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DIREGAO DEFENSIVA Comportamento desejado: Ao final deste médulo, vocé deveré ser capaz de identificar formas e atitudes que evitam acidentes seja como pedestre, passageiro ou condutor de veiculo de duas ou mais rodas e sensibilizar-se da importancia de praticé-las para desenvolver transito seguro. 4. DIREGAO E PILOTAGEM DEFENSIVAS A diregdo e pilotagem defensivas se referem aos cuidados que o condutor e 0 piloto devem adotar para evitar acidentes ao dirigir veiculo garantindo a seguranga no transito. Envolve planejamento, organizagao e observagao para garantir uma condugdo segura e evitar acidentes. Esta praticando Diregao Defensiva (e Preventiva) © condutor que tem conduta ativa: verifica antecipada e periodica- mente as condigdes do veiculo, adota postura adequada ao dirigir, ajusta corretamente os espelhos retrovisores, evita distragdes (uso do celular, tevé, musi- ca alta), evita dirigir quando esta com fome, cansado ou sob efeito de alcool. Enfim, adota um conjunto de técnicas para evitar acidentes, apesar das agGes incorretas dos usuarios das vias e apesar das condigées adversas. E importante que vocé aprenda essas técnicas e passe a adota-las, daqui para frente, em seu comportamento diario como condutor e/ou piloto, tornando-se um cidadao responsavel pelo desenvolvimento de um transito mais seguro e solidario, evitando acidentes. 2. ACIDENTES DE TRANSITO seuss ae RCIDENTE A - Definigdo e Fatores ——___ ons FAT OR. S Definigao - Acidente de transito é todo acontecimento em que se verifica o envolvimento aleatério (por acaso) de trés elementos em determinado ambiente: o veiculo, a pessoa e 0 objeto. Acidente pode ser entendido como sindénimo de sinistro: uma ocorréncia que causa danos e/ou prejuizos. Fatores que levam a acontecer um acidente - Um acidente de transito é causado pela combinagaio de varios fatores. O fator mais importante geralmente é a causa principal do acidente: uma ultrapassagem indevida, uma velocidade excessiva. Nao se deve esque- cer que um acidente de transito é quase sempre precedido de varias infragdes. B - As causas dos acidentes As principais causas dos acidentes estao nas atitudes humanas de negligéncia, imprudéncia e impericia. 1. Negligéncia é desleixo, descuido, falta de atencéo. E a atitude de deixar para depois. Negligente é aquele que nao toma os devidos cuidados por preguiga ou relaxamento. Pode ser caracterizada situa- wi (0 de negligéncia quando o orgao competente adia a manutengao da via, quando o proprietario deixa o conserto do veiculo para depois. Imprudéncia é falta de cuidado, precipitacdio, aco irrefletida (sem pensar). Imprudente 6 aquele que pratica uma agdo sem 08 cuidados necessarios, que age com precipitagao, sem pensar nas consequéncias. Podem ser atitudes imprudentes: trafegar em excesso de velocidade, dirigir sob a influéncia de alcool. = 3. Impericia é falta de experiéncia_o1 nhecimento, incapacit falte habi- lidade. Imperito € aquele que erra porque nao conhece ou porque nao é capaz de fazer. Sao atitudes que podem caracterizar impericia: nao saber dominar o veiculo em situagéo de aquaplanagem, nao ter o dominio do veiculo que esta dirigindo por desconhecer seu funcionamento. 3 - Classificagao dos acidentes \cidente nao evitavel — E um acontecimento casual, isto 6, que aconteceu por acaso, fe modo imprevisivel. Os envolvidos sao vitimas porque nada puderam fazer. Ex.: Um snxame de abelhas que ataca o condutor. \cidente evitavel - E um acontecimento causal, isto é, conse- juéncia de varias causas que poderiam ter sido evitadas. Os snvolvidos so culpados e nao vitimas, tendo que responder por jeus atos perante a Lei. Quase todos os acidentes de transito Ao evitaveis, porque sempre ha alguém que da causa ao aciden- e: desrespeitou a sinalizagdo, transgrediu normas. )- Fatores e responsabilidades Fatores que contribuem para a ocorréncia de acidentes Donsiderando que a maioria dos acidentes pode ser evitada, ha entdo, fatores que con- ribuem para a ocorréncia desses acidentes: . comportamentos humanos inadequados; 2. falhas mecanicas; 3. mas condig6es das vias; |. condigses ambientais climaticas adversas. \ responsabilidade de todos ‘ransitar com seguranga nao é dever apenas dos condutores. E dever de todo cidadao :nquanto condutor, enquanto pedestre, enquanto passageiro. E dever de cada um adotar somportamento preventivo no transito, seja sobre pés, sobre yancos ou sobre rodas. E preciso reinventar o transito a vartir da mudanga radical do comportamento de cada um. Os trés Es da seguranga do transite ——————___—_ \ seguranga do transito depende da harmonia entre trés fatores: 1omem (usuario), via, veiculo. Para garantir essa harmonia, exis- 2 0 esforgo dos trés “Es”, que sao os trés grandes grupos de igdes e sistemas: a Educacao, a Engenharia e 0 Esforco Legal. . A Educagao é fator fundamental para a seguranga. A Educa- Gado é direito de todos e dever prioritario(mais importante) para os componentes do Sistema Nacional de Transito. :. AEngenharia é 0 ramo da ciéncia responsavel pela seguranga das vias. E ela que projeta, constréi, mantém e sinaliza as vias abertas a circulagao. 3. O Esforgo Legal mantém o foco na mudanga ou prevengao de comportamento indevidos aos usuarios, quer através de apoio a comportamentos positivos, quer com a aplica- go de penalidades a comportamentos que transgridem (desobedecem) as normas. 3. OS ELEMENTOS DA DIREGAO DEFENSIVA = = ns As técnicas de Diregdo e Pilotagem Defensiva estéo baseadas em cinco elementos (CHAPA), que devem estar presentes ao mesmo tempo em todas as suas agdes como condutor e como piloto defensivo. a) Conhecimento — Para desenvolver transito seguro, é impor- tante que vocé, como condutor e piloto, conhega as leis e normas do transito, 0 veiculo que dirige e as condigdes ad- versas. b) Habilidade — E 0 resultado de treinamento adequado com- plementado com a pratica diaria do exercicio. Estar habilitado é ser capaz de fazer. Portanto, qualquer condutor ou piloto deve saber dominar o veiculo que conduz, deve ser capaz de parar, seguir em frente com seguranga, dar marcha a ré, etc. b) Atengao — Na diregao de qualquer veiculo, vocé, como condutor, deve estar 100% presente. Uma pequena distragao de segundos pode dar causa a um acidente. c) Previsao — Como condutor, vocé deve prever o que podera acontecer. A previsao pode ser mediata (um pouco distante = fazer a revisao do veiculo) ou imediata (bem- proxima = prever que atras de um énibus pode surgir um pedestre). e) Agao — No transito, é preciso saber agir na hora certa. A acdo correta é 0 resultado da combinagao da decisdo e habilidade. 4. AS ATITUDES DO CONDUTOR EE DO PILOTO ree A diregdo e pilotagem defensivas dependem muito mais de cuidados com 0 veiculo do que do dominio que vocé, como condutor, exerce sobre ele e da autoconfianga de tem em relacdo a diregdo. Dai a importancia de adotar atitudes de seguranga. A seguir, va- mos comentar rapidamente algumas atitudes que deverao ser praticadas por vocé no dia-a-dia como condutor e piloto defensivo. A-Planejamento do percurso e conhecimento do territdrio Antes de ir a algum lugar, vocé deve tomar conhecimento, plane- jar. e s6 depois agir. Por isso procure conhecer antecipadamen- te o trajeto, planeje seu itinerario, saiba onde estao instaladas as atividades comerciais, bancarias, industriais e residenciais. B - Preparagio do veiculo 1. Segundo a legislagéio, é seu dever como condutor de se certi- ficar de que o veiculo esta em condigdes seguras de trafegar. 2. Acostume-se a inspecionar totalmente o veiculo pelo menos uma vez por més. 3. Inspecione a moto diariamente. 4, Revise sempre fluidos, pneus, luzes, parte elétrica, freios, ba- PNEUSV” teria dos dois veiculos, e a corrente de transmissao da moto. CORRENTE v 5. Esses cuidados previnem problemas e mantém as pegas e acessorios em bom estado. C - Preparagao de si mesmo O condutor e 0 piloto sao as pegas principais para a seguranga do transito. Cada um deve estar legal nos dois sentidos: na lei e no aspecto pessoal. Para isso: 4. procure deixar de lado preocupagées, ansiedades, medos, frustragées; 2. use calgados que se firmem nos pés e que nao comprometam a utilizagao dos pedais; 3. porte os documentos do condutor e do veiculo conforme a lei. - Posigo do condutor no veiculo. sua correta posigao no veiculo como condutor & piloto é importante para a seguranga. anto na moto quanto no carro, deve se sentir confortavel, adotando uma posigao que vite esforgo desnecessario provocando cansago. lo carro, ajuste 0 banco, os espelhos, 0 encosto de cabega, use 0 cinto, dirija com as iuas maos no volante, mantenha bragos e pernas levemente flexionados. Ya moto: |. regule os espelhos; 2. mantenha a cabega em posicgao vertical, os olhos voltados para a frente, a coluna vertebral ereta, os ombros € OS bragos relaxados e levemente flexionados, as duas maos no guidom com os punhos levemente abaixados, as pernas fechadas e 0s pés paralelos a0 chao; 3. pega que o garupa se sente bem proximo a vocé e que se segure firme para acompanhar os movimentos e as inclinagdes da moto. E- Uso do cinto de seguranga eS aeqser Responsabilidades Pela legislagao brasileira, voc6, como condutor é responsavel por uti- lizar o cinto e por fazer com que os passageiros também 0 utilizem. Importancia do seu uso Seu uso 6 importante porque 4. evita que o ocupante seja langado para fora do carro, diminuindo consideravelmente os riscos de morte; 2. elimina ou ameniza 0 choque dos ocupantes contra o painel, 0 volante, 0 para-brisa, os bancos dianteiros; 3. evita que OS ocupantes sejam jogados uns contra os outros; 4, mantém o condutor em sua posicao, possibilitando que faga manobras defensivas evitando danos maiores. Uso correto - Tao importante quanto usar 6 usar corretamente. Quem nao usa cinto esta desprotegido. Veja: 0,0 a 0,4 segundos 0,4a0,6s os 0,6 a 0,8 segundos a —_ a) de até uma tonelada, o que pode provocar fraturas e deslocamentos fatais ou irreversiveis (sem volta). Impactos (choques) - Imagine um acidente em que nenhum dos ocupantes do veicul esteja usando cinto de seguranga. Nessa situagao, vao acontecer trés impactos (chogues): —s __~imnartn da veiculo contra 0 obstaculo. Solto no interior do yeiculo, o corpo sofre um impacto (choque) lo 2. Segundo — o impacto dos ocupantes contra as partes internas do veiculo. 3. Terceiro — o impacto dos Orgaos internos contra o corpo. Esses ferimentos poderiam ter sido amenizados (atenuados) ou até mesmo evitados se todos estivessem usando cinto de seguranga. Cinto de seguranga: Use e faga usar. F - Ver e ser visto — ponto cego Os espelhos retrovisores aumentam a area de visao do condutor, porém n&o totalmente. Mes- mo com 0 auxilio deles, continuam a existir areas em que 0 condutor e o piloto no enxergarao se estiverem olhando somente para frente. Essas reas séio chamadas de ponto cego ou area cega. Para reduzir consideravelmente a area do ponto cego, deve-se manter os espelhos retrovisores a 90 graus, de modo a visualizar a pista e nao a lateral do veiculo. Compare nas ilustragdes. Entdo, para ver e ser visto vocé deve: 1. sinalizar com clareza e antecedéncia a intencdo da manobra; 2. com a moto, evitar “costurar” no transito, procurando sempre ser visto pelos conduto- res de automéveis; manter acesas as luzes do veiculo conforme determina a legislagao; na moto, manter o farol sempre ligado; tomar cuidado com pessoas ou veiculos que ficam por instantes no ponto cego; no carro, virar a cabega ou posicionar-se mais proximo do volante para aumentar o campo de viséo; . na moto, movimentar constantemente a diregdo do olhar, olhando também rapidamen- te para tras por sobre os ombros; 8. ao pilotar, usar roupas claras e de cores vivas e manter a moto numa posigao em que Os outros condutores possam ver vocé; 9. aplicar adesivos refletivos na moto. OaRw ~ G - Velocidade compativel com a seguranga Qual a velocidade ideal para transitar? E aquela regulada pelo con- dutor e pelo piloto defensivos. Em ambas as situagdes, vocé deve: 1. observar constantemente as condicg6es fisicas da via e suas ca- racteristicas; 2. levar em conta 0 tipo de veiculo que esto dirigindo e seu estado de conservagao; 3. estar ciente do tipo de carga ou pessoas que esta transportando; 4. levar em consideragao a intensidade do transito: quantidade de veiculos, ciclistas, pedestres; 5. acompanhar 0 fluxo do transito, sem desrespeitar a velocidade maxima permitida. 50 km/h 80 km/h 62 km/h H - Distancia de seguranga lateral e frontal Para parar, 0 condutor e o veiculo precisam de tempo e espaco. Condutor e piloto defensivos devem manter distancia de seguranga lateral e frontal entre o seu veiculo e os dos outros. Esse comportamento da condi¢ées de reagir com segu- ranga diante de um imprevisto e evitar acidentes. Distancia lateral de seguranga No trAnsito, 0 piloto deve ter mais cuidado que o condutor de veiculos de quatro rodas quando se trata de distancia lateral de seguranga. O Cédigo de Transito nao proibe que o motociclista trafegue ao lado dos outros veiculos. No entanto, explorar os corredores estreitos entre os veiculos é um dos maiores perigos a que se expéem os pilotos. Uma fechada, uma freada brusca pode resultar em acidente grave. Por isso: . Em pistas de mo dupla, posicione a motocicleta mais ao centro da faixa de transito, evitando assim que 0s veiculos (tanto os que vo quanto os que vém) trafeguem muito perto. E mais seguro trafegar atras de um veiculo do que ao lado dele. 2. Ao passar por veiculos estacionados, permaneca mais 4 esquerda da faixa de transito evitando ser surpreendido por uma pessoa que abre a porta ou por um pedestre que sai por detras de outro veiculo para atravessar a rua. 3. Nao trafeque ao lado de outro motociclista, pois em caso de ter de desviar de um obs- taculo, ndo havera espago para a manobra. Fique atras e, se possivel, desalinhado com a moto da frente, nao em fila indiana. Distancia frontal de seguranga ou distancia segura de seguimento E a distancia que o condutor deve manter em relacdo ao veiculo que vai a sua frente para parar com seguranga. N4o existe uma distancia unica e padrao. Essa distancia varia, pois vai depender de uma série de fatores como: condigées e caracteristicas da pista, estado de conservacao e tamanho do veiculo, estado fisico e emocional do condutor, velocidade desenvolvida e outros fatores que colaboram para retardar a parada. Embora a capacidade de frenagem dos veiculos tenha evoluido, condutor e piloto devem manter sempre distancias seguras de seguimento. A titulo de ilustragaéo e de modo geral, pode- -se dizer que um con- dutor que desenvolve uma velocidade de 100 Km/h andaria aproxima- damente 75 metros até parar por completo, uma vez que depende do tempo dele mesmo e do tempo do veiculo. Veja a ilustragao: DP = Distancia de Parada - E 0 espaco percorrido desde que o condutor visualiza 0 perigo até a parada do veiculo. DR = Distancia de Reagao - E 0 espago percorrido desde que o condutor viu perigo até acionar 0 freio. Isso leva aproximadamente % de segundo. E 0 tempo do homem. DF = Distancia de Frenagem - E 0 espago percorrido desde que 0 condutor acionou 0 freio até a parada do veiculo. E 0 tempo da maquina. E de se observar que, entre a parada do veiculo e o perigo, devera existir ainda uma distancia que, por minima que seja, evite o choque do veiculo com 0 obstaculo. Adistancia de seguranga frontal das motocicletas Assim como os veiculos de quatro ou mais rodas, os veiculos de duas rodas também precisam de um tempo e de um espago até parar por completo. Na moto, deve-se le- var em conta também o acionamento dos freios e se ha volumes ou passageiro sendo transportados. Na pagina eletrénica http://motoboymagazine.com.br/abril05/, podem ser obtidas mais informagées. Veja a ilustragao: DISTANCIA DE FRENAGEM A GOKMIH No transito urbano, vocé, como piloto deve transitar em baixa velocidade. Desse modo precisara de menos tempo para frear com seguranga. Procedimentos para manter distancia frontal de seguranga Para manter distancia segura, existem procedimentos criados por estudiosos do transito que podem e devem ser usados pelo condutor e piloto defensivos de qualquer tipo de veiculo. Sao alguns deles: Regra dos dois segundos - Marque um ponto de referéncia: poste, placa, drvore ao longo da via. Observe o momento em que o veiculo a sua frente passa pela referéncia escolhida. Entao conte: 1001, 1002. A dianteira do seu veiculo ou da motocicleta no deve ter alcangado o marcador antes de terminar a conta- gem. Se passar, reduza a velocidade para aumentar a distancia. Regra dos trés segundos - Em situagées de ris- co, tais como chuva, neve, neblina, estradas irre- gulares, aumente a distancia aplicando a regra dos trés segundos. Para isso vocé sé precisa contar: 1001, 1002, 1003 antes de alcangar o marcador. Regra dos carros - Vocé pode andar a uma distancia ok segura deixando o espago de um carro a cada 16 Knv/h. @ Gi ee Assim, desenvolvendo uma velocidade de 96 Km/h, vocé ley =-__@& deveria manter uma distancia de seis carros, 0 que corres- ponde a vinte e quatro metros. oe Qual dessas regras é a mais eficiente? Todas elas, se forem combinadas com a prudén- cia do condutor e do piloto defensivos, que deverao saber dosar constantemente essa distancia com sabedoria e bom senso. | - Posigao correta da moto na pista de rolamento ————H_—_——__ De acordo com o Cddigo de Transito, a motocicleta tem o direito (e o dever) de ocupar o mesmo espago que é ocupado por qualquer outro veiculo. Ao transitar, vocé deve priori- Zar a posigao que mais lhe der seguranga e que sempre possibilite que vocé seja visto pelos outros condutores. Em retas - Conforme as normas de circulago previstas pelo Cédigo, vocé deve posicionar a moto pelo lado dir to da via, admitidas as excegdes devi- damente sinalizadas. Em curvas - Ao se aproximar de curvas, vocé deve escolher a parte da pista mais ade- quada para executar essas curvas. by, Em curvas a esquerda, 0 Em curvas a direita, o mel- melhor lugar é 0 lado es- hor lugar é 0 lado direito querdo da curva, por onde da curva, onde vocé vai passam os pneus esquer- encontrar uma pista mais dos dos outros veiculos. limpa, sem areia, sem dleo e sem cascalho. 5. CAPACETE & CYA 22a rere acerca EE A-Capacete Para garantir a protegdo no transito, é necessario que piloto e passageiro usem os equi- pamentos de seguranga conforme o que determina a legislagao, sendo que o mais im- portante 6 0 capacete com viseira ou com dculos de protegao (art. 54 e 55 do CTB e Resolugdes do CONTRAN, 453/2013). O capacete é essencial para a sua seguranca como usuario e merece atencao redobrada quanto a sua qualidade e conservacéo. Segundo regulamentagaéo do CONTRAN, o capacete motociclistico é aquele que tem a finalidade de proteger a calota craniana, que deve ser cal- gado e fixado na cabega do usuario, de forma que fique firme, com o tamanho adequado, encontrado desde 0 n° 50 até o 64. Capacetes certificados O capacete certificado é aquele que somente é comercializado apés terem sido aten- didos os requisitos tecnicos. Sao os seguintes os modelos de capacetes certificados a serem utilizados tanto pelos condutores como pelos passageiros: 1. Capacete integral com viseira 2. Capacete integral sem viseira e com pala (uso obrigatério de éculos de protegao) 3. Capacete integral com viseira e pala 4. Capacete modular (ao transitar na vias, a queixeira deve estar totalmente abaixada e travada) 5. Capacete misto com queixeira removivel, com pala e sem viseira (obrigatrio uso de éculos de protegéio) 6. Capacete aberto (jet) sem viseira (com ou sem pala) (uso obrigatério de éculos de protegao) 7. Capacete aberto (jet) com viseira, com ou sem pala. Capacetes indevidos - Nas vias publicas, nao podem ser usados em motocicletas capa- cetes tipo coquinho, ciclistico e equipamento de protegao individual comumente utilizado na construgao civil. Requisitos dos capacetes O capacete deve . ser leve e de tamanho adequado; . conter elementos retrorrefletivos na parte externa do casco para sinalizar diuturnamen- te (de dia e a noite) em todas as diregées a presenga do usuario; ser corretamente afixado por debaixo do maxilar inferior pela cinta jugular e engates; atender as normas do INMETRO; possuir selo do INMETRO na parte detras do casco ou, na auséncia deste, possuir etiqueta interna de certificagao com a logomarca do INMETRO - (SBAC); ser substituido quando tiver sofrido impactos fortes ou quanto tiver trincas. gae oN 2 Embora nao obrigatorias, as cores claras dos capacetes facilitam a visualizacao do piloto e do garupa pelos outros usuarios das vias. O capacete do motociclista profissional con- tém mais um elemento de visualizagao obrigatorio: a faixa refletiva de 40 cm X 3,5 cm, nas cores branca e vermelha. Oculos de protegdo ‘S40 dculos especiais para serem usados com os capacetes que nao tém viseira. Junto com eles podem ser usados 6culos de sol ou corretivos (de lentes). Os dculos de sol, corretivos ou de se- guranga do trabalho nao substituem os éculos de protecao dos capacetes. Quando o veiculo estiver em circulag&o, os éculos de protegao devem estar posicionados de tal forma a dar protegdo total aos olhos. Viseira Componente agregado ao proprio capacete, a viseira 6 uma pega destinada a proteger os olhos e as mucosas dos usuarios. E fabri- cada em plasticos de engenharia com transparéncia nos padrées cristal, fumé, fumé light e metalizada. 1. Para uso noturno, somente é permitido o padrao cristal. 2. Quando 0 veiculo esta em movimento, deve ser usada totalmente abaixada. No caso de capacetes com queixeira, 6 permitida pe- quena abertura para a circulacao de ar. 3. Deve ser mantida limpa e sem riscos. (a Gae> Sistema de retengao - Esse sistema é composto por cinta jugular e engates. Gano Sae> B - As roupas dos usuarios da motocicleta As vestimentas adequadas (roupas, luvas, botas) oferecem boa protegéo em caso de queda e protegem também das intempéries (mau tempo) e das partes quentes da moto. Roupas - Embora ainda nao totalmente regulamentadas, as roupas adequadas sao im- portantes para a seguranga do piloto: 1. so recomendadas roupas de tecidos resistentes (couro, jeans) para proteger a pele; 2. devem permitir liberdade de movimentos, mas sem excesso de folgas; 3. jaquetas, quando usadas, devem ter punhos justos e devem ser fechadas com ziper; 4. as calgas com boca estreita evitam que os pés se prendam aos comandos; 5. roupas claras e chamativas facilitam a visualizacgdo dos ocupantes da moto, assim como aquelas que contém elementos refletivos; 6. 0 motociclista profissional deve usar colete com elementos retrorrefietivos na cor amarela florescente, conforme regula- mentagao do CONTRAN. Luvas 4. Luvas de couro proporcionam melhor aderéncia (fixagaéo) das maos as manoplas, sem perder a sensibilidade e protegem as maos em caso que quedas. 2. Luvas com punhos longos evitam a entrada de ar nas mangas da jaqueta. Calgados Aescolha dos calgados também merece atengao: 4. a sola deve ser de material resistente, e 0 salto deve ser baixo e se encaixar nos pedais; 2. se houver cordées, cuidar para que nao se soltem e venham a se enroscar na moto; 3. em caso de botas, o cano deve ser alto o suficiente para proteger os tornozelos. 6A CONDUGAO DA MOTO: PASSAGEIROS E CARGA A- Abordagem teérica da condugao de motocicletas com passageiro Se pilotar a moto sozinho exige cuidados, entao, ao transportar passageiros e carga, 0S cuidados devem ser redobrados. Pilotar com passageiro na garupa exige mais experién- cia, habilidade e responsabilidade. N&o se deve esquecer de que somente é permitido o transporte, como garupa, de pes- soas com mais de dez anos e que tenham, nas circunstancias, condigdes de cuidar da prépria seguranga. Equipamentos da moto e do garupa Os equipamentos de protegdo para o garupa devem ser os mesmos do piloto e, para transportar um passageiro, a moto deve estar equipada com 4. assento apropriado para o passageiro, sem que 0 piloto deva se deslocar para a frente; ‘ou carro lateral; 2. pedaleiras para apoio dos pés do passageiro: 3. pressdo extra nos pneus; 4. nova regulagem do farol e dos espelhos, devido & mudanga de peso. Instrugdes ao passageiro e agdes no deslocamento =a Mesmo que o passageiro saiba pilotar uma moto, na condigdo de passageiro, ele devera ter comportamentos diferentes: 1. O piloto deve subir na moto e ligar o motor. 2. Em seguida, o passageiro subird pelo lado esquerdo, sentara e colocara os pés nas pedaleiras. Nas paradas, o passageiro nao deve tirar os pés das pedaleiras. Sentar proximo ao piloto, com as duas pernas fixas firmemente no banco (podendo segurar na cintura ou quadril do piloto). 5. Permanecer com o angulo de visdo ao lado da cabeg¢a do piloto, para antecipar as manobras e acompanhar os principais movimentos. 6. Acompanhar os movimentos e a inclinag&o do corpo do piloto em curvas. 7. Segurar mais firmemente nas arrancadas, freadas ou quando transitar sobre pisos irregulares. O passageiro deve ser alertado antes de ser feita uma manobra repentina, antes de passar por sobre lombadas. SP » 9. Em caso de frenagem, o garupa deve pressionar suas pernas no quadril do piloto para evitar a transferéncia total do seu peso junto ao piloto. 410. Quando a moto para, o passageiro deve manter os pés nas pedaleiras, avisar 0 piloto de que esta pronto para descer, fazendo-o sempre pelo lado esquerdo da moto. Comportamento da motocicleta Devido ao aumento de peso, a moto muda de comportamento. As técnicas de pilotagem devem ser alteradas, considerando que 4. A motocicleta respondera mais lentamente as aceleragdes e sera necessario mais espago para se intercalar no fluxo do transito. 2. As frenagens e paradas devem ser feitas com mais antecedéncia, pois a moto preci- sara de mais espago para completar essas manobras. 3. Em razo disso, deveré ser guardada maior distancia de seguranga em relagéo ao veiculo da frente. 4. As curvas sero mais dificeis de fazer. B - Abordagem teérica da condugao de motocicletas com carga ————————_ Embora as motocicletas nao sejam veiculos projetados para levar cargas, alguns pequenos pacotes podem ser transportados de forma segura se estiverem bem colocados e presos. Motocicletas homologadas para carga Algumas montadoras colocam no mercado motos homologadas (aprovadas oficialmente) para transporte de cargas com itens exclusivos: rabeta exclusiva com barra de multiplo uso, pontos para fixagao de bat, bagageiro, chassi reforgado. Transporte de volumes em motocicletas Ao transportar volumes (pacotes, bagagem) na motocicleta, de- ve-se priorizar sempre a seguranga: 4. deve-se evitar a concentragao de peso num sé ponto, sob (4 _— pena de comprometer o equilibrio e a pilotagem; —— 2. duas pequenas malas ou alforjes (sacos duplos) podem ser acomodados nas partes laterais da roda traseira; x 3. para a acomodagao dos volumes podem ser usadas bolsas, alforjes, maletas, pequenos batis proprios para viagens de motos, além de platafor- mas e bagageiros para sacolas convencionais; . todos os volumes devem estar bem fixados, evitando que se movimentem, presos por aranhas (tecido em forma de rede) apropriadas. x Transporte remunerado O transporte remunerado de cargas em veiculos de duas ou trés rodas é regulamentado pela Resolug&o 356/10 do CONTRAN. Mediante as dimensdes maximas estabelecidas na Resolugao, os dispositivos de transporte sao equipamento tipo bat fechado (com faixas retrorrefletivas) ou tipo aberto (grelha), alforjes, bol- sas ou caixas laterais. Comportamento da motocicleta = ria Dependendo do peso da carga, o comportamento da motoci- cleta podera mudar, sendo que 1. as aceleragdes poderao ser mais lentas; 2. as frenagens e paradas deverao ter de ser realizadas com mais antecedéncia; 3. a distancia em relagao ao veiculo da frente deverd ser maior que a normal; 4. as curvas poderao ficar mais dificeis de fazer. 7.0 CONDUTOR E O PILOTO: ESTADO FISICOEMENTAL Conforme estatisticas mundialmente conhecidas, 0 homem é o principal responsavel pela ocorréncia de acidentes. Os estados fisico e mental do condutor e do piloto quando afetados e o efeito pela ingestao de medicamentos e drogas (nelas incluido 0 alcool) sao fatores de risco que podem levar ao acidente. A- Estado mental O estado mental esta relacionado ao modo de ser ou de estar do condutor. Modo de ser - Muitos condutores e pilotos sao pessoas impruden- tes, negligentes e agressivas. Sendo assim, sao um risco para a seguranga. Por isso, no transito, nao reaja diante de uma provoca- Ao e nao xingue o outro condutor se ele erra (por vontade ou por — M ignorancia). e ® Modo de estar - E normal e comum que as pessoas mudem tem- porariamente o seu modo de estar. Em determinados momentos podem estar apressadas, ansiosas. irritadas, medrosas. alegres, etc. Redobre sua aten- go ao ter de dirigir quando estiver nessas condiges ou quando perceber que 0 outro condutor apresentar uma ou algumas delas. B - Estado fisico Muitas pessoas n&o ouvem bem, nao enxergam bem, nao tém boa x coordenag&o motora. Essas deficiéncias devem ser corrigidas me- y diante 0 uso de préteses e lentes corretoras. Outras vezes, as pes- soas podem estar cansadas, estressadas, com sono, sob efeitos de ae alimentagao pesada, drogas, certos remédios ou alcool, sendo um perigo para o transito. 1. Deficiéncia auditiva Mesmo que as pessoas tenham deficiéncia auditiva, a legislagao brasileira ) nao as impede de dirigir. Para maior seguranca delas mesmas e dos outros PLLA) usuarios das vias, 0 veiculo dirigido por uma pessoa com deficiéncia audi- tiva pode ser identificado pelo Simbolo Internacional da Surdez (llustragao ao lado). 2. Cansago e stress Sao fatores que diminuem a capacidade de concentrag4o do condutor e do piloto e re- tardam suas ages. . Se tiver de dirigir nesses estados, redobre a atengdo, aumente a distancia segura de seguimento e evite dirigir por longo tempo. . Se vocé sofre pressdes para cumprir compromissos de entregas, lembre-se de que a sua seguranga (e a dos outros) deve vir em primeiro lugar. . Evite pilotar por mais de seis horas por dia, pois pilotar 6 mais can- sativo do que dirigir um veiculo. Nn o 4. Ao pilotar em estradas, é aconselhavel mandar instalar um parabrisa na motocicleta. 3. Sono - Além do cansago e do stress, o sono também pode representar perigo para o transito. Dormir 6 uma necessidade do ser humano. Porém, nao se deve esquecer que o sono pode ser provocado também por problemas de satide, por efeito de medicamentos. Estudos colocam o sono entre as cinco principais causas dos acidentes. Um pequeno cochilo pode ser fatal. As primeiras horas da manha sao as mais perigosas porque o sono vence qualquer condutor sem que possa ter qualquer reagao. Antes de iniciar uma viagem, é recomendavel que vocé adote alguns cuidados: 1. 86 dirija se estiver descansado; 2. evite dirigir entre 2h e 4h da madrugada, pois esse é o horario em que o corpo mais precisa dormir; para fugir ao transito pesado, inicie a viagem em torno das 5 h da manha; evite dirigir logo apés as refeigdes; em viagens longas, faga paradas de duas em duas horas e reveze a diregdo. ae 4, Alimentagao O alimento é a energia do ser humano. Antes de viajar é ne- cessario ter cuidados com 0 est6mago. Alimentar-se de modo adequado em quantidade, qualidade e tempo é obrigagaio do mo- torista e do piloto defensivos: evite comer de mais ou de menos; evite alimentos gordurosos e pesados, dando preferéncia a frutas e liquidos; evite ficar mais de quatro horas sem se alimentar. 5. Atengao Dirigir é uma atividade que exige atencao, dedicagao, habilidade, talento, concentragao e cuidados permanentes. A atengao deve ser entendida como atitude permanente e cons- ciente de tudo o que existe e acontece na via. O piloto deve ter duas vezes mais atengao que o condutor de um veiculo de quatro rodas. Uma pequena distragao pode dar causa aum acidente, porque, no transito, tudo acontece muito rapido, e um ou dois segundos de distragao podem ser fatais. Existem diversos tipos de atengdo que 0 condutor utiliza enquanto esta dirigindo. . Atengao concentrada — E aquela que mantém o condutor_concentrado na diregao do veiculo, evitando distrair-se com outros aspectos como proble- mas familiares, doencas, trabalho... Atengao sustentada — E aquela que mantém o condutor no foco de forma continua no que esta fazendo Atengao difusa — E aquela que tem a capacidade de fazer © condutor perceber 0 que se passa ao redor, evitando ficar focado s6 num ponto da frente. » o Enquanto estiver dirigindo ou pilotando, vocé: 1. deve evitar comer, beber, fumar; 2. nao deve usar fones de ouvido, nem utilizar o celular; 3. deve evitar de mudar de dispositivos (CDs, radio, GPS) com o veiculo em movimento. ° [Oo 4, deve evitar de procurar objetos no porta-luvas; 5. deve utilizar constantemente os espelhos retrovisores; 6. deve redobrar a atengao no transito procurando deixar de lado preocupagées, ansie- dades, crises emocionais; 7. deve lembrar-se de que deve estar sempre atento e preparado para agir adequada- mente diante de qualquer situag&o inesperada. 6. Diregao e celular Quando utilizado na diregéio do veiculo (mesmo que em viva voz), dependendo da situa- Go, o celular pode distrair voc como condutor em quatro dimensées: visual, cognitiva, fisica e auditiva. Quando fala ao celular, vé ou envia mensagens através dele enquanto dirige, vocé, na condigéio de condutor, concentra sua atengao no aparelho e “esquece” 0 volante, tornando-se um perigo para o transito. Por isso, 0 uso de aparelho na diregdo figura entre as cinco principais causas dos acidentes de transito (alguns estudos apontando como a terceira). Usando o celular enquanto dirige, vocé: 1. desvia 0 olhar do transito; 2. reduz a velocidade e ziguezagueia na pista; 3. desrespeita os sinais; 4. nao consegue dominar totalmente o veiculo, por usar apenas uma das méos; 5. a0 falar, utiliza apenas um ouvido para 0 transito (porque o outro fica ocupado com a conversa). Quando tiver de utilizar o celular, vocé deve estacionar em local seguro. Além de gerar seguranga no transito, sua conversa ou comunicag4o sera mais produtiva. 8.CONDUTORE SUBSTANCIAS PSICOATIVAS O consumo de substancias psicoativas altera a capacidade de dirigir do condutor e do piloto. Mas, o que sao substancias psicoativas? Podemos dizer que so os remédios e as “drogas”. A- Substancias psicoativas As substncias psicoativas so aquelas que alteram temporariamen- te_o funcionamento do sistema nervoso central do usuario. SAo as drogas, que assumem diversos significados, dentre eles: os entorpe- centes, os medicamentos e 0 alcool. Sistema nervoso E 0 conjunto de érgdos que transmite a todo 0 organismo os impul- sos necessdrios aos movimentos e as diversas fungdes, e recebam do proprio organismo e do mundo externo as sensagées. Divide-se em Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula espinhal) e Sistema Nervoso Periférico (nervos e ganglios). Consequéncias da ingestao e consumo de substancias psicoativas Para dirigir um veiculo automotor, a atengao é uma atividade psiquica indispensavel, juntamente com os processos de informagao, toma, da de decisdées e externalizagao da ac&o de bracos, mos, pernas & pés. Se ocorrer uma falha, seja por estado fisico deficiente (cansaco, stress..) ou por ado de drogas (alteracdo da capacidade mental), a agao de dirigir ficaré seriamente prejudicada. Classificagao e efeitos Essas substAncias sdo classificadas em trés grupos, conforme 08 efeitos que exercem junto ao cérebro: 1. Depressores da atividade do Sistema Nervoso Central — Sao aquelas que diminuem a idade do cérebro, fazendo com que a pes- soa que faz uso desse tipo de substancia fique “desligada”, “devagar’, | DIMINUEMA desinteressada pelas coisas. Pertencem a esse grupo 0 dlcool, os soni-@, ATIVIDADE DO feros, os ansioliticos, os narcéticos, os inalantes. CEREBRO: A ingestao dessas substancias causa em geral diminuigao da ansieda- | ALCOOL, de, redugdo do estado de alerta, relaxamento muscular. SONIFEROS 2. Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central - Sao aquelas que estimulam o funcionamento do cérebro, fazendo com que a pessoa que as utiliza fique ‘ligada’, “elétrica’, sem sono. Pertencem | ESTIMULAMG a esse grupo a cocaina e os anorexigenos — drogas que diminuem a FUNCIONA- fome (as anfetaminas). © MENTO DO CE- A pessoa que faz uso desses estimulantes pode apresentar irritabilida- | REBRO: de, depressdo, confusdo mental, alucinagées, ins6nia. ANFETAMINAS 3. Perturbadores da Atividade do Sistema Nervoso Central — Sao aquelas que modificam a qualidade da alividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique com a mente perturbada, tendo alucinagées. MODIFIGAM A Pertencem a esse grupo o LSD, o “éxtase”, os anticolinérgicos. QUALIDADEDA Quem faz uso dessas substancias apresenta delirios e alucinagées, | ATIWIDADEDO podendo ter visées com santos, estrelas, fantasmas, pessoas, bichos, | CEREBRO: entre outras imagens. ISD, EXTASE Medicamentos - O perigo da automedicagao Outras substancias psicoativas que podem afetar a capacidade mental da pessoa sao os medicamentos comprados livremente nas farmacias: os analgésicos, os xaropes, os antialérgicos, os antigri- pais, os diuréticos. Sempre que se tomar um remédio, deve-se ler a bula. E, quando ela adverte que o medicamento pode afetar a capacidade para conduzir veiculos, deve-se levar isso a sério. B - Substancia psicoativa: alcool Definicao e tipos Definigdo - O alcool 6 uma droga psicodepressora (que diminui a atividade do cérebro) e que produz efeitos quando passa pela corrente sanguinea, que chega até o cérebro. Tipos - Existem dois tipos de bebidas de alcool: as fermentadas e as destiladas. 1. Bebidas fermentadas — S&o aquelas extraidas de frutas e cereais (uva, cevada), como 0 vinho e a cerveja, que possuem menor concentragao de alcool por volume. A essa concentragao de alcool chama-se de teor alcodlico. O teor alcodlico das cervejas nacionais fica em torno de 4,5%. Como @ advento da “Lei Seca”, muitas fabricas passaram a colocar no mercado cervejas com teor zero de alcool. 2. Bebidas destiladas — Tém como matéria prima um produto fermentado, mas que é submetido a um processo de aquecimen- to. Nesse processo, a agua evapora, e 0 alcool, por resfriamento, retorna novamente ao estado de liquido, como é 0 caso da ca- chaga, do rum, do uisque, que possuem um teor alcodlico mais elevado, chegando até a 40%. Alcoolemia e taxa de alcoolemia Alcoolemia 6 a presenga de alcool no sangue. Taxa de alcoolemia no sangue (TAS) € a medida da presenga desse alcool no sangue. Existem dois modos de medir a TAS: 14. por exame de sangue - cujo resultado é expresso em decigramas de alcool por litro de sangue. Ex.: 0,6g/l (lé-se seis decigramas por litro de sangue); 2. por aparelho de ar alveolar (etilémetro) — cujo resultado é expresso em miligramas de Alcool por litro de ar expirado. Ex.: 0,03 mg/l (\é-se trés miligramas por litro). E quantas doses de bebida sao necessarias para atingir seis decigramas de alcool por litro de sangue? Ha uma série de fatores que interferem nisso: tempo de ingest&o, tipo de bebida ingerida, peso da pessoa, costume ou nao de beber, etc... Generalizando, isso equivale a dois copos de cerveja, dois calices de vinho ou duas doses de uisque. Portanto, uma mesma dose de bebida vai provocar diferentes taxa: ncentracao de Alcool no sangue de diversas pessoas e na propria pessoa se mudarem as circunstancias. Fatores que interferem na TAS Os fatores mais importantes que interferem na Taxa de Alcoolemia no Sangue sao os fatores pessoais, as formas de absoredo e as caracteristicas da bebida. 1. Fatores pessoais: pessoas com menos massa corporal, adolescentes, pessoas em estado de fadiga, mulheres... 2. Formas de absorgao: estémago vazio ou nao, beber de forma rapida, a noite... 3. Caracteristicas da bebida — com elevado teor alcodlico, gaseificadas ou aquecidas. Absorgao e eliminagao de alcool Uma vez ingerido, o alcool atravessa as paredes do estomago e da par- te superior do intestino delgads, indo cair na corrente sanguinea. Como 0 cérebro 6 um 6rgao irrigado por muito sangue, rapidamente é atingido pelo 4lcool, com isso afetando de modo progressivo todas as fases em que se divide a tarefa de dirigir, partindo da capacidade sensorial, pas- sando pelo controle muscular e pelo equilibrio do corpo: lobo frontal (1), lobos parietal e temporal (2-3), lobo occipital (4)ecerebelo (5) eguulbo (6). O processo de absorg¢éo demora em média de 60 a 70 minutos, atingind® o pico em até duas horas, dependendo das doses ingeridas e das circunstancias. O Alcool é eliminado do sangue através da transpiragao, da urina e do figa- do. Porém, o processo é lento, varia de acordo com 0 indivi com as cir- cunstancias e nao pode ser apressado por nenhum meio ou medicamento. e Tomando como exemplo um individuo que tenha atingido uma taxa de al- coolemia (TAS) de 2,00g/ (vinte decigramas) & meia-noite, s6 as 20 horas do dia seguinte o alcool vai estar completamente eliminado do organismo. No horario das 12h do dia seguinte, apresenta ainda uma taxa de 0,80g/| (oito decigramas). (Dados em ww.netprof.pt/Matematica/PDF/alcool_no_sangue.p¢f ) Alcool e riscos de acidentes Taxa de alcoolemia Aumento do risco A medida que a concentragao de ; | Alcool no sangue se torna mais _0,50g/I (cinco decigramas) elevada, 0 risco de envolvimen-e 9, dg/I (cito decigramas} to em acidente aumenta rapida- 0.90 il deci mente. Na literatura, encontra-se @ 0,90g/| (nove decigramas). a seguinte equivaléncia: 1,20g/I (doze decigramas). C -Atitudes inteligentes ©§ Em relagdo ao alcool estas sao atitudes inteligentes: . Se for dirigir, nao beba. Se beber, nao dirija. . Se beber entregue as chaves a alguém sobrio; tome taxi, ni- bus, lotagdio; durma no local até se recuperar. . Tome cuidado com os outros motoristas embriagados. Eles sao graves fatores de risco principalmente nas noites dos finais de semana. Nao aceite carona de pessoas (amigos, companheiros, conhecidos) que beberam. Eleja o amigo da vez. Combine com alguém da familia para ir busca-lo. po wo Pap 9, RESPEITO MUTUO ENTRE CONDUTORES trnsito se da num espaco puiblico, que é de todos, que deve ser compartilhado, onde as re- gras devem permitir a harmonia dos seus integrantes. No entanto, nem sempre isso acontece: _ €0 motorista do automével que muda de faixa sem dar sinal; 2 6 0 motociclista que tira “fininho” para passar entre as filas dos carros; 3, € 0 motorista de caminhdo que invade o espago, sem pedir licenca; 4, 60 motorista que para em fila dupla e liga o pisca-alerta, como se estivesse numa situagdo de emergéncia, des- respeitando 0 espago de ir e vir do outro; 5. € 0 ciclista que trafega na contramao. Ao agir assim, esses condutores transformam o espago pubblico num espaco privado, su- pondo que nao ha um “outro” a quem devem respeitar ou com quem devem compartilhar 0 espago. E compartilhar e: ignifica identificar limites e toler jas. No transito, nao ha escolhas individuais, agdes ou opgdes que nao tenham repercussdo no “outro”. Uma grande regra para o bom relacionamento no transito 6 0 condutor se comportar como gostaria que os outros se comportassem com ele. E uma atitude sabia ceder do que antes manter a disputa de uma preferéncia nem sempre absoluta. 40. CONDUZINDO EM CONDIGGES ADVERSAS Condigées adversas sao fatores ou conjunto de fatores que prejudicam a sequranca do trAnsito e que exigem do condutor e do piloto procedimentos e cuidados especiais. Po- dem ser citadas as seguintes: luz. tempo, via, transito, veiculo, passageiro. Vamos ver adiante cada uma. A-Condigao adversa de am- biente:a luz. ——————_ Aexisténcia de boas condigoes de luminosidade € essencial para que o motorista e o piloto vejam e sejam vistos. Porém, a luz pode se tornar con- dig&o adversa quando existir em excesso, existir em escassez ou quando inexistir luz solar. ° Excesso de luz 4 A luz em excesso pode provocar ofuscamento (impedimento da visdo) quando incide diretamente sobre os olhos de quem di- rige. Aluz alta dos fardis do veiculo que vem em sentido contra- rio e a incidéncia de raios solares ao amanhecer e ao anoitecer s&o os fatores mais comuns que podem provocar ofuscamento. Escassez de luz ou penumbra Quando a luz fica escassa, ocorre a penumbra (quase sombra), que 6 a passagem da luz para a sombra ou vice-versa. Aconte- ce ao amanhecer, ao anoitecer, em dias chuvosos ou nublados ou com neblina e cerragao. O anoitecer, entre 18h e 21h, 6 um periodo em que ha ym aumento da probabilidade de acontecer acidentes porqué’a luminosidade cai rapido, o transito fica intenso e as pessoas estao cansadas. Auséncia de luz solar Noite 6 0 periodo compreendido entre 0 pér do sol e o nascer do sol. Tem-se, portanto, a auséncia de luz solar. Dirigir ou pilotar @ noite fica mais dificil porque os olhos veem menos longe e de forma diferente e a visdo se restringe ao feixe de luz dos veiculos. . Nessas situagGes, vocé deve: 1. reduzir a velocidade e aumentar a distancia segura de se- guimento; 2. manter os fardis limpos e alinhados e usar o sistema de iluminagdo de forma adequada; 3. a viseira do capacete deve estar em boas condi¢ées; 4. evitar viajar a noite; 5. nao entrar na “guerra dos fardis”, baixando a luz do seu veiculo. B - Condigdo adversa de ambiente: o tempo Ao dirigir e pilotar sob condigées de neblina, chuva, aquaplanagem, inundagao, vento, frio, calor, os cuidados devem ser redobrados. Neblina Situagdes de neblina (nevoeiro, cerragaéo) costumam acontecer em encostas proximas ao litoral ou em regides perto de rios ou represas. E uma condigdo adversa que pode provocar graves acidentes em série. Nessa situagdo deve-se: 1. redobrar a atengao e diminuir a velocidade; 2. aumentar a distancia segura de seguiment 3. acionar a luz do farol de neblina (caso exista no veiculo); 4. usar luz baixa (0 farol alto reflete a luz nas particulas de agua reduzindo ainda mais a visibilidade); 5. parar em local seguro, caso for necessario (s6 usaro acostamento & u em casos extremos, e com luz de emergéncia ligada). Chuva Ao chover, a visibilidade fica prejudicada, eo atrito do pneu com o solo diminui. Estatiscas apontam que, em dias de chuva, os acidentes au- mentam em cerca de 20%. Por isso, condutor e piloto devem redobrar os cuidados ao dirigir nessas condigées. e Em situagao de chuva, vocé deve: 1. reduzir a velocidade e aumentar a distancia segura de seguimento; 2. evitar de pisar no freio de maneira brusca para néo derrapar; @ 3. usar farol baixo; 4. no carro, manter os limpadores de parabrisa em bom estado e nao deixar os vidros embagar; 5. transitando com a moto, ao iniciar a chuva, parar em local seguro, colocar equipamen- to de protegao (capa de chuva) e, se possivel, esperar a chuva lavar a pista; 6. quando a chuva for de muita intensidade, parar em local seguro. Aquaplanagem Aaquaplanagem ou hidroplanagem (deslizar sobre a agua) é a perda da aderéncia dos pneus ao sol vido a presenca de uma cal ADERENCIA de Agua sobre a pista, sendo causa de graves acidentes. A aquapla-@ TOTAL nagem pode acontecer com qualquer veiculo e em qualquer piso. Trés sdo os elementos que podem provocar aquaplanagem: 1. velocidade elevada (acima de 50 Km/h); 6 cated 2. pneus em mau estado de conservagao ou mal calibrados; 3. excesso de agua sobre a pista. cama pe sSraat Numa situagao de aquaplanagem, vocé = 1. deve tirar o pé do acelerador para diminuir a velocidade: oo AN pieemsssre 2. nao deve pisar no freio (se o fizer, 0 veiculo pode rodopiar, capotar ou chocar-se com os veiculos préximos); 3. ndo deve fazer movimentos bruscos com a diregdo; deve girar o volante levemente, retomando 0 controle do veiculo tao logo recupere a aderéncia. Inundagao Durante uma inundagdo (enchente, grande volume de agua), 6 preciso ter cuidado com buracos que a dgua esconde. Dependendo do nivel da agua, devem ser adotados com- portamentos seguros para o condutor e os ocupantes do veiculo. Em situagéio de en- chente, so saia de casa em caso de extrema necessidade. O vento ea moto 1. Quando ventos muito fortes atingem a moto em movimento podem +8 ocasionar a perda da estabilidade e descontrole, dando causa a colisdes com outros veiculos. 2. Os trechos de rodovias onde sao frequentes ventos muito fortes ¢ geralmente so sinalizados. Ao trafegar por eles, redobre a atengao e reduza a velocidade. 3. Os ventos podem também ser gerados pelo deslocamento de ar de outros veiculos maiores, ao trafegarem no mesmo sentido da moto = ou em sentido contrario. Nesse caso, reduza a velocidade e mantenha distancia de seguranga, a fim de evitar que a moto se desestabilize. O vento e os demais veiculos - 0 vento também pode por em perigo a estabilidade dos demais veiculos. Quando sopra sem direcao definida, joga objetos na pista que podem se chocar contra o parabrisa. Quando sopra lateralmente, pode deixar os veiculos desoy- denadbs se estiverem transitando em velocidade elevada. O calor - O calor pode provocar sonoléncia e indisposigdo fisica, principalmente apds 0 almogo. Evite comer e logo depois dirigir. O frio - O frio pode diminuir a sensibilidade das maos e pés dificultando os movimentos do condutor. Os motociclistas sentem mais os efeitos do frio, pois ficam diretamente expostos a ele, uma vez que a moto nao tem carroceria. O ideal 6 usar roupas de fibras sintéticas, que ndo deixam passar o frio, mas permitem uma transpiracdo normal. E me- Ihor usar varias camadas de roupa fina ao invés de um Unico agasalho grosso. C - Condigéo adversa de via As condig6es das vias e suas caracteristicas sao fatores importantes a serem considera- dos na ocorréncia de acidentes. Condigées - As mas condigées de conservacao como pavimentagao com buracos, falta® de acostamento, presenga de vegetacaio escondendo a sinalizagao, deficiéncia na sinali- zagéio so fatores que podem levar a acidentes. Por sua vez, um trecho bem conservado e com boa pavimentagao pode também dar causa a acidentes, devido a velocidade ex- cessiva que os condutores imprimem nesses locais. Caracteristicas — Existem algumas vias ou trechos de vias que se caracterizam por possuirem muitos cruzamentos, trechos em curvas, descidas acentuadas, pontes estrei- tas, travessias, onde ocorrem muitos acidentes. Esses locais sAo chamados de pontos® criticos. que devem ser tratados pela Engenharia de Trafego a fim de torna-los pontos mais seguros. Pavimentagao Quando a pista apresenta ondulagées, valetas, buracos. casca- Iho solto, areia, dleo, o perigo aumenta. Por isso, diminua a ve- locidade, aumente a distancia segura de seguimento, aumente a calibragem dos pneus em caso de buracos. Sinalizagao Com sinalizacao ausente ou deficiente, ande mais devagar e redobre os cuidados ao diri- gir, prestando aten¢do as curvas, aclives, declives que, por si s6s, so elementos fisicos reguladores de velocidades. Calcadas Nas cidades, devido a falta de calcadas ou 4 ma conservacdo das mesmas em algumas vias, as pessoas podem transitar sobre a pista de rolamento, tornando-se um perigo para 0 transito, exigin- do cuidados redobrados do condutor e do piloto. . Curvas As curvas jd so condigdes adversas por natureza, Podem apre- sentar perigo maior quando séo mais fechadas, quando foram JOGO DEFORGAS mal projetadas e construidas, quando a pista estiver escorregadia ou irregular. Por isso, deve-se ter atencao redobrada ao passar por elas, pois geralmente ocorrem acidentes por perda de controle do veiculo. ‘Ao executar uma curva, existe um jogo de forgas: uma empurra o veiculo ea moto pata fora. Entao, para haver equilibrio, deve existir outra forga que empurre os veiculos para dentro. Para isso, é necessario que, na curva, a pista apresente inclinagao adequada em relagéio ao seu Angulo (de modo a empurrar os veiculos para dentro). Na pilotagem, além da inclinagao da curva, é necessaria também a inclinagdo da moto e do piloto. Para executar uma curva com seguranga, vocé deve: 1. reduzir a velocidade antes da curva; 2. manter a velocidade que a curva comporta acelerando moderadamente para melhorar a aderéncia dos pneus ao solo (na moto, inclinar também o corpo e a moto). . 3. retomar gradativamente a velocidade apés a curva (endireitando a moto € 0 corpo). As diferentes inclinagées da moto nas curvas - Dependendo do tipo de curva, piloto e moto assumem inclinagdes diferentes. 4. Curvas em condigdes normais de pista e velocidade: corpo na 3. Curvas répidas ou com pistas escorregadias: corpo mais inclinado que a moto. 2. Curvas fechadas ou com mu- dangas rapidas de direcao: corpo menos inclinado que a moto. Qualquer que seja a inclinag&o do corpo, a cabega sempre deve permanecer na posiga0 @ vertical. O passageiro deve acompanhar sempre a inclinagao do piloto. Declives acentuados (descidas fortes) Nesses trechos, os acidentes mais frequentes sao as coli- sdes devido a perda de controle na descida por excesso de velocidade ou tentativa de ultrapassagem. Antes de iniciar uma descida acentuada ‘ COLISOES 1. certifique-se de que os freios esto funcionando; 2. desca com ci veiculo engrenado (nao use “banguela”), alternando 0 uso dos freios de servico e freio motor; 3. diminua a velocidade; 4. nao efetue ultrapassagens. Cuidados ao pilotar - Embora a motocicleta seja um veiculo agil que permite manobras rapidas diante de obstaculos inesperados, a atengao e conduta adequada do piloto sao indispensaveis. Nagnotocicleta, para enfrentar superficies irregulares ou ondulagées, vocé deve: 1. manter pulsos e bragos firmes e segurar firme 0 guidom; 2. lewantar 0 corpo 10 a 15 cm acima do banco para que as per- nas funcionem como amortecedores dos efeitos do choque; 3, manter os joelhos relaxados junto ao tanque. Para cruzar trilhos e sonorizadores com seguranga, vocé deve passar por sobre eles com a moto posicionada em an- gulo de 90 graus. Para enfrentar derrapagens provocadas por areia, cascalho, 6leo sobre a pista, vocé deve: 4, reduzir a velocidade, mas manter as rodas da moto girando; 2. manter a acelerag4o, e nao usar a embreagem; 3. segurar firme o guidom e vira-lo ligeiramente no sentido da derrapagem para obter aderéncia dos pneus. D - Condigdo adversa de transito —— Essa condigao esta relacionada as acées dos outros usuarios presentes na via capazes de interferir no comportamento do condutor. Podem ser citados como fatores adversos: 1. fluidez ou congestionamento do trafego; 2. numero intenso de pedestres; 3. presenga de ciclistas e motociclistas; 4. presenga de veiculos pesados; 5. imprudéncia de certos usuarios; 6. horarios de pico e locais de maior movimento; 7. movimentag&o de veiculos em determinados dias da sema- na ou perfodos do ano (feriados prolongados). Pea Para enfrentar essas condigdes adversas, vocé deve: 4. evitar de trafegar em horarios de pico; 2. usar caminhos alternativos para fugir dos engarrafamentos; 3. nao revidar provocagées dos outros usuarios; 4. redobrar a atengdo no transito. E - Condigao adversa de veiculo O veiculo pode tornar-se uma condigao adversa quando trafe- gar em mau estado de conservagao. Sao itens do veiculo que podem por em risco a seguranca quando mal conservados ou inexistentes: pneus, lampadas e fardis, freios, equipamentos: obrigatérios inoperantes ou ineficientes, amortecedores, buzi-” na, corrente de transmissao nas motocicletas. Para garantir seguranga, é importante fazer a manuten¢ao preventiva do veiculo e providenciar reparo imediato em caso de problemas. 1 F - Condigdo adversa de passageiro Muitas vezes, 0 passageiro pode se tornar uma condigéo ad- versa, quer pelo seu modo de ser ou pelo seu comportament 1. so criangas desacompanhadas; gy 2. 60 excesso de lotagdo; , 3. 60 estado emocional alterado (brigas, discussées); 4. 6 0 passageiro que passa mal ou que esta machucado; 5. 60 garupa da moto sem equipamento ou sem a postura ade- quada para a pilotagem. Para enfrentar essa condigao adversa, vocé 4. ndo deve permitir que desviem sua aten¢&o; 2. deve efetuar o transporte dos passageiros conforme a legislagao (criangas, garupa)... G - Varias condig6es adversas ao mesmo tempo Dirigir sob varias condigdes adversas ao mesmo tempo (veiculo_via_tempo- transit) & uma situagéo perigosa, cujo perigo é diretamente proporcional nto do numero das condigées. Por isso, redobre, triplique, quadruplique a atengao quando as condigées adversas se somarem. 41, CUIDADOS QUE EVITAM ACIDENTES — 000 Todos os usuarios das vias séo responsaveis pela seguranga do transito: pedestres, pas- sageiros, condutores de veiculos de duas ou mais rodas. Prevenir acidentes depende mais dos cuidados na diregao do que do dominio do veiculo e da autoconfianga. O método basico O método basico de prevencdo de acidentes consiste em trés agées interligadas: PREVER O DESCOBRIR AGIRA PERIGO OQUEFAZER TEMPO Previséo mental |Os reflexos podem ser educados, por isso | Jamais se deve esperar das condigées ad- |pode-se aprender as maneiras mais | “para ver 0 que vai acon- versas que pode- |adequadas para enfrentar cada situacao | tecer” ou esperar que o outro réo acontecer no Jespecifica e pd-las em pratica no | tenha a iniciativa de tomar a transito. momento exato. ais cuidados - Vamos ver os principais cuidados ao transitar nos cruzamentos, nas ultrapassagens, nas manobras de marcha a ré, com o veiculo da frente e de tras. com veiculos que vém em sentido contrario, com veiculos de grande porte e com os demais elementos do transito. A- Cuidados nos cruzamentos: a hora e a vez de cada um Em qualquer tipo de cruzamento (sinalizado ou nao), como condutor, vocé deve agir de forma a ter tempo de parar diante de qualquer imprudéncia alheia. Para isso, deve: 1. redobrar a atengao, diminuir a velocidade e obedecer a sinalizagao; 2. aguardar o sinal verde do seméaforo (sinaleira); 3. dar a preferéncia de passagem, quando for o caso; 4. sinalizar a inteng&o de forma clara e com a devida antecedéncia; 5. aproximar-se com cuidado, mesmo tendo a preferéncia; 6. manter distancia de seguimento segura; 7. olhar primeiro para a esquerda e depois para a direita; 8. deixar o outro passar, se ele desrespeitar sua preferéncia; 10. nao efetuar ultrapassagens.

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