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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 12274 Quarta edigao 30.03.2023, Inspegao em cilindros de ago, sem costura, para gases Inspection of seamless steel gas cylinders Ics 23,020.30 ISBN 978-85-07-09586-6 Numero de referéncia yy Associacto Fi BRASIL RA ABNT NBR 12274:2023 5 DE NORMAS ars e TECNICAS 51 paginas © ABNT 2023, Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 © ABNT 2023 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utllizada por qualquer meio, eletrénico ou mecéinico, incluindo fotocdpia @ microfiime, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘Av, Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tol.: + 55 21 3974-2300, Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt org.br ‘wwwabntorg.br Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ii © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Sumario Pagina Prefacio vii Introdugao 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definigées. 4 Requisitos. 4A Consideragées preliminares 42 Inspegao a cada enchimento .. 43 Inspegao periédica.. 44 Identificagao . 45 Inspegao visual externa. 46 Inspecao da vaivula 47 Inspegao visual interna. 8 4.74 Despressurizagao do 4.7.2 Inspegao interna .. 48 Avaliagao do peso vazio do cilindro. 49 Taxa de enchimento de gases liquefeitos CO2 e N20 (informativo). 410 Inspegao da rosca do gargalo do cilindro 411 Ensaio hidrostético ou inspegao por ultrassom 412 Relatério de inspecao periédica. 443 Operacées finais .. 4.13.2 Recolocagao da valvula. 443.3 Marcagao.. 4.14 Pintura e identificagao 445 Destinagao do cilindro condenad ‘Anexo A (normativo) Inspecées periédicas Anexo B (normativo) Procedimento a ser adotado em caso de suspeita de valvula inoperante Ba Requisitos ge B11 Aplicagao B12 Riscos. B.1.3 Seguranga e protegao do operador.. B.1.4 — Qualificagées do operador B.1.41 Geral B.1.4.2 Qualificagées especificas de processo B15 Cuidados necessérios ao verificar a existén: B.1.6 — Projetos especiais de valvulas .. B.1.6.1_Valvulas com dispositivo de pressao residual .. B.1.6.2 Valvulas de descarga rapida .. B.1.6.3 Outras valvulas B2 Procedimento para despressurizagao de cilindro: B.2.1 Escola da forma de despressurizar os cilindros de pressao nos © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados iii Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 B22 B23 B.23.4 B23.2 B.23.3 B23.4 B3 B34 B32 Procedimento para identificar valvula inoperante.. Procedimentos aplicaveis para despressurizar Seguranga e treinamento de pessoa Instalagées.. Equipament: Despressurizacao. Procedimento para remogao da vlvula do ci Procedimento padrao para remogao de valvula operante Dispositivo para remogao de valvula de cilindro. dro. Anexo C (normativo) Descrigao e avaliagao de defeitos e condi¢des para rejeigao de cilindros cA C2 C24 c.2.2 Anexo D (normativo) Inspegao por ultrassom (UT) em ci DA D2 D241 D.22 D.23 — D2d Z Das Ss ps3 2 pas 3 D.3.2 3 0.3.2.1 = D322 $ D323 2 co D324 Z pas 5 p34 2 pa 2 D441 Spaz S$ DARA 2 pa2z S p423 & pas 5 D.4.3 = Dad E iv de ago, sem costura, quando da inspegao visual. Condigées ger: Corrosao .. Condigées gers Avaliagao da corroséo \dros de ago, sem costura, para gases Geral Requisitos Aspectos gerais. Equipamentos de inspegao.. Unidade de ultrassom manual ci Pessoal de operaca Calibragao Geral.. Detecgao de defeitos .. Requisitos e dimensdes do entalhe para inspecao por ultrassom Requisitos para entalhe de inspegao interna Requisitos de entalhes de inspegao interna Procedimentos de calibragao Espessura da parede. Frequéncia da calibragao .. Realizagao da inspecao Detecgao de defeitos na seco cilindrica em instalago automatica Medigdes de espessura de parede na extremidade do cilindro com saia, Parte cilindrica do cilindro Fundo do cilindro Medigdes de espessura de parede e base por instalagao automatizada Medigdes de espessura do fundo por ensaio manual. Interpretacao dos resultados. Registros.. \dros. (© ABNT 2023 Todos 0s drcitos reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 ‘Anexo E (informativo) Modelo de formulério para relatério de inspegao periédicalensaio hidrostético em cilindros de ago, sem costura, para gases. ‘Anexo F (informativo) Modelo de formulério para relatério de inspecao periédica/inspecdo ultrassénica em cilindros de ago, sem costura, para gases. Anexo G (informative) Exemplos de métodos para a despressurizacao de valvula inoperante. GA Geral... G2 Métodos G21 \dro e valvula fechados dentro do reci a pressao estampada no cilindro) G22 6.2.3. Desmontagem da valvula para faci Bibliografia.. Figuras Figura B.1 — Dispositivo para identificagao de valvula inoperante Figura B.2 - Vélvula com haste separada do porta-vedante, sem dispositive de seguranca. Figura B.3 - Valvula com haste separada do porta-vedante, com dispositive de seguranga. Figura C.1 — Mossa. Figura C.2 - Corte. Figura C.3 - Mossa com corte. Figura C.4—Trinca Figura C.5 - Dobra de laminagao... Figura C.6 - Queimaduras por arco elétrico.. Figura C.7 - Verticalidade e retilinearida Figura C.8- Corrosao generalizada.. Figura C.9 - Corrosées localizadas.. Figura C.10 — Corrosao em linha Figura C.11 - Corrosao isolad Figura D.1 - Exemplos de dois tipos de equipamentos de UT para cilindros. Figura D.2 — Exemplo da localizagao da SBT na pega de referéncia, parede lateral ¢ localizagao da ranhuré Figura D.3 - Exemplo da disposi¢ao dos transdutores. Figura D.4 - Exemplos de técnicas de acoplamento, Figura D.5 — Exemplos de alarmes de falhas. Figura D.6 - Exemplos de entalhes de referénci Figura D.7 - Entalhe tipico de furo nao passante [Flat Bottom Hole (FBH)) Figura D.8 — Amplitude do entalhe de referénci Figura D.9 - Detecgao de defeitos em extremidades de cilindros com sai; Figura D.10 — Exemplo de deteccao de trinca na diregao transversal. Figura G.1 — Cilindro e vélvula fechados em sistema hermético (o sistema pode suportar a pressao do gas liberado).. © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados v Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Figura G.2 - Valvula do cilindro encapsulada (que pode conter a pressao estampada indro). Figura G.3 ~ Perfuragao no eixo da conexdo de saida da valvula (sob pressao) Figura G.4 - Desmontagem de valvula para permitir o movimento da haste quebrada Tabelas Tabela A.1 — Intervalos maximos entre inspegées periédicas. Tabela C.1 — Avaliacao dos defeitos Tabela C.2- Corrosao vi (© ABNT 2023 Todos 0s drcitos reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Prefacio AAssociagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizacéo. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. AABNT chama a tengo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT ‘a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), so voluntarios € nao incluem requisitos contratuais, legais ou estatutérios. Os Documentos Técnicos ABNT nao substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuarios devem atender, tendo precedéncia sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que 0s Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citagdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os érgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigéncia dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A ABNT NBR 12274 foi elaborada no Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecanicos (ABNT/CB-004), pela Comissdo de Estudo de Cilindros para Gases ¢ Acessérios (CE-04:009.007). © Projeto de Revisao circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 01, de 17.01.2023 a 15.02.2023 A ABNT NBR 12274:2023 cancela e substitui a ABNT NBR 12274:2010, a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo em inglés da ABNT NBR 12274 é 0 seguinte: Scope This Standard establishes the minimum requirements for inspection and verification testing on the integrity of gas cylinders for various services. Lifespan of seamless steel cytlinders for gases generally are not established in the manufacturing standards (except GNV cylinders which is 20 years max. for example). Iftheir usage criteria, government regulatory directives or laws do not establish a pre-determined lifespan, and the referenced cylinders are approved in the periodic inspections hereby described, they can return to their usage, unless evidences are in contradiction to this position. This Standard establishes the minimum requirements that a seamless steel cylinder for gases must meet to be considered fit to return to service, regardless of its manufacturing standard. This Standard applies to seamless steel cylinders used to transport compressed or liquefied gases, with a nominal water capacity of not less than 0.5L, but not more than 450 L. When practicable, however, this Standard it can also be applied to cylinders with a nominal water capacity of less than 0.5 L. This Intemational Standard does not apply to cylinders for acetylene and for liquefied petroleum gas (LPG). © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados vil Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 Introdugao principal objetivo da inspegao periédica e ensaios é assegurar que, apés a realizagdo da inspegao Periddica e ensaios, os cilindros (individuais ou em feixes) possam ser reintroduzidos em servigo por novo periodo. Para os cilindros especificados nesta Norma, os resultados da inspegao e dos ensaios s4o os que determinam se os cilindros podem ser recolocados em servico. Normalmente as normas de fabricagao nao estabelecem vida util de cilindros de ago sem costura para gases (A excegdo de cilindros para GNV que é de 20 anos no maximo, por exemplo) . Caso seus critérios de utiizagao, regulamentos governamentais ou leis ndo estabelecerem vida tttl determinada, € 0s cilindros em referéncia forem aprovados nestas inspegdes periddicas aqui descritas, estes podem retornar a serem utilizados a nao ser por evidéncias de uso que contradigam esta posicao. Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 vi © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12274:2023 Inspegao em cilindros de ago, sem costura, para gases 1 Escopo Esta Norma estabelece 0s requisitos minimos para inspegdo e ensaio de verificagao sobre a integridade de cilindros de gases para servicos diversos. Esta Norma estabelece os requisitos minimos para o cilindro de ago, sem costura, para gases, ser considerado apto a voltar ao servigo, independentemente de sua norma de fabricagao. Esta Norma se aplica a cilindros de ago, sem costura, utilizados para transporte de gases comprimidos 0u liquefeitos, com capacidade d’égua nominal nao inferior a 0,5 L, porém nao superior a 450 L. Quando for praticavel, entretanto, esta Norma pode também ser aplicada a cilindros com capacidade d’gua nominal inferior a 0,5 L. Esta Norma nao se aplica a cilindros para acetileno e para gas liquefeito de petréleo (GLP). 2 Referéncias normativas Os documentos a seguir séo citados no texto de tal forma que seus contetides, totais ou parciais, constituem requisitos para este Documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias ndo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 11725, Conexdes e roscas para valvulas de cilindros para gases comprimidos ABNT NBR 12176, Cilindros para gases — Identificagao do contetido ABNT NBR 13243, Cilindros de ago para gases comprimidos — Ensaio hidrostatico pelo método de camisa d’égua — Método de ensaio ABNT NBR 13429, Cilindro de ago para gases comprimidos, sem costura — Ensaio hidrostatico de resisténcia - Método de ensaio 1SO 9712, Non-destructive testing - Qualification and certification of personnel ISO 11114-1, Transportable gas cylinders - Compatibility of cylinder and valve materials with gas contents — Part 1: Metallic materials ISO 13341, Gas cylinders — Fitting of valves to gas cylinders ISO 11114-2, Gas cylinders - Compatibility of cylinder and valve materials with gas contents — Part 2: ‘Non-metallic materials 3. Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 34 base parte do cilindro que permite sua estabilidade na posi¢ao vertical © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 1 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 3.2 calombo qualquer deformagao na parede do cilindro projetada para o exterior 3.3 calota ogiva Parte do cilindro limitada por uma superficie de revolugo, cuja geratriz é a linha de concordancia entre © gargalo e o corpo 3.4 capacete cuipula pega destinada a proteger a valvula do cilindro 35 carreta Conjunto de cilindros fixados mecanicamente em chassi de semirreboque e interligados por tubulagées, cujos dispositivos de operagao podem ter uma ou mais valvulas para suprimento de produto 3.6 cilindros de aplicagéo maritima cilindros destinados a operagdes em plataformas maritimas, estaleiros, industrias pesqueiras ouna\ 37 dro sem costura cilindro fabricado por operagao de deformacdo plastica na qual em nenhuma das fases de sua fabricagao participa a operagao de soldagem 3.8 colarinho pega fixada ao gargalo e provida de rosca externa para 0 acoplamento do capacete 3.9 colarinho folgado colarinho que, apés a montagem, apresenta espacamento entre o diémetro extemno do gargalo e o diémetro interno do colarinho 3.10 colarinho solto colarinho que, apesar de estar remanchado, gira ao redor do gargalo 3.11 corpo Parte do cilindro limitada externamente por uma superficie de revolucao, cuja geratriz 6 um segmento de reta e cujo raio de geragao 6 a metade do diametro externo do cilindro 3.12 corrosao em linha corrosao nao isolada na qual os pontos de corrosdo se encontram quase ligados uns aos outros, formando uma linha 2 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 3.43 corrosao generalizada corrosdo em area maior que 20 % da superficie total do cilindro 3.44 corrosao isolada ‘corrosdo em pontos com até 10 mm de diémetro e com uma concentragéo ndo maior do que um ponto por 500 mm? da area 3.45 corrosio localizada corrosdo em area menor que 20 % da superficie total do cilindro 3.16 corte entalhe sobre a superficie do cilindro, onde o material tenha sido removido ou destocado 347 DAP dispositive de alivio de pressao 3.18 dobras de laminagao camadas superpostas de material 3.19 feixe cesta ou quadro conjunto de cilindros fixados mecanicamente em uma estrutura rigida e interligados por tubulages, cujos dispositivos de operagao podem ter uma ou mais vélvulas para suprimento de produto 3.20 fundo parte que veda completamente o cilindro, oposta a calota 3.24 gargalo parte do cilindro na qual existe um furo roscado para atarraxamento da valvula 3.22 mossa depressdo na superficie do cilindro, sem retirada de material 3.23 pé suplemento opcional, encaixado na extremidade inferior do corpo do cilindro, cuja fungao é prover, quando necessério, sua estabilidade na posigdo vertical 3.24 peso vazio peso do cilindro vazio com todas as partes integrantes (colarinho, saia, sapata, pé etc.) quando houver, porém, sem valvula, sem capacete e/ou revestimento © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 3 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 3.25 profissional legalmente habilitado profissional que tem competéncia legal para o exercicio da profisséo de engenheiro, conforme NR 13 nas atividades referentes a projeto de construgao, acompanhamento da operagao e da manutencdo, inspegdo e supervisdo de inspegao de caldeiras, vasos de pressdo, tubulagdes e tanques metélicos de armazenamento, em conformidade com a regulamentago profissional vigente no Pais 3.26 purga retirada do gas residual do cilindro com diluigao, por intermédio de um gas inerte até o limite aceitavel para cada tipo de gas 3.27 queimadura dano causado pelo aquecimento da superficie do cilindro, por arco elétrico ou chama, ou outra fonte externa de calor 3.28 RBC rede brasileira de calibragéo 3.29 trinca rachadura na superficie do metal 3.30 valvula de cilindros dispositive montado ao cilindro que possui mecanismo de abertura e fechamento para permitir 0 controle de entrada e sada do gas do seu interior de forma segura 3.31 valvula inoperante valvula que esta bloqueada, quebrada ou com mau funcionamento ou que de alguma forma impede que 0 gas seja liberado ou contido no cilindro de gas. 3.32 tara peso do cilindro vazio com todas as partes integrantes (colarinho, saia, sapata, pé etc.) quando houver, porém, com valvula, com capacete e/ou revestimento e outros assessérios permanentemente afixados 4 Requisitos 4.1 Consideragées preliminares A inspegao e os ensaios devem ser realizados somente por pessoal capacitado, de modo que fique assegurado, sob todos os aspectos, que os cilindros estao dentro dos limites permitidos para serem reutilizados com seguranca. 4,2. Inspegao a cada enchimento 4.2.1 Antes de cada enchimento, 0 cilindro deve ser submetido as seguintes verificagées: a) sea tiltima inspegdo ainda for valida, de acordo com o intervalo indicado no Anexo A; b) identificagao, conforme 4.4; Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 4 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 ¢) inspegao visual externa, conforme 4.5; 4) inspegao da valvula, conforme 4.6. 4.2.1.1 Parao enchimento de cilindros de gas natural veicular (GNV), ndo é necessaria a verificagao prescrita na alinea d) de 4.2.1 4.2.1.2 Para.cilindro de diéxido de carbono (inclusive de aplicagdo maritima) que nao esteja provido de valvula de pressao residual minima, além das verificages prescritas em 4.2.1, deve-se: a) abrirlentamente a valvula e verificar se o cilindro contém pressao residual. Caso no contenha, 0 cilindro deve ser submetido a inspecdo interna, conforme 4.7, e 0 resultado dessa inspegao deve ser registrado no formulario do Anexo E; b) caso o cilindro contenha pressdo residual, virar o cilindro de cabega para baixo, aguardar alguns segundos e abrir lentamente a valvula, Caso seja expelido algum liquido, 0 cilindro deve ser submetido a inspegao interna, conforme 4.7, ¢ resultado dessa inspegao deve ser registrado no formulario do Anexo E. 4.2.1.3 Para cilindro de aplicagao maritima que nao esteja provido de valvula de pressao residual minima, além das verificagées prescritas em 4.2.1, deve-se abrir lentamente a valvula e verificar se © cilindro contém pressao residual. Caso no contenha, o cilindro deve ser submetido a inspegao interna, conforme 4.7, e 0 resultado dessa inspecao deve ser registrado no formulério do Anexo E. 4.2.2 ensaio de som deve ser feito para verificagao do estado da superficie interna das paredes do cilindro. © ensaio consiste em bater no corpo do cilindro com um martelo de 250 g, ou equivalente, escolhendo areas préximas do centro, de modo a ouvir o som provocado. Caso esse som seja abafado em todas as pancadas, ou em algumas, pode-se ter uma indicagao de que a superficie interna do cilindro esté comprometida ou de que o cilindro contém liquido. Neste caso, o cilindro deve ser retirado de circulagao para uma inspegdo interna, conforme 4.7. 4.2.3 No caso de ser constatada alguma diivida quanto ao produto contido no interior do cilindro ou quanto a obstrugao da valvula, devem ser seguidos os procedimentos descritos em 4.6 e no Anexo B antes da decisao sobre seu retorno ao servigo. 4.2.4 No caso de, apés ser cumprida a sequéncia de verificagdes de 4.2.1 a 4.2.3, ainda existirem dtividas quanto a aprovagao do cilindro, devem ser providenciados ensaios ou verificacées adicionais. 4,3 Inspegao periédica 4.3.1. Todo cilindro objeto desta Norma deve ser submetido a inspecdo periédica, conforme intervalos. 4.3.2 A inspegao periédica compreende também as verificagdes prescritas em 4.2.1 ¢ mais as seguintes: a) _inspegao visual interna; b) avaliagdo do peso vazio (pesagem); Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 5 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 ©) inspegao das roscas do gargalo e do colarinho; d) ensaio hidrostatico ou inspegao por ultrassom. Caso o cilindro seja parte de um conjunto maior (cestas ou feixes), este deve ser previamente removido 4.3.3 Nocasode, apés ser cumprida a sequéncia de verificagdes prescritas em 4.3.2, ainda existirem diwvidas quanto a aprovagao do cilindro, devem ser providenciados ensaios ou verificagées adicionais. 4.3.4 Depois da aprovagao do cilindro, as seguintes operagdes complementares devem ser realizadas: a) marcagao (ver 4.12.3); b) pintura e identificagao (ver 4.13). 4.3.5 Deve ser preenchido um relatorio de inspegao, conforme 4.13. 4.4.1 Antes de qualquer outro procedimento, o cilindro ¢ seu contetido devem ser identificados. O cilindro deve ser condenado caso nao estejam gravados em sua calota caracteres indubitavelmente originais mencionando no minimo: a) ntimero de fabricagao; b) nome, logotipo do fabricante ou procedéncia; ©) ano de fabricagao; d) presses de servico e/ou pressdo de teste hidrostatico (dependendo da norma de fabricagao); e) norma de fabricacdo; ) _sinete da entidade inspetora de fabricagao. NOTA No entanto, alguns fabricantes de cilindros, devido 05 requisitos de seguranga operacional, tém feito a estampagem da pressao de servico. Os cilindros fabricados no Japao ou na Europa, até o ano de 1980, que nao apresentarem a marcagao da norma de fabricagao e/ou érgao inspetor (por ndo ser exigido naquela ocasiao), mas que atenderem a todas as demais presorigdes desta Norma, podem ser aceitos para enchimento até 03/2028, desde que a empresa responsavel pelo enchimento disponha de histérico sobre a requalificagao desses cilindros. Para esses cilindros, o intervalo de inspegao periddica deve ser de no maximo 5 anos para todos os gases, exceto aqueles, cujos intervalos sao inferiores a 5 anos, conforme a Tabela A.1 Essa excegao nao se aplica a cilindros de gas natural veicular (GNV). 4.4.2 Outras marcagées de identificagao do cilindro, nao necessariamente originais, podem ser verificadas, embora a inexisténcia delas nao seja motivo de condenagao do cilindro, como: a) tara; 6 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 b) capacidade (litro ou decimetro cibico de agua); ©) identificagao do gas. Na ocasiao da inspegao, quando houver necessidade, pode-se estampar no cilindro o valor de sua capacidade hidraulica. 44.3 Devem ser removidos, utilizando-se um método adequade, a pintura e outras substancias ou objetos que dificultem o reconhecimento das marcagées de identificagao. 4.5 Inspegao visual externa 4.5.1. O cilindro deve ser inspecionado para verificagao de: a) danos causados por fogo; b) efeitos de arco elétrico ou 10 de gas; c) complementos e/ou modificagées no autorizados e reparos condenatérios; 4) efeitos de corrosao, incluindo 0 fundo do cilindro; e) marcagdes duvidosas. 4.5.2. Devem ser removidos da superficie extema do cilindro, utilizando-se um método adequado, aplicagdes de massa pldslica, produtos corrosivos, éleos, alcatrao outras substancias produtos. 45.3 Quando a pintura do cilindro tiver uma espessura que possa dificultar a identificagao de possiveis defeitos no cilindro, ela deve ser removida. 4.5.4 Na inspegdo de defeitos de causas externas, deve ser verificada a existéncia de: a) cortes, dobras de laminago, trincas, mossas ¢ calombos; b) corrosao, particularmente na base; ©) outros defeitos, tais como marcagées nao autorizadas; d)_verticalidadelestabilidade. 4.5.5 Adescrigdo, a avaliagao de defeitos e as condiges para rejeigdo dos cilindros sdo apresentadas no Anexo C. Para as regides do cilindro onde permanegam dtividas quanto ao resultado da inspegao, devem ser executados ensaios especiais complementares, ou outros métodos de inspegao, tais como ultrassom, gamagrafia, liquido penetrante, particulas magnéticas ete. 4.5.6 O cilindro deve ser submetido ao ensaio de som (ver 4.2.2) para avaliagao do estado de sua superficie interna, 4,6 Inspegao da valvula 4.6.1 Verificar se existe algum dano (deformagées) na conexao de saida da valvula. Despressurizar © cilindro e trocar a valvula, caso necessério. © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 7 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 4.6.2 Verificar a conexéo de saida quanto a existéncia de contaminagao (leo, graxa e outros). Caso a conexao esteja contaminada apenas na parte externa, efetuar uma limpeza eficiente. Caso a contaminagao esteja na parte interna da conexao de saida da valvula, despressurizar 0 cilindro, executar a limpeza interna do cilindro através de método adequado e trocar a valvula. 4.8.3 Proceder a despressurizagao do cilindro, conforme 4.7.1. valvula deve ser removida somente quando se tiver a certeza de que o cilindro esté despressurizado. 4.8.4 No caso dea valvula ter sido removida do cilindro, deve-se verificar também a rosca de entrada (pé da valvula) 4.6.5 No caso de a valvula apresentar funcionamento insatisfatério e/ou deformagées no corpo, no volante, na haste ou outro componente, deve-se despressurizar 0 cilindro e providenciar sua troca. 4.6.6 No caso de a valvula ser provida de dispositivo de seguranea, deve-se verificar se nao ha vazamento elou deformagées. Despressurizar 0 cilindro e trocar a valvula. 4.7 Inspegao visual interna 4.7.1 Despressurizagao do cilindro 4.7.1.1 O funcionamento da valvula deve ser verificado primordialmente, como forma de assegurar que 0 cilindro se encontra despressurizado. 4.7.1.2 Mediante procedimento seguro, o cilindro deve ser despressurizado até a pressao atmosférica, com vazao controlada, em ambiente aberto ou conectado a uma linha e direcionado para um ambiente externo. 4,7.1.2.1. No caso de o cilindro estar equipado com valvula de presso residual minima, ver B.1.6.1 4,7.1.2.2 Devem ser tomados cuidados especiais para despressurizagao de cilindros que contenham gases inflamaveis. 4,7.1.2.3 No caso de o cilindro conter gases desconhecidos, gas téxico e/ou corrosive, conforme a ABNT NBR 11725, 0 cilindro somente deve ser despressurizado pela empresa fomecedora do gas. 4.7.1.3 Em caso de suspeita de obstrugao da valvula, deve-se adotar 0 procedimento constante no Anexo B. 4.7.2. Inspegao interna 4.7.2.1 cilindro deve ser inspecionado internamente, usando-se um dispositive que permita a iluminagao necessaria a identificagao dos defeitos mencionados no Anexo C. Para esta operacao, © cilindro deve estar limpo @ seco, O uso de lampada comum deve ser evitado nas inspegoes em cilindros com gases inflamaveis ¢ oxidantes. Recomenda-se 0 uso de uma iluminagao através de um condutor de fibra dptica ou LED. 4.7.2.2 Constatando-se, durante a inspecdo, a presenga de contaminantes liquidos, particulas, dleos aderidos a superficie interna, assim como de corrosao, deve ser providenciada a limpeza por meio de um ou mais dos seguintes métodos: a) jato de granalha de ago; 8 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 b) jato de agua fria ou quente sob pressao; ©) jato de vapor; 4) outros métodos adequadbos. 47.2.21 Durante a operacdo de 4.7.2.2, deve ser observada a temperatura do cilindro, a qual nao pode ultrapassar 200 °C. 47.2.2.2 Devem ser tomadas precaugdes para evitar danos ou contaminagées ao cilindro. 4.7.2.3 Apés a limpeza, deve ser realizada nova inspegao visual. 47.2.4 A descricéo de defeitos, sua avaliagdo e as condigdes para rejeicao dos cilindros sao apresentadas no Anexo C. Para as regides do cilindro onde permanecam dividas quanto ao resultado da inspecao, devem ser executados ensaios especiais complementares, ou outros métodos de inspegao, como ultrassom, gamagrafia, liquido penetrante (roscas intemas) etc. 4.8 Avaliagao do peso vazio do cilindro 4.8.1 Quando o peso vazio estiver estampado no cilindro, deve-se avaliar a diferenga entre este peso vazio e 0 atual medido. Caso o cilindro apresente uma perda maior do que 5 % em relagao ao estampado, esta diferenga deve ser avaliada, inspecionando o cilindro interna e externamente proceder da seguinte forma: a) caso nao haja evidéncia de corrosdo no cilindro, deve-se estampar, ao lado da marcagao original, © sinete da empresa responsavel pela avaliagao e o peso medido (peso atual), seguido de "KG", conforme indicado no exemplo 1 e anular-se por meio de pungao” — “por exemplo, a marcagao anterior; b) quando houver evidéncia de corrosdo, a variagao do peso nao pode ser considerado critério de rejeigéio. Deve-se empregar os demais critérios de aprovagaolrejei¢ao previstos nesta norma. Neste caso, deve-se estampar o sinete da empresa responsdvel pela avaliagao, seguido das iniciais SE (Sem Efeito), conforme indicado no exemplo 2. Exemplo 1: #247, 3KG Exemplo 2: 7,2 # SE 48.2 Quando o peso nao estiver estampado, proceder da seguinte forma: a) caso nao haja evidéncia de corroso no cilindro, deve-se estampar o peso atual medido na calota do cilindro, ao lado das marcagées do fabricante; b) quando houver evidéncia de corrosdo, a variagéo do peso ndo pode ser considerada critério de rejeigao. Deve-se empregar os demais critérios de aprovagao/rejeicao previstos nesta Norma 4.8.3. Exceto para cilindros de gas natural veicular (GNV), a inspegao por ultrassom, Anexo D, elimina a necessidade da avaliagao do peso do cilindro. NOTA A tara, diferentemente do peso vazio do cilindro, 6 a somatéria do “peso vazio" mais a massa de qualquer protegdo (ex.: tinta) usada, a massa da valvula, incluindo o tubo pescador, quando montado, © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 9 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 qualquer protegao de valvula fixa e as massas de todas outras partes que séo permanentemente fixadas (por exemplo: por grampos, parafusos) ao cilindro disponibilizado para o seu enchimento, 4.9. Taxa de enchimento de gases liquefeitos CO2 e N20 (informative) Para esses gases liquefeitos (C02 e N20) a alta pressdo, a taxa de enchimento maxima deve ser 0,68 x V (L), sendo V a capacidade do cilindro em litros de agua. A pressao de abertura do dispositive de seguranga (DAP) deve ser estabelecida como no maximo a pressao de teste hidrostatico e no minimo 10% menor da pressdo de teste do cilindro usado para esses gases. 4.10 Inspegao da rosca do gargalo do cilindro 4.10.1 A rosca do gargalo deve ser limpa e examinada para verificagao de que, na sua area util, os filetes nao estejam rompidos, os flancos nao estejam rasgados e as cristas nao tenham trincas maiores que as permitidas e estejam de acordo com o perfil original a ser verificado com calibre-tampao. 4.10.2 Quando for necessario e 0 projeto do gargalo permitir, a rosca pode ser reaberta, de forma a reconstituir o perfil original, ou seja, possibilitar o engajamento do numero minimo de filetes necessérios a fixagdo da valvula e sua vedacao. 4.10.3 Quando existir colarinho, devem ser observadas suas condigdes de fixagao e a corregao do acoplamento com o capacete. Os cilindros com capacidade hidrdulica acima de 7 | devem possuir meios para fixagao de protecao para vélvula (por exemplo, capacete fixo ou mével) que devem ser mantidos, e 0 cilindro somente deve ser manuseado, armazenado e transportado, com a protegao para a valvula devidamente instalada e em condigées de manter a sua protegao. No caso de serem identificados danos causados pela substituigao eventual do colarinho, como perda de material por corte com chama, lixa ou esmeril, ou ainda deposigao de material por operagao de soldagem, o cilindro deve ser condenado. b) expansao direta, de acordo com a ABNT NBR 10288; ©) resisténcia sob pressio, de acordo com a ABNT NBR 13429. Este método de ensaio somente pode ser aplicado pelas empresas produtoras de gases industriais responsaveis pela inspecao e exclusivamente em cilindros de sua responsabilidade ou de propriedade de terceiros, desde que autorizado por eles. 4.11.1 No cilindro cuja norma de fabricagao permite a sobrepressao de 10 % em relagao a pressdo de servigo estampada na calota e caracterizado com simbolo "+", durante 0 ensaio hidrostético, deve ser medida a expansao eldstica (EE) ¢ anotado seu valor no relatério, cujo modelo esta no Anexo E, ao mesmo tempo em que so anotados os valores observados na expansao total (ET) e na expansao permanente (EP). 10 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Se a expansao elastica medida ultrapassar o valor do limite determinado pelo fabricante, o cilindro nao pode ser submetido & sobre pressao de 10 % mencionada acima. Portanto, 0 simbolo “+” deve ser descaracterizado. Ainspego periédica deve ser documentada por um registro que deve permanecer em arquivo por um perfodo ndo menor que 0 intervalo entre duas inspegdes consecutivas. Esse registro pode ser mantido na forma eletrénica pelo mesmo intervalo. relatério de inspegao periddica s6 deve ser fornecido ao contratante dos servigos de inspecao periddica, néo sendo obrigatoria a sua apresentacao ao usuario final do cilindro, uma vez que a data © a identificagao do responsdvel pela inspecdo periédica sao gravadas na calota do cilindro. (@BABMauando for utiizado ensaio hidrostatico, o registro deve ser feito em forma de relatério, ‘contendo no minimo os dados constantes no Anexo E, e deve ser totalmente preenchido e assinado por pessoa capacitada e responsdvel pela inspecdo periddica. 4.12.1.1 Nacoluna "Motivo de condenagao”, deve sempre ser mencionadaa razao dando conformidade com esta Norma, ou 0 ntimero do item nao atendido. 4.12.1.2 Apalavra *aprovado” ou "condenado” deve constar no registro de cada cilindro inspecionado. (4422) Quando for utilizada a inspegao por ultrassom, o registro deve ser feito em forma de relatério, contendo no minimo os dados constantes no Anexo F, e deve ser totalmente preenchido e assinado por pessoa capacitada e responsavel pela inspegdo periddica. 4.12.2.1 Nacoluna “Motivo de condenagao”, deve sempre ser mencionada a razéo dando conformidade com esta Norma, ou o ntimero do item nao atendido. 4.12.2.2 Apalavra “aprovado” ou “condenado” deve constar no registro de cada cllindro inspecionado. 4.13 Operagées finais 4.13.1 Secagem e limpeza 4.13.14 O interior do cilindro deve ser seco. 4.13.1.2 O cilindro deve ser inspecionado imediatamente apés 0 ensaio hidrostatico e a secagem, de forma a ser possivel verificar a existéncia ou nao de contaminagao por residuos ou umidade. 4.13.1.3 No caso de alguma contaminagao ainda persistir, deve ser providenciada sua remogao através de método adequado. 4.13.2 Recolocagao da valvula 4.13.2.1 Antes de recolocar a valvula no cilindro, deve-se identificar o tipo de rosca. © torque a ser aplicado deve considerar 0 tamanho e a forma das roscas, 0 material da vélvula € 0 tipo de material de vedacao usado (fita veda-rosca), conforme as recomendagées do fabricante ou ISO 13341 4.13.2.2 O material vedante, quando usado, deve ser compativel com a natureza do gas e ndo pode provocar sua contaminagéo. Quando for permitido o uso de lubrificantes e material de vedagao, © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 1 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 somente devem ser utilizados aqueles aprovados para o gas de servigo, tomando-se cuidado especial com 0 servigo com oxigénio (ver a ISO 11114-2) 4.13.2.3 Avalvula deve ser mantida fechada quando o cilindro nao estiver em operagdo. 4.13.3.1 Todo cilindro aprovado na inspegao periddica deve ter marcado em sua calota o més e o ano da inspegao, assim como o sinete da empresa responsavel por ela. Quando for utilizada a inspecao Por ultrassom, deve-se marcar também as iniciais UT (Ultrasonic test). 4.13.3.2 Todas as marcagdes estampadas devem ter altura minima de 6 mm, exceto no caso de comprovada falta de espago. 4.14 Pintura e identificagao 4.14.1 O cilindro deve ser repintado conforme a ABNT NBR 12176 4.14.2 Os cilindros de aplicagao maritima devem ser identificados para essa aplicagao, por meio de adesivo onde constem as frases “APLICACAO MARITIMA’ e ‘“HAVENDO CORROSAO ACENTUADA NO CILINDRO, ENTRAR EM CONTATO COM O FORNECEDOR" 4.15 Destinagao do cilindro condenado 4.15.1 Quando o cilindroa ser requalificado for de propriedade de terceiro, antes de iniciar as inspegdes e ensaios prescritos nesta Norma, o proprietério do cilindro deve assinar um termo de acordo onde conste que, em caso da condenagao do cilindro para enchimento, ele sera inutilizado. 4.15.1.1 As marcagées do cilindro condenado devem ser preservadas. 4.15.1.2 O cilindro condenado deve ser inutilizado pela unidade industrial que executou a inspegao por um dos seguintes métodos: a) esmagamento por meios mecénicos; b) abertura de um furo sobre a calota, cuja area seja equivalente a no minimo 10 % da sua area real. No caso de cilindros de paredes delgadas, devem ser feitas trés aberturas, seguindo-se o mesmo critério; ©) corte irregular do corpo ou do gargalo por magarico, separando o cilindro em partes; d) qualquer outro método que descaracterize o cilindro como recipiente para acondicionamento de gases sob alta pressao. 12 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 AnexoA (normativo) Tabela A.1 — Intervalos maximos entre inspegées periédicas Intervalo maximo entre inspecées periddicas ¢ Tipo de gas Contetido dos cilindros Uso geral Uso maritimo Com | sem | com | Sem VPRM® | VPRM> | VPRM® | VPRM> Oxigénio, argénio, nitrogénio, xenénio, cripténio, nesnio, hélio 10anos | 10 anos | Sanos | 2anos © misturas entre estes gases Hidrogénio, metano, biogas Gases Oe ee ane Sanos | Sanos | Sanos | 2anos purificado e gas natural permanentes ‘Ar comprimido (industrial e medicinal) | 10 anos | Sanos | Sanos | 2 anos Monéxido de carbono e fiior Sanos | 3anos | 3anos | 2anos 5 Monéxido de nitrogénio 10anos | Sanos | Sanos | 2anos 8 Cloropentafluoretano, cloro 2.2.2 g fluoretano, butano, éter dimetilico, s propano, ciclopropano, propileno, 3 Gases diclorotetrafluoreto, metil éter, Tans | 10.anos | Sanos | 2 anos . liquefeitos octofluorciclobutano, hexafluoreto g & baixa de enxofre iS pressdo, nao 2 corrosivos | Aménia, butadieno, éxido de etileno, 4 monometilamina, trimerilamina, Sanos | Sanos | Sanos | 2anos g difluoretano, hexafluoretano, & monocioroetileno, tribluoretano ° ie Gases 5 Tricloreto de boro, cloreto 2 liquefeitos £ de carbonila, trifluoreto de cloro, E a baixa 5 ° Sanos | Sanos | Sanos | 2anos & eee tetréxido de nitrogénio, cloreto 8 p i de nitrosila, diéxido de enxofre, cloro 2 corrosivos E © ABNT 2023 - Todos 0 critos reservados 13 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Tabela A.1 (continuagao) Intervalo maximo entre inspegées periédicas * Tipo de gas Contetido dos cilindros Uso geral Uso maritimo com | sem Com Sem VPRM> | VPRM> | VPRM® | VPRM> Etileno, clorotrifluoretano, Gases clorodifiuormetano, difluoretileno, liquefeitos __| diclorofuormetano, 10 anos | 10 anos | Sanos | 2anos aalta clorodifiuoretano, presséo, nao | diclorodifiuormetano corrosivos | Trifluormetano, etano, didxido de 10 anos | Sanos | Sanos | 2anos carbono, éxido nitroso Gases liquefeitos a | Clor hidrogénio, sulfe iquefeitos a | Cloreto de hidrogénio, sufetode | 53.4. | sanos | sanos | 2anos alta pressao, | hidrogénio corrosivos ® Se for observada anomalia que sugira comprometimento da seguranga do cilindro, como cortes, queimaduras, corrosdo e outros defeitos mencionados nesta Norma, a inspegao periédica deve ser precedida de uma avaliagao que determine a necessidade ou néo de se efetuar o ensaio hidrostatico nesta ocasiao, \VPRM: Valvula de pressao residual minima. Considera-se gas natural o produto resultante de um processamento para retirada dos condensados pesados do gas in natura, seguido de compressa para acondicionamento em cllindros. A110 intervalo maximo entre ensaios e inspegdes periédicas para as misturas de gases nao constantes na Tabela A.1 deve ser o previsto para o gas com maior criticidade na mistura, ou seja, menor intervalo de tempo entre as inspegdes periédicas. Exemplo: mistura de gases entre argénio e didxido de carbono, o intervalo deve ser do diéxido de carbono (5 anos, caso 0 cilindro néo possua valvula RPV como indicado na tabela A.1). 1.2 Quando a norma de fabricagéo do cilindro prescrever intervalos de inspegao periédica inferiores aos apresentados na Tabela A.1, deve-se considerar apenas os intervalos prescritos na norma de fabricagao do cilindro. 14 (© ABNT 2023 Todos 0s drcitos reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Anexo B (normativo) Procedimento a ser adotado em caso de suspeita de valvula inoperante Introdugao Ocasionalmente, a valvula do cilindro de gas pode ficar bloqueada por corroséo ou material estranho ou se tomar inoperante devido a danos externos ou intemnos. E essencial para a seguranga que tais cilindros com vélvula, sejam identificados e tratados com cuidado especial. A operagao de remogao de uma valvula s6 deve ser realizada de maneira segura, apés a verificagao de existéncia de pressdo residual e do tipo de gas presente no cilindro. Operadores treinados, métodos equipamentos adequados devem ser empregados na operagao. As atividades de remogao da vélvula podem representar riscos a vida e a seguranga fisica do operador, especialmente se 0 cilindro estiver sob pressdo. A valvula somente deve ser removida apés a garantia de que nao haja mais pressao residual no cilindro. B.1_ Requisitos gerais B.1.1 Aplicagao A Segao B.1 fomece informagées gerais a serem consideradas. A Segao B.2 indica os procedimentos para a despressurizacao de cilindros e a Secao B.3 indica os procedimentos a serem seguidos para a remogao da valvula do cilindro, B12 Riscos Especialmente se o cilindro estiver sob presséo, os métodos de remogao da valvula representam certos riscos para o operador, como: a) energia armazenada resultante da pressdo residual; © projegdo da valvula, * deslocamento abrupto do cilindro, especialmente, quando estiver na posigao horizontal. b) _riscos dos gases residuais, incluindo; * fogo resultante de ignigdes de gas inflamavel. NOTA. Gases oxidantes na presenga de contaminantes também podem causar igni¢do severa. © Asfixia; © toxicidade/corrosividade; © projegdo de pecas que esto sob pressdo; © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 15 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 ‘* queimaduras pela baixa temperatura devido a vaporizacdo de gases liquefeitos. ©) operacao de maquinas e equipamentos para remogao de valvulas; © pontos de esmagamento © rotagao; * maquinas motorizadas. B.1.3 Seguranca e protegao do operador © operador deve remover uma valvula inoperante sob supervisdo para prestar socorro em caso de emergéncia, Deve ser feita uma avaliagéo dos riscos para evitar a exposicao indevida do operador e de outras pessoas. Deve-se considerar no minimo os riscos apresentados em B.1.2. Apés a avaliagao de risco ser concluida, estes devem ser eliminados ou minimizados, tanto quanto possivel, com a pratica de alteragdes de engenharia ou de processo, como por exemplo o uso de escudos ou casamatas, Devem ser escolhidos os equipamentos adequados de protegao pessoal necessaria. B.1.4 Qualificagées do operador BA41 Geral Todos os operadores devem ter: a) treinamento apropriado, b) conhecimento sobre o contetido do cilindro, quando conhecido, e tomar as precaugdes necessdrias para evitar a liberagdo ou exposigao ao gas (ver B.1.2,B.1.3eB.22),¢ ) um bom conhecimento operacional da valvula de cilindro e do método de colocagéo e remogao da mesma do cilindro. B.1.4.2 Qualificagées especificas de processo Devido aos perigos adicionais que esto presentes, os operadores devem receber treinamento especifico para os processos descritos nesta Norma Esses processos podem incluir: a) a verificagao de pressao, b) 0 processo da remogao da valvula, ©) 0 processo de valvula inoperante. Devem ser tomadas precaugdes adequadas na drea de trabalho para proteger os operadores de descargas de gas e particulas. 16 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Devem ser usados equipamentos de protecao individual adequados e os equipamentos de emergéncia devem estar prontamente disponiveis. A protecdo individual durante a remogao da valvula deve ser adotada de acordo com os riscos que possam estar presentes, como os indicados em B,1,2. B.1.5 Cuidados necessarios ao verificar a existéncia de pressao nos cilindros de gas Para garantir que as operagdes sejam realizadas de forma segura: a) o operador que verificou a existéncia ou ndo de pressdo em um cilindro deve terminar a operagao de remogdo da valvula; b) © operador deve manusear um cilindro de cada vez ao verificar a existéncia de pressao residual. Uma vez verificada a existéncia ou nao de pressao, 0 operador ndo pode colocar o cilindro com outros ainda nao verificados ou mesmo com outros ja verificados; Em caso de término de tumo, 0 operador que verificou 0 cilindro deve identific rea especifica e segregada -1o @ coloca-lo em No caso de férias ou afastamento do operador que iniciou a verificagao de um cilindro, 0 responsével pelo setor deve indicar outro operador qualificado para dar continuidade ao trabalho, devendo iniciar todo proceso a partir da verificagao da existéncia do gas residual. ©) 0 operador ndo pode tomar decisao a respeito de cilindro com gés liquefeito, com base na tara marcada. Ele deve seguir rigorosamente os procedimentos para verificar a existéncia ou nao de pressdo de acordo com B.2; d) 0 operador nao pode remover a vélvula de um cilindro, mesmo que esta esteja na posigdo aberta, supondo que ndo haja pressao no cilindro. Ele deve seguir antes, os procedimentos indicados em B.2; NOTA — 0 principal risco nesta situagao @ que o cilindro ainda esteja sob pressao, embora a valvula esteja na posicao aberta. No caso de valvula inoperante, o gas pode estar bloqueado e pressurizado dentro do cilindro. ) o operador deve estar certo de que os instrumentos utllizados para verificar a existéncia ou ndo de pressao nos cilindros de gés, esto operando dentro dos padrées estabelecidos pela empresa 0u Seja: esto calibrados, desobstruidos, integros e adequados a faixa de pressao medida. B.1.6 Projetos especiais de valvulas B.1.6.1 Valvulas com dispositivo de pressao residual Todas as valvulas com dispositive de pressdo residual (por exemplo, valvula de pressdo residual, valvula com regulador de pressao integrado) tm um risco particular de que a pressao residual nao tenha sido descarregada antes da remogao da valvula. E por esta razdo que a pressao residual dos cilindros equipados com tal dispositive deve ser descarregada com seguranga usando um adaptador original do fabricante de valvula, Se a valvula em questo for desconhecida ou se 0 operador nao tiver certeza, obtenha informagées do fabricante ou de uma fonte segura de informagées. © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 7 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 B.1.6.2 Valvulas de descarga rapida Os cilindros equipados com valvulas de descarga répida devem ser esgotados com seguranga usando um adaptador original do fabricante da valvula para liberar a pressao antes da sua remogao. B.1.6.3 Outras valvulas vValvulas com um mecanismo de operagdo diferenciada precisam de tratamento especial, como: * _ valvulas sem volantes, * valvulas internas (dentro do cilindro) & * _ valvulas operadas por solenoide, EXEMPLO Cilindros de CQ e outros gases para sistemas fixos de combate ao incéndio. B.2 Procedimento para despressurizagao de cilindros B.2.1__ Escolha da forma de despressurizar os cilindros Existem duas formas de despressurizar um cilindro de gas: a) Quando 0 gas pode ser liberado diretamente para a atmosfera. Esta forma deve ser usada para — gases inertes tais como, hélio, nitrogénio, argénio ete., — gases inflamaveis, especificamente o gas natural ¢ o metano; — didxido de carbono; — gases oxidantes, tais como oxigénio, éxido nitroso etc.; — e stias misturas entre esses gases Para esses gases, o trabalho deve ser realizado em area bem ventilada ou sob uma coifa dentro de uma cabine de exaustao b) Quando o gas ndo pode ser liberado diretamente para a atmosfera. Nesta forma o gas deve ser transferido do cilindro original para um sistema de contengao de gas até ser descartado. Ver Figura G.2 Esta forma deve ser aplicada para gases t6xicos, corrosivos, inflamdveis ou piroféricos e sempre que © gas representar risco para 0 operador e/ou demais pessoas envolvidas no proceso ou ao meio ambiente. Em caso de nao existir essa possibilidade, deve-se recorrer as empresas especializadas para tratamento adequado. 18 (© ABNT 2023 Todos 0s drcitos reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 B.2.2_ Procedimento para identificar valvula inoperante © método adotado deve ser um dos citados a seguir ou aquele que fornega seguranga equivalente para os projetos de valvulas especiais citados em B.1.6. a) Use um bulbo de borracha para bombear manualmente o ar almosférico (se 0 gas do cilindro for ‘compativel com o ar) para dentro do cilindro e verifique se o ar flui livremente para dentro (ver Figura B.1); b) Introduza quantidade suficiente de gas (inerte e nao reativo) utiizando fonte de pressdo de 5 bar aproximadamente, através da conexao de saida da valvula e verifique se 0 gas flui livremente para dentro do cilindro, bem como perceber a saida do gas do cilindro, posteriormente. Depois de executar um dos métodos anteriores, havendo falha na tentativa de colocar gés através de uma valvula aberta, pode-se considerar que ela esta inoperante. Caso nao ocorra falha na aplicagao de um dos procedimentos descritos, a valvula deve ser considerada operante. Uma valvula inoperante deve ser fechada até processamento posterior, conforme B.2.3. Presséo manuel Seringa interipa de borracha Legenda 1. ponteira (diametro interno 8 mm, diametro externo 13 mm) moldado em forma de ogiva ¢ colado (a) 2 tubo flexivel (diametro interno 3 mm, diametro externo 8 mm) 3. bulbo flexivel (seringa inteitica de borracha) Figura B.1 — Dispositivo para identificagao de valvula inoperante © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 19 Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 B.2.3. Procedimentos aplicaveis para despressurizar cilindros com valvula inoperante B.2.3.1 Seguranca e treinamento de pessoal As operagées para despressurizar recipientes com valvulas bloqueadas ou inoperantes devem ser realizadas apenas por pessoas experientes, treinadas e competentes, operando de acordo com as praticas de seguranga fundamentais para o manuseio de recipientes de gas. As pessoas que realizam este trabalho também deve ter: — Um treinamento formal nos procedimentos de eliminagao de gases. — Uma boa compreensdo das propriedades do contetido do recipiente e as precaugées necessérias, a serem tomadas — Um bom conhecimento pratico da valvula receptaculo e o método de instalacao no receptaculo, — Conhecimento pratico das ages a serem tomadas no caso de desenvolvimento de uma situagao de emergéncia Uma segunda pessoa deve estar na area de trabalho durante todas as operagées que envolvam a despressurizagao de recipientes com valvulas bloqueadas ou inoperantes. Precaugées adequadas devem ser tomadas na érea de trabalho para proteger o pessoal contra descargas de gas e particulas. Equipamento de protegao individual (EPI) apropriado deve ser usado e equipamento de emergéncia deve estar prontamente disponivel. Equipamentos especificos devem ser determinados apés uma avaliagao de risco. B.2.3.2 _ Instalagées As operagées para despressurizarcilindros com valvulas inoperantes devem ser realizadas de maneira responsavel para garantir que nenhuma condi¢ao perigosa seja criada e que o meio ambiente nao seja prejudicado. A area onde esta operagao serd realizada deve ser claramente designada. Recomenda-se que a area esteja livre de obstaculos para possibilitar 0 deslocamento rapido dos funcionarios, caso necessario, B.2.3.3 Equipamento © equipamento deve ser projetado para suportar a presséo maxima prevista e deve cumprira legislagao vigente. © equipamento deve ser compativel com o gés que seré manuseado. Em particular: a) Para oxigénio e outros gases oxidantes 0 equipamento deve ser construfdo com materiais compativeis, livre de materiais inflamaveis e limpo para uso com oxigénio. NOTA _ Paradeterminados oxidantes muito poderosos, como o fiir, pode ser necessaria a passivagao do equipamento. 20 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 b) Para gases inflamaveis ou piroféricos, as partes do equipamento que tiveram contanto com estes gases, devem ser purgadas com um gas inerte ¢ isentas de ar ¢ oxidantes ou devem ser capazes de resistir a um incéndio ou explosao. ©) Para gases corrosivos, 0 equipamento deve ser construido com materiais compativeis ¢ secos antes do uso, 4) Para uso com acetileno ou qualquer outro gas inflamavel, devem ser usadas ferramentas que nao gerem faiscas. B.2.3.4 Despressurizacao A despressurizacao de cilindros de gas com valvula inoperante requer operadores com treinamento especializado e com experiéncia, ‘O Anexo G fornece alguns exemplos de métodos para a despressurizacao de cilindros de gas com valvula inoperante, Uma avaliagao de risco completa dos procedimentos de despressurizagao escolhidos abordando os cuidados indicados em B.1.2 deve ser realizada antes de iniciar a despressurizagao. Alguns procedimentos para liberar a pressao de cilindros com valvula inoperante’ a) Afrouxar ou remover cuidadosamente o DAP da valvula de cilindro, caso exista, ver a Figura B.2 @, apés 0 esvaziamento do cilindro, esta valvula devera ser removida e inutilizada; b) Desmontagem dos componentes da valvula de cilindro. c) Remogéodavalvulainoperante deve ser eita com equipamento adequado, conforme exemplificado na Figura G.1 e Figura G.2. Exemplos detalhados para despressurizar cilindros com valvula inoperante esto no Anexo G. © uso de equipamento de protegdo individual (EPI) é imprescindivel. O cilindro deve estar preso firmemente por dispositivo mecdnico para evitar que ocorram acidentes. Se a valvula inoperante nao dispuser de dispositivo de seguranga e seja construida segundo principio equivalente ao mostrado na Figura B.2 (haste separada do porta-vedante) e houver suspeita de que a haste esté rompida, deve-se desatarraxar a porca que prende a gaxeta da haste e remover a haste rompida substituindo-a por outra nova. Geralmente a valvula volta a operar normalmente, permitindo a despressurizagao, se for 0 caso, porém, ela deverd ser removida e inutilizada. © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 2 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 Legenda volante porca de fixagio do volante haste oring vedante ‘conexdio de saida ‘conexao de entrada sede porta-vedante tego even ene 0 arruela 1 castelo, Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 22 Impresso por: PETROBRAS Figura B.2 - Vélvula com haste separada do porta-vedante, sem dispositive de seguranga (© ABNT 2023 Todos 0s drcitos reservados Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Legenda volante orca de fixagao do volante haste o'ring vedante conexao de saida conexao de entrada sede porta-vedante 10 arrucla 11 castelo 12 dispositivo de seguranga Figura B.3 - Vélvula com haste separada do porta-vedante, com dispositivo de seguranca B.3_ Procedimento para remogao da valvula do cilindro Aremogao da valvula somente deve ser feita apds a confirmagao de que nao existe pressao no interior do cilindro, conforme descrito em B.2.2. Os procedimentos devem ser executados em local apropriado conforme as caracteristicas do gas e conforme legislagao vigente, e por pessoal altamente treinado. O uso de equipamento de protecao individual (EP!) adequado é imprescindivel. O cilindro deve ser firmemente preso por dispositivo mecénico para se evitar que ocorram acidentes B31 Procedimento padrao para remogao de valvula operante Imediatamente apés estabelecer que o cilindro esta despressurizado e a confirmagao de que a valvula esta operante (ver B.2.2), 0 procedimento de remogéo pode ser iniciado usando um dispositive © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 23 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 adequado de maneira segura (ver B.3.2). Pode ser necessario, por exemplo, no caso de gases inflamaveis, t6xicos e corrosivos, purgar o cilindro antes do procedimento de remogao. Qualquer recomendagao relevante de remogao de valvula dos fabricantes de cilindro/valvula deve ser considerada. B.3.2 Dispositivo para remogao de valvula de cilindro A operagao de remogao deve ser realizada com equipamentos e ferramentas adequadas ao método e ao gas contido, considerando-se os cuidados necessarios citados em B.1.5. A montagem do equipamento a valvula deve ser apropriada para o procedimento e deve ser segura para o operador e para evitar danos a valvula. Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 24 © ABNT 2023 - Todos os dit reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Anexo C (normativo) Descrigao e avaliagao de defeitos e condigées para rejei¢ao de cilindros de ago, sem costura, quando da inspecao visual C1 Condigées gerais NOTA Este Anexo deve ser entendido como um guia de contetido limitado, baseado em experiéncias praticas, de critérios de rejeigao aplicados aos cilindros. C.1.1__ Este Anexo se aplica a todos os cilindros, exceto aqueles que contém gases que exigem um controle mais apurado. €.1.2 Os defeitos no cilindro podem ser fisicos, de material ou causados por corrosao, decorrentes das condigdes ambientais ou de servigos aos quais 0 cilindro tenha sido submetido, €.1.3 Aavaliagao dos defeitos fisicos ou de material deve ser feita de acordo com a Tabela C.1 €.1.4 0 defeito decorrente de corte pode ser reparado por meio de lixamento, desde que sejam eliminados cantos vivos e/ou descontinuidades da superficie. A espessura da parede remanescente deve ser reverificada, devendo ser igual ou maior do que a minima do projeto. €.1.5 Os aparelhos de medida de espessura por ultrassom podem ser usados para avaliar a menor espessura remanescente de uma area reparada. © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 25 Impresso por: PETROBRAS ABNT NBR 12274:2023 Tabela C.1 - Avaliagao dos defeitos fisicos (continua) Defeito Descrigao Condigées de rejeicao Calombo Qualquer deformagao ressaltada | Todos os cilindros que apresentarem este para o exterior da parede do defelto devem ser sucateados cilindro Mossa Depresso na superficie do —_ Emcilindros para gases permanentes cilindro, sem retirada de material ou gases passiveis de liquefacao (ver a Figura C.1) a temperatura de 21 °C, sob alta pressao: quando a profundidade da mossa (hm) for maior que 2 mm ou quando 0 diametro (d) de qualquer mossa for menor do que 30 vezes sua profundidade: hm > 2mm ou d< 30 x hm —_ Emilindros para gases passiveis de liquefagao sob baixa pressao: quando a profundidade da mossa for maior que % de sua largura em qualquer ponto: fhm > dla — Em cilindros com diémetros pequenos, 05 limites da mossa podem necessitar de ajustes — Consideragées quanto a aparéncia e devem também ser levadas em conta z na avaliagdo das mossas, sobretudo 3 em cilindros pequenos & Corte Entalhe sobre a superficie do | Quando 0 comprimento de algum corte 3 cilindro, onde o material iver | exceder 20 % do didmetro do cilindro 3 sido removido ou destocado (ver | ou a profundidade (hc) exceder 5 % da cE as Figura C.2 e Figura C.3) espessura da parede ie Mossa com Uma depressao na superficie do | Sucatear quando a espessura da parede @ corte cilindro onde houver um corte | remanescente for menor do que a minima (ver a Figura C.3) do projeto, Z Trina Rachadura na superficie do Sucatear todos os cilindros que 8 metal (ver a Figura C.4) apresentarem este defeito 3 Dobras de Camada superposta de material | Todos os cilindros em que, apés removida E laminagao (ver a Figura C.5) a camada superposta, a espessura iy da parede estiver aquém da minima g especificada 3 Queimadura ‘Adigao ou remogao de material | Todos os cilindros que apresentarem este ; por arco elétrico | (ver a Figura C.6) defeito & 26 © ABNT 2028 Todos 08 diritos reservados Impresso por: PETROBRAS Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO SIA, - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 12274:2023 Tabela C.1 (continuago) com a ogiva Defeito Descrigao Condigées de rejeicao Queimadura | Aquecimento excessivo, geral ou | Todos os cilindros que apresentarem este por chama localizado, indicado por: defeito @ — queima da pintura ou metal — distorgao do cilindro —_fusdo de partes da valvula Insergiono | Adaptagio de componentes Todos 0s cilindros que apresentarem este gargalo ou metalicos no cilindro, gargaloe | defeito » tampao parede Marcagao Marcagdo indevida através de | Qualquer cilindro com marcagao no corpo pungao de forma incorreta Quando a marcagao for ilegivel, adulterada, incompleta ou incorreta Verticalidade —_| Distancia medida entre uma >10 mmim (a) de comprimento do cilindro, vertical e a parede externa do cilindro na zona de transigao conforme a Figura C.7 Retilinearidade Desvio da parte cilindrica do corpo em relagao a uma reta > 3mmim (b) de desvio em relagéo a uma reta, conforme a Figura C.7 Instabilidade | Cilindro que nao apresente verticalmente estabilidade quando posicionado O diametro da superficie de contato no piso deve ser superior a 75 % do dimetro externo do cilindro submetido ao teste hidrostatico e aprovado @ Quando a pintura no for removida em nenhum local, mas apenas superficialmente chamuscada, 0 cilindro pode ser aceito, desde que a tinta seja removida o ago nao apresente sinais de queimadura e © Quando existir um tampao no centro da base do cilindro, colocado pelo fabricante e estiver estampado na ogiva a palavra “PLUG’, 0 cilindro pode ser aceito, @d Figura C.1 -Mossa © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS ———— Figura C.2-Corte 27

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