lx|[’, wax>0 que € 0 que querfamos mostrar. . we No Exemplo 1 da Secio 73 siméirica obtemos ‘nds mostramos que a matriz tem autovatores 8. Como estes so positives, a matriz AE positive, para qualquer x # 0 temos xh AP HAg soutien @ Nosso préximo objetivo & obter um critério que possa ser uiizado para determinae se uma malriz siméitica é positiva sem precisar encontrar seus autovalores, Para alcangar isto, € dil introduzit um pouco de terminologia adicional, Se € uma matriz quadtada, entao as submatrizes prineipais de A slo as submatrizes formadas pelas primeicas r linhas e rcolunas de A, para r= 1, 2... 1. Estas submatrizes so ot ave[is oa) AL Uma matriz simétrica A é positiva se, ¢ somente se, 0 deter ‘minante de cada submatria principal é positivo. Ns omitimos a prova, EXEMPLO 4) Amatriz, & positiva pois bie todos os quais sio positivos. Assim, n6s também sabemos qt todos os autovalores de Asko positivos e que xTAx > O para qualquer x = 0. . OnSERVAGAO. Uma matriz simétriea A ¢ a forma quadrética x7Ax so chamadas ndo-negativa se XTAX >0 para qualquer x negativa se x!An <0 para qualquer x # 0 hdorpositiva se x7Ax £0 para qualquer x indefinida se x'Ax toma ambos valores positvos ¢ negativos © Teorema 9.5.2 pode ser modificado de maneira Obvia para aplicar a matrizes destes quatro tipos. Assim, uma matriz siméirica A & nio-negativa (negativa, ndo-positiva) se, e somente se, fodos seus autovalores so no-negativos (negativos, positives) ¢ € indefinida se, e somente se, existem autovalores positives e negatives. Por outro lado, a extensio do Teorema 9.5.3 a estes quatro casos & mais suti; por exemplo, uma matriz siméirica A é nio-negativa se, e somente se, fodos os determ anes menores (e nio s6 0s prineipais) sio nio-negativos. Opcionat Prova do Teorema 9.$.1a. Como A € simétrica, segue do Teorema 7.3.1 que existe uma base ortonormal de R consistin- do de autovetores de A. Suponha que $= [¥, Yau. Vy} € uma fal base, onde v, 0 autovetor associado a0 autovalor 2, (u.¥) denota 0 produto interno cuclidiano, entdo segue pelo ‘Teorema 6.3.1 que, para qualquer x em R', 1. Quais das sepuimes so formas quatcas? () 2 ~Vixy 0) S¥f—2d taux @ G48 Hye ©) na — Say tIen fe) G30? (1) (a5)? #20 +4? Express as segues formas qadtcas na nocagdo matical x*Ax, (@) Bg+Ix 6) deP—9x2 Gyn (©) xf + Suia> 3. Expresses seguintes formes quartic na notago matricial x" Ax, (0) 9xf — 44xf 4 6m — Buss +85 (©) suet ais 85 © +8 2mm — Write tars @ vB @ky oe sal Je 5, Em ada part, Capitulo 9-Tépicos Adicionais « «© 311 Xe (eo)ae aude Ht vee Assim, yas (agave FoF ve) ANe = (WAIN (DREN HE Bab yt vl a0 vans Heeb HM Segue que os vetores de coordenadas de x ¢ de Ax em relagio & base S sio (y= (em, we. (any =Oatn el) i968. ¥0) fe. Assim, pelo Teorema 6.3.2c ¢ lembrando que [x= 1, obtemos is +h.wi=t ta) al Usando estas duas equagdes ¢ a Férmula (6), n6s podemos provar que x7 Ax Sh, como segue: few e+ ftw ima wh (BAN) =A RH) ARIS DIE Eo Agata)? Ayes vil FANG va HbA Yl? SAO NEF YB Ba Ma) ‘A prova da desigualdade 2, $ x7AX & exereicio. ilar ¢ deixada como Prova do Teorema 9.5.1b. Sex € um autovetor de A associat a | entdo (x. AX) = (21x) = A(x) = Aa? = Analogamente, x'AX = 2, se [lx] = 1 e x € um autovetor de A 7 (©) arf 3d a8 —Sxy () 6x8 +4) Se conde A € uma mati simeitiea (@) x0 ‘onde A € uma mati simérics, © f+ —39—sant9nn f— Vin} + 2V30,22 — 8/305 Em cada pare, encontre uma expresso para a forma quadritiea que no envolve matrizes weo[3 IE om off Je) 0 1 03 f dl © fl 1 1 1 1 ° 10. ‘encontre os valores miéximo e minimo da forma quadricasujeita ao vinculo 4.42 = 1 determine os valores dex; 43 BIZ «© « Algebra Lincar com Aplicagtes ‘nos quai oeoerem os maximo maimos. @ S-4 ) Bftaitain © Si+28 mm @) 2x} taf t3a 6. Fm cada parte, enconte os valores miximo ¢ mimo da forma quadréticasujeita ao vineulo xf + 43 + xf = Le determine os valores de ‘i.42 ©. 0s is Ocortem os mximas & minimis, @ e842 Ayn bdo tds MEP Ine ban (©) 3x} +2x 4 Kf + 2n105 7. Use Toorema 9.5.2 para determina quais das soguintes matizes Slo positives “bled La 8. Use Teorema 9.5.3 para determinar quais das matzes do Exerecio 7 so positivas. 9. Use Tenrema 9.5.2 para determina quais das seguintes matrizes Sio positives 3-1 0 ord tad @{-+ 2 a) mfro it @f2at or 3. 110. rag 10, Use. Teorema 9.5.3 para determina quais das matrizes do Exercicio 9 so positiva, 11. Bm cada parte, clussitigue a forma quadrtiea como postiva,nde-negatva, negativa,nf0-positva ou indefinida. (@) pd © 3d & @-H- OF-8 Ox 12, Em cada pate, classfique a mariz como positiva,ndo-negativa, negativa,ndo-positiva ou indefinida, 3 0 0 67 @lo 2 of wo @|7 92 oo 1 120 407 8 00 0 Loe @| 7-3 9] @looof mloro 8 9-1 00 0, oo4 13, Soja x! Ax uma forma quadrdtca ems, Yon, € defina T: RY R por Ts) = WAX (G@) Mostre que 7+ () Mostee gue 7) ()SeréT uma transformagio linear? Explique. 14, Em cada parte, enconte todos 0s valores de k para os quis forma quadtica€ posiiva. (a) xf tke dra (0) Sef bad HRA + Aten — 204s — Pray (© B+ ab 420 +26 $2ko0 15, Expresse a forma quadticn (¢)4) + 69) +~" + 6,4. na notagdo matricial x'Ax, onde A 6 uma matriz simi. 16, Soja x= (X05). Bm Estaistica, a quanti 1 Felt bitty 6 ehamada a media amostral de X83..00%.€ [Gay = 2) +O BP bok ey PT mt 6 chamada a varddneta amosral (a) Expresse a forma quadréicas} na notaeio matricial x" Ax, onde A & uma matriz simétrica. (b) Sera sf uma forma quadrtia positiva? Explique. 17. Complete prova do Teorems 95.1 mostrando que 2, Sx7AX se Uxll= 12, ax se x6 um autovetor de A associado 8 __— 9.G DIAGONALIZACAO DE FORMAS QUADRATICAS; SECOES CONICAS Nesta segio née iremos mostrar como remover o termo com pro- duo isto de uma forma quadrética com uma mudanga de v0- ridoose veremas como usar nossos resultados no estudo do gr ficos do segses cénicas Diagonalizacao de Formas Quadraticas Seja Maxey 8 ol "} a) uma forma quadtiea, onde A & uma matriz simétvica, N6s sabemos pelo Teorema 7.3.1 que existe uma matriz ortogonal P ue diagonaliza A, ou seja, hr 0 os 0 Oa oO Piap = p= O50 a. donde 2, yy %y S80 08 autovalores de A. Denotando onde y igo .¥, So as novas varidveis, ¢ fazendo a substitu- Py em (1), obtemos. Max = pT Ary) = sIPTAPy = yy El 0} |x. 6 uma forma quadttica sem termos com produto misto. Resumindo, obtivemos o seguinte resultado, yov=[n md] sant fethel Seja x"Ax una forma quadrética nas varidveis x), ‘onde A ésimétrca. Se Pdiagonaliza A ortogonalmentee se «as novas varidveis ), yy... S00 defenidas pela equacao X= Py entdo, subsitindo esa equagdo em x"Ax, obtemos Mave Y Dy = yf tg! + tA sdo os auovalares de A e donde bya Captulo 9- Tépicos Adicionais « # « 313 Dizemos que a matriz P neste teorema diagonaliza ortogonal- ‘mente a forma quadritica ou que reduz a forma quadrdtica a uma soma de quadrados.. EXEMPLO 1 Re ma Quadratica au jrados Enconte uma mudanga de variveis que redua a Forma quadrti- ca xf—af—dryxo-+4nx, a uma soma de quadados expresse a forma quacritica em termos das novas varidveis, Solugao. ‘A forma quadrtiea pode ser eset A equagiio caracteristica da mateiz 3% 3 & a-1 200 2 4 2 0-2 aad de modo que os autovalores so = 0, .xamos para o eitor mostrar que silo bases ortonormas para os tés auto-espagos. Assim, a subs- tituigBo x = Py que elimina os termos com produto misto é ou, equivalentemente, aye . OBSERVACAO. Existem outros métodos para eliminar os termos com produto misto de uma forma quadrética, que n6s niio dis- cutiremos aqui, Dois destes métodos. a redugiio de Lagrange ¢ a reduedo de Kronecker, sio discutidos em textos mais avanga- dos. Secbes Cénicas Agora nds iremos aplicar nosso trabalho a0 estudo de equagées da forma BI 4 © « Algebra Lincar com Aplicagtes as bby bey bdr tert f= 0 Q donde a, by... so mimeros reais € pelo menos um dentre a, be € nfo-nulo, Uma equagio deste tipo é chamada uma equagio quadritica em xe ye a4 hy sey? 6 chamada a forma quadrdtica associada. EXEMPLO 2 ll " Na equagio quadtitica 7-0 Be bSry het (8 terms constantes de (2): EXEMPLO 3) _—_ ‘Eqeaglo Quadriice Forma Qunditea Associada] Bee Sry T6244 7 = 0 3859-7 Ae 58449 0 seo 59? Os grificos de equagbes quadriticas em xe y Sio chamadas céinicas ou segdes eénicas. As e6nicas mais importantes s30 as elipses, 0s efteulos, as hipérboles e as paribolas, que sio chamadas cénicas ndo-degeneradas. As demais cénicas sio cchamadas degeneradas ¢ ineluem pontos isolados ¢ pares de reas (veja 0 Exereicio 15) Dizemos que uma eénica nio-legencrada esti em posigio ‘padrdo em relagio aos eixos coordenados se sua equacio pode ser expressa em uma das formas dadlas na Figura 96.1. EXEMPLO 4 TrésCénicas Pela Figura 9.6.1, equagtio 6 a de uma elipse com k= 2 ¢ 1=3. Assim, esta elipse esta em posiglo padrio, intersectando o eixo x em (2,0) € 2,0) € 0 eixo y em (0,-3)€ 0,3) ‘A equagio x? — 8)" = — 16 pode ser reeserita como y*/2— 38/16 1, que &a forma y? /B=2 11 = 1 com k= V2, € 12-4, Seu grifico, postanto, & uma hipérbote na posigao padsio cortando o eixo yem (0, —v3) e (0, v3). Acquagio 5x +2, pode s que é da forma x? = kycom k= —}, Como k <0, seu grifico é ‘uma parsbola na posigio padrio abrindo para baixo. . © Significado do Termo com Produto Misto Observe que nenhuma eOniea em posiglo padro tema um tesmo em. (ou seja, um termo com produto misto) em sua equay a presenga de um termo ay ma equagio de uma ednica nio dlegenerada indica que a cOniea esti girada para fora de sua posigio padrio (Figura 9.6.24). Também nenhuma ednica em posit padi tem ambos 0s termos em. ¢ ou ambos 0s ter- ‘mos em ¥°¢ y. Se no termo com produto misto, a ocorrén- cia de qualquer um destes dois pares na equacao de una cdnica nio-degenerada indica que a cOniea esti transiadada para fora de sua posigio padrio (Figura 9.6.20). A ocorréncia de qualquer _um destes pares e de um termo com produto misto indica que a nica esté tanto rodada quanto wansladada para fora de sua posigio patio (Figura 9.6.2). ‘Uma téenica para identificaro grifico de uma e®niea ni dlegencrada que nio esté em posigio padrio consiste em rodar € ttansladar 0s eixos coordenados x) para obier um sistema de coortlenadas x'y em relagso ao qual a ednica esti em pos padio. Uma vez feito isto, a equagio da cOnica no sistema X'" terd uma das formas dadas na Figura 9.6.1 e pode, enti, ser facilmente idemificada Rr=4y+1k=0 jadrado contém termos 22, x,y ey mas no um termo com produto isto, seu grifico é uma cdnica que estétransladada para fora de sua posigo palo mas nig rodadla. A e6nica pode ser colo- cada em posigio padrio por uma translagio conveniente dos eixos coordenados. Para fazer isto, primeiro coletamos os ter- mos em x € 0s termos em y. Isto dé P= Roo? ay) +4 ou 26260) 4 8 Completando os quadrados! nas das expressdes entre parénte. ses, obtemos 28-6 +9) + t= Ay bs) = 184 I on 2-38 +Q-2F=4 o Se nés transladamos os eixos coordenados pelas equagies de translagio a equagio (3) passa a ser arty ow que & a equagio de uma elipse em posicio padrio no sistema "Esta elipse esté eshogada na Figura 9.63, . T Para completar o quadrado numa expresso da forma x* + px, somamos e subtrafmos a eonstante(p / 2)? para obter 5-648) Pepnstonce(2)~ @ pie ov Cela Be Zatne BeZekiro Hipttoe © ipso Poankeo (| patois © Figura 9.6.1 (a) Rodda Figura 9.6.2 Capitulo 9- Tépicos Adicionais « « © 315 (6) Transladada——_(¢) Roda transla BIG + © « Algebra Lincar com Aplicagtes Figura 9.6.3 5+ Eliminando 0 Termo com Produto Misto Agora jremos mostrar como identificar as cOnicas que esto rodadas ppaca fora de sua pasigfo padrio, Se nés omitirmos os colchetes de matiizes: 1% 1, ento poderemos escrever (2) no formato els Sea aor ~ (i) 4-ff fh «ew a Agora considere uma eGnica C cuja equagao em coonde- nadas xy € Mant KES =O o [és gostarfamos de girar os eixos coordenados.xy de tal maneira que & equagio da cénica no novo sistema x’ y" no tena termo ‘com produto misto. Iso pode ser feito como segue. Passo 1. Encontre uma matriz lea que diagonaliza ortogonalmente a matciz A. Passo 2. Permute as colunas de P, se necessério, para ter Isto garante que a transformagao ortogonal de ee pe,ouseia[}]= [3] © Passo 3. Para obter a equagio de C no sistema x' y, substitua (3) em @). Isto dd (PxyAedy + KEL ET =O OOTP TPH + (KP Fo © Como P diagonaliza A ortogonalmente, vel 5 conde 2; € 2g S80 os autovalores de A. Assim, (6) pode ser reescrite como wate lle abs IG) fae tey'ts=0 (onde d'= dp,, +¢ ps, @ = dpys + ps) Esta equagio no tem termo com produto misto. O seguinte eorema resume esta discus ou Re Soja ae + Dby tot tdeteytfe0 a equagao de uma céniea Ce seja xT 2bny + ey 4 forma quadritica associada. Entdo 0s eixos coordenados Bae spree dal mode ecg C0 tro sistema x! y' tem a forma Ay? they? +d bey 4/20 onde, € bg sao as autovatores de A.A rotagao pode ser efe- twada peta substnuicho x=Px onde P diagonaliza A ortogonalmente e det (P)= 1. EXEMPLO 6’ Eli Mi C cuja equagiio 6 Sx? dry + 87-36 =0. com Produto Desereva a e6ni Solucdo, ‘A forma matricial desta equagiio & MT Ax =36-=0 o onde Ld A-equagiio caracteristca de A é has 2 ants mea® ,2,]-a-9a-oe0 de modo que 2.=4 & A =9 sio os autovalores de A, Deixamos cargo do leitor mostrar que met «= [4] cs vo [24] Wi, 28, silo bases ortonormais para os auto-espagos. Assim, pa f2nd -uv3 “Live 28, diagonaliza A ortogonalmente. Além disto, det (P) = 1, de modo que a transformagiio ortogonal de coordenadas @) é uma rotagio, Substituindo (8) em (7), obtemos (PXVAPX)—36=0 01 (RYWTAPW —36=0 rel esta equago pode ser escrita como vol I]-*-* 4x2 99? —36= Como ‘que a equagio da elipse esbosada na Figura 9.6.4, Naquela figura, 0s vetores v, € v3 So os Vetores-coluna de P. * Desereva a cs ca C euja equa Se tay ty 4 ASE — lop H4=0 Solugao, A forma matricial desta equagio & Max heen o onde ¥3~ 1651 ‘Como mostramos no Exempla 6, ‘al- 4 Capitulo 9- Tépicos Adicionais « « © 317 diagonaliza A ortogonalmente ¢ tem determinante 1 ‘Substituindo x = Px’ em (9), obtemos (PRVALPR) & UPS) 44 =0 cu Como 24 anf 9 » [a8 wah 9]

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