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DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES: DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA FERROVIARIA COORDENACAO-GERAL DE OBRAS FERROVIARIAS Procedimentos de Inspegao de Materiais — PIMs PIM 01 - TRILHO PARA LINHA FERREA Contrato DIF/DNIT 127/2008 2015 DNIT APRESENTAGAO Os Procedimentos de Inspecdo de Materiais (PIMs) tém por objetivo definir as principais caracteristicas dos materiais ferrovidrios mais utilizados na via permanente, bem como padronizar sua inspegdo e recebimento. Na elaboragao dos PIMs foram abordados os seguintes tépicos referentes ao objeto de cada um * Definigao e caracteristicas * Forma e Dimensoes * Gabaritos (quando aplicado) * Tolerancias * Inspegao * Recebimento + Normas utilizadas * Ficha de Inspegao do Material Cabem algumas consideragdes de carater geral sobre 0 processo de elaboragdio, homologagao e manutencao dos PIMs. Como documentos normativos que s4o, esses procedimentos devem ser objeto de uma revisao quando (1) se identificar algo em seu contetido que deva ser corrigido ou aperfeigoado, (2) quando ocorrer uma importante inovagao tecnolégica que exija uma atualizagao nos procedimentos e nas especificages estabelecidas, ou (3) quando as normas que os fundamentaram sofrerem modificagées. No caso do PIM 10, as principais normas que o fundamentaram foram canceladas pela ABNT, mas ainda carecem de substitutas. Ressalte-se que a motivagao para o cancelamento foi a evolugao dos materiais utilizados — aqueles previstos nas normas entao vigentes nao sao mais utilizados. No entanto, 0 procedimento permanece itil para nortear servicos de manutengo e recuperacao de vias antigas. Quando uma norma substituta for publicada, recomenda-se entao a revisdo do procedimento, de modo a refletir as novas instrugdes normativas. Alias, esse tipo de providéncia deve-se aplicar a todos os demais PIMs, sempre que ocorrerem mudangas no referencial normativo, Os documentos normativos geralmente cobrem um universo de aplicagao bastante amplo, no ambito do qual podem ocorrer casos especificos com circunstancias e caracteristicas distintas, que exigem uma solugao diferente daquela apontada na norma. Esses casos, porém, devem se revestir de um tratamento especial, exigindo uma justificativa sdlida para o no cumprimento da norma, bem como a aprovagao de quem contratou 0 servigo. Segue uma lista completa dos PIMs elaborados, ressaltando-se que foram revisados os PIMs de 1 a 11 e acrescentado o PIM 18. Os outros PIMs nao foram objeto de Solicitagao de revisdo, permanecendo valida a verso entregue anteriormente. PROCEDIMENTOS DE INSPECAO DE MATERIAIS PIMs Identificagao Nome PIM 001 | Trtho para linha Férrea PIM 002 | Tala de jungao PIM 003 _ | Parafuso e Porca para Tala de Jungao PIM 004 | Arruela de Pressdio para Parafuso de Tala de Juncao PIM 005 _| Placa de Apoio Ferro Fundido Nodular PIM 006 | Placa de Apoio Ago Laminado PIM 007 _ | Tirefao para Via Férrea PIM 008 | Artuela de Pressao Dupla PIM 009 | Prego de Linha PIM 010 | Placa Amortecedora de Borracha para Fixagao Ferroviaria (palmilha) PIM011 | Retensor para Via Férrea PIM.012 | Grampo Tipo Deenik para Fixagao Elastica PIM.013 | Grampo Tipo Pandrol para Fixagao Elastica PIM014 | Dormente de Madeira PIM015 | Dormente de Concreto PIM016 | Dormente de Ago PIM 017 | AMV-- Aparelho de Mudanga de Via PIM018 | Soldagem Aluminotérmica PIM 01 - TRILHO PARA LINHA FERREA DNIT SUMARIO 1 OBJETIVO 2 DEFINIGAO - CARACTERISTICAS - FABRICAGAO 2.1 DEFINIGAO 2.2 CARACTERISTICAS. 2.3 FABRICAGAO 3. FORMA -—DIMENSAO - FURAGAO 4 GABARITOS PARA INSPECAO.. 4.1 GABARITO PARA VERIFICACAO DA ALTURA DO TRILHO. 22 4.2 GABARITO PARA VERIFICACAO DA LARGURA DO PATIM. 4.3. GABARITO PARA VERIFICACAO DA FORMA E DIMENSAO DO BOLETO.. 4.4 GABARITO PARA VERIFICACAO DA ASSIMETRIA DO TRILHO.. 4.5 GABARITO PARA VERIFICACAO DA FORMA DA SUPERFICIE DE AJUSTE DA TALA DE JUNGAO. 26 4.6 GABARITO PARA VERIFICACAO DA FURAGAO DO TRILHO. 27 4.7 GABARITO PARA aceeencen DA DISTANCIA ENTRE O FURO E A BASE DO TRILHO. 28 4.8 GABARITO PARA \VERIFICAGAO DA ESPESSURA DA ALMA DO TRILHO 29 5 TOLERANCIAS.. 6 INSPECAO E RECEBIMENTO.. 6.1 INSPECAO 6.2 AMOSTRAGEM. 32 6.3. VERIFICACOES 33 6.4 PROPRIEDADES MECANICAS 34 6.5 COMPOSICAO QUIMICA.. 6.6 MARCACAO DO TRILHO .. 6.6.1. MARCACAO ESTAMPADAS EM ALTO-RELEVO. 6.6.2, MARCAGAO ESTAMPADAS A QUENTE..... 6.6.3 TIPO DEACO..... 6.7 VERIFICAGAO DIMENSIONAL. 6.7.1 VERIFICACAO DIMENSIONAL — COMPRIMENTO .. 6.7.2. VERIFICACAO DIMENSIONAL — ALTURA (H) DO TRILHO.......sssssssssseeseeensseeeen Ad DNIT 6.7.3. VERIFICACAO DIMENSIONAL — LARGURA (L) DO PATIM.. 6.7.4 VERIFICACAO DIMENSIONAL — BOLETO DO TRILHO. 6.7.5 VERIFICAGAO DIMENSIONAL — ASSIMETRIA DO TRILHO........:.scscsseeenenene 67.6 VERIFICAGAO DIMENSIONAL - SUPERFICIE DE AJUSTE DA TALA DE JUNCAO. 42 6.7.7 VERIFICAGAO DIMENSIONAL ~ FURAGAO DO TRILHO 42 6.7.8 VERIFICAGAO DIMENSIONAL - DISTANCIA ENTRE O FURO E A BASE DO TRILHO. 42 6.7.9 VERIFICACAO DIMENSIONAL ~ ESPESSURA DA ALMA DO TRILHO. 42 6.8 VERIFICAGAO DE MASSA. 42 6.9 VERIFICAGAO DE ASPECTO. 6.10 VERIFICAGAO DE ULTRASSOM 6.11 ENSAIO DE DUREZA 6.12ENSAIO DE RESISTENCIA A TRACAO, DE ALONGAMENTO E DE ESCOAMENTO. a4 6.13 ENSAIO DE RESISTENCIA AO CHOQUE 45 6.14 ENSAIO DE DESCARBONETACAO. 45 6.15 ENSAIO DE INCLUSOES NAO METALICAS....... 6.16 CONDIGOES INTERNAS... 6.17 OUTROS ENSAIOS (ESPECIFICAR)... 7 _LIBERAGAO PARA EMBARQUE 8 CARREGAMENTO E TRANSPORTE ... 9 LOCAL DE ENTREGA. 10 TERMO DE ACEITACAO PROVISORIA... 14 GARANTIA. 12 ACEITAGAO 13 TRANSPORTE E ESTOCAGEM 13.1 CARGA E DESCARGA... 13.2 ESTOCAGEM 49 ANEXOS.. ANEXO 1: NORMAS TECNICAS UTILIZADAS .. ANEXO 2: MODELO DE FICHA PARA INSPECAO .. DNIT PIM 01 - TRILHO PARA LINHA FERREA 1 OBJETIVO Definir as principais caracteristicas do material, da fabricagao, bem como as condigdes para a inspegao e recebimento de TRILHOS ferroviatios. 2. DEFINIGAO - CARACTERISTICAS - FABRICAGAO 2.1 Definicao Trilho: Cada uma das barras de ago carbono laminado (em numero de duas na bitola normal e trés na bitola mista, e paralelas entre si), de formato especial, que se prolongam, assentadas e fixadas sobre dormentes, e que suportam e guiam as rodas dos veiculos ferrovidrios, constituindo, assim, a superficie de rolamento de uma via férrea (superestrutura). 2.2 Caracteristicas O trilho constitui o elemento fundamental da estrutura da via permanente e deve cumprir os seguintes propésitos: * Resistir diretamente as tensdes que recebe do trem e transmiti-las aos outros elementos que compéem a estrutura da via (fixagdes do trilho, placa de apoio, dormente, lastro, sublastro); * Realizar a orientagao das rodas dos veiculos ferrovidrios, em seu movimento; & * Servir de condutor da corrente elétrica para a sinalizagao e a tragao nas linhas elettificadas. E necessério que o trilho tenha a superficie do boleto liso e retilineo, tenha uma elevada rigidez e que possa converter a energia do trafego em deformagao elastica O acabamento da superficie frontal do trilho cortado a fri, perpendicularmente ao seu eixo, deve ser plana, lisa e sem defeito, sendo que a rebarba deixada pelo corte deve ser retirada. Quanto ao acabamento da furagao do trilho a frio, com broca, deve ser isenta de rebarba, sendo os bordos chanfrados a 45° Os trilhos sao clasificados em tipo conforme sua massa por metro, em kg/m. Para efeito de identificagao ¢ feito o arredondamento para nimero inteiro (NBR 7590:2012) PIM 01 - Triho para linha férrea 7 DNIT Exemplo: TRS7 = tipo de trilho com massa de 56,90 kg/m. TR45 = tipo de trilho com massa de 44,64 kg/m SAo adotados os seguintes tipos de trilhos na NBR 7590:2012, conforme a massa/metro: Tabela 1 —- Massa nominal Tipos de Trios ‘Massa nominal Pere linear de tritho ‘TR37 37,10 TRIS 44,64 ‘TR50 50,35 TRST 56,90 ulceo 60,34 B60 60,64 TRES 67,56 140RE 69,50 141RE 69,90 Nota: 0 triho designado por TR. Os trilhos UIC 60 e GB 60 correspondem ao TR60. Os trilhos, 140 RE e 141 RE, correspondem ao TR 70. O trilho UIC corresponde ao EN 60 E1. E permitida uma variagao maxima de 0,5% na massa calculada da segao. Quanto ao tipo do aco, o trilho € classificado conforme a NBR 7590:2012 constante da Tabela 2, a seguir apresentada Tabela 2 - Tipos de aco Nivel de Rocieeia Tipos de ago 3 Minima ‘Ago-carbono ¥ , 7 Média Agotiga A Alta ‘Ago tratado 10 PIM 01 - Triho para linha férrea 8 DNIT 2.3 Fabricagéo A responsabilidade pelo fomecimento e transporte de trilhos, ao local a ser determinado pelo DNIT, é do fornecedor. Antes do inicio da produgao dos trilhos, 0 forecedor deve disponibilizar dois conjuntos de gabaritos e calibres, previamente aprovados pelo DNIT, necessarios aos controles de formas, dimensdes e furago, que justifiquem a verificagao, os respectivos desenhos e as planilhas de controle dimensional O fornecedor deve disponibilizar ao DNIT informagGes técnicas para a execugao de soldas, principalmente referente aos processos “flash butt” (caldeamento ou solda elétrica), aluminotérmico e a gas sob presséo bem como a curva tempo-transformagao- temperatura (curva TTT) dos trilhos. O processo de laminagao do trilho deve ser controlado para evitar dobras e trincas, e ndo pode apresentar empenamento, de acordo com a NBR-7590:2012. O controle quantitative e qualitative das inclusdes, no trilho acabado, devera atender aos limites especificados na norma NBR NM 88 — Ago — Determinacao de inclusées ndo metalicas — Método Micrografico, ASTM E45 (método A) ou DIN 50602 (Método M e K3). Depois de laminados a quente e para evitar a fissura no patim e outros defeitos, todos os trilhos de massa nominal igual a superior a 45 kgim devem ser submetidos ao resfriamento controlado de acordo com a ASTM At O processo de laminagao do trilho deve minimizar as tensdes residuais, de acordo com o sentido de laminagao. A fabricagao do trilho é composta de varios processos que envolvem desde o siderdrgico na obtengao do ferro gusa para a fabricagao do ago carbono, até o de conformagéo mecanica por meio de laminagao a quente, de blocos provenientes dos lingotes de ago, e que podem variar de empresa para empresa. As caracteristicas metalirgicas encontram-se adiante especificadas, de acordo com a NBR-7590:2012, como a composigdo quimica do ago e a variagao admitida; teores maximos de elementos residuais para os trilhos tratados; carbono equivalente; fragilidade ao hidrogénio e teor de oxigénio, No que se refere aos teores de hidrogénio e oxigénio, o trilho acabado devera atender aos seguintes limites: * 0 teor de hidrogénio do ago para evitar a fragilidade do trilho acabado, medido em corpo de prova retirado em vazamento ou no boleto do trilho, deve ser de 0,000002% (duas partes por milhdo). PIM 01 - Triho para linha férrea 9 DNIT O teor maximo de oxigénio, medido em corpo de prova retirado em vazamento ou no boleto do trilho, deve ser de 0,000020% (vinte partes por milhao) Quando n&o especificado pelo comprador, a escolha do processo cabe ao fabricante, que devera informar ao comprador, nao podendo alterar a escolha sem prévio conhecimento do mesmo. Ago 6 0 ferro onde foi removida a maior parte das impurezas. O ago também possui certa concentragao de carbono (0,5 % a 1,5 %). As impurezas como a Si (silica), 0 P (fésforo) e 0 S (enxofre) enfraquecem muito © ago, entéo devem ser eliminadas. A vantagem do ago sobre 0 ferro é o aumento de sua resisténcia. Os processos de fabricagao do ago sao designados pelo tipo de forno: * T=Thomas; + B=Bressemer, * M= Martin, + E=Elétrico; + SM = Siemens Martin Exemplo: Fabricagao 0 trilho de ago carbono produzide pelo processo Siemens- Martin basico, O processo Siemens-Martin é uma das maneiras de produzir ago a partir de ferro- gusa. O ferro gusa, 0 calcario e o minério de ferro sao colocados em um forno Siemens- Martin, Este é aquecido a aproximadamente 871°C (1600°F). O calcdrio € o minério formam uma escéria que flutua na superficie. ‘As impurezas, incluindo 0 carbono, séo oxidadas e migram do ferro para a escéria, Quando o teor de carbono esta correto, obtém-se 0 ago carbono. A laminagao, um dos tipos de conformagao mecdnica, € 0 processo de deformacao plastica no qual o metal tem sua forma alterada ao passar entre rolos e rotagao. E 0 de maior uso em fungao de sua alta produtividade e precisdo dimensional. Pode ser a quente ou a frio. PIM 01 - Triho para linha férrea 10 DNIT Laminagao No caso do trilho ferroviario a laminagdo é realizada a quente. Laminagao a quente de perfis. Esquema de passes enpregado para a laminagao de um trilho ferroviério O trilho é fabricado nos comprimentos de 12m, 18m, 24m, 36m. Todas as barras de trilho so garantidas até, no minimo, 31 de dezembro do ano N+5, sendo 0 ano marcado na barra, contra todo defeito imputavel 4 sua fabricagao e nao detectado no recebimento. No que se refere a estocagem, o trilho deve ser mantido separado por corrida até a aprovacdo dos ensaios de propriedades mecAnicas: resisténcia a tragdo, de alongamento, de escoamento e de dureza Brinell. 3 FORMA - DIMENSAO - FURAGAO © trilho tem a forma e dimensao conforme a NBR 7590:2012, a seguir apresentada nas seguintes figuras representativas. PIM 01 - Triho para linha férrea rT Figura 1 - Trilho tipo TR37 (Dimensées em mm) 62,72 gl 8 Requisitos do trilho TR37 ‘Area da secao transversal (cm*) 47,39 Momento de inércia (cm*) 951,40 Médulo do resisténcia do boleto (cm) 149,10 Modulo de resisténcia do patim (cm*) 162,90 Peso por metro (kg/m) 37,20 PIM 01 - Triho para linha férrea 12 Figura 2 Trilho tipo TR45 (Dimensées em mm) 3731 i eoaie asia at 142.80 a0.17 g 8 q al 1 Requisitos do trilho TR45, Area da seco transversal (cm’) 56,90 ‘Momento de inércia (cm*) 1.610,81 Médulo de resisténcia do boleto (cm*) 205,82 Médulo de resisténcia do patim (cm’) 249,58 Peso por metro (kg/m) 44,65 PIM 01 - Triho para linha férrea 18 Figura 3 - Trilho tipo TR50 (Dimensées em mm) 42,08 Po, NS Gedo raio de 355,60 Ga aimee dosenieo _ Se Requisitos do trilho TR50 Area da secao transversal (cm*) 64,19 Momento de inércia (cm) 2.039,53 Médulo de resisténcia do boleto (em) 247,45 Médulo de resisténcia do patim (cm’) 291,69 Peso por metro (kg/m) 50,35 PIM 01 - Triho para linha férrea 14 Figura 4 — Trilho tipo TR57 (Dimensées em mm) 69,05 31,75 lig 1:40 I 7 ||| Gao raio de 355,60 3 3) Eixo neutro da alma 2 g do parafuso s | ¥ 139,70 Requisitos do trilho TR57 Area da secdo transversal (cm*) 72,56 Momento de inércia (cm*) 2.730,48 Médulo de resisténcia do boleto (em*) 297,00 Médulo de resisténcia do patim (cm’) 360,52 Peso por metro (kg/m) 56,90 PIM 01 - Triho para linha férrea 15 Figura 5 — Trilho tipo UIC60 (TR60) (Dimensées em mm) 1500 Requisitos do trilho UIC6O (TR60) Area da secao transversal (cm’) 76,70 Momento de inércia (m*) 3.038,30 Médulo de resisténcia do boleto (cm*) 333,60 Médulo de resisténcia do patim (cm°) 375,50 Peso por metro (kg/m) 60,21 PIM 01 - Triho para linha férrea 16 Figura 6 — Trilho tipo GB60 (TR60) (Dimensées em mm) 73,00 176,00 Requisitos do trilho GB60 (TR60) Area da secao transversal (cm’) 7747 Momento de inércia (cm‘) 3.220,00 Médulo de resistncia do boleto (cm’) 339,90 Médulo de resisténcia do patim (cm’) 388,90 Peso por metro (kg/m) 60,64 PIM 01 - Triho para linha férrea 7 DNIT Figura 7 - Trilho tipo TR68 (Dimensées em mm) Requisitos do trilho TR68 da seco transversal (cm’) 86,52 Momento de inércia (cm) 3.920,90 Médulo de resisténcia do boleto (em’) 388,37 Médulo de resisténcia do patim (cm*) 462,12 Peso por metro (kgim) 67,41 PIM 01 - Triho para linha férrea 18 Figura 8 - Trilho tipo 140RE (TR70) (Dimensées em mm) R 31,80 R953 a | gy NY \.R 19,05 ——_R203,20 R 203,20 R 685,80 g Eixo da furagao 3 S 2 8 152,40 Requisitos do trilho 140RE (TR70) ‘Area da seco transversal (cm?) 88,09 Momento de inércia (cm) 3.967,00 Modulo de resisténcia do boleto (cm’) 397,00 Médulo de resisténcia do patim (cm’) 495,60 Peso por metro (kgim) 69,50 PIM 01 - Triho para linha férrea 19 Figura 9 - Trilho tipo 141RE (TR70) (Dimensées em mm) 54,77 R 203,20 R 203,20 Requisitos do trilho 141RE (TR70) ‘Area da secao transversal (cm*) 88,38, ‘Momento de inércia (cm‘) 4.181,00 ‘Modulo de resisténcia do boleto (cm*) 414,00 Médulo de resisténcia do patim (cm*) 474,60 oso por metro (kg/m) 69,79 PIM 01 - Triho para linha férrea 20 DNIT A furagao dos trilhos é efetuada a frio, com broca, sem rebarba, sendo os bordos chanfrados a 45°, de acordo com a NBR-7590:2012. A distancia entre os furos deve ser conforme a figura 10 e a Tabela 3 observados os diametros, e as tolerancias especificados na Tabela 12. Figura 10 — Furagao do Trilho a ® ote 6—o—{ vv dull vv Lv | Tabela 3 — Dimensées para furacao de Tritho Titho Dimensoes em mm. Zz w v ‘TR37 53,7 68,3 139,7 TRA5 655 68,3 139,7 TRO 68,7 68,3 139,7 ‘TRS7 73,0 88,9 150.4 uiceo 76,3 88,9 152.4 B60 79,0 78.4 140.0 TR6B 78.6 88,9 150.4 140RE 76,2 88,9 152.4 141RE 78,6 88,9 152.4 4 GABARITOS PARA INSPEGAO Os gabaritos so de material de alta resisténcia a deformagao térmica e ao desgaste. Os gabaritos e os calibres necessarios aos controles de formas, dimensdes e furagao, s4o fornecidos pelo fabricante e submetidos a aceitagao do comprador, em dois PIM 01 - Triho para linha férrea 2 DNIT jogos, antes da fabricagao dos trilhos, observadas a norma NBR 7590:2012. Um jogo fica em poder do DNIT até o recebimento final. As verificagdes com 0 uso de gabaritos devem ser realizadas em mesa nivelada, devendo haver espagamento suficiente entre os trilhos, para observacao de suas partes externas e geometria. Serao utilizados os seguintes gabaritos: * Gabarito para verificagao da altura (H) do trilho; + Gabarito para verificagao da largura (L) do patim; * Gabarito para verificagao da forma e dimensao do boleto do trilho; * Gabarito para verificagao da assimetria do trilho; * Gabarito para verificagao da forma da superficie de ajuste da tala de juncao; * Gabarito para verificagao da furagao do trilho; * Gabarito para a verificagao da distancia entre o furo e a base do trilho; e * Gabarito para a verificagao da espessura da alma do trilho. 4.1 Gabarito para Verificacao da Altura do Trilho Os requisitos para este gabarito devem ter forma e dimensdes, respectivamente de acordo com a Figura 11 e a Tabela 4. Figura 11 — Gabarito para a verificacao da altura do trilho H maxima H minima Marcag3o PIM 01 - Triho para linha férrea 22 DNIT Tabela 4 — Dimens6es do gabarito para altura (H) a Dimensao (H) em mm Normal Maxima (0.8) Minima (0.4) TR37 122,2 123.0 1218 TRIS 142.9 143,7 142.5 ‘TR5O 152.4 153,2 152.0 TRST 168.3 169.1 167.9 ulceo 172.0 172.8 171.6 GB6O 176.0 176.8 1756 TROB 185,7 1865 185.3 140RE 185,7 1865 185,3 141RE 188.9 189,7 1885 4.2 Gabarito para Verificacéo da Largura do Patim Os requisitos para este gabarito devem ter forma e dimensdes, respectivamente de acordo com a Figura 12 e a Tabela 5. Figura 12 — Gabarito para a verificacéo da largura do patim L maximo L minim Maximo Minimo |\ Marcagso PIM 01 - Trilho para linha férrea 23 DNIT Tabela 5 — Dimens6es do gabarito para largura do patim (L) Dimensao (L) em mm Tipo do trilho Normal Maxima (64,0) Minima (4,0) TR37 12,2 123,2 121,2 TRIS 130,2 131,2 129,2 ‘TR5O 1365 137.5 1355 TRST 139,7 140.7 138,7 ulceo 150,0 151.0 149,0 GB6O 150,0 151.0 149,0 TREB 152.4 153.4 1514 140RE 152.4 153.4 1514 141RE 152.4 153.4 1514 4.3 Gabarito para Verificacao da Forma e Dimensao do Boleto Os requisitos para este gabarito devem ter forma e dimensdes, respectivamente de acordo com a Figura 13 e a Tabela 6. Figura 13 — Gabarito para a verificacao da forma e dimenséo do boleto nominal PIM 01 - Triho para linha férrea 24 DNIT Tabela 6 - Dimensées do gabarito para boleto Dimensdo em mm Tipo do tritho Largura ISO do boleto Nominal [Maxima won | Minimacon | *' | 2 | R | tom R37 62.7 633 62.4 3048 | 3048 | 79 | 469 TRS 65.1 657 645 355.6 | 9556 | 95 | 46.1 TR5O 68.3 689 or7 3556 | 3556 | 95 | 493 TRS7 690 696 68.4 2540 | 38.10 | 95 | 500 uiceo m2 48 736 300.0 | 800 | 130 | 520 B60 73.0 736 re 300.0 | 800 | 130 | 507 TR68 746 752 740 3556 | 31.75 | 143 | 460 140RE 76.2 768 756 2540 | 318 | 95 | 356 141RE 78 Ted m2 | 2032 | 445 | 143 | 280 4.4 Gabarito para Verificagdo da Assimetria do Trilho Os requisitos para este gabarito devem ter forma e dimensées, respectivamente de acordo com a Figura 14 ea Tabela 7. Figura 14 - Gabarito para a verificacéo da assimetria do trilho C atx rT a-x stancia entre as paraielas do eixo de simetria do triho (yy), uma passando pelo ponto da linha de bitola e a outra pel ‘exlremidade do flange; H = altura do lriho, b= 16 mm; L= targura do tho, € = lagura do bolelo; x = depende da sey do tho, de acordo com as tolerdncias. PIM 01 - Trilho para linha férrea 25 DNIT Tabela 7 - Dimensées do gabarito para verifica¢ao da assimetria do tritho Tipo do Dimens’o em mm ia) L 2u3 2U6 c a 4 Heb tRa7 | 1222 815 40,7 627 298 122.2 | 106.2 Tras | 1302 86,8 43,4 6541 326 1429 | 1269 TR50 | 1365 91,0 45,5 68,3 344 1524 | 1364 TRe7 | 1397 93,1 46.6 69.0 36.4 169.3 | 153.3 uiceo | 1500 | 1000 50,0 742 37.9 1720 | 156,0 p60 | 1500 | 1000 50,0 73,0 38,5 1760 | 1600 res | 1524 | 101.6 50,8 74,6 38,9 1857 | 169,7 140RE | 1524 | 1016 50,8 762 381 1857 | 1697 14iRE | 1524 | 1016 50,8 78 37,3 1889 | 1729 4.5 Gabarito para Verificacéo da Forma da Superficie de Ajuste da Tala de Jungao Os requisitos para este gabarito devem ter forma e dimensées, respectivamente de acordo com a Figura 15 e a Tabela 8. Figura 15 — Gabarito para a verificacao da forma da superficie de ajuste da tala de jun¢ao Eixo de simetria | : h+ (tolerdncia de h) PIM 01 - Trilho para linha férrea 26 DNIT Tabela 8 — Dimensées do gabarito para verifica¢ao da forma da superficie de ajuste da tala de jun¢ao Tipo do triho | TR37 | TR4S | TR50 | TRS7 | UIC6O | GBEO | TRES | 140RE | 141RE Dimensao (h) orn mn 643 | 802 | 833 | 968 | 895 | 97,0 | 1064 | 1032 | 1040 4.6 Gabarito para Verificacéo da Furacao do Trilho Os requisitos para este gabarito devem ter forma e dimensdes, respectivamente de acordo com a Figura 16 e a Tabela 9. Figura 16 — Gabarito para a verificacao da furagao do trilho tly Sam Once: Stranc conbnad pra dame dou hose conto dos hice na vera Tacs (ce) 22 =@8 00) 2=24) Tabela 9 — Dimensées em mm do gabarito para verificacao da furacao do trilho Todo} 2 | 2 | w |v | a jaw | o, | Maxima (+2,4) | Minima (-2,4) tra | 195 | sa7 | o0a | waar | 206 | 204 | are | ano 202 tras | 143 | 665 | oa | 1007 | 206 | 204 | are | aro 262 TR5O 14,3 68,7 68,3 139,7 | 28,6 29,4 278 31,0 26,2 trer | 159 | 70 | e00 | soa | 206 | 204 | are | aro 202 UIC6O 16,5 76,3 88,9 1524 | 28,6 29,4 27.8 31,0 26,2 GB60 16,5 79,0 784 140,0 | 28,6 29,4 278 31,0 26,2 tree | 175 | 70 | eo0 | soa | 206 | 204 | are | aro 202 ‘wore | 190 | 762 | seo | 1524 | 200 | 24 | 27a | a0 262 141RE 17,5 786 88,9 152,4 | 28,6 29,4 278 31,0 26,2 PIM 01 - Triho para linha férrea 2 DNIT 4.7 Gabarito para Verificacao da Distancia Entre o Furo e a Base do Trilho Os requisitos para este gabarito devem ter forma e dimensdes, respectivamente de acordo com a Figura 17 e a Tabela 10. Figura 17 — Gabarito para a verificacao da distancia entre o furo e a base do trilho Marcas Conde: «= espessura da alma: t= tolerdnea para odio dos furs; t= tolerancia para centragem e posigdo dos furs tue = toler combinade para dmeto dos fos € conto dos fo na vertal [tac (142) x2= (08 604) x2 = 2.4] Tabela 10 - Dimensoes do gabarito para verificagao da distancia do furo e a base do trilho Dimensao em mm Tipo do 7 ee Zz e d L = 2U6 Maxima (#24) | Minima (2.4) trav | 53,7 135 | 26 | 1222 a 262 40,7 tras | 655 143 | 286 | 1302 3 262 434 eso | 68,7 43 | 26 | 1365 a 262 455 ter | 730 159 | 286 | 1397 3H 26,2 46,6 uicso | 763 165 | 286 | 1500 a 262 50,0 cece | 790 165 | 286 | 1500 3H 262 50,0 tres | 786 ws | 286 | 1524 31 262 508 sore | 762 190 | 286 | 1524 a 262 50,8 wire | 786 ws | 26 | 1524 a 262 50,8 PIM 01 - Triho para linha férrea 28

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