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ESCOLA DE EDUCAGAO PROFISSIONAL EM MANUTENGAO AERONAUTICA “OTTO ERNST MEYER” FORMAGAO DE TECNICOS DE MANUTENGAO AERONAUTICA Leitura e interpretacdo de Desenho Técnico Mecanico 2012 INDICE FOLHA DE ROSTO..... INDICE... 1 CONCEITO INTRODUCAO IMPORTANCIA DO DESENHO..... LINGUAGEM TECNICA DO DESENHO- INSTRUMENTOS DE DESENHO. SIMBOLOS E CONVENGOES. ‘Simbolos e convenedes. Caligrafia téonica, Exercicios de caligrafia. Linhas e usos, exercicios. Linhas e sos , O significado das linhas. Correto uso das linhas. 7 BLEMENTOS DO DESENHO TECNICO. Formatos 8 _ FUNDAMENTOS DO DESENHO TECNICO. Projeso paralela ortogonal Projegio de um ponto em um plano 9 SISTEMAS DE PROIECOES ORTOGONAIS.... Diedros Projegdes ortogonais no 1° Diedro. Projegées ortogonais no 3° Diedro. 10 VISTAS ESSENCIAIS. 11 PERSPECTIVAS. Isométric... 12. ESCALAS... 13. REGRAS DE COTAGEM e DIMENSIONAMENTO. 14 VISTA AUXILIAR.. 16 LINHAS DE CORTE. Corte total Meio corte. 18 _ ITERPRETANDO OS DESENHOS / ESBOGOS ( Croguis )~ Exerc 19 REFERENCIAS ESTRUTURAIS EM AVIAO, STA, WL, BL. Referéncia planes and lines, Body station diagram. 20 EXERCICIOS DE VISUALIZACAO EM PROJEGOES ORTOGONAIS BIBLIOGRARIA.... a1 02 03 2 3 19 26 33 30 31 34 38 36 37 38 Al 42 46 Aa 45 6 LEITURA E INTERPRETACAO DE DESENHO TECNICO MECANICO CURSO BASICO 4. CONCEITO Desenho é a maneira ou modo de representar no papel, objetos por meio de linhas (simbolos), sombras, suas dimensées e todas as patticularidades que os identifica. Desenhar 6 a maneira, 0 modo dé fazer 0 desenho em acordo com as normas (ABNT). Ler e interpretar 0 desenho € conhecer as normas (ABNT) que fundamentam € orientam a representagao grafica dos objetos, de modo organizado, normalizado para o entendimento com seguranga des objetos. 2. INTRODUGAO © presente trabalho “Ieitura e inlerpretagao de desenho técnico" esta direclonado para alunos que buscam conhecimento na drea da mecdnica para desenvolver de maneira profissional na atividade de confecggo e manutengao dos mais variados tipos de maquinas. & necessario © conhecimento da linguagem’ técnica universal do desenho para desempenhar a fungao produtiva com total capacidade. Os que trabalham na indastria e nas arles mecdnicas devem saber ‘interpretar e preparar os esbogos de suas idéias, necessérios para desenvolver a afividade com perfeigao. Apés conhecer a técnica de expressio e a maneira correta de interpretar esta linguagem, toda’a energia sera orientada no sentido de exercitar a imaginacdo construtiva. A capacidade de perceber na mente e fos pensamentos a forma do objeto mentalmente, enxergando com rapidez_e precisdo, construindo uma imagem clara mental em [és dimensées, isto é requisito necess4rio e fundamental ao técnico que queira entender e representar seus pensamentos no papel, com total sucesso. OBSERVAGAO VONTADE ee QUERER PODER FAZER CONHECIMENTO 3 3. IMPORTANCIA DO DESENHO A importéncia do desenho no contexto do mundo produtive — INDUSTRIA — decorre da necessidade que os engenholtos teaivg o Gesentistas tem para se expressarem 6 registrarem suas idéias e dados para & construgdo de pegas, maquinas estruturas. Na. procura do entendimento foi desenvolvida uma linguagem técnica For mtendimento universal que é utlizada entre o proponente e 0 executor do trabalho, @ por extenso toda a cadeia produtiva, ou seja, apresentar a idels através de uma representacéo gréfica por meio de linhas © simboles que informem todas as caracteristicas da pega ou do conjunto e que permitam a ‘sua construgdo. 4, LINGUAGEM TECNICA DO DESENHO. “A comunicagao normal entre pessoas, como jd vimos, normalmente 6 PALAVRA’, mas esta, por vezes proporciana mal entendidos Na cadvia produtiva nad podere haver desentendimentos, pots nad fa® maryem para erros, visto. que hoje tudo e” visualicades na Segurarpa e no Custo.” Em todos os processos de fabricagéio onde 0 homem toma parte, seja ual for © ramo, para que haja entendimento total é preciso 0 uso de une {nguagem técnica universal que funcione como represen’agao gréfica do entendimento, utiizando para isso linhas e simbolos desenvalvidos Para este fim na formagao do “DESENHO TECNICO". Neste constarso informagées Gxatas bem como todos os detalhes da estrutura que esta na idée de eogenmeiro ou desenhista @ que deverdo ser guardados como registro completo para a produgo ou reparos necessérios das estruturas, OQ DESENHO TECNICO. “linguagem do desenhista" preieseMacao grafica, simbélica, nao real e completa que o desenhi Pratica e, por meio da qual descrevém-se minuciosamente todos os conte es se osttutura, ¢ como tal, possul normas ¢ especificagtes para o seu herode c interpretagaio. i No Brasil, a ABNT (Associagdo Brasileira de Normas Técnicas) emitiu as Cormas NBBR, NB1SR © outras que fixam as condigées gerais a serem observadas na execugo dos desenhos técnicos ¢ representagées, convencionais. Nosso objetivo & pois estudar esta linguagem a fim de expressé-la e Seerie la com clareza de sorte que possamos léla e interpola ia tamben, Myonde escrila por outrem. Sua escrita.ou grafia nao pode ser articulate, rane interpretada através da formagao da imagem mental do objeto representado e pasado para o papel. O éxito consiste na capacidade de interpreter cues Set come concebendo-as claramente no espago (nas trés dimensées), Deve Ser compreendido por todas as pessoas relacionadas ou intorossados ne 4 POMMOBRARARARd ~ inddstria técnica. Seu entendimento néio"seré percebido ou interpretado por qualquer pessoa, mas somente por quem esta familiatizado com a sua linguagem. © objetivo deste éstudo nao é a formagao de desenhistas, mas sim a Preparagao daqueles que irdo orientar-se e expressar-se por meio do desenho técnico na vida profissional, dando-lhes condigées de: ~ Permitir a normal interpretagao dos atuais dois sistemas de desenhos utilizados no mundo produtivo, qual sejam: 1. Sistema Internacional au Brasileiro 2. Sistema Americano > Ler @ interpretar’ com seguranga desenhos técnicos em sua especialidade de acordo com as normas. © desenho em geral é utifizado nas mais variadas atividades e Necessidades de representagdo para atingir os devidos entendimentos. Entre outros © encontramos como desenho mecanico, arquiteténico, de partes elétricas, como diagramas elétricos, hidraulicos, pneumédticos, na localizaczio de prédios, areas, estradas, pontes, viadutos, mineragéo, meteorologia e fambém nas artes graficas como impressao, arte final, propaganda, rétulos, eliquetas, vestuatio, e em todo tipo de alividade construtiva, 2, Nosso estudo se situard no conhecimento desta linguagem “OESENHO TECNICO" somente na area da indiistria mecdnica e afins no que tange a “Ieftura e interpretagao de DESENHO TECNICO". 5. INSTRUMENTOS DE DESENHO. * Prancheta * Esquadros 45 °, 30° e 60° * Lapis e Borracha * Compassos * Régua milimetrada * Gabaritos de furos * Régua, Escalas * Curvas Francesas * Régua T ou de tragos paralelos * Cademo para rascunhos * Paquimetro * Fita gomada * Transferidor de graus 6. SIMBOLOS E CONVENGOES * Caligrafia Técnica * Linhas e usos * Figuras Geométricas Veja a seguir: SIMBOLOS E ConvENGdES pie: : (NBR 10126/87) JOESENHO TECHICO MECAN SENAL AABNT ( ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS) recomenda a uiilizagzio dos simbolos’abaixo, que devem ser colocados sempre antes dos valores numéricos das cotas @ + indicative de Didmetro (J: Indicativo de Quadrado A: Indicative de Raio : Indicativo de Diametro Esférico Indicativo de Aaio Estérico Estas duas tinhas estiatias ccuradas indicaen qua so trata de supeeicio pl Quando, na vista cotada, for evidente que ‘se trala de diametro, 10 quadrado, os respectivos simbotos podem ser dispensados Te Simbolos em Materiais Pertilados Os simbotos abaixo devem ser colocados sempre antes da designagao da bitola do material. INDICATIVO EXEMPLO DE DE DE LEITURA INDICATIVO SiMBOLOS' siMBOLOS CO Redondo [ “Te 7 46 x 25 x 85 Quadrado L Duplo "Te" pf tgarra chata deb’ Gmm de espessurel por 25mm def: Nimerode Baas] largura @ §=—B5mmpe ‘om Chapas. Pros tic. de comprimento. fy Chato U Cantoneira Tee | ae CALIGRAFIA TECNICA be wa = (NBR 8402/94) DESENHO TECNICO MECANICO Uma caligrafia simples, perfeitamonte logtvel e facilmente desenhavel, constitui uma das mais importantes condigdes dos desenhos técnicos. Em desenho técnico, usamos. uma caligrafia obedecendo as normas e nao a caligrafia comum. ! O desenho transmite methonr atdEia de formas e dimensbes de uma pega. O desenho transmite melhor a idéia de formas e dimensdes de uma pega. L As letras e algarismos podem ser verticais ou inclinados para a direita, 15° em relagdo a vertical. Devem ser semethantes aos dos tipos reprosentados abaixo. ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijkimnopqrstuvwxyz 0123456789 ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijkimnopqrstuvwxyz 0123456789 As figuras abaixo mostram a posi¢do da mao e a maneira de pegar e deslocar o lapis, fatores importantes para a o obtengdo de uma boa caligrafia. | CALIGRAFIA TECNICA | (NBR 8402/94) z se fey DESENHO TECNICO a5 ¢ Escreva, de acordo com os modelos, o que se pede abaixo: SELLNOME: Sea: = — DATA DO NASCIMENTO: SS ——EEeEeEEEEaumm—————E . Efetue as operagées abaixo: EFI EE = tep=S w= ASS Repita as frases abaixo, de acordo com o modelo inicial: ODesenho Técnico é utilizado pelas indistrias como linguagem técnica gréfica universal em que se expressam e registram idélas e dados para a construgao de maquinas, méveis e estruturas. Oconhecimento de Desenho Técnico é indispensdvel a todos aqueles que necessitam executar tarefas, quer sejam de ajustagem, tomearia, marcenaria, eletricidade ou outras atividades industriais. CECONEECIENTEEDE LINHAS ( NBR 8403/84 ) DESENHO TECNICO 3. Complete os quadros abaixo, tragando as linhas ja iniciadas. Observe o tipo e espes- sura de cada linha, de acordo com as linhas convencionais ja estudadas oN Y DESENHO TECNICO Rapture (losga) ———4-—_—J-_— Fins Rupture (curta) Pantera ——-— Fine Bachuras (2277777Z2ZZ7ZZZLILELELLZLZLOLZN * 18 a ey bes roses vio de vista abe a mno de corte eee ee Pemesecee [T aici O significado das linhas. Linh ae chad cupeare Seccto at Lishe de corte ee _SENAL ee Fe 7. ELEMENTOS DO DESENHO TECNICO a) Formatos Sao folhas de papel ‘empregadas para os desenhos mecénicos, e obedecem conforme a norma ABNT & determinados formatos, cujas dimengdes variam segundo uma progresséo geométrica. Cada formato corresponde’ on, tamanho, & metade do imediato superior. a FORMATOS DA SERIE A Dimensdes ah mm [Pevisnoeio Feo toaus | Em brute |Margens 105x148 20 5 165 5 148x210 165 » 240 5 210x297 240.«330 5 2970420 3305450 10 420x594 450 1625 0 394x064 625x860 10 841x189 880 «1250 to y*7189 1 A > x ul Fig, 2 — A semelhanea : Subdivisio do far. dos tamanhos das {6! mato basico DIN AO. cemprova com a eoincid: das diagonais, 8. FUNDAMENTO DO DESENHO TECNICO: PROJECOES A teoria das projegdes tem por finalidade estudar @ representagéio grdfica dos corpos sélidos, associando que por meio do desenho possam ser conhecidas suas formas ¢ todas as medidas do objeto projetado. a) PROJEGAO PARALELA ORTOGONAL A representagao de um corpo pode fazer-se mediante projegao. Como ‘al entende-se um processo de reprodugao de imagens comparavel ao que se da em nossa visao; em sentido geral, a propria figura obtida recebe o nome de projego. Os alos visuais que incidem sobre pontos destacados do objeto denominam-se raios projetantes (fig 1) vaio dar sobre uma superficie plana, situada atrés do objeto, chamada plano de projegao Quando se supée o olho, situado & uma distancia infinita do objeto, os raios projetantes so’ paralelos (fig 2) © formam angutos tetos com o plano de rojec&o. Se os pontos de 4 incidéncia sobre este se 4 unem entre si como objeto, teremos constitufda a figura Projetada ou projegSo. Este Pig. processo de representagSes “ chama-se projegéo paralela ortogonal. Paro depryecéo Fig. -2 — Fro Jeco paralela ortogonal b) ~PROJEGAO DE UM PONTO EM UM PLANO Observando a figuira 3 verifica-se Que se de unt ponto A ; situado acima do Plano, tragar-se wma linhia perpendicular Ao mesmo, esta linha se projetard sobre © plano como se fosse um ponto a. papape gue > O que é perpendicular? E quando a reta ou projetante 3 forma com o plano um Angulo reto, Fie, 90° ou seja,normal a0 piano. Da mesma forma, se uina reta perpendicular ao plano de projegao ( fig, 4 ),sua projegaio sera apenas um ponto, Fa. 4 42 TEORIA DO DESENHO PROJETIVO UTILIZADO PELO DESENHO TECNICO Definicao de Projecdo Ortogonal Nos desenhos projetivos, a representagao de qualquer objeto ou figura sera feita por sua projecdo sobre um plano. A Figura 2.1 mostra o desenho resultante da projegao de uma forma retangular sobre um plano de projego. Os raios projetantes tangenciam o retangulo e atingem o plano de projeco formando a projecad resultante. Como os raios projetantes, er relagéo a0 plano de projecao, sao paralelos e perpendiculares, a projecdo resultante representa a forma e a verdadeira grandeza do retangulo projetado, Esie tipo de _projegdo é denominado Projeco Ortogonal (do grego ortho = reto + gonal = 2ngulo}, pois 08 Taios projetantes sdo perpendiculares ae a0 plano de projecao. Figura 2.1 Das projegdes ortogonais surgem as seguintes conclusbes: Figura 2.2 Figura 2.3 Figura 2.4 Toda superficie paralela a um plano de projecdo se projeta neste plano @atamente na sua forma e em sua verdadeira grandeza, conforme mostra a Figura 22 A Figura 2.3 mostra que quando a superficie @ perpendicular ao plano de projeco, a projecao resultante é uma linha. As arestas resultantes das intersegdes de superficies sa representadas por linhas, conforme mostra a Figura 2.4 IZA 3 SISTEMAS DE PROJEGOES ORTOGONAIS Angulos Diedros A_representagao de objetos tridimensionais_por meio de desenhos bidimensionais, utilizando projegdes ortogonais, foi idealizada por Gaspar Monge no século XVIll. O sistema de representagao criado por Gaspar Monge 6 denominado Geometria Descritiva. Considerando os planos vertical e horizontal prolongados além de suas intersegdes, como mostra a Figura 3.1, dividiremos 0 espago em quatro angulos diedros (que tem duas faces). Os quatros dngulos sAo numerados no sentido anti-horario, e denorminados 1°, 2°, 3°, e 4° Diedros. Figura 3.1 Utilizando os principios da Geometria Descritiva, pode-se, mediante figuras planas, representar formas espaciais utilizando os rebatimentos de qualquer um dos quatro diedros. Entretanto, para viabilizar o desenvolvimento industrial e facilitar 0 exercicio da engenharia, foi necessério normalizar uma finguagem que, a nivel intemacional, simplifica 0 intercdimbio de informagdes tecnolégicas. Assim, a partir dos principios da Geornetria Descritiva, as normas de Desenho ‘Técnico fixaram a utilizaco das projeg6es ortogonais somente pelos 1° ¢ 3° diedros, criando pelas normas intemacionais dois sistemas para representagao de pecas: + sistema de projecdes ortogonais pelo 1° diedro + sistema de projeges orlogonais pelo 9° diedro , Antonio Clélio Ribeiro, Mauro Pedeo Peres, NacirIzidoro © uso de um ou do cutro sistema dependerd das normas adotadas por cada pais. Por exemplo, nos Estados Unidos da América (USA) 6 meis difundido o uso do 3? diedro; nos paises europeus 6 mais difundido o uso do 1° diedro. No Brasil é mais utilizado 0 1° diedro, porém, nas indiistrias oriundas dos USA, da Inglaterra e do Japéio, poderao aparecer desenhos representados no 3° diedro. Como as normas intemacionais convencionaram, para o desenho técnico, o uso dos 1° e 3° diedros é importante a familiarizag3o com os dois sistemas de representagao. A interpretagéo errénea de um desenho técnico poderd causar grandes prejuizos. Projegées Ortogonais pelo 1° Diedro As projegées feitas em qualquer ge plano do 1° diedro seguem um princip ae basico que determina que o objeto a gee ser representado deverd estar entre o oa observador e 0 plano de projecao, Pace conforme mostra a Figura 3.2. seis diregSes diferentes, obtendo seis vistas da pega. Ou seja, aplicando 0 principio basico em seis planos circundando a pega, obtemos, de acordo com as normas _ internacionai: as vistas Figura 3.2 principais no 1° diedro. Para serem denominadas vistas principais, as projegées tém de ser obtidas em planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, formando uma caixa. A Figura 3.3 mostra a pega circundada pelos seis planos principais, que posteriormente sdo rebatidos de modo a se transformarem em um tinico plano. Cada face se movimenta 90° em relacao a outra. Al A pattir dai, considerando 0 objeto by <> imével no espago, o observador pode RS vé-lo por ae a C LEITURA E INTERPRETACAO DE DESENHO TECNICO, A projecdo que ‘aparece no plano 1(Plano vertical de origem do 1° diedro) & * ~sempre chamada de vista de frente. Em relago a posigao da vista de frente, aplicando o principio basico do 1° diedro, nos outros planos de projeao resultam nas seguintes vistas: * Plano 1— Vista de Frente ou Elevagéio — mostra a projego frontal do objeto. * Plano 2 —.Vista Superior ou Planta ~ mostra a projegdo do objeto visto por cima, 2 Plano 3 ~ Vista Lateral Esquerda ou Perfil —_mostra 0 objeto visto pelo lado esquerdo. Plano 4 ~ Vista Lateral Direita ~ mostra o objeto visto pelo lado direito. Plano § — Vista Inferior ~ mostra 0 objeto sendo visto pelo lado de bakxo. Plano 6 ~ Vista Posterior ~ mostra 0 objeto sendo visto por trés. A padronizagao dos sentidos de rebatimentos dos planos de proje¢do garante que no 1° diedro as vistas sempre teréio as mesmas posigdes relativas, Ou seja, os rebatimentos normalizados para o 1° diedro mantém,em retagao vista de frente, as seguintes posigdes: a vista de cima fica em baixo; a vista de baixo fica em cima; a vista da esquerda fica a direita avista da direita fica & esquerda, Talvez 0 entendimento fique mais simples, raciocinando-se com o tombamento do objeto. O resultado sera o mesmo se for dado 20 objeto o mesmo tebatimento dado aos planos de projecao. A figura 3.4 mostra o tombamento do objeto. Comparando” ‘com 0 resultado das vistas resultantes dos rebatimentos dos planos de projegdo, pode-se observar: * O lado superior do objeto aparece em baixo e 0 inferior em cima, ambos em relagéo a posigao frente. * © tado esquerdo do objeto aparece A dircita da posigao de frente, enquanto 0 lado direito esta a esquerda do lado da frente. Figura 3.4 A Figura 3.5 mostra 0 desenho final das seis vistas. Observe que nao so colocados os nomes das vislas, bem como néo aparecem as linhas de limite dos planos de projegdes. woh 5 Antonio Clélio Ribeiro, Mauro Pedro Peres, Nacir Iidoro Figura 3.5 E importante olhar para o desenho sabendo que as vistas, apesar de serem desenhos bidimensionais, representam o mesmo objeto visto por diversas posigses. Com a consciéncia de que em cada vista existe uma terceira dimensao ~ eseondida-pela projegao ortogonal; partindo da posigo definida pela vista de frente e sabendo a disposigao final convencionada para as oulras vistas, é possivel eniender os tombos (rebatimentos) efetuados no objeto. Outra conseqiiéncia da forma normatizada para obtengao das vistas principais do 1° diedro é que as vistas sao alinhadas horizontalmente e vertical mente, Para facilitar a elaboragao de esbogos; como as distancias entre as vistas devem ser { \ visualmente iguais, pode-se sss . relacionar as dimensées do 1 objeto nas diversas vistas, - conforme mostra a Figura 3.6. = Verticalmente _relacionam- \ ioe seas dimens&es_ de comprimento, — horizontalmente relacionam-se as dimensdes de altura e 0s arcos transferem as Figura 3.6 dimensdes de largura. Exercicio Resolvido = ea 16 ‘LEITURA E INTERPRETACAO DE DESENHO TECNICO Inez, ~ i Projegées Ortogonais pelo 3° Diedro Assim como no 1° diedro, qualquer projecdio do 3° diedro também segue um principio basico. Para fazer qualquer projegao no 3° diedro, o plano de projegao devera estar posicionado entre o observador @ © objeto, conforme mostra a Figura 3.13. © plano de projecao precisa ser ‘transparente (como uma placa de vidro) € 0 observador, por tras do plano de projegao, puxa as projetantes do objeto Figura 3.13 para o plano. As vistas principais sao obtidas em seis planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, como se fosse uma caixa de vidro e, posteriormente, rebatidos de modo a formarem um tnico plano. A Figura 3.14 mostra os rebatimentos dos planos que compéem a caixa de vidro, onde cada plano se movimenta 90° em relagao ao outro. ce Figura 3.14 Da mesma forma que no 1° diedro, a projecao que representada no plano 1 corresponde ao lado da frente da pega. Deste modo, considerando o principio bésico e os rebatimentos dados aos Planos de projegao, tém-se as seguintes posigdes relativas das vistas: * Plano 1 ~ Vista de Frente ~ mostra a projegéo frontal do objeto. Plano 2~ Vista Superior — mostra a projegao do objeto visto por cima. Plano 3 — Vista Lateral Direita — mostra 0 objeto visto pelo lado direito. Plano 4 ~ Vista Lateral Esquerda ~ mostra o objeto visto pelo lado esquerdo + Plano 5 - Vista Inferior ~ mostra 0 objeto sendo visto pelo lado de baixo. * Plano 6 ~ Vista Posterior — mostra 0 objeto sendo visto por tras. AT Antonio Clélio Ribeiro, Mauro Pedro Peres, NacirIzidoro A Figura 3.15 mostra &s vistas principais resultantes das projeges na caixa de vidro e também os tombamentos que devem ser dados a pega para obter o mesmo resultado. can (2 Figura 3.18 No 3° diedro as vistas mais utilizadas, que acabam se constituindo nas vistas preferenciais, sid 0 conjunto formado pelas vistas de frente, superior e lateral direita. A Figura 3.16 mostra as vistas principais e as vistas preferenciais Pal L J [24] = FA J VISTAS PRINCIPAIS. VISTAS PREFERENCIAS Figura 3.16 Exercicios Resolvidos Analise as projegées das pegas abaixo e procure entender os rebatimentos convencionados para 0 3° diedro. TSENAT_ 19 VISTAS ESSENCIAIS Dg R DESENHO TECNIOO MEGAN 4. Complete, a mao livre, as projegdes das pegas apresentadas e coloque o nome em cada uma das vistas. 19 tT wwe wer wow HS OH TTTSSOSSCGTUVSESOHHGE Des oR ‘SENAT VISTAS ESSENCIAIS Perera DESENHO TECHICO NEG? cada uma das vistas. 2. Gomplete, a mao live, as projegées das pegas apresentadas © coloque o nome er tH OO a SSS = LH bs oR [a DESENHO TECNIOO MECANIC ‘SERAT VISTAS ESSENCIAIS 3. Complete, 4 mao livre, as projegdes das pegas apresentadas. 3 i Log : ' u 4 r : es ie a a r 4 L a “SENAT. VISTAS ESSENCIAIS ps Rat [ BESENHO TEcHICO Mecinca (2 Ge Ue 4, Desenhe, a mAo livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das pegas apresenta- oH mi I 2A | De ero} SENAT, VISTAS ESSENCIAIS DESENHO TECNICO MECANICO 6. Desenhe, a mao livre, a terceira vista das projegdes apresentadas. ~ 2B bg R_ fang} “SEAT VISTAS ESSENCIAIS oe DESENHO TECNICO MECANICO i 7. Identifique e numere as projegdes correspondentes a cada pega apresentada em Perspectiva. oS | ofS oO isi Vj fo] @8 e |, O Lil oO | as be R ar “SEnAaT LAIS “SENAT VISTAS ESSENCIA\ DESEO WoxcOnCaaae 8. Identifique @ numere as projegoes correspondentes a cada peca apresentada em perspectiva. a ee & a , S ©, ‘SS SEMA VISTAS ESSENCIAIS ps Ron DESENHO TECNICO MECANICC Identifique as vistas de frente, superior e as laterais esquerda e direita nas projegdes. apresentadas. Cee Se SR & 24 40. | = | VISTAS ESSENCIAIS I Ds Rot DESENHO TECNICO MECANICO. Identiti NUS as vistas de frénte, superior e as laterais esquerda e direita nas ProjegSes apresentadass. oS ero 25 eee PERSPECTIVA Definigao: é a arte, a ciéncia de desi objetos sélidos numa supefficie, causando a mesma impressao de posigao grandeza e distancias relativas, que os objetos concretos, quando observados de um ponto particular, A perspectiva é um método pelo qual so reproduzidas trés dimensdes numa superficie de apenas duas. E a arte porque esta sujeito ao sentimento, a capacidade artistica da pessoa que a executa. Para 0 Curso de Mecanica a perspectiva desempenha importante papel quanto as lucidagdes de um projeto de edificagaic. Ao transmitir a idéia do objeto, da a nocao de profundidade. A perspectiva baseia-se em uma projegéo gréfica — a projegéo — operagao que estabelece a ligagao entre uma figura do espago & a sua representagao, A perspectiva isométrica (medidas iguais) é a mais simples e eficiente. Parte de trés eixos @ 120°, sobre os quais s4o marcadas as medidas sem redugao. CAIXA DA PERSPECTIVA ISOMETRICA DIMENSOES SAESSEEEL os nssentasastasean=y | X=(L#VF) 0,866 os L+VF) 0,866 D8 Roja “sEnaT PERSPECTIVAS (ISOMETRICA ) DESENHO TECNICO MECANICO | 1. Desenhe, a mao livre, as perspectivas isométricas das pegas abaixo. EXEMPLO oo -~ i doe PRUE Exercicio A30-1. Desenhe a Projecdo Ortogonal em 1° Diedro das pecas abaixo alte Oe Bale BiG) Be als 28 | Exercicio A30-2. Desenhe a Pro jecso Ortogonal em 1° Diedro das pecas abalxo 18 29: 12 ESCALAS (NBR 8196/92) é : ( 192) [DESENHO TECNICO MECANIC( terpretagao de uma escala em relagiio a razdo numérica ¢ feita da seguinte Ain forma’ ysam-se dois némeros; 0 primeiro f relere-se ao desenho e 0 segundo, & DESENHO PEGA pega. 1] exemplo ao lado significa que 2mm 1 “ 2? i | na pega corresponde a imm no “XS i | desenho: — A redugéio ou ampliag&o $6 tera efeito para o tragado do desenho, pois na colagem colocaremos as medidas reais da pega Em escalas, as medidas angulares nao sofrem redugao ou ampliagao como as lincares; por exemplo, seja qual for a escala empregada, um Angulo de 60° sera representado com o mesmo vator. ; ESCALA 1:2 ESCALA {1 Observagées. 1) Aescala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda, senhos em escalas diferentes, estas devon 2) Constando na mesma folha de: unto aos desenhos a que correspondem. ser indicadas tanto na legenda como j 3) Sempre que possivel, davemos desenhar em eseala natural. a7 REGRAS DE COTAGEM D16 7a (NBR 10126/87) DESENHO TECNICO MECANICO Em desenho técnico, normalmente, a unidade de medida ¢ o milimetro, sendo dispensada a colocagao do simbolo junto ao valor nui r Se houver © emprego de outra unidade, coloca-se 0 respectivo simbolo ao lado do valor numérico, confome figura ao lado. 3/4" oO As colas devem ser colocadas de modo que o desen! para a direita e de baixo para cima paralelamente a dimensao cotada. mérico da cota. 19 Ha ho seja lido da esquerda 27 ee ass J + © = e fest espa Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar. a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a repeti¢ao de cotas. As cotas podem ser colocadas dentro 10 ou fora dos elementos que representam, atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de execiigao. Nas transferéncias de cotas para locais mais convenientes, devemos evitar 0 cruzamento das linhas auxiliares com as linhas de cotas. As linhas auxiliares sao tragadas Perpendicularmente & dimensao cotada ou, em caso de necessidade, Obliquamente, porém, paralelas entre si REGRAS DE COTAGEM owe oR ara (NBR 10126787 ) DESENHO TECNICO MECANICO 4. Faga a mao livre.a cotagem completa dos desenhos abaixo Tc tres rete ceeeeeee ese s a beasas Tem EXERCICIOS Os desenhos em porspectiva que se seguem, server. de modelo para aprendizado metédico do desenho rigoroso. Deve ger exe-ntados na eseala de 1 : 1, em 3 vistas ¢ em. papel com formato A 4. Os Hesenhos esto numerados de acordo com o seu grau de dificuldade. FIG. 122 VISTA AUXILIAR > DESENHO TECNICO MECANICO| A vista auxiliar 6 empregada para se obter a forma real de partes que estejam fora das posigdes horizontal e vertical. Obtém-se a vista auxiliar projetando-se a parte inclinada paralelamente & sua inclinagao, conforme exemplos abaixo. REPRESENTACAO INDICADA Casos usuais: VISTA DEA As vistas auxiliares so vistas parciais. Elas mostram apenas os detalhes que seriam representados deformadas aA 4@ LINHA DE Conte (NBR 8403/84) 0 plano de corte é indicat, rio desenho, por linha estreita com trago e ponto, _ latga nas extremidades e nas mudangas de ‘diregzo do corte, sendo denominada linha de corte. O corte 6 indicado numa vista e representado em outra. Havendo necessidade de registrar no desenho o sentido em que é observada a vista em corte, este é indicado por setas nos extremos da linha de corte. Necessitando-se identificar uma vista em corle e o respectivo plano, empregam-se letras maitisculas repetidas ou em seqiéncia (AA, BB ou AB, CD etc.), colocadas ao lado das setas, nos extremos da linha de corte, escrevendo-se tais letras junto a vista em corte correspondente, como no exemplo abaixo. O LINHAS DE CORTE ( NBR 8403/84 ) 025 in DESENHO TECNICO WECANICO Trace as linhas dé corte, nas projegdes abaixo, considerando os cortes efetuados 36 027 SENAT 10 COR’ IBR 10028/87 Sa ee I MEIO CORTE ( Wi ) OESENHO TECNICO Mex Complete os desenhos abaixo, em Corte total e meio corte, conformie o exemplo. Z ea Nes 7 SLI 18 INTERPRETANDO OS DESENHOS Um desenho nao pode ser interpretado todo de'uma vez, do mesmo modo que, uma planta intaira néo pode ser interpretada numa alhadela. Ambos devem ser uma linha de cada vez. Interpretar um desenho, efetivamente, segue um Procedimento sistematico, Na abertura de um desenho, eia o nlimero do desenho e a descricéo do artigo. Depois cheque qual € o modelo, a tiltima reviso, e o Préximo conjunto listado. Tendo determinado que 0 desenho esta correto, prossiga na leitura das ilustragbes. Na interpretacao de um desenho de muitas vistas, primeiro pegue a idéia geral da forma do objeto pela discriminagao de todas as vistas, entéo sélecione uma vista para um estudo mais cuidadoso. Checando a vista adjacente varias vezes, seré possivel determinar 0 que cada {linha representa. Cada linha de uma vista representa uma troca na diregao da superficie, mas outra vista deve ser consultada para determinar qual foi a ‘troca. Por exemplo, um circulo sobre uma vista pode significar um furo ou uma saliéncia, como fa vista superior do objeto na figura ao lado. Olhando a vista superior, vemos dois circulos; no entanto @ outra vista deve ser consultada para determinar 0 que cada circulo representa. Uma olhada em outra vista nos informa que o Pequeno circulo representa um furo; @ 0 grande Fepresenta uma saliéncia. Do mesmo modo, a vista superior deve ser consultada para determinar a forma do furo e da saliéncia. Pode ser visto neste exemplo, que uma Pessoa nao pode interprefar um desenho com uma simples othada, quando mais de uma vista € dada. Duas vistas nem sempre descreverdo objeto ¢, quando trés vistas s80 dadas, todas ‘rs devem ser consultadas para se ter certeza de que a forma esté sendo interpretada corretamente, Apés determinar a forma de um objeto, determine seu tamanho, Informagéo de dimensao e tolerancia so dadas para se ter certeza que o desenho correto serd encontrado, He ra - Interpretando desenhos. As dimensées sao indicadas por algarismos, em milimetros ou em polegadas. Se as marcas de polegadas séio usadas, a dimenséo é em polegadas. E costume dar as dimensdes das partes e a dimensao geral , que da a maior largura_da parte. Se nao for apresentada a dimensao geral, ela pode ser determinada pela soma das dimensées das partes separadas. Desenhos podem ser dimensionados em decimais ou fragdes quando em polegadas. Isto @ especialmente verdadeiro com referéncia as tolerancias. Muitas firmas, ao invés de usar sinais de mais (+) ou menos (-) para tolerancia, fornecem a dimens&o completa para ambas as tolerancias. Por exempio, se uma dimensio é vinte milimetros com um mais (+) ou menos (-) tolerancia de 0.01, o desenho deveria mostrar a imensdo total como: 20.01 e 19.99. A tolerancia tsenta (normalmente achada no bloco de titulo) & uma tolerancia geral que pode ser aplicada para partes onde as dimensdes no so criticas. Onde a tolerancia ndo mostrada na linha de cota, aplica-se a tolerancia da planta. Para completar a interpretacdo de um desenho, [é-se as notas gerais e 0 contetdo do bloco de material: cheque e ache as varias ModificagSes incorporadas, e leia as informagées especiais dadas nas, ou proximas das vistas e secdes, 38 Ye ems ; S\eEPMAre EEPMA- ESCOLA DE EDUCAGAO PROFISSIONAL Se | EM MANUTENGAO AERONAUTICA aM conte ase PEE: a B MATERIAL: Chapa 3032-H34 .040” | Rebites 200MS20470AD4-4 | i .SPXG0 SONA SOUND wee Tea T eyemon) onayerendus, | ror ave eemeea| inom ) a Vv 8HOD, (Lip) eieosg geyreieg q 7 PRESQGQRF OMAR eRe SHOR MORRO BE RD ARADAMROMDODOMeeDOee — 19 REFERENCIAS ESTRUTURAIS EM AVIAO Localizagfo de um ponto qualquer ou posigio no avifo. A construgio de um avitio é sempre concebida e projetada com base nos trés eixos cartesianos XY © Z, Estes sertio 0s eixos do avitio com referencias adequadas para cada eixo, Em funedo disto, todas as referéncias ¢ indicagbes de qualquer posigio no avifio que necessitem de luma observago ou que vena a passar por uma inspeeo, manutengao, reparo ou modificagzo, serdo informados através de competente boletim técnico ( SB , DT, ) emitido pelo fabricante do avitio ou por empresa idonea relacionada, pois nada no avitio pode ser feito sem estar tudo devidamente documentado © aprovado. Esta indicagio ¢ feita utilizando-se de mimetos ¢ letras, estes indicativos em milimetros ou em polegadas ¢ as letras em abreviaturas que vio particularizar pontos especificos em cada um dos tis eixos respectivamente conforme segue: Eixo longitudinal -BS ou B STA, Body Station ou FS ou F STA, Fuselage Station Eixo Vertical - B WL, ou W L; Body Water Line. Fixo.Lateral —B BL, B LBL, B RBL, Body Buttock Line Body Left Buttock Line (lado esquerdo ) Body Right Buttock Line (Iado direito ) Todas as informagées referenciando posigdes no avi contidas nas literaturas téenicas sero sempre referidas a estes tr8s eixos conforms mostrado acima., Os mimeros utilizados também identifica 2s distancias entre os planos de referencia ao longo dé respectivo eixo em inilimetros ou Polegadas, podendo assim avaliar essas distfncias nas zespectivas umidads cm milimetros on polegadas, ‘Vejamos a seguir como esses planos sito identificados conforme o seu deslocamento. B STA, ou F STA, ( estapto da fuselagem ), é todo plano paralelo 2o cixo vertical que se desloca 110 longo do eixo longitudinal do avifo, BWL, ( Water Line ) & todo plano paralelo ao eixo horizontal que se desloca sobre o eixo vertical, B BL, ( Body Buttock Line ) € todo plano paralelo ao cixo vertical que se destoca sobre 0 eixo horizontal. Considerando que a linha de centro do aviéo CL ( Center Line ) , representa 0 ponto zero das BL. sendo logo a origem das buttock lines. Teremos enffo para a dirsita a RBI, (RBL diteita ) ¢ para a ésquerda a LBL (LBL esquerda ). Veja a seguir, uma figura do avidio.em trés vistas (des. no 3° diedro ) com suas referéncias,em B STA, B WL, RBL, LBL, c desenho esquematioo da fuselagem com suas estagdes ¢ com os valores em polegadas. 41 SOOEMMG PBF MAINTENANCE. MANUAL ——WBL SMS C Boor surtock LiWe CooL) BL BSTA/PS PLANOLONGHUDINAL, Ke 25% CHORD Line FIN LE STA 0.00- — fv ss (Bui. S42 f= tetra fate sr 0.00, «RUNDE ABET 2" STA F Galan y FIN ML 0.00 7 f 0 of oucgog: jpanoooon ty ae ve — El fon sfeoueseuangpoarsaoee [ C (208.10) ‘eueD a laa Bw 406.00 JO ET 10" Caz Sun TF Gots) HES Nerie-ceouno une EIKO LoNcITuDMVAL Put Baca ro varmes, —— ol fE/, i 25 Bae _vmaTCaL : Pen’? 44 EXERCICIOS DE VISUALIZACAO - B 9) Completar a tabela abaixo, identificando as wés vistas que representam um mesmo objeto: A iB row, A suPerIOg LATERAL ESQUERDA Vistas Orroneaiica PCC2110 [Nome: Data:_/ yd ~~ Apostila POC2I10 v2 AS ARR AAR RRR AMAR RRM OAR ARMA ee! BIBLIOGRAFIA Obras Consultadas : Apostilas- SENAI Apostila - DAC Apostilas — Escola Técnica Parobé, Internet ~ Faenquil, DEBAS ~ Professor Nacir. Manual Basico de Desenho Técnico-Henderson José Speck & Virgilio Vieira Peixoto. Desenho Técnico ~ Thomas French 46

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