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PARECER N° 15/2014/COFENICTLN INTERESSADO: PRESIDENCIA DO COFEN REFERENCIAS: PADICOFEN N° 122/2014 LEGISLAGAO PROFISSIONAL. DEFINIGAO DA PRATICA DA ANESTESIA LOCAL PELO ENFERMEIRO DA INSERGAO DO PIC. O parecer conclu, que mediante a existéncia de protocolo institucional, capacitaga0 profissional e prescriggo médica o Enfermeiro habiltado insergéo do PICC, poderd realizar o procedimento de anestesia local para insergdo do PICC. I-RELATORIO Trata-se de encaminhamento de documentos em epigrafe, pela Secretaria do Cofen, versando sobre solicitagao da Presidéncia desta Egrégia Autarquia, de andlse e emisséo de parecer Por esta Camara Técnica sobre a definicdo da pratica de anestesia local pelo Enfermeiro na inserg30 do PIC, solcitada pelo COREN-SP, tendo em vista o requerimento do Hospital Israelita Albert Einstein, que propde capacitagéo dos Enfermeiros, construgao de protocolo institucional e prescrigao médica para administragéo do anestésico. Compoem os autos processuais os seguintes documentos: a) Oficio n° 0610/2013/GAB/PRES - COREN-SP - fl 01; b) Solicitagéo da Conselheira Marcilia Rosana Criveli Bonacordi Gongalves do COREN-SP ao Presidente do COREN-SP ~ fis. 02 e 03; c) Despacho do Gabinete da Presidéncia do COFEN encaminhando a documentagéo a Coordenadora das Cémaras Técnicas — f, 04; d) Despacho da Coordenadora das Cémaras Técnicas solicitando abertura de PAD ~ fis 04v; e) Despacho da Vice-Presidente Interina do COFEN Coordenadora das Cmaras Técnicas ~ fl. 05; f) Despacho da Coordenadora das Cémaras Técnicas encaminhando PAD a CTLN~f 05v; g) Oficio n® 107/2014/GABIPRES - COREN-SP — f, 06. 2. E o relatorio, no essencial. Passa-se a anélise. II- ANALISE CONCLUSIVA 3 ‘A questo central apontada pelo Sr. Presidente do Coren-SP é a solcitagdo de andlise do parecer técnico elaborado por Conselheira daquele regional, a respeito da administragdo de ‘anestésico local pelo Enfermeiro para a insergo do PIC... 4 Faga-se, por oportuno, uma reviso da importéncia desses temas para a Enfermagem. Pois bem, é sabido por todos que, nos iiimos anos, tém ocorrido mudangas importantes no papel nas fungdes de Enfermeiros em muitos paises. O trabalho da Enfermagem tomou-se mais técnioo € mais especializado e 0 Enfermeiro passou a ter autonomia, mesmo como membro da equipe ‘multdisciplinar, pois detentor de cabedal proprio de conhecimentos para a prestagao de assisténcia & clentela 5 Tais fatos vém ocorrendo numa época de redemocratizagéo de paises ou reestruturagao onde se implantam poliicas publicas voltadas para o bem-estar social @ busca-se 0 maximo de equilibrio no financiamento das ages, o que gera contengéo de custos para a satide e, ao mesmo tempo, necessidades crescentes para novos dispendiosos tratamentos, tudo isso com 0 desafio de manter a eficécia na Administragao Pablica 6 O exercicio profissional da Enfermagem no Brasil é regido pela Lei n® Lei n® 7.498 de 25 de junho de 1986 e pelo Decreto n? 94.406 de 08 de junho de 1987, que a regulamenta e da outras providéncias. Sendo assim, tais dispositives legais se encarregaram de arrolar quem so os membros dda equipe de Enfermagem (Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auniliar de Enfermagem e Parteira), uais 0s requisitos legais para obtengao dos titulo, suas atrbuigdes entre outras providéncias. 7. No tocante as atividades ou atribuigdes do Enfermeiro, o art. 11 da Lei n® Lei n° 7.498 cde 25 de juno de 1986 assevera ‘Art 11. 0 Enfemeiroexerce todas as atvidedes de Enfermagem, cabendo-he: 1-privativamente Fev ') consulta de enfermagem; D) prescrigéo da asssténcia de enfermagem; 1 cuidados dirtos de enfermagem a pacientes graves com riso de vida; 1m) cuidedos de enfermagem de maior complexiade técnica que exijam conhecimentos de base cientifca e capacidade de tomar decsbes imeclatas; I~ como integrante da equipe de sade: €) paricipacao no planejamento, execugdo e avaiagdo da progremagéo de sadde; ») partciagéo na eaboragéo, execugao e avalagdo do plano assistencais de sadde; ¢) prescrigéo de medicamentos estabelecidos em programas de saide publica e em rtina

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