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Apostila de Projeto de Paisagismo 5 1. Consideracées | 414. Conceitos Gerais 4.44. Paisagismo “Paisagiamo é 0 meio de se obter de voka a nstureza para o homem através da recriagle ou protecio da mesma’. (LIMBERGEER, ‘SANTOS, 2000. .1) “E uma ciéncia e uma arte que estuda 0 ordenamento do espace ‘exieror em fungi das necessidades atuaise fuuras, © dos desejos ‘estéicas do homem. (IMBERGEER, SANTOS, 2000, 6.1) E uma atvdade que se utlza da arte, cgnciae técnica a fim de laborer uma interapio dos trés elementos: constugie, o homem © & fra’ (LIMBERGEER, SANTOS, 2000, p.1) 4.42. Lugar [1 lugar & considerado a representagdo espacial que possui idenidade, caracersticasinrinsaces, exclisias que Ihe properciona ‘3 aproximagio © = identficagdo deste conjunto de elementos (constiuido pelo teriéra, paisagens, edifcagies, lembrancas, ‘emogées, cenas urbanas etc) com @ populagdo que o vivéncia ou o Vivenciu. (SILVA, 2004, p.17-18) 1.1.3. Espago livres piblicos Os espagos livres pibicos sio de acorde com Macedo (1095). todos os espages ndo edificads, ou seje, russ. pis. largos,pragas. parques, entre autos. Este trabalho estudaré praca, seus elementos e usuéros. Os espagos livres relacionados com as dreas verdes urbanas desempenham um importante papel na cidade. A manutenglo dos fespagos existentes e ofagdo de novos espapos possiitem = conservagio de valores da comunidade’.(MACEDO.C. 2003) ‘So nos espapos lives piblcos que se déo @ maloria das relagBes socials, onde ocorrem encontros entre amigos. eventos piblcos, ete. 1. ConsideragSes iniciss EET Estes espacos so normalmente dotados de vegetagio, © que influinas condiges ambienais, amenizando a temperatura, diminuindo 0s eftios do vera, ete Crier espages de lazer significa contibuir para as relagdes socials, mathorar a condigdes clmatioas locals evalorizar« palsagem local 4.44. Paisagem “A paisagem & um conjunto de cendrios natuais ou artfcais fonde © homem é, além de um observadar, um trasfomador desses elementos que compa o sito" (LIMBERGEER, SANTOS, 2000, p.1) “Porgio de espaa da superfice terestre apreendida visualmente™ (|GNACIO, 1984, apud LIMBERGEER, SANTOS, 2000, pa) 1.2. Consideragées sobre o Lazer Cuando as aividades requerem movimento ¢ esforgo fisico, ‘como andar. corre caminhar,praticar esporis, brincar, etc, 0 lazer & considerado ative, @ quando as abvidedes no demandarem movimento, tomando o individuo um expectador da atvidade em si, ‘como conversar, descansar, apreciar © movimento ou pasager, refer, lanchar. esperar, ee. 0 lazer & defnido como passive (MACEDO, 1095). Além dist, 0 lazer pode ser classifcado quanto a ‘rds diferentes fungées,conforme Dumazedie (1978) | Descanso: sio as atvidades que se propéem a fazer com que o individuo se restabelega do cansago fisico ou mental, advindo das obrigagées laborais. 1 Recreagao. dvertimento e entretenimento: sio os atvidades que buscam exinguirotédioe 2 menotonia da rtina dria. 1 Desenvolvimento pessoal sdo as atvidades que possibitam @ interagdo social © aprendizagem, desde que voluntéra, \isando um desenvohimento da personalidade , ainda, hé uma classiicapio das atvdades de lazer, define por Dumazedier (1976), que estabelece cinco dreas de interesses: Interesses aristcos: so as atwdades de contetido estétco, ligadas ao belo, ao sentimento, & emogéo. Séo atvdades passives, como assist pegas tata, i ao cinema, et. “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof. Vanessa Goulart Domales Interesces intelectuss: séo as sivdades de contaido cognitive, ‘que vsam o desenvolvimento pessoal, seja pela busca de informagées, Cconhecimento lou aprendizagem. A exemple desta drea de interesse tem-se as atvidades deletura escita, entre outas. Interesces manuals: 240 as atviades desenvoWides por ages com as mies, onde uma matéria-prima é transformada, podendo ser Jardinagem, pintura, escutura, et. Interesces fisioas: so as alvidades relacionadas ax préteas ‘esporivas e & exploragio de novos lugares. Ene as atvidades mais, ‘comuns estio os passeios eas caminnadas. Interesses socisis ov ascociatvas: so as alvidades relacionadas com a interagio. entre pessoss © grupos © os relacionamentos. Séo as reuniges de grupos, de igrjas, as fests, etc [AS atividades de lazer podem, ainda, ser lassficadas conforme 0 espago onde séo desenvolvidas, seja em um espago pico ou privada, urbana oy rural, ete; canforme a feguéneia, <= ocorrem clariamente, semanalmente, quinzenalmente e assim por diante; ou ainda, se ocorrem em grupos ou ingividualmente ‘Como se pode verfcar ha muitas formas de classifica 0 lazer, tendo em vista que suas calegorias no se excluem, pois algumas alvidades podem estar em mais de um drea de inieresse ou ser realzada em diferentes espagos, e etc. Porém, nesta cissertacéo, Uiaerse-4 a classficapio por érees de interesce, que engiaba um ‘grande nimero de atvidades © as associa de forma expecifea, 1.3.05 espagos de lazer Como fei visto no item 121. os espagos séo elementos lescenciais & pritia de atividedes de lazer. Sendo assim, pode-se Considerar © espago urbane como espapo de lazer. como afrma Mareeline (1083. 9.57). pois nas cidades hé mais oportunidades de lazer. Mesmo sabendo que as pessoas que residem em dreas rursis, possam realizar tsi stvidades, & indscutivel que @ mara dos ‘equipamentos. ediicapSes e dress voltadas para lazer da populagio ‘estd mplantada nos expagos urbanas. Envetanto, com o erescimento das cidades tem-se cbservado uma desvalorzagdo dos seus expagos de lazer. Fato este, id 1. ConsideragSes iii EI denunciado a mais de 20 anos ards por Nelson Marcelino em seu lvro “Lazer @ humanizagio" "Nas grandes cidades atusis sobra pouca ou quase nenhuma ‘portunidade expacial para @ convivéncia, pois da forma pela qual sf0 constuidas e renovadas, 0 vazi que fica entre o amontoado de coisas 4 insufeiente para permiir 0 exercicio efetvo das relagdes sociis produtivas em termos humanos.”(Marceine, 1083, p.59) (0 aumento da urbanizagio © 0 sunerpoveamento causem além de estresse nas pessoas, devido ao rimo acelerado de trabaho © ‘rinsito, uma menor privacidad fener, visto que as edfcagSes estio cada vez _msis préximas umas das outras, e um aumento na fespecuiagio imobiidria © oom uma conseqiente diminugso no tamanho das habitagSes. Todos estes fatores tem tomado os espagos destinados ao lazer vunaravels e tim modieado o uso do 2010 2 8 paisagem urbana (SANTINI, 1083). Em contraposigdo, a populagdo tem procurado fugir desta tens « ssir da votna diéra, buscando areas onde possa relaxar © realizar atvidades de lazer, como se observa nos finais de semana com a ‘uperotagio des areas Itorineas no verio © as aglomeragies de pessoas em parques © areas lives piles de lazer, Portanto, ‘istncia dos espapos de lazer e a manutengdo de sua qualidade séo importantes, ido apenas porque favorecem a ariculagio entre terriérios, © mistura e coesio social de Lgares e pessoss, como ‘fms Rein (1988), ms também porque contbuem com o bem estar de todos, 41.4. Consideragies sobre areas livres piblicas de lazer ‘So consideradas areas de lazer, todss aquelas destinades @ prétoas de stividades tas coma tal, nfo iteressando o grupo de Interesse ou fungio (passvoiatvo) a que se destine Santos (1085) festabelece, portato, que qualquer expago é passivel de ser utizedo ‘como area de lazer, bastando que atvaia a populagéo “L-] 56 no € de lazer o espago que de fto jamais & apropiade por uma atvidede consierada de lazer no sistema classifeatério de Luma determinada sociedade ou cultura. [.] Se o mundo urbano é um ‘equipamento potencal de lazer. quanto mals complexo e diversiicado, “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales tanto mais plenamente pode ser apropriado para este fm. Planejar ‘expagos para fins de lazer ndo € constrir campos de futebol, clovias, (U oriar reas verdes, € cutvar um melo urbano cujas ras permitarn Jogar uma ‘pelada’ andar de bicceta, ou simplasmente pascear & sombra. © planejar € cutvar no sentido primero a. palavr ‘acompanhar 0 diaadia, intevir dia a dia na escala do dia-edia” (SANTOS, 1086, p.142), Macedo (1998, p.10) define “[.] espapos lvres como todos ‘aqueles ndo contdos ente as paredes e tetos dos edficios constuidos pela sociedade para sus morasia e rebalho". Compreendendo, assim, “[-] todas as russ. pragas, lrgos. patos, quinais, parques, jardin, terrenos baldios,.] (Gabe salientar que © conceto de aspago live & diferente de ‘expagos verdes, como explca Macedo (1096) que define este timo ‘come todo © espago onde exista vegetagdo. Assim. uma praga, que & lum espago livre, pode ter ou néo areas sjardinadas, podendo ser ‘considerada au ndo como uma érea verde ( terme ‘piblice’é utiizado quando refere-se a éreas que todas 19s pessoss possam aoessar e desfutar, em qualquer momenta da da, 2 onde a “responssbildade por sua manutengo € sssumide Coletvamente” (HERTZBERGER, 1900, p.12). € importante esclarecer ‘que as areas piibloas néo so de responsablidade exclusiva do overo, come mutas vezes é entencio, © ‘terme dress livres piblcas de lazer & @ mehor defnig ‘encontrada pare especifoarfodas as areas urbanss, delimtadas por ‘ecifeagbes, oom soess0 irestrto, que possbitem « reaizagso de qusisqueratvdades de lazer. Estas areas so de fundamental importincia, fomalmente © funcionaimente, pars as cidades, pois slém de estimular o lazer © 8 intaragdo ene usuarios, coniauam com a salubridade das habitagSes hhumanas, com a organtzaglo das redes de infe-estrtura © com a mehoria do microcima urbano (Souza, 2003, p23). Estes espagos fambém contibuem coms soviizago ea velorizagio da ‘comunidade “A utizagdo de parques e prapas pode ser considerada como umn indice postive na qualidade de vida urbane, desde que esses expagos 1. ConsideragSes iniciss EIT ‘sejam adequados para sua compatbilzagio com os aspectos crciis da vida contemporénea e, principalmente, com os lazeres" (Santi 1003.54). Bartaini (1086) estabelece que espagos livres possuem tes princpais valores frente & cidade ea seus cidaddos: 5 Valor visual ou paisagistico, pois representam referencias nas cidades, conrbuindo com identdade dos locals B Valor recreatve, pois ao levar em consideracéo as Pecullrdades socials, econémicas e culturais des usuarios, pemitem uma melhor apropriagso, % Valor ambiental pois contribu: com qualidade ambiental Urbana, como por exemplo pela presenca de arborzagao que stenua os efetos das has de calor, colabora na protegdo do Sole contra a erosdo e protege os cursos de agua [Alem dos trés valores que se destacam, as éreas livres piblicas de lazer possibitam as mais varias atvidades de lazer, de qualquer ‘grupo de interesse, ¢ ainda podem conter qualquer espago de lazer, conforme sua implantagéo, dimenséo ou comunidede a qual estverem inserigas, Como fo visto, a presenga das dreas livres piblicas de lazer nos ‘espages urbanos tem inimeras vantagens para as cidades e seus Cidadics, @ além disto, em relagdo a terceira Wade, estas areas representam um espago de lazer com grande potencil, pois convergem as msis dferentes classes socials © falxas etéras, pemiindo interagdo social, © ainda dsponbilzam espagos para prétoas de atvidades sem nus. 4.4.4. Classificagdes das Sreas livres pablicas de lazer Para analsar reas Ives pibicas de lazer, & necessério fez ou clsssifcapies. Como todas 22 destiam as atividades de lazer da populagdo, suas diferenciagbes séo defnidas © partir das fungées das atividades de lazer, da. sua implantagéo, seja em baios, conjuntos resdéncias, eas Itoréness, tc, ou ainda confome a histéra das regides e paises, ou seja, @ p0ca € © local em que foram constuidas, como por exemplos 0s Jardins ingleses, eos parques nos Estados Unidos. “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales Para alguns autores as dreas ivres pubicas de lazer tém origer na pré-histéia, © destinavam-se a cults e reuniées: para outros sua fofigem surgiu com a urbanizagdo © com o inicio das relapées ‘comercais (CUNHA, 2002). No Brasil os espagos pibicos urbancs 58 ‘comegaram s ter certa importancia com a vinda da femvila real portuguess, no inicio do. século XIX, surpindo pequenss pragas Vinculas &s edticagées civs, governamentais © as igrejas (MACEDO, 1000), De forma geral, pode-se de dizer que entre os espapos urbanos hi cinco denomnagdes de éreas livres pibieas de lazer mais representatives: 1441.4. Praga: Desde o fim da Idade Média, 2 praca & um dos elementos principis da confguracio urbana, tendo as edificagSes mais importantes, da cidade, implantadas 20 seu rede. Cunha (2002) coloca ‘que praga um local de encontro, onde possam ser realzadas atvidades comuntrias e de lazer, e, portant, se um espago,seja qual for seu tamanho,ataia usudros para realizar tis atvidades, pode ser ‘considerado como tal. Afonso (1900) também identifica algumas destas atvidades, como descansar, permanecer, enconivar outs pessoas. ‘tansitar ou até mesmo tomar café. No Brasil as rages tim origam nos antigaslargos coloniais, mplantades em frente aS igtejas, com fungies de comérco, festas relgiosas © manifestagées pibicas (CUNHA, 2002, p.26). Para Robba e Macedo (2003, p. 17) "Pragas so espaeos lnres pibicos urbanos destinados 420 lazer @ 20 comico da populagéo, acessiveis aos cidados e livres de veicuios Fungées urbenistoas das pragas: Ecolégic: espacos onde, gragas a presenga da vegetaclo, do solo no impemesbiizado ¢ de uma fauna mais dversticad: promavem methorias no cima da cidade e na qualidade do a. da gua do 200 Estdica: so espages que, gragas & qualidade estética do projete, permitem a dversidade da paisagem constuida © 0 ‘embelezamento da cidade: 1. ConsideragSes iii I Educaiva: so pragas que se oferecem como ambiente para © desenvolvimento de stvidedes extreclesse © de programa de ‘scucaglo; Psioligio: sfo expagos nos quale ax pessoas, em contato ‘com os elementos naturais dessas éreas, relaxam, funconando como fmbientas anestrasse importante salentar as fungBes das pragas, pois quanto maior ‘use desta érea pela populagio mencs o risco de depredaga. Em lugares onde as estagGes so bem defnidas, como POA, as rapes arcialmente pavimentadas tem uma msiorefciéncia quanto 20 mictocima. Pede-se classfear as pracas quanto sua pavimentagdo e uso da vegetagdo em: pragas mistzs (onde cosyistem areas avimentades e areas arborizadas proporconalmente). pragas secas (sem arborzagio). © praca Gmida (com grande presenga de arborizagdo e ajardinamento), apresenta: “combinago de vores, arbustos, espelho 'égua". MASCARO, 1096, p.181) igure Sasa Polte Bark Puaze (WACEDO, 201) 1.4412. Jardim Para Cunha (2002) 0s jarins podem ser pibioos ou privados, ¢ desde a antguidade faziam parte da composigio das residéncias de nobres © dos paldcios. Esta autora iertiica esta area coma um terreno fechado, com fungdo omamental passiva elou ultra, onde “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales hi diversas vegetagdes, com predomindncia de flores e legumes. CConforme Rebba © Macedo (2003, p.16) os jarins se iferenciam das pragas por nlo possuirem programa social como avidedes de lazer © reoreagio, “[.] s80 espagos ivres fundamentais para a melhora da {qualdede ambiental, ps permitem melhor crculagéo do ar, insolagéo €@ drenagem, além de servirem como referencias o&nicos da cidade” Entretanto, os Jardins Botincos, com fungdo ecolégica @ ambiental, permitem 0 desenvolvimento de atvidades em seu interior Brncipalmente o lazer passiv. igure detain etigue, Pate WACEDO. 2107), 1441.3, Parque Macedo e Sakata (2008, p.18) definem parque como] um espago lure pico estruturado por vegetaglo e dedicado ao lazer da massa urbana”, sendo um elemento tipico da grande cidade modema, Pode- ‘se dzer que trats-se de ums tpologia de érea lve piblica recente, se comparada as pragas. © que comporta multas defriges: parcue tematico, parque de diversées, parque ecoligic, parque nacional parque reereatvo, ec. (BARCELLOS, 1900). Os parques surgiram apenas no séo, XIX, com o crescimento da urbarizagio des cdades ecorrente da Revoligao industrial e da migragdo, em resposta a baa ‘qualidade de via nas cidades. A intengdo de sus mplantagio era 1. ConsideragSes iii I tomar os trabathadores mals stisfetos com o trabalho com o local ‘onde moravam. Outro coneeta € dado por Cunha (2002, p26): “Os pargues para os amercancs © os ingleses 80 e=papos piibicos grande com extensos gramados e ou grandes ress ‘egetadas para fins recreatvos. Os parques tiveram nascimento na Europa e oviginalmente eram terras privadas extemas © arborzadas, ‘onde se conservavam animais de capa pars 0 cvartmento da nobreza Depeis, com a revolugdo Industral. os parques passaram a ter acesso pico © ganharam status de amplos Jardins, em sua msioria com paisagens bucélcas e campesies para trazer a smenidade da vida do ‘campo para dento das cidade dl se entenda como rua © espago destinado 20 teafego de veiculos, esta engloba também a fungéo de circulagdo de pedestres © civistas. Heraberger (1900) extrapola este concede, definindo a rua como um lugar propicio ao contato socal entre seus moradores, comparando-a @ uma sala de estar comuntéria. Para ‘Cunha (2002), esta drea tem fungio de passagem e de encontos, correspondendo @ meio parte dos espaposlvres em uma cidade “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales ‘A rua € 0 espago urbano de uso pice que tem com fungo forganzar e relacionar os fates arquiteénicos na trama urbana CConstiui o marco da arquitetura, proporeionando ar e luz ao espago Urbano e 20s ecificies.produsindo microcimas que intuenciam sobre a Insolagdo, o: ventos, a temperatura, « umidade de cima local © no ‘consumo de energia de seus edfcios.(MASCARO, 1096. p.89) ‘A rua, no entanto, compreende & Via veicuar e 0 passeio. Este, por sus vez, & destinado & creulago dos pedestres, © conforme sus Implantagdo’ protege estes co tafego de velulss. E também, considerado 0 espago de tansigéo entre @ residéncia e a via veiula ossbitande a mie pate das inteagies soos ecores nau TTT ‘ura caps protepan por ents go Woo vl Pula set 4441.8, Calgad3o Trate-se de uma rua onde ndo hé trafego veicular, possuindo ceractersticas da praga, pos estimula a interagdo social. Normalmente localiza-se na érea cenval das cidade, e tem fungao comercial. Cunha (2002) apresenta duas fungées dos calpadSes criadas recentemente: ‘como "camelédromos”.abrigando vendedores ambulantes, que outora lecalzavam-se nas russ préximas a estabelecimentos comerciis, “Rpostia de Projeto de Paisagisme 1. ConsideragSes inicisis I ‘wadicionsis; ¢ come pista de caminhada, ocalizades @ beire-mar ou préximo a monumentos naturals. gute scagsceo ca Enesada os Sua (Vota ES) (WACEDO, 2007), [As dferengas entre estas cinco reas podem ser em nivel de limensio, como no caso das pragas que normalmente so menares {que 0s parques. ou em nivel de ungdes, como no caso dos calpadies fonde predominam atvidades esporivas e cielacio de pedesves, © dos jardins cujas fungSes normalmente so de contemplagio © descanso. Cabe slientar, no entanto, que as defnigées dos termos utzads para diferencia as éreas livres esto mis relacionadas com 1 época de seu surgimento do que com fungBes e dimensées, pois podem variar conforme o local onde estiverem implantados. Por ‘exemplo, um calgado implantado no centro de uma cidade fenglobando © comércio local, ou um implantado na ria mariima de ‘alguma cidade, com proporgées bem malores e possilitande prticas esporivas. 15. Espagos especiticas nas areas livres piblicas de lazer Outta maneira de dferenciar ax érees ivres pibloss de lazer & pela quantidade de espacas especifeos que elas compreendem. Estes ‘espages podem estar destnados ao lazer avo ou passivo, conforme: (0 tos de elementos presentes, como mobilro, vegetagio, et, od conforme as atvdades de lazer possiveis de serem reaizadas. Os espacos especificas destinads ao lazer ative slo: Prof. vanessa Goulart Domales frees de ciculagio (ai de pedestes): comesponder aos perousos lies de obsticlos, onde 0 peceste pode citulat © fcessar dferentes reas. Compreendem os passeios (Fgura 7) as ‘ampas, os escades © os caminhos, eas avidades porsveis de serem ‘desenvoidas aio as de ntreste fico, Ae Seas de cculago 280 08 fespagos mais facimente encontados, podendo estar presents as Tigra cago om Moto. Acero ao at reas esporivas — slo reas que permitem a realzagéo de stvdades de nteesse fico, mas eapecfeamente volades pare @ prea de espores. Podem ser pistas de cominhada, pstas de Eelsmo, quadras esportvas e areas de slongamenos. Estas seas podem ser enconvades em prags, paras ecalgadbes. ’As plstas para caminhadas, come o propo nome ee, destnam- ss a commhadas © comdes, « 130 excuswvemente utlasées por pedestes (ura 8) 1. ConsideragSes iii EN ‘gure 7 Piste oe caminneos no Parque Go bargulem cufebe, cso do autor. Pitas de ciclsmo: so os caminhos reservados a pritoa de ‘esporte com biicleta. Normalmente esto associadas as pistas de ‘caminhads, podendo estar separado espaciaimente destas por guise ‘ou Barrera fisicas, como na figura 9. oe al gura sists oeclelamo ne Avera cas Rambles em NOMeWGeu. Bes1V0 CO Quadras esportvas: slo espagos para priticas esporvas em ‘grupos, come futebol, voeibl, handebol, basquetebol, ete. Devem “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales conte. além do espago para os patcipantes, espago para platéia ‘sist 003 jogs ran leas ane onan smn marae Aaron reas de Alongamentos: séo dreas que complementam aquelas reservadas & prtica de esportes, caracterizando-se pela presenga de ‘equipamentos de alongamentos, ome barras e apoios (figura 11). ‘Servem para slongamentos © aquecimentos antes das caminhadas ou outos esportes ¢ também pare resizagdo de ‘exericios fisioos como apoiee fexdo, Fgura arse lenge Parga Suenos Ae om S89 FoUD-UACEDO, 1. ConsideragSes iii IT Parquinhos infantis so dress destnadas & recreagio infantil provides de brinquedos, como belanges. gangorras. rodas, etc. (igura 12), Devem estar associadas as dreas de estar, onde os responséveis jpermancoem para ter coniole visual de seus fihos, podendo também Dartcipar das brincaderas. Estes espages podem estar presentes em rages, argues, calgedes e jerdine. Fgura 1 Parqunno inet no Passsio Puplce em Curine, Aso co cto. (Os espacos especificas destinados ao lazer passives: Areas de estar (contemplag): nomalmente caracterzadas pela presenga de bancos, so destnadas a atvidades preferencisimente com inleresse social € intelectual, como er, conversar, namorar, descasar, esperar, entre outras. Estio presentes em todas as dreas livres plblcas de lazer, © normalmente estio associadas @ outros ‘espages especificas conforme a fungio a que se destinem, como por ‘exemplo, quando estio préxmas a pistas de caminhadas cu cicismo tem fungéo de descanso, quando proximas @ parquinhos infanis tem fungi de controle visual “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales igure Aes do oslr associa eres pre Bros “Parque do Bingutem Curtbe Acsrve do autor ‘reas para jogos: so caractercadas pela presenca de mesas de {abulevs, destinadas a atvidades de interesse Social exclsivamente, ‘como jogarxadrez, damas, domind, cates, ete. Podem estar presentes fem pragas, parques © caladées, e ndo estar necessariamente ‘associadas a cutas espagos especifios igure fs Ara com Messs~ cristal estagee Une WACEDO 007) ‘menumantos de contemplapée, que atraem 0 pibico pelo agradivel som e estio normalmente associadas 1 reas de estar. Podem também servr como referncia espacial em uma rea wre. Quando nestes espagos & permitido 0 acesso do 1. ConsideragSes inicisis EIN pico & agua, possibiiam a prtca de atvidedes de lazer atvo, com Interescefisico, como orincar. ‘ura @ mara com ap arin Tang om CHB Aen CCoreto: também funciona come érea de estar, normalmente tem © nivel do piso acima das demais dreas, © & coberto por elementos festruturais elou vegetagio. Destina-se para atvidades de intresses sociale arstic, © serve para apresentagées musicals e solenidades pbs. como era sua fungéo orginal Pode ser encontrado em ‘algumas praca, jarins calpadées. pute 1s crete, Teresi. acevo do aur “posta de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales Espagos civioos ou para espeticulos: séo dreas destinadas as rmanifestagbes populares, possuindo, geralmente, um paleo e uma rea para plata. Destina-se a tividades com interesses artistico e social Sendo que as mais caracteristicas so: cantar, tocar algum Instrumento, dscursar e assiste espetaculos. Podem estar presentes ‘em pragas,parques,jrdins e calgadbes. Fgura Te espao pra eepetarulos Fons: Oesconneco. Areas sjardinadas: 40 éreas destnadas a contemplagdo @, ‘ormalmente, estio arsociadas a éreas de estar. Caracterzannse pela presenga de diferentes tpos de vegetaglo, e permitem atvidades de Interesses soci, atistioo e intelectual senda que a sividede mais ceracterstica € visualzar a psisagem, entretanto permitem também InteragBes socials © outras atvidades como ler, descansar, etc. AS pessoas que séo responsiveis por sua manuteneio, realzam ‘tvidades de interesse manual. Podem ser encontradas em qualquer Grea livre, incuindo as ruas, pois podem estar nos passeios © nos Ccanteos centrais das avenidas 1. ConsideragSes inicisis EE Pa wasup ob fe FeEN rng em en Pode-se dizer que 0s espagos deserios anterommente so os ‘ais comuns em dreas livres piblicas de lazer. Sabe-se que hé muitos futos espaces especifcas, mas procurou-se defi apenas aqueles ‘que possibiltassem seu uso por idoses, pois no ver 20 caso definir ‘espagos como pistas de skate, por exemple ‘Além destes espapos desoites, podem ser encontradas também ecficagdes destnadas a alvidades de lazer que complementem a= fungées das areas livres em que estejam inseridas, como bbiotecas, ‘museus, centro de eventos, cenros de convivéncia para terceraidade, ee. “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales 2. Etapas de Projeto © projeto de psizagismo consste na determinagéo de percengéo do espago expterior as eaficagSes, pdendo este ser drecionado para ‘reas pices ou prvadas. Conforme o carter a.a dmenséo 0 pojeto 42rd mais complexo ou néo. Entetanto as etapas de planejamento © concepgio do projeto nfo sio diferentes para nenhuma escala de projete. Para desenvoNer qualquer projet, incisive os agutetéricos, deve-se seguir alguns passos: primeramente conhecer © problem ‘com leventamento dos condvionantes e necessidades do “ckene™. num segundo momneto deve-se desenvolverintengSes de proetos © langar programa e as prmeiras ideas do projet: e, por tiie, deve-se desenvolvero projeto que seré executado, ‘Vale salentar, que o processo de proeto est longe de ser inesr € direto, 0 que implica avangos e retomos em alguns momentos Pincpalmente no nico ~ zonesmento estudos pelminares ' seguir apresentam-se as elapas de prjetos mas usuas para 1a elaboragéo de projetos de paisagismo 24. Condicionantes de Projeto © primero passo, em qualquer projeto, é levantar todos os dados necessaries para dar inicio 20 projetoe sso consiste em conhecer 05 Condicionantes de projeto, entre os elementos que devem ser buscados destacam-se Conhecer cienta, suas nacessidades e costumes, Conhecer alegislagdo e restigdes egais Orientagao solar insolagio Identfcaros entomose vistas Identfcar as formas do relevo Estudo do slo — se ft Andlise da vegetagao exstente Usos da égua \erfeapio de vant e uidos \erfeapio dos elementos da cidade (ifra-estutura) 2.Etapes de Projeto EET 22. Definigio de Diretrizes © do Conceito 2.2.4. Ditetrizes de Projeto © inicio do proceso de projeto ocorre quando hi a determinago das primerasintengSes de projeto. As dretizes de projeto séo todas, 25 intengGes de projeto com foco nas pessoas que irdo usar o espace, (04 seja, destnadas & como os usuarios rio perceber. usar © s0 sentir no espago projetado. Algumas dretrzes podem esta relacionadas as sensagdes, outras com a questio de acesso e oentagio e et. Gate salientar que solugées de projetos podem estar vinculadas 19 estas dretrizes, mas consistem no "como fezer" pars conseguir & intangio de projets, Por exemple, s2 a dietra for desenvolver um ‘espago apradével e fic de achar, entio as caracersticas do projeto podem ser usar cores quentes © sconchagantes, tizer comunicagio Visual simples, usar poucos mobilgros © espapos, criar espazes ‘amples e bem localizados, entre outros. [AS dietrzes podem ser também, eos visuals e de ciculagdes ‘que deverdo ser defingas conforme os candicionantes de projeto Jevantados na etaps anterior e, que por questio de respeto as caracterstioa existents no local, davem ser mantdos ou no. 2.2.2. Conceite de Projeto (uta forma para planejar um espace é utlizar um Conosito de Projto. Isso pode aun na determinacso das etapas posteriores. O ‘concsito pode ter vérias formas de s= spresentar, o importante & Ccompreender que para se utizar qualquer conceto & necessario uma pesquisa sobre o tema a seruizado. Para escolher 0 conosio @ ser ullizado pode-se procurer Glementos de inspiragio na natureza ou em outros exemplos de ‘rqutstura, pode-ze procurer um tema splcavél so prjeto, que pode {er uma anslogia a elementos existents, mo mulher, oreo, 200g, feng shui, vida, sentidas humanos, ene outros. 2.3 Definigdo do Programa Paisagistico: © programa em um projeto de peisagismo consiste na lstagem de expagos e equipamentes que serdo implantados na prage. paraue ou até mesmo no patio de uma casa. Entetant, além da Ista de “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof. Vanessa Goulart Domeles 2 etpeede Piety ET ‘espagos pode ser desenvovido paralelamente uma Ista de avidades que Serio desenvotvidas e, também de sensagées. Essas duas istas serio relacionadas a lista de espages. e caso no haja espacos Suflcientes para asatvidades e sensagies desejadas, entio & ‘neoessévioerar mais espagos e equipamerts. Nesta etapa, também, € necessirio desenvolver 0 dimensionamento dos espagos € equipamentos que serdo Iimplantados, 2.4. Zoneamento: (© zoneamento consiste na primera espacialzagéo das idéas. Nesta etapa o programa defnido é localizado no terreno ou praga de clversas formas ate se chegar em uma combinago que pareca mais, ‘condizente com 0 conceto utiizado e com az necessidades dos ‘clientes’. Nesta etapa pode haver uma lgeira implaniagéo de ‘equipamentos Figur 18 Exemple de Zoneamerto, (580, 2006) 2.5 Partido Geral ou Plano de Massas: Nesta etapa comega o estudo das interelagdes fsicas do ‘espage, hia defriglo das ciculagSes e dos volumes, com a presenca de croquis. “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 2 epee de Pet ET Fgura 21- exemple de esto Promina. (ABBUD, 2966) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 27. Ante-projeto: Nesta etapa aprimore-se a etapa anterior, com 0 aumento da ‘scala. Apresenta cores, vistas ou fachadas, © os princpais detahes.. Figure 22 Example de Ant-projto. (A580, 2006) 2.8 Projeto Executive Nesta etapa o projeto deve estar completo com todos os ‘equipamentes e crculagdes devidamentecotados. Apresenta-se todos (0 desenhos que iistfem proposta, como perspectives © cromuis, fachadas, vistas, cories e detalhes. Deve-se apresentar os pontos hidrdulcos e escoamento das aguas € os ponts de luminagéo. 2 etoeede Piet ETT “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales gure 24 Exemple de Dstaios oo Oenagom » umiagto. ABBUD, 2006) 2.9. Projeto de Plantio Esta etapa faz parte do projeto executivo e consiste na clscrminagdo des espécies vegetsis utizadas no projto. Em planta, Uilze-se @ convengio de legenda sbaixo, untamente a planta deve-se ‘apresentar uma tabela com as dems informages nacessérias sobre 5 plantas. pure 25 Exemple de Projte de Panto. ABBUD, 2006) coi en Fr = are etc ts eto Fgura 2s -Exemplo de Convento Ge Legend, (ABBUD 2006) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales ‘abel de especies vegetal Pavia treo i Maen i) Awan 2 etoeede Piet bits, Fonte: Deeconhaceo. igure 27 ~ Exempla de Taba de Espécies,(ABBUD, 2005) 2.40. Detalhamento (© Detahamento consiste na complementacio do_projeto ‘executive, para auniizar a execugdo da cbra da melhor forma possvel [estes desenhos sio apresentados os revestientos e camadas dos ‘equipamentos: as formas de fxepéo, incinagdes necessérias em pisos, ‘escades ef. Figura 23 - Exemplo de Detaine de Borda, Fonte: Desconnecido. “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales Fgura 30—Delaes.(ABBUD, 2006) 2 etoeede Piet ET “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales 3. Desenho dos Espacos 3.1.0 Espago do Paisagismo (© projeto de paisagismo deve fazer uso do jogo de cesimular @ rmosiar certos elementas, fazendo com que 05 percursos sejam ‘arcades por prazerosas descobertas Ha que se planejar o que estara acima das nossas eabegas. em frente a nossos alos e sob nossos pés Figure 2 nusagto do Espayo om Palsagismo.(ABBUD, 2008) 22. Escothendo um Tragado Uma maneia de se projetar pragas ou parques é escolhendo um tragado que uniformize o desenho uroano, Pode-se trar paride da forma do tereno, da maha da cidade, ou apenas estabelecendo cities de desenhos que aparecerd em todo o espago a ser projtado, ‘Assim ser apresertado alguns tragades possivess de ser ‘escolidos para se projetarpragas e parques. 2, Desenho dos Expagos 3.21. Tragado Retiineo Caracterza-se pelo uso de inhas vericals e horzontais Caracteristeas: Dominante: Feit Fgura 9 - Exempla de TragadoRellings (UMBERGEER, SANTOS, 2000) 3.22 Tragado Retilineo 45° Uso de inhas vertcais © horzontaiseinfroduz inhas @ 45* Caracteristess: Dingmico: Forte: ative! Vigorose: Exctante: Variado: Retorgado: Tense: Intenso: Rapido Ireguar, Conectado, “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales 3.Desenho dos Espagos IE 3.24 Tragado arco e tangente Usa lias vericais, horzontsis © linhas a 45%, 14 da ‘Srounferéncia, 1/9 da ercunferénciae cxcunferéncia completa Caracteristeas: Leve: Compromissade: Convidativo Passive: Retnade: Calmante; Prazeroso: Transacional Fluide: Aatvo: Formal: Desenvovide igure 93 -Exempo do raga Rettingo 45" (IMBERGEER, SANTOS, 2000) 22.3. Tragado radial Use crculferdncias de dimensBes variadas Caracterisicas Inens: Fone Esprai Concetaco: Mateos Sreconace Retorgace Progressive Ineezoaie rab: Expansive Desenvovio: ne ‘ga 3s-fxempn de Tagan Ae0 3.25. Tragado Irregular Linhas vertcais, horzontais, inhas 45° elinhas mutidivecionais Caracteristeas: Exetante: Nao tradicionat Complexe: interessante: Fra s-Exanpo de ado Rl (MBERGEER, SANTOS 80) Varad Intante “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 3.Desenho dos Espagos IE Estas informapées foram retradas de ASLA, Mike W. Lin Drawing and Designing wih Confidence. P. 187-187. spud LIMBERGER, Lucienne Rossi Lopes, SANTOS, Nara Rejane Zamberian. Cademo Didtco Paisagismo 1. Universidade Federal de ‘Santa Maria. Margo 2000. 639. Fgura 5 -Exemplo de Tragaco regu (UMBERGEER, SANTOS, 2000) 3.26. Tragade Curvilineo Uso de curvase inevistinca de linhas retas na al Caracteristeas: Fico Sensual Orginico: Casual Gracias Interessante: Relaxante: Continue Leve: Serene: Deticado: Tradicional 5 ‘Figura 57 -Examplo oo Tragado Cuneo, [UMBERGEER, SANTOS, 200) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 4, Dimensionamento de Espacos ‘Assim que hé a defnigéo do programa de espagos ‘equipamentas @ serem implantades no projeto, é necessaro veriicar 15 cimensies dos mesmos para confer se cabem ou no. Alm do ‘espago préprio para 0 equipamento é necessério lemrar que ha um ‘expago de creulaglo vre que deve ser previsto, assim como areas de Por exemplo: Uma quadra de esportes tem suas dimensies fciais conforme 0 tipo de jogo a ser desenvovido, assim além das menses para o jogo & necessério incuir um esparo para a ‘erculagdo da platéia e também para a prépria platia, No caso de fespagos de espagos ao ar lve, lembre-se sempre de posicionar quadras no sentido maior para norte e sul, evtando que goleros © Jagadoresjoguem de frente para so gure ‘Sendo assim & importante fazer um pequeno esquema do uso dos equipamentas em forma de FICHA de DIMENSIONAMENTO. Esta ficna serve como um planejamento prévio do espapo, além das dimensies & nessessirio_indicar quem seré_o piblico ave, 2 ‘Apostila de Projeto de Paisagisme 4.Dimensionamento de Espacos ZIT ‘quantiade possivel de usudros 3 ulcer, 0 tio de lazer = qual 0 ‘equipamento ou espago se destina (avo ou passive), que atvidades podem ser desenvoW/das no espapo, pode indicar cores e sensagdes, (5 equipamentes mobildros que itéo compor o espago, ¢ ainda ‘slguma informapio tGonica necessdria para s erage do espapo. Veja ‘© Exemplo abaixo elaborado pelas alunas Larissa @ Helen em 2009, 02[—— concert: Circe. - Prajevo de PoisaigiannclO2 ara Ean Fe Prof: Vanessa Goulart Domales 5. Os caminhos como definidores do espaco “rota de um caminho, quando se acomoda a confguragéo do terreno, acquire mats sentido” (LIMBERGER, SANTOS, 2000.34) Conforme Limberger ¢ Santos (200), os caminhos devem ser conforéveis,ndo sendo muito ingremes, escoregaos eestets. ‘Caminhos Sinuosos ao contro os retos costuma set mais _apreciades. porque permitem que 0 jardim seja apreciado aos poucos, temando 0 jarcim maior do que ele realmente & gute 40 Eremplo de exminno soso com peas poriquees Fonte ipsiwinesosabepasaglamo com beprne nine gure 41. Eremplo gs enn oso oom pecs porkuses Fonte iipsiwineoeabepasaglmo com bparne nine Pode 2 defnir a funglo do camino diferenciando pavimentagao, 5.05 caminhos como defnidores do espago ZINE (Os materais para a contecgdo dos caminhos ou pavimentos em pragas @ Jardins podem ser os mais dversos e eratvos possiveis, fentetanto, © cuidada na escola co materal deve estar sempre presente, Na hora de escolher 0 tipo de revestimento de um determinado ‘espago, devemes pensar no tipo de uso do espago, na durabildade © ‘adeplabiidade do maternal para este uso © prncipalmente na ‘eguranga e confor dos usuéros, Fgura «2 Exempla de eamnno sso oom Madara na gama. Fonts: ipsa ceseciarq bere recah2 Mim A largura dos caminhos deve ser estabelecida em fungéo da bierarquia dos fuxos, uma crculagéo principal da praca deve possuir maiores dimensies que as circulagdes secundéras: “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales 5.05 caminhos como defnidores do espaco ZINE “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes -. a, ge! Ape 0 ta Figure «7 -Forma os Caminnsr do Ususios. Fonts: An Ales Miands (ster aula) compen poe on — cents Hy orn nto yy capo mst coments TF reespreneeenie wevne cmon eh asec el ae re — ER Figure 49 -Forma os Caminnsr dos Usutsie. Fonts: An Ales Miands (Matera ‘aul 5.05 caminhos como defnidores do espaco IEE “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales 6. Conhecendo a vegetacao A presenga de vepetagdo nos espagos aberos plas & de +suma imponinea para 8 ambiénea urbana, stuando nos microcimas Uubanes, amenizando a radiagdo solar, modifeando velocidade © tdreglo dos ventas funionando como bareraacisica,e reduzndo & Pokigdo do ar (MASCARO. MASCARO, 2002). Além das fungSes, lambientais, apresenga da vegetagio nos espagos pode provocar Sensapées de bem-estar nos Usuarios conforme sua composigao © podem servir coma refeencial urbane e estimulo sensorial, de scorso, com suas caractersicas (como cor. forma, foraglo, odor. ete). AS Caracteristioa principais da vegetago foram classifeadas por Casto © ‘Santiago (2001) edetathadas por Bins Ely etal. 2006) come: ‘Avibuos formals: cortespondem & forma geomética, ou sea, 3¢ é redonds, quadrada, trapezoidal, near et: & cor. onde & observada ores de once, copa, folagem, for. futo confomme 0 to de ‘egetagdo; e&textura das plantas que podem ser visual - confrme 0 tio de toneo ou a composigéo da folhagem ~ ou tt — se é Iso, ‘ug0s0, com espinhos, com pelos, ee ‘Avibutos funciona: correspondem & presenga de sombr podendo ser rala ou densa: a emssio de odores, que podem seni como um refereneial no espago cas0 seja fore ou perceptive femissfo de sons, que pode ser dos animais que hebtam a vegetagSo, ou do vento: e a capacidade de straglo da fauna Aibutos temporais: que correspondem & velocdade de crescimento des expécies: & perenidade das fohas, caso. sejam caducas ou perenes: e épocas de foragdo efutficagdo, levando-se fem conta todos os meses do ano, Estes atibuts estio presentes em todos os tos de vegetagdo, ¢ suas caracieristices intinsecas podem varia, tendo potencialidades diferentes a serem exploradas em projetos de areas livres. Neste trabalho os tpos de vegetagio aio dvidisos em seis grupos dsints, conforme seu porte e fungio como elemento urbana, nBo seguindo & tiga a classiicagdo botinica des plantas: dvores, pameas, rbustes, trepadeas, hetbicesse fragées ‘As drvores so vegetais complexes, de grande port (algumas urapassam 50 metos de alta). e server para amenzer 0 ©. Conhecende a vegetagdo ricrocima e a pokigéo urban. ¢ sombresr(MASCARO, MASCARO, 2002}. Conforme sua composigio © abuts (oor, extra, co, et) Zervem como referencals wbanos sensoriis, podendo, sind ‘marr e deimitar os espagos Vsusimente de scordo com sua 6" ou [AS palmeiras, que tem porte varével e diferenciamse das Jrvores por serem esbeltas e compridas, servem como marcadores Visualz, enfatzando © deconande caminhos Ne ug, Figure 49 Tpoe ge Paimsrs. Fonte (WASCARO & MASCARO, 202) Os arbusios tém porte intermedirio, podendo sleangar no imo 6 metros de ature, Suas fungies princpais nas areas ivres ‘sio de dglimtar espages e formar barreras visusis e de ruido (MASCARG, MASCARO, 2002).No entanto,conforme composiglo ou ‘espécie utlizeda, pode serie como estimulos sensoriis devido 20 dor, som, ee “Apostila de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales iPERICUNL Figur 50 -Tipos de Aroustoe Fonts UASCARO & MASCARO, 2002) [As trepaderas no possuem um porte define, podendo vatar ‘em altura e forma conforme o superte 20 qual estverem apoiadas. So utizadas. nomalmente, como omamento e sombreamento (UFPR. 2004 MASCARO, MASCARO, 2002), confgurando areas de estar ‘pradive's. pois atraem péssares, e costumam ter odor apradivel ‘quando produzem forese frutos. ©. Conhecendo a vegetacio NE gure ~Exemplos de Trepachrs. Fonts: (WASCARO & MASCARO, 2002) [As herbdceas tém porte baio, alcangando altura méxima de 2 metros, podendo substtur 0s arbustos em locals sombreados, sendo plantadas em grupos ou isoladamente. Destacam-se pela produgéo ‘sbundante de fores, tendo como principal fungdo a omamentagdo de Jardins (UFPR, 2004). Podem, também. deimar espagos © confer ‘dentidade as areas Ivres, de acordo com a cor das flores ou suas textures tials efou vieuais, PPorfim, as forego, cujaatura méxima chega @ 50 centimetros, fem um erescimento mais significative no sentido horzontal que verical, formando tapetes vegetais. lem de omamentr, servem para proteger 0 solo da eroséo (UFPR, 2004), e permitem as mais diversas ‘composigies visuals Todos 0s tines de vegelaglio tim fungdes ambientais, calaborando com a manutengio do melo ambiente. Entretanto, deviso iversidade de espécies @ caracteristcas existentes, podem ser Uuilzades com muitas outras falidades, como marcadores ou Darreras visuais, deimtadores de espagos, etimulos sensorias, ete, “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales ppodende contibuir com @ acessiblidede, seguranga © canforto dos ‘losos nas éreas lives, 6.1. Aspectos Paisagisticos A presenga das drvores nos espagos abertes pibicos & de suma Importncia. Para escolher as espécies a serem aotadas é importante ‘anasar 0 espago onde ela seréimplaniada, se 0s eifiios do entero Ccomportam,largura de calgadas, se o espago & de descanso ou de passagem, entre outas caracteristoas. 'A presenga da vegetagio, dependendo de seu porte em relago 4 ecfcagio, pode evar planes que organizam e dominem o espazo urbane através da unificagdo, ou simplesmente formar uma coberura vegetal aconchegante para quem passa por baixo de suas copas hhorizontais, sem modifcaro perfil da edifcagéo. (Mascaré, 2002, p.23) guts S2-Peagem urbane orgenizads pla vepetagto. Fonte: MASCARO ‘a MASCARO. 2003) [A vegetagio implantada junto a muros em calgadas melhora psicologicamente © espapo, assim como as avores implantadas no futto lado da oalgads, Mas devese tomar cudado eo escoher s espécie 2 ser mplantada em uma calgade, em fungio Ccaracterstieas da planta e da largura da propria calgad, para que néo hala um confinamento das pessoas ©. Conhecendo a vegetacio NE ‘gure 53 Rua bom vepetagz, os muro etatam oospapo Font: TWASEARO & WASCARO, 2002) ioeaciatecmen oe igure St vegetapte protege o muro ampli psleologcaments 08 ‘sepapos urban, mamorando sua smalénea, Fonts MASCARO & TMaScaAo, 200) [As palmeiras podem ser usadas em um caminho para marcar © ‘enfatzar 0 lugar a que se deseja chegar.devido a sua linearidade, 0 fue jd no ocorre quando implantadas arvores onde as copas se centlagam. “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales Figur Ss as pamataesnnadseresatam a porepacva sem control na mlncia Fonte: (MASCARO & MASEARO, 202), Sy gre € am minimizam osteo gsometio © mo sombreamanto. Fonts: (MASCARO & MASCARO, 202 [AS plantas possuem volumes com porte, forma, textura, cor densidad de fohagem, forage, gaharia e caracerstcas ambientais que varam de espécie para espécie. Quando a arvore esté plantada ‘eolada, esses caracersticas tomam-se fundamentais, principslmente no que de respeto ao aspecto formal da copa, jé que. nesse caso, 0 potancial xculirice da vegetagdo éressatiado, (Mascaré, 2002, p25) 'A dvvore plantada isolada tem suas caractersteas ressaiadas, ppodendo ser 0 ponto visual mais importante de um espago urbano, ou ‘spenas um espago de descans. — [Ls drvores de grande porte dominam 0 mais castico cenério de uma rus, erando uma paisagem coerente onde os edicios ©. Conhecendo a vegetacio IE ‘racassam. Além disso, propercionam. também, 0 fundo sobre o qual podem situar-se espécies menores (avez flores) e fornecem a sombra, ‘neoesséria no verdo, tanto para 0 pedestre como para os veiculs do recinto urbano. (Mascaré, 2002, p26) 6.2. Agrupamentos arbéreos Fungées: TTT] barevas ambientais, defnidores do espago ou ‘contecimento espacial (ungSes omamentaie)(Mascars, 2002, p27) 8.2.1 Macgos Heterogeneos Os diversas formatos de copa @ suas alturas dstintas podem provecar 0 efeto de barreva de vento quando desejado,drecionando-o para cma e produando o efeio de estera © apés o de barra {Masearé, 2002, p27), Pode ser prjetado também para permit brisafresca no ver sombre, [A diversidade de espécies vegetsis também proporciona valores de tansmiténcia luminosa e alguma varagéo de temperatura © lumidade relative do a. ‘Nos macigos heterogéneos existe, sinds, 9 possibidade de risturar drvores perenes e caducifias. Este espago moldado pela ‘egetapie também se allera durante o decomer des diversas estagies do ano, com @ perda da felhagem, pela cor da foragio,tutficagio © ‘mesmo da felhagem.(Mascaré, 2002, p.27-28), “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales cone igus 8 adgo netrogtneoorgnizado pars permits ve (WASEARO & HASCARO, 2002) 6.2.2 Macigos Homogéneos Este tpo de agrupamento ressata © potencial da espécie adotada, suas caractristons. “O sombreamento bastante unforme © sua eficdcia esté relacionada com a transmitancia lminosa e com @ permesbildade 20 vento da espécie escohnida[...(Mascaré, 2002, p28). Copas ©. Conhecendo a vegetacio EINE ensas podem apresentar bons resultados de ombreamento © de diminuigSo da temperatura no verso, parém no Inverno caracterzardo o local como um lugar de passagem, caso a cespécie néo seja caductbi Espécies plantadas distincias infeores as somas de seus ‘ios, tro seus galhos entrelagados quando chegarem fazendo com que as dade aduta, ores cresgam de forma verical em busca da Juz. (Mascaré, 2002, p.28-20) gs. Misery cenit ‘gure 5 Macio homogdne, copes gue Fone: MASCARO & MASCARO, 2002) poreneal poses, Peelers pemers ead ‘Figura co Maco netrogtneo: natn o potent! palsgitic, sombre pert entapao Fone: (MASCAAO & MASCARO, 2002) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales Para medida de seguranga & importante que os corredores verdes tenham no maximo 30 metros, intercalande com espapos vazios 20 longo des vas. (ut aspecto importante a ser considerado é a escala . ou sea 4 relapio entre 0 observadr e a psisagem. A vegetagdo se preta bem para fazer essa transipio de escala, quer seja\minimizando = Visualizagdo da altura’ da edifeagdo, quer organizando locals ‘aconchegantes em grandes espagos. (Mascaré, 2002, p.30-31) 6.3. Aspectos Ambientais “A vegetagio tua nes micraclmas urbanos contrbuindo para metorar @ ambigncia urbana s0b diversos aspectoe (MASCARO, 2002, p22), amenizando a radiapéo solar, modiicando a velocdade © ‘dregdo dos ventos, afuanda como berrsra acistos, reduindo = olga do ar Fungi 6.2.4. Sombreamento fameniza 0 rigor térmico da estagéo quente, diminul as temperaturas superciais dos pavimentos e a sensagdo de calor dos suiros. Para um melhor desempenho da vegetagio & importante levar em consideragdo 0 clima da regido onde esté sendo projetado, ©. Conhecendo a vepetacio EINE pols dependendo da estagdo que se tem, mais predominantemente, 05 ‘grupamentos de vegetagao terdo caracterstas cferentes. ‘Uma escoha edequeda que contrbua pra um malhor microclma Uurbano na regido subtropical imida deve levar em consieragdo as ‘mudencas de forma e tamanho que se processaréo 20 longo do tempo, devendo ser feta baseada nas condigdes de insolagSo do recinto Urbano através do ano e des necessidades de sombreamento em cad ‘estagdo. (Mascar6, 2002,» 33-35) Figure &2-Exemplo ds sombreamento usando dtterense tpos ds ‘Wogslapde Font: (MASCARO & MASCARO, 2002) 6.3.2 Temperatura e umidade do ar 2 vegetagio, assim como a exposiglo ao sale 0 vento, so caractersticas que favorecem 0 compertamento térmico de espares {rbanos em relagdo ao cima local ‘Assim, a5 caractersticas morfoligca © ambiental séo as que determina © desempenho microcimatco do recnto urbane. A ‘quantiade de raciagdo solar que peneta nele, = érea parcsiments ombreada, 0 fator de cfu visivel das fachadas dos eaifcios que 0 ddelimtam © @ sua orantagio em relaglo ao £01 «ao vento define sus performance termoluminosa. (Masear6, 2002,» 30-40) 'As drvores, principalmente as de grande porte, acrescentam a0 recinto urbano tanto mais cepacdade térmica, quanto mais massa se jumentando sua inereia e provecando queda diuma das (ttasoers, 2002, p40-#1) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales Figur 6: Temperauree supertcae de dseronts supericee uoanas. Fonte: Laura, 27, noua tras do Livro Vegeapto urban 2002) or ns sper de fener supers 6.2.3. Ventilagio © vento possul caracteristicas postivas e negativas assim como 4 responsivel pela renovaglo do ar dos espagos extemos e intemnas a uma edifcagéo, pode trazer com ele, poeira © rues indesejéveis, ‘assim como Sua velocidade pode trazer desconforto aos usuarios. Arevés de uma adequada proposta_urbano-arqutetnics- palsagistice toma-se possivel amenizar estes efetos, visto ques ‘egetagdo permite contolr a dregao e a velocidade do vento. Dante os fatores que determinam 0 desempenho da vegetago ‘com relagio & vantiagZo, destacam-se ss caractrisioas do local: permeabildade e perf do recinto,orentapéo com relagdo aos ventas predominantes, densidade da ocupagio e gabaro das edifeagGes. As Ccaractersteas das espécies arbéreas como: porte, a forma, & permeabiidade, 0 periodo de desfolhamento e a idede, também séo fatores determinantes de sua infudncia pera as condgaes de ventiagdo de um local. (Mascaré, 2002, p45) ‘Segundo Robinete apud Mascaré (2002), sio quatro os efeitos bésios da vegetagdo em relago ao vento: ©. Conhecendo a vegetacio EE Canalizagdo do Vento (corredor—largura menor que 25 vezes @ ture media) Detexdo do vento (alteragdo na dreglo e velocidade do vento) CObstruga (blequeo a passagem do vento — quebre-vento) Fitragem (solamento des usudros no interior de expagos) Figura 64 catinia a vegstapio ao eaitto moanes arago do vont, favorecndo ou fpeango a aus ventlig8o rt. Fonte: WASCARO & MASCARO, 2002) Fgura 65-0 pert neterogéno de aveniadaborzadeaestonanent, parte a deo do vets, gustrande o eat e cana: Nove Hamburgo, RS. Fonts: MASCARO & MASCARO, 2002) 6.4. Acistica [As drvores e 2 vegetagio em geral podem ajudar a reduzir 3 ccontaminagio do rude de cinco maneras diferentes: pela absorp do {2am (elimina-se 0 som), pela desviagao (atara-se a diego 60 som). “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof. vanessa Govlart Domeles| pela reflexdo (as ondas sonoras mudam de drepo a0 redor de um (objet). par ocultamento (cobre-se © som indesejado com utr mais, ‘fadivel).(Mascaré, 2002, p52) 'As plantas absorvem mals os sons de aka freqiéncia que os de bala, Sendo isso vaniajoso para as pessoas, pois os sons mais prejudoiais so os de aka Fequénos Formas de controle acistio Barreras acisticas: presenga de espécies vegetais densa e de dferentes auras colaboram para atenuapdo do som ‘Atenuagdo do som pela combinagio de vegetagdo © massa ‘constuida: eragdo de macigos vegetals nos canais formados pelos ‘cies, por onde penetra 0 som pounds o centro dos quarterées. Pode-se também fazer desniveis no tereno artficilmante e implantar gramineas © vegetacéo, Wendy See NE Fig 139 Beem de bare actin veel Figura 6 Exemplo de barre Praga acistica: as pragas verdes so zonas acusticamente Inertes. Els interompem 0 tecido urbano, e podem crar um imte visual na perspectva da rua ©. Conhecendo a vegetacio EEE yY wn 20% Fuca 144, Exemplo de pag activa Fonte: Armen 1980 gure e”-Exemo a ata Font: Arman, 1980 gr Tebrace Ge acar, 2002 pS “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales Figura © DstncaonreEepecs, Fons: MASCARO & WASCARO, 2002) 6.3.5. Controle da Poluigio Atmosférica [A vegetagio urbana tem importante capacidade de remogio de partculas © gases poluantes da aimosters (Smith: Dachinger, 1976). Sendo varivel a capaciade de retengio ou tolréncia a poluentes fentee as expécies © mesmo entre indiviguas da mesma expéci (Schubert, 1970). Quatro provessos ciferentes de amenzagdo da poluigfo gasose pelas plantas podem ser considerados: firagem ou absoreio, oxigenagio, diuigdo e oxdagdo (Grey: Deneke, 1978). (Mascaré, 2002, p58) 6.4. Critérios para a escolha da vegetagio 6.4.4. Clima Quanto &insolagéo: [A vegetagao é civida em grupos: squelas que necessitam de Insolagdo dre e ouvas,indreta, levando em consideragio 0 periodo do dia e a presenga ou no de luz natural no local. Séo raras as plantas de porte que no necessitam de insolagdo creta, pelo menos ‘em determinado period do da ©. Conhecendo a vepetacio EIS Quanto & temperature: ‘So apenas as plantas de cla temperado que resistem a baixas ‘A maiora das plantas se adapta mais facimente as tas. (Licia Mascaro) 6.42. Necessidade de gua NMuitas plantas no. resistem estiagem —prolongada Drincipalmente as do estratoarbustvo e forages. (Licia Mascaro) 6.43.Solo A terra deverd ser de boa qualidade (nem muito arenosa nem ‘muito argiosa), em geral de barrance, isenia de pragas © ervas, dninhas © devidamanta tratads com adube.A profunddade do s0l0 ‘ri também dave ser conhecid, (Livia Mascaro) 6.4. Aspecto energético © projeta de paisagismo pode oferecer de uma forma geral uma ‘economia energética as edificagdes, pos um bom projeta influencia no ‘confor luminiooe térmico das edffcagdes crounvisinhas, 6.4.5. Economia E importante ao se fazer um projeto de paisagismo vesiicar lsponibiidade no mercado das plantas que se pretende usar se h Drodutores desta planta proximo a area de planto, no ocasionando Ccustos extras: se as plantas no séo raras ou exétias: se a planta € e sified reprocugdo; © porte das mudas, pois as maiores séo rnormalmente mais caras; e também o custo da manutangio © do Cuidado durante 0 erescimento 0.4.6. Peloulosidade [Algumas plantas so perigosas para a populaglo, sea por sua toxicidade, pela presenga de espinhos ou pela sua fragildade. Sua uiligio urbane deve flar restria s éreas onde seus aspector ‘Apostila de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales negatvos possam ser neutralzades. Exemplos: plétano © arosia (hicia Mascaro) ‘Tabela ILL. Plantas perigosas que fazem parte de projetos de arbor PNome vulgar [Nome cientifico Scns terebenlis tras Prasenss Aroeira pet Aros pret Alamanda spirmadeira Allnanda catharaca [Nevis leader ©. Conhecendo a vegetacio ELE 6.47. Cresoimento © erescimenta das plantas esté associado com a fungo que ela {er perante o espago piblco. ‘Arvores © srbustos de crescimento répido, geraimente so ‘hageis, precisam de manutengéo especial e de disponbiidade de raciaglo solar de, pelo menos, algumas horas por da. Se a fungéo Dineipal da arborzage foro sombreamento, 2 escola das espécies ‘deve combiner drvores de crescimento lento e copa densa com outras de crescimento répido, menos porte e vide tl ou com pergolades ccoberios por tepadeiras de folnas caducas ou, ainda com estruturas laves provisérias, de sombreemento artficial que serio substiuidas pelas copes des drvores adults (Livia Mascaro) Fata Es gv Sopa des drvores es hia Defend pica anetn alm prc = ea Sin brain [For de papasaio Euphorbia pudcheria [Sangue de ero Ehora como Pinhio de purge Facog cucas igus igs wgare gusto aust abo igus star a eos [arcmin absion Trambeira [Bramansia arborea Trambereira [Brugmansis suavelene Platano Plas acer [Guapurava em Fonte: Link; Alvar: Filho, 1998. Figura 7 -Pantas Perigoee. Forts: MASCARO & MASCARO, 2002) lobe paral “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales ©. Conhecende a vegetagdo 6.48. Biodiversidade Burle Marx (1980) opinou que & necesséro trazer espécies nativas para os jrdins urbanos e parques botinicos. A utlizagio de plantas natives em “projets de psizagismo & uma forma de perpetuar ‘espécies, de manter uma coeréncia ambiental, de fazer a populago compreender essa extraordinéia riqueza que possuimos”. (Licia Mascaro) Tanto 0s herlos quanto os viveros comercais vém produaindo ‘mudes que tenham demanda de mercado. Pois € menos arriscado Ccolocar & venda espécies conhecidas da populagio, resistentes 20 transplants @ que diepensam cuidados especiis de manutengdo, (ucla Mascaro) Deve-se procurar usar dvores natives. considerando as caracterstcas ambieriais as qusis as espécies séo tolerdveis, fexempo: néo se deve plantar uma espécie natva da floresia ‘amazénica na regiéo sul do pais. E importante ainda o cuidado com plantas exéices, pois nem todas séo propicias no nosso cima, mesmo fsssim muita tam io usada diserminadamente ja. foram “acuturadas", como os coqueiros e (Cocos nuctera) eo Eucaliptes. Existem casos que 0 uso de plantas raras e exéticas no so ‘questonaves, como num caso de um parque escola, onde se quera lensinar as cferengas entre expécies, Todas as informagées contidas neste capitulo até este momento, foram retradas do Livo: Vegetagdo Urbana, produzido por Licia Mascaré e Ruan Mascaré, Porto Alsgre: 2002 Fgura 73 -letancamentoe. MASCARO & MASCARO, 2002) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 7. Mobilidrios Urbanos De acordo com Bins Ely et al (2002). pode-se classifcar mobildrio em quero categoras funcionais, de modo a faciltar 0 fentancmento (Orientagéalinformagio: Sie os mabiliérios que cantibuem sjudam para a satsfagso de necessidades pontuis, momentineas © diversfcadas dos usuarios. Este mobiidras extio relacionados com & 3 efientagéo e informagio do usuario no espago public, podendo ser pubsciaries. cutural ou oficial, como plantas de tansio, places, mapas, nomes de uas, entre outros. ‘Serigos de Base Protegio/Segurenca: Séo os mobilrios que preenchem as necessidades elementares dos usuétos, como ‘eguranga, saide © transporte, Os mobilérios mais comuns dessa lassifeagio séo: orehSes, ineiras, bebedoures, santris, abrigo de Enibus, biciletirin,caiza de corre, entre outros. Lazer e cultura: Estes mobiiérios estio relacionados com as necessidades lidicas, sensoriis,psicoldgicas e em matéria de lazer. Seja este passive, contemplative ou atvo, Exemplos: foes, foreas, bancos, jogos. mesas, monumentes, entre ous. ‘Comercio: Sia or "Equipamentos de promogio e dvulgagio de produtos oferecidos por entdades comerciais privada ou do Estado’ {BINS ELY, 2000, p.5). Exemplos: quiosques de revisiss, de fores, de ‘sucos, de ‘Souvenirs, entre outros, [A seguir setio apresentados slguns mobilrios implantados es ‘espages pibleos. Segundo Bins Ely etal (2000, p6). os mobilidios podem ser [.] avaiados segundo crtérios de ubizaglo, estética informapio em relagdo aos seus espectos morflégicas™ Valores Informatives: “Reside na capacidade do objeto em possibiltar que os signicados que o intérprete Ie atribulfeciltem sua ‘compreensie. A conctagio pode ser usada como propésto referencia (SINS ELY, 2000, p.7) nize os valores. informativos enconttames @ linguagem, @ peroepgio, @ qualidade técnica, a legiblidade © informagées ‘ecundéras 7.Mobiidros Utsanos EI Valores Funcionsis: “Sdo aqueles relacionados és necessidades bisicas © complementares do objeto. Resutam da adequacio das formas materiais que agregam valores de uso ao mesma". (BINS ELY, 2000, p.8) Estes valores podem ser de utlizagéo, relagdo homemxcbjeto (coracterisieas ergondmicas), de seguranga, de conservesio, de ‘durabidade e de mobildeds/manuseabiicade. Valores Estétices: “A peroepiio do objeto ea interpretagio que © individuo faz dele dependem das caractersticas do mesmo, mas fambém das carscteristees eo individuo © seu condicconamento cultural. (BINS ELY, 2000, p10) Es valor estérelacionado com o estio do objeto, com a everéncia ‘@ a harmonia entre os elementos do abet ‘As informagdes conidas neste capitulo foram retradas do CCademo de Mobiério Urbano, elaborado por Barbara Palermo Szics, Ivana Luey Szezuk, Patricia Basi Cavalcanti e Vera Helena Moro Bins Eh. Grupo PET Arqutetura e Urbaniamo, UFSC, 2000 “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales 7.Mobiidros Utsanos EIT Bancos Litres Migurast Fonte: ons Eyersenoe NEWEST Font “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 7.Mobiidros Utsanos EIT Floreiras mura. rts bine ey eta 7000 gua Fos: Bine By oa 2000 “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 8, Revestimentos Os revestimentos e mates, come 0 préptio nome dz, uilizados para revestr pisos e planos vericsis e séo 0s mais varados possiveis, podendo ser excolidos canforme o estio do projeto. Além disso, conforme sua implantagdo e caracteristcas, podem servir como ‘estimulo sensovial (haptic, visual e autve) e também como elemento ide orientagio © informapio (coma no caso dos pico podotitel: indicades para controuir na orentagdo de cegos nas areas utbanas) ‘AS caractrisioss dos revestimentos © meterais foram lassifeadas por Bins Ely et al. (2008), em és. categorias: Ceracterstcas formas, funcionas ede execucéo. Ente as caractersticas formsis destacam-se as cores, com verses varagdes ¢tonaldades: as formas, que varam em dimensées 2 geometra, podendo ser quadradas, aredondadas, retangulares, iregulares, ente outtos; @ textura, que pode ser lisa, rugost pontaguda entre outras; @© 2 natureza do material, com duas ‘categorias: natural - extraido de natureza~ © artificial -produaido pelo homem, Enive as caracterstioas funcionsis destacam-se: a indrcia térmica, ou sea, se hi ou no alteragdo da sua temperatura superficial ‘quando exposte a variagSes de temperatura ambiente: a manutengio, {que conforme © tipo de material ou revestimento pode ou no ocorrer petiodicamente; resistincia 20 impacto, se permite o choque com objetos sem aterar suas caractersticas fsioas: resisténcia 20 atito, no se desgastando com o tempo: e regularidade e esiabildade, se ‘sua superficie ndo sofreateragdes de altura e profundidade e se no {32 deforma com facade, No caso de revestimentos excluswvos pars pisos, hé a caracteistea antiderapante (ndo escorregadio): © a Impermeabilzagdo do solo, ou seja. se permite a drenagem do solo, mesmo que parcial, Quanto as caracterstoas de execugdo destacam-se necessidede de mio-de-obra qusliicada para implantagio e manutengio, de impermeabiizapéo, de regularzaglo, de crenagem, Estas elementos néo determinam as atvidades desenvohidas as reas lwres piblcas de lazer, mas podem impedilas ou dificultilas, SRecsinenos pois sua qualidade e manutenglo slo indispensaveis para um bom uso des areas. Por exempl, se 0 piso de uma faa de circulagio esté ‘quebrado, possundo desnives, orsco de acidentes e quedes foma-s8 iminente 8.1. Revestimentos de Piso Os pisos podem ser utiizados para diferenciar caminhos que lever a diferentes espagos com fungSes distintas, podendo também hierarquizar os caminhos. ‘Ao se escoher 0 tpo de piso a ser uiiizado deve-se levar em consideraglo diversas caracteristoas dos mesmos: Con Disponibildade do mercado (transporte): Se é antcerrapante Testure Se produz_refexo, temperatura Peso do piso, em fungéo do seu transporte: Dimensées e formas: Resistncia, ue depende da espessura edo materia Se tem facil manutengio: Pemesbiidade: Porosidace: ‘Se ha mdo-de-obra parainsalago: Custo do materia Desequlibrio ambiental no processo de extagie: Vento no case do uso de area) fem fungéo do ofuscamento © da 8.2. Tipos de pisos: Nos pisos vazados, como © piso grama, se coloca tera até @ metade da altura para © ascentamento © posteormente coloca-se leva de grama nos furos. © arenito tem problems de desgaste, pois © mesmo se desgasta mais que @ junta de cimento, e em dias de chuva pode empogar agua “Apostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales [A peda Sto Tomé & boa para uso em éreas de piscina, pois ‘mantém’ a temperatura, mas possui muta porosidade © Cconsequentemente suja com faciidade, Pedra palo ndo & usada como piso ¢ sim como revestimento, Esté 6 bem rregulr, pois & feta do resto do corte das auvas pedras, ‘come caxambu e basa, Os pisos cerdmicos precisam juntas de distagio em éreas ‘exiemas, pois se 0 solo cede pode rachar a cerdmica. Ao contro a petra, no necessita de junta, © € assentada na massa, que é um rocesso mais lento. Para o assentamento da cerdmica usa-t0 cola Madera autoclavada é a madera que passa por um banho ‘uimico vai para o foro em altas temperaturas para secer.O pinus e ‘© eucalpio slo bastante usados, A madeira ¢ Instlada sobre barotes ara ventlare ndo apodrecer em contato com a tera. locos de concrete: (texto retrado do ste: hip/wuw escohnere- onsiui.eng beDicasDicasl Pav lim. ‘Avesso em 20 de ‘outubro de 2008) ‘Classiicado como um too de pavimento semiigid, © pavimento intetravado com blocos pré-moldados de concreto permite a execugéo de reparos sem deixar marcas. Trata-se de uma excelente aterativ tanto do ponto de visa técrico quanto econémico, am de ser uma ‘peo intermedia ene os pavimentos rigid e flexives. 'A superice da pavimentacio interravada é aniderrapante, proporcionando msior seguranga em trechos com rampas ou curs. Drneipsimente quando a pista estvar malhada, Possui ainda grands poder de dfusio da kuz solar ou artificial (luminaglo publica), ‘presentando menor temperatura superfcial durante o da e mehor ‘condigdo de visibiidade & note, Além disso, se dastaca pela faciidade © velociade de execugSo. Os servigas de manutenso ‘smples, bastando a remogio localzada das pegas. recuperagio do ‘techo danificado (recalque do subleto, vazamento de tubulagées de fou, etc), es reposigao das pegas. Despesas com operasées de tapa-buracos, recapeamento e selagens de tincas no existem como ocorre com outros Spas de pavimentos ‘As ferramentasutlizadas tanto no processo de execuglo quanto no de SRecineos ET manudengio sto singles, ene las: compacadorvbratrio port (too placa vrata) pi vaszoura,gabrto de mada, ee Incieado para pavinenior 100. oF gis se stl posteiomente, redex Ge igus, e2oct « tlio: eas sijetas & trecugio de manengaesiberanes, ene oton ops nterravado Sa pode ser forecdo em viros modelos, expesturas © cores, #8 nquacrando dentro dos padestécicos® esetcosrequeces em Drojto. Tate se, portato, de uma akemativa a ser sonsierads por ftiminatadores piles ©. povason. projet, consitores © “mpreteros, bem como por qualquer pessda envi na excona dor foun de puvinerin a sare uitcados now mais iverson campos de sblcagde. Na pina pagina vocé vei entender © motvo plo ual © feo Mlerravedo€ consdrncoecolyce (bloc de conceto para pavmentago permtem a pereta fronagom das, aguas de chara, a0 mesne tempo, eviam 8 inperabitzeo te ecb, pots juntas ene as peas poss a inttagdo de me parcels Jat Sguss ndertes, anenzanso dena Ianela, o npav ambien E conslerado, portano. um piso scoageamente sorta “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales SRecsinenos ETT Seixos ius ssrone Figur 96 Fonts: itn ono com. ritpunara toni com. ~ Aco soon) So eo smoot En ee MM Tw EE oun roe we Se npn ab ng peatetanenleeose in 2 nome Pedra portuguesa (pati pave) oe Qowie w se “LJ a8 lava de basso, ou seja o verdadeico basalto, si0 Z = = stlzados para brea como mateal de constugso. Nos Estados do Ro ate Ss ae bee s Grande do Sul e Santa Catarina, aproveitando a cor preta, uma parte J desi ocha € benefoade em fagmentosangulres ce 8a Tocm de Fours 3Fon: ntpnentonsap om tamanho e ulanda junto som or fapmentos de aiéro branco © arento vermelho para calgamento decoraivo, denominada pedra poruguesa. No Estado de So Paulo, o basako € substiuido por Caledo preto © no Estado do Flo de Janeiro, o erento vermetho também é substiuid por aledrio vermelho’ “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domaies Figur 99. pare porapuees Geis core, compoets lamented att, ‘Maacang, Munipio do Rl de ane, Rs Font: Fonte pswanemcton npg g.com br2oo\nu2ntu28 nt Aedésia "As ‘ardésias’ so _rochas semi-omamentsis utiizadas principalmente como decoragéo intema de pscs, junto com a pintura de veri pera der briho atic. As prinopais pedrevas estio presentes nos Estados de Sio Paulo © Parand, explotando-se os ‘orementos de felheho © ardésia da sedimentaglo permiana néo ‘metamorforeados. Enstam as varidades de cores verde @ cnza, © 0 tipo cinza € avaliade com prego msi. (VARGAS, MOTOKI, NEVES. 2004), ‘Como uma ‘ardésia' especial, menciona-se a Pedra de So Tome (quarzte, So Tomé de Letras, MG). que é utizado para pisos © revestmentos. Esta rocha é um quarts de metamorfsmo do final do Precembrianointeeala camadas fnes de muscovta, de expessura em temo de 2mm, com intervales aproximados de Tem. Aravés destas ccamadas, 95 rochas se rompem paralelamente, como se fossem ardésia. A explotagio € realzada somente em afloramentos. Os rilontos © gneisses com bandamento desenvolvdos, também, 80 explotades como “ardésia", Sendo utleades para pisos © paredes” (VARGAS, MOTOKI, NEVES. 2004) S Reeves EE Basalto "0 "basalt & uma rocha semi-omamental de caréter peculiar, ‘Sendo pouce conhesido até mesmo dentro do Basi com a excegéo da Regido Sul. De fato, esta rocha no é um basalto, mas. fxo Diroeléstco atlamente soidado de composigdo riliica @ dectca, com fextura desenvolida de fuxo secundéri. Os fixes pirocldstions ‘ocupam @ parte superior do platé baséltco do Parana, de erupgao no inicio do Cretéceo, dstrbudes 2o longo de 300km com diego leste- este. A espessura total dos fuxos piroelascos aleanga 500m na regido ltoral © diminui gredativamente para osste (Fig. 11). AS Uunidades de fuxo tém apenas 10em de intervalo e a rocha se rompe paralelamente ao longo do limite das unidades de fuxo, como se fosse luma ardésia. Devido 20 alto grau de soldamento, a rocha tem ata frmeza em cerios locais, portanto, ai € explotado como bria para consirugéo de estradas. A cor geral é normalmente cinza clara, porém, ‘presenia-se com as cores amarela, marrom, vermelha, cinza escura, preta, ete. de acordo com impurezas e intemperismo. AS rochas cortadas séo ublaadas para pisos, muros, paredes, pavimentagies ‘decorative ec" (VARGAS, MOTOKI, NEVES. 2004) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales 9. lluminagéo A tuminagéo poderia ser consderada um mobiiéio de Base Protegdo/Seguranga, mas devido a sua varedade e importncia no ‘espago urbano,é especiicada em seperado. 'A iuminegio ndo determina fungSes e alvidedes 8 serem dlesenvolvdas nas dreas ivres piles de lazer, entetanto,além de contrbuir com a seguranga. pois permite controle vsuale constrange & ‘gd0 de pessoas desorderas, pode ser implaniada com dverses foutas fungdes, como eriagdo de espapos cénicas, com tuminagéo colorida © drecionada para monumentos, vegetagio e ete. quando ‘associa a sinalzagSes, como placas e mapas, auxia na oblengSo de informaglo, pode colaborar também com a orantaglo, marcando © dlrecionando caminhos prncipais, ec. ‘Quanto 205 tipos de iluminagéo exstem as superiores (fgura 19) caracteraadas por postes com aura igual ou superior @ 3 metros, com fungée de iuminar vies e avenide as intermediéias (figura 20), ccaracteraadas por postes com aluras entre tmetro e 3 metros, estinados a lumina passeios e pistas de caminhada ou de ciclsme: Inferores (figura 21), caractezades pelos balzadores, com ature lsbaixa de Im, que serve de marcador vicual em caminnos: © 0: pontos de hz (figura 22), caracteizados pelos projetores e lies focalzadas. que serve para marcar caminhos e enfatizar monumentes. ou elementos vegetis ‘gure toolumnapto nero Fors oe figura 11 Ponte ge RRA, 1996, 150, SERRA, Tobe p46 2 knieso ‘Figura toalumnapto super. SERRA 1996, pze gure 103 tino Intermedia SERRA. T5126 [No existem muitos ertéios para propor iluminago externa, pois depende sempre do que se deseja para as dreas exteras, a0 contro do que acontece nas areas intemas, que necesstam de um cdlelo exclusiva, Existem virias formas de se implantar iuminagio em dreas ‘exieras, pode-se usar iuminagdo baiea, para marear caminhos: pode ‘se enfaizararvores, com uso de luz colria; uso de postes para tomar (05 caminhos segures: entre outros errs. Para tanto deve-se tomar algumas precaugdes quanto 20 uso da ‘tuminagdo, de forma a evar ofuscamento. Néo se deve exagerar no ‘uso de luminagdo notuma com respete 20 cielo dos organismos vive (Gio-tm), a menos que se esta em um estidio de futebo, CCriérie para o uso de iuminagao em postes: “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof: Vanessa Goulart Domales < ‘gure 104—"Eequema de umingaePubica. Fonts: Paulo Gobble Vora uo ans Ey (tas desu), Dave se ter cuidade também na escolha da limpads, pois 0 too de luz mexe com a psicolgico das pessoas. 'AS limpadas fuorescentes tém luz branca, semehante a uz do dia, As limpadas incandescentes tém luz amarelada, semethante & uz do entardecer Notas de aula prof, Paulo Gobbi e Vera Helena Moro Bins Ely “Rpostia de Projeto de Paisagisme 2 nninasso Prof: Vanessa Goulart Domales 10, Representagio de Elementes Paisagisticos NINE g WO@SS 10. Representagéo de Elementos Paisagisticos 2 “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 10, Representagio de Elementes Paisagisticos EAE CONMENGBES DE REPRESENTAGRO ey ce Fgura 10, (MBERGER; SANTOS, 2000) ‘Figura'103,LIMBERGER; SANTOS, 2000) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 10, Representagio de Elementes Paisagisticos EINE Fgura 11. (UMBERGER; saNTOS, 2000) “Rpostia de Projeto de Paisagisme Prof Vanessa Goular Domes 11. Bibliografia ABBUD, B. (2008). Crando Paisagent: Guia de Trabalho em Arguitetura Paicagistca. Séo Paulo: Senac. MACEDO. 5. S. (2001). Catvacm Paisagieme Cantemporsneo. ‘So Paulo: Quapa, FAULUSP. [NEUFERT, (1981). Arte de projetar em arquitetua : principios, normae © preseriscoee eobre consirucao, instalacoes, ... Barcelona [Espanhat: Gustavo Gl CCUNHA, Rita Dione Aratjo. Os usos, fungBes @ tratamento das 2s de lazer da drea central de Floianopols. Tese de Doutorado. Engenharia de produgso da Universidade Federal de Santa Catarina Flovianépols 2002. 353. LINBERGER, Lucienne Rossi Lopes, SANTOS, Nara Rejane Zamberian. Cadero Didatco Paisagismo 1. Universidade Federal de ‘Santa Mar, Margo 2000. 63p. Macedo, Caria Ferrera de. Avalago dos atrbutos determinantes na escolha de ambientes de permanéncia em espago livre puiblico a Partr do método da. grade de atrbutos. 2003. 150% Dissertagdo (Mesvado em Engenharia de Produgio) — Universidade Federal de ‘Santa Catarina, Florandpolis ‘Macedo, Sivio Soares. Espagos Lives. 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