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MULTIVERSO LINGUAGENS — TEXTO - TEORIAS QUESTAO 01 Romanos usavam redes sociais ha dc il anos, diz livro ‘Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus varios amigos no Facebook, vocé provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na histéria em que é possivel alcangar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no boto “enviar”. Vocé talvez também reflita sobre como as geragées passadas puderam viver sem desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informagées. Mas 0 que vocé talvez ndosaiba é que os seres entas de interacdo social ha mais de dois mil anos. E o que afirma Tom Standage, autor do livro Writing on the Wall — Social Media, The first 2. 000 Years (Escrevendo ‘Segundo Standage, Marco Tillio Cicero, filésofo e politico romano, teria sido, junto com ‘outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata como Cicero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos. de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus préprios comentarios e repassavam adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam ‘suas mensagens”, disse Standage & BBC Brasil. “Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as dltimas movimentagées politicas e expressando opiniées.” ‘Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tabua de cera do tamanho e da forma de um tablet modemo, em que escreviam recados, perguntas ou pontos da acta diurna, um “jornal” exposto di Roma. Essa tébua, 0 “iPad da Roma Antiga”, era levada por um mensageiro até o destinatario, que respondia embaixo da mensagem. NIDECKER, F. Disponivel em: www.bbe.co.uk. Acesso em: 7 nov. 2013 (adaptado). (ENEM /2017) Na reportagem, hé uma comparagao entre tecnologias de comunicago antigas e atuais. Quanto ao género mensagem, identifica-se como caracteristica que perdura ao longo dos tempos ofa) A) imediatismo das respost: B) compartilhamento de informagées. C)interferéncia direta de outros no texto original. D) recorréncia de seu uso entre membros da el E) perfil se dos envolvidos na troca comuni QuesTAo 02 (tora wio Fas, YANO? \ pene hO BeNCAEE CowmaerisnesoO A, Grete ton) rc i ae (ENEM-PPL/2016) A charge aborda uma situagéo do coti sentido, ela tem 0 objetivo comuni de ‘A) denunciar os prejuizos da falta de didlogo entre pais e filhos. B) mostrar as diferengas entre as preferéncias de entretenimento entre pais e filhos. ) evidenciar os excessos de utlizago das redes sociais em momentos de convivéncia fami D)demonstrar que as mudancas culturais ocorridas na sociedade impéem novos comportamentos &s familias. que a socializagSo de informagées sobre os filhos é uma forma de demonstrar no de algumas familias. Nesse ‘como num jogo de adivinhagées, o sentido de um texto. E, a partir do texto, ser capaz de atribuir-the significado, conseguir relacioné-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da prépria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo uma coutra no prevista. LAJOLO, M. Do mundo da itura para a leitura do mundo. Sao Paulo: Atica, 1993. (ENEM/2016) Nesse texto, a autora apresenta reflexdes sobre o processo de produgao de sentidos, valendo-se da metalinguagem. Essa funco da linguagem torna-se evidente pelo fato deo texto ‘A) ressaltar a importancia da intertextualidade. B) propor leituras diferentes das previsiveis. C) apresentar o ponto de vista da autora. D) discorrer sobre o ato de E) focar a participagSo do leitor. QUESTAO 04 Por que as formigas ndo morrem quando postas em forno de micro-ondas? ‘As micro-ondas séo ondas eletromagnéticas com frequéncia muito alta. Elas causam vibragdo nas moléculas de Agua, e é isso que aquece a comida. Se o prato estiver seco, sua temperatur néo se altera. Da mesma maneira, se as formigas tiverem pouca égua em seu corpo, podem incélumes. Jé um ser humano néo se sairia tio bem quanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondas superdimensionado: a égua que compe 70% do seu corpo aqueceria. Micro- ‘ondas de baixa intensidade, porém, esto por toda a parte, oriundas da telefonia celular, mas néo hé comprovagao de que causem problemas para a populagdo humana. ‘OKUNO, E. Disponivel em: http:/ /revistapesquisa.tapesp.br. Acesso em: 1 dez. 2013, (ENEM/2015) Os textos constroem-se com recursos linguisticos que materializam diferentes propésitos comunicativos. Ao responder & pergunta que dé titulo ao texto, o autor tem como objetivo principal ‘A) defender o ponto de vista de que as ondas eletromagnéticas séo inofensiv: B) divulgar resultados de recentes pesquisas cientificas para a sociedade. C) apresentar informacées acerca das ondas eletromagnéticas e de seu uso. D) alertar o leitor sobre os riscos de usar as micro-ondas em seu dia a dia. E) apontar diferencas fisiolégicas entre formigas e seres humanos. QUESTAO 05 Dloponivel em: wuncblagnerdageek.com. Acasso em: 7 mar. 2019 {adaptado} (ENEM-PPL/2017) Na tirinha, 0 leitor 6 conduzido a refletir sobre relacionamentos afetivos. A articulagdo dos recursos verbais e no verbais tem 0 objetivo de A) ctiticar a superficialidade com que as relagdes amorosas so expostas nas redes sociais. jadas & vida amorosa dos adolescentes. jportancia de incorporar novas experiéncias na vida amoras a dos adolescentes. D) valorizar as manifestagées nas redes sociais como medida do sucesso de um a relago amorosa. E) associar a popularidade de uma mensagem nas redes socials & profundidade de um a relac3o amorosa. QUESTAO 06 Desabafo Desculpem-me, mas nao da pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente nao da. Nao tem como disfargar: esta é uma tipica manha de segunde-feira. A comecar pela luz acesa da sala que esqueci ontem @ noite. Seis recados para serem respondidos na secretéria eletrénica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. CARNEIRO, J.E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento) (ENEM/2012) Nos textos em geral, 6 comum a manifestacdo simultinea de varias fungées da linguagem, com predominio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crénica Desabafo, a fungo de linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois A) o discurso do enunciador tem como foco 0 préprio cédigo. B) a atitude do enunciador se sobrepée aquilo que esta sendo dito. C)o interlocutor é 0 foco do enunciador na construgao da mensagem. D) o referente é 0 elemento que se sobressai em detrimento dos dem: E) 0 enunciador tem como objetivo principal a manutengdo da comunicagao. ‘QuesTAo 07 Pequeno concerto que virou cangao Nao, no ha por que mentir ou escond A dor que foi maior do que 6 capaz meu corag3o Nao, nem ha por que seguir cantando sé para ex} Nao vai nunca entender de amor quem nunca soube amar Ah, eu vou voltar pra mi ‘Seguir sozinho assim Até me consumir ou consumir toda essa dor AAté sentir de novo 0 coragao capaz de amor \VANDRE. G. Disponivel em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em 29 jun. 2011. (ENEM/2011) Na cangao de Geraldo Vandré, tem-se a manifestagdo da fungSo poética da linguagem, que 6 percebida na elaboracdo artistica e criativa da mensagem, por meio de combinagées sonoras e ritmicas. Pela andlise do texto, entretanto, percebe-se, também, a presengamarcante da funcdo emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor ‘A) imprime & cango as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos. B) transmite informagSes objetivas sobre o tema de que trata a cango. ) busca persuadir 0 receptor da cango a adotar um certo comportamento. D) procura explicar a prépria linguagem que utiliza para construir a cango. jéncia da mensagem veiculada. 10 Tom 7h a, cento e sete Vocé ensinando pra Elizete ‘As cangées de cangSo do amor demais Lembra que tempo feliz ‘Ah, que saudade, Ipanema era sé felicidade Era como se o amor doesse em paz Nossa famosa garota nem sabia Aque ponto a cidade turvaria Esse Rio de amor que se perdeu Mesmo a tristeza da gente era mais bela E além disso se via da janela Um cantinho de céu e o Redentor E, meu amigo, sé resta uma certeza, E preciso acabar com essa tristeza E preciso inventar de novo o amor MORAES, V.; TOQUINHO, Bossa Nova, sua histéria, sua gente. Séo Paulo: Universal; Philips,1975 (ENEM/2015) O trecho da cangao de Toquinho e Vinicius de Moraes apresenta marcas do género textual carta, possibilitando que o eu poético eo interlocutor A) compartilhem uma visio realista sobre o amor em sintonia com o meio urbano. sobre as mudangas ocorridas na cidade jéncias, uma vez que ndo se encontram mais no Rio de Jan D) tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor e da vida citadina. E) aceitem as transformagSes ocorridas em pontos turisticos especificos. QuESTAO 09 © Brasil é sertanejo desperta opinides extremadas. Hé fundamentalistas que desejam impor ao piblico um tipo de ‘som nascido das raizes socioculturais do pais. O samba. Outros, igualmente nacionalistas, desprezam tudo aquilo que no tem estilo. Sonham com o império da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. Um terceiro grupo, formado por gente mais jovem, escuta e cultiva apenas a miisica internacional, em todas as vertentes. E mais ou menos ignorao resto. A realidade dos habitos musicais do brasileiro agora esté claro, nada tem a ver com esses esterestipos. O género que encanta mais da metade do pais 6 0 sertanejo, seguido de longe pela MPB e pelo pagode. Outros géneros em ascensio, sobretudo entre as classes C, De E, slo © funk e 0 religioso, em especial o gospel. Rock e misica eletrénica sio misicas de minoria. E 0 que demonstra uma pesquisa pioneira feita entre agosto de 2012 e agosto de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Opinio Publica e Estatistica (Ibope). A pesquisa Tribos musicais - 0 comportamento dos ouvintes de radio sob uma nova ética - faz um retrato do ouvinte brasi @ traz algumas novidades. Para quem pensava que a MPB e o samba ainda re baluartes da nacionalidade, uma mé noticia: os dois géneros foram superados em popularidade. © Brasil moderno no tem mais o perfil sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam que se eternizasse. A cara musical do pais agora é outra. GIRON, L. A. Epoca, n. 805, out. 2013 (fragmento). iva convencer o leitor de que a configurago da preferéncia musical ros no & mais a mesma da dos anos 1970. A estratégia de argumentago para comprovar essa posicao baseia-se no(a) A) apresentago dos resultados de uma pesquisa que retrata o quadro atual da preferéncia representativos da brasilidade, como meros estereétipos. C) uso de estrangeirismos, como rock, funk e gospel, para compor um estilo préximo ao leitor, nia com 0 ataque aos nacionalistas. com relagéo ao apego a opiniées superadas, tomadas como expresso de conservadorismo e anacronismo, com o uso das designagées “império” e “baluarte”. E) contraposigao a impressées fundadas em elitismo e preconceito, com a aluséo a renome para melhor demonstrar a consolidagdo da mudanga do gosto musical popul QUESTAO10 Anfibio com formato de cobra é descoberto no Rio Madeira (RO) Animal raro foi encontrado por biélogos em canteiro de obras de usi © trabalho de um grupo de bidlogos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Anténio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfibio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti é o nome cientifico do animal raro descoberto em Rondés Até entao, sé havia registro do anfibio no Museu de Histéria Natural de Viena e na Universidade de Brasilia. Nenhum deles tem a descrigdo exata de localidade, apenas “América do Sul”. A descoberta ocorreu em dezembro do ano passado, mas apenas agora Igada. XIMENES, M. Disponivel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 1 ago. 2012, (ENEM-PPL/2015) A noticia é um género textual em que predomina a fungSo referencial da linguagem. No texto, essa predominancia evidencia-se pelo(a) A) recorréncia de verbos no presente para convencer o leito: B) uso da impessoalidade para assegurar a objetividade da informagao. C) questionamento do cédigo linguistico na construgao da not D) utilizagSo de expressées diteis que mantém aberto o canal de comunicagao com oleitor. E) emprego dos sinais de pontuagao para expressar as emogées do autor. istas de question Espaco e meméria © termo “Na minha casa...” 6 uma metéfora que guarda miitiplas acepcSes para o conjunto de pessoas, de adeptos, dos que creem nos orixas. Miltiplos deuses que a diéspora negra trouxe para o Brasil. Refere-se ao espaco onde as comunidades edificaram seus templos, referéncia de orgulho, aludindo ao patriménio cultural de matriz africana, reelaborado em novo territério. © espago é fundamental na constituicao da historia de um povo. Halbwachs (1941, p. 85), ao afirmar que “no hé meméria coletiva que no se desenvolva em um quadro espacial”, aponta \portancia de aspecto tao signific: no desenvolvimento da vidasocial. onde aqueles que viveram a condi¢ao-| escravo podiam pensar-se como seres humanos, exercer essa hum: elementos que Ihes conferiam e garantiam uma identidade religiosa diferenciada, com caracteristicas préprias, que constituiu um “patriménio simbélico do negro bi iro (ameméria cultural da Africa), afirmou-se como territério politico-mi jioso para sua transmissdo e preservagdo” (SODRE, 1988, p. 50). BARROS, J. F. P. Na minha casa. Rio de Janeiro: Pallas, 2003. (ENEM-PPL/2021) Na construgéo desse texto académico, o autor se vale de estratégi argumentativa bastante comum a esse género textual A) aspas, que representam o questionamento parcial de um ponto de vist B) citagdes de autores consagrados, que garantem a autoridade do argumento. C) construgées sintaticas, que privilegiam a coordenagSo temporal de argumentos. D) comparagées entre dois pontos de vista, que sao antagénicos. E) parénteses, que representam uma digressao para as consideragées do autor QuesTAo12 © Brasil (descri¢do fisica e politica) © Brasil 6 um pais maior do que os menores e menor do que os maiores. E um pi ande, porque, medida sua extensio, verifica-se que nio é pequeno. Divide-se em trés zonas climatéricas absolutamente distintas: a primeira, a segunda e a terceira. Sendo que a segunda fica entre a primeira e a terceira. Hé muitas diferencas entre as varias regides geograficas do pais, mas a mais importante é a principal. Na agricultura faz-se exclusivamente o cultivo de produtos vegetais, enquanto a pecuaria especializa-se nacriagao de gado. A populagao é toda baseada no elemento humano, sendo que as pessoas nao nascidas no pais so, sem exceco, estrangeiras. Tao privilegiada é hoje, enfim, a situagdo do pais que os cientistas procuram apenas descobrir 0 que no estd descoberto, deixando para a industria tudo o que ja foi aprovado como industrializével e para o comércio tudo o que é vendavel. E, enfim, o pais do futuro, e este se aproxima a cada dia que passa. FERNANDES, M. :: ANTUNES, I. Lingua, texto e ensino: outra escola possivel. ‘So Paulo: Parébola, 2009 (adaptado). (ENEM-PPL/2020) Em relagdo ao propésito comunicativo anunciado no titulo do texto, esse género promove uma quebra de expectativa ao B) apresentar argumentos plausi ) tratar aspectos fisicos e pol D) trazer informages relevantes sobre os aspectos fisicos e politicos do Bra: E) propor uma descricao sucinta sobre a organizacao fisica e politica do Br QuesTAo13 MANUAL DE ORIENTAGAO O primeiro guia pratico da Sociedade Brasileira de Pediatria para ajudar pals e pediatras no desafio de educar nativos digitais - TN — — — < TRABALHO DE BASE~ ~ ~ ~ _ — — aN <> a162 anos DD onzasanc Vis Até 10 anos Actianga néo deve ser exposta O tempo de exposicao as telas deve Devem ter acesso controlado passivamente as telas — TV, ser limitado a 1 hora por dia. Criangas a compuadores e dispositivos tablet, celular etc. —, principalmente dessa faixa etétia devern ser mais mOveis. Criangas de até 10 durante as refeigbes e até 2 protegidas da violéncia virtual, pois ‘anos no devem usar TV ou horas antes de dormir. ‘nao sabem separar fantasia de realidade. computador no proprio quart. (ENEM/2022) © texto sobre os chamados nativos digitais traz informagées com a funcio de A) propor ages especificas para cada etapa da infanci B) estabelecer regras que devem ser seguidas a risc C) explicar os efeitos do acesso precoce a internet. D) determinar a incorporagao de rituais & educago dos filhos. E) educar com base em um conjunto de estratégias formativas QUESTAO14 Jodo Anténio de Barros (Jota Barros) nasceu aos 24 de junho de 1935, em Gléria de Goité (PE). Marceneiro, entalhador, xilégrafo, poeta repentista e escritor de literatura de cordel, jé publicou 33 folhetos e ainda tem varios inéditos. Reside em So Paulo desde 1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos de cordel e das cantigas de improviso, ao som da viola. Grande divulgador da poesia popular nordestina no Sul, tem dado frequentemente entrevistas & imprensa paulista sobre ‘oassunto. EVARISTO, M. C. O cordel em sala de aula, Séo Paulo: Cortez,2000. (ENEM/2015) A biografia 6 um género textual que descreve a trajetéria de determinado individuo, evidenciando sua singularidade. No caso especifico de uma biografia como a de Joao Anténio de Barros, um dos principais elementos que a constitui é ‘A) a estilizacio dos elementos reais de sua vida, para que o relato biografico surta os efeitos desejados. B) o relato de eventos de sua vida em perspectivahistérica, que valorize seu percurso artistico. C) anarragao de eventos de sua vida que demonstrem a qualidade de sua obr: D) uma retérica que enfatize alguns eventos da vida exemplar da pessoa biografada. E) uma exposicao de eventos de sua vida que mescle objetividade e construgao ficcional. QuesTAo15 Pecan artnrcteecnet ies Chee terrane or merece (ENEM-PPL/2017) No processo de criagao da capa de uma revista, 6 parte importante ndo so destacar 0 tema principal da edi¢o, mas também captar a atenco do leitor. Com essa capa sobre os desastres naturais, desperte-se o interesse do leitor ao se apresentar uma ilustraco com impacto visual e uma parte verbal que agrega ao texto um cardter A) fantasioso, pois se cria a expectativa de uma matéria jornal protagonizando ages espetaculares no futuro. B) instrucional, pois se cria a expectativa da apresentagSo de conselhos e orientagdes para precaugo contra os desastres naturais. C) alarmista, pois se reforca a imagem da natureza como um agressor e um inimigo temido pela sua avassaladora forga de destruic¢ao. D) mistico, pois se cria uma imagem do espaco brasileiro como ameagado por uma natureza descontrolada, em meio a um cenétio apocaliptico. E) intimista, pois se reforga a imagem de uma publicagSo organizada em torno das impressées crengas do leitor preocupado com os desastres naturais. QUESTAO 16 Blog é concebido como um espago onde o blogueiro ¢ livre para expressar e discutir 0 que quiser na atividade da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que compéem 0 todo do texto veiculado pela internet, por meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter como tinica fungo ‘a exposig&o de vida e/ou rotina de alguém— como em um diério pessoal —, fungo para qual serviu Imente e que o popularizou, permitindo também que seja um espaco para a discussio de as, trocas e divulgagdo de informacées. ‘A produgo dos blogs requer uma relago de troca, que acaba unindo pessoas em torno de um ponto de interesse comum. A forca dos blogs esta em possi que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, publique suas ideias e opiniées na web e que milhdes de outras pessoas publiquem comentérios sobre o que foi escrito, criando um grande debate aberto a todos. LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais. 2013 (adaptado). (ENEM/2014) De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua funco inicial e vem destacando como A) estratégia para estimular relagdes de amizade. B) espaco para exposigao de opinides e circulacdo de ideias. ) género discursivo substituto dos tradicionais didrios pessoas. D) ferramenta para aperfeicoamento da comunicagéo virtual escrit E) recurso para incent jjuda miitua e a divulgago da rotina Questho17 Vocé pode nao acreditar Vocé pode néo acreditar: mas houve um tempo em que os leiteiros deixavam as garrafinhas de leite do lado de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janel A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo, de manhazinha, passava pelas casas endo ‘ocorria que alguém pudesse roubar aqi Vocé pode nao acreditar: mas houve um tempo em que os padeiros deixavam o po na sol da porta ou na janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo como uma coisa normal. Vocé pode no acreditar: mas houve um tempo em que vocé saia a noite para namorar e voltava andando pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente, sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar para tras, sem temer as sombras. Vocé pode néo acreditar: houve um tempo em que as pessoas se visitavam airosamente. ‘Chegavam no meio da tarde ou a noite, Contavam casos, tomavam café, falavam da satide, tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de bonde as suas casas. \Vocé pode néo acreditar: mas houve um tempo em que o namorado primeiro ficava andando ‘com a moga numa rua perto da casa dela, depois passava a namorar no portéo, depois tinha ingresso na sala da familia. Era sinal de que jé estava praticamente noivo e seguro. Houve um tempo em que havia tempo. Houve um tempo. ‘SANT’ANNA, A. R. Estado de Minas. 5 maio 2013 (fragmento). (ENEM/2016) Nessa crénica, a repetigao do trecho "Vocé pode nio acreditar: mas houve um tempo em que..." configura-se como uma estratégia argumentativa que visa A) surpreender 0 leitor com a descrigo do que as pessoas faziam durante o seu tempo livr antigamente. B) sensibilizar 0 leitor sobre o modo como as pessoas se relacionavam entre si num tempo mi aprazivel. C) advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se faz do tempo nos dias atu: D) incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem deixar de ser nostilgico. E) convencer o leitor sobre a veracidade de fatos relativos a vida no pasado. questio18 ‘Vou-me embora p’ra Pasargada foi o poema de mais longa gestagdo em toda a minha obra. Vi vez esse nome Pasargada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num a autor ‘au Voyage, de Baudelaire. Mais de vinte anos depois, quando eu morava sé na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desanimo, da mais aguda sensagdo de tudo o que eu no tinha feito em minha vida por motivo da doenga, saltou-me de sibito do subconsciente este grito estapafti ‘Vou-me embora p'ra Pasérgada!” Senti na redondilha a pri célula de um poema, e tentei realizé-lo, mas fracassei. Alguns anos depois, em idénticas circunstancias de desalento e tédio, me ocorreu o mesmo desabafo de evasio da “vida besta”. Desta vez o poema ‘saiu sem esfor¢o como se jé estivesse pronto dentro de mim. Gosto desse poema porque vejo nele, em escorgo, toda a minha vida; [...] No sou arquiteto, como meu pai desejava, ndo fiz nenhuma ‘casa, mas reconstrui e “néo de uma forma imperfeita neste mundo de aparéncias”, uma cidade ilustre, que hoje ndo é mais a Pasérgada de Ciro, e sim a “minha” Pasérgada. BANDEIRA, M. Itinerério de Pasérgada, Rio de Janei (ENEM/2020) Os processos de interagéo comunicativa preveem a presenga ativa de miltiplos elementos da comunicagéo, entre os quais se destacam as fungdes da linguagem. Nesse fragmento, a fungSo da linguagem predominante é a ntos de angistia que o levaram & criagdo posti |, porque o texto informa sobre a origem do nome empregado em um famoso poema ica, porque o poeta tece comentarios sobre a génese e o processo de escrita de um de seus poemas. D) poética, porque o texto aborda os elementos estéticos de um dos poemas mais conhecidos de Bandei E) apelativa, porque o poeta tenta convencer os leitores sobre sua dificuldade de compor um Poema. questio19 Devagar, devagarinho Desacelerar é preciso. Acelerar no é preciso. Afobados e voltados para o préprio umbigo, ‘operamos, automatizados, falas robéticas e siléncios glaciais. llustra bem esse estado de espirito a misica Sinal fechado (1969), de Paulinho de Viola. Trata-se da historia de dois sujeitos que se ‘encontram inesperadamente em um sinal de transito. A conversa entre ambos, porém, se deu répida @ rasteira. Logo, os personagens se despedem, com a promessa de se verem em outra oportunidade. Percebe-se um registro de comunicago vazia e superficial, cuja ténica foi o contato iro @ superficial construido pelos interlocutores: “Olé, como vai? / Estou indo, e vocé, tudo bem? / Tudo bem, euvou indo correndo, / pegar meu lugar no futuro. E vocé? / Quanto tempo... / Pois é, quanto tempo... / Me perdoe a pressa / é a alma dos nossos negécio: qué. / Eu também sé ando a cem”. © culto & velocidade, no contexto apresentado, se coloca como fruto de um imediatismo processual que celebra o alcance dos qualidade dos meios necessérios lei do menor esforgo a comodidade ‘Como modelo alternative a cultura fast, temos o movimento slow life, cujo propésito, resumidamente, é conscientizar as pessoas de que a pressa é inimiga da perfeigao e do prazer, buscando assim reeducar seus sentidos para desfrutar melhor os sabores da vida. SILVA, M. F. L. Boletim UFMG, n. 1749, set. 2011 (adaptado). (ENEM/2021) Nesse artigo de opinido, a apresentagao da letra da cangao Sinal Fechado é uma argumentativa que visa sensibilizar o leitor porque A) adverte sobre os riscos que o ritmo acelerado da vida oferece. B) exemplifica 0 fato criticado no texto com uma situagao concreta. C) contrapée situagées de aceleragao e de serenidade na vida das peso: D) questiona o cliché sobre a rapidez e a aceleragao da vida moderna E) apresenta solugdes para a cultura da correria que as pessoas vivenciam hoje. QuESTAO 20 (ENEM-PPL/2019) Ao relacionar o problema da seca a incluso digital, essa charge faz uma critica arespeito da A) dificuldade na distribuigdo de computadores nas areas rurais. B) capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes. ©) possibilidade de uso do computador como solugao de problemas soci D) auséncia de politicas piblicas para o acesso da popullagdo a computadores. E) escolha das prioridades no atendimento as reais necessidades da populago. QuesTAo 21 NAO INTERROMPA A LINHA DA VIDA. = —-- Doe sangue. E imples e faz muito bem a satide. 2ume> FUNDAGAO Hemocentro DE BRASILIA (ENEM-PPL/2079) A imagem da caneta de tinta vermelha, associa utilizada na campanha para mostrar ao possivel doador que A) a doagiio de sangue faz bem a saiide. B)a linha da vida é fina como o C) a atitude de doar sangue é muito importante. D) a caneta vermetha representa a atitude do doador. E) a reserva do banco de sangue est chegando ao fim. as frases docartaz, QuEsTAo 22 © hipertexto refere-se & escritura eletrénica no sequencial e néo linear, que se bifurca e permite 20 leitor 0 acesso a um niimero praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condigSes de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequéncia fixa ou a tépicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturago textual que faz do leitor ‘simultaneamente coautor do texto final. © hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrénica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espago de escrita. Assim, ao permitir virios de tratamento de um tema, 0 hipertexto oferece a possibilidade de miltiplos graus de profundidade simultaneamente, jé que no tem (MARCUSCHI, L.A. Disponivel em: http://www.puesp.br. Acesso em: 29 un. 2011.) (ENEM/2011) O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espaco de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos auténomos de texto, apresentado em meio eletrénico computadorizado e no qual hé remissdes associando entre si diversos elementos, o hipertexto ‘A) é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavorece o leitor, a0 confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente. B) 6 uma forma artificial de produgo da escrita, que, a0 desviar o foco da leitura, pode ter como consequéncia o menosprezo pela escrita tradicional. €) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares. ja a pesquisa, pois proporciona uma informagio especifica, segura e verdadeira, em uer site de busca ou blog oferecidos na internet. r escolher seu préprio percurso de leitura, sem seguir sequéncia \do-se em atividade mais coletiva e colaborativa. D) fa QUESTAO 23 (ENEM/2021) A associagao entre o texto verbal e as imagens da garrata e do co configura recurso expressivo que busca ago ao abandono de animais dom E) alertar a populagao sobre as sangSes legais acerca de uma pratica criminosa. QUESTAO 24 Caminhando contra o vento, ‘Sem lenco e sem documento No sol de quase dezembro Eu vou O sol se reparte em cr Espagonaves, guerrilhas Em cardinales bonitas Eu vou Em dentes, pernas, band Bombas e Brigitte Bardot ‘© sol nas bancas de revista Me enche de alegria e preguica ‘Quem Ié tanta not Eu vou VELOSO, C. Alegria, alegria. In: (ENEM/2020) E comum coexistirem sequéncias tipolégicas em um mesmo género textual. Nesse fragmento, 0s tipos textuais que se destacam na organizago tematica sio A) descritivo e argumentativo, ‘© enunciador detalha cada lu argumentando contra a violéncia u B) dissertativo e argumentativo, r por onde passa, © enunciador apresenta seu ponto de vista sobre as C) expositivo e interage com a mulher ama D) narrativo e descritivo, pois o enunciador conta sobre suas andangas pelas ruas da cidade ao mesmo tempo que a descreve. E) narrativo e injuntivo, pois o enunciador ensina o interlocutor como andar pelas ruas da cidade contanto sobre sua prépria experiéncia. js © enunciador la de seus estados fisicos e psicolégicos e QuEsTAo 25 (ENEM/2019) © texto tem o formato de uma carta de jogo e apresenta dados a respeito de Marcelo Gleiser, premiado pesquisador brasi da atualidade. Essa apresentacao subverte um género textual ao A) vincular dreas distintas do conhecimento. Marcelo Gleiser B) evidenciar a formagio académica do £6 fone pesquisador. i ‘C)relacionar 0 universo lidico a informagées biogréficas. D) especificar as contribuigées mais conhecidas do pesquisador. ete E) destacar o nome do pesquisador e sua Crea Uni ean imagem no inicio do texto. QUESTAO 26 IDEOLOGIA E INTERNET 2) NOVAS OPORTUNIDADES|} 3) NOVA BOLHA 1) Nova ETIC, COERENCTA E COIS. MEME EU COBRO x) VEU 0 PREGO voce NAO TA Re VOCENAO\ De TORCEDOR, \TEXTAO EU COBRO Y, DA OPINIAO NA INTERNET?, (ENEM/2018) A internet proporcionou o surgimento de novos paradigmas sociais e impulsionou a modificago de outros jé estabelecidos nas esferas da comunicagio e da informagio. A princi consequéncia criticada na tirinha sobre esse proceso é a A) criagdo de memes. B) ampliagSo da blogosfera. C) supremacia das ideias cibernéticas. D) comercializagdo de pontos de E) banalizagao do comércio eletrénico. Questho27 Sean) SEE SEE [A Defensoria nao para! JIN at had Baa aa crea Em tempos de eee Social por conta da pandemia de oN RCMB cael Rav |e) alerta para o aumento da Mitel rel een cE RU 7 Disponivel em: www.defensorlapublica.mt.gov.br. Acesso em: 29 out. 2021 (adaptado). (ENEM/2023) Esse andncio publicitario, veiculado durante o contexto da pandemia de covid-19, tem por finalidade A) divulgar o canal telefénico de atendimento a casos de violéncia contra a mulher. B) informar sobre a atuago de uma entidade defensora da mulher vitima de violénci ‘C) evidenciar 0 trabalho da Defensoria Pablica em relagdo ao problema do abuso contra a mulher. D) alertar a sociedade sobre o aumento da violéncia contra a mulher em decorréncia do coronavirus. E) incentivar o piblico feminino a denun de isolamento crimes de violéncia contra a mulher durante 0 periodo Questho28 Seu delegado Eu sou vivo e tenho um filho homem Arrumei uma vitiva e fui me casar jo nasceu um garoto que eu ando é louco Esse garoto é filho do meu filho Eo filho da minha sogra é irmo da minha muher Ele 6 meu neto e eu sou cunhado dele Aminha nora 6 minha sogra Meu filho meu sogro é Nesse confusio jé nem sei quem sou Acaba esse garoto sendo meu avd. TRIO FORROZAO, Agitando a de Janeiro. Natasha Records. 2009. (ENEM /2020) Nessa letra da cangdo, a suposi¢ao do dltimo verso sinaliza a intengao do autor de A) ironizar as relagées familiares modernas. B) reforcar o humor da situago representad: C) expressar perplexidade em relaco ao parente. QuestAo29 TEXTO! Fundamentam-se as regras da Gramatica Normativa nas obras dos grandes escritores, em cuja inguagem as classes ilustradas pdem o seu ideal de perfeicao, porque nela é que se espelhao que 0 uso idiomatico estabilizou e consagrou. LIMA, C. H. R. Gramatica normativa da lingua portuguesa, Rio de Janeiro José Olympio, 1989 TEXTO I Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras séo para mim corpos tocéveis, sereias visiveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real no tem para mim interesse de nenhuma espécie - nem sequer mental ou de sonho -, transmudou-se-me 0 ‘ou os escuta de Outros. Estremego se dizem bem. Tal pagina de Fialho, tal pagina de Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer inatingivel que estou tendo. Tal pagina, até, de Vieira, na sua fria perfeiggo de engenharia sintactica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delirio passivo de coisa movida. PESSOA, F. O livro do desassossego Sio Paulo Brasiliense, 1986 (ENEM/2017) A linguagem cumpre diferentes fungSes no processo de comunicagao. A fungio que predomina nos textos le Il A) destaca o “como” se elabor sonoridade do texto. B) coloca 0 foco no “com o qué” se constréi a mensagem, sendo 0 cédigo utilizado o seu préprio objeto. C)focaliza o “quem” produz a mensagem, mostrando seu posicionamento e suas impressdes pessoais. Djorienta-se no “para quem” se dirige a mensagem, estimulando a mudanga de seu comportamento. E) enfatiza sobre “o qué” versa a mensagem, apresentada com palavras precisas e objeti ‘a mensagem, Considerando-se a selego, Combinago e QUESTAO30 LAERTE. Mapa-mindl.Disponivel em: wun folha uo comb. Acesso em: 24 out 2021 (ENEM-PPL/2023) Nesse cartum, a predominancia da fun¢do poética da linguagem manifesta- sena [A) énfase dada & dificuldade de compreensio de umatlas. B) articulago entre a expresso verbal e as imagens representadas. C) singularidade da percepgao da autora sobre a rea de geografia. D) construgo de uma representaco cartografica diferente. E) forma de organizago das informagées do mapa-mindi. QUESTAO31 © lobo que no é mau Aprimeira coisa a saber é que o guard nao é, na verdade, um lobo. Embora seja o maior canideo silvestre da América do Sul, sua espécie (Chrysocyon brachyurus) é de dificil classificago. Alguns cientistas dizem que é parente das raposas, outros, que é parente do cachorro-vinagre sul- americano. Mas, de lobo mesmo, ele nao tem nada. Além disso, é um animal onivoro. Porém, em algumas regides, a sua dieta chega a quase 70% de frutas, especialmente da lobeira, uma érvore tipica das savanas brasileiras, que contribui para a satide do animal, prevenindo um tipo de verminose que ataca os rins do guaré. O lobo-guaré no é um animal perigoso ao homem. Néo existe nenhum registro, em toda a historia, de um guaré que tenha atacado uma pessoa, mas, ainda assim, ‘so vistos como “maléficos”. Por qué? Porque, em ambientes degradados, o lobo, para sobreviver, acaba atacando galinheiros ou comendo aves que séo criadas soltas. Coma desculpa de “proteger ‘sua criagdo”, pessoas com baixo nivel de consciéncia ecolégica acabam matando os animais. Se ndo bastassem a matanga e a destruicéo de ambientes naturais, 0 lobo-guard ainda apresenta grande indice de morte por atropelamento em estradas. O fato é que o lobo-guaré precisa de nés mais do que nunca na histéria. FERRAREZI JR., C. Revista QShow, n. 20, nov. 2015 (adaptado). (ENEM-PPL/2022) Esse texto de divulgagdo cientifica utiliza como principal estrat argumentativa a A) sedugdo, mostrando o lado di popular. B) comogio, relatando a persegui¢ao que o animal sofre constantemente pelos fazendeiros com grau de instrugao. ) intertextualidade, buscando contraponto numa famosa historia infantil, controntada com dados coneretos e fatos D) chantagem, modificando a verdadei domésticos em areas de; lagéo, explorando os efeitos de sentido desencadeados pelo uso de palavras como “matanga”, “perigoso”, “degradados” e “atacando” ‘ado e afetuoso do animal por meio da negagao de seu nome BEM PAT, SUA COTAGAO NA VERDADE, COM BOA TENTATIVA ESTAMUITO ALTAESTA UM EMPURRAOZINHO, | v4 ia ‘SUA POPULARTDADE” WA AUOAR SUA MAE COM PODE BATER UM RECORDE HOSE. my, ) ee (ENEM-PPL/2018) Em sua conversa com o pai, Calvin busca persuadi-lo, recorrendo a estratégia argumentativa de ‘A) mostrar que um bom trabalho como pai implica a valorizago por parte do filho. B) apelar para a necessidade que o pai demonstra de ser bem-visto pela familia. C) explorar a preocupago do pai com a prépria imagem e popularidade. D) atribuir seu ponto de vista a terceiros para respaldar suas intencdes. E) gerar um conflito entre a solicitagao da mae e os interesses do pai. " ree on Ope VIRAZ | “TECIDO NOVO ‘AL,PAD Tsso€ ysUTCrDTO| Nao! QuEsTAo 33 Garrafa PET vazia tem valor liquide e corto: recclada: viratecido, madeira Sinética ou pastico novo de novo, Separaro Ino facia o trabalho dos Catadores e aumenta 0 material aproveitado, principalmente se voce-impar ‘as embalagens por dent relrando toda a sujera antes de descart-as. ‘Made de attude. Assim, voc® ajuda a gerarrenda para quem precisa & Poupa recursos naturals. * ua = SEPARE OLIXOEACERTENALATA (ENEM/2018) Nessa campanha, a principal estratégia para convencer o leitor a fazer a reciclagem do lixo 6 a utilizago da linguagem no verbal como argumento para A) reaproveitamento de material. B) facilidade na separago do lixo. ‘C) melhoria da condigSo do catador D) preservagao de recursos naturais. E) gerago de renda para o trabalhador. MULTIVERSO LINGUAGENS LINHA TEMPORAL 1 — TEXTO - TEORIAS TEXTO - TEORIAS o1-B 02-C 03-D 04-C 05-A 06-B O7-A 08-B 09-A 10-B 1-B 12-C 3-A 14-B 15-C 16-B 17-B 18-B 19-B 20-E 21-E 22-E 23-D 24-D 25-C 26-D 27-E 28-B 29-B 30-B 31-C 32-D 33-A DIMES rea FAZER AS QUESTOES, HEIN? TO DE OLHO!

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