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SOUIDAD SOLITUDE: A DIMENSKO TRAGICK D0 SOFRIMENTO ness se asemel 7 de reas dentro daFscola saluno quest sentia portant, espéces que das, mas desaos para nossa alguéim que vive ra 80 outro, seja como tensZo entre 0 AYE modo de usar os psicanalistaschamam de separario ou de castrago. Nea, oo [Nada mencstrigic do que aquele que se levaa sriodemais em jeto com o qual nos identificamos para cobrirnossfaltae nosis ‘ua prépis fils solidta Por iso, antes de supeitar da norma fala no Outro finalment desloado des fang encobridor lidade do vzinho solitirio,vejamos se ele no est anos fazer ¢ Experidnciasmolica por exceléncia, ea trazconsgo no apenas lembrar nossa prépria soliddo a separago para comes outros, masa distinciaeoesranhamento andermos que ostranstornos psicoldgicosdefinem se | comrelagaoasimesme, lito nio apenas intropeeto ou in- ogo de uma coergo ou de uma retrigSona vid rel _segregagioesupressio da diferenga que promovern uma cspécie de falsasolidio. Elas parecem dar corpo imaginirio 20 fracas de star com outro. Asim, asoidio ésubstitulda por ‘em uma série de circunstincias geralmente pe- mesmo uma fonte de outros problemas de- de experéncias compartiladas com outros da pata, foram exonic, do final de mamoro gue casa do fata coda solido, Os protagonists dos grandes r0- smances docu xox tinhame a ionia mere formal para revratar o wabalho da sliio, uma forma de torr produtiva a experitncia de desencontro com si mesic 0 cso de m__personagens machadianos como Bris Cubasou Bentnho. coi, tecinal dlberas, sida dope plo 2 que aoa soidio éa solidi realiza sobre a matéria-prima indefnidamene elistica¢ sem forma chamada vida. Também nio gosto muito da palavra transtorno,apesar dese oarremedo mais usual para no falar fem doenga, pois transtorno é tadugo do inglés disorder, ou seja,desordem. Como nossa cultura i & assim to fan ‘ondem’,aponto de achar que ela exprimes essncia ea na- ‘uezawtima da normalidade, optamos por "trnstorno”. Mas transtorno sugere algo como wma pedra no reo do caminko, que gente remove como.um obsticul contingente. A solidio tornarse um transtorno quando assume a dimensto de urn tem «que oude ura ndo pode con. O sueito que esti solitslo, mas “pode” perfeitamente ira uma festa, frequenta a escola ou ver os amigos, est agquém da linha, Agueleque apenas“acha que pode’, mas quando expostoa uma prova deta recorr a autoenganoso Mas quando ex quiser eu consio, imo do similar aleoolsta Quando ev quiter eu pare, deve se preocupar, Esto aqui todas as depresses, a ditieiae at obsesies ea estratégias de dizer ndo para o Outro, Muitas pes soas acabam desistindo de amigos que esolam, pols acreitam 1a declaragio nominal de que ele no quer, entoo que vamos fazer, sendorespeitar ope". A coisa no bem asst, iia Kant, poisatéque onto sujet élivre para querer ser livre Até ‘queonto 4 vontade élivrepara ter vontade de vontade? O segundo criti diagnéstico a coergo, mas este é mais faci dese ident se daquela pessoa quedizdireta ou indietamente que ea tem que fcarcaznha, e alentra a segunda parte da frase, tem qu.. sen. Nese send esti inculdas as fo bias sciais, as agoraobias, os transtornes do plnico, as 22 personalidades enquivas, ou ses, todas aquea stuacdes nas quas2 rua uo Outro inspiram medo ou angstiainsupor- Lives. Assim, fco sono porque estou seguro e distant dagu lo que € con cdo sofrimento est Outro gus me cri- ‘masem relacdoao qual eu des estar inclid, © caso extremo do primero tipo ¢o sjeto que se retire ddo mundo para remoer sua rsiva até o momento que si de i arase vingar.O caso paradigmitico do segundo tipo £0 sueito que no consegue estar com o Outro porque este & mit in twinsecamente ameagador, como no autism e na Sindrome de Asperger. Haveia,éclar, formas combinadas, como aquelas que se retram traumaticamente do mundo, a exemplo do per- sonagem do flme argentino Medianers: Buenos Aires da era do [Gustavo Taret, 201]. Ness caso, tata simul taneamente de dizer no ao mundo de dizer no para si mesma, Chegamos entio a0 que se pode chamar de sltude, a sli- do bos enecessira,cujaimpossibiidade anuincao patolica. Kolidio desse tipo e nessa qualidade intensifica certas expe” niéncias perceptvase imaginativas, Ela ¢condigio para o reco hecimento de grandes quests, Com outro, nosso préximoe frequentemente nos esquecemos dens mesmos, oque reaparece nas experiéncias de angisti,separagio elute. Mui= ‘tas eparagdes objetivas mostram-seretrospectivamente apenas ‘uma aio para reintroduzr paréntess de soido em uma vida poluida por ocupacées e tormentos. Quando a criancs descabre possbilidade de fear sozinhs toda sua relagdo com o Outro Se modifica, Ela aprende que sua presenca & contingente eno necessriae, portanto, que ela pode querer e ser queria. ssa seperagio éfandamental para constiuigdo de nossa 2 1clusio da contingtncia que Ihe & ne ‘ear sem amor eangisti, e essasduas cexperitncias dependen: da capacidade de estas, Nio se tata apenas de quietude, solamento e esvaziamento, mas de um | omundo,perceberse contraditrio, fragmes ferente de si mesmo, fig, vulnerivel, capazdesobrevivere de ‘suportarse. Durante ba parte de nossa histria cultivamosa ldo como experindaenriguecedors: 2} Nafilesofia: a metitacio grega(premeditagio dos males), ‘oretiro monistico, a meditago investigativa (como em rma de labitinto p tanto sereencontat), ‘escures dobar €) Na pintara: term da pa A) Na poesia: o tema da Freud, Talveznloseja um acasoq 16 ciashistricas da palavr obsesdo de auto-bservagio losidade eo gost pla ordem e pela dscriminagho so at subjtivas que nos permitem reduzie o desprazere enfrentar ‘entre amigos oqueacontece entre namorades, sla nossa vida piiblica e nosse vide privada, seja ainda separagies que impo- ‘mos anés mesmos, coma vida adultaea infincia, o pasado 0 presente, 0 conjunto de relagdesquetvernes com wma pes- 01 do conjunt derelagdes que teremos com outa pessoa (que por ezes iri aocuparfuncio ou posgo similar dante de ns) (rz, uma vida sem aclacezade que wma coisa é uma cis outa coisa outa cosa seria uma vida insuportivel (corre que ess defsasubjetiva normalmente se apia em cstratégias de bjetvacio, que concorsem para produzir uma forma de vida na qual as "separaies exter degarantae de confrmario para "separgbe «especialmente, 2 vida nas grandes cdadesjaponesas so um ‘xemplo maior da combinagio de forgas que geram. Uma cultura na qual tradi gem ou da comumidade de gona dese mostrar abaixo

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