You are on page 1of 191
ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICACAO SOCIAL Comunicacao e linguagem 22 Semestre Ano letivo 2014/2015 oO ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICACAO SOCIAL Ficha de Unidade Curricular Licenciatura em Publicidade e Marketing, Relagées Publicas e Comunicacao Empresarial, Jornalismo, Audiovisual e Multimédia 22 semestre; ano letivo - 2014/15 Steen eee eee cent ieee ae echt et) a Cees Fernanda Bonacho ~46 horas de contacto; Helena Ribeiro ~ 46 horas de contacto x 4 turmas, Ruben Caldelra 46 horas de contacto x 2 turmas CSET Fernanda Bonacho - 46 hours of lecturing load, Helena Ribelro ~ 46 hours of lecturing load x 4 classes, Ruben Caldeira - 46 hours of lecturing load x 2 classes ‘A unidade curricular tem como principal:objetivo fornecer instrumentos conceptuais que permitam ao aluno realizar um trabalho de (auto) reflexdo critica sobre a linguagem enquanto objeto de estudo € 0s seus usos na comunicagio publica, | Pratende-se que o aluno adquira os seguintes conhecimentos e competénci ~ Ser capaz de discernir a singularidade do-homem como “ser da linguagem” ou a linguagem como instituinte do sujeito. | identificar a importéncta da linguagem.na experiéncia do mundo em particular nos contextos intrapessoal, Interpessoal e global | = Compreender as diferentes dimens6es que se cruzam na natureza referencial, simbilica e performativa da linguagem. + Identificar 05 conceitos de referéncia, enunciaco, sentido e intencionalidade nas praticas discursivas. = Compreender as transformagSes verificadas na experiéncia com a viragem para amodernidadee ouso | pablico e critico da razlo. = Situar e compreender a emergéncia da questo comunicacional na modernidade, 0 espaco publico como umn ‘espago discursive e a publicitagao (‘publicity’) como categoria de mediacdo. = Compreender a mediatizac3o da experiéncia como uma caracteristica da modernidade tardia. lentificar e problematizar as ‘novas’ formas de media¢ao da experiéncia na sociedade em rede. es "The unit aims to provide conceptual tools that enable students to perform a critical insight on language as an ‘object of study and its usage in public communication. Its Intended that students acquire the following knowledge and skill: To be able to discern the uniqueness of man as "being of language" or language itself as self-nstituting. To identify the importance of language in the world experience particularly within intrapersonal, Be ‘SCOLA SUPERIOR DE COMUNICACAO SOCIAL [interpersonal and global contexts |< To understang the afferent dimensions acing among the referential symbole and nerformatl | language. |e ne concep of etree, enunciation, meaning and prgaeln carve paces | “ro understand the experience transformations with the turn to modernity ane the public and tia use of | reason, "To locate and understang the emergence of the communicational subject In moder mes, the public | sobere as a dscursve space and pully as a etepor of mediation, ‘Tounderstand the meiatization of experience asa este of ate moderity To dentiy and discs the new forms of experience mediation inthe network society. 1" Lnguagem e Mediagéo | 1.1 Linguagem e experi8ncia do mundo 12 Linguagem, lingua alae iscurso 4.2.1 0 signo lingustico 1.2.2 As dimensbes dalinguagem e seus eritérios de vaidade discursiva 123 Concegtes referenda esimbdlica da linguagem. A dimensdo interlocutva, | LEAA aunts nde or onto de refréne, rane, ei eintnconaade a ries ascursivas | 2 Lnguagem e Comunicagso Pdblica | | 2:1 0s quadros tradicionals e modernos da experiéncia | | 22 A emergéncia da:questio comunicacional na modernidade e 2 autonomizaea0 do campo dos media | | telativamente a outros campos socials | | 230 espaco pablicoe a publicitaco (‘publicity’) como categoria da mediacio | | 2.8.05 mass media.e a refuncionalizago do espaco publica. Do ‘espaco piblico’ 20 ‘espaco publico | rmeclatizado’ | 2:4.1 As ‘novas! formas de mediagio da experiéncia na sociedade em rede | 1. Language ang Mediation | 1.1 Language and the world experience | 1-2 Language, longue, parole and discourse 1.2.3 The linguistie sign 1.2.2 The language dimensions and its discursive criteria 1.23 Referential and symbolic conceptions of language. The interlocutive dimension. 1.2.4 Indexical pragmatics: the concepts of reference, enunciation, meaning and purpose in discursive practices 2, Language and Public Communication 2.1 Traditional and madern frames of experience 2.2 The emergence of the communicational subject in modern times and the empowerment of the media fleld regarding other social fields 2.3 The public sphere and the publicity asa category of mediation 24 The media and the refunctionalisation of the public sphere. From ‘public sphere’ to'mediatized public | sphere’ 2.4.1 The ‘new’ forms of experience mediation in the network society _ ‘Obietvos: Ser capaz de discernir a singularidade do homem como “ser da linguagem” ou a linguagem como Instituinte do sujeito; Identiticar a importéncia da linguagem nia experincia do mundo em particular nos ‘contextos intrapessoal, interpessoal e global; Compreender as diferentes dimens6es que se cruzam na natureza referencial, simbélica e performativa da linguagem; Identificar os conceitos de referéncia, ‘enunciagSo, sentido e intencionalidade nas préticas ciscursivas. Bw ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICACAO SOCIAL fala e discurso; O signo linguistico; As dimen: Concegdes referencial e simbdlica da linguas Identificar e problematizar as ‘novas’ formas de TES “To be able to discern the uniquen Qbiectives ‘symbolic and performative nature of language; ‘and purpose in discursive practices. times, the public sphere.as a discursive space an experience mediation in the network society. Syllabus - Language and Public Communication: ‘emergence of the communicational subject in m« the refnctionalisation of the public sphere; Fro ‘em que'se discutem coletivamente os conceltos: um acompanhamento a0 trabalho a realizar ‘As horas de contacto tém como objetivo princin obrigatério que os alunos devem realizar e que I h/semana; 89h/semestre - permitirIhes-3 reall ‘A avaliagao periédica e contempla os seguintes grupo; 10% particjpago. Qualquer um destes me [ valores, sem o que a avaliagdo ser realizada na conteddos prosramétcos:Linguager.e MediacSo: Linguagem e experiéncia do mundo; Unguagem, nga, conceltos de referéncia, enunciagéo, sentido e intencionalidade nas préticas discursivas. bjetios: Compreender a transformacbes verficadas na experléncia com a viragem para 2 moderidade ¢ 0 Sco pdblicoecrtico da raz; sitar ecompreender a emergéncia da questéo comunicacional na ee dade, oespaco public como um espago dscursivo ea publictacso (‘publicity’) como categoria de rediagio; Compreender 2 mediatizacSo da experéncia como uma caracteistica da modernidade tac Contetidos programétices: Lnguagem © Comunicagio Publica: Os quads tradicionals © moderes da earners A erergéncia da questo comunicaional na modemidade e a autonomizaréo do campo As soon rolatwamente a outros campos socials; © espaco publico @ a publictaglo (‘publicity’). como categers rae laedo; Os mass media e arefuncionalizaglo do espago pblco. Do ‘espago plea’ a0 ‘espaso Publico rediatizado’; As ‘novas’ formas de mediacio da ets dentfy the importance of language inthe world experience particularly within intrapersonal interpersonal and-global contexts; to understand the different dimensions acting among the referential, Sallabus ~ Language and Mediation: Language and the world experience; Language, Jangve porole and ana he ingustle sign; The language dimensions and its cscursve criteria, Referential and symbole biectves ~To understand the experience transformations withthe turn to modernity and the PUBIE and aaiccsvee of reason; To locate and understand the emergence ofthe cornmunicationa subject in modem aahatization of experience 2s a feature of late modernity; To identify an discuss the ‘new’ forms of rerding other soda elds; The public sphere and the public as category of mediaton; The masa and mediation in the network society. } Fone leitura e de andise de alguns dos textos fundamentals; na hora de orientagdotut6rica ¢ realizado Soiasfundarnentsis das estudos modermos da comunicago. Esse trabalho de leturaincivdua ~ | wes da linguagem e seus critérios de validade discursiva; Jem, A dimensio interlocutiva; A pragmatica indexical: os ‘mediaco da experiéncia na sociedade em rede. iexperiéncia na sociedade em rede. fess of man as “being of language” or language itself as self ‘to Identify the concepts of reference, enunciation, meaning | aercoptlens of fangvage; The intelocutve: dimension; Indexical pragmatics: the concepts of reference, | gnuncation, meaning and purpose in discursive practices | 1d publicity as 2 category of mediation; To understand the ‘Traditional and modern frames of experience ; The jodern times and the empowerment of the media field sm ‘public sphere’ to 'mediatized public sphere’; The ‘new! eas (34,5) em que o docente introduz e expoe a materia e fundamentais; nas horas te6rico préticas (10,5) so realizadas | al introduair os temas e testar 0 trabalho de leitura individual ines permitiré a apropriacio das ideias dos diversos autores © izar com sucesso esta unidade curricular 1s momentos: 75% teste individual escrito; 15% trabalho de ‘omentos de avaliaglo teré de ter nota igual ou superior 3 & poca de recurso de exames. _ Be ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAGAO SOCIAL | The 46h lecturing load is distributed by theoretical lectures (34,5), where the teacher introduces and explains the subject and collectively isusses the funsamental concepts in theoretical practical lectures (20,5) there ' are readings and analysis of some key texts; in the tutorial time (1), the work of the student is personally | monitored. | The lecturing load is intended to introduce the main themes and test the work of mandsteryIndvidual =| | readings that students are supposed to do in order to rasp the main thoughts of several authors andthe | fundamental theores of communication modem studes. This Individual reading work- sh/week; | sohvsemester~ will enable students to accomplish the unt successful | | The evalvation i period which inlides an invidval writing test: 75% of final grade; a group work: 15% of | final grade; participation inthe work done in lass: 10% of final grade. Each ofthese evaluation moments has toscore (out of 20) or more, otherwise the evaluation wil be performed in recourse evaluation season. | Demon: ‘Objetivos/ Resultados da aprendizager: Tratando-se de um dos primeiros contactos que os alunos tm com a area cientifica das ciéncias da comunicagio, espera-se como resultado da aprendizagem desta unidade curticular que os alunos conhecam os autores, as teorias, dominem os conceltos e se apropriem da linguagem | prépria das ciéncias da comunicago. | ‘Metodolonias de ensino: Solicta-se a leitura prévia dos textos que sero abordados na aula e explora-se coletivamente os conteddos da bibliografia recorrendo a exemplos soliitados aos alunos ou sugeridos pelo | docente, no decorrer da exposico da matéria._ PEE eee Eee Learning outcomes: Being ane of the first contacts that students have with the area of communication sciences, as learning outcomes of this unit it is expected that students know the authors, theories, concepts | and master the language appropriate to communication sciences. | ‘Teaching methodologies: ttis expected that students read the texts previously to be discussed in class and to | collectively explore the:contents of the bibliography using examples requested to students or suggested by the teacher, during lectures. Rodrigues, Adriano Duarte (1994) — Comunicagdo e Cultura, Lisboa, Presenca, pp. 35-39 | -Rodrigues, Adriano Duarte (1991) ~ introdugéo & Semi | ca, Lisboa, Presenca, pp. 7-11 Rodrigues, Adriano Duarte (2011) 0 Paradigma Comunicacional, Histériae Teorias, Lisboa, FGC, pp. 47-57 | = Kristeva, Julie (1969) -Histéria da Linguagem (or. Le Langage, cet inconnu), Lisboa, Ed. 70, 2097, pp. 9-28 = Santos, Joo dos (1988) - Se Nao Sabe Porque é Que Pergunta?, Lisboa, Assirio & Alvim, 2000, pp. 11 a 16, 125 2135, 181 186 ~ Rodrigues, Adriano Duarte (1991) - Introdugdo @ Semitic Lisboa, Presenca, pp. 22-25, = Rodrigues, Adriano Duarte (1996) - Dimensbes Pragméticas do Sentido, Usboa, Cosmos, pp. 13-33, Bs ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAGAO SOCIAL = Rodtigues, Adriano Duarte (2001) - A Partitura Invisivel, Para 0 Abordagem Interactiva da Linguagem, Lisboa, £4. Colibri, pp. 63-108, 227-232 Médulo2 = Rodrigues, Adriano Duarte (1994) - 0 Paradigma Comunicacional, Histéria e Teorlas, Lisboa, FCG, pp. 79-94 = Correla, Joo Carlos (2004) - Comunicagéo e Cidadania, Lisboa, Livros Horizonte, pp. 117-126 = Rodrigues, Adriano Duarte (1990) - Estratégfas da Comunicagdo, Lisboa, Presenca, pp. 141-151, pp. 152-160 - Rodrigues, Adriano Ouarte (1990) ~ Estrotégias da comunicacdo, Lisboa, Presenca, pp. 31-43, Habermas, Jiirgen (1962) - A Transformagéo Estrutural da Esfera Publica (or. Strukturwandel der Offentlichkeit), Usboa, Fundacdo Calouste Gulbenkian, caps. eV = Thompson, J. B.(1990)-Ideologia.e Cultura Moderna (or. Ideology and Modern Cufture), Petrépolis, E6. Vores, 1989, pp. 283-311 | ~castlis, m. (2000) ~ 4 Err da Informagdo: Economia, Sociedade e Cultura, v0.1, A Sociedade em Rede (or. | the rise of the Network Society), Lisboa, Fundacio Calouste Gulbenkian, 2002, pp. 467-477 Comunicacao e Linguagem Médulo 1 Texto 1 - Rodrigues, Adriano Duarte - Comunicacao e Cultura, pp. 35 a 39 ( incluido aqui, por fazer parte do conjunto de textos de Teorias da Comunicacao} Texto 2 - Rodrigues, Adriano Duarte - Introducao a Semidtica, pp. 72 11 Texto 3 - Rodrigues, Adriano Duarte - 0 Paradigma Comunicacional, pp.47 a 57 Texto 4 - Kristeva, Julia - Histéria da Linguagem, pp.9 a 28 Texto 5 - Santos, Jodo dos - Se Nao Sabe Porque & Que Pergunta?, pp. 11 4 16, a 135¢ 181 a 186 Texto 6 - Rodrigues, Adriano Duarte - Introducdo a Semiética, pp. 22 a 25 ‘Texto 7 - Rodrigues, Adriano Duarte - Dimensées Pragmaticas do Sentido, pp. 13. 3 Texto 8 - Rodrigues, Adriano Duarte - A Partitura Invisivel, pp. 63 a 108 e 227 a 232 ~ Rodrigues, Adriano Duarte — Introducao a [Semidtica, pp. 7a 11 ICHA TECNICA ‘Diao original: uroduedo & Semi Autos Adio Duarte ‘Rodrigues ‘Adriano Duarte Rodtigues © Editorial 08, Cage ve Cr a Preseaps, Lisbos, 1991 sposigdo,impressio e acabamento: Tipografia Guerra — 1" edido, Lisbon, 1991 aid Lod ‘Depsito Tegal n."'43844/01 Reservados todos os dir ara a lingua poreuguess & EDITORIAL PRESENCA Raa Augusto Gi, 35.8" 1000 Litboa 1 CONSIDERACOES PREVIAS Quando, ac acordar, pel manh, aorimos « janela do nosso quarts, deduzimos, pelo aspecto carregado que a8 nuvens apresen- ‘tam, que vai chover e adequamos a este deducio os nossos compor- tamentos. Em vez de nos vestirmos com roupas ligeiras, agasalhamc- -nos, pegamos no impermedvel e no guarda-chuva. ‘Ao sairmos & rua, 10-nos a um determinado local assina- ado com uma tabuleta que indica a paragem habitual do autocarro, na qual esto mareados mimeros que nos informam acercs dos dife- rentes destinos dos transportes piblicos. Deixamos eventuaimente pas sar 0s autocarros que nfo nos interessam e entramos naquele que est assinalado com 0 miimero correspondente a0 nosso destino. ‘O condutor que, ao chegar diante de um seméforo vermelho, para (© carro, obedece-Ihe, porque o interpreta adequadamente. Mas, mesmo ‘que Ihe desobedeca e, em vez de parar ao vermelio, prossiga a mar- cha, continuaré a interpreté-lo e a reconhecé-lo, pelo facto de se sujei- ‘tar, nesse caso, a toda uma série de procedimentos que podem ir, consoante as circunstiincias, desde o simples sentimento pessoal de {infracefo, até ao apitar do agente da autoridade, a malta, a confisca- io da carta de condugo, a um eventual acidente e inclusive & pristio. ‘Ao ouvirmos passos na escada do nosso prédio, antecipamos por vezes © reconhecimento da aproximacio de um amigo, de uma visita esperada ov de uma personagem importuna, mesmo antes de 1a podermos ver. Quando, no escuro, encontramos, as apalpadelas, em cima da ‘mesa, a nossa esferogrética, de entre uma quantidade de outros objec- tos, identificamos sem dificuldade, pelo tacto, o objecto que pro- curamos. stumnes ¢ dos modos de vida das pessoas que neles 3s frequentam. em que despertamos para o mundo até ao momentc em que, termi nado 0 percurso da nossa vida, exalamos 0 nosso tiltimo suspiro, Am dda nossa vida esté asim inserida.m jeeebe do meio ambiente ecida e maneira como as abelhas reso- colegas ¢ do cheirc que delas emana, os sinais que anunciam a fonte, a natureza e a distancia do pélen* © cfo recomhece, i distancia, o assobio e as ordens do dono, & Aistingue-os dos retantesruldos do mundo & sua volta. Os animais le mancira muito exacta, os cheiros dos alimentos de ‘Reconhecem até a nossa voz e habituam-se a obedecer s ordens que formulamos verbalmente, 1.1 Duas concepedes antropolégicas da semistics Em razo deste largo espectro de processos semidticos que 0 bomem partilha com os outros seres vivo: sfo de que ndo existe uma fronteira es ‘actividade sensorial cue semidtica humana, admitindo apenas a existéncia de uma diferenca linguagem verbal & uma relidade semidicaincomparéva a qualquer outta realidade sensorial. Embora, como qualquer eutro set Vivo, possanos peteepcionar a significaco do mundo envolvente através do olfacto, do sabor, do tacto, da vista, do ouvido, em suma, andlogas as dos outros seres vivos, inguagem verbal a cago adquire estatuto propriamer 0, pasando percepeSes a constifuir o mundo propriamente humanc* 1, So alinguagem verbal pode dar conta das modalidades nfo >. Podemos assim falar acerca de um ruldo, de um sabor, mas s6 de maneira meta- {férica podemos dizer que 2 senieamos ‘0 ue dizemos verbalmente através de um quadro ou de um trecho musical. significar-a prOprie-inguagem, através do discurso indirecto. Podemos contar a nés préprios © 208 Gutros aquilo que ouvimos dizer, mas nfio podemos propriamente significar, por exemplo, uma miisica ou uma pintura através de uma - Podemos dizer aquilo que 2 Acerea da lnguisticidade Jo_ mundo ver sobserndo Hans-Georg Gadamer, Verda y Meroe, a, 6H. Signer, 1988, pp. 46] ess 9 -o1e BpU wp “SPEDE a {2p eSaup op fesad~ SLs TH POON OOO se “BOT “ofias wp ssf SSSeONce somasoyTp sy 98-tupjou easeTIs0 28 “pm 9 Texas -vono) o aemeqreoust v opwo “sumuenpy “wojmss omy 0 Osta op-nozresouad vidoms opsipen wu anb ossed oF ‘St ig DSIRSRIP -0}5oy 2 uozoures 80:8 op waA vAOTO RMS ow9} O {eBojomurag no wopoRas “2HION OTT ums gz soar sd oo, Toowoos “ond no seme Hor Hab seaaoud op may ape oe eo eh TS Rodrigues; Adriano Duarte =O Paradigma ] Comunicacional, pp. 47 a 57 w OS DOMINIOS DA EXPERIENCIA A experigncia nfo 6 homogénea; € constitutive de tzés mundos, 0 mundo subjective, o mundo intersubjectivo e o mundo aarural, corres pondendo a cada um destes mundos saberes diferentes, assim como diferentes modos de dizer e de fiizer. A experiéncia do mundo naturai Damos o nome de mando natural ao conjunto dos objectos e dos fenémenos que nao dependem da nossa vontade, que apreendemos directamente através dos nossos Grgios dos sentidos e que, deste ‘todo, provocam respostas do nosso organismo e nos levam a adoptar determinados comportamentos. Os objectos ¢ os fenémenos do mundo natural tem « propriedade de serem desencadeados de acordo com aquilo que designamos por leis da natureza. A experiéncia destes objectos ¢ destes fenémenos consiste num modo de interiorizacdo destas leis. Consiste nfo num conhecimento reflexivo, mas num conhecimento familiar, que nos abilita a responder-lhes, adoptando os comportamentos adequados & sua percepeto. facto de a experiéncia do mundo narural ser um conhecimento familiar, e néo reflexivo, tem consequéncias importantes, tanto do ponto Ge vista da maneira de interagirmos com ele, como do da linguagem. ‘Assim, por exemplo, dizemos que 0 Sol nasce e se pde todos os dias embora saibamos, reflexivamente, que 0 Sol ndo nasce nem se pée. Sabemos que, se langarmos uma pedra, ela seguird uma determinads itajeciéria, acabando por cair no chio, em funcdo de um conhecimento interiorizado da lei da gravidade, e ajustamos a forga do seu langa- 20 Tongo do passeio € suficiente para parquear 0 termos de 0 medir. ‘mondo natural 6, ac mesino tempo, cbjectiva e segundo sentido, a experiéncia do mu tha no fiuxo continuo da nossa vivent cespécie, © tende para a sua objectivara que recortamos a pos- teriori fragmentoe que acedem & nossa consciéncia ref ‘Henri Bergsen (1859-1941) chamou a atencdo pars maneira de entender 2 distingo entre a experiéncia vaca experitacia objectiva do mundo natural. Deste ponto de vista, a expe- rigncia subjectiva do mundo natural coresponde 20 provesso no qual 1 Noncs serd dems sublinhar a continuidade e a optua entre 08 seipos vege tale animal, 6 sobretad acerca da experiacia do mundo natural que se mostra. com ‘als scuidads e de anima impresionante, Comunidade enie 0s Stes humans © os ‘outros sees vivos, Tere oeasfo de vellr& esta quastio mals aiunt. ” recorta nesse continuo momentos discretos e os objectiva sob a forma {érias que as fotografias ov a refna de ura vivencia ida e continua psa, apard para sempre a qualquer possibilidade de recons- de representacio. Por mais minuciosa que seja a narragio ou a fixagio das imagens dos acontecimentos, das sensagbes e dos mentos qui eno vivi, apenas posso dar conta do reeorte de algu objectivar através das expressbes simbélicas vivencia que A experigneia do mundo intersubjectivo © mundo intersubjectivo 6 constimafdo pelo conjunto dos fen6- ‘menos de interacgao entre os seres humanos. A experiéncia deste ‘mundo consiste na competéncia no s6 para adoptar comportamentos audequados as diversas circunstincias em que ovorrem estas interacgbes também para atribuir sentido tanto aos ‘preendidos como a0s que so observados. Assim, por exemplo, ‘mos que os seres humanos tendem a proteger a sua integridade ¢ a sua face perante situagées susceptiveis de as ameagar, que uma saudacao ‘provoca como retribuigio a saudago por parte do destinatério dessa saudagdo ¢ somos inclusivamente capazes de explicar por que ra750 eventualmente elguém é levado a violar normas desta natureza. Sabe- saudar alguém com um aperto de mao ‘ow com um beijo e, neste caso, qual a face do nosso interlocutor que 15 por isso muito spropriado o nome de abjectina dado ao aparctho Sption das quinasfotogréfeas, des clrmaras do lar e das chmata de televisio, ‘9 suomoy sop swapped se 9 suodeary sv onb piog “jouguadyo uns 1 woo ovSouroiur rssou B OpuNssIP no aoaxOANy “IMUTENIP no FuoUME orawysayuco 2359 vprpout oub we souaqes ap ovrsonb v req "sopa eyougisT<2 ep ooumTDayuod o wroueyd OssoU Op st -roneid umiwireye og'euusogmy wp soonyrpan -produnaynoo sossou wares 9p e109 ofod ner)UE wma soMERIUDAD sourapod stenb so moo se ‘soxtssaudye soq>e so sourequntaiso) m9 sonuotmt,our sop opSdzatod v soutay ogu uron ap seu soauzodasaq09 sossot ofS anb so 9 “Ranaofgns wiougtiedxs sounequnTaysey tab ap ‘soatssardxa soige Sop 2 SojHaMTAOU! Sop vysanp ogSdaarad v SOU} 9p youu7 Oss0U 0 treULOy anb so anus eSuaranp v ayuEHOdt ‘opeprieat up szougiedss wussour © wonssod opu 9 Soper ssou ovs ovu onb “sooupioduremtos sojad opruios opun © 3 ossout 0 ureutos 9 opeprzas up wizaup wlougtodxs bun Sowa) wanb woo sajanbe “soperposse sossou ogs nb sop opunut o uo un “eoupowoy opunu LN 9 OB '/20IAY vurouguodye e emu uzomyeu 2p sogdacr giso nb zon wum MASUOD 9‘odurm ou 9 odndso Ou wpEmIS sioIUE punt op viougHOdYs W ‘opnuos wor ovt ovSepnes eum 1o09pei8e onb opSepnes vain v eisodsax wos omousopeze 0 aqioud onb euuiou wun astx9 anbsod 3 ‘an ura sorsodnssard sop arpenb ou ‘onbsod opnuas war sop aued up oarasqo orb sojanbe © oidope anb sowst “uss “Soxneanoey ‘sopiqioud ‘souore3 ugo sopnites sourenoows apu0 “ousugs 2p steuts sou ‘eydusayo sod ‘won anb opSdooe wu opauas oULian is 6 zezqan v nojes ‘owourvepeous ap apepraedeo omens oanoofans “enuf opti 0 ureatzoy anb sagSoeaIut sup opRUDS o mrUOp oy unary ox opSoafoud owrenbus 2 “Teuorpoesonar eupney wean ap ‘op sougosturuiar oymeabu ‘Tex -odduio opsuatatpejcnp eam smnssod ap ‘sur ap wSaqeo wun 398 opt -105 0 ap oxoey 0 ered opSuae w umssu opmrenreyD "(67-82 ‘2661 ZINKS) foxSoe ep of «2pu0 ur osnom ap 9 28N022q OALOU! ap eUIOU 0 AEP ‘saqey\. xm tod oxgodord jemdaauco oxpenb 0 opteAes o opuRsaya1 “zanups pasty onb opSoeso1ar sp opnaas op ayuauan widnp eso © 3 ‘oprajonus yisa 28 onb m9 opSotiomm wjod sopesta souaye sop oSedio -anie v ope] anno sod ‘2 snngoy nas op somaqes onb opnbe “ope tn 20d ‘soxnou 20d opuapuatta ‘opSdope wns @ uaa] anb sogzex sefad no soxnom sojed opeutoy 9 straorsoeseut sousmpa2} sop opntes o ure, ~naysns anb sojsodnssaid 9p owantuoa © no opuny ap owed G ‘oxSoamp epeupiaiap wun wrerepueous as no ops anb sogdoeiaim ap tapes ‘urna sun £0 2p yeasdzosns soysodnssaud ap ormn{uoo win no oan ap ‘oned tun jaapnasiptr no oputabpe owos sooaqt09a% op 2 ors "Espen Soap pepo wn assuoo sFeNO DORI ‘muourep -eurdorde somazip omoo ‘sa0Seyar 9p au09 op au] oF sre eames 2p mepod onb ogSuvs op vausoadso opepirepour wan e20aard epenbape epezporraim wauou vp vista 9p owod op openbepe omuaurexrodmI09 0 ‘soseo saison ‘seydope OFN “ef MmBossoxd sowAsp opaenb no wsran0D ‘pent sod rep sowensp ‘oywotour anb wa no ‘open zeinayeD 2p sozedeo auataera ssad sep ojuauREUod09 stoap se uTBUIO) swossad “1qeq Somog “uretoyDeTor « ‘00 oxSufar wo seanmoadx: se onb ‘taq wari09 sestoo se anb ap smapusaudms extoucar ap ¥it09 ‘son-omrep ‘umouuduns os svossed se anb wo sezan sep vHOTeur ‘2pami2 wu ‘opsngo op 9 sezopeqimuad SopSeMHS xUAFSGO dino ap ofogdso wiso wd puLiOM wn me[NUO “int efos wioquigy 90072]0 wa sou vossad esino v anb aes ep -Ouraqut ransioadys wun ap ansed v ony aout tuo reltaq somanap 05 das mareas da sua experiucia que deixaram neste mundo. E evidente {que € muito diferente 2 nossa interaceto com os que nos precederam dda que estabelecemos com os nossos contemporfineos. Fnquanto pode- ‘mos ter ou viz a ter acesso A experiencia dos nossos contemporineos através da observacao directa das marifestagSes expressivas da sus lexperiéncie subjectiva, s6 podemos ter acesso 8 experiencia vada dos nossos predecessores através da observacio ¢ da (@o das obras que realizarara © dos testemun Gas consequéncias futuras dos ‘observar na experién- 39.214). Esta moda- ‘comportamentos das expresstes que cia do muado dos contempordneos (Set lidade de interacgio com os para o future do nosso planeta e no negativas, da nossa actual capa- cexperiéncia intersubj experiencia daquilo de que o outro on os outros {que 0 outro ou os outros podem experienciar aquilo que eu experien- cio? Sera possfvel a comunicago da minka experiéncia e compreender ‘experiencia das outras pessoas? Néo é fécil encontrar respostas sim- ples ¢ con is para estas questbes. Para as podermos equacioner temos, no entanto, de ter em conts alguns principios. Em primeiro lugar, temos de admitir que aio & possivel a comu- nicagdo directa da experiéncia subjectiva. Os seres humanos no podem apreender direviamente a experiéucia dos outros seres huma- nos. Nao é possivel experienciar 0 mesmo fluxo de fenémenos subjec- ? Como posso ter a experiencia? Seré 3 tivamente experienciados pelas outras pessoas nem as outres pessoas podem experienciar 0 mesmo que nds experienciamos subjective slecemos face a face com aque- {es que silo nossos ascociados, que estio presentes aqui poral ou & objectivacdo através experiencia que os outros tém acesso & minha experién cagiio da experiéncia ¢ por isso incontomavelmente mediada através da sua expresso e faz intervir processos cognitivos que levam a infe- rir, de maneira mais ou menos aproximada, a experiencia do outro. [Apenas podemos apreender ¢ compreender a experiéncia dos outros através da observacdo dos seus comportamentos © dos seus actos expressivos, assim como os outros apenas tém acesso & expressio cor poral da minha experiéncia através da percepeio dos meus comporta- ‘mentos e dos meus actos expressivos. No caso da comunicagiio entre contemporineos que no parti- Sham 0 mesmo espaco ¢ o mesmo lugar, est vedada a percepcio face a face da corporeidade da experiencia, restando apenas ap reservada & percep das representagées simbéticas da sua experién- cia, Mas, enquanto no caso da nossa comunicaco com 0s nossos con- tempordneos podemos eventualmente raecées face a face, de modo a podermos observara expresso corporal da sua experiencia, no caso dos nossos predecessores apenas podemes ter acesso s obras que nos deixaram e, deste modo, aprender de mancira apronimada a sua expeiéncia © o que Alfred Sch nos diz de maneira eloquente: ‘<0 meu Agui e Agora inclui o Tu, em conjunto com o teu conhe- cimento do men mundo, precisamente como Eu e 0 meu conterido cons- Cente pertencem a0 teu mundo no ten Aqui e Agora, No entanto, este dominio da realidade social drectamente experienciado (como enten- ‘demos chamé-lo) é apenas uma entre muitas outras realidades socais. Precisamente como o mundo da minka percepedo efectiva € apenas um ) sou asey & up mnned w 2 euoTousqar oxSeouTpOUT e 109 no anb varxapor OpSuare op cxsy um sod seu 9 orb onsta “opSemp ep oxmyy ow opusata nosso owenbua epe yar aia aqwapaoaud 0 opntio> ue Sas SOP we suoWEO BoRUNT aut nb 9 ofRy na opuen vyey anb syo> vssa as opma ap sesade sas Otpssao0u 92 "aps was 25j 05 “epeut agen no peu ‘ep uto fo stoq “omowesuad ondoud ya 9 waBenday w as no ural Baeteaw mapod fopnysa nos o ured joapstod dod su ap operedas oyoefgo un om0> ‘ION3ID OMG asspy ‘on werrzad onb ssazapour sewoqoosep se 3 R90 gSnjona ep seLo29p ou suamoy sojad sepmiogoje teBndTaT Bp seoSdaouoo suszonsp st ‘ronqosas ap wip anb setnajqaxd so ‘sos or sonofuyp ‘un Sous nood -sinBuy sou -engomt x90. stejusurupuny soyuouaya Solna * ‘sordaoat ap 2 rosso op ‘Bjougystx wuun 30} 9s osenb yf ap owod v ‘sous ap soxeyprus ‘ossot op setae sv out00 peso: sop ows/Zofoau sjanboja 0 opunfas — (4) «uo seonyad ogs wSaup wun no opnuar aun um ‘opyqjosd opmios apenb ure ‘epeyrasap uptreg ‘ipod 28 ogu anb 9 oprooquco eyun 2s voun nb ony wn v‘opunu op sosjed so sopor tno 0 you ¥ RyUBAE 2p ‘sodutar so sopo1 wo 0 sossad sv swpoy wa eopefinfuoa ops J9A21969 930 ‘E[Fj SOqIDA 80 — seIDUBIARUOD ‘SeUOTBeUTUT Sanuattnaop 2:50 9 sonnod ‘sosqt9UOD9 SOLE MIO, 99 9 0509 9p soma ‘samjduroxa op saguw ap swan | | Z E g 2 g 5 D079 A eer ea ca 1 [__ 828 odd ‘wefenbur7 ep ime nee INTRODUCAO A LINGUISTICA setenba tamado um objects der séculos, a ciGneia ce, ess, € mate recente, Quanto A dade, essa talver consitua uma das ais imp a época, Pols tates realmente lingua que constitu! um tod n © homem ¢ com a sociedade, 20s quai est int ad — essa linguagem, agora sis do que em qualquer outro momento da histéria, 6 isolada e como que colocade distancia para set capa enquanto abjec- to de conhecimento pasticule de nas der acess0 ‘A partir de agora, podemos aémitirque a relaco do falante com a linguagem conhecsu duns etnpas, das q segunda define a nossa épaca: rimeiro, pretendeu-se.conhecer aqui que se sabia pra- me criaram os mitos, a8 crengas, 8 ccantes, cientffica no vesto domo dito humana, im exercicio que Se ignora 2 si proprio pera se pOr a «falar as sues proprias leis»: digamos que «uma fala se ea falar 0 faladon, Este retorno paradoxal escola 0 sujetofalante (homer) daquilo que o constitu (alinguager), cobrign-o.di ins, 2 primeira das Talver possamos dizer que, seo Renascimento substitu o «do Deus medieval pelo do Homem com maitiscula, a nossa época, apagando qualquer cl importante, visto que subs j compiexa e imprecisa do hurmano, no ponto onde so instalam (tabimalmente) as idcologias es relighes. fa lingutstica que ‘parece ser a alavanca dessa desmnistificagc; 6 cla que supde a iguagem como objecto de cincia, e que nos ensina as ‘ciéncia de linguagem avanga @ um lumina sob fnguios sempre novos essa prética que sabemos exercer sem 2 conhecermos. ‘Mas cuem diz linguagem diz demarcagio, significagdo & -agdo. Neste sentido, todas as préticas humanas so tos ,€ formar wana espécie de sistema relago & inguagem, ¢ fais 1o}ox9 og *eWU3} for 9p wIouEyD v “ayuo|DeUOO-91d NO ‘tuayasuoouy ossaoord umn ap to: ~yunmoo v anes ond wofersuyy ‘ns v ‘owauresuad op 19s ap opow ooptp 0 aqtacteanymnuns 9 mundi] © onb so71p Jong -owausesued um souretmET ‘nb v offnbe (vorenuroo ‘9 oy) ounadys 9 znpoxd wpetnonse® ‘no wyH089 ‘ype sunuD Opy 89 ‘odin omsoau oy ‘toe 9p Opowl os oe soUEay> orb of] seuajgoxd soys0 s0U-20d woSendiug y gumeoyiday sejpanbganbo seStot tmaffentiy] x souremzoy anb wo oquawiout 0 40 Ye osunasiao “VIIViLY “VOONJ'TV ‘WADVOONIT VT jo st -apepaumany ead spesoqpyo svayssoons sepSaiuasaudar sens sep ogsuoaidiioa & ‘ened soyigad soquod surilye as-usqdaay oEIUD ON, ‘nox0ge> ‘98 vjap anb opSewasandar « ‘noqosos anb opeoyar ¥ :noyt -wdasoon vonb ossoooud ossap space eonsjny wonpad soma, -wosoude 0 wat goud o wsse opuog “ecnpnsuad a appd uaSon8uy 9 2b 3 owe.» : eno wun sod epnsqns0824p9 pod «gunn 09 anb o> wnnfied y wo8enBuy ups sowiaraip se noSogso‘winanzed wougto wan out00 to ep oyStmansuoo ep owsou soque 2 sodura Sop 39a ‘ep unafopsoduoy sop spazze ogS0n9 “onauajoavosop umn ous wofen e981 oped opoutm0n "EX o[n098 ‘wonb sepjou sop opSuay ure ureBendur] v 94 2 squarayIp opout ep eqn" pn ae ep ae op ‘p a1o0 oxdoxd ou o5-znposiuy unio ws sapuodsoy guedenug 9 anb -eonsmuy wt 9s-optrode oyalqo 304 ‘onot] 0 wwworonb euzopour opxojjox 8 waxed anb ojout/Aoxs ‘pumas o oa 9 ‘weeny op sodn cruenbus eapopmnarsed fe na aborcagem de linguage ‘coultarqualquer poblemsbicaespeitante& Formac. ‘lolingustic, isto 6,2 formagio eA prodasio do: ® otsous win ap sous eatarn so ozt09 sopuaijap oe wrapod ‘onsjay opopyeniioo tursourgseqvaouoqiod saroynoo wo) 0 “wosqoyer unwioy eazosqo omI0; -wafesuotu wssap O81p90 0 ‘soeuioy ay op5euyquno> wf soAruns soSan gion wo esHoK "p opeprvajduroe ws senjaoowa apod wisinBiny o ‘opoun olsou (oq "mafissueur nydoud v nsuooos apod soxdeaau 0 swnb se ‘panies roxdazay op osossrura op seudoxd seanqnaso ‘woes jean searyoise se qosoudax any ‘no ogbeoyrssej9 9p eurjs;s wn op aq SoQNTap 9p OMA OU EAN ap 2 un ap ONAN o Woo wraBesuoR BUEN RUTHER) jtjta8ua so wmng ‘seysinfuy sow wopd og anb so 9 oySeaqunaroo ep sysrjeoadso sov urmuseude as anb sexo, ard so anuo rentousepung opSysodo eumyuou ayspx9 ogu nb opearasqo pf ein au NN *FORDIHAQIO Up ropepUTy Cy “ehorerado 9 eaou ogSearudts wun Zep aug nied 2 eyey-erifusy opbansip up ogSejnanoyare wind nqe 0: opbooqumiuoo 9p o09) wp seal ‘is0 upunosv stun sup ‘eey ep wansnS sna eno op eu spoapredastn seo ‘wSse ogg “a7 WH OFJOIEXO nos y ‘oyu odiuoy otusour Oe sour ‘ayuoU S890 9 ony] syzepocd wsod 9s Hey x onb exea“e}B0 yp wn soap sedast one soured sonp se ‘opeprrear wy “opSeuoy © opuinyout “ees w :odenduyrep penpyarpur ayzed &earosqo-anb ‘voiyyoowd sino 9 ‘eons aywaureoqun» o onpy suynasuoo x04 onb a andy eu amnssneg ered forsazan ‘opbnooxo y soupssasou oxSuuay op sore (g Saqtesy soppd seprznpomur sos “Apu ‘amssnes 2p ogSiuyop v opundas “9 HIN ¥ oxemsog “esp soUNas axdurs p onpyaypy 0 9 jonp or ‘assy “apapyumiog wp soaqurous so Sopor sod [ppo0s ayeNa09 op sIo] $8 129epaq0 20am ‘oproaqucaas 9 a0 sna ‘9 oytejey onpyaspuy ofod epeayypow 22s apod oyu ‘onpyarpur fog Jovaiv9 “«tuoSunduy vp [woos aped w 9 onBuy Vy ogdypne ogtenoy opSeuoy :ojynoxyp assap uuronbso aquox 0 yp omssnag 9 «(3 wn wsepoosse wio4 o8 (f) vanIpaw oBeuN eum puO sauaxoyp sop zoey wos -oxque wp "agosoqs ep asqyuryp opeprssooou wa wend e"e) away anbseuajqaud op opapisonsp ead 29puprroidaco ed ‘opoy nas ou epawioy ‘smsinagppevuey nizsqo cue‘ omm SOHN ‘ajo sae asap st 358 -nnsosagSeuyse 9 ypounp eso mn ‘qeueHO any ap sesjoaud eso wa “ucnuronuaucnas 9 ot “emt finico cf comumicagzo © teammo smbigudade, a manifesta da lingua na comunicagio vive Precisado por Emile Benveniste, opSe-sea0 temo Hngua, qUE recobre doravante a linguagem enquanto conjunte de signos formas, estaificada em sca sivos, que formam siste- ‘nase estruturas, © discurso ir imeiro a participago do sujeito na sua linguagem através afd duo. Ute éa enunciagio da > designa qualquer fro de in luencia o segundo. indo da psica 0s dafala porquanto 0 seu dominio 60 com o desejo do pri discurso transforma-se no campo pri operayGes so as da histria pois constitu aemer- igtncia da verdade no real.» se agora evidente que estu cinciac uma teoria estratificadas cos diferentes ramos bran gem os diferentes aspectos da linguagem, para pederem, num tempo de sinfese, fomecer um saber sempre mais funcionamento significente do hemem. Portanto 6 necessério ‘conhecer tanto slinguagem vocal come aescrita, tentoa Hague como o discus, a sistemética interna dos erunciados ¢a sue, relago com os sufeitos da comunicago, aégiea das mudangas TL OSIGNO LINGUIsTICO A ideia de que 0 nticleo fundamental d é prépria de varios penadores ees dias, Com efeito, qual ciente do facto de que a linguagem simboliza, representa, no- smeando-os, 08 factos reais. Os elementos do encedeamento falado, digamos por agora as palavras,estio associados a certos objectos ou factos que eles significa. nm, 6 aquilo que substitu qualquer coisa para alguém. O sign dirige-seaalguém « evoca para ele un objecto ow um facto na auséncia desse bjecto e desse facto, Por isso dizemos que o signo significa cin absentia, cin pracsentian, isto 6, em relaglo a0 objecto presente que ele representa, o signo parece estabelecer uma relaglo de convengio ot de contrato entre o objecto material representado a forma fonicarepresentante, Bimologicamente, a palavra grega cimPohoy vem do verbo oonBéaAew que quer dizer «reunir»,¢ que foi muitas vezes utilizedo para signi- ficar uma essociagéo, uma convengéo ou um contrato. Para os Gregos, uma bandeira ou uma insignia so sfmbok ‘um bilhete de teatro, um sentimento on uma crenga: vemos ‘que 0 que une estes fenémenos ¢ toma possivel uma denomi- ‘ago comum é 0 facto de todos substtuirem ou representarem ‘qualquer coisa ausente, evocada por um inter cconseguinte,inclufda num sistema de troca—numa comunicagéo, Na teoria de Peitce, o signo é uma relagto triédica que se estabelece entre um objecto, 0 seu representante c 0 interpre- Upto os-80307 119 ‘narod cqnoptodsox09 out ‘un post a8 penb we vou myopo9 wun v osiostp 0 9 anb ‘xojdaroo voruy aparep opSnpal au muosse uoayT mmSSy “sogdnoypou: se}9 ogdtur oq ‘oqwournoydwoo enzysap » ogu wroquT® ‘onb wor eum @ ‘310d ofoy 0 ‘qwoo}seumojsuen a sepELpHO se: 10d opsrapsmoo sn, opnurgns yeu nus} wn coo wna, ep opm o mut ap a seanszy saoSudnooa:d sep oda ‘9 z0N2)x9 ox appear wo wnBuy ano opSojar ep watyqaid apd op woBequeA vty anb ous op 0a ormeITa ON dos BroNgHOday vam WioD seo Hn ap oI0e ap WEN, ‘9s anb oi ‘oonsnuy opeasod as0 auras opa sepeanout ‘wavooued ‘por aysap ‘a ssa sotauipu9} 80/2 warsoared sogSeurfoxa a sadoyeurowo se20 op oie “opeostusIs 09 ommoUIFS tape O};IUN}oA O18 un 2 cyUaKTEEANAZE SopryTOOso MEfas Saueays so on zazyp ronb opu ays] “EY ys sgutyo we “uno3s sein ‘uy ossna wa ‘ud pours wa neon O00 Ho} 0) opoorfufis ‘s-wrecaey ‘eypoy wMusauT Bun ap s500y SeOp sv OOD AA—t9 s9p oinsenag onb ‘outs op sianpradasuy soouy senp Sess] sauxpods omnspp ojnousaya op 3) soutopod anb sagSejuasazdar op soe wintuoa 9 anb opnbe wpuoo an opowyo axon ‘seu eno a oMaou09 o wun opuas‘s -jod opeprear oun 9 outs o ‘amnsenug wed sossou Sop otumuioysey ofed vpyp 9 sou atap anb oxdeqtas dor» ‘wos ossop voinbysd vain b> stun outsodr 1s mo wos op ort eonspor wo8ew Y ‘wonspI0 wo8ouy um 9 onaoUTD umn anu 9 aaayoqeise ou ‘warn ayoosse conse aroaqo ainssneg ‘97 “europou opSda0u09 ens et r r ‘ongstexo onramtagonuasap soutaxgp onb amnssneg 19 ‘sous sop jero8 eproo) wan onay ei sono waOgKIE, soonsyni sou8is 80 ‘ss ops: p oxppruzayy sod ‘opSu=Au09 dso ‘aun sod wulisap aja anb oraafqo umn 98-a1aFar ojoquys 0— ‘of op aoxpuy um 9 oumy 0 ‘unse :oyafgo 0 1209 ‘umnutoo op vst senbfenb roy ‘opouaysap ‘0 ajo0d opwioaye9 sr ‘oydafgo 0 woo ajomesodi0y soared 98 opM agp on} tn 9p wo9 9s-opteoamnd eas IOAN 2 wjuosardar onb azoaiy run 9p oxuasap o ‘oydtaxo rod :0f9 ‘woo wbusyjowes warn Jod o1e[G0 oF as-arajax uaa) O— _sugoaja spn two soy-porssy ‘amag ‘opmunsardas opofgo 0 9 aumeytasaior 0 ‘jmosaoc -eueamy omg ep sorsarop sonar sou sous

eyyone>-opros-us ms Op WU rek}ng eo Hum CAND pata ops “ans pao ‘od oust oe 4920 209 OpHSOOD 2 sour cagpue ou eo map TAX omen “sd apunos wa oy “9 MrBoqormue48 nowy 9s anb # wasp ‘wsoU wasn ap sogug 82 naooUZOy ~ warwUN BSD ~ OBaA 9989 9 ‘opimuosaido py ou sem oben py wyosa EH “raja THO eS -uarayip» wp omrszuvsaatonxdondo oxrr3u09 ed 9 ‘outs 0705 (0109 eedunyamras» wu semeysU 9p 794 Wa ‘en wu wun 1H04 rapod oft opeaqnufis nas 0 9 oufts 0 anb «eso» eam nig =p sopmquFoumpaaasap‘(ounu® un ‘atta BojOUA ‘eum opunas ‘euoyo as anb w opnbe) obey no wazoue oquenb 9 ‘389 ‘nquaca onb unesearosqo saromny sonmno ‘oper 8 op oypoud wo sumatyuais 0 dev way anb opom 2p enipiodo 9204 ve sb os op conto og op -tuo{onb waruay wan be gy saseyexpuouo-on eon ‘oeutoysran op oss2o0ud wm ap operas owo0 (ndnooexd os ot ordjounsd v onb woo) opSearrdis we opuasaudau a ena & -exzqouexsqassop>‘amssneg anb afi sre Yeawxzopour tan woo asp ‘ooogTUB PULOY 0 ‘aga wor pus ‘sous ap wnat un od psrapsu09 get uy onb 9 ond sod sant ap-29a wg “eroart09— awoure> ~frreuras‘umfasu09 049 —aysauneometme sas rp oIUO ‘wopod (yo ses¥ar9 sarempsuos) soon esz0ATUT +0 jenb op spnzz asaiys op ossaoodo eyuasaiday anb opSe ~tyeuog zum sod sopsraysqns ops opbvonuBis op seuoyqand sO) '30qi2a 9 souou ‘conneIG8> oyp ossgaaud Um 2p za1:008p OF ‘se-unor9'g 9x «evongpe> sogSeou se ucnop Os (opomperd 09 off 0) w ‘up 704 vupppHy sod epeaes 9 amb “enor suanbad vom wie oma ap OTTIA ‘omsnoeur op anus wu Soe asremp ‘sormesuoo somoumepe soe andinos wor anb woo eodpo[00 > ‘opeSowoa soobae smn naradord op sive oxmar ‘ona ap orSeayqad ap onsford o nagjore anb wo omseynana 0 ERATY 2 OBIS ep RUOHY SUN eid0d OF OSapeiBe svSUECET -wonpa wr FPMbE sod oprangnd ‘1 oekeompy sigos sowrug sox sop oof ap ots, za coxat ap vpep toy aur anb opezonne & suoZOF SOuAF WOUpD “oma op soy 2p “epnod sezou sod “wgeoqaep ap 2 ‘sas sep opSimsuEn same ‘oypqen op as-edroo wars anb tn Sx Wee OBENPSP td FURIE of mem ¥ 9 one ¥ Deed expe 2p aeRO Fp vam SHEA, “ou a2 © nop on oan g ado mop nb sr oy. 2 PI op oxford 0 naqjoze ones rane wad ‘TeRIIWIOT IPE Fp IONE ‘SOON PARC Ofof ® iemoned ovmay oywouNpsyuoo Tou o ayuda ray oxsund wo orm “oug 2153p cuomparde 0 red unymqimias seosmed SEA sruegpomes ori] ume waHO prep ‘opm sess oe UM 9p tor opnrmsuen 9 eg 29 O FEA MTU Y> opeMnUY ‘eurefond onno wp, ‘sour soisp of] OF operponr > ow. aPuSUaNSUOD 105 OLA ‘sonmeg sop ogof too fourm eran) euonbod ‘ums wnssuo wweidord C TEPIWOD OIE FE Fe OP ONTML > €8 AP OIqTIMO ane opniasoer: ‘opm ouspur 0 woo ‘ompsr ap wareford wm 9p naoset ox] =e 981 8 181 9 SEL e Sz ‘OL e 11 dd ‘cequnba i eno 9 enbiog eGes OBN eS — SOP ogon ‘SoIUES = SL Sire ax su cica do Dito de Noes de 87-83, No Gal de um cone de ado David Tador, om, etuatnudh, por sa Wx 5¢ 2 oto doy Santos quando defrar urna ota acerca do sea- ‘PREEACIO uum dia me disse, esreven um pequeno texto que deveria set lido na aberrara desse semindtio. Sngeri-the que esse pequeno escrito fosse também o preficio dese vr, com 0 que ele concordou. PARA O SEMINARIO — uns ‘oppraup 9 esryue> yanby ‘odusst osmaur ayuemp 2 ‘crusmour apaRbEN ‘oqpe ap speingsrp arduae,enoredy ween vosq Vue ram “Teuye “ex amen wu es anb Tqaxsoqq “Tszxy ap eAkg oe anb suogossap PU ouOsqE "IOZIp 2 wARS> 2p anb o sano 9p zedED 79s Was ‘sorueg sop ovof ered atusunexy renjo ® fonby ‘opfeara wm ap ofsur ¥ “ep win, sessed onb ursoan onb sod ‘signp sozaa sein ‘sani szas sem ‘SSpEpROIP se uraquay soy anb umxodas osu xf wiode 99 ap soumar anb “wpugur ead soumessed ‘sopan ¥ ‘orm sou-neim “Puen ¥Ssop 298 ap sounz2oNbee sou Bed Pon souosseey 95 EU ‘ypd resed ob wasn ‘toxmps ars 2d oape so otacoaecpts nboed nb soo sear seep 68 30d wasp sub mao weordins wa 9 Sopeand seoebe ‘yun 2nb sopepnes set aur-nopes sores sop oyof ‘iaxzot 2p soiue odusa) oonog ssn pod oga osgered 29 sous ojad anb etape we opestad 50 ap acy orqUIS “Bes 0 9p wpUughsao» e WO eure Fi => vossoy opuuray vse “ose © onb-yagsr] 2p umpref ume oBfts0> earoseed. courenbio ‘asp ou eyjas sear Eun aque ep um opmenb oppRE wm epare wy. asneyy Buasoy we sunyp uo sno 5a 8 ios gel eure sre fT VaOENG Wi 3S AG HAKL VONVRED VAIN ‘ups ts euop Seip eumqln onb weraounde sagsuodkor so>koon sou 9 sed 0 “sebuvip se ses onan mossog anb WRIECHUEIOP sopepHosne se PURE F "mepen es op sedy oo zap onde yy opuen sap ese aaron “sea pon oar 8 sons be sep sspuipprar = wo anB ap opSeieo 0 wos srr sem ‘SINOTEERTESE epere semeED sep smb apyurpe axon) ‘foe SBeUN Y ppoD> on "nb TeNpeoD Er : s jab uatoxpzog 0 — muoxpog puma 0 “ego ‘BSNp yore ured “zaape “mayo 9fo Oss 30g “BEUslOHA Bad no saIq eno wed OFS seqound x pafanp ga no seu ‘xo oF vio rum. sexp m2 gasp ont an seqo> wuafouy aml = amb , oSoyip aus o nis ‘opp equ sop sunde an soquos sou wsxpe 36 open “tmnt isn » “opreny 0 9 ofmg o ‘oxpag 0 woo esiaatoo vpabey — Ws SCY Bct O1SHO PUN WUZVE ¥ OEY O EVNISNEL ox omnayava Una verdade que os psicanalisras ttm como quase indispensével para a compreen Beans etl dom eas gus saboa de dice ssa da se imagina, A Ine nfo existe para alguém que annca fez dela cee dst comma meio 9: dois anos -m falada jé vem um certo sentido, as criangas come- {am abn com a pala uma das coisas mis exraordin‘ias, mas apaizonan- ‘es para um observador tent, io as perguntas ¢ respostas que sc fazem ¢ 2s perguncas dos midos, ness ise vet Portanto, 25 perguntas das eriancas dessa idade, da idade em que eles comogam a formar 2 soa 1420, io pergunta jogo, so uma forma de pressionar a existéaca das «coisas. B como se eles, apoderando-se de certos objectos que cstio mais préximos, ‘como 2 me ¢ o compo da mle ¢ os objecios da mie ¢0 seu propio corpo, apoderando- se diss e apoderando-se dos sons ¢ das palavras para comunicst, € como se cles podesem impor a existéuca das coiss que imaginam, impor a exiséncia da mae que no ese Ii! ‘Alifs ns fazemos isso mesmo com o sonbo, ¢ esses pequencs que estram aqui 6 que o sonho existe de fara, peta preencher tum vazio quela. Depois hi convicg#o dos 2 to nego que soja, bas ao € tio importance pelo que ces daem nem pelo que fazem, mas sobrenido pelo que eles sto! Ea auteaticdade que ¢ importante. E mbém jé aqui dise uma v2, numa desas comversas, que a arte deaee educado € 2 are de fer falar educagio que nos oi dada, {Gente que mosis exsirem todos os actor AP bisa do miédo que ands com ome Ge nina cidade. E pass uaa vee, duas, ues, mules vse, sé que bf wn pola aque o vé pasar tants verse Ihe pergonta:«O que € que ts andes aia fxr 56 Solas ao quartets B enti o middo dizthe assim: «Fog de cas mas 0 men pal probbiname de smvemer « ma JSM.— f uma histéa espanco livto Tire a Mite da Boca. A bistéria ‘uma historia verdadeira. Conto-a naquele R, Laing, de um dos livros dele, no me embro qual. JS. — Abt Jembro! Exactamente. E € muiso verdade. As yezes as pessoas andam uma ira a quererem desobedecer aos pase a fizerem de uma forma. ‘eses mesmno io ao conmtio que © que fazem vem a dat so meson pique ee qe amen ops gual quo qu et ‘TSM. — Uma ouua passage supreendente do dislogo dees miGdos € nando ‘um dees dir: rezIp sOMRp -o02q nos ura sjodap zen 0 wed > oxpaup 2569 sumbpe ered seypeqen v yrs ‘ondard ope rue 2puo Osage cone ree of wed TR YP Spe sat s0 wor op-sindap x gis ‘ofedss ondoxd noe o ‘oonod ¥ oonod ‘rmnsuao ¥ yey roo) SOU Os PUPP ¥ seUT ‘soxynpe sop osesE op wxeUT wad No our wp wee ‘apd remd » piso an anored ‘sexoniiod may vim v opuenb ‘ojduar> 30q “0p 1p & casa ap anelso vum 9 eperey uodenduy © anb osuad sx sy — WSL eum sS2p oss} optqaarod eyo, fu epure eq ‘sonno so > su ana souregn anb afedso o rowroqpuaard anh 109 ogmbe 9 wodenuy x anb aqj-sap no s.-to¥enduy » uur eed ero anb 0 nown’iad au anb 2 wopsriag, rod ease: -uo2e ofu an o ‘oud sear ‘0st ‘enapAp ep ogis8 eum 9p No “EPUB ep coriermrso eum op wagid epugsp ¥ eden “osoloun eis ot a3:t003% an of =a 20d onb mnie sts od se eu aso y seed sean pod ops Sean en ‘gym ‘opm sp van ap 94 mn fe suneds> oxsuowp warn 9p 2 ez 3p oxpe no onb sear ‘jon awwonmeyayad soared anb rendod opssaxdio ap ofl um “opus vp vumed eed en yo © idid 0 20d apuo> opaemmniiad “3q2q sor ofol ns ureusT. cea a oad sbnod ony outs oto an ot te map 3 sSungD onb ‘comin og — ord aon em tat 3934 @) ope suok ep 2 xbemss no cmacmaot 0 “sun ob opse

You might also like