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“Teas poets pel ead Ms da Ga Kay > eae 4. Anes LISISTRATA A REVOLUCAO DAS MULIERES. dete Se ere cae artes et as Ce Be iS sed eas ‘nee de Me Vein aero Our 90, 1 Mien Ate: MEDITACOES Trude nag ¢ at (ree Our 98 9, Since EDIPO RE. Tao op, nou eos Ens iS oe MEDEA: cpa 14 Teaser HigTORIN-DA GUERRA DO PELOPONESO. Tea det ‘Sen, inodata us (Etre Unrde Brat 15: POLITICA ranula oe ‘ede de rt 1s kei SHCA AMCMACOS. at cnt pay, tite Jacqueline de Romilly Professora do Collige de France Membro do Institut de France Fundamentos de LITERATURA GREGA Traducao de Mario da Gama Kury ‘ZAHAR EDITORES “Tilo origina: Pre de Ltamre Grcque ‘Traduco atvzaa da rnin eto frances, pled em 1980 tor Preset Unserstaes Ge France, de Pans Prange Copyrah © Press Universes de Fane, 180 (Copyright © do iso om nua portuguse: Zohar Etoes S.A, 1984 “Todos os dros reservadon. ‘Ateprodustonacawoiadh ‘st pblato, wo todo ov em pane, ‘Senta wnagan do copyright 38) ‘capa: Exco Diasramacto:Orando Femanes ‘Compr’ Grif Presa RI 19 cos para ang portuguesa agus por ZAHAREDITORES Sa, {Cina Postal 20 (20-00) Ri de Jno ‘ges reserva 8 poprledade dota vero Impreso no Bras Sumério venvcto 8 cart tna sea ia Se pcan on USontaiteesa : 2 Sry me 3 ia = Avni ce pom coe Hines homies a CaPTTUL0 Aigo ice ‘CAPFTULO I / Onis nanan de ati de iris =. 73 7 este : 3 A Asad Bae BAe See Aimee Se sis w/e segeeuse {CAPTTULOIY 0 fern sp etd ed Se, aries whet Pita fae Bp aaa ie cen esi en ny ademas toes AAS ea inate comp mae sae a oe ieee : Rieti igumameeoe 11 Ox aad congrats ry Tenge 2 rei i 3rd cu fname nn Hae te piece eo Xen 6) Abit Gries ie i Di Ate omen ‘e Mona : Tee A i 2 a A CAPITULO A pcs ne 8 ‘Stes emt ve 2 CAPITULO X / Bauer ste en remane Ea Suvi ans, 34 V3 A yu (pametcegeueesios 5 soon » 4 reer = rmexor noms a SSE cere teem peer oan oe om eens { SSE meee ° . ‘Plutareo. Acragis om ver de Agrigento, Taras em verde Tarants.O"e" © 0" 2 SS, ear one gti prs we ‘Snate sso oop! =Car Introdugao Evcreer sobre a Wteratura greet, contibulndo para seu methor otbecimentoy € uma algra, Iveramente,fao de modo socinto € truco cometimento presupte uma ste de opstes feqdentemente ‘itera arbeiias. Logo de ino, em relag as limites cronlipcos, ulgamos con: serinte agar um esbogo dete histriadateratra gree, im {Eve se tvs uma visio de confnto dessa exraoedndta race, ‘rdrvariedade gus se atfeta nea, durante mals de der sus (do Sétlo Vill aC até ostoulo TV aC, mesmo sem entrar po quado da ‘once biantna). Iso somente seria posse! se abrevisemos as Epo to mais tarda nor cotentssemos com um bree exame di tra fume ert oe implica outros ents eoutas trades. As reves lncacdes ada. propsto de tals époas permite apenas star as 'os, ou epteos natura. Esies ponton se reencntram na eponéin boméries, oe mameroror vers, cu meios vers, inlelramentepron- tomo repetdos em mas de uma casio, valendo por um cOmodo Tgarcomum. Isso € verdade também quanto = pequenos grupos de verso evcando um ferimento, uma relilo, uma pata, uma au ‘ora ou ainda Serving de simples tansido. Sabe-se iqualmente ue te pemonagens homercor, ov nto reaidades mas quas le Wr ‘iam, era rotulados com um adjtvo de certo modo especifio, ae ‘devs ccour nas memdriasefrnecer um meio vero fast 0 ato ent de pensar que, mesmo se, ax épocn de Homero, ‘crits acabura de reaparecer, © ainda que ele pepo tess podido ‘rcorer ela 0 ponto de pata de seus posmes fot uma Herat tral do mesmo tip, com um sortinento de ere ede "estas", cujo teatamento podia vat, quanto aus detalbes, de um aedo auto, de tm lugar a utr, de um séeulo a eur. (© que é verdadero em relago a gesta pica pode aplicarse tam bm a certos temas da Odie, nos gua te reencontam tagon de pers pou «de kn oa sida ua epee "Te suscepti, como o temas dpieos, de renoagao © adapla- oem lace as creunstinca. Mas no mesmo tempo se pode pensar que a obra, ns dis esos, rengrupa sabstatr divers mais ou menor bem Hgados entre i De fat, @ so gue reels claramente a leitera dor das poems. 1B/ O CARATER HETEROGENEO DA LINGUA A lingua usada por Homero jt € uma ingua heteoglnes, que deizaentener a combinagio de épocse de lugares diferentes. ‘Dos altos greg esto fundios nea: ono ello. Formas eum edo outro aparecem wsada indifeentemente; s vezs Seach, tum texto onde as formas sto nis, a forma ela para ume palavra ‘tue 0 nio nao sara (como a palanradesignando wma dese). Ou fntig se encontram as desinéncias iat elas alerando se 20 Shor da marca, eemborahistocamente or nics team suplan- ‘do os ein, nose ata de substratos sucessvs. Ele se fundem, soma lingua literdrlae arial onde se mescla a berange de dls rapes diferentes. Asso se juntam formas iticas, provavelmenteintroduzias mals tard, por ocasito da tranerigho defini dos poemas na Atenas do ‘vio VI nese eas, # mista das Tormas J elt, nto, & sara dat epoca. "Esa mistura nto ocr somente mas retlaborages posterior todes ling homericapresupbe s sua exists, « podem ser ape Sentadas dass proas simples disso, fundadas em casos preci. 'A primeira ¢o caso de uma cnsoantepedida, oF, ou digemma (Quando ele se apagou na lingua, deizou'se de escrev-o, masa pre- Seng de uma consoante¢ importante no verso, quer pare audar 2 Alorgar ‘uma vogal precedente, quer para evitar um histo. Ora em ‘ert caste € neesiriorexabeecer a inotcla do sigemma perdido bats escandir tere; em outro, el Jf no inter. Ay rms ‘mal antigs pessopbem evdentemente esa lta; as mals recetes a fgnoram; na maior parte Jor casos, porém, © poet age a seu bel ‘roe, mitorando cr uss de dpocas Uversas segundo a sua comod ‘dade, Pode ter contecido tmbém que um aedo rene aja modi ‘db a Frmula antiga para adaptila wo novo estigio da Ingo. (0 seguado exemple € 0 dos verbs cotraos, not qua um

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