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Fee og Ate eee er ae Peed mercer eit ct te eae ay Trea ec Nm ete i cats macioaisenas polticas pblicas ba Ce eee Se ee ee | Cece Sec edarimtexeute en aN 97888 48087072 iil iN © Arco 43 Editora LIDA. 2021 Tadeo ets reseades ‘et © lan Garcexe Gaba edo Pst Rg ote eataio Dita Ger Vit Totoro hana Cinta Ainsatire Farsi: on Zata Dintor Comers Beano Mas Uinta pe alts CeritedeMatig lteiginda de Meader og to Czntede PP lait: Nene Cento Sipenisr dF Resa Sid Coorendor de Mating aan ‘alsa de Mating aia ila Uingi tal ira Pos tt Tes ie aa aba nda Resi than ues Diego: Pagal Coareni treo arson Dados Internacionais de Catalogario na Publicucso (C1?) (Canara Brastleise do Livro, $2, Brasil) deixar ninguéa para tris / Liliane Garcez, Gabriela od 1, Detieténcte - Edvcagto 2. td 4. Edeagio = Finalidsdse 9 obje Tadioes pare etiloge cistanition sb iotectria ~ cm8-2/7964 Wego | impress 202 Inge Gia sR ender LO) Cos Nia 87 Sobre SioFala, SP ~C-0103-00 Fone #5 11305-00 wuataadbastcontr EDUCACAO INCLUSIVA de Bolso O Desafio de Nao Deixar Ninguém para Tras Liliane Garcez e Gabriela Ikeda Liliane Garcez Mestre em EducagSo pela Faculdade de EducacSo da Universidade de Sao Paulo; pscbloga pelo Instituto de Psicologia da mesma univesidade; e administradora pablica pela Escola de AdministragSo dda Fundacao Geto Vargas. Tem especializacao em Polticas Paiblicas pare a Igualdade na América Latina pelo Conselho Latino- Americano de Ciencias Socais,Atua como consultore do projeta internacional para elaboracdo Politica de Educacao Especial orentada para incluso Educational de Angola, Especialistacontratada para elaboragio de relatrio sobre o progesso brasileiro em relagSo 20 ‘monitoramento do Objetivo do Desenvolvimento Sustentavel 4, componente do Relatria Global de Monitoramenta da Educaggo 2020 (CEM 2020). Idealizadorae articuladora do COLETIVYS. Atuow na Secretaria de Educagdo Continuads,AlfabetizagSo, Divesidade e nclus3o do Mnistéro da Educacoe na Secretaria Nacional de Promogo dos Direitos das Pessoas com Defiiéncia da Presincia da Repiiblica, Foi coordenadora geal da Secretaria Municipal dda Pessoa com Deficiénca a Mobildade Reduzia na cidade de So Paula Produtora de conteido do Guta COVID-19~ Educagaa Especial na perspectiva de Educacdo Incusiva,Autora de capitulos em lio: Rede de Cuidado a Pessoa com Defciénca - volume 1 ~ “incluso coma processo de modificagdo de estuturaseatitudes: 0s impacts da leiturarelaconal nos ervgos 8 pessoa com deficiéncia ra perspectiva dos Dreitos Humanos" Edtore:Copiar,Tubardo/ SC, 2017; (in) Formanda e (re)construindo redes de conhecimento ~ volume 1~ "Poitcas piblicas de EducagSo na perspectiva da inclusdo: desafios eperspectivas" Editora da UFRR, 2012 Gabriela Ikeda Comeqou a vida académica cursando Ciencias Soca, mas logo voltou sua atuacéo para a Pedagogia, formando-se na Universidade de Sao Paulo, Atuou coma estagia alan de «tasse eprofessora nos anos inicais do Ensino Fundamental. Atualmente desenvolve trabalhos de Coordenagio Pedagéica e de Assessoria de PrticasIndlusivas nos anos finais do Ensino Fundamental no Colégio Oswald de Andrade. Foi produtora de conteido para o Guia de Dicase Inspragées para um Planejamento Pedagégjco Inclusive em parceria com a Associa Nova Escola para a Tecnologia Educational do Instituto Rodrigo Mendes para 0 Programa Melhor da Educagao da Fundacéo lta Social Agradecimento Dedicamos esse livro a todas as educadoras e educatiores que ‘nos antecederam na defesa intransigente e na construgao cotidiana de uma educagSo que nda deixaninguém para tras “Um movimento em diego a incluso nao é negocvel Ignorarainclosdo significa contraiar os esforgas de «quem luta para constr um mundo melhor? ‘Aucey Azouay, dirtora-geal da UNESCO Sumario 1. Porque falar de incluséo?. 11 Ormundo conta concep de indus como Die: asta delta pelos ess esos com es. 1B 12. movimento munal de Educa paaTagos 3 Agenda 2030 21 2 Da exclusdo 8 incluso: paradigmas em movimento. DA BASF 16 22. Segresnio, 2” 23. tego 2 2A nso. nee 3. Poitcas pibicas foalizadas e seus reflexos nas poltcas geras basi 31 Aromeratu reso mort iso 212A Convenosbre os Dios as esuas om Defic como pti do stato bre... 4 313 Aelia Naina de Eda spel na Perspective da Ear Indusiva e seus fs... 68 34 OPlero Nacional de duran meta 4 como deste nnn-——-n 84 45, OFstatute da Pessoa com Defic se toma ll. 89 Inclusio e Educaca 140s, SEM EXLEEED. nna 41 A prpectiva india entania na esa. 42 Aung sold escla em tempos deincsio, 9 43 OProjto Paice Pedagigio—_.. 103 4A A Base Nacional Comum Concur eo curicula escolar. i 45. O papel da gest escolar em uma ese para tos, vl Uma sala de aula que nao delxa ninguém de fora. m7 ‘31 Orban da professor eo ofa de esina tad 0805 — na 1 52. Odtenment caine Especaliado asevgo da Elva nda, Forget desi? 1 Por que falar de Inclusdo? Aproposta deste livo &construir uma narrativa dialgica, Entao, gos- tariamos de pei licenca a voces leitorase leitresinteressados no tema, para iniciarmos com urna pergunta que nos ajudaré a construi esse caminho concetval epratico sobre Educagéo. ‘inal de contas, porque falar de EducagSo Inclusive? Existiria uma edu- aco que se prope a ser excludente por definicS0? Podemos afimar ‘que nossa resposta enquanto sociedade a essa questo tem sido NAO! Othando para a histéra,& notéro 0 investimento na entrada de par- celas da populacdo que antes nao tinham acess & escolaizacdo. Hoje, inclusive, entendemos a Educacdo coma direto human, Diante desse posicionamento munca, enquanto principio, passamos entdo a refleti sobre o que se espera da institu soil responsével pela escolaizagaa de nossas criancas, adolescentes e joven: a escola. Embora seu papel continue senda referendado pela socledade, as for- mas com as praticas se estabelecem cotidianamente em seu inte, oque €considerado como canhecimento, as metadologias pedagocicas ett, S40 constantemente colocadas em questionamento, tanto pelos que nela convivem como também por aquelescujo acesso é negado ou negigencado, esse fato nao se configure como um problema. A escola, por ser uma instituiggo que se interpde entre o mundo piblico eo espago privado da familia, deve mesmo ser desafiada permanentemente a transitar entre 0 que conservar eo que transformar. (u sea, 0 papel da escola, emboraestejaestabelect ha muitas décadas, @ reestabelecido cotdianamente na pratica concreta de seus protago- nistas, dentro de contextos que se alteram. Estar em movimento é, assim, uma caracteristica dessa institucdo social e no uma questao {que carece de solugdo A poténcia da escola esta no encontrocotidiano eintencional entre pes- soas.A pati dessa relacdo a nsttugdo, enquanto tal, &capaz de, a0 ‘mesmo tempo, conservar conguistas humanas e oportunizartransfor- maces de valores soca, Em outaspalavras,ainstitucdo escolar, que tem como pape atibuido pela sociedade envaley, sistematizar,dvugare constr conheckmenta por meio de suas prticas,esté em constante mudancal A perspectiva da incluso no campo educacional aponta qual éa direggo escolhida para esse processo de reestruturacdo constante, pois estabelece como seu objetivo principal garantie qualificarsocialmente o acesso univer- sal, dé todos, és oportunidades educacionas sociais, deforma cidad ® partcipativa Assim, uma pergunta permanece sempre valida: quem esti sendo considerado parte do "todas"? E quem ndo esta? ocular? Comecar est publicagGo levantando questdes tem como propbsitoprn- cipal apresentar que nem sempre a educagSo fi compreendida como direito de todas as pessoas, e que sua defnigdo como est hoje & fruto de muita lta social, Coloc-la como um conjunto de ages em perma rente aprimoremento pode nos ajudar na compreenso do que j foi conquistado e 0 que ainda precisa ser. Ao mesmo tempo, nos alerta que ofatode ainda ndo termos alcancado o ponto que almejamos nao implica em jogar por terra todas as conqustas dos movimentos civliz- toros. Muito pelo contra. Odireto humana & Educaca0€ nosso norte pratco, que tem como base a ideia de no deixar ninguém para rs. Ao ser concebito dentro dessa perspective, a ideia deste lvro nao & retomar todas as referéncias histéricas sobre Educagao Especial iso- ladamente sim localzar a atuaidade do movimento dentro de uma linha do tempo que somente se encerrara com o fim do que chama- mos de humanidade. Para seguirmos nest percurso, escolhernos dois smovimentos princgais como rtas: movimento mundial da educagao para todos e a historia da luta pelos direitos das pessoas com defici- éncia, Vamos juntos? 11 O mundo constrdi a concepcao de inclusao como Direito: a histéria da luta pelos direitos das pessoas com deficiéncia Neste capitulo apresentaremos alguns pontos importantes sobre atema- ticadas pessoas com deficnca. Desde a nomencltura,passando pelos principals marcos legos, até concetos seus fundamentals, oganizamos ‘oconteddo de modo que que expicto que todas essas questbes tém ‘impacts para nds, pessoas sem e com defcinca. E esse justamente © primeiro ponto a destacar: essa dscussao no é “apenas” de um seg- mento ou de uma pate da populago, é de todos nis Tal compreenséo localiza a temtica até certo ponto focalzada dentro «de umm movimento mais amplo de uta pelo aprimaramento dos direitos humans, entendidos como direitos inerentes aos seres humanos, sem rnenhuma dstingSo de nacionalidade ugar de residéncia ou origem, raga, género, deficiéncia etn, coy, idade,orientacdo sexual, rego, lingua (ou quaisquer outras condicbes. Assim, entender como a sociedade se relaciona com determinados grupos que, em larga medida, ainda s30 segregados ou nao tém acesso pleno aos seus direitos, camo 6 0 caso das pessoas com deficinca, ¢ importante para que possamos romper com preconceitos e estereétipos, descortinando as sciminacBes, para ‘que deem de ser legtimadas socialmente, Acliminagio de todas a bareras em busca da igualdade, diferente do igualtaismo, ressupde o espito as iferengas pesoais para oacesso pleno 8s oportunidades soias Pu tar dec? (ue tal uma olhada gra nos principais documentos que registrar esse movimento no campo dos Direitos Huranos ,particularmente, em relagio d Educacao (ej infogtico na pagina 20)? fssalinha do tempo nos mostra que so muitos documents relativas 205 Dieitos Humanos de forma geal e sobre Educacio em especfic, 1&0 € mesmo? Isso dernonstra o quanto de investment soca tivernos deseo estabelecimento da Decaragda Universal ds Diritos Humanos para ampliar nossa compreensio de humanidade. Sim, porque €certa- mente oaargamento do conceto dehuman que estimula a eaboracao de convencies,declaragbeselegilacdes, par estabelecer novos mar cos em termos de Dteto, Fstudando essa linha do tempo, também percebemos que a entrada deapessoa com deficincia na agenda dos Diritos Humanos como uma parcela da populago que demanda aes espectcas demorou mais de 50 aos, Convidamas voc aolhar mais de perto o movimento que con- seguiu estabelecer essa pauta em émbito mundial! st cl Horan steean 200 -tunelndsso esate xbmc sicie (QB) tron tuncintsana aia Snares iii : wana (QD recent > one Agenda ppl GD) venice > ietstimsnos- tind )> an )> costes tres Deeg ies festa tones Porque deca? 1.2 O movimento mundial de Educacdo para Todos e a Agenda 2030 ‘movimento mundial de Educacao para Todos tem como um dos seus principais marcos aDeclaracao Mundial de Educaca0 par Todos, fruto de conferéncarealizala, em 1990, na cidade de jomtien’, Tanda. Esse documento ratitiado pelo Bras, reafimou o que estava dispasto 42 ‘anas antes na Declara¢do Universal dos Direitos Humanos, esita em 1948, eaticulou de forma mais aprofundada as questies relativas & universalizaglo da Educacéo. Ele estabeleceo principio de que “toda pessoa tem dirito& Educagdo seu conteido formula metas, como a erradcacio do analfabetismo e a universalizago da Educacdo Basica, Lago no artigo 18, a Decaracdo apresenta a educagao como estraté~ a para satisfazer as necessidades basicas de aprendizagem, de modo ‘que toda pessoa possa desenvalver suas potencalidade, saber coma cobterinformagies e conhecimentos, eassumiratitudes e valores em favor do bem comum. Afima ainda que a EducagSo um processo no restito 8 escola embora essa institucao social tenha papel fundamen- tala disseminagio e construgao de conhecimento, e deva, partanto, empenhar-se ness tarefa, Sobre esse asunto, vamos conversar mais detahadamente no capitulo "A perspectiva incusia entrando na escola, 1 titulo de sidade, as detarbes munis em ger ttm d's nomes: um que zest ao tema borate out, quase um ape, que serefere cidade na aladedarq fo ebada, » Jem seu artigo 3o, que diz respeito a “unversalizaro acesso a educa (80. promover a equidade menciona que “as necessidades basicas de _aprendizagem das pessoas portadoras de dficincasrequerem atengao0 especial preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso educa aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiénci, como parte integrante do sistema educativo™ Importanteressaltar que, 20 final da Dedaracdo Mundial de EducagSo para Todos, ou Decaraco de Jomtien, como & mundialmente conhecida, os signatériosreistraram que seria necessério "J avancar uma as metas da Década das NaqBes Unidas para os Portadores de Deficéncias (1983~ 1992)" apontando a necessidade de articulacao entre o movimento de Educagdo pare Todos ede uta pelos direitos das pessoas com deficinca (Quatro anos depots, entre7 e 10 dejunho de 1984, ocome a Conferéncia ‘Mundial de Educagdo Especial, na qual érdigida a Decaracao de Salamanca, Partindo também da Declaragio Universal de ireitos Humanos e darea~ ‘irmagao do estabelecido na Conferéncia Mundial sobre Educacéo para Todos, avanca na compreenséo da Educacdo como direito, afimando que sdifeencas séo pris da humanidade e, portanto,néo podem se constitircomo fatores de disciminagSo, Coloca entre os pontos que foram procamados que aqueles com necssidadeseducacionais especis clever tes acesso 8 escola regular, que deve acomod-os dentro de uma pedagoiacentrada na crianga ser capaz de stisfazer tas necessidades” 0 foco das acdes estabeecidas por esse documento concentra-se na aprimoramento dos sistemas de ensino, para que se tornem aptos a escolarizar todas a cians, Referéncia mais conceta da mudanga de Foveu lard must? paradigma, dado que propde urna mudanga socal vltada a ampliar as possibiidades de convivénca entre todas as pessoas e nao uma adap taco da pessoa ao patio estabelecido, a Declaragio de Salamanca toma-se document de leituraobrigatiria a todos profissionas da edu- cao. Porém,justamente por seu crater focalizado, écisseminada, nao rar, apenas entre educadores que atuam diretamente junto aestudan- tes com deficinca ‘inda assim, a Declarai de Salamanca ¢ consderada um divisor de guasem termos do dito & Educacdo para um grupo que, histvica- mente; tem sido excluid, Por mudar a rota de atuagéo, rompe coma cemanda da dassificaco por patologia como conditionante 3 escolaizacao Escolas regutares que possuam tal oientacdo inclusiva constituem meios mais efcazes de combater atitudes discriminatérias, ciando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclsivae alcangando edu- cago para todos; além diss, tas escolas proveem uma educarao eftiva a maioria das criangas e aprimorem a eficénca , em Gita instancia,o custo da eficdcia de todo o sistema educacional. ‘Aopostular que é necessaria compreender a condigSo de deficiénla como ciferencae, portanto, inrente& condo humana, condama os paises lrcionarem suas legislacGese suas polticaspblicas nao mals dentro do paradigma da integragdo, esim, da incluso. B \amos fazer uma parada nesse ponto antes de continua 3histvia Percebeu que foram utlizados alguns termos que estao até hoje no cotidiano educacional? ‘Chamamos a atengao para dois conjuntos de conceitos: (1) incluso, _ IntegrarSo, seregagao eexcuséo; (2) pessoas portadoras de deficién- «das, pessoas com necessidades educacinais especial e pessoas com efcinca ‘Voces ja devern ter owvido falar e uti camikarmos juntos, vale dizer um pouco sobre ees Vamos comerar difereniando exclusao,segregaco, integrardoe indus ado esses conceitos. Mas, para Dae indi pias em radio 2 Daexclusao a inclusdo: paradigmas em movimento Jamencionamos a palavra paradigma algumas vezes até aqui Anal de contas, o que vem a ser paradigma? Grosso modo, quando estu- amos bstOva, podemos perceber que um determinado conjunta de ideias, valores e ages sustentam a compreensio da realidad e as praticas sociais concementes. Ou seja, quando olhamos para os concei- tos ecomportamentos que caracttizam a maneira da sociedade lidar com determinados temas ou grupos socials, entendemos que ha uma espe de acordo com a qual frjamos nosso modo de ser, estar e agi socialmente e enquanto pessoas. No caso do nosso livo, nos interessaanalisar como vivencamos as iferencas huranas e quais tips" de lado temosestabelecdo social- ‘mente com as pessoas com defcinda. € essa @ uma questo para bservarmos Porexemplo, quando nos refeiosa determinado grupo como se ee fosse um monobioco, homogénea, é bem provivel que a lente dos esteretipos epreconceitosestejaencutando nossa percep. \amos nos aprofundar nessa questdo a partir de um breve percurso pela histéria para conhecer quem eram e como eram tratadas as pes- soas com deficéncia ou mesmo aque consideradasciferents, para perceber aida de paradigm funcionando. % 21 Exclusdo Discorrereros breverente sobre como aprendemos a chamar de exclu- so a maneira pela qual algumas pessoas ou um grupo de pessoas. ram referdas ou tratadas. Nosso foco so as pessoas com defiénca, ‘Quanto mais recuamos no tempo, menos dtalhadas so as informagGes sobre esse grupo socal Ha registros de que em Espartaeem Roma, as criangas nascidas com alguma me formacao eam eliminadas, uma ver que nao estariam aptas para as atvidades socials destinadas & maior parte da populago: 0 exército ova agriculture, Durante Impétio Romano, surge o cristianismo, que se expande até tor- rate eligi hegeménicana dade Média, Acardade tona-se valor ‘moral, e a5 pessoas com deficiéncia passam a ser consideradas como tendo alma, no mais podendo, portanto, serem exterminadas. Assim, embora a dela de inaptido permanecesse, a morte ndo eraodnica destino: essas pessoas passaram a poder exercer tividades como babos da corte ~ seres deestimario e, nao raro, a depender da caridade alheia, send since pegs em mento Anda durante a dade Média, algumas visbes negativas passam a ser associadas 8s pessoas com defcincia, como tendo sido amaldoadas de alguna forma, por exernplo. Adefcénca coma resultado de pecado

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