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ESTRUTURAGAO DO CONTEUDO TEMATICO: DA ATIVIDADE AO TEXTO CaMiLe TANTO (Centro de Linguistica de Universidade Nova de Lisboa) Noémia Jorce (Centro de Linguistica de Universidade Nova de Lisboa / Fundagao para a Ciéncia e Tecnologia) ABSTRACT: The tematic content, for the socio-diseursive interactionism framework, is the information explicitly presented in the text (Bronckart, 1997). The main goal of this study isto analyse the text “As bodas de Cana, from John's gospel, with the ‘alm of identifying to what extent in the structuring of the thematic content contri- utes to identification of the themes of the text. We decided on a descendent ap- proach that articulates the activities in wich the texts are produced, the genres ‘adopted and the texts themselves. We made this decision because we are convinced that the thematic dimension isn't restricted to the text, but reflects and ts the reflec- tion of the activity and of the genre adopted by the text KEYWORDS: thematic content; text genre; biblical texts; socio-discursive in- teracionism 1 Introdugao Neste trabalho pretendemos analisar a forma como o contetido temditico estruturado textualmente, na perspetiva do quadro teérico do interacionismo sociodiscursivo (ISD). Pretendemos, ainda, constatar até que ponto a andlise da estruturagio do contetido temitico contribui para a identificacdo do(s) tema(s) abordado(s) no texto. Para isso, numa primeira fase, apresentaremos a noo de conteido te- mitico de acordo com a perspetiva de Bronckart (1997), focando os meca- nismos de textualizacio (conexdo, coesio nominal e coesio verbal) que mar- cam a estruturacéo do contetido tematico ao longo do texto e refletindo sobre a forma como estes mecanismos evidenciam a coeréncia tematica de um texto. Num segundo momento, analisaremos o texto “As bodas de Cand”, Estudos Linguisticon/Linguiste Seuies, 9, Es ColibriCLUNL, Lisboa, 2014, pp. 127-139 128 CCamile Tanto & Nodmia Jorge incidindo especificamente na forma como o contetido tematico do texto se encontra estruturado ao nivel da superficie textual. Por privilegiarmos uma via de abordagem descendente — que articula a(3) atividade(s) em que os textos sdo produzidos, os géneros por eles adoptados e 0s préprios textos — € por ser nossa convicedo que a dimensio temitica nao se restringe ao texto, ‘mas, 20 invés, reflete e é reflexo da atividade € do género textual a que 0 texto se reporta — iniciaremos a analise com algumas consideracdes acerca da atividade em que o texto circula (atividade religiosa) e acerca do género por ele adotado (evangelho): de seguida, fatemos a analise do texto propria- ‘mente dito, centrando-nos nos mecanismos de conexo ¢ de coesio (nominal e verbal) que asseguram a coeréncia temitica do texto 2. Contetido tematico e mecanismos de textualizagio Bronckart (1997) define 0 contetido temditico como o conjunto de informa- ‘Ges que sto explicitamente apresentadas num texto; ainda que nao se dete- aha especificamente sobre esta nocio, o modelo de arquitectura textual pro- posto pelo autor nao deixa de ter em conta a dimenséo tematica ~ com efeito, para Bronckart, uma das componentes da infiaestrutura geral do texto (pri- meiro nivel) € precisamente a dimensio tematica e a sua organizacio. A configuracio do tema relaciona-se com os universos semnticos mobilizados € com as condigdes de seu desdobramento em séries isotépicas de semas, bem como as formas de planificacao, que articulam o conjunto dos universos seminticos convocados (Bronckait, 2009:12-13), ‘As operagdes que visam a coeréncia temitica do texto situam-se 2 um segundo nivel, estando associadas a processos de coesio e conexio. A este nivel, os mecanismos de textualiza¢o assumem uma funcao de chameira, na ‘medida em que contribuem para marcar ou a tomar mais aparente a estrutu- aco do contetido temitico em diversos niveis (Bronckart 1997:120). De facto, a0 explicitarem articulacdes (de ordem hierarquica, légica, tempo- ral...), 08 mecanismos de textualiza¢ao contribuem para o estabelecimento da coeréncia tematica, ou seja, para a inteligibilidade da organizagio e da progressio dos diversos elemenios de ‘contetido” que podem ser expressos a0 longo do texto’. O Quadro 1 apresenta uma sintese dos varios tipos de mecanismos de textualizacio previstos pelo autor, bem como os respetivos efeitos e funcdes Contribuindo para a marca¢o de articulacdes 20 nivel da progressio te- mitica, os mecanismos de conexdo assinalam os diferentes niveis de articula- 20 do plano geral do texto (ou seja, da organizacio linear do conjunto do "para Bronckart a nogio de cosréncia ~ entendida como propriadade de unicidads einteligi- bilidade ~releva de duas vertentes: coeréncia temitica(felacionada com os mecanismos de textualizagio) ea coeréncia interativa ou pragmuitica(referente aos mecanismos de respon- sabilidade emmciativs). Estrturaglo do conteigo temético 9 contetido temitico semiotizado): tais mecanismos sfo realizados, por exemplo, por organizadores textuais e/ou conectores, com valor temporal, légico- -argumentativo e espacial. Os mecanismos de coesdo nominal, por seu tumo, assumem, como fungio, a introduglo de novas unidades de significacdo (te- ‘mas, personagens), bem como a respetiva retoma — consequentemente, tém Um feito de contimuidade e estabilidade tematica: so exemplos desse tipo de ‘mecanismos as séries anaféricas (anaforas pronominais, anaforas nominais). Por fim, 0s mecanismos de coesdo verbal asseguram a organizaco temporal € ou hierarquica dos processos, produzindo um efeito de progressaolevolucao temtica; os tempos dos verbos e outras unidades com valor temporal (advér- bios, organizadores textuais) so mecanismos dessa ordem. Tipo de mecanismos | Efeito Fungio Mecanismos de co- | Progressio tematica | Assinalam ov diferentes niveis nexio de articulagio do plano de texto Mecanismos de coe- | Continuidade cesta. | Inlroduzem e retomam aovas, so nominal ilidade tematica _| unidades de significagio Mecanismos de coe | Progressio tematica | Asseguram a organizagio tem sho verbal poral e/ou hierirquica dos pro- 85505 (estados, acontecimentos, ede) (Quatro 1: Mecanismos de textualizagao eestratragio do conteido temstico (adaptado de Bronckart 1997, 122-130; 263-316) 3, Amilise do texto “As bodas de Cana” Propomo-nos, nesta seccdo, a analisar a forma como o conteiido temitico é estruturado no texto “AS bodas de Cand”, de acordo com os pressupostos tedrico-conceptuais acima apresentados. A escollia deste episédio (em de- trimento de outros episédios biblicos) justifica-se pelo facto de nele ser abordada a temitica do vinho — e de essa mesma temitica assumir, no texto em questio, uma dimens4o metaforica As bodas de Cana 2 'Dois dis depois howve um casamento em Cana da Gaileia. A mie de Je- sus estava li, “Tesus os seus discipulos também foram convidados. "A cer- ta altura da boda faltou o vinho. Entao a mie de Jesus disse-the: “Jé no tém vinhol” “Jesus respondeu: “E que temos nds a ver com isso? A minha hora ainda nfo chegou “Ea entio disse aos criados de mesa: “Fagam tudo 0 que ele hes disser." “Havia ali seis vasilhas das que 0s judeus utilizavam para as suas cerimé- nias de purificagdo. Cada uma levava uns cem litros de agua. "Jesus disse 208 criados: “Encham de aguas essas vasilhas.” Eles encheram-nas até aci- ta. ‘Depois disse-hes: “Tirem agora um pouco e levem ao chefe de mesa 130 CCamile Tanto & Nodmia Jorge para ele provar.” Eles assim fizeram. °O chefe de mesa provou a agua ‘transformada em vinho, Nao sabia o que tinha acontecido, pois s6 0s crja- dos é que estavam ao corrente do facto. Mandou entio chamar 0 noivo “'e disse-the: “E costume nas bodas servir primeiso o vinho melhor e s6 depois de os criados terem bebido bem é que se serve o pior. Mas tu guardaste 0 ‘melhor até agora!” ™Deste modo em Cana da Galileia, Jesus realizou o seu primeiro milagre. Assim mostrou o seu poder divino e os seus discipulos acreditaram nele. Jo. 21-11 O excerto selecionado ¢ parte do segundo capitulo do evangelho segun- do Joao foi delimitado em fungio do conteiido do episédio. Relembrar que, nas verses originais das Escrituras, nfo se verifica nem a divisio de capitu- los e versiculos nem a ocorréncia de titulos para os episédios narrados. Tais detalhes sio fruto do trabalho de edigo do texto’, 3.1. Atividade religiosa ser immano esta, desde que nasce, imerso num meio ja constituido que o influencia, mas que também é transformado por ele através do seu agir individual. E na interago com 0 meio em que esta inserido — interagao essa que se realiza sobretido por meio da linguagem - que o individuo apre(e)nde as significagdes sécio-historicas que possibilitam a sua atuacdo em determinada pratica social ‘Nesta perspetiva, a linguagem constitui uma caracteristica da atividade social humana, cuja funedo principal é de ordem comunicativa ou pragmiti- ca. A linguagem — ou, nas palavras de Bronckart, 1997 — as atividades de linguagem, asseguram a intercompreensio entre os membros de uma comu- nidade verbal e permitem que o homem aja socialmente. Logo, a linguagem no pode ser entendida exclusivamente como um meio de expressio de pro- cessos estritamente psicologicos (percepeao, cognicio, sentimentos, emo- oes) — ela é também um instrumento fuundador e organizador desses proces- sos (Bronckart, 2005). Cada atividade de linguagem produz géneros textuais proprios (entendidos como “modelos” comunicativos abstratos, socialmente indexados e partilhados por uma dada comunidade sociodiscursiva) ou recor- re, sob a forma de empréstimo, a géneros advindos de outras atividades, adaptando-os aos seus fins mais especificos e adequando-os 4 medida da necessidade da acao comunicativa foco deste trabalho ¢ especificamente a atividade religiosa, enquanto formagio séciodiscursiva que faz parte da pratica social de milhares de pes- soas €, consequentemente, produz diferentes géneros de texto. De acordo "A mumerasio dor capitulosé feita com o mimero correspondents em destague, numa fonte ‘maior do que o restante do texto; a dos versiculos encontra-sesobrescrita ao texto. Os ttue Js que antecedem alguns episédios podem variar consoante a tradusio da Biblia. Estrturaglo do conteigo temético BI com as investigacdes de Tanto (2010a, 2010b), a atividade religiosa apresen- ta caracteristicas muito peculiares, que valera a pena destacar, ainda que sumariamente: + aambivaléncia entre a tradigdo e a inovagio — na atividade religiosa esta ambivaléncia pode ser verificada tanto no uso de géneros tradicionalmen- te instituidos, tais como a missa, a oragdo, 0s salmos, como no uso de géneros novos, fruto do desenvolvimento da atividade e do desenvolvi- mento tecnolégico. A titulo de exemplo, podemos citar os cdnticas reli- efeito; a situacdo final é introduzida pelo organizador textual Deste ‘modo, que, pelo processo anaférico e resumativo que the subjaz, estabelece uma rela¢do de articulagdo com os trés BT que, sequencialmente, o antece- dem (¢ nao apenas com 0 BT anterior). E, ais, esta fuungo anaférica e re- sumativa do conector textual Deste modo que torna possivel que 0 conteiido temtico do texto possa ser sintetizado como o primeiro milagre de Jesus BP 1 —Hoave um examen em Can dG us Jes eatve present ko 4 'BT2~ Durante ocasimera, fast vino este modo Jesus ealizou.o seu imei =a lags 3 Ferus trastarmsa aga em vinho BT Este foi primero milagre de Jesus (Os mecanismos de coesio nominal contribuem, como jé referimos, para a coeréncia tematica, na medida em que, devido as relagdes de co-referéncia Entendida, na ética de Bronckart (1997), como tipo de discurso (concebido enguanto attude de locusio) * Considerada, segundo Adam (1992) como uma unidade de textualizagio em que se apresen- tauma cadeia de eventos com vista a um dasenlace 136 CCamile Tanto & Nodmia Jorge que estabelecem, introduzem e retomam através de anéforas nominais (idén- ticas, distintas em termos lexicais ou distintas no plano das marcas de deter- ‘minagao) e/ou pronominais novas unidades de significacao a0 longo do tex- to. No texto em anilise — de cardcter natrativo - ha varias cadeias de refe- réncia anaforica; valerd a pena destacar aquela que nos parece mais influente em termos macroestruturais e que diz respeito a0 protagonista da aco (Je- sus). O nome Jesus é insistentemente retomado por meio da repeti¢ao (Jesus € 05 seus discipulos também foram convidados; Jesus respondeu; Jesus disse aos criados; Jesus disse-Ihes; Jesus realizou o seu primetro milagre), prete- rindo-se assim um mecanismo de coesio menos marcado, mas mais previsi- vel — a anéfora pronominal. Com efeito a andfora pronominal s6 ocorre com co antecedente Jesus em frases em que este nome ja esta presente (Jesus e os seus discipulos também foram convidados”; “Entéo a mae de Jesus disse- The). As sucessivas repeti¢des do nome, neste texto, nio sio entendidas como subversio gramatical, mas como fator de coesio nominal associado a um dos parametros do género identificados em 3.2.: o tema central do género éa vida e a obra de Jesus. A centralidade desta tematica no texto em andlise é ainda visivel no anonimato das restantes personagens (criados, chefe de ‘mesa, noivo) € na perspetiva com que as restantes personagens so apresen- tadas (mae de Jesus, seus [de Jesus} discipulos) Finalmente, 05 mecanismos de coesio verbal asseguram a organizacao temporal verbalizada 20 longo do texto. Atualizando a ordem do narrar, a evolugio do contetido tematico deste texto é indissociavel da organizacao da propria temporalidade do contetido temitico narrado — temporalidade essa que € marcada, sobretudo, pelo recurso ao pretérito perfeito simples ¢ a0 pretérito imperfeito e por organizadores textuais com valor temporal. Verifi- ca-se assim, que a presenga de uma origem temporal autnoma felativamente 20 momento da enunciagio (Dots dias depots)’, que da inicio a um eixo de referéncia temporal que marca o processo natrativo, constituido por dois planos distintos: * ‘ainda que seja auténoma em relagdo a0 momento da enuncia¢lo, o organizador textual Dois das depois encontra-se na sequéncia de um eixo temporal anterior ao episedio narrado (aptismo de Fesus), Estrturaglo do conteigo temético 37 isting ce wim kis saa ee ae fone. a Ase = Pho de funda i sole plano de fundo (marcado pelo pretérito imperfeito) e o primeiro plano (marcado pelo pretérito perfeito simples) estabelecem entre si uma relacdo de contraste global, que contribui, também ela para a evolucdo do contetido temitico. Os acontecimentos narrados com recurso ao pretérito imperteito, por terem um efeito de continuidade, conferem ao texto continuidade e esta- bilidade tematica: os acontecimentos narrados com recurso ao pretérito per- feito simples proporcionam a evolucao/progressio do contetido tematico 4. Consideragées fin Do exposto se podera concluir que os mecanismos de textualizagio presentes no texto “As bodas de Cana” marcam efetivamente a estruturagdo temitica do texto a que dizem respeito, estruturagio essa que se baseia na narracdo (imbricada com uma sequencialidade de tipo narrativo) de um episédio da vida de Cristo. Assim, a progressdo temitica é sinalizada sobretudo por me- canismos de conexéo que articulam (estabelecendo em simultaneo relagdes de segmentag3o e de ligacdo) as varias fases da sequéncia narrativa (situacao inicial, compticacdo, agao/peripécias, situagdo final/moral) e por mecanis- mos de coesdo verbal, que asseguram a organizac3o temporal narrativa; por seu tumo, a estabilidade/continuidade tematica € marcada por mecanismos de coesio nominal, dos quais se destaca a repeticao do nome do protagonista da ago (Jesus). Serdo estes mecanismos suficientes para dar conta também do proprio conteiido temitico do texto? Parece-nos que nio — por explicar ficam ainda 0(5) processo(s) interpretativo(s) que conduz(em) a identificacio do(s) te- ‘ma(s) do texto. Ainda assim, os instrumentos e a metodologia de andlise disponibilizados pelo ISD parecem-nos de inequivoca utilidade no ambito do estudo de questies de tematicidade. De facto, no concemente a0 texto em andlise, através de um processo interpretativo inferencial condicionado quer 138 CCamile Tanto & Nodmia Jorge pelo conhecimento da atividade religiosa, do género evangelho € do contexto de producto do Evangelho segundo Jodo, quer pela andlise da estruturacao temitica do texto propriamente dito, é legitimo afirmar que o tema do texto no se restringe a transformacdo da agua em vinho por Jesus. Um crente, inserido na comunidade sociodiscursiva em que 0 texto circula, podera con- siderar que o milagre da transformaco da agua em vinho tematizado no texto “As bodas de Cana” simboliza o inicio do ministério piblico de Cristo. E, muma analise mais acurada, verificar que Jesus, a0 agit contra a pratica social da sua época (servir 0 melhor vinho primeiro) aponta metaforicamente para a revelacio do que seria o seu ministério. Ao contratio de Moisés, cujo primeiro sinal fora a transformacao da agua em sangue (e.g. 7:20), como ‘manifestacao do julgamento divino, Jesus transformou a agua em vinho para revelar uma nova ordem mais excelente trazida por ele, a graca de Deus (Keener, 2004; Wiersbe, 2006). Referéncias Adam, Jean-Michel (1992). Les textes: npes et protonpes. Récit, description, argu- ‘mentation, explication et dialogue. Pasis: Nathan. Alter, Robert & Frank Kermode (org) (1997). Guia literdrio da Biblia. Sto Paulo ‘UNESP. Bronckast, Jean-Paul (2008). Le langage au coeur du fonctionnement inmain. Un essai integration des apports de Voloshinow, Vygotski et Saussure, Estudos Lin- ‘guisticos/Linguistic Studies, 3. Lisboa: EdigBes Colibei/CLUNL, pp. 31-62 Bronekart, Jean-Paul (2005). Os géneros de texto € 0s tipos de discursos como for- ‘maios das interacgdes de desenvolvimento. In. Menendez, Fernanda (Org) Andlise do discurso. Lisboa: Hugin, pp. 39-79, Bronckart, Jean-Paul (1997). 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