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2 de Agosto de 2011 A DIARIO DA REPUBLICA 146 Preco deste ntimero — Kz: 250,00 “Tes » correspond, quo oa, qu rea « andnalo ¢ assur do «Dido dr Repbican, deve ser dingida 4 Upreosa | SS Nasional —E., im Laan Casa Postal 1306 | 3 End Tl. Aeapensa» ese ASSINATURAS ‘prego dseats tata pubica os Dido Amo | dc Rei 62's Se Ke 75.0 ora ke aio 41500] 3° sie Ke: 95:0, aereseie do sespection Ke: 18588090 Re 10570000 Imposo do slo. dspendsado a pubiaga0 da 3 fed depsito previo assur ny Tescuia Adlnprca Nasiona — EP SUMARIO Presidente da Repul DecretoPresidencia 207/12 Agro 0 Fst ds Istghes de ring Pad a wo Bs Sscundirio. — Revoya tala a eikao qu contac 0 prstte Derso Preven, nomadamenve 0 Desoto n? 4302, de 30s DeccetoPresidencia 2081 Aprova 9 Acordo Suplomentr gue ndica © Acor’s Principal de namin de 18 de Nebo 209 cle ie a Rep bcs de Angola Epon ipa Bank da Chis PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n° 207/11 e2 de Agosto ALi de Bases do Sistema do Buueagiio, no artigo 69. concede ds pessous singulares ou colectivas a possibilidade de abrirem estabelecimentos de ensino, sob o controle da Estado ‘Considerando a necessidade de se adequar 0 previsto m0 Deersio n? 4302, de 3 de Setembro, visande uma melhor {qualidade do trabalho a ser prestado pelas instituigSes le ensino privado: © Presidente da Republica decreta, nos termes da ali nea d) do artigo 120.2 e don 1 do artigo 125.*, ambos da Constisiggo da Repailica ds Angola, o seguinte: Anigo 1." — E aprovade o Estatulo das Instituigbes de Ensino Privado a ao Ensino Sccundirio, anexo ao presente ecroto Presidencial ¢ que dele ¢ parte ime; Antigo 2° — E revogada toda a legislacio que contraric ‘6 presonte Deeroto Presidencial, nomeadamente, 0 Decree a7 43/02, de 3 de Setembro Anligo 3° — As divides © omissées suscitadas ma inte pretagio eaplicagio do presente diploma sia esolvidas pelo Prosidemie da Repsiblica Astigo 4° — O presente Decreto Presidencial entra em, vigor na data da sua publicagie Aprecialo em Consetho de Ministros, em Lusnda, aos 29 de Junho de 2011 Pablique-se, Luanda, 0s 20 de Julho de 2011 (© Presidente da Republi, Jost Bouanbo pos Sayros, ESTATUTO DAS INSTITUIOES DE ENSINO PRIVADO ATE AO ENSINO SECUNDSRIO CAPITULO 1 Disposighies Gerais ARTIGO 1 1.0 presente estatuto regulamenta 0 exereicie da active dade das instituigbes de ensino privado que pretendam rar a chasse de iniciagdo, o ensino primitio © 0s 1° ¢ rio (geral, de adultos, normal e 2. eielos da cnsino secunds Wenico). 3758 2.0 presente diploma nio se aplica 2) As insttuigdes de tendimento 81 infancia: 2) As insiigoes de formaso eclesidtica © is de ensino destinados & formagio de ministros de organizagies eigisas 6) As excolas de Formigio de quadros de patios paltoos: 2 As insiiges do ensino de Besos esrangeirs excoplo se aloptary o sistema de educasio angolana: 6) As instiuigdesdestinadas 8 ministarem cursos de forma potion, sem oquialenciaao sistema de educa: 2) Ae ensing inividal, doméstico. on explicngses 3, Para efeitos da ado. inca | do mémero anterior & eonside 4) Ensino individual todo aquele que & ministeada por tum docente a um dno slune fora da insttuigao de ensiny, come apoio ao ensino formal (6) Ensino individual, doméstico ou explieagies. todo aguele que ¢ leceionado como apoio ao ensino formal. 2 um alune ou a grupo no Superior a cinco alunos, fora da insttuigio de ensino. 4.As institnigbes de atendimento a 1 infincia regem-se Por legislagio prépria. ARTIGO 2 (Deingio) «Einsino privado»,¢ actividade docente desenvolvida ems instiwigies de ensino, propriedade de pessoas singulazes ou colectivas privadas,dirigidas em comum, a mais de vinte (20) alunos. ARTIC 5, Toxervengdo da Recut) A intervengao do Exeeutivo no dominio da constituigao © funcionamento de instituigdes de ensino privado.obedece a0 critétio prioritirio de garantir e fazer respeitaro direito fun- damental dos eidados de aprender e de ensinar, devendo nomeudamente, 0 seguimte: 4) Garantir« liberdade de instituigte ee functonax mento do ensino privado: 5) Promover as condigdes que possiilitem a sua crite ioe funcionamento: ©) Fisealizar a qualidade de ensino ers termos cienti- fico e pedazégico; «f) Velar pelo cumprimento das normas legais DIARIO DA REPUBLICA arma 4 (poioy I. © Executive pode coneeder incentivos ao investi- ‘mento, ios termos e nas condigies que venhant a ser regula -mentados, visando a melhoria da qualidade de ensino © @ igualdade de eportunidade no acesso. 2.0 Executive pode sinda conceder apoio através do for- necimento e pagamento do corpo docente, do fornecimento de material escolar, deste gue reconhoga a importincia de estabelecimento ¢ a insuficiénein ou falta de instiruigbes pilblicas na regido, para » gorantia da eseolaridade obrigats- 3.0 apoio referido neste artigo € priortariamente conce= ddido as institwigSes que ministrem © Ensino Prinsieio, {ncluindo a classe de iniciagdo e jd possuam licenga, através ide contratos assinados entre os detentares das insttniies © os respectives Gavernos Provinciais. 4.0 Governo Provincial pode ainda estabelecer contratos dle paseeria com instituigdes privades que ministrem outros ciclos de formagdo através da eolocagao e pagumento do compa docente necessario ao funcionamento da insttuigio, nas mesmas condigdes que no ensino puiblieo, desde que revonhoga a impontaneia do estabelecimento na regio. sem prejuizo das normas que tegulam as parcerias publico-priva- cas, (Os contratos sfo assinados com a duragio igual a dois perfodos de formacso ¢ « sua renovagio depende ‘edo que se fizer& insttuiedo e a manutengdo das razbes que originaram aussinatura, 6.As instituigdes escolares com contrato flea sujeltas 3 ‘elo escolare financeint, nas mesmas condig cescolares pbicas ques ARTIGO 5, ‘Pareeria piesa) (© Executivo pode celebrar contratos com entidades pri- \vadas no dominio da edueacto, nos termos do disposte na ein 2/11,de 14 de Janeiro, sobre as Parcerias Publies-Pr vadas. aRTGO 6° ‘Competentas do Minin da Eve) Compete a0 Ministério da Educaglo entre outras, 0 seguinte 1) Analisar‘os projectos de criagdo das instituigdes de LSERIE — N° 146 — DE 2DE AGOSTO DE 2011 Autorizar a eviagio de instituigdes de ensino pri- vado ou de cursos, mediante « concessio da a 6) Autorizar 0 encerramento de insttuigdes de ensino ‘ede cursos! Ti «) Homologar os regulamientos internas ¢ suas alter Bes: €@) Vela pela aplicagio dos planos ¢ programas curi- ceulares ¢ proceder 2 sua avaliagdo periddica: £ Fisealizar o cumprimente das norms sangBes provistas em caso de inftacedo; ) Aprovar as propostas de propinas a cobrar & dos demas encergos referents wos servigos a pres- tar pelas insttuigGes de ensino, aplicar as ‘calla enspeeeo) LAS instituigtes de ensino privado eas instituigdes com plementares. como lares ¢ internals, eso sujeitos & Ins- pecs Escolar Nacional ¢ Provincial, além das inspeceves is que incidem sobre a actividades econéimica ¢ social 2. A Inspeegaio Escolar incide particularmente sobre a ‘observucia dos planos de estudos, programas curriculares © ‘© cumprimento das normas ¢ regulamentes metodoléaicos aprovados no quadro do sistema de edueaeao, 3. As instituigdes de ensine perienventes a Estados estrangeizns so alvo de inspeesio, caso ministrem ensino a alunos angolanos, visando verificar se nfo so contruriados (05 prinefpios consignadas nas lois angolanas, nem aleetados (98 interesse nacionais seta de Fata stares) 1 -Apenas & permitide o funcionamento de insttuigdes de BBstados esirangciros desde que criadas ns respectivos pai- 26, devendo 0 processo para 0 registo junto ao Ministsrio da Euducagao, sor feito através da respectiva instituigie diplo- imdtica 2..As insttuigies de Estados estrangeiras que pretends rem funeionar na Repiiblica de Angola obrigam-se a incluir no respectivo curriculo as disciplinss de Lingua Portuguesa, Histéria e Geografia de Angola, eujos planos e programas Ccurticulares so aprovas pelo Ministerio da Educagio. 3. AS instituigdes de cnsino de Estados estrangeitos, ‘devem proceder também ao seu registo junto do Ministério ‘das Finangas e respeitar as normas do pais hospedeino, sobre ‘0 recrulamento © contratagdo de forea de trabalho macional & 0 processo de tegisto junio ao Ministério da Educa deve ser insiuidla com a seguinte documentagao: 4) diploma que e legaliza no Pais de eviagio: 5b) Niveis de ensino que ministra: (6) Capaidade da instituigao ) Relagio nominal do corpo directivo © do corpo docente, com indicagao das diseiplinas a min rar ect nacionalidade: &) Sua localizag3o, 5, Dever ser comunicudos ao Ministtrio da Bducueo, para efeitos de rogisto, as alleragoes posteriores 8 eriagdo Tuncionamento da insiwieto, nomeadamente. 0 seguinte: «Os planas e programas das diseiplinas referidas no nn? 2leste artigos, 5) Mudanga de instalay 16) Substituigie do corpo directive: ) Aumento de niveis d ¢) Aumento da cupacidade da tnstiwieto; {A Encerramento da insttuigdo: 2) Substituigio do compo direetivo e docente xrerico 9) ‘Fscoas no prtencentes a Ftadas csransecos 1. pormitida a abertura de instiuig no pertengam 3 Estados estrangeiros, denominadas escolas internacional, para ministrar o ensino pri 2.ciclos do ensina secundério, com planos e programs pr prios, desde que os respectives cureulos sejun aprovados pelo Ministério da Educaca. de ensins que 2. AS instituigdes de ensino referidus neste artigo, obri= ‘sam-se a ineluir no respectivo curriculum as disciplinas de Lingua Poemiguesa, Histiria © Geografia de Angola 43. Nao € permitida a entidades nacionais abrir instituigdes de ensino py cetsino nacionaise fora do constante da presente diploma, -ado que na ullizem planos e programas de 4A cri ¢ funcionamento de escolss ndo pertencentes, Estados estrangeieos regom-se. com as devidas adaplacies. pelo disposto no prosente diploma. CAPITULO TL Estabelecimentos de Ensino Srechor Procedinento ARTIC 102 (pos de instuiges de ensino) IAs instituigdes de ensine privado podem ser: 3760 a) Extematos, 1) Internatos: ©) Mistos de externatos com internat: 4) Pensionatosilares escolares, 2. Quatuer instisuigdo de ensino pode destinar.se a ums ‘ov mais formas de ensino seguintes, dentro do mesmo subsis- tema de ensino: 4) Atendimento & 1: inPincia: >) Primisio; 6) Seeunditi 4) Téenico-Profssional: ©) Bducagio de Adultos: #) Formagdo Média Norma 9) Educagio Espo i) Salas de Estudos 1) Misto de aleumas das formas indicadas nas alineas anteriores, 43. Para efeitos do presente diploma entonde-se pat: @) Evrernato — oestabelecimento de ensing voeaeio- rnadlo exelusivamente para a actividade lectiva: ) Invernaro — o estabelecimento de ensino que para alge das actividades leetvas, so parantidos aos alunos o alojamento e 2 alimentagio, em regime de pense completa: €) Sala de estado — a organizagio docemte que tenis ‘com finalidade a orientagao do estudo dos alunos ‘matrculadosem qualquer estabelacimentn de ensino, ) Census rezistadas ¢) Multa correspondente ao desconta a 1/3 do venci- mento; «) Suspensito do exerefeio da actividad docente por ‘um ano lective: ¢) Proibigdo definitiva do exercicio da aetividade docente, 3, A aplicagio das sangdes deve ser precedida de processo disciptinar escrito e a decisio deve ser comunicada a0 Ministério da Fxdueugio. 4. Compote ao Governavor Provincial a aplicagiio das sangdes previstas neste artigo, excepto a da alfnea e}, que & dda competencia do Minisiro da Edueseto, aRTiGo 607 |Cudastr do passa doce) 1. A Ditecgto Provincial de Edueagie deve organizar & _manter um cadastro do corpo directive e do pessoal dovente do ensino priv, am 2..As Direegties Nacionais de Ensino do Ministério da Educagio devem manter organizado o processo de cada escola que incluied » cadastra dos membros da direecio da escola, 3.As inslituigées de ensino privade devem manter ors nizado € uctualizado 0 cadastro docente ¢ © processo indivi= dual de eada um dos dacentes aa seu servigo. 4.0 prog ‘quando mudar de escola, ss0 individual deve aeompanhar @ docente ARTICO 61 |Emisso de diplomas ao enrpo docente) 1.£ coneedlido diploma ao professor do ensino privado ‘que o habilta a exercer a sua fungi dacente no nivel ou eile solicitado, nos termos regulamentadas e de avordo com o modelo em anexo, 2. No diploma referido no mimere anterior devem cons- 44) Nome completo: >») Naturalidade: ©) Estado civil 4) Nismeto, data eIneal de emissto do hilhote de iden tidade: ©) Tipo de ensino e cielo a que est hubilitido © aut. rizado a ditigir ou Teccionar: ‘f) Moraula completa, Do referido diploma deve constar ainda 0 niimero de sto e do processo, 4.0 diploma referide no presente antigo & emitide pelo Ministéio da Fdueagao, CAPITULO VL Corpo Discente SECERO | arintas simiGe «2s Procadimenton) 1.0 processo de matrcula nas instinnighes de ensino pi val 6 realizado de avordo com as normas a 2.A.matricula ¢ feita em livio préprio, de acondo com as cespecifieidados de ean nivel, srt om amo de ensiao, 3772 3. Nia é permitido ministraro ensino, nom admitir a exa~ ‘mes, alunos sujeitos 3 matricula,sem que esta se tenha elee- tuado, 4, Nao é permitida « matcicula a alunos que preteadam frequentar mais que uma classe no mesmo ano lective, cexeeplo para aqueles que estejam enquadrados em progras ‘mus espectficos aprovados para Educago de Adultos & exprossamente aurorizado pelo Governo Provincial 5.A violagio do disposto neste niga esté sujeita 2 apli- cago de mutta. ARTIGO 63" ‘tvs matric propinas) 10s alunos das escolas privadas esti sujeitos a0 pags mento de texas de mateicula © de propinas pura a frequéncia| na instituig. 2..0s estabelecimentos de ensino privado podem estabe- lecer sistemas de concessao, isenedo ou redugdo de propinas ‘alunos, a partir dos seus proprios meies. 3. A proposta de reajuste do valor da propina a cabrar ove ser fundamentada e submetida& aprovagdo do Ministro a Educaco. até 3 meses antes do inicio do ano lectivo, a gue respeita. 4.05 valores referentes ao pagamento mensal da propina dos demais encargos vigoram por um periodo igual 20 da Ticenga, 5. proibida a alteragio dos valores aprovados para © pagamento de propinas e demais eacarg0s, fora do estabele- ido neste diploma. (6. proibida.a indexagio do valor das taxas de matrieula © propinas ao délar norte americano. ARTIO 61 (ramen) 1. B permitida a tansferéncia de matcicula dos alunos cence escolus privaas ¢ entre estas € as eseolas publicas dewle que haja vaga, ¢respeitando as normas em vigor apli- cliveis as escolas pales 2. As tramsfertneias do ensino privedo para 0 ensino pblico sio requeridas ao Director Provi sendo obrigatéria a apresentagie de boletim de matricula devidamente selado ea folha informativa de aproveitamento en cademcta escolar do aluno. DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 65° (avaliag de conhecimentos) 1.0 regime de avaliagiio de conbecimentos dos alunos & ‘ouprovado ¢ em vigor nas insttuigdes de ensino pablico. 2, As insitwigdes de ensino privado deve tomar pulbli- eas, aps cada perfodo escolar, as classifieagdes obtidas pelos alunos e comunicar anualmente Direcgio Provineial da [Eueagio respectiva os resultados percentuals do aproveitar aniento por classes, professor e diseiplina, seccio Certiieados «Diplomas ARTIGO 66? (roceionentos) 1. Oscontficados de hubilitagdes teri diplomas de conclusio de niveis, graus ou cursos dos alunos das escolas privadas slo passados pelas escolas em que se cencontram filiadas, excepto se se teatar do ensino primétio ue so emitidas pela propria escola bem como os 2. Os cerificados de habilltagbes lterrias, bem come os diplomas de conelusio de cursos das alunos de escolas com planos de estudo ou cursos priprios sio passados pelas pro prias escolas © homalogadas pela Direogia Provincial de Educacy CAPITULO VIL Encerramento das Escolas e Sangies secchO 1 de Funcionamento« Suspensio aRTIGO 67° (essa de aneionaments) 1. A cessagio do funcionamento de uma instituigo de censino privade 6 requerida polo respectivo proprictirio. requerimento referido no numero anterior é dirigido a0 Ministro da Eéucagdo e deve dar entrada na respectiva Direceo Provincial de Educneto, nos termas previstes 10 presente Estauta, ARTIGO «8 ILA instituigdo de ensino privado s6 pode suspender 0, «20 funcionamento por motives devidamente justiticados. 2.0 period de suspensio. nos termos do nimero ante~ vor, € solicitado ae Ministro da Educagio que, se entender L SERIE — NS 146 — DE 2 DE AGOSTO DE 2011 aulorizi-lo, fixa o inicio & 0 ermaa da tansferSneia do pro- cesso 2 escola publica filiads, ‘$Unico:— A suspensio néo autorizada ce cursos. ‘ou da insttuigto, implica o encerramento da escola. com 0 ceanvelamento da respeetiva licenga polo Ministre da Educ seegho Regime Saneonatirlo ARTIC 69. (Disposiies gers) As deficigncins ¢iregularidades detectadas no quadiro ds inspecedio, avaliagio e vistoria, esgorados os prazos cone cedidos para 4 sua coreesiio, 0 Ministéria da Educa aplica medidas sanelonat6rias quer aos ttulares dos cargos Ge dincego. quer as instituigaes de ensino previstas no pre- sente diplom 2.Aviok implica a aplica Jo das normas cons nies no presente Bstatuto, fo de sungies nele previstas. 3..A aplicagdo das samgiies estabelecidas no presente Estatuto¢ independente ds responsabilidade civil e eritsinal ARTIGO 70, {Sango aplicivein so cory drei) 1. os tulares de cargos de direectio que violem 0 pre: visto no presente diploma qu as oriemagées metodoldgicas do Ministerio da Edlucagio ou do Gavento Provincial s0-Ihes aplicdvis as seguintes sangsies: a Adverttneias y Censura regisiada: ‘6) Multa correspondente a 1/3 do seu salir 4) Proibigdo do ex anos letivos: ©) Proibigio delinit ici do cargo por um periodo de Uo exercicio do cargo. 2, Auplicagdo das sangies deve ser precedida de process isciplinar escrito e a deviso deve Minisiério da Bdueagao, ser comunieade a0) ‘Compote ao Governo Provincial « aplicagao das san- Ges previstas neste antiga, exeopto us previsis nas alineas nye7).da competéncia da Ministro da Educ ARTIGO 71 ‘Sane acne nei de eine) 1. As sungdes aplicvets 2 instiuigdes de ensino, mo caso de ireyularidades geaves, sia as sezuintes £2) Mota até 10 salérios mamas nacionas: 5) Encerramento da instituigfa, com eonsequente ceancelamento do alvari 2. A aplicayto das samgiies estabelecidas no ntimero anterior no prejudicao procedimente viv ou criminal a que bouver dint, 3. As samgdes slo aplicadas pelo Ministro da Educagio, aRTIGo 73° \Apteagio de molto) 1. Sempre que se verifiear que uri instituigio ministra cursos. ou niveis sem autesizacao, élhe aplieavel uma rmulta «de 10 salirios minimos nacionals, pasa além do encerramento {do curso ou nivel, ou da instituigo, caso nao possulicenga, 2, Silo suncionsaas com multa de 8 salérios minimos nacionais as instituigdes de ensino privado que: 4) Aumentarem a eapacidade sem autoriza 15) Mudarem de instalagdes som autorizagao: ©) Nao cumprirem o Calendario Escolar 4) Nao cumprirem 6 Programa ¢ Plano de Estudos oi 2) Alterarem 6 Programa de Ensino sem autorizas {) No cumprirem o Regime de Avaliagio Oficial 3. Sao sancionadkas com multa de 6 sakirios minimos as instituigdes de ensino privade que a) Nilo Femmecerem os dads exigislos 0s artigos 32. © 33" do presente diploma: 'b) Contratarem professores sem autor <6} Nomearem 0 corpa directive sem autorizagio, 4. Compete 20 Ministro da Educagio a aplicayio das mul tas, anmico 72 (Canclanteno das cena) 1. © cancelamento da. livenga de estabelecimento de ceasing privade é apliesvel quando se verificar o seguinte: @) A falta de funcionamento durante dois anos coms ceulivos nos termos da licenga concedida, sem utosizagao do Ministerio da Edueasio: 1) O leveionamento de niveis e/ou cursos, sem autori= ‘zugio do Minisio da Bae ©) A matricula de alunos em desrespeito is normas estabelecidas: A degradagtio des condigies Hisicas crow pedagéai cos, mo eorrigilas dentro do prize estabelesido. 3714 DIARIO DA REPUBLICA 2. 0 cancelamento da licenga implica o encertamento da institu 3. © eaneelamento da ligenga & da competéncia do Ministeo da Educacto e € publieudo no Didrio da Repithliea. 4. reabertura da insttuigdo de ensino encerrado s6 pode covorrer no fim de 4 anos da data de encerramento, medianie novo pedido, seccAa Mt Documentacio ds Estabeleimentos de Fnsin Emcerrados ARTIGO 74? \roceaiments) 1A Direcedo e proprietisio da instiigao de ensino pi ‘ado encermude obrigam-se a proseder a entroga de tla Sut documentagio fundamental, ao estabelecimento de ensino pliblieo que viera ser indieado. 2. Entende-se por documentagio fundamental a respei- lunie 2 escrituragio escolar, bem como os processos indivi- duais dos alunos, contratos ¢ cadastros dos professores & ‘uteos rabalhadores administrativos. 3.05 Governos Provinciais dever proveder ii colocagzo dos alunos das insituigdes de ensino encerradas para as ins- Litigdes pablicas. dando-se priocidade aos alunos do Ensino Primi. Arioo 752 (Publicidad) 1A publicidade dos estabelecimentos de ensino privado deve respeitar a ética © a dignidade da uceo educativa visando uma informagio correcta, com escrupuloso respeito pela verdade, 2. Nenhum estabelecimento ou professor de ensino pri ‘vado deve om pode fazer qualquer publicidade, soja qual for ‘9 meio de comunicado utilizado, elacionada com as suas suctividades docentes, sem antorizago do Director Provincial de Educagdo respectivo. 3.0 no cumprimento do disposto no nmr anterior & punido com uma multa de cince 2 vinte salsrios mnfaimos nacionais. conforme se trate de um professor, ou de um esta- belecimento de casino privado, (© Presidente da Repdblica, José Envaano vos Savres, Tabela a que se refere o artigo 34° do estatuto 1. Pela emissda de cada Tieng 4) Extemato pura o Ensino Primitio com capacidede ANE 350 aLUN08 BUCK: (6) Extemato para o Ensino Primirio com capecidade superior 350 alunos, I7UCR; ) Externato para 0 L." Ciclo do Ensino Secuncirio com vapucidade até 350 alunos. 21 UC: 1d) Bxternato para o 1." Ciclo do Ensina Secundario com eapacidate superiors 380 alunos...22 UCP: ¢) Extemato para 0 Ensino Técnico ¢ Normal com ccapacidade até 350 alunos. 26 UCE: 4A) Externato para o Ensino Técnico ¢ Normal com ceapacidade supetior a 350 alunos... 4) Intemato para o Ensino Primi, 1) Iternato para qualquer outro nivel de ensino. satan 30UCF: 1) Salas de estudo... 17UcF 2. Pela emissdo de diploma do director: 1a) Para © Ensino Primi, IB UCF: ) Para I." Ciclo do Ensino Secunditio..... 17 UCF: 6) Para 2." Ciclo do Ensino Sccundsrio.....21 UCF: 1) Para © Ensino Técnico ¢ Nocmal 26UCF, 3. Pela emissio do diploma do professor. IsUcE 4. Por cada pedi de vistoria 1a) Exieriato para 0 Bnsino Primério com eapacidade SUCF: 'b) Extemato pura o Bnsino Primério com eapacidade até 350 alunos superior 350 alunos. 7UCF: ©) Bxternato para 0 1° Cielo do Ensino Secundario ‘com eapacidade até 350 alunos 1UCF: 4) Externato para. 1," Ciclo do Ensino Secundaria ‘com eapacidide superior a 380 alunos... 23 UCF; @) Externato para o Ensino Técnica © Normal com ‘capscidade até 350 alunos. ITUCE; _P Extemnato para o Ensino Tsenieo ¢ Normal com ccapacidde superior a 350 alunoS..nn21 UCK: 4) Intomato para o En: : 22 UCF: + Internat pars qualquer outro nivel de ensino, vo 2S UCF: 1) Sales de est 7UCE. (© Presidente da Republica, Jost Enc aaoo nos Santos, 3775 2011 Ko 146 — DE 2DE AGOSTO DE 1 SERIE, _{rooursosg sopewa%09 0) .H2etyy op maeK09 «epnbiy vomsoy 60x proucann 9 9pnyor in 4 supoajoqoaee nyou sogsvuzuco sp opafine a 2 sod svgerroud. soasvbiage 0 sopnpynov.p 60 w00 ‘oporzt fp MIU, Op . oquousrayagnaryy ap soqnoucy op sogounf sop op23o4er0 ap opyrsonn vo4f onb + op opdnorfiauaps op angnben ayad? opoeond’ “py p sopmpscd' i ep opapeaou * oP PINON f3 ap peengne op npionbo vyjne vind nucydigy ONISN. OGVARId ONISNA 04 OLNEWIDATASVISA dd NOLITAIG .NVINOTdIG Ad TVIDNIAOUd ONAIAOD VIODNY aq VorTEnayy & DIARIO DA REPUBLICA 3776 Coolapnr aLANIAV5 Od WOLDAMIC ap $00 ‘opuonY ma ‘opsoonpsy wp oMeasnenyy Hotayy 9p Daeuce 2 spwbiy soutsay 901 opDaxUean opryar 12,4. sopoayegose nyou sooinuzucs ey pafiea wry sod emeyraud eaginbgey 9 vapupynon, 00 20 oponsis oMpese op oquampoovogeyray op cocrefar sy sp soghinf sep oppacexe on apozztognn voefonb * op opsnoyfiquaps op onsnban oyad? oppesvdl py pepoucd: ap opnysa ou‘ op PpauoL ap poanpou ep mpeonbavryve nnd oucydicy ONISNA OAV ANIA ONISNA 04 OLNAWIDATABV.LSA 4d YOSSAIONd .N YINOTAIG AM IVIDNIAOUd ONYIAOD VIOONY ad Vol a7 N? 146 — DE 2 DE AGOSTO DE 2011 1 SERIE J9pawaRD O) orep _ MoM 2p mae09 9 spnbiy somsny sou opooieyne 9 2p¥a" 14 “enppoayegoyeo nyo rrgincuca ce cnatns 0 7 sod. snieracd sootnbiagey 9 sapnpynong 60 us “pont omni 2p ouompoapogriexy 9p sopouch-gng op sopsunf evp op2in40%9 0» opprzssann voef ob + ap ovdvoxfisuaps op angnben ood opnesnce |p grep sepmod ap epyso ox * | ep rpomnagg: ap pounanu | ap mpeonko nyyne mend omopdigy ONISNa OdVARId ONISNA 04 OLNAWIDATANVISA Id HOLIAMC-ANS NYWOI id ONWAAOD me 3798 DIARIO DA REPUBLICA REPUBLICA DE ANGOLA MINISTERIO DA EDUCAGAO. GABINETE JURIDICO. LICENCA n Pebe qual fei por bem conceder av abrigo de artigo * Decreto Fre. auterizacde definitiva ac para aberturae funcionamente de Estabolecimento do Ensine privade de segunda os planos eprogra mas _ propriedads de sita com a lotacite dé regime de alunos para cs sexe FE prosento Kiconca constitui titule bastante para o seu funcicnamento e nele devem ser averbadas todas as alteracées. Despacke de de Ministre da Ediucacae. Gabinete Juridice, bo Ministéric da Educacito, om Luanda, ace © Director do Gabinete 1 SERIE — N°146 — DE 2 DE AGOSTODE 2011 3779 Averbamentos Averbamento n° 1 Per despacke de be Excolentissime Sp. op Ministre ba Educacte fei concodida auterizasio definitive para ¢ funcionamente de com letacite de aluncs. © Director do Gabinete Averbamento n° 2 Por dospacke de de Excolentissime Sr. Ministre da Edwcacae fei concedida autertzacie para aumento de capacidade para aluncs. © Director do Gabinete Averbamento n° 3 Per despacko de te Excelentissimo Sr. ep Ministre da Eidiucarie fot atribuuita a classificacae deescalée/grupe. O Director do Gabinete 3780 DIARIO DA REPUBLICA Decreto Presidencial n:' 208/11 de? de Aponte ‘Considcrando o interesse co Executive da Republica de [Angola e do Export-Import Bank da China em ver reforgaces as rlagdes de cooperaciio comeneal entre as Pastes, Coasideranda as consultas amigivais que se desenrols- ram, as Partes propnseram-se a modificar a Fnalidade dos contratos comerciais © as regras relativas fi utilizagdo do financiamento, modificado o Acovdo Principal Original: (© Presidente da Repabtica determina, nos termos dal nea c) do artigo 121° eden 1 doartigo 125.°c alinea| do 12 4 do artigo 134.% todos da Constituigao da Repitblica de ‘Angola, o seguinte: Tite ER Antigo J.°— B aprovade 0 Acordo Suplementar que modifiea © Acorde Principal de Financiamento de 18 de Novembro de 2009, celebrado entre « Reptilia de Angola, representada pelo Ministério das Finangas ¢ o Export-Import Bank da China, na qualidade de Gestor Leader © Agente do Singicxt. Artig 2.°— © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua publicagto, Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 10s 29 de Junho de 2011 Publique-s. Luanda, a0s 20 de Julbo de 2011. (© Presidente da Reptiblica, Jos: Eouxeno pos Saxros. i

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