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wz icao ll SALAS GODE Também chamada popularmente de saia gode guarda-chuva, a saia godé em roda inteira é cortada em dois pancs com a forma de meio cireulo ou em quatro panos com a forma de um quarto de circulo que, x ao serem unidos, compleiam um GIL BRANDAO___ circulo inteiro. Esia saia, depois RPO de pronta, apresenta wma roda bem maior que as anteriores e, por isso mesmo, & a mais bonita de todas. FiO RETO ATRAVESSADO. (isquema {) ~ 0 tragado do molde da saia god em rodu in- teira continua & ser exatamente ipual ao das salas anteriores, em tim quarto @ em meta roda. A tinica diferenea entre os diversos ragades tesvide apenas no caileulo da distincia ON ou OE, quer ci er, 0 rao da eintura que, aqui, & igual & medida da cintura divicida por 6 ¢ subraindo-se 0 Sullado, Se, por exemplo, a cintura ‘OURELA ESQUEMA 1 medir 66em, OA e OE medirio ambos 10,5em, porque 66 + 6 = 105 = 105em. Calculada a distancia OA ¢ OF, ambas iguais, marque-as perpendi- cularmente uma 4 outra, aprovei- tando o angulo do papel. Prolon- gue as duas linhas de maneira que AA’ e EE’ tenham ambas 0 com- primento desejado pare a sala. Feito isso, resta unic Aa Ee A’ a E’ por duds curvas regulares, a pri- meira da cintura e a segunda da bainka. Para facilitar 0 tragado estas curvas, leia 0 que foi ensi- nado na ligdo 9. Uma vez terminado 0 molde, a lina da cintura AE medird um quarto da sua medida total. Con- seqiientemente, para obter a me- dida completa da cintura, é neces- sirio repetir 0 molde quatro vezes, cor 0 que teremos entio o cir. culo inteiro da saia, Para isso hid varios modos de cortar es panes na fazenda, como vamos ver. _ Disposigdio dos moldes no tecido — Hi quatro maneiras bisicus de dispor sobre © tecido os moldes de tuma saia godé em roda inteira Primeira maneira (ig.1) — 0 mide € cortado com o papel do- brado por um dos lados retos, de maneira « transformé-lo num’ se- micirculo. Disponha © molde duas vezes sobre 0 tecido, como mostra afig. 1, ou seja, em téte-beche, com um molde para cima ¢ © outro para baixo, a fim de economizar t= cido, E evidente que esta mancira de cortar néo pode ser utilizada quando 0 tecido tem listras ou es- tamparia_ com pé no sentido da largura, porque, assim, uma me- tade da saia fica de cabeca para baixo. Com esta disposigdo tere- mos apenas duas costuras de unido das duas pegas, que tanto podem ficar nos lados como uma na frente e outra nas costas. O 71 per deverd ficar na lateral es- querda ou na central das costas. ‘Segunda maneira (fig.2) — Aqui uusamos 0 molde dobrado em se- mieirculo apenas uma vez para 2 frente. e. de cada lado. colocamos © molde simples duas vezes para as costas, Note que ficamos assim com trés pegas, dispostas de modo que os lados retos Coincidam sem- pre com 0 fio reto do tecido, seja no sentido da urdidura (longitudi- nal), seia no da trama (transver- sal). Para melhor queda da saia, é aconselhavel que as costuras de Unido sejam feitas sempre no mesmo sentido do fio. Destas cos- turas, duas ficardo nos lados € uma no meio das costas, onde serd montado 9 ziper. Por outro lado, esta disposicgo aproveita melhor 0 tecido, no desperdigando os in- gulos de tecido, SAIAS GODE 129 Terceira maneira (fig. 3) — Os moldes, cortados simplesmente, sem dobra no papel, so coloca- dos quatro vezes sobre o tecido, de maneira que AA’ e EE’ coinci- dam com 0 fio reto, um dos lados colocando-se sempre paralelo 2 ourela. Distribua os moldes de acordo com a fig. 3, para maior economia de tecido. Nestas condi- es, a saia ter quatro costuras de unio, todas @ fio reto, Como no caso anterior, para um bom cai- mento da saia, faga as costures, Juntando os dois lados que estejam ‘no mesmo sentido do fio, isto é urdidura com urdidura ¢ trama com trama. Geralmente, as costu- ras se situam em ambos os lados, uma no meio da frente ¢ outra no meio das costas, o que nao impede que se dé uma torgio na saia, de modo que fiquem duas na frente ¢ duas nas costas, se vocé assim 0 ‘quiser por exigéncias do modelo, Quarta maneira (fig. 4) — Esia quarta disposicéo ¢ a escolhida quando 0 tecido € estreito demais para 0 comprimento da saia ou quando se trata de tecidos listra- dos, em que se deseja que as listras se encoatrem, nas costuras for- mando um V, E idéntica & tereeira maneira da saia anterior, em meia roda, com os moldes simples, dis postos em tate-béche © todas as costuras em pleno viés. Note que, se as listras forem longitudinais — paralelas a ourela — ¢ irregulares, nao haverd coincidéncia das listras nas costuras sea distribuicdo for em tite-béche. Os moldes deverdo ficar todos no mesmo sentido, o que forcosamente provocardé um desperdicio de tecido © um conse- qlente aumento de metragem, Observacao — Como na sais em roda inteira 0 raio da cin tura OA tem uma medida pe quena, menor do que nas outras saias god8, ela geraimente pode ser cortada em tecidos de 0.90m de largura, em qualquer distribuigdo, “desde que se Curia, Quando a saia for longa yocé teri entdo de recorrer 205 tecidos largos, com 1,!0m 130 O QUE SE DEVE SABER SOBRE OS TECIDOS-5 Extudamos até aqui os tecidos ndo-eldsticos. ou firmes, Esta fire meza € resultante do entrelaga- mento de dois fios, perpendicular- mente um eo outro, Jé 0s tecidos de malha sio constituidos por uma série de lacadas cm SSS sucessi vos, interligadas umas nas outras do que resuita uma estrutura flexi- vel e elistica. Embora a elastici- dade seja a caracteristica domi nante em todos os tecidos de ma- tha, ela aparece, em varios graus, desde a malha extremamente elds tica até a malha que estica 0 pouco a ponto de comporiar-se quase como um tecido firme. Por outro lado, enquanto a maioria das malhas s6 apresenta clastic dade no sentido da largura — como a suedine, a meia-malha, 0 plush, etc. -, outras a apresentam em todos oS sentidos — como a Iyera —.0 que as torna especial mente indicadas para a conleecao de maids, collants, malhas de bai larinas ou de ginastas, ete. ‘A malharia usa um processo de tecer a fazenda, que utiliza um simples fio ou um grupo de fios movendo-se numa s6 diregdo. Em vez de dois fios que se cruzam per- pendicularmente, como na tecela- em _comum, aqui temos apenas um fio que vai formando algas em S, entrelayadas consigo -mesmas em cadeias sucessivas. Estas cae deias ou fileias se enizgam uma apos outra para formar 0 tecido, Quando a malharie ov tricota gem € feita manualmente, com Jongas agulhas, cada alga ¢ elabo- rada separadamente para formar uma fileira de pontos através da largura do tecido, Esta fileira é en- to concctada com a fileira se- Toons moose sen se guinte, & medida que 0 tricotador vai trabalhrando. No entanto, na malheria, ou tricotagem, met nica, cada fileira & feita de ums vez 's6, a maquina dispondo de uma agulha para cada alga. As agulhas sio controladas por discos = cams — gue as movem adequi damente. A cadeia de lacudas que core atraves da largura do_tecido chama-se fileia e corresponde & trama dos tecidos de tear. A ce deia longitudinal de lacades chame-se gomo © corresponde & COSTURA X 131 Méquina cirouar de fabricar malhes simples do tipo (se. urdidura dos tecidas de tear. © nimero de malhas ou lagadas por czntimetro quadrado — © que se chama de gauge — determina a es- trutura do tecido de malha, que pode ser apertada ou frouxa. Quanto a fabricagio, as malhas podem ser abertas ou tubulares. As primeiras so fabricadas em mi quinas planas, cujas agulhas séo dispostas em linha reta, sobre uma base plana, movendo-se de um lado para outro ou de cima para baixo, & medida que os pontos se descnvolvem. A malha assim pro- duzida & aberta ¢ sc assemelha aos tecidos de tear. Possuem sempre 1,50 ma 1,60 m de largura, Ha um Modelo sofisticado deste tipo de méquina, que automaticamente acrescenta ou suprime pontos a fim de dar uma forma especifica & nnalha, de acordo com um plano predeterminado. As pegas assim fabricadas sG0 mais tarde costura- as para constituir a roupa final Suéteres, meias, echarpes, linge- tic, vestidos sio geralmente feitos com malhas produzidas neste tipo de maquina. As malhas tubulares so fabs cadas em méquinas circulares, eu jas aguihas sdo dispostas em circu- los sobre um cilindro rotativo, En- quanto a maquina gira, as agulhas tricotam fileiras de lagadas eo te- ido vai surgindo como um largo tubo circular. O tubo pode ser fae bricado num diimetro determi. nado ¢ € fregientemente usado AS melhas wanbim podem servir para roupas mals quentes, adequedas para o para roupas internas ¢ vestidos — imerna 132 COSTURA X que ndo levam costuras, Na maio- ‘a das vezes, porém, a malha tubu- lar é aberta por um corte depois trabalhada em confecezo como qualquer outro tecido, As méqui- has circulares so bem mais velo- zes que as méquinas planas, janto estrutura, as malhas também podem ser de dois tipos, dependendo da diregao em que corrensos fios:as malhasde trama © as malhas de tela ou de urdidura, Malls de trama — Constituein rande maioria de todas as malhas fabricadas hoje em dia. Um tecido de malha de trama é constituido apenas com um fio que forma car- reiras continuas de pontos no sen- tido horizontal ou da trama. Como 05 pontos da méquina imitam basi- camente os pontos feitos a mo, as caracteristicas destas malhas $40 as mesmas dos tricds manuals. A clasticidade € maior no sentido da largura do que no do compri- ‘mento ¢ uma lagada que se rompe vai libertar outras no mesmo gomo vertical. E 0 flo que corre, Como se costuma dizer. Existem dois tipos distintos de malha de trama: a simples ¢ 2 dupla. A. ma- Iha simples apresenta trés varieda- des — a malha simples de jérsei, a rmalha de liga e/a malha sanfonada =, que possuem uma larga varia- io de elasticidade, o que as torna muito agradével ao uso, Mesmo assim, quando sao feitas com fios de algodio, se deformam com fa- cilidade nas zonas sujeitas a es- MALHA SIMPLES DE JERSEI - € a 2st ‘ure mais serpies. A esquerda, o desenho mostia o lado do dato, que & liso com cordées trancedos no sentido longiud nal, enguarte 4 direita o desenho mostra lado do avesso, com fas wansversaie a semichculos. Essa estrutura produ teo- dos macios © 6 useds rue variedede fsnorme de malas e em tacos os bpos de iersei, Pussul maior elasticidade ro sent 4e da largura do que no do comprimente, (MALHA DE LIGA ~ & uma esrtura si ples que se dferenca da malna\ de\jerse, [Porqup, enquarto nesta’ ac lagadas co for am apenas no lado do avesso. aqui elas 0 formam eltamademente no creo € no avesso, do que resuita um ponto do liga fem ambos 0s ladus do tecido. As mainas {obricades com esse estrutura aprecen: 1am a mesma elatiidade nos dois serti- tudinal, © que as ‘MALHA SANFONADA ~ & uma consitu ‘80 simples, em que as fas de ponto de Jbrsei e as de ponto de Iga sa dspdem de tal manera que ambos os lads do tect 0, drei @ avesso, 60 tomam idsntices, ‘com ¢ formacio de carreras em relevo no sentido longitudinal. As mahas serfore- as, por sorom de grande slacticidado © ‘pouco deformavels no sentco wansvers esto especialmente indicades pero pur ‘hos. golas 0 cbs: foro. A malha dupa, a0 con- trdrio, tem a clasticidade reduzida, & encorpada ¢ estavel, sendo, por tudo isso, muito aparentada com o tecido firme de tear. Malhas de teia ou de urdidura — ‘io obtidas a partir de varios fios que formam lagadas simultanea- mente no sentido do comprimento (urdidura). A’ cada fio corres. ponde uma agulha que o controla © 0 entrelaga com os fios adjacen- tes, de acordo com um tragado em vaivém. Este sistema de entrelaga- mento produz tecidos em que a elasticidade € quase nula, pelo que 6 podemos incluf-los entre as mar Thas por causa da sua estrutura Como esta estrutura ¢ complexa, em todos 05 seus tipos, as malhas de teia s6 podem ser fabricadas 4 maquina. Os tipos. mais comuns sto as malhas de tricd ¢ ag malhas raschel. As malhas de tricd consis tem num sanfonado fino no lado direito, e fileiras planas, em espi- nha, no lado avesso. A estrutura de teia pode ser simples, dupla ou tripla, utilizando tanto os fios sin- téticos quanto 0s de algodio, As rmalhas raschel compreendem um largo leque de tecidos, desde as malhas leves até as mais espessas ou com pélos. © padrio mais co- mum ¢ formado por uma estrutura aaberta, onde fios zross0s © finos se altcrnam para constituir desenhos, Muitas vezes, estas malhas to mamo nome das méquinas que as produzem, como a malha milanesa, com um desenho em diagonal; a malha simplex, em MALHA DUPLA— E uma estrutura que @ sulla do furconamento simultaneo st ois sistemas de fo-aguha As mahas duplas <8 bem encorpadas @ possuem ‘bovca elasiicade, De acordo com op GiBo, 9 eves € © dreito podem ser Iguais ou diferentes. Algumas malnas a plas apresertam desenios Jacquard ou om rake, tricd duplo que permite uma “double-face”: a maha marrati, ‘que é uma malha milanesa tubular, muitas outras, Até pouco tempo atrés, as ma- thas eram raramente encontradas ‘a varejo nas lojas de tecido, Esta- ‘vam sempre reservadas para a confecgdo industrial. Hoje em dia, clas jé sto vendidas a metro nas lojs, enguanto para o consumo industrial elas. so adguiridas a ‘eso. Por isso, vale @ pena arrema- tar 0 assunto com algumas infor- magdes sobre 0 comportamento as malhas durante 0 seu manu seo. 1. As malhas dotadas de pouca ou nenhuma elasticidade podem sir trabalhadas em maquinas re~ tas, como se fossem tecidos co- mins de tear. 2. As maihas elisticas com- portam-se de maneira bem dife- rente dos tecidos firmes © por isso cxigem processos de corte ¢ costura especificos, utilizando mé- quinas especiais. A mais comum estas maquinas & a de overlock, que trabalha_normalmente com trés fios e & usada para fechar as costuras de montagens das roupas de malha. Sua grande vantagem sobre a maquina de costura reta & que a maquina de overlock, além de fechar e arrematar simultanea- mente as costuras, trabalha 0s pontos de tal maneira que as cos- turas ficam eldsticas, cedendo «com 0 esticamento da malha. Isto permite, por exemplo, que deco- tes estreiios com golas roulés se alarguem para a passagem da ca- bega. 3. Aim da overlock de tris fies, ainda existe, a overlock de cinco fios, 6 usada para fechar costuras ngo-sujcitas a tensdes ¢ a espicha- mentos, Outra mdquina muito usada em malharia ¢ a de colarette, que faz bonitas bainhas e & muito Util para @ montagem de arrema- tes sanfonados ou nio, em deco- tes, bolsos, ete. 4, Antes de screm cortadas, as imalhas devern “descansar” aber- tas, sobre a mesa de corte, durante toda a noite, pare que adquiram a COSTURA X 138 Nestas dues roupas de ver8o um tipioa exemple da utlizaeo da matha ro vestusrio, sua elasticidace normal. Isto & in- dispensdvel em confeccao indus- trial, quando se faz 0 enfesto (dis posigdio do teeido amontoado em camadas para receber 0 corte si- multéneo de muitas pecas). 5. Use tesouras ou maquinas de cortar com léminas extremamente afiadas. 6, Use linhas de algodio ou seda pa.ss malas de fibras natura ¢ inhas sintéticas para as malhas de fibras artificiais, como 0 orlon, 0 dralon, etc. 7. Em roupas folgadas de ma- tha, as medidas dos moldes se- ‘gem 0 mesmo processo para 0 corte de moldes em tecidos co- ‘muns. Em roupas colantes, entre- tanto, as medidas circulares do sorpo sio sempre menores nos moldes. 8. Nio coloque jamais roupas de malha em méquinas de lavar roupa. Nao as esfregue, no as torga, nem as pendure. Esprema- as com cuidado, enxugue-as com a toalha e deixe-as seear a0 vento, alisadas com cuidado sobre uma superficie felpuda, Com isso, suas malhas terdo uma vida bem mais longa € nao se deformarao. 9. Use sabao em pd stave, neue 110. 10, Muitas mathas, principal- mente @s sintéticas, dispensar a assagem a ferro, quando lavadas corretamente. Se, porém, voc’ ti- ver de passi-las, regule o'calor do ferro de acordo com a natureza de seus fios. 11, Guarde sues malhas sempre dobradas, jamais penduradas. O je deixar marcas desa- s ¢ a acdo da gravidade pode esticar ¢ deformar a roupa, principalmente em malhas de al- godio ou de ma qualidade. INTERPRETACAO_ DE MODELOS, UM VESTIDO GODE Se vocé vem esnudando com atencio todas as nossas ligées, este restido realmente € a coisa mais fact! de cortar e costurar que existe. Para que tenka wn melhor caimento, € coriado em quatro panos godés, [presos a.uma barrinha, que contorna 0 decote. Para sustenté-les, dias caleas da mesrua largura da barrinha, «@ cla fixadas com plicplacs, O sestido é fechado por wn ziper colocado na costura do meio das cosas, Bolsos embutidos nas couras lateras Hea vérias opedes para este medeto. Com no desenko, os panos podem ser cortados em duas cores diferentes preio e cinza-enerdeado = enquarto barra’e algess séo feitas em vermetho. Se voc’ & wma pessoa ‘mais discreta, pode Jazer 0 vestide todo tama cor ot rio mesmo estampado. Quarido muito, pode ‘oplar apenas por barra ¢ algas em tom diferente. Por outro iado, 0 \estido pode ser usado solto ~ 0 que € muito fresco num vera forte ou muito cémodo para wma gravide: dadiartada ~ ou prevo por wn cine. colocado ao nivel da cintura normal ‘ou na ponta des quadris. INTERPRETAGAO DE MODELOS 195 MATERIAL MOLDE E CORTE NO busto, A medida deve ser feita sem . ertar a fita métrica, nem ceixe Algodio médio, género pope- : is frouxa. Desta maneira, as modi- He, 3 pager despretens ‘Yestido (esquema 2)— Trace 0 das strao: Sicso. Se for mais fino. use 0 molde de um godé em meie-roda_ OA ¢ OE = contorno do térax, crepe. Quatro plic-placs, um Zier (ligo 10), utilizando porém as se~ _dividido por trés e diminuindo-se de Wcmentretela fina de colar. gyintes medidas: para 0 céleulo de lem ao resultado, _ METRAGEM OA, em vez de usar a medida daz. AA” e EE’ = comprimento do = " cintura, use 0 contorno do toraxe —_vestido. Para cada cor, ametragem sera para AA’, em vez do compriy Trace a curva do decoie AE ea igual a uma altura do vestido, mais mento da saia, coloque o compri- da bainha AE’ usando um dos a metade desta altura (acreseente mento do vestido desde o decote processos ensinados na saia em costura e bainha, cerca de 20cm), até a altura desejada nas pernas. um quarto de roda (lig 9). Assim rum tecido de 140m de largura’ Tire 0 contorno do térax, pas- tragado, 0 molde corresponde 3 Para a barra e as alcas, acrescente _sando a fita métrica por baixo das. metade do vestido, que poderia mais 30cm de tecido. axilas, em volta do torax, acima do ser cortado nestes dois panos, um ° A oc 6 4 a ESQUEMA 2 195 INTERPRETAGAO DE MODELOS para a frente € outro para as cos- {as,mas, neste caso, uma das cos- turas laterais ficaria’ no sentido da urdidura,enquanto a outra ficaria ho sentido da trama, 0 que, de certa forma, prejudicaria a ‘boa queda do vestido, Para um cai- mento correto, dobre 0 molde ao meio e corte-o em duas partes iguais, que serio colocadas sobre 0 tecido aberto, na disposi¢do in- dicada na fig. 1, tanto para a frente como para as costes, Assim sendo, teremos as costuras laterais a fio reto no sentido da urdidura e cos- turas centrais em pleno vis, o que da ao vestido uma queda flexivel e harmoniosa. Sd use 0 mode in- teiro para a frente e para as costas se ndo quiser costuras centrais. 6 ie 1 IH - 3 J ESQUEMA 3 Fig. I 4 Fundo do bolso (esquema 3) ~ ‘Trace a vertical GH com 16cm e, do ponto H, lance a horizontal Hi com 16cm @ perpendicular & GH. Do meio de HI, desca a vertical LI com 10cm. Ligue os pontos G, 1, Je H pela curva de contorno do fundo do bolso. Corte quatro ve- 2es no tecido (duas em cada sen- tido) ou ento duas vezes em cada cor se 0 vestido for feito em dois tons. Barra do decote (esquema 4) — Trace 0 retingulo BDBD, em que BD ¢ igual A metade da medida do contorno do t6rax e BB mede 6cm. Corte uma vez no tecido do- brado pela extremidade. Alka (esquema 5) — Trace 0 re- tngulo MNPQ, em que MN deve ESQUEMA 4 A > M N eel P Q ESQUEMA 5 ter 0 comprimento da alga (tire a medida no corpo) « MP a mesma medida da barra, ou seja, 6cm. MONTAGEM 1. Feche as costuras centrais da frente © das costas, as mesmas ¢o- res para cada lado, a no ser que seja tudo da mesma cor. Na cos tua central das costas, deixe uma abertura de 40cm para o ziper, Se quiser, pode monté-lo, 2. Monte cada parte do fundo do bolso em cada costura lateral, fem alturas rigorosamente iguais, ‘ou seja, Sem abaixo da linha da cintura CD, na marcagdo GH (es quema 2), Para tragar a linha da Cintura, basta medir no corpo a distincia do decote & cintura marcé-la em AC e ED. 3. Feche as costuras laterals, deixando a entrada dos. bolsos aberta, Feche depois o fundo dos bolsos com uma costura em volta € rebata-os para frente antes de passar a ferro. 4, Dobre a barra do decote a0 meio, direito contra direito. Sobre lum dos lados, cole a entretela, que deve ser cortada sem margens de costura ¢ com a metade da largura da barra. Costure as extremidades, vire a barra para o direito, passe a ferro e monte no decote do ves- tido, costurando primeiro a parte de cima e rebatendo a de baixo so- bre a costura fcita, prendendo ‘com pontes a mao. Feche © meio das costas da barra com colchetes. 5. Pegue cada alga, dobre 20 meio, direito contra direito, cole 2 eniretela no avesso de um dos la dos (como na barra), costure ao longo da borda aberta ¢ uma das exiromidades, Vire pare o direito, passe a ferro, regule o tamanho de cada alga e mande colocar os plc placs, um dos seus lados na barra do decote ¢ 0 outro na extremi dade da alga, COMO TRABALHAR 0 JERSEI Os diversos tipos de tecidos de jénei sio extremamente diferen- tesemre si, 0 que torna uma tarefa ingrata tentar agrupa-los sobre 0 mesmo denominador comum. O jsei espesso, pesado, fabricado quase sempre’ em Ii pura e utili zado para a confeccao de costu- mes, mantés, calgas, sais, ete. nio se parece em nada com 0 jér- sei fuido e flexivel, fabricado em seda, algodio ou triacetato, liso ‘ou estampado, que se ust para a fabricago dé vestidos, blusas, conjuntos leves, chemisiers, etc. O que eles tém em comm, sendo a smareira com que sio manufature dos, pelo menos a técnica de trico= iugem € as qualidades que disso re suitam: flexibilidade, elasticidade -conforia, Modelos apropriados — Pelas suas caracteristicas de flexibili- dade, o jérsei se presta maravilho- samenté para os vestidos molen- 40s, drapeados, e franridos. Por marearem demasiadamente as i= nhas do corpo, evite os vestides muito aderentes, a menos que a sua sihucta seja perfeita. Pela di- ficuldade de confeccioni-los em iérsei, nfo escolha modelos com muitos detalhes, como bolsos, go- las, et. Umedecimento © passagem a ferro — Se o jérsei & feito de 1a pura, seja sua qualidade leve ou pesada, € preciso passi-lo com o {erro a vapor, ou com o ferro bem quente através de um pano iimido. Se & misto, por precauicio, faga uma_ experiencia num’ retalho. Vocé deverd entio estudar-lhe a reagio ao calor e 4 umidade, por- que muitos desses jérseis ndo ene colhem e por isso ndo precisam ser umedecidos, Para evitar as marcas do ferro nos jérseis de seda, coloque papel de embrutho por baixo das cosiuras. Precaugées a tomar — Um jérsei de boa qualidade, ¢, em principio, indeformavel. Por este motivo, € entio preferivel no forrar 0 ves- tido para Ihe conservar a flexibili- dade ¢ a queda natural. Para cor- tar o jersei, coloque todas as pecas do miolde no mesmo sentido. Em jérseissintéticos, evite colocar moldes que caiam sobre a dobra central, uma vez que poderd ser dificil apagd-la com o ferro de pas- sar. Se vocé vai utilizar o jérsel no vigs, suspenda-o algumas horas an- tes do trabalho, para obrigalo a distender-se ao maximo. Contudo, recomenda-se colocar por dentro das saias um fundo ou forro intei- ramente livre, montado apenas na linha da cintura Para consolidar a parte superior de uma blusa ou de um vestido, sem que a roupa perca 0 seu cai- mento, pode-se fazer um forro de fazenda fina, na forma de uma pala interna, Corte esta pala, usando 0 mesmo molde da parte superior da roupa (fig. 1) e monte- a inicialmente como se fosse um arremate de decote, direito contra 137 direito. A seguir, rebata-a para 0 avesso ¢ alinhave a pala nas costuras dos ombros e das cavas, deixando-a livre embaixo. O mesmo sistema continua valido para um forro de vestido, quando se trata de um jérsei muito fino, que ameaga aderir 40 corpo, além de ser, com freqdiéncia, transpa- rente. Entretanto, a solugio mais correntemente empregada, & a de se procurar um forro de vestido, cor de carne, indeformdivel, Este fundo cor de carne deve ser copaco, mesmo sob um vestido de jersei branco transparente O cuidado com as casturas — Ao costurar 0 jérsei, use linha sinté- tica, de poliéster ou algodio mer cerizado n* 50. Na maquina, colo- que uma agulha n° 80 ow 90 (11 ow 14) de ponta arredondada para malhas © regule 0 comprimento do ponto para 1,5 — 2mm, Por causa de sua propria elasti- cidade, todos os jérseis tém ten- déncia a espichar, as costuras se desconsendo freqitentemente. Para evitar este inconveniente, minua a tensio do ponto da ma- ‘quina e costure com um ponto re- gulado em fungiio da espessura do Jersei, Quando a costura estd sue jeita a tensGes — com o perigo de espichar ~ ¢ aconselhavel passara miquina duas vezes, ou entao consolidé-la, como acontece na costura dos ombros ou das cavas. Para isso, coloque um cadargo por baixo do tragado da costura, em contato com o lado das costas, de modo que o tragado fique no ¢en- tro do cadargo, Face a costura, prendendo tudo. O cadarco man” teri o jérsei, impedindo que ele se distenda (fig. 2). Por tudo isso, vale ‘a pena pendurar # roupa durante tod noite, apesar de fazer a bai- inha para que ela atinja o seu com- Primento natural ‘Acahamentos internos — Ao cor- tur 0s moldes no jersei, deixe uma ‘murgem para costura com um mi nimo de 2em de largura para no enrolarem, Suas bordas devem ser arrematadas. com um pequeno vies de fazenda delicada ou um contraforte quando se tratar de iétscis mais espessos. O mesmo 138_TRUQUES E CONSELHOS. trabalho deve ser feito também nas bordas internas dos arremates © das bainhas (fig. 3). Por outro lado, s¢ vocé ndo esta disposta a perder tempo num arabamento tio requintando, pode simplesmente chulear as bordas das margens internas de costura. Certas maquinas de cos- turar aperfeigoadas cispdem de tum ponto de cadeia ou de zigueza- gue, que convém muito adequada- mente a0 chuleio do jérsei. As bai- mnhas sd presas com ponto duplo em espinha de peixe. Se voce gosta de trabalho refinado, monte ‘um vies de cetim’na borda interna da bainha, dobre-o 20 meio ¢ prenda-o com pontos corridos, in- Visiveis no lado direito da roupa, Quando 0 jérsei é muito fino, faya uma bainha de lenco ou de roloté, costurada com pontos corridos, usando uma agulha bem fina. Os arremates chuleados ou orla- dos com um viés devem ser presos com pontos frouxos bem superii- ciais, para n2o .marcar nos om- bros, nas pences € eventualmente 193 bolsos. (Os pespontos — Sio mais usados nos jerseis grossos de li, Rara- mente nos linos e delicados. FIG. 4 CARTAO ‘Como para todos os pespontos faga uma experiencia prévia, part ter certeza do ponto e da linha a se rem usados. Quase sempre 0s pes pontos sio feitos juntos as bordas da roupa, quer dizer, sobre um espessura’ dupla de tecido. Pers ‘obter bons resultados, alinhave a duas espessuras com pequeno: pontos, fixando-as bem. Marque 2 linha de pespontos, servindo-se de uma régua, fita métrica ou um car tio gabarito com a medida ind: cada por um pique (fig. 4), Pre pare a maquina de costura: colo que uma agutha mais grossa e en- fie o torcal na agulha € na dobine da carretilina, Diminua a tensio dc ponto, em cima ¢ embaixo, Re gule 0 comprimento do. ponte para o tamanho desejado, Costure © pesponto ao lado do alinhave marcador, para que possa ser fa cilmente removido, depois do pes onto feito. Para os jerseis delge dos, coloque, uo contrério, ums aguiha fina na maquina e proceds de maneira semelhante Lavagem — E preferivel no le var 0 jérsei em casa, na agua, pos cle pode encolher. Escolha um bom tintureiro © mande lavé-loa seco. 139 A sata godé em roda dupla, como o seu nome jd esté indicando, é uma saia cuja roda é duas vezes maior do que a de roda inteira. E, por esta razao, cortada em quatro panos com a forma de semictroulo ou em olto panos com @ forma de um quarto de circulo que, ao serem unidos, constituem um ‘circulo duplo. Sua roda ¢ tao farta que a saia, depois de pronta, ‘ndo pode ser estendida, lisa, sobre tum plano, como as anteriores. Ela formard senipre godés, por mais ‘que se tente alisé-la. Usa-se geralmente esse tipo de saia gode quando se deseja uma sata muito ‘ampla — em tecidos leves, na ‘maioria dos casos ~ sem coritado haver francido na cintura. 440_SAIAS GoDE MOLDE _ (Esquema 1) — E exatamente ‘al aos anteriores em sua ma- neira de tragar, Muda apenas, ‘como sempre, 0 célculo do raio da Sintura, isto é, a distincia OA ou OE, que aqui é igual a medida da ciniura dividida ‘por 12, sub. jo-se meio centimetro 20 re~ Suliado, Sea eintura medin, por FIO RETO ATR a exemplo, 66cm, OA e OE medirao ambos Sem porque 66 + 12=5,5+ 0,5 = Sem. Dai em diante, 0 tragado do molde segue 0 mesmo caminho das saias godé anteriores. Depois do molde pronto, 2 curva AE sera igual a oiteva parte da cintura, motive pelo qual o molde deverd ser cortado oito vezes ou entio ‘quatro vezes, dobrado por um dos lados. Disposigiio dos moldes no tecide = Leia 0 que foi dito sobre 0 as sunto na ligo 11, quando trata mos da disposic40 no tecido dos moldes de uma saia godé em roda inteira, A nica diferenga é que, aqui na saia em roda dupla, o ni: mero de moldes & sempre dobre do. ® SAIA GODE EM RODA MULTIPLA OU FRANZIDA © godé em roda miiltipla em nada difere do em roda inteira, no que diz respeito ao tregado do molde, A diferenga reside apenas no corte ¢ na confecgao. Em ver de cortar 0 molde simples quatro vezes — ou 0 molde dobrado duas vezes — como acontece no godé 2m roda inteira, corte-o quantas vezes quiser, sempre em niimero maior. Costtire 0$ pans uns nos outros e franza a cintura, ji que cla, evidentemente, ficou bem maior com o aumento de panos, Esiz modalidade & geralmente uusida quando se deseja uma saia franzida, levee esvoagante, em musselina, gaze ou organza.” D&- ihe preferéncia a saia francida a fio relo, que nao apresenta um saimento tio suave e bonito, além de engrossar a cintura ¢ aumentar © volume dos quadris. Se quiser uma saia godé fran- vida em tecido mais pesado, com menos roda, use como ponto de partida nio o godé em roda in- mas 0 godé em meia roda, Em vez de cortar uma vez no te- ido, com 0 molde dobrado, faga- © duas vezes ou entao quatro ve~ zes com 0 molde simples. Como a ccintura vai ficar com a medida do- brada, resta apenas franzi-le, SAIAS Gi De tat CONSELHOS A saia godé possui um molde muito peculiar porque, a0 con- Inirio de qualquer outro, cle sofre a agio da gravidade ao longo d todas as ditecdes do fio do tect do, do fio reto, do falso viés © do pleno viés, Por este motivo, as sags, gode. apresentam uma ten: dénci a formar pontas. Nos tre- cchos em que a saia tomba no pleno vies, 0 comprimento espi- cha com facilidade, © que tece em menor proporgao nos Nos trechos & espicha e seu comprimento mante ado, Dai, a formagio das p Para. evitar este inconveniente, sige 05 seguintes conselho 1. Depois dos panos costurados, antes de fazer a bainha, deixe a sia pendurada por um ou dois dias, 4 fim de que as partes no viés se dis- tendam por complete formem pontis. $6 enido ucerte © arre- dondado da saia, eliminando as Ponts. Faga a bainht com largura eee ee is muma sala godé. Pura upres- ae distento do vs, quando se tem press, prenda ng barra da Said, pens nos trechos envie dos, prendedores de roups de ma. deira. que sio mais pesados que os de plistico. Com isso, uma noite € shfieiente para a formagio das Ponts. 2. Sempre que pussar a ferro uma sia godé, faga-o na dite do fio relo, emi qualquer dos seus dois semtidas. Nio passe jamais 0 ferro no sentido do vids porque, estas condigOes, Novas pontas se formarao,, 3. Depois da lavagem, uo pen: durar_uma sala gode para seear, fagaro de modo que v fio 1et0 fh que na vertical, perpendicular Mente ao solo, Isso evitarc a lor- magdo de novas pontas, 4. bm ver de guirdiela pendu- radi no urmiirio, pretiru conserve la dobrads dentro de gavetas, Se extiver amassadd na hora de ust, no custa nada puassir asia ferro, we INTERPRETACAO. DE MODELOS, UMA SAIA PARA O CALOR Saia godé em meia roda, Costuras centrais, uma no meio da Lente eotira ro meio das cosas. Na frente do cadeirdo, apenas no lado dct, se clecar das abs ‘superposias, presas 3 fingiide a esttncie de ie ‘embutidos. Nas costas do cadeiro, at sim, se aplicam dois bolsos verdadeiros, fechados por abas com plioplacs e,2m sua costura central se coloca 9 ziper de fechamento dé ‘aia, Sobre o obs, afivele na cintura um bonito cinto de couro com uma Pochette pendurada. Pesponie todas as bordas e costuras com uma linka de torgal em tom contrastante. Esta saia ndo precisa ter necessariamente 0 comprimento mini. Se quiser, pode aurnenté-lo até os joelhos ou pouco abaixo deles. Brim stone-color, quatro pli placs, entretela aderente © um zi per de 20em de comprimento, 0,90m de tecido com 1,40m de largura para uma minissaia. Se 0 comprimento fornormal, aumente a metragem para 1,50m. INTERPRETAGAO DE MODFLOS 143 da frente, DD” com lem e trace a curva D'C, paralela a curva da cintura, Corte esta pea uma vez no tecido de i Frente do cadeirio (esquema 2) fgqigr a? “obra¢e Pele meio da — Trace a frente da base de uma said reta até a altura dos quadris. Costas do cadeirio (esquema 3) Risque a curva da cintura AB nor- — Trace as costas da base de uma malmente, com o aumento de saia reta até a altura dos quadris. 3em para a pence, mas no a Para tracar a frente e as costas da trace, pois a redugao da cintura base de uma saia reta, veja a ligdo serd feita por meio de um embebi- 3. Risque a curva da cintura BE, mento, Marque embaixo, no meio normalmente, com o aumento 14_INTERPRETACAO DE MODELOS para a pence mas, como na frente, no a trace, pois a redugao da cin: tura também vai ser por intermé- dio de um embebimento. ara baixo da linha dos quadris, marque no meio das costas FF’ com 2em ¢ trace a curva F°C, pa- ralela & curva da cintura. Corte esta pega duas vezes no tecido, em sentidos opostos. MEIO DA FRENTE x ESQUEMA 4 Saia (esquema 4) — Trace 0 molde de uma saia godé em meia- roda (veja a ligio 10), utilizando porém, para o cilculo do raio OF", ngo 2 medida da cintura, mas a medida dos quadris dividida por 3 (diminuindo lcm ao resultado), jé que a saia vai ser montada no ca- deirio, Corte esta pega duas vezes no tecido, e MEIO DAS COSTAS Aba do bolso (esquema 5) - Trace um retingulo com as medi- das indicadas no esquema. Corte quatro vezes no tecido e quatro vezes na entretela. Bolso (esquema 6) — Trace um retangulo com as dimensdes indi- cadas no esquema, Corte duas ve- zes no tecido, INTERPRETACAO DE MODELOS 145 ESQUEMA 5 ESQUEMA 6 és (esquema 7) — Trace a tira entretela EEEE como comprimento igual A Ao cortar os moldes no tecido, medida da cintura ea largura igual acrescente uma margem de 2em a8cm. A seguir, aumente umadas para costuras ¢ bainhas. A entre- extremidades, em EE’, com 2cm tela aderente,entretanto, deve ser para 0 pequeno transpasse do cbs cortada sem’ nenhuma’ margem, a0 nivel do ziper. Corte esta pega sendo que a das abas deve ter ape” uma vez no tecido e uma vez na nas a metade da largura. MONTAGEM |. Dobre cada aba do bolso a0 segurando as abas. meio, direito contra direito,e cole 4. Monte o ziper entre as duas a entretela sobre 0 avesso de um partes das costes do cadeirdo e, dos lados. Costure as extremida- seguir, monte a frente com as cos- des, vire para o direito, passe a tas pelas costuras laterais. Embeba ferroe facadois pespontos,umren- a cintura do cadeirao até redu7icla te a borda € 0 ouiro a uma dis. medida real da cintura. Lincia de 8mm do primeiro. 5. Monte as duas partes da saia Monte duas abas no lado direito pelas costuras centrais da frente ¢ da frente do cadeirio, a distancias das costas. Vire as margens inter. igus Reserve as duasrestanes, nis ds conus para um lado 30 ¢ prenda-as com dois pespontos se- 2, Dobre as margens dos bolsos Pordos em Sm. Maia tiade para o avesso ¢ aplique cada um erados em mm. Monte a sa eles sobre 0s dois lados das cos- Pods inferior do cadeirio, vire as tas do cadciréo, de modo a fica. HarBems, da costura para cima ¢ fem bem centrados, Fixe os bolsos 98,2 duplo pesponto, Dobre @ om dow pespontos, um rence as baiMha de Salt para o avesto ¢ bordas — menos a superior ~ e 0 f6;2 Cm um pesponto a mm da cut a fmm de distncia do pee Ce nucle no ave do .Pegue as abas restantes © 5.6 Cale maven ca TOM cae carat Ror eats £68, dobre-o a9 meio, dirsito con ae tra direito, costure as extremida- des, vire para 0 direito, pesponte € 3. Mande colocar os plic-placs _costure na cintura do cadeirgo, ESQUEMA 7 O QUE SE DEVE SABER SOBRE OS TECIDOS CUIDADOS PREVIOS: COMO CALCULAR UMA METRAGEM Quem comega a costurar,seja profissionalmente ou nao, tem or obrigagdo conhecer alguns cuidados prévios, antes de come- gar @ confeceionar uma roupa qualquer. Podem parecer, & pri- meira vista, ébvios ou supérfluos, mas sio de extrema utilidade para evitar dores de cabeca e para que © trabalho transcorra rapido e efi- caz, O primeiro destes cuidados & ter a metragem correta de tecido exigida pela roupa que se vai fa- ‘Se vocé ainda no tem muita prética, & natural que se atrapalhe no momento de calcular a metra- gem de fazenda de que necessita para fazer 0 modelo desejado. Nio fique desanimada, Aqui vo alguns cdleulos basicos que serio liteis, ndo $6 a voeé, que costura, como tambem a todas aquelas que ndo 0 fazem, mas que podem eventualmente comprar _tecidos para levi-los a uma costureira, Se 0 tecido tiver 0,90m de tar- gura, mega duas alturas, partindo do ponto mais alto do ombro, junto ao pescogo, até a barra, rescentando em cada altura cos- tura e bainha. Se houver mangas, aumente a metragem no compri- mento delas — 0,20 a 0,30m para ‘mangas curtas ¢ 0,60 a 0,65m para ‘mangas compridas. Em resumo, a metragem total varia de 2,50 a 3.0m para uma figura normal. Se 0 tecido tiver de 1.20m a 1.40m de largura, mega uma vez a altura to- tal do vestido ¢ uma vez 0 compri- mento da mange, 0 que corres- ponde de 1,80m a 2,00m para um ‘vestido inteiro, reto e simples. Se for usado com cinto © puxado para cima, a fim de blusar, no es- quega de acrescentar no célculo da altura o necessério para o sante, 2. Para um vestido cortado na cintura Se 0 tecido tiver 0,90m de la gura, meca duas alturas para a blusa, partindo do ponto mais alto do ombro, junto a0 pescogo, até a cintura, © duas alturas de’saia, se esta for reta ou com pouea largura. ‘Acrescente margens para costuras bainhas, Nao inclua as mangas, que poderio ser cortadas no que sobrar do tecido, a menos que se trate de pessoas com tamanho grande, Para saias mais largas, 0 ‘elculo é feito na base de tres ou mais alturas, dependendo da la gura da fazenda. Caso vocé queira executar a saia franzida a fio reto, porém no sentido atravessado, en- tio necessitara de duas a tres v zes a circunferéncia dos quadris, de acordo com a largura da saia Um modelo simples gasta cerca de 2,50m a 3,00m (Saia reta ou evasé) ou cerca de 3,50m a 4,00m (saias amplas ou com pregas), incluindo mangas curtas ¢ detalhes. Se as mangas forem compridas, a mente a metragem no comp: mento delas. Sé 0 tecido tiver 140m de largura, calcule uma vez © comprimento da blusa © du: vezes 9 comprimento da saia, acrescentando sempre costuras € bainhas. Assim sendo, um modelo simples gasta cerca de 200m a 2,50m de metragem, COSTURA L187 re’ oowsua 00 wun | ‘vIvS va VHA —_—_= i OUIBINI OGILS3A OG vENLIY GIL BRANDIO— ae 148 COSTUKA XI Se 0 tecido tiver 0,90m de lar- gura, a metragem compreenderd dues alturas para 0 casaquinho, duas alturas para a saia e uma ak tura de manga, incluindo costuras bainhas. Os detalhes poderio ser tirados — bolsos, gola, presilheas, etc, — nos retalhos que ficam entre as pegs maiores. Se 0 duas-pegas tiver saia ampla’ ou com preges, convém caleular trés ou quatro al- luras de saia. Se 0 tecido tiver 140m de largura ~ las, sintéticos, gubardines, brins, etc. — a metra- gem compreenderd uma altura de Gusaquinho, uma altura da saia € uma altura da manga, sem ser ne- cessirio incluir os detalhes. Em média, 3.0m a 3.30m com 0.90m de largura © 2.50 a 3,00m com 140m de largura Calcule duas alturas — compri mento toal da pega — mais uma altura de manga (comprimento to- tal do brago, do ombro até © pur nho}, mais ‘costures € bainhas. Para’ um mantd amplo, tamanho médio, reserve em geral 3,00m por 140m de largura. O mesmo pro- ‘cess0 se uplica pura o> redingotes. Para uma saia reta, lisa ou com- portando alguns pequenos recor- tes, € necessiria uma altura coniprimento tomado desde a ura até a barra da saia, mais 2em para a costura do cés € 5 ou 6em para a bainha — em um teeido que tena 1,40m de largura. Suponha- mos que 0 comprimento da sais seja de 65cm. Teremos entio: 65cm mais 2em de costura, mais ‘6em de bainha, tudo igual a 73em no total. Se 0 tecido tiver apenas 90em de largura — tecidos comuns de al godao, linho ou seda — calcule 0 dobro, ou seja, duas alturas. Quando se tratar de saias godé, observe com atengao 0s grificos de distribuigao das pegas no te- cido, que demos nas ‘ligdes de corte das virias stias godé. Vocé tera assim uma idéia da metragem necessdria, com muito maior cl: reza do que qualquer explicagdo que porventura pudermos dar qui 6, Para uma blusa Em tecido de 0.90m de largura, caleule duas alturas, do alto do ombro, junto ao pescogo, até 2 cintura, mais 0 quanto a blusa desce ubaixo dela, ou seja, mais 20 a-25em para a fraida, que pode ou ndo ser useda por dentro da sai ou da calga, Se houver manga, aerescente mais uma altura del Para uma blusa comum, género hemisier, de mangas compridas, a metragem exige cerca de 2,20m a 2,60m, conforme o comprimento da manga e os detalhes. Se o te- ccido tiver 1,40m de largura, 0 eal- culo é 0 mesmo, considerando, po- rém, apenas ume altura do ombro 4i cintura em vez de duas. Neste ‘caso, 1,50m € suficiente para um modelo simples. 7. Para uma calga comprida Em um tecido de 90cm de lar- gura, caleule duas alturas, desde a cinttira até a boca da calga, mais ccosturas ¢ bainhas. Se, porém, 0 te- ido tiver 140m de largura, basta calcular uma sé altura, Este cde culo serve para as calyas retas sem muita largura, Se esta aumen- tar, talvez seja necessirio calcula trés alturas. Para shorts € bermu- das, 0 cilculo é semelhante, 8. Para uma sain-calca Se a saia-calca for reta ou dis eretamente evasé, num tecido de 0,90m de largura,'& metragem exi gida sera de duas alturas — da cin tura a barra, mais costuras € bai: mnhas — acrescentando-se © neces siirio para os detalhes, como 0 6s, bolsos, ete. Em tamanhos grandes = quadris acima de 1,00m — a me. lragem aumenta para 118s altura Se 0 tecido tiver 1,40mde largura, so necessérias duas_alturas, em qualquer dos casos, niio sendo ne- cessitio dar 0 aeréscimo para os detalhes. Para saias-calgas pre gueadas, godé ou muito amplas, 2 metragem deve ser dobrada. Todos estes calculos, muito sim- piles, sdo validos para um tamanko médio e para modelos sem maio: res complicagGes. Se estes fatores variarem, procure estudar as pe- gas do seu molde para poder che- gar a uma estimativa do quanio ter de aumentar na metragem re- gular, COSTURA XI valucwoo vovo vo Vunoy ne QIN OG vEnLiv O EMBEBIMENTO E_A SUA BOA TECNICA O embebimento & uma téonica ‘mato usada em costura com a finali- dade parecida com a da pence. Nés sabemios gue a pence forma um bojo defnido, loculizado rum ponto que ‘corresponde & sua ponta. Quando desejamos, niio wm bojo definido ‘num ponto, mas um bojo difuso, lar ames mio do embebimento Em suma, 0 embebimento & wn trugue que consiste na obtencio de tum bojo indefinido ao longo de wna costura — ou de um trecho da cos ura — a fim de que a pega da roupa, ‘onde est localizado, emvolva com ‘melhor caimenio wma salioncia nao hem: definida do corpo. Desta ma- rneira, podemos langar mio do embe- hero na montagem das mangas zna parie superior das cavas, nos omm- We ts sinus able be char das saias, et. No embebimento benrfeito, 0 re- sultado fowal ndo apresenta nenbuona sombra de Jranzido. Este efeito rai depender do tectdo ¢ de wna técnica hemefeita, que voce conseguird sem dificuldade, desde que siga nossas inserucies 1. © lado da costura a ser embe- bido deve ser um pouco maior do ‘que 0 outro lado. Isto, alids, ja estd previsto no tragado do molde da roupa 2. No lado a ser embebido, passe um fio de franzido & max ‘quina, com pontos grandes, a 1 mm de distancia da linha de mon- tagem no lado correspondente & margem de costura (seja a fig. 1). Nio passe 0 fio de franzido exata- mente sobre a linha de montagem, porque vai ser dificil retirdlo de- pois de feita a costura definitiva 3. Puxe o fio de franzido até re- duzir a costura a0 mesmo compri- mento daquela em que vai ser montada, “Forma-se entio_um bhojo difuso, provocado pelo fran z2do ligeito (hg, 2). 4. Como este franzido deve de- saparecer por completo,faga 0 se guinte: pegue um pano bem Limido e passe o franzido, com 0 ferro bem quente, até secar 0 pano, Nio deslize 0 ferro, mas va ccalcando-o sobre 0 pano timido ao longo de todo o embebimento. O ‘vapor d gua, a0 penetrar entre os fios de tecido, produz um encolhi- mento, juntando os fios ¢ fazendo desaparecer, 0 franzido (fig3). O bojo, que antes era provocado pelo franzido, passa agora a ¥€-10 pela aproximagao dos fios do te- cido, Se a costura embebida & abaulada, como no topo de uma manga, sobre 0 ombro, 0 processo da pastagem a ferro deve ser feito sobre uma pequena almofada ou, ‘em sua auséncia, sobre um chu- mago de toalha dobrada, 5. Depois disso, faga a costura definitiva de montagem, apos a ual retire o fio que serviu para 0 embebimento (fig. 4).Como este foi feito a Imm para dentro da margem de costura, nao ha perigo da marca do embebimento ficar visivel. Do que fi dito sobre a técnica do embebimento, chega-se facil ‘mente a conclusio de que ha tec dos que embebem muito bem ¢ ‘outros que embebem muito mal Os tecidos facilmente embebives sio todos aqueles cuja trama faberta e frouxa permite que 4 aproximagdo dos fios se faca com facilidade. Quando a irama dos fios do tecide ¢ apertada, muito Justa, o embebimento se fiz com dificuldade, Por exemplo, as lis © os tecidos risticos embebem ‘muito bem, 08 algodées ¢ 0s lnhos ‘embebem apenas bem e as sedas puras embeber muito mal, Certas lis embebem tio bem que nio precisam sequer da passagem a ferro para fazer desaparecer 0 franzido. Conseqiientemente, a margem que se deve dar a mais na costura, para que se faga 0 embebimento, vai depender do tecido. $6 a pri tica ea experiencia no trato com as fazendas vio dar-lhe a neces siria segurangano cilculodasmar zens de embebimento, Contudo, através das ligdes deste curso, de emos, sempre que for oportuno, instrugdes a este respeit. O que vamos ensinar, nesta € nas ligdes seguintes, 6 a base de uma bhesa modelada por pences, sem nenhum modelo definido. E uma expecie de forma do corpo. que os Jranceses chamam de moulage, ‘ponto de partida para se chegar aos mat yrades modelos: A ‘rawsformacio da base no modelo desejado € como voces sabem, ‘sseto da nossa seca0 Inerpretagio de Modelos, que funciona como um conjunto de ‘exerttios para que voces se Janiliarizem com os processos de ‘racado dos moldes. Depois da blusa modelada por ‘ences, ensinaremas as variagbes desta base, até chegarmes dbase da ‘lusa sem nentuma pence. O molde ésempre racado pela metade, a ndio ser nos casos de assimetria do ‘modelo. Dobre em seguida 0 papel zelomeioe corte em das espessuras ‘pra obter 0 molde inteiro, ou, nto, leve a metade do moide sobre © tecido dobrado. Isto, ¢evidente, no ‘awxo de ndo haver costura on ‘abotoamnento no meio da peca. 151 Trace 0 reténgulo ABCD (ex ‘quema |) com as seguintes dimen- S6es: AB = quarta parte do busto mais 2em de folga. AC = comprimento da blusa na frente, Divida este retingulo por duas linhas horizontals, ado busto e a da cava. A linha do busto ¢ represen- tada pela reta EF, numa posigdo invariével para. uma mesma_pes- soa, determinada pela distancia CE, sempre igual & altura do busto menos Tem, medida de baixo para cima, A linha da cava é represen- tada pela reta GH, colocada numa posicao varidvel, de acordo com a ‘exigEncia do modelo. Como aqui ‘entretanto, estamos tratando de uma base, temos inicialmente dus posiodes cldssicas — ada cava ideal e a da menor cava —, que pos- ESQUEMA 1 teriormente podem ser alteradas, durante a interpretagio do’ me- lo. ‘A linha da cava ideal & aquela que determina uma cava desti- ada a receber a manga ideal, sto 6, 4 manga que tem de largura 2 medida do brago mais dem de folga, 0 que a tora nem larga nem ‘estreita (voltaremos a0 as- sunto quando tratarmos das man- 5). Neste caso, a linha GH serd tragada de mancira que a altura AG seja igual & medida dada pela tabela 2, correspondente a largura do braco de cada pessoa. Por ‘exemplo, se 0 brago medir 28 em, a tabela’2 nos dard, como altura de cava ideal, AG igual a 20,5em, ‘A altura da menor cava destina- se as blusas cavadas, quer dizer, sem mangas. Neste caso, a altura da cava AG scrd simplesmente igual & mesma cava ideal dimi- muida de 1,5 a 2em. No exemplo dado, em que @ altura da cava deal era igual a 20,Scm, a altura dda menor cava seria'18,5 0u 19cm. Com isso, a curva da cava ficard ‘um pouco menor, a fim de no deixar muito & mostra a regio da axila. Evidentemente, roupas sem ‘mangas nao sao obrigadas a terem estas cavas pequenas (em corte, nada ¢igdo), Apcnas oto devemt ié-las menores, pois se tornario incémodas. Jé 0s coletes, por exemplo, possuem cavas’ bem srandes, ‘para no dizer enormes algumas vezes. ‘Nesta altura, veremos que 0 re- tangulo ABCD esté dividido em trés zonas: 1, Zona da cava, situada acima da linha da cava, vai conter 0s tra- gados do decote, ombro e cava. 2. Zona neutra, situada entre a linha da cava e a do busto, sem fungdo estrutural. 3. Zona do busto, situada abaixo ESQUEMA 2 ALTURA DA CAVA NA BLUSA Dine sonnei 24s Al sssee ners a. da linha do busto, vai conter geral- mente as pences modeladoras. As Ués zonas (esquema 1), como um mapa topogrdfico do corpo, fornecem bastante dados sobre’a sua anatomia, Quando 0 retingulo basico ABCD é muito largo, em relagao & altura, isto é, quando se aproxima de um qua- drado, a pessoa tem 0 tronco ‘curto, muito busto ou entioé bem gordinha, Uma zona neutra muito esireita pode significar busto alto ‘ou bragos muito grossos. para 0 corpo. Se, ao contririo, ela & larga, pode significar busto baixo ourbragos mato fines Marque no lado superior do re- tingulo a distancia Al com a me- tade da medida do costado e trace a vertical IJ até encontrar 2 linha 4a caa.-A vertical U ¢ 2 tn sis da cava. Ligue ponto A ao ponto J pela diagonal AJ, Decote — O decote da base & tragado rente ao pescoro. SO de- pols € que voce ir ou nio BASE DA BLUSA 153, aumenti-lo e dar-Ihe a forma exi- gida pelo modelo, Para tracé-lo, faga as seguintes marcagbes: AK = terga parte de AI AK’ = AK mais lem (medido na diagonal AJ) AK” = AK mais 2em Para poupar-the o trabalho de fazer caleulos © aproximacoes, consulte a tabela 3 para encontrar ‘os valores das marcacSes do de- cote. Uma vez marcados os pon- tos K, K’ ¢ K”, trace 0 decote, li gando estes pontos por um arco cco ‘Ombro — A queda do ombro IL tem medidas diferentes, que de- pendem do tamanho do ombro: Estas medidas referem-se a um corpo normal, mas podem ser al- teradas para menos (ombros muito retos) ou para mais (ombros muito caidos). Sé a prova da roupa Ihe dird com certeza 0 que deve ser modificedo. Feito isso, li- gue 0 ponto K ao ponto L pela reta do ombro. Cava — A cava 6 uma curva pronunciada, que comeva no ponto L do ombro ¢ termina no ponto H na costura lateral. A cava pode ou nio receber uma manga e fem sempre tem esta forma, AS vezes ela pode ser reta, outras ve~ zes quadrada ¢ muitas vezes pode colocar-se abaixo da ponta do om- bro, constituindo as chamadas ca- vas baixas, usadas com maior fre- qéncia nas roupas muito folga- das, Tais cavas, entretanto, s6 sfo obtidas no processo de interpreta- go do modelo. Aqui, na base, a ava segue um caminho normal de tragado, através da marcagao de pontos. Ponto — L — extremidade do om- bro, dado pela marcagdo de IL. Ponto M — situado 1,5em para dentro da metade de LI. Ponto N — situado 2m acima de J, quando JH mede até Jem; 2,5 a 3em, quando JH mede entre 8 ¢ 10cm; 4om quando JH mede ima de 10cm, Ponto N’ — situado 3em para a di- reita de Je 4cm quando JH ¢ igual ou superior a Bom. Ponto H — extremidade da linha da cava, Trace a cava por uma linha que desce quase reta do ponto L, em ngulo reto com 0 ombro, ¢ de pois se encurva fortemente para pasar nos demais pontos até che- gar A costura lateral em H. © tragado desta zona consiste justamente em nela desenhar as ‘TABELA 3 TABELA DO DECOTE, Metade do costado AK AR? AK” ITalg 6 a g 18,5. a 19,5 65 15 85 20a 21 1 8 215 0225 tS: 89 95 84 BASE DA BLUSA ences que vio modelar © busto, ‘aturalmente estas pences pode- io estar colocadas em varias posi- Ges. Aqui, todavia, estudaremos apenas a disposigo’ckissica, que ‘compreende uma pence vertical mais profunda ¢ outra horizontal, mais rasa, A pence vertical & a maior responsivel pela modela- gem do busto, ao passo que a hori- zontal € apenas uma pence corre- tora, para climinar © excesso late~ tal do comprimento da blusa. No hos esquecamos que este compri- mento nao é real, uma vez que esti aumentando pela saligneia do busto. Como ndo existe busto na lateral, scgue-se que a costura do lado Yai ficar excessivamente longa, provocando uma prega no tecidd, que é entdo eliminada pela pence’ horizontal Pence vertical — Na linha do busto, marque EO igual & metade da separago do busto (é muito comum a separagdo de 20cm, 0 que di 10cm como metade) e, do ponto O, desea a vertical OO" que & a linha-guia da pence vertical — ndo 0 seu eixo —€ que também in- dica a sua altura, Resta saber agora 0 outro elemento da pence, isto €, @ sua profundidade, Esta profundidade & determinada pela diferenga entre a largura AB do retdngulo e a quarta parte da cin- tura. Se_@ busto medir 96cm © a cintura 72em, teremos: AB = 9 +4— 2442 cimura = 72 +4 profundidade da penee Sem Marque « profundidade no lado inferior do retingulo, de maneira que fiquem Jem para 2 esquerda do ponto O° € 0 Testante da pro- fundidade para a direita (6cm no nosso exemplo), determinando sim 05 pontos P e Q. Ligue entio estes dois pontos ao ponto O por dus retas que sero os lados da pence. Note que os 2cm para a es- querda nZio mudam nunca, qual- quer que seja a profundidade da pence. Este procedimento & ne- cessario para que a pence, depois de costurada, dé a impressio de que esti na vertical, Depois disso, a linha-guia néo mais interessa, pois 0 exo da pence sera agora OT, estando o ponto T na metade de PQ. Pence horizontal — Para o tra- ado da pence horizontal, a pré- ria linha do busto servira de eixo. Assim sendo, como a profundi dade normal ‘desta pence é de 3 ‘om, mega 1,5cm para cima e para baixo do ponto F, marcando os pontos S ¢ S", Trace os lados da pence, unindo os pontos S e S’ a0 Ponto’O por dus retas. A primeira vista, pode parecer estranho as duas pences se toc Fem pela ponta. Nao nos esauegae mos, porém, de que estamos tra~ tando de uma base e, como é ex- tremamente deselegante e de mau gosto modelar uma 36 saliéncia com duas pences, sempre que uti= lizarmos a base para a interpreta- do de um modelo, reduzimos es pences a uma s6 ou as transpor- tamos para outras situagOes. Neste processo, usamos 0 transporte de ences — que vamos estudar em detalhes futuramente -, que exige as duas pences se tocarem pelas pontas sobre o ponto O, CORREGAO DAS PENCES {esquema 3) Sempre que tragamos uma pence hi necessidade de fazermos Certas corregdes na linha de cos- tura onde a pence termina (j4 to- camos neste assunto quando rata- mos das pences na saia reta, ligio 3), Vejamos quais so estas corre- goes, que vao indicadas no es- quema 3, molde final da frente da base da blusa. Pence vertical — Toda as vezes que 0 eixo da pence nao ¢ perpen- dicular 4 costura onde termina, 03 Jados da pence ficam desiguais. E ‘oque acontece aqui: 0 lado OQ da pence vertical é maior do que 0 lado OP. Torna-se necessirio igualé-los. Para isso, basta medir 0 lado OQ e, em seguida, aumentar OP até P, de modo que OP" tenha a mesma’ medida de OQ. Para a cintura definitiva, una C a P’ por uma leve curva, O tragado da ponta inferior da pence, entre seu: Jados, & necessério para que a de bra interna possa alcangar a cit tura, Assim sendo, marque QQ coma metade da profundidade de Pence — ou seja, TQ, que, ne nosso exemplo, € igual ¢ 4em —¢ mega a distancia OQ’ (em trace Jado no esquema, mas que voce obviamente nao precisa trazar. Com esta medida, marque OT" m9 cixo da pence. Prolongue a cuna CP até Tc ligue T’ a Q por uma reta. Com isso, a cintura fica def- nitivamente tragada, indo term: nar em qualquer caso, no lado do retingulo. Se persistir alguma di- vida ou para ter certeza de que 0 molde esté corretamente tragado, mega CP’ ¢ QD. Some as duss medidas e obterd forgosamente a quarta parte da cintura, se 0 tra cado nao estiver incorreto. Pence horizontal — Como 0 cixo desta pence é perpendicular & co- tura lateral HD, segue-se que « seus lados OS e OS? so iguais. A correcio aqui ¢ diferente © jé ve- remos por qué. Todasas veres que fechames uma penec, formes: um angulo na costura, ao nivel di sua costura, como mostra a fig. | Fig. 1 E preciso, por conseguinte, elimi- nar este angulo, refazendo a Tinka de costura, que voltara & posizao primitiva, como se vé na linha tra- cefada da mesma figura, Para ob- ler esta correedo, basta aumentar dz meio centimetro os lados da peace. unir 05 noves pontos a H ¢ 1D e formar uma pequena ponta 10 ponto F do eixo da penee. Estas corregdes, comuns 2 t0- dhs as pences. como vocé verifi- card no transcorrer das lig6es, po- dem ser resolvidas facilmente na pratiea por um processo. muito simples: dobre cutdadosamente a pence, juntando seus lados em todo o comprimento, refaca a cos- tura,eliminando 0 Angulo e passe 4 carretiha por cima da dobra. Abrindo novamente © papel, 2 mmercagdo da carretilha mostraré a cldssica ponta. A carretifha deverd pusser_por cima do tragado de comregao ESQUEMA 3 DETERMINAGAO DA COSTURA LATERAL. (esquema 3) Quando 0 comprimento da frente da blusa é menor, igual ou pouco maior (em apenas 1 a 2em) que 0 das costas, 2 linha da cin tura, a partir do’ lado da pence, coincidira com o lado inferior do retangulo bisico, de Q a D. Quarido o comprimento da frente € maior em 3a dom, é preciso subir um pouco a linha da eintura na lateral, de D a D’, em Lom. Quando a diferenga ‘for ainda ‘maior, em 5 ou 6cm, por exemplo, devemios optar por duas corre: ies: a) se a diferenga é resultante de busto saliente demais, convém au- mentar a profundidade da pence horizontal para 4 ou Scm, perma- necendo DD" com em. BASE ) sea diferenca ¢ resultante de conformacio do corpo, 2 cintura ddescendo nas costas, sem que 0 busto seja muito saliente, 0 mais indicado ¢ deixar a pence horizon- tal com os seus 3em e aumentar DD” para 1,5, 2 ou mais centime- {ros conforme a exigéneia do caso, ESQUEMA 4 PREVIOS- COMO PREPARAR O TECIDO No corte jamais as pegas da roupa que vai fizer, antes de co- nhecer bem as caracteristicas do tecido a ser utilizado ede preparé-lo para 0 corte. Jé tive- mos ocasido de abordar um dos mais importantes cuidados prévios que & 0 de verifiear se 0 tecido en- colhe ou niio e, em caso positivo, prepari-lo para evitar 0 encolhi- mento. Depois disso, seguem-se duas operagdes importantes que consis- tem no acerto das extremidades © 1a verificagio do fio do tecido. Acerto das extremidades — Acertar as duas extremidades da metragem de tecido € uma ma- nira de deixi-lo em condigdes de ser dobrado convenientemente & de verificar se os seus fios estio pperfeitamente alinhados. Para isso, exister silguns processos. a Rasgar 0 tecido — E indicado para os tecidos de estrutura com acta, como os algoddes puros ou misturados, de texture simples. Faca um pique de 2m aproxima damente numa das ourelas, a pouca distancia da extremidade dda fazenda, Segure 0 tecido firme- mente € rasgue-0 em diregdo a ou- rela oposta, Se 0 rasgiio se desviar, © que & um pouco dificil, torne a rasgaro tecido um pouco adiante. Repita a operacdo na extremidade posta (fig. 1). ’b. Puxar um flo — E mais acon: selhavel‘para os tecidos maleaveis ou de estrutura no muito com- pacta, como as ls e 0s linhos de textura simples. A pouca dist de uma das extremidades, faga um pique de 2,5cm na ourela, procure um ou dois fios da trama, soltos dentro do pique € puxe-os firme- mente através do tecido em dire- cao a ourela oposta. Ai chegando, corte os fios © vi puxando até retiré-los completamente, Com este procedimento, voc8 obteri uma linha bem visivel atravessada na fazenda, a0 longo da qual ser facil cortar, acertando a extremi dade com rigor. Repita 0 processo no final do tecido (fig. 2). c. Cortar pela padronagem — Sé € possivel em tecidos de padres lineares como as listras, os quadri- eulados, etc, quando 0s motivos so obtidos através da propria te- celagem, Se a padronagem da fa- zenda € resullante de estampa- gem, desconfie sempre e dé prefe- réncla aos processos.unteriores. Acerte as extremidudes, cortando 6 tecido a0 longo de uma das lis: FIG. 2 FIG. 3 FIG. 4 tas (ig, 3). Neste procedimento 0 éesperdicio de tecido € minimo. d, Riscar com 0 esquadro — Nio é econselhavel em tecidos flexiveis e escorregadios. Use um esquadro de 60 graus e alinhe o eateto me- nor ao longo da ourela, de_ma- neira que © catelo maior fique atravessado na fazenda, Apoic uma régua longa — de um metro ée comprimento — contra a borda do esquadro e trace uma rela, com um giz de alfaiate ou um lapis de grafite mole, no lado externo a régua (fig. 4). Corte ao longo da linha tragada, tendo antes 0 cui- dado de verificar se 0 trago segue © fio da trama. Se isto nao acon- tece, 0 tecido estd torcido e & pre~ ciso corrigir 0 defeito, para depois cortar. Verificagio do fio do tecido — No tecido em perfeitas condicdes, os fios da trama e da urdidura se entrecruzam em Angulo reto, de modo que os fios da trama ficam perpendiculares & ourela, Durante a fabricagao, entretanto, 0 tecido ido uma torea0, 0 que Nai prejudicar essa estrutura, 0s fios deixando de se cruzar perpen- dicularmente. Uma roupa exccu- tada com um tecido nestas con Ges jamais tera bom caimento, COSTURA Xitl_169 ‘OURELAS Torna-se, por conseguinte, impe- nos que se corrija a distoredo, antes que se corte as pecas do molde. Lembre-se, porém, que em sempre a correcao € possivel, principalmente nos tecidos que so- freram um tratamento & prova dé gua, vinco permanenic ou Suein forro colada. pe Depois de ter acertado as extre- midades, dobre 0 tecido a0 meio, no sentido do comprimento, fa- zendo coincidir as ourelas ¢ 28 ex- tremidades. Se isto acontecer, 0 tecido esti perfeito. Caso con- Initio, se, depois de juntar as oure- las, voe€ nao consegue tazer com que as extremidades se sobrepo- ham, formando angulos retos, € sinal de que o tecido se acha dis- torcido (fiz. 5). 170_COSTURA XII Como corrigir a distoreio do fio — Em primeiro lugar, € preciso umedecer 0 tecido para torné-lo mais maledvel ¢ obediente. Antes do umedecimento, dobre 0 tecido a0 meio, no sentido do compri- mento, faga a coineidéncia das ou- relas e junte-as com um alinhavo, Molhe iim lencol, sem deixd-lo en- sopady, € com cle envolva 0 t cido durante varias horas. Voc pode optar pelo umedecimento i- eto, quer dizer, pode umedecer diretamente 0 tecido, utilizando uma esponja molhada ou um bor- rifador (fig. 6). ‘A seguir, pedindo 0 auxilio de outra pessoa para facilitar a tarefe, pure 0 tecido diagonal- mente, ‘no sentido do viés, de ‘modo 'trazer o fio da trama para a sua posi¢ao normal. Puxe de modo suave mas firme, sem vio- lencia, até que © tecide fique liso nas duas espessuras © todos 05 cantos formem Angulos retos. Deixe 0 tecido secar sobre uma superficie plana, retire depois os alinhavos e passe a ferro, se for ne- rio (fig. 7). FIG. 6 0s tecidos listrados ou quadri cculados, obtides pela propria tece lagem, ‘estario sempre correto: desde gue os fios também 0 este jam, JA nos tecidos em que as listras € os quadriculados sao re- sultantes de estampagem, pode ocorrer que apresentem um as- pecto torcido, embora os fios nao possuam qualquer distorgio, Nes- te caso, nio ha possibilidade de correeao e 0 mais aconselhavel € fugir de tais tecidos. Evite compri-los de qualquer maneira (fig. 8). LENCOL, INTERPRETACAO DE MODELOS, UM VESTIDO LISTRADO Agora que voces jé adquiriram ton certo conhecimento sobre a estrutura da blusa, vamos interpreiar umn vestido completo, constituido de biusa € saia independentes, porém unidas arravés da costura da cintura A blusa & bem simples, francida na ‘intura, decote canoa € mangas Jqponesas curtas, A saia gode é cortada com meia roda, fechada por costuray centrais na frente ¢ nas castas. Se por acaso escolher, como no desenho, wm bonito tecido listrado, corte as moides no viés, de ‘maneira que as listras se encontrem nas costuras do meio, formando um V. Se, poréi, preferir um tecido liso ou estampado, elimine a costura do ‘meio da frente na blusa. ‘Na eintura, use wm cinto bem largo de coura ou do mesmo tecido 172_INTERPRETACAO DE MODELOS MATERIAL, Um bom tecido de algodio, lis- trado, estampado ou liso. Um 7i- per de Dem de comprimento. MEI AGEM 4,60m (tecido de listraslargas)ou 3,10m (tecido liso ou estampado) com 0,90m de largura. MOLDE ECORTE NC TECIDO Frente da blusa (esquema 8) — Trace a base da frente da blusa (li- ‘do 13). Certos elementos, como a Cava, por exemplo, nao precisam ser tragados, mas achamos que 0 proceso da interpretagao ficaria mais claro se a base estivesse com- pleta. Uma ver tragada a base, mar- que 0 ponto B na metade do 01 bro ¢ trace 0 nove decote canoa por uma linha levemente curva, unindo 0 ponto B ao ponto A no meio da frente, Da extremidade do ombro, suba lem e marque 0 ponto C. Trace 2 nova linha do ombro, ligando B a © por uma Teta € prolongando-a sem compri- mento definido, ‘Aumente a largura do molde, riscando uma nova linha lateral a lem de distincia da primitiva da base, de H até F. Do ponto H, ex- tremidade inferior da cava, meca Sem para baixo e marque 0 ponto E, Deste pont, levante uma reta até encontrar 0 prolongamento da linha do ombro, de modo a formar lum angulo reto no ponto D. Use 0 esquadro para faciitar esta tarefa Embaixo, na cintura, ligne 0s la- dos da pence por uma linha curva, Apague 0 tragado das pences, jé que elas no. existem no novo molde. Se 0 tecido for listrado, corte esta pega duas vezes em pieno viés © em sentidos con- trdrios. Preste atencao na coinci- déncia das listras, Se 0 tecido, en- tretanto, for liso ou estampedo, corte a pega uma vez, com a fa- zenda dobrada pelo meio da frente. Pode ser a fio reto. Costas da blusa (esquema 9) — Recorte 0 molde da frente © coloque-o sobre outra folha de pa- pel, virando-o a0 contrério. Com um lapis, contorne 0 moide, reproduzindo-0. Feito isso, dos D! pontos B ¢ D Jevante duas perpen- ciculares BB’ ¢ DD’, ambas com 2cm. Ligue B’ a D’ pela linha do ‘ombro das costas. Para o decote, prolongue o meio das costas para cima, de A até H, em Sem, Ligue B’ aH por uma curva leve ‘Como no ha busto nas costas, mega para cima GG’ com lem ligue F @ G? pela linha da cintura nas costas. Corte esta pega duss vezes no tecido, no pleno viés, seo tecido for listrado, ou a fio’ reto mesmo, se ele for liso ou estam- pado. Arremate do decote da frente (cs quema 10) — Coleque 0 molde da frente sobre uma folha de papel € reproduza a linha do decote, tre ando, em cada extremidade, dem do meio da frente ¢ 4em do on- bro, Retire 0 molde ¢ trace o arre- mate, todo ele com 4em de lar- gura. Corte uma vez no tecido do- brado pelo meio da frente. B ESQUEMA 10 INTERPRETACAO DE MODELOS_173 : MEID DAS COSTAS ESQUEMA 12 Velo DA FRENTE marque 0 direito, mesmo que vocé tenha muita prética nos pon- tos invisiveis feitos & mao, 3. Complete a montagem da frente com as costas da biusa, fe- chando as costuras laterais de E até F, Dobre as margens de cos- tura para 0 avesso, do ponto E para cima, a fim de servirem de das, veja a tltima distribui¢go das bainha para as mangas. Prenda-as pecas no tecido na mesma ligéo com pontos em espinha de peixe. 10. Para que a bainka ndo repuxe, 3B ‘Ao cortar no tecido, acrescente faga um pique nas margens inter uma margem de 2em para costu- as, exstamente no ponto E. H ras e bainhas, 4. Franza a cintura toda da TOSGia blusa, reduzindo-a & medida real. 5. Monte os dois lados da saia, wecuemaan 1, Monte a frente com as costasfazendo as lisiras coincidirem rigo- dda blusa pelas costuras dos om- rosamente nas costuras (se for 0 Arremate do decote das costas bros. Faga 0 mesmo com 0s arre- caso). Na costura do meio das cos- 4) (esquema 11) — Proceda de ma- mates do decote. tas, deixe uma abertura para rece- teira idéntica a do decote da 2. Aplique o arremate sobre 0 ber o ziper. Esta abertura deve ser frente, utilizando, & evidente, 0 decote da blusa, direito contra di- a diferenca entre os 60cm do ziper molde das costas da blusa. reito, Costure a borda ¢ rebata 0 © 0 comprimento do meio das cos- Saia (csquema 12) — Trace 9 _arremate para oavesso. Chuleie as tas da blusa. molde de uma saia godé com meia suas bordas ¢ prenda-o spenas nas 6, Monte a saia na blusa, pela roda de largura (liego 10). Corte 0 margens internas das costuras dos cintura, e pregue o aiper no meio molde duas vezes no tecido, de ombros, com pontos a mo, e na das costas, desde 0 decote até a maneira que as suas costuras — costura do rieio das costas pela saia, Termine o vestido fuzendo central da frente e central das cos- montagem do ziper. Proceda as- uma bainha de 2m na saia, presa {as—fiquem no viés, Setiver divi- sim para evitar que 0 arremate com ponios em espinha de peixe. A PROVA DE UMA ROUPA-1 A prova ¢ @ pedra angular da confecgio de uma roupa, © ponto- limite entre 0 corte dos moldes e a sua_montagem definitiva. Sem uma prova correta ¢ cuidadosa é dificil que a roupa tenha um bom caimento. Por outro lado, a execu- gio da roupa comporta um risco € lima despesa que s6 0 bom resul- tado do trabalho pode compensar. Nada deve ser confiado a0 acaso. Por isso, repita a prova tantas ve~ zes quantas forem necessérias, Se vocé vai costurar para si mesma, & aconselhavel que ad- quira um manequim e faga a prova sobre ele. E,portanto, abso- Jutamente nccessario que 0 mane~ quim tenha as suas medidas. Ora, esses manequins, que reproduzem fielmente 0 corpo, ou sio muito caros ou ndo se encontram facil mente a venda. O manequim Bide, fabricado nas medidas de cada tamanho comercial, ¢ mais barato © mais facilmente encon- trdvel, mas sé raramente tem as medidas exatas da pessoa. Algu- mas correspondem: outras, ndo. Isto, no entanto, pode ser reme~ diado pelo proceso do “bour- rage” do manequim comercial, ‘que ensinaremos oportunamente, ‘quando voc’ ja tiver obtido maio- res conhecimentas de corte € cos- ura, Se ndo hd possibilidade de ad- quirir um bom manequim ¢ se voce quer fazer suas proprias rou- pas, deve ter a paciencia de experimenté-las sobre 0 corpo, servindo-se de uma ajudante, pelo menos para a prova. Se do ha nem manequim, nem ajudante, vista a roupa ¢, diante de vim espe- Tho de comprimento total, anote € marque todas as corregdes neces- sirias. Dispa a roupae faca as marcagdes com alfinetes. Experi- mente outra vez € corrija os defei- 105, até que tudo esteja pericito, Quando se tratar de vestido cos- turado na cintura, na primeira prova é mais facil experimentar separadamente a saia e a blusa. Na segunda prova, experimente entZo © vestido completo. Depois de ter tragado todas as pegas do scu molde, siga © nosso conselho e observe uma série de regras que devem ser obedecidas nesta seqiiencia 1. Escolha cuidadosamente 0 tecido, que deve ser adequado 20 modelo e cuja_metragem deve atender as necessidades do molde. ‘Compre-o com critério, 2. Prepare otecido paraocorte Molhe-o ou faca 0 “décatissage” se nao softeu um tratamento pré- ‘vio contra o encolhimento. Acerte ‘as suas extremidades, como aca- bamos de ensinar em nossa ligao de costura. 3. Passea ferro, para que a fa- zenda fique em condigdes de ser manipulada, 4. Faca umaespécie de‘'check- up” no seu molde. Verifique se no esqueceu de alguma pega, se tudo esté correto, se as costuras de montagem tém rigorosamente 0 ‘mesmo comprimento, etc. Acen- tue com um lapis todas as marca- es: flechas indicadoras do fio eto, marcagdes do meio da frente € do meio das costas, das pences, das linhas a dobrar, indicagbes das costuras aparentes, etc. 5 Se estiver trabalhando com um dos nossos moldes prontos, re- tirado da revista, além dos cuida- dos citados no item anterior, veri- fique se as suas medidas estio de acordo com as nossas tabelas. Se alguma das medidas nao coincidir, faga a retificagdo no molde. Es- creva os nimeros iguais nos pon- tos correspondentes das pecas para facilitar a montagem, assim como o nome de cada uma, Quando houver duividas, basta consultar os moldes. 6 Disponha sobre 0 tecido to- das as pegas do molde, para verifi- ‘ear se a metragem ¢ correta. Para facilitar, disponha em primeiro ue gar as pecas grandes ¢ depois as Pegas menores nos intervalos. 7. Reproduza os moldes no te- ido, com tragos de lapis ou ali- nhavos, como ensinamos na lico de Costura V. 8 Cortes pegas domolde com uma tesoura bem afiada, seguindo © contorno de cada peca a uma distincia de 2em a fim de criar uma margem para a costuras Nas bainhas, a margem costuma ser maior, de 4 a 6em, principal mente em bainhas retas de saias ¢ caleas. 9 Se vocé marcou os moldes com lipis no avesso do tecido, passe um alinhavo por cima de te- ddas as marcagSes que também de- vem ser visiveis sobre o lado do di- reito, como os meios, as dobras. & localizagdes de bolsos, etc. 10 Verifique se todas as peeas estao cortadas, se nao falta alguma de tamanho menor mas de igual importdncia. Guarde cuidadosee mente todos os retalhos que so- brarem, pois eles ainda Ihe pode- rio ser liteis. S6 jogue fora os qu forem absolutamente impresté- veis 11 Retina, por meio de alinha ‘vos, as’pegas principais da roupa necessirias & prova. Os alinhavos podem ser de pontos maiores nas costuras menos importantes € de pontos pequenos nas costuras su Jeitas a tenses, como, por exem plo, as costuras de uma saia rete 20 nivel dos quads, Depois de ido isso, 0 vestide estar armado € pronto para se submetido & primeira prove (¢ tinica, esperamos nds). Se estas re grinhas forem sempre obedecidas, na mesma seqiéncia, 0 trabalho das provas ficard altamente faci: tado e a confeccdo da roupa cor rerd rapidamente € sem tropeccs. Voltaremos a0 assunto na pr xima ligéo. BASE DA BLUSA AS roupas femininas. quaisquer (que ej as tendéncias da moda, se incluern em trés lindas beisicas: @ modelada, « meio-modelada ¢ a rota, evi as suas variantes, Nesias vuriantes, se incluem a linha prowesa. a linka tubo, a tinka Inapézi0 até mesmo a linha devestraturada, G0 ent soga nos udtimos anos 70 ¢ nos primeiros anos 80, que nada niais é do gue una sariante da linha reta, Alem disso. as roupas podem ser colantes, taderentes. ao corpo ou eno ‘Jolgadas, soltas. longe do corpo. Por tudo isso, € evidenie que a hase inicial deve sofrer alteragées de acordo com a linha da roupa que 1o°é va coriar. AS alieragces sao Jets apenas na zona do. busto ‘Como as tinhas principais sao wes, € cnidente que terentos apenas trés sariagdes da base, que servem de ponio de partida para todos os tipas ide roupa. 175 16 BASE DA BLUSA. Usada para as roupas colantes, como os vestidos justos, inteiros ‘ou nao, os coletes apertados etc, Conseqientemente, nio hi alteragSes a introduzir, j4 que partimos da propria base inicial, exatamente como a estudamos, com as suas pences de busto, profundas ¢ modeladoras. Usuda para as roupas que nao aderem a0 corpo, mas o modelam suavemente, sugerindo a cintura sem marcécla. Aqui estio incluidos os vestidos inteiros, easacos, casaquinhos, mantos é redingotes, todos. ligeiramente modelados na cintura. Vejamos guais as _modificagdes a serem introduzidas: Frente (esquema 1) — Para ‘obter-se a base meio-modelada, basta que diminua a profundidade da pence vertical para 1a 4em, marcando metade para cada lado da linha vertical 00" da base. A linha lateral poderd permanecer a mesma ou enigo inclinar-se para dentro quando vooé desejar que 0 contorno lateral do. modelo indique suavemente a cintura, Para isso, marque AB na linha da ccintura, com Ia Jom e trace a costura lateral ligando a ex- tremidade inferior da cava_ao ponto B, fazendo simulta- neamente a correcao da pence. E ‘claro que, desta maneira, a eintura ficara varios centimetros- maior ‘que a medida real, 0 que levara a roupa a soltar-se do corpo. Costas (esquema 2) — A cintura nas costas deverd ser aumentada ‘na mesma medida em que 0 foi na frente. Para isso, elimine total ou parciaimente a pence das costas aumente no lado 0 que falta para completar o aumento sofrido pela cintura nia frente, Vamos dar um exemplo, Suponhamos que a pence vertical da frente tenha ‘uma profundidade de 8em na base ‘modelada. Se aqui, na base meio- modelada, vooé tracd-la com 3m, @ cintura ficard, € evidente, aumentada Scm ou dom se a costura lateral entrar no lado em 2. is a ar BA lem. E agora, vamos ver como faremos nas costas, no caso de 4em de aumento. Eliminando-se a pence, ganharemos 3cm. Falta apenas lem, que aumentaremos no lado, retragando a linha lateral do mole. Se voré deseja que a pence permaneca com apenas 2cm, 0 aumento lateral sera, Togicamente, de 2cm ¢ sc quiser que ela permanesa inalterada, 0 aumento da frente seré feito totalmente no lado das costas, ‘Usada para as roupas de corte reto, como 0s vestidos tubulares, ‘05 casacos, casaquinhos, coletes, boleros, mantés etc. As mo- dificagdes a serem introduzidas sdo agora mais severas: Frente (esquema 3) ~ A frente da base se torna mais simples ao se ‘modificar a disposigao das pences. a) Elimine “completamente a pence vertical. b) Trace a pence horizontal com a profundidade aumentada ars dem (busio poueo siete), Sem (busto normal) ou Gem (busto

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