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Claudia Focks | Ulrich Marz Explicacgao dos pictogramas Indicagao do Angulo de insergao: 0 angulo de insercio (= Fig. 7.2) reco- mendado é assinalado com uma representacao colorida da agulha (em ca- Sos isolados sio possiveis varios angulos de insergao, que sao assinalados de maneira adequada). Indicagio da profundidade de inser¢aio: pouca: profundidade de até 0,5 cun; média: de 0,5 a 1 cun; muita: maior que 1 cun (em casos isolados, de- pendendo do angulo de insergao (= Fig. 7.2), possivel aplicar varios niveis de profundidade, assinalados de maneira adequada). Cuidado! Orgios e estruturas como olho, nervo ou vaso, periténio (que aparece no tecido do intestino) etc., que podem correr risco com a pun¢ao do ponto, sio assinalados com simbolos e pontos de exclamacao em vermelho. Moxabustao: em princfpio, todos os pontos podem receber moxa. As se- guintes opgGes sao representadas de modo especial nos pictogramas: cor vermelha sob 0 cigarro de moxa: uso de moxa expressamente recomen- davel; sinal de interrogacao ao lado do cigarro de moxa: uso questiond- vel de moxa (proibido segundo alguns autores clissicos, mas indicado de acordo com outros); cruz sobre o cigarro de moxa: uso proibido de moxa. Fazer sangrar: em principio, todos os pontos podem ser tratados com mi- crovenipuncao. Pictograma neutro: microvenipuncao permitida; gotas de sangue em vermelho: microvenipungao especialmente recomendavel; si- nal de interrogacao em vermelho: microvenipuncao questiondvel. J Ventosa em vermelho: ventosaterapia especialmente recomendavel. Referéncia anatémica: os casos em que as estruturas anatomicas sao rele- vantes para a localizagao do ponto sao assinalados pelo pictograma da mao em vermelho (™ Cap. 2). Hierarquizacao de pontos: Capitulo 5 Nas paginas de apresentacao de cada canal de energia do Capitulo 5, 0s pontos foram hie- rarquizados com os seguintes simbolos, de acordo com a sua importancia: B: ponto muito importante, superior ponto importante Naturalmente, essa hierarquizacao feita por nds foi colorida de modo subjetivo, porém, com base em nossa experiéncia pratica e didética mostrou-se muito util, sobretudo para oiniciante. Referéncias bibliograficas indice remissivo Pontos de acupuntura (denominacao numérica) Pontos de acupuntura (nomenclatura pinyin) 11 45 57 79 569 601 685 687 690 693 pressuposto basico para qualquer tratamento de acupuntura bem-sucedido é&além do diagndstico diferenciado segundo os critérios da medicina chinesa e a correspondente es- colha do ponto, o conhecimento sobre a localizacao exata dos Pontos, bem como a inser- G40 € a manipulacao correta da agulha (# Cap.7). 1.1 Métodos de Localiz: n na acupuntura corporal Os pontos de acupuntura podem ser localizados de acordo com diversos métodos: Relacao anatémica: muitos pontos de acupuntura se situam em locais anatomicamente demarcados, por exemplo, em depressées, em insercoes de musculos e tendées, em sulcos da pele, sobre espagos na articulagio, proeminéncias dsseas etc. A partir da localizacéo correta e do treino adequado,o dedo que esté palpando quase “cai” dentro dessas depres- sdes ¢ aberturas. Diferentes pontos e locais de referéncia anatémica formam a base para localizar pontos de acupuntura. No Capitulo 2,“Referéncia anatémica”, so apresentados em detalhes os mais importantes deles. Diferenciam-se entre: # marcadores fixos de orientagio, que nao se alteram com as diferentes posigdes ou movimentos corporais. Eles contém referéncias ésseas como depressdes ou proemi- néncias do sistema esquelético, e também, por exemplo, sulco ungueal, papilas mamdrias, umbigo etc. A medi¢ao em cun do corpo (= item 1.2) depende, em grande parte, da base do marcador fixo de orientagao * marcadores méveis de orientagao, que podem ser encontrados ou mais bem ex- postos quando se assume um movimento ou uma Posi¢ao corporal especifica (= item 1.3.2). Exemplos: a flexao do cotovelo para a caracterizacao evidente da prega do cotovelo, por exemplo, para a localizacio de» IG-11 ou a representacdo da prega de flexao distal da palma da mao com um leve cerramento do punho para a localizacao de = ID-3 Além disso, por causa do estado alterado da pele, podem ser sentidos pontos com 0 deslizamento suave do dedo que apalpa, por meio da dor a palpacdo, do inchaco e da interrup¢ao do movimento, Medico proporcional da distancia até 0 ponto: para pontas que nao estao situados di- retamente em estruturas de referéncia, a medicina chinesa usa a unidade individual de medida em cun (* item 1.2). Aparelho elétrico de procura de ponto: com ele é medida a resisténcia elétrica da pele nos pontos. Em geral, ela é reduzida na regiao dos pontos de acupuntura, Esse método de localizagao ¢ empregado, sobretudo, em auriculoacupuntura. No entanto, em acupuntura corporal, ele nao tem se mostrado tao util. Técnica very-point (segundo Gleditsch, 1979): conduz-se a agulha sobre a pele levemen- te com a mao se movendo de maneira répida. Com isso, ao se “costurar” tangencialmente de maneira leve erelaxada,a agulha fica “presa” num ponto,e nele penetra quase por sis6. O local onde a agulha para é 0 ponto de pun¢ao. Medidas em cun do co i utilizam o cun como unidade de medida para distancias no corpo. Em oposi- chinés oficial (1 cun corresponde a 2,5 cm), ele é aplicado na medicina co- | relativa individual e proporcional ao tamanho do corpo. ile relativa de medida ¢ definida pelo tamanho de uma parte do dedo do pa- dedo) ou pela distancia entre determinadas partes do corpo do paciente ou de uma parte do corpo). " Distdinela entre ambas as extremidades da __ fiilange média, quando a ponta do dedo médio encosta na ponta do polegar Largura dos dedos indicador e médio, posicionados juntos na altura da segunda articulacao interfalangica Largura dos dedos indicador, médio e anular, posicionadbos juntos na altura da falange distal Largura dos dedos indicador, médio, anular e minimo, posicionados juntos na altura da segunda articulagao interfalangica (largura de uma mao) lizagiio de muitos pontos basta usar as medidas emcun do dedo ( Fig. 1 1), com freqiiéncia, Ao usar a medida em cun, nao se'deve esquecer que 0 padrao é ‘referencia do dedo do paciente - e nao do terapeuta. No caso de correspon ‘nire as larguras do dedo do terapeuta e do paciente, pode-se, para simplificar, ‘medida do dedo do terapeuta. Uma adaptagao da medida de dois dedos do terapeu- 4 1 Métodos de localizacao e medida em cun ta, por exemplo, a medida dos dedos colocados um ao lado do outro (préximos ou distan- tes) ou um imaginado acréscimo na medigao em cun do polegar do terapeuta também podem corrigir pequenas variagdes para o cun do paciente, Em contrapartida, a medida em cun do corpo ou de parte do corpo leva em conta as Proporcdes dos segmentos individuais do corpo, a partir das medidas de cada regiao (= Fig. 1.2). Blas sao entao divididas em um determinado ntimero de segmentos. Em ge- ral,na pratica didria,a utilizagao dessa subdivisdo se configura com muito esforco. Muitas vezes, basta a técnica de localizacao com a ajuda da mao de Konig e Wancura para a deter- minagao de pontos centrais de partes do corpo (= item 1.3.3), combinada com a medi¢ao em cun do dedo ¢ com orientagao pela palpacao. Uma fita métrica também pode ser utili- zada, em especial na regido do abdome ( item 1.3.1). Bo Sagital 12cun Dalinha anterior da raiz do cabelo ( 2.1.1) até a linha posterior da raiz do cabelo (= 2.1.5) 3cun Do meio do supercilio até a linha anterior da raiz do cabelo (™ 2.1.1) 3cun Da margem inferior do proceso espinhoso da C VII (™ 2.4.1) atéa linha posterior da raiz do cabelo (™ 2.1.5) 18cun Do ponto extra ™ Ex-HN-3 (yintang) até 0 ponto » VG-14 ‘Transversal 9cun Do proceso mastéide direito até o. esquerdo (*» 2.1.4) S.cun Do ponto™ E-8 8 direita até o ponto * B-8 a esquerda Térax eabdome 2 e eee ee Sagital 9cun Da fossa supra-esternal (= VC-22) até o Angulo esternocostal (* 2.5, sinfise xifosternal) 8cun Do dpice do angulo esternocostal ( 2.5, sinfise xifosternal) até o meio do umbigo 5.cun Do meio do umbigo até a margem superior da sinfise pulbica (« 2,5) Transversal 8 cun__ Do meio da papila mamaria direita até o meio da papila mamaria esquerda Sagital 12cun Da extremidade da prega axilar até a extremidade lateral livre da costela XI (= F-13) SOME Ce mae Mali) ee gcessos espinhosos vertebrais ¢ os espacos intercostais sao referéncias anatOmicas que aju- nallocalizagao dos pontos. Sao pontos de referéncia: processo espinhoso da C Ilo angulo da jula na altura do processo espinhoso da T Vil, altura da crista ilfaca, “linha de Tuffier” (pro- 40 espinhoso da L IV) ¢ a espinha iliaca péstero-superior (EIPS) na altura do processo espi- da SII (ou concavidade do forame sacral II). Atencao: o posicionamento (ortostético, sen- 9 ou em decitbito ventral), conforme a constituigao do corpo e a posigéo da coluna vertebral » lordose etc.), influencia significativamente a altura da vértebra em relacao as outras estru- do corpo e, por esse motivo, pode haver uma variagao individual considerdvel. Explicacbes \s Sobre isso estdo no * Capitulo 2, item 2.4, Referéncia Anatomica. ansversal Do processo espinhoso da T'I até extremidade do cdccix Da margem medial da escépula até a linha do processo espinhoso com a regiao do ombro relaxada (com os membros superiores pendendo livremente) Da prega axilar anterior até a prega do cotovelo Da prega do cotovelo até 0 espaco na articulacao da mao, no punho ( 2.3.3, Espaco na articulacao da mao, no punho) Da proeminéncia do trocanter maior (w 2.6) até a prega do joelho Da prega do joelho atéa proeminéncia do maléolo lateral (= 2.6.2) De» VB-34 (a frente ¢ abaixo da cabeca da fibula) até a proeminéncia do maléolo lateral (® 2.6.2) Da proeminéncia do maléolo lateral (* 2.6.2) até a margem inferior do calcanhar Margem superior da sinfise pibica (+ 2.5) atéa margem superior da patela (= 2.6.1) Da prega medial do joelho até a proeminéncia do maléolo medial (™ 2.6.2) Do cdndilo medial da tibia (# 2.6.1, na transigao para o corpo da tibia) até a proeminéncia do maléolo medial (™ 2.6.2) Do sulco infraghtteo até a prega do joelho 0 maléolo medial eo maléolo lateral Ue ee Lcun_ Diferenca de altura da proeminéncia do maléolo medial (= 2.6.2) para a proeminéncia do maléolo lateral (= 2.6.2) 5 Fossa supra-estemal Extremidade da prega axilar Angulo Meio do umbigo Margem ae Espaco na Sulco da sinfise ut cas ata infraghiteo Prega do Margem superior joao da patela Transigéo do corpo da tibia para o céndilo da tibia (medial) B Proeminencia Proeminéncia Proeminéncia do maléolo do maléolo “—F Margem medial lateral inferior do. - calcanhar Figura 1.2 Dica para encontrar a extremidade da prega axilar:a prega axilar anterior ou posterior corresponde a extremidade anterior ou posterior da axila que continua no membro superior, e serve para a medicao em cun da regio do antebraco ( Fig, 1.2, P-3, = P-4). Quando o paciente encaixa a parte lateral da mao na axila, esta indica a drea de | transicao. A extremidade da prega axilar projeta-se abaixo do miisculo peitoral, que passa por baixo do miisculo deltdide para se inserir no imero. Dependendo das pro- porgses do corpo, da posicio do membro superior ou da tensao muscular, a extremi- dade da prega axilar aparece de maneira muito varidvel. Por isso, ela deve ser localiza- da, em cada individuo, do melhor modo, ou seja, em posicao relaxada com os membros superiores pendendo para baixo. .3.1 Fita métrica uso de uma fita métrica (Kitzinger, 1995) se mostrado satisfatério para simplifi- a pritica da medicao em cun do corpo e a correta localizagao do ponto, em es- ial na regiao abdominal, que tem formas iadas. Para isso, pode-se utilizar uma fita icacom 1 a2cm delargurae, por exem- 40 cm de comprimento. Ela ¢ marcada distancias regulares de 2 cm e, além dis- pode ser numerada de 1 a 20.A ponta da € 0 correspondente ntimero em cun icrito so colocados sob tra¢do nas ex- \idades do trecho a ser medido. Com is- 0 resultado, dependendo da estrutura do 0, € medida relativa em cun do corpo do trecho do corpo. Figura 1.3 IS: ee localizar o ponto na regio do epigastrio, entre o angulo esternocostal (* 2.5) e 0 umbigo, estende-se oito segmentos (™ Fig. 1.3) . ha localizacao de um ponto na regido do hipogastrio, entre 01 umbigo ea margem supe- rior da sinfise pibica, sao estendidos cinco segmentos (= Fig. 1.4) 1.3.2 Posi¢ées e movimentos do corpo Para a procura diferenciada de um ponto, podem ser adotadas determinadas posicdes quando realizados determinados movimentos com 0 corpo. Exemplos: * para uma melhor exibigao do tendao, deve-se comprimir o polegar contra o dedo mini- mo, a fim de se localizar o ponto CS-7 no antebraco (= Fig. 1.5) * aperto de mao como uma boca de tigre para ajudar alocalizar 0 ponto P-7 ¢™ IG-6 (= Fig. 1.6) 0 paciente pressiona o seu dedo indicador contra o polegar; 0 ponto » IG-4 encontra- se na parte mais alta da protuberancia muscular (™ Fig. 1.7) or meio Tendo do | Tendio do musculo flexor _miisculo radial do carpo palmar longo Hs ale isiforme Espaco na articulacao da mao, Figura 1.5 no punho: Figura 1.6 Figura 1.7 Figura 1.9 inagio, o dedo Fig. 1.8) para no ponto por exemplo, para a répida > coma ajuda nig e Wancura 5 do corpo. Para isso, os dedos minimos de ambas as jdades de um trecho a ser medido. As maos devem se po- orme sobre o trecho. Dessa forma, os dois polegares se unem pa- do trecho, do ponto central de um trecho de 16 cun de medida entre a prega ninéncia do maléolo lateral, cada dedo minimo é colocado respecti- uma dessas extremidades (» Fig. 1.10) G-20, uma das maos ¢ colocada a esquerda e a outra a direita da cabeca dedos minimos tocam, cada um, 0 dpice de cada uma das orelhas.Os ‘nem nalinhamédia do dpice do cranio eapontam para» VG-20 (= Fig.1.11) SOc ele eer eth} Figura 1.10 TeV M LIER KOD pL or) Figura 1.11 . r Regio do cotovelo , fronte e parte superior 3.3 Antebragoe mao . - it 4 4 — Coluna vertebral e seule r da pelve . Coluna cervical Coluna toracica Cotuna lombar r Sacto e transicao da pelve . ci i 5 Regides anterior e lateral do ci ee téraxe do abdome . Extremidade inferior . Regio do joelho . Tornozelo e pé escapular e braco No ponto de cruzamento da linha transversal, que passa pelo 4pice do crinio, com uma li- nha imagindria que liga os pices de ambas as orelhas esta localizado o ponto ® VG-20, numa distancia de 7 cun da linha posterior da raiz do cabelo e 5 cun da linha anterior da taiz do cabelo. Atengao: durante a procura,a cabega do paciente deve ficar ereta. Técnica de localizagao com a ajuda das maos segundo Kénig e Wancura (= Cap. 1, item 1.3.3): 0 terapeuta colo- ca uma de suas maos a esquerda ea outra a direita da parte lateral da cabega do paciente. Ao mesmo tempo, cada dedo minimo toca o épice de uma das orelhas. Entao, os dois po- Jegares tocam-se na linha transversal do 4pice do cranio, indicando 0 ponto » VG-20. Figura 2.1 ) Alinha anterior da raiz do cabelo limita a parte superior da fronte e pode ter uma grande variagao de pessoa para pessoa. A linha da raiz do cabelo indica 0 inicio da zona original de crescimento do cabelo. Como a raiz do cabelo pode prematuramente retroceder, sobretudo no caso dos homens, em razao da calvicie, muitas vezes a linha da raiz onde o cabelo comegou nao € idéntica a linha atual,e hé nessa area uma parte sem cabelo. Nesse caso,a linha origindria da raiz. do cabelo ¢ indicada pela marca da prega superior da fronte, quando o paciente a franze. Re- fere-se aos pontos ® VG-20 a VG-24, B-3 a B-7, VB-4 aVB-7, VB-13 a VB-15, E-8, \isculo temporal pode ser identificado até a parte lateral da fronte por meio do movi- de cerrar e descerrar os dentes. 0 éngulo frontotemporal éformado pela tran jite entre a témpora e o cabelo para o limite entre a fronte e 0 cabelo e, como arecimento da calvicie, recua para as chamadas “entradas”. ¢ local se situa o ponto * E-8,na rea superior da inser¢ao do misculo, 0,5 cun den- regio priméria da raiz do cabelo. Pode-se tocar, em ambos 0s lados da fronte, o abaulamento mais ou menos evidente das tuberosidades frontais. Em sua margem inferior esté situada uma depressao rasa que €a tosh Para 0 arco superciliar, o ponto ™» VB-14, numa linha reta, perpendicular, acima a pupila. erciliar (» Fig. 2.3) A glabela é uma parte elevada e plana acima da raiz do nariz ¢ entre os dois arcos superciliares, f 0 ponto de referéncia dssea central na regio da fronte. No centro da glabela encontra-se o ponto extra yintang (Ex-HN-3). Ao longo dos arcos superciliares encontram-se, da parte medial Para a parte lateral, os pontos »» B-2, yuyao (Ex-HN-4) e TA-23, Atencao: a posi¢ao do ponto B-2 é no Angulo medial do olho, acima da incisura frontal (nao supra-orbital), quando ela é perceptivel. Figura 2.3 sos da face (~ ixo dos olhos a maxila constitui, junto com o zigomatico, a estrutura éssea da face. Sao dos pontos de referéncia importantes nessa regiao pela incisura infra-orbital, a inferior do zigomatico e o arco zigomatico do osso temporal. j- 2.4) ae ‘orame infra-orbital (+ Fig. 2.4) onto » E-2 se encontra no forame infra-orbital, numa linha reta, perpendicularmente xo da pupila, sobre a maxila, Esté situado a pouco menos de um dedo em posi¢o versal abaixo da margem infra-orbital, como uma pequena depressao dolorida, \do pressionada. tigomatico (» Fig. 2.4) estruturas ésseas abaixo da margem lateral da érbita sdo formadas pelo zigomitico. icalmente abaixo do Angulo lateral do olho est4,na margem inferior do zigomatico, 0 ito * ID-18, a frente da margem do miisculo masseter (* na parte inferior da face e regiado mentual). irco zigomatico (= Fig. 2.5) : somatico estende-se lateralmente no arco zigomatico e vai até a orelha. Na margem su- or do zigomético encontram-se os pontos ** VB-3 e= TA-22, ena margem inferior, os os ® E-7 em TA-23. oromandibular (= Fig. 2.5) Abaixo do arco zigomitico estd situada a frente do trago da orelha, a articulacao temporo- mandibular, cujo movimento pode ser sentido com o leve abrir e fechar da boca, O ponto = E-7 esté situado numa depressao a frente da articulagao temporomandibular, direta- mente abaixo da margem do arco zigomitico. Essa depressao encontra-se na incisura da mandibula, que é formada pelo processo corondide e pelo processo condilar da mandibu- la.Com uma abertura maior da boca, quando se coloca o dedo neste local, ele se levanta da depressao sobre o ponto *-E-7, por meio do processo condilar da mandibula, que desliza para frente. nariz e os labios (: ) O sulco nasolabial comega na parte lateral do nariz, acima da asa do nariz onde a area car- tilaginosa se junta com a parte dssea do nariz,e dali Segue para 0 angulo da boca. 0 ponto = Ex-HN-8 (shangyingxiang, bitong) esta localizado na sua extremidade superior, na transigao da maxila para a cavidade nasal. 0 Ponto * 1G-20 esta situado um pouco abai- xo do ponto extra bitong, entre a margem da asa do nariz ¢o sulco nasolabial. Angulo da mandibula ( 0 angulo da mandibula corresponde a transi¢ao da margem da mandibula, formando um Angulo de quase 90°, abaixo do lébulo da orelha e ligeiramente anterior a ele. Ele indica a localizagao do ponto » E-6 (largura de um dedo acima do angulo da mandibula ¢ anterior a ele), bem como do ponto » ID-17 e™ TA-16 (na altura do angulo da mandibula). um canal que segue transversalmente em direcao ao labio inferior. © ponto * VC-24. - Par usr eur Incisura antitragica incisura antitragica é uma sinuosidade da cartilagem da orelha que separa o trago do l6- 0 da orelha e do antitrago. 0 ponto = VB-2 estd situado em frente a incisura antitragica. i! 6bulo da oretha 0 do lébulo da orelha e debaixo do canal auditivo encontra-se uma depressao, que é ada dorsalmente pelo processo mastéide e anteriormente pela mand{bula. Essa de- so é limitada inferiormente pelo processo transverso da C I (processo transverso do ). Nessa depressdo encontra-se o ponto » TA-17. Figura 2.8 2.1.4 Regido da orelha (~ Fig. 2.9) Observagao: os pontos de auriculoacupuntura nao sao considerados neste contexto. da concha da oretha a face Nesse local se encontram, numa linha craniocaudal, os pontos » TA-22, TA-21, ID-19 e VB-2. Parte ascendente da hé ice (apice da orelha) ra 2.9 0 ponto = TA-22 estd situado anterior a parte ascendente da hélice, que limita a parte su- perior da concha da orelha e a face, acima do arco zigomatico, aproximadamente na mes- esso transverso da C I (atlas) ma altura que o ponto * VB-3 (= Fig. 2.5). a aie? ‘ser tocado abaixo do Iébulo da orelha como uma estrutura dssea situada um pouco profundamente. Em geral ¢ nitidamente dolorido sob pressao. Incisura supratragica A incisura supratrégica é uma sinuosidade na regido da cartilagem da orelha. Ela separa a icesso mastoide parte ascendente da hélice do trago. » TA-21 estd situado anterior a incisura supratrdgica. ta do processo mastéide, que posteriormente a orelha apresenta forma cOnica, na faa 0 do cranio para o pescoco, esté situado 0 ponto * VB-12. Na transicao da sua 9 occipicio esté o ponto extra » anmian (Ex-HN) ,ligeiramente mais caudal, A frente da parte média do trago est4 0 ponto » ID-19. extra yiming (Ex-HN-14). 2.1.5 Occipicio e parte superior da nuca (= Fig. 2.10) minéncia la ig¢ao cranio A transigao da cabeca para o pescoco é formada pelo processo mastéide, pelos mtisculos do pescogo na parte dorsal e pelo occipicio. Nessa transicéo encontram-se, da regio la- teral para a regiao dorsal, os pontos = VB-12, anmian (Ex-HN), yiming (Ex-HN- VB-20, B-10, VG-15 e VG-16. pei Mh dos homens, a proeminéncia laringea (“pomo de Adao”) ¢ em geral nitidamente pode ser tocada como 0 ponto que se projeta mais para a parte medial. Nas mu- nuitas vezes é mais dificil a identifica¢ao visual e, entao, a estrutura precisa ser lo- por meio de palpacao da abertura em forma de“V” na regio cranial da cartila-~ liredide, na linha média da laringe. Na altura da proeminéncia laringea estdo 0s pontos * E-9, IG-18 e ID-16. les, | ital externa Pode ser palpada como uma saliéncia plana em forma de corcova na linha transversal Posterior do occipscio, quase sobre transicao craniocervical,e define a posi¢ao dos pon- tos = VG-16, VG-17 e B-9. Em muitos casos, com mais freqiiéncia nas mulheres, essa sa- ligncia s6 pode ser tocada com dificuldade ou até mesmo no pode ser tocada. lo esterr ulo forma uma estrutura de referéncia anat6mica de facil identificagao na face e lateral do pescoco, que se torna visivel e palpavel por meio da rotagao da cabe- ‘0 lado oposto, o que pode ser mais reforcado ainda com a colocagao de uma resis- ontra a rotacdo (por exemplo, no mento). 0 mtisculo tem uma parte tendfnea ar- a na extremidade da superficie medial do mantibrio do esterno e uma parte ga e mais plana no tergo esternal da clavicula, onde forma um tridngulo estreito io da articulagao esternoclavicular. Ali se situa 0 ponto ® E-11. As duas extremi- 0 mtisculo sao distinguiveis até o cranio e se inserem na parte posterior do pro- mastéide, na metade lateral da linha nucal no occipicio. Em seu percurso se encon- do ponto + E-11, também os pontos » IG-17, IG-18, ID-16, E-9, VB-12 eo xtra anmian (Ex-HN). Figura 2.10 Linha posterior da raiz do cabelo E usada como uma zona de referéncia ligeiramente imprecisa (varivel) na procura de Ao ies Ponto na regiao occipital e para pontos de acupuntura no cranio, se 2.3 Cintura escar e extremidade superior 2.3.1 Cintura escapular e braco Masculo trapézio (» Fig. 2.12) Esse miisculo forma a demarcagio superior do ombro e estende-se, em suas porcées cra- niais, da coluna cervical até 0 acrémio, na escdpula. Na margem cranial do misculo esté lo- calizado 0 ponto * VB-21 e no meio do ombro, um pouco abaixo, o ponto » TA-15. © acrémio pode ser palpado na parte lateral da articulacdo do ombro, como um degrau 6sseo plano acima da cabeca do timero que se sobressai um pouco mais para lateral. Espinha da escapula (= Fig. 2.12) Astrutura éssea que corre obliquamente sobre a escdpula se origina no acrémio e termi- nana margem medial da esc4pula, num arco cOncayo e aberto para cima, onde se localiza © ponto * ID-13. 0 ponto = IG-16 esté situado no Angulo entre a origem da espinha da escépula no acromio e a articulagao acromioclavicular, que se situa mais anterior mente, sobre a parte mais lateral dos muisculos trapézio e supra-espinal, Figura 2.12 ido Gmero (* Fig. 2.13 a—c) do timero esté situada abaixo do acrémio e segue um pouco mais para a parte ‘Na abducao horizontal do membro superior, formam-se duas pequenas de- na regiao lateral. Na depressao medial (anterior) esté situado 0 ponto * IG-15, (posterior) est 0 ponto » TA-14. sulo deltéide (= F isculo envolve a cabega do umero nas suas partes posterior, lateral e anterior. So- Ou em suas margens estado os pontos *» ID-9, ID-10, TA-14, IG-15, 0 ponto extra (Ex-UE-12), P-1, P-2, P-3 e IG-14. Masculo deltdide Figura 2.13 c 2.332 Regiao. do cotovelo otovelo, ten A face flexora do cotovelo corres; i ‘ vel ponde a prega do cotovelo, entre os epicOndilos medial ¢ lateral do timero, e é dividida pelo tendao flexor, Encontram-se na regio lateral do tendao do biceps os pontos *1G-11 ¢ = P-5,¢ ia i oe » € 0s pontos ® CS-3 e C-3 na regido medial do Figura 2.14 Eles limitam os dois lados da Prega do cotovelo, e o olécrano esté situado entre eles, na re- gido dorsal. No epicondilo lateral se originam os tend 5 no epicé: Mi medial ae BS Hee igi os tend6es extensores do punho; no epicén- ) proceso estildide do rddio forma uma saliéncia na extremidade distal do rédio, na par- 10 (» Fig. 2.15) trutura forma a ponta do cotovelo. Entre o epicéndilo medial e a ponta do olécrano do o ponto » ID-8 no sulco ulnar, e 0 ponto * TA-10 pode ser encontrado numa 0 préxima ao olécrano. Epicéndilo lateral do imero +3 Antebraco e mao (= Fi .calizagao dos pontos de acupuntura no antebraco, deve-se prestar atengao a diferen- io da mao e do antebraco na pronagao ou na supinagao, o que pode alterar a sigao relativa de muitos pontos (ver indicagées de localizagio dos diversos pontos). modo, por exemplo: a linha que liga 0 ponto ® IG-5 ao ® IG-11, na posi¢ao de su- iteral da face flexora. Na transicao do processo estiléide do rédio para 0 corpo do ra- pode-se palpar, na parte lateral da face flexora, um canal que segue obliquamente, on- le se situa o ponto ® P-7, e um pouco mais distal e medialmente situa-se 0 ponto » P-8, frente 4 margem do processo estildide do radio. a ( ) processo estildide da ulna forma uma nitida saliéncia na extremidade distal da face exten- ira. da ulna. Com a flexao do cotovelo ea supina¢ao do antebrago, pode-se palpar um peque- 0 sulco até o tendao do mtisculo extensor ulnar do carpo, onde se localiza o ponto * ID-6. Figura 2.16 a Figura 2.16 b Figura 2.16 c Figura 2.16 d Tendao do misculo extensor longo do polegar Processo estiléide do radio ‘proximal dos ossos carpais de um lado e, do rédio com ulna, do outro lado. 0 es- ia articulacao pode ser nitidamente palpado com um movimento relaxado da mao. lente osso pisiforme, indicando a parte proximal do carpo, serve como marca- 0 para a face flexora do espaco na articulacao na regio ulnar por meio de seu li- oximal. Sobre a face flexora do punho estao situados os pontos » C-7, CS-7 e P-9. isiforme e tenda 2.16 a) )pisiforme ¢ um importante ponto de referéncia da face flexora da regio ulnar do 0 tendao do misculo flexor ulnar do carpo, que se insere nessa estrutura, caracteri- do de alguns pontos do canal de energia do Coracao: na margem radial do tendao ulnar do carpo extensora (“prega do punho”) ( da face extensora da mao e do antebraco se orientam freqiientemente, segundo \eses, pela prega dorsal do punho. No entanto, como a prega ¢ varidvel, a referén- deve ocorrer no espaco na articula¢ao da mao, no punho, entre a parte proxi- ‘0ssos carpais de um lado e, do rédio com ulna, do outro lado. Com um movimen- kado da mo, o espaco na articulacao pode ser nitidamente palpado. Aqui estao dos os pontos »'TA-4 e Ex-UE-3 (zhongquan). lateral da mao (» Fig. 2.16 c) nente & regio ulnar do espaco na articulacao da mao, no punho, o osso pisiforme é ‘uma referéncia na parte lateral da mao. Pode ser palpado como uma nitida salién- © espago na articulagéo da mao, no punho, e a cabeca proximal do metacarpal V e 0s pontos » ID-4 (distal) e = ID-5 (proximal). d) gar abduzido, a“tabaqueira anatémica” forma uma depressio sobre a regidio do do espaco na articulacao da mao, no punho, que aponta para 0 corpo, com a pal- néio na posi¢ao horizontal, Ela ¢ limitada pelos tend6es dos musculos extensor lon- mnsor curto do polegar. Na depressao da“tabaqueira anatdmica” esté situado o pon- espinhoso da C Os processos espinhosos da coluna possibilitam, na maioria dos casos da pratica clinica, uuma boa referéncia anatomica do curso da coluna vertebral. Ao mesmo tempo, 0 posicio- namento correto do paciente é importante Para se fazer um bom exame de palpacao, aju- dando a delimitar os espagos intervertebrais. Para isso,o terapeuta coloca os dedos indica- dor e médio da mao que esté realizando a palpacao a esquerda ea direita de uma vertebra Previamente bem localizada, e desliza uniformemente ambos 0s dedos entre os espagos in- tervertebrais, Estes podem servir como orientacao ao longo da coluna vertebral, mesmo que, por exemplo,no caso de pacientes com muito tecido adiposo, nenhum proceso espi- nhoso possa ser palpado, ou entao seja palpado com muita dificuldade. Observacao sobre os pontos do ramo interno do canal de energia da Bexiga: na pré- tica clinica, os pontos do ramo interno do canal de energia da Bexiga nao sao punciona- dos em todos os segmentos da coluna vertebral numa distancia regular de 1,5 cun da li- nha mediana. Eles sao, pelo contrério, localizados em cima do ponto mais alto da musculatura paraespinal, de modo que a distancia paraalinha mediana é geralmente um Pouco maior na regido inferior da coluna tordcica e na regiéo superior da coluna lombar Observa¢ao sobre o posicionamento: a posicao de decibito pode ter uma nitida influ- éncia sobre a altura da vértebraem relagao a outras estruturas anatémicas, como as escd- pulas ou a pelve (para informagées mais precisas, ver coluna tordcica, » 2.4.2, ¢ coluna lombar, * 2.4.3). 2.4.1 i Coluna cervical _ a Re A orientacao sobre a coluna cervical é mais bem realizada com o paciente sentado (ou em Posicao ortostatica), que deve manter a cabega em posicéo neut ra. Figura 2.17 neiro proceso espinhoso palpavel na linha mediana dorsal ¢ o da C II (éxis). std localizado, na linha mediana, o ponto * VG-15. ae 08 espinhosos da C III, C IV e C V muitas vezes sao dificeis de serem palpados, 10 da CVI pode ser facilmente palpado (™ identificacao da C Ve da CVI). Fig. 2.18) a proeminente (processo espint CVI) (= e dois dedos, por exemplo, o dedo médio e o indicador, sobre os processos espi- la CVI e da C VII, e em seguida, pede-se ao paciente que flexione a cabega para a trds (flexdo e extensdo). No caso de uma coluna vertebral funcionalmente ivel sentir, j4 com uma leve extensao da cabeca, um movimento deslizante da frente, em contraste com a C VII, que permanece imével. No final, com uma ex- or da coluna cervical, desaparece por completo 0 contato com aC VI, enquanto itinua palpavel. ae fee covinent de flexao na parte superior do dedo, entao as duas pon- do estéo sobre os processos espinhosos da CVI e da CVII.Mas,sea vértebra per- imével sob a parte superior do dedo (mesmo com uma inclinagao mais forte), sempre as pontas de dedo esto sobrea CVIlea TI. € a correta identificacao de C VI, j4 que nem sempre a C VII é realmente a proeminente”. Com muita freqiiéncia, o processo espinhoso da T I é tao com- mesmo ainda mais proeminente que o da C VII, Sob a ponta do proceso es- CY Il estd situado o ponto » VG-14, Flexao e extensao da cabeca 2.4.2 Coluna toracica Uma leve cifose da coluna tordcica pode ser titil para palpacaio e referéncia da vértebra to- récica. Aproximadamente a partir do meio da coluna torécica, a palpagao dos processos espinhosos torna-se cada vez mais dificil na Posicao sentada ou ortostatica. Nesse caso, a posicao em dectibito ventral é mais vantajosa. Para isso, uma almofada colocada debaixo do abdome do paciente ¢ util, em especial no caso de uma hiperlordose da coluna lombar. Dessa maneira, os espagos entre os processos espinhosos se tornam um pouco mais lar. {80s €, por isso, podem ser mais bem palpados, cas (» Fig. 2.19) Partindo-se da identificagao da C VI e da C VII (™ 2.4.1, coluna cervical), as vértebras to- racicas sao contadas a partir de T'I para baixo, e uma leve cifose facilita a orientacao (pa- ra 0s" pontos do canal de energia da Bexiga e do Vaso Governador na regio da co- Tuna tordcica). Um outro modo simplificado de localizacao da coluna tordcica é também possivel a partir da escépula: amargem medial da escépula na regiéo da insergao da espinha da escépula projeta-se aproximadamente na altura do processo espinhoso da T III, estando 0 paciente senta- do ou em posicao ortostatica com os membros superiores pendendo relaxadamente ‘* amargem inferior da escapula (Angulo inferior) projeta-se aproximadamente na altu- ra do processo espinhoso da T VII, estando 0 paciente sentado ou em posigao ortost- tica com os membros superiores pendendo relaxadamente Cuidado: a posigao da escapula est sujeita a grandes variagdes. Por esse motivo, esse método serve apenas para uma orientagao aproximada e nao é apropriado para a locali- zacao exata e individual de vértebras. ores As vértebras tordcicas inferiores podem ser localizadas mais facilmente a partir da coluna lombar (™ 2.4.3, coluna lombar). 2 A costela XII que parte de’ XLI marca o limite inferior da regiao dorsal do trax. Pela pal- pagao da costela XII, chega-se & sua extremidade livre, na regido lateral das costas, onde se situa o ponto ® VB-25, rista il Brats vértebras lombares, palpa-se em primeiro lugar, na regio lombar, as protubern- das duas cristas ilfacas, e segue-se seu curso lateral até o ponto mais alto. A linha ima- ria entre ambos os pontos é denominada de linha de Tuffier”. Seu ponto de interse- coma linha mediana serve, em geral, como indicagao da altura do processo espinhoso LY. Para isso, na pratica, colocam-se ambas as maos, diretamente em cima ouna late- | junto aos pontos mais altos da crista ifaca,e retinem-se os dois polegares, no meio, so- acoluna lombar. Ao mesmo tempo, deve-se atentar para que nao haja nenhuma_ cama- de pele ¢ de miisculo entre a mao e a crista ilfaca, j4 que dessa maneira a linha de ier é deslocada para cima. ; ; ; do: a posi¢ao (ortostatica, sentada, em dectibito ventral) pode, assim como 8 og: da pelve ea posigao da coluna lombar, ter uma nitida influencia sobre a altura da ne ‘a em relacao a pelve. Assim, a linha de Tuffier pode, na posi¢ao sentada ou em decubi- }Yentral, cruzar a coluna lombar em diferentes alturas; por exemplo, para pacientes em \sigdo ortostdtica com uma hiperlordose da coluna lombar com anteflexio da pelve et retificagao da lombar, com a pelve em retroflexdo, no caso da musculatura isquiocrural asss: algumas pesquisas de I. Hosbach, na Universidade de Bochum, sobre ‘ocon- da RNM [ressonancia nuclear magnética] sugerem que a linha de Tuffier na “acu- intura em dectibito ventral” cruza a coluna vertebral ainda mais abaixo, no canto supe- da L V ou no espaco intervertebral inferior da L IV/L Vi porém, nao se péde obter nhuma conclusdo definitiva, por causa do nimero ainda baixo de casos. mm 31 Em todo caso, é importante assegurar-se de que a identificagao da L IV seja feita por uma forma de orientagao mais ampla, por exemplo, por meio da palpacdo da». transigao lom- bossacral ete. Depois da localizagao da regiao da coluna lombar com ajuda da cristailfaca (w+ Crista i aca), depara-se com a transicao lombossacral. Esta é sempre palpavel ou visivel, como uma prega ou depressao, antes de comegar a protuberancia da crista sacral com Processos Gsseos menores, Cuidado: variantes (descritas na literatura podem ser de até 15%): em alguns casos exis- te uma lombarizagao da'$ I ou uma sacralizaco da L V.A coluna lombar é composta, en- tao, por quatro ou seis vértebras. | 2.21, 2.22 b) Um outro importante ponto de referéncia na parte inferior das costas é a espinha ilfaca Péstero-superior (EIPS), na extremidade dorsal da crista iliaca, lateral & regiao superior do sacro,em ambos 0s lados. Freqiientemente, encontra-se, na superficie, acima da EIPS, uma visivel incisura na pele. A palpagao é mais bem realizada em sentido caudal-cranial Caso nao seja visivel nenhuma incisura na pele, palpa-se cerca de 3 cun a partir da extre- midade cranial da prega interghitea, em angulo de 45° para a regiao lateral e cranial, até poder ser palpada uma nitida protuberancia dssea, Em geral, a EIPS esté situada na altura entre os forames sacrais Ie II,de modo que 0 ponto = B-27 esta situado medialmente ou ligeiramente superior e medial 4 EIPS, enquanto 0 Ponto * B-28 pode ser encontrado medialmente abaixo da EIPS, ral, bem como, na regio lateral, os forames sacrais. 22 a, b) Crista sacr la linha mediana podem ser palpados, sobre 0 sacro, os estreitos ¢ irregulares processos spinhosos da crista sacral. 0 hiato sacral pode ser palpado como uma depressao em forma’ de“U”,com a en pa- baixo, na extremidade caudal da crista sacral. Abaixo, na linha mediana, est: situado 0 Into * VG-2. Além disso, o hiato sacral serve como ponto inicial do trecho de medigao ‘a0 trocanter maior (™ 2.6, extremidade inferior) para encontrar 0 ponto * VB-30. ) i i jtuados os quatro forames sacrais, a transicaio lombrossacral e 0 hiato sacral estao situados h req A nente palpaveis (do ponto B-31 a0 B-34) em distancias relativamente sepnlars jis ou menos de um dedo, de ambos os lados da linha mediana, aproximando-se ai mais para a regiao distal da linha mediana. Eles definem a posicao dos pontos * B~ B-34,

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