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Governo do Estado do Parana Secretaria de Estado da Educacao Caderno de Musicalizac¢ao: Canto e Flauta Doce CURITIBA 2008 ® | — GOVERNO DO ESTADO DO PARANA Roberto Requido SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO ‘Ywelise Freitas de Souza Arco-Verde DIRETORIA GERAL Ricardo Fernandes Bezerra SUPERINTENDENCIA DA EDUCAGAO Alayde Matia Pinto Digiovanni DEPARTAMENTO DE EDUCAGAO BASICA Mary Lane Hutner EQUIPE TECNICO-PEDAGOGICA Carlos Alberto de Paula Jackson Ceser de Lima Viviane Paduim AUTOR Walmir Marcelino Teixeira 6 b Mensagem da Secretaria E principio desta gestio a valorizac3o dos profissionais da educacdo, neste sentido consideramos o professor como um sujeito epistémico, aquele que pensa, reflete e transforma a sua prética educativa, Este material didético "Cademo de Musicalizaco: Canto e flauta doce" é mais uma aco concretizada neste principio, resultado da pesquisa @ elaborago fundamentada na teoria e na pratica pedagégica de um professor da rede estadual. Ao mesmo tempo, este material vem atender a Lei 11.769/08 que se refere & obrigatoriedade do ensino dos contetidos de miisica na Educacao Bésica, A escola constitu, para a maioria da populacdo brasileira, @ altemativa concreta de acesso ao saber, entendido como canhecimento socializade e sistematizado na instituigs0. escolar. Este acesso ao saber implica no resgate dos sentidas e do pensamento, na maioria das vezes alienados pelo sistems capitalista. A arte contribul significativamente para a superago da condigo de alienacSo a qual os sentidos humanos foram submetidos, pois ela tem como caracteristica ser criacdo eesse é um elemento fundamental paraa educacso € para a consttucdo de novos conhecimentos, no qual é Imprescindivel o proceso de criacao. Este_material pedagogico, oriundo das licdes e das experiéncias do nosso professor PDE, se configura num trabalho que explicita, que convence por seus exemplos e seque fazendo nascera raz8o ea sabedoria do aprender, pois com a pratica da missica, na sala de aula, contribui para humanizago dos sentidos, para ampliar a visio de mundo e agucar 0 espitito critic. elise Freitas de Souza Arca-Verde Secretaria de Estado da Educasao Caros Professores Este Caderno de Musicalizacgo é mais uma acdo que o Departamento de Educacgo Bésica disponibiliza para vocé, professora e professor, colega da Rede Estadual de Ensino. Na perspectiva da disciplina de Arte na Educaco Basica, contribui para o aprofundamento dos contetidos de milsica, torando-se parte integrante das agdes realizadas e em desenvolvimento por este departamento, O caderno propée a aprendizagem de um instrumento musical, com possibilidades de prosseguimento dos estudos, sem no entanto, perder a dimensao do ensino de Arte ra escola publica e das orientacdes pedagégicas explicitadas nas Diretrizes Curriculares de Arte, A metodologia desta proposta de musicaliza¢o inclui o trabalho artistico, tanto nos exercicios técnicos como na execugdo de masicas; da teoria com a explicitagdo dos contetdos ritmicos e melédicos e do sentir e perceber com a audigo de miisicas € arranjos. Ao mesmo tempo, os conteuidos estruturantes de Arte so contemplados, com a centralidade do trabalho nos elementos de composicéo, relacionando-0s 20s elementos, formais da musica e aos movimentos e periodos importantes pare o desenvolvimento do canto e da flauta doce. Que este caderno 0 auxilie no seu trabalho em sala de aul, buscando a consolidacso do ensino de Arte nas escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado do Parana Mary Lane Hutner Chefe do Departamento de Educacao Basica Prezados Colegas e Alunos Com o desenvolvimento do ensino formal da misica em todasas escolas que ofertam Censino fundamental eensino médio cumpre-se a obrigatoriedade previstana Lei Federal de Diretrizes e Bases da Educacdo n° 9394/96. Assim, essa proposta de ago reflexiva baseada na questao dialética entre a teoria e a pratica, prevé a aplicacao de metodologia de ensino de miisica por meio do canto e da flauta dace. Composto por 20 temas especificoso material apresenta um dilogo entre Pan e Orfeu. A mitologia grega conta que Deus Pan, 20 caminhar pela floresta, ouviu algo maravilhoso. que vinha de um bambu oco e seco. Com a forga do vento ecoava um lindo som. Entdo, Pan pegou o pedaco de bambu e salu experimentando as possibilidades sonoras do primeiro instrumento musical que se tem noticia, A mitologia grega também relata que, na cidade de Trécia, Deus Orfeu teria civilizado os homens por meio do canto e do som de sua lira, Nesse sentido, 0 contetido do dislogo apresentado em texto, representa 0 interesse de Orfeu em aprender a tocar flauta com Pan. © didlogo sinaliza proposta metodolégica de iniciag3o musical cuja abordagem pretende despertar 0 interesse do leitor em seguir as orientacoes didaticas contidas na conversa, nas imagens € nos exemplos demonstrados. O didlogo entre Pan e Orfeu da conta de quatro temas e os dezesseis temas restantes se referem ao repertrio de cangées proposto para a exploracdo metodolégica de contetidos praticos e tebricos da iniciagso musical. Portanto, cantar e tocar, mesmo que requeiram conhecimentos e estratégias especificas de apreensdo e expressio, so componentes da mesma proposta musical Desdeo primeiro momento o alunomanuseia partituras musicais. A femiliariza¢do com os signos musicais tendea favorecer posterior aprendizado da notacdo musical. As miisicas escolhidas para comporem este material foram selecionadas a partir de caracteristicas estéticas, formais e estruturais com o intuito de auxiliar 0 ensino e 0 aprendizado musical de maneira gradativa e recortente. A extensdo adequada para a tessitura vocal infanto- Juvenile instrumental (flauta doce) também foram consideradas nessa selego, Esse material como recurso didético necessita da mediac3o do professor para por em prdtica atividades musicais que ajudardo os alunos a perceberem a musica como expresséo humana, social e reveladora da identidade cultural, pessoal e comunitaria, Na perspectiva inclusiva o material possibilita 0 trabalho pedagdgico que atenda diferentes ritmos de aprencizagem e de aprofundamentos cognitivo. Nesse sentido, a abordagem adotada procura incluir diferentes formas de expresso musical e estilos musicals conectados com as realidades e contexts locais. A abordagem inicial eva em conta a experiéncia antes da notagio tedrica musical. Sendo assim, termas @ expressbes especificas da. musica so incluidos de forma gradativa no decorrer das atividades propostas. ® Esse material, além de ter sido utilizado em Sala de Recurso da Educacéo Especial, ‘também contribuiu para o melhor aproveitamento de alunos com necessidades educacionais especiais, que participaram das oficinas de musicalizacdo, realizadas em eventos do Festival de Arte da Rede Estudantil/Fera, do Com Ciéncia e de eventos do Departamento de Educagao Especial e Incluso Educacional, da Secretaria de Estado da Educacao, A patticipagdo de intimeros cursos de formagdo continuada de professores e/ou alunos nos quais foram ministradas oficinas de musicalizagéo, contaram com 0 apoio do Departamento de Educacao Especial e Incluséo Educacional ~ DEEIN/SEED, cujas aces conttibuitam para intensificar a perspectiva inclusiva que se mostra evidente na proposta te6rico-metodolégica do caderno de musicalizacao. A organizacéo dese material ocorreu durante o Programe de Desenvolvimento Educacional/PDE da Secretaria de Estado da Educacdo em convénio com a Universidade Federal do Parané, cuja orientacdo da Professora Valéria Licers foi fundamental para a sua conecretizago. Agradecimentos também ao professor Alvaro Carlini na condigo de co- orientador pelos questionamentos e envolvimento nos trabalhos e ao Professor Indioney Rodrigues cujas orientagdes inicials foram fundamentals para o desenvolvimento do projeto. Ao Waldir Iraci, meus pais. A Rosanny, Lara e Bruna: familia. Walmir Marcelino Teixeira ® Sumario PARTE I: ENCONTRO DE PAN E ORFEU Tema 1 - reconhecendo a flauta u Tema 2 - reconhecendo a partitura. 29 Tema 3 - cantando: do folclore 20 universal 32 ‘Tema 4 — apreciando: histéria e pesquisa 36 A flauta eo pentagrama 39 Quadro sintese «... PARTE Il: PARTITURAS COMENTADAS E SITUACOES DE APRENDIZAGEM Tema 5: Fera Pantera 47 Tema 6:Samba de uma nota sé. 53 Tema 7: Minha cangéo. 58 Tema 8: Azul da cor do mar. 67 Tema 9: ASA DI&NCA snnnnnnmnnnnnnnn ‘Tema 10: Coletanea folclorica. Tema 11: MeU Parad nu 2 79 Tema 12: preciso saber viver. 83 Tema 13: Pré no dizer que ngo falel de flores. 87 Tema 14: Semente do amanhi 91 Tema 15:Trenainho do caipira 95 Tema 16: Ode 8 alegria.. 99 Tema 17: Pea erva pré sapecar 103 Tema 18: Hino do Parana. 108 Tema 19: Bom natal M12 Tema 20: Soliléquio. . . 116 Quem é quem no repertério 121 REFERENCIAS ... LISTA DE FIGURAS .. ® Parte I: O Encontro de Pan e Orfeu Tema 1 - reconhecendo a flauta PAN: - Olé! Eu me chamo Pan. - Eeume chamo Orfeu! ~ Seu nome também é pouco comum, nao é? ~ Pois é! Dizem que meu nome é de origem grega. O povo grego tem uma histéria belissima, e uma das suas riquezas € 2 mitologia. Um grande heréi da mitologia grege é 0 Deus Orfeu, cantor da cidade de Trécia. Dizem que ao som de sua lta e de seu canto os homens foram civilzados! PAN: ~ Meu nome também ver da mitologia grega. Porém conheco duas verses. A primeira € que o Deus Pan ao caminher pela floresta owviv algo maravilhoso que vvinha de um bambu oco e seco. Com a forga do vento ecoave um lindo som. Entéo, Pan pegou 0 pedaco de bambue saiu experimentando as possibilidades sonoras deste que originou o primeiro instrumento musical que se tem noticia ORFEU: - E qual é a segunda versio? PAN: ~ A segunda versao ¢ referente também ao Deus Pan. O mito conta que Pan estava apalxonado por uma ninfa que foi transformada num canigo quando tentou fugir dele. Desse canico Pan fez a primeira flauta ORFEU: - Lau! (exclamou Orfeu) Sabe Pan, eu gostei das duas versbes! PAN: ~Euprefiroa primeira versio, que tem mais aver comigo. Gosto de experimentar qualquer material que produza som. Inspirado neste mito me interessei por estudar musica e aprender a tocar flauta doce. — Sabe Pan, eu acho 0 som da flauta to doce e suave, é um instrumento muito legal. Adoraria aprendé-lo. Vocé me mostraria como é que se toca a flauta? PAN: ~Masé claro! Sabe Orfeu, eu notel que quando explicoa alguém como se toca a flauta para aluém orgenizo meu pensamento e acabo descobrindo coisas que antes eu nao sabia? ORFEU: - £7 Que legal! Entao, vamos comecar? PAN: ~CalmaOrfeu!Emboraaflauta sejafécil detocar,nds precisamosdeum ambiente que favorega a nossa concentrago, que seja confortével, que no tenha muito barulho e que nao incomode ninguém, = Como assim?! N30 entendi! Desde quando 2 musica pode incomodar alguém? — i ® | PAN: ~Euseiquevocéamaa musica, masquandoestudamosmusicae especificamente um instrumento musical, produzimos alguns sons, repetidas vezes, exercicios que 56 interessam para quem esté aprendendo. Por isso, para evitar outros tipas de ruidos devemos procurar um local adequado. ORFEU: - Ah! Agora vocé foi mais claro! Eu tenho uma idéia, a sala do grémio estudantl essté vazia e parece ser o local ideal para comegarmos. PAN: ~ Ok! Boa idéial Vamos la! ~ Poxa vida! Nem acredito que vou aprender como se toca a flautal PAN: - Pegue aqui uma das flautas que sempre trago comigo. E um presente. O que ache? ORFEU: - Que flauta bonita! Olhe o que té escrito aqui: - Flauta Doce Soprano Germanica! PAN: ~Isso mesmo, Orfeu, Nos varios utiizar aflauta germénice que é o modelo mais acessivel e que podemos encontrar faciimente em qualquer livaria ou loja de instrumentos musica, Existem outros modelos de flauta, mas isso nés veremos mais tarde, certo? ~Tudo bem! Como se faz? PAN: - £ simples! Observe que a flauta tem duas extremidades, sendo que uma delas 6 arredondada € a outra € céncava. A parte céncava é a que colocamos nos nossos labios. ORFEU: ~ Assim? PAN: - Isso mesmo. Olha, a flauta tem muitos orificios. Vamos combinar o seguinte: onde tem sete orifcios serd a parte da frente e onde tem apenas um orificio serd a parte de trés da flauta, tudo bem? ‘ORFEU: ~ Tudo bem! PAN: ~ Agora vamos ver como se segura a flauta. Com o polegar da mao esquerda, ‘nds tampamos o orfcio da parte de trés da flauta, ORFEU: ~ Assim? PAN: ~ Isso mesmo. Agore com 0 dedo indicador da mao esquerda nds tampamos o primeiro orificio da parte da frente da flauta, que esta quase na mesma ditegdo do orificio detrss ORFEU: - Muito bem Orfeu, Observe se todos os orificios, da flauta estdo tampados, este detalhe & muito importante para que o som saia bonito. Figura | - como segurara fauta ® b ® Inesperadamente Orfeu dé um forte sopro PAN: - Que é isso! Quanta forca! Vocé sabia que este instrumento se chama flauta doce? Devemas sapré= la suavemente, docemente. Além dis procuramos nao desperdicar nossa energia, Nenhum som deve serem véo, ORFEU: - Ok, Pan! Jé entendi, Foi mall Vocé nem tinha terminado de me explicar € eu jé fui assoprando de qualquer jeito. PAN: Tudo Bem! Antes de tocarmos esta primeira nota, vamos cantar um pouguinho? Vocé conhece o “Samba le-lé; nao é? ORFEU: — Claro! Sam - ba - le - lé_es - té- do_en- te, ~‘st ~ ca - be - ¢a- que - bra + da (cantarolando). PAN: ~ Muito bom! Vocé faz jus ao seu nome, cantando tao bem assim! Agora, Orfeu voce deve substituir os versos da cangio pronunciando a silaba DU. ORFEU: - Assim? sam ba-le=Ié_es-té-do_e = 5a que =b Du-du-du-() PAN: — Isso mesmo, Orfeu. Agora vocé deve pegar 2 sua flauta, com o polegar da mao esquerda tampando o orifcio da parte detras da flauta e o indicador também da mao esquerda tampando o orificio da parte da frente. 4 Si i du, 1234 Jura 3-rota longa si 6 b — i ® | PAN: — Repouse a parte concava da flauta no Iébio inferior e depois com o Kébio Superior vocé vai fechara saida do ar, de tal forma que ele saia s6 pela flauta. Com um sopro bem suave pronunciea silaba DU, no ritmo da cangéo Samba Le-8 NOTAS 51, LA. SOL, FAM RE © DO3 ‘NO ReTMo D0 SAMBA LELE COM AShABA Dur 208 Figura 4- nota si No ritmo do Samba Lelé com a Silaba du’ ORFEU: ~ Poxa, Pan! Que legal! Acabo de tocar minha primeira miisica na flautal €, olha p aqui os meus dedos, esto com a marca dos orifcios! Parece até um carimbo! PAN: - Isto é comum acontecer!E veja como os circulos esto bem formados, isto é sinal que vocé tampou os orficios conretamente. Voce sabe qual é o nome desta nota que acabamos de tocar? ORFEU: ~ N30 fago.a minima ida! PAN: ~ Pois bem! Utilizando 0 dedo polegar e 0 dedo indicador da mao esquerda para tampar 0s orificios formamos a nota SI. Voce sabe me dizer quals so as notas musicais, Orfeu? ORFEU: ~ S80 sete, Dé, 16, mi, f4, sol, li, sl. PAN: Muito bem.Vocéacabs de falaro nomedasnotas musicaisna forma ascendente, e como seria na forma descendente? ORFEU: - Si, la, sol, f4, mi, ré, do? PAN: = Sendo assim vocé saberia me dizer que nota teremos ao tampar 0 proximo orificio? ORFEU: ~ Boa perguntal Deixe-me pensar! Seria a nota La? PAN: ~|ssomesmol E assim é na medida em que formos fechando os orificios da parte da frente da flauta, de cima para baixo, temos a seqéncia descendente das notas musicals, Para tocarmos a nota La, precisamos tampar o proximo orificio com 0 dedo médio da mio esquerda, ORFEU: - Assim? (mostrou Orfeu) v234 Figura 5~ notalé Figura 6~ nota longa ls ® b ® PAN: ~ Isso mesmo! Agora, vamos pronunciar a silaba du no ritmo da cangao Samba Lelé coma nota ld Nota ia Ne me's Same Figura 7~ nota la 'No rltmo do Sams Lelé com a Silaba su ORFEU: - Que tal, Pan? PAN: ~ Muito bem! Vocé esta indo melhor do que eu imaginava. Vamos recapitulet, Orfeu, Primeiro vamos tocar com a nota sio ritmo do samba lelé e em sequida passamos para a nota Lé, entendeu? ORFEU: - A primeira vez com 2 nota si,e em sequida com a nota |, no ritmo de Samba lela ((epetiu Orfeu) ‘“am-ta- lei Wa doen te sd cow ca-be-ga que ba - Wu cu cudu dud) ay cy du Gu Gu au cu ce du we oaseee so 8 eee 8 wants ew co ene Sdcecabe am ba da au ou docu ouds = duu GU UU duds faa ab ola aaa @ @ la Figure 8 notasie li No rltmo do samba Lelé com a slaba‘cu PAN: ~ Esso al, Orfeu! Agora relaxe um pouco os seus bragos, porque nés sequiremos para a préxima nota, sabe qual é? ORFEU: ~ Hummi (pensou) SOLIZ PAN: — Isso mesmo, Orfeu, é a nota sol. Com 0 dedo anelar (0 dedo que se coloca a alianga de casamento) tamparemos o préximo orificio (0 3¢de cima para baixo), Lembre-se que para a nota si tampamos 0 orificio detrés mais o 1¢da frente. Para a nota Id, conservamos © polegar e o indicador tampando os orificios e utizamos 0 dedo médio para tampar o 22 orificio. Para fazermos soar a nota sol, tampamos 0 3°. ofificio e conservamos 05 outros também tampados. Ufa! ‘Vamos experimentar 0 som da nota sol? Assopre suavemente uma nota longa, um longo sopro, =I 6 A ORFEU: - Caramba, Pan! Quase fiquel sem ar! PAN: ~Calma Orfeu! Respite fundo! Relaxe! O ar é nosso principal aliado para tocarmos a fiauta, Devemos procurar ter sempre uma reserva dele caso precisemos utiliza Io.Vamos recapitular, no movimento descendente, tacaremos a nota sino ritmo do samba le-lé, depois a nota lé€ por fim a nota sol, tudo bern? = J4 estou melhor, depois de respirar fundo, Estou mais relaxado. Vamos 13, entio Sol du, 1234 Figura 9- nota sol Figura 10 —nota lo Sea Se ee dees ee lecoce ol o ® conte isle Sa doen te Wa coe ca be ga que be ‘a coe ca-be- ga que @ ae y a ceeds dle 6 fed ecs ee eo oe cam ba le- sid doen fe wld co’ ca-be- ga que ra da i du ou du du dy oy du du cu cu Wu oo UY sol sor sol soso so Sd sol oR SOSA SO! Gol gol Figura 11 ~nota sé esol No ritmo do Samba Lelé com a sfaba PAN: ~ Parabéns, Orfeu! Sem rodeios, vamos para a préxima nota, sabe qual é, Orfeu? ORFEU: ~ Agora ficou facil S6 pode ser a nota fa PAN: ~ Isso mesmo, Orfeu. Para tocermos a nota fa, precisaremos tampar 0 4°. orifcio com 0 dedo indicador da méo direita jerda? ORFEU: ~ Ué, mas € 0 dedo minguinho da mao e ® ® PAN: - Boa observacao, Orfeu. O dedo minguinho da mao esquerda nés néo utiizaremos para tapar 0s orificios. Lembre-se que a quantidade de orificios da flauta é de oito, sendo sete na parte da frente eum na parte de trés.Portanto, além do minguinho da mao esquerda, o dedo polegar da mao direita no tampard nenhum orificio; este serviré para apoiar e segurar a flauta. O dedo polegar tera esta fungéo importante de apoio e ficaré na mesma direso do dedo indicador de méo direit ORFEU: ~ Entendi! Onde paramos mesmo Pan? PAN: ~ Ah! Sim, Agora nés faremos @ nota f8, Entéo, tampando 0 4 orfcio da parte de frente da fa edo indicador da mao direita vamos tocar uma nota longa e ouvirmos como soa! como ORFEU: - Que tal, Pan? Agora nem fiquei vermelho, pois antes de tocar respirei fund. Fa, du, 1234 Figura 12 nota fs Figura 13 - notalonga fé PAN: ~ Observe uma coisa Orfeu. Vocé se concentrou tanto no dedo indicador para fazer a nota f8, que acabou se descuidando de tampar os outros orificios! Vamos tentar de novo, mas agora procure sentir se todos 0s orificios estéo tampados, ox? ¢ ORFEU: - Entéo, 18! : PAN: ~ Muito bem, Orfeu! Va Ts sam-ta-ke-l sia doen te Wid ca ca-be- ga qe ba > da au dy udu duu uuu tu ee ee cam -ba- le wie do en © ‘etd coa cate ce qe br - de qu du duu du du gu duu Uy fo a la ls la la ie ia ia a la a 6 b | am-ba- le-@ ste doen te ata cole ca-be-ca que ore - da ‘du du du du du du ou dy du du Sa sol sol sol sol sol sol So sch $01 S01 Sol solso! Soo sol Sal wom-ba- lo le ‘sé doen te a cdaca-be ga qe ba - a qv ou uc) du) duu uy guy ap 8% & & & th Bae t a Figua 14 notas sil sol ef No ritmo do Samia Lé com a silaba du PAN: — Parabéns, Orfeu! Vocé notou que na medida em que vamos recapitulando, fica cada vez mais facil passar de uma nota para outra? ORFEU: - £ verdade, Pan. E estou fazendo um esforco danado para gravar cada posigo @ a5 notas musicais correspondentes, imagino que isso seja importante, nd0? PAN: —Certamente que sim! Agora nds estamos tocando as notas que sao vizinhas no sentido descendente, logo estaremos tocando no sentido ascendente e depois, asnotas distantes, para tocé-las precisaremos pensar répido, Continuando, Orfeu qual é o nome da proxima nota? ORFEU: ~ Seguindo a ldgica PAN: ~ Isso mesmo! Pata executarmos a nota mi, basta que tampemos 0 So. orificio com 0 dedo médio da méo direita, 56 pode sera nota Mi ORFEU: ~ Assim, Pan? PAN: ~ Isso mesmo, Orfeu. Observe que na medida em que vamos tampando os orificios 05 sons vao ficando cada vez mais densos, encorpados. Mi du, 1234 rota mi Figura 16 —nota longa mi Figura 1 6 b ® PAN: -£, 0s sons ficam cada vez mais graves em relacdo a primeira nota que tocamos @ assoprarmos meio forte que foi a nota si, Precisamos tomar cuidado, poi Poderé sair outro som, diferente daquele que queremos que saia. Portanto, quanto mais grave for o som mais suave devemos tocé-l. ORFEU: ~ Assim, Pan? PAN: ~ Vejo que vocé € muito atencioso, Orfeu. £ exatamente assim que @ nota mi deve soar. Varios recapitular a escala descendente, comecando com a nota si? Sam-ba- lee sia doen te Slcoaca-be-ga que bra - da du du dudu du du du du du du du du du du duu soshsisi ish st sh sisi sisi sh sk ot gt sam-ba-le-16 sta do en te std cola ca-be- ga que. bra - da du du dudu du du du du du du dudu du du duu a fl ll @ lf be wl @ lw a Sam-ba-e-Ie'sta doen te staco'aca-be-ga que bra - da du du du du du du du du dudu dududy du du du so! sol sol sol sol sol sol sol solsol solsolsol sol sol sol sam-ba- lo le 'sté do en te “sid cc'aca-be- ga quo bra - da du du dudu du du du du du du dududu du du cu ft off & f & ff flat f fa fa = = ee ede ee & ‘ee deco eo sam-ba-lele'sta do en te ‘std co'aca-be-ca que bra - da du du dudu du du du du dudu dududu du duu 17 natas si, sol itmo do Samba Lelé com a slaba du! 2» ORFEU: PAN: ~ OK! (confirmou Orfeu) Continuando, qual é a préxima nota, Orfeu? ~ Agora é a nota Ré! fecisamos tampar 0 sexto orificio da ~ Muito bem, Orfeu! Para tocarmos a nota Fé, direita, Lembre-se de assoprar om 0 dedo anelar da mi parte da frente da fl muito suavemente, pois como a nota mi, a nota ré € uma nota grave. rave... Togue toda a seaiiéncia das notas no ~ Note como soa bonita esta nota ritmo do samba le-lé, um, dois, trés e. a = | my Re. du 1234 18 notalonga ré Sam-ba-le-le sid doen te Sid co@ca-be-ga que bra - da u du dudu du du du du du du du du du du du du ba - da au 2 fe wi & & bebe a Ww sam-ba-le-@ sé do en te sid co'aca-be- ga que du du dudu du du du du du du dudu du du du == = ‘std co'aca-be- ga que bra - da du du du du du du duu 0) S01 Sol solsolsol sol sol sal Ce eed doo levees eo os sam-ba- le-I@'sta doen te du du du du du du du so! sol sol sol sol sol sal ® | sam-ba-lelé'sté do en te stécdacate- ga qe bra - da du du dudu du du du du du du dudu du du duu fafa fff @ f f&@ f f laf f fa ta h Fa oe de dee ee @ Sam-ba-lel@'sts do en te ‘sta colacarbe- ga que bra - da du du dudu du du du du dudu dududu du duu mim mm mmm mm mw sam-ba-le-Ie ‘sia doen te ‘stcolacabe-ca que bra - da du du dudu du du du du dudu dududu du du du Figura 19 notas if, mie ré No ritmo do samba lelé com a slaba PAN: —Vamos tocar a préxima, nota? Sabe qual é, Orfeu? ORFEU: ~S6 pode sera nota Dé, ndo é? PAN: ~ Issomesmo, Orfeu.Utilizaremosodedo minguinhodamaodireitaparatamparmos, © 70. officio da parte da frente da flauta, Sendo assim, tampados pare fazermos soar a nota dé. Veja que a nota dé é a nota mais dificil de rodos os otificios, por isso nossa atengo tem de ser redobrada! Além disso, é necessério um dos 0s orifcios estardo fazé-la soar cortetamente porque nem sempre consequimos tampar ber pequeno ajuste no encaixe de flauta para favorecer 0 tamanho do dedo minimo da mao direita 4 n oe Do. du. 1234 Figure 20-nota Figura 21 — nota longa d63 6 b ® ORFEU: — Entenci Pan. Sentir todos os atificios bem fechados. De preferéncia que os dedos fiquem carimbados com 0 circulo do orificio, naa é? PAN: - Isso mesmo, Orfeu. ORFEU: - E entio, Pan, como me sai? PAN: ~ Muito bem! Vamos rever 0 ORFEU: - E pré jé, Pen! Fr sete sons, agora? Farr | vam-ta- ie sa doen du cu dudu du du wu bb wa ila te Sta cola cabo. ga que ou qu du dudu ay gu a fla aia ia la ba ou la eeleeded 6 oe oe sem-ba-le-l6'sié do en te ‘Std cola ca-be-a que bra - da du du cudu cu du du du du ou du du ou du duu sos ass sos gs oe wu fA Farr Ge eeeete Cee ee Gam-ba-e-l6 sid doen le Slacoaca-be-ca que bra - da du du du du duu du dy © du du dududy du du du so! Sol sol sol sol sol sol sol Sol sol sol solsol sol sol sol e ‘sam-ba- |0 Ie ‘sta 60 te ‘sid coacabe- ca que bra a cu cu dudu du du du du du dudu du du uu fof fafa t fe & ff af tf fa fe sam-ba-le esta doen le ‘ta coacabe- ga que ba - oa au cu udu du duu du cucu cugueu au du au tim mm mh mmm) me mmm) mom Se sss st es (eeeess se sam-ba-te-le ‘sd do ene ‘sbcdacabe- ca que bra - da qu du cudueu ay du au cu du dudu du cu cu du le 8 8 co du du du ou do 50 do 60 sam-ba ou du do 0 Figure 22 notas sl, sal, f4, mi Be No ritmo do Samia Lé com a silaba du en te ‘stdco'scabe- ga que ou du dudu ducudu du © 60 40.60 dodoe do bra u a a du do ® PAN: ~ Muito Bem, Orfeu! Vocé conseguiu tocar todas as notas com um som muito bonito! Vamos tocar estas sete notas no sentido ascendente? Gam-ba- le th deen shcoa cabe-¢a que ba - da du du duu du du Gt udu dududu du uy do 4 dodo do do do ‘do do dodo do do 60 do ete coacate ga qe te de Saaee 2 2 weaed sas Aone ine io = = = eedeee! se — tated meh rucate ca gn ten Tavavne of a wadaa a wo a smis-bitddo om Whwtate ee te a cotkas SF & Seeeee 2s Seeece ss conse fe wambe-leleeia doen te Wicuate ga qe ba de ‘Udy duu duau du du uv duu do du du du lola isle ais le ie Ta la ls lo tale ia camba-lelesta co en fe ~«N coca Bega que bra da wu ou udu cudy = dy du_s=“(ts Ud GS Figura 23 - notas 603, r6, mi 3, sol 18 es No ritmo do Samba Lelé com asi — i ® | PAN: ~ Muito bem Orfeu! Para tocarmos a nossa primeira miisica do inicio ao fim, devernos aprender posi¢éo de mais uma nota! ORFEU: - Qual é? PAN: - Anota Dé aguda. Acabamos de aprender a nota dé grave, ou d63. Agora nds vamos aprender como se toca a nota dé aguda ou dé4. E simples, basta que vocé tampe © orifcio da parte detrés, com 0 polegar esquerdo e 0 segundo orificio da parte de frente, com o dedo médio da mao esquerda PAN: ~ Exatamente, Orfeu, Desta vez nds vamos comecar no sentido chegar & nota dé aguda e em seguida, sem parar nés retornamos no sentido m4 descendente até a nota dé grave, ou dé3 ? ORFEU: - Vamos ld! Dos. du, 1234 4 Figura 24 nota d64 Figura 25 ~ nota lon 6 b Som "bar ise a & oo te som-ba ioe sia do ene eu du duu du cu au uw dudydudy ou oo 6 6 doo eewew re © fe 4 = Z z SSS — ose se ee ee sam. ba te te semta-lei8 sia doen te iu ou udu duu uu iu cu dus duds ua mimi mim om fe ea f fa "Wa ova ca be- ga que ‘amrba- 18 8 do e go du dau a) dy du du du ou udu dua cu du S01 $01 solsol sol sol sol sol a a ee la 8 ‘sia c0a.ca-be- ga que bra - da ‘si@eoiaca-be-ga que bra - da du du du dy du dy duu da du du du du du duu sass 8 = doa’ do do dodo do. dodo wa cece te qe ba ae wanba-le 8H do ene au udu au ay du duds duu avdu au a fasee Fo Fo co ZS = — = ioe Sera cabe-ca qe bre - ae wan ba ee Sco ene aan adas oo de oy cio ues Sy fool leceol aol aol tal te wate te ff ) eS = == = a =i “Tamberie'esa Go ent Tetiewete Gato Ge rou cuds ou) a dv duds oda oo ee 8 om * ° Soak a we a & & 2 2 8 Ss & & 3 Figura 26~escalaattnica de dé abr acendene descents) d nostro do samba fl coma fobo'8u & 6 b — | ® | PAN: -Vencemos nosso primeiro obstéculo. Agora ja sabemos as posicbes das notas € reconhecemos como elas soam. Agora relaxe um pouco, Orfeu. Escute uma misica de L. Enriquez e letra adaptada de Chico Buarque de Holanda que se chama "Minha Cangio" Dorme a cidade Resta um coracdo Misteriosa Faz uma ilusso, Soletra um verso Lana melodia » 5 Singelamente Dolorosamente Doce ¢ a misica Silenciosa Larga o meu peito Solta-se no espaco Faz-se certeza ® Minha cancao Réstia de luz onde Dorme o meu imo ORFEU: - Hei, Pan agora estou me lembrando desta musical Lé em casa eu tenho um disco (CD) chamado"Os Saltimbancos"que tem esta musica PAN: ~ E isso mesmo, Orfeu. Esta miisica foi utiizada numa pece teatral pelo grupo “0s Saltimbancos" os personagens so nimais que adoram musica. Eles tocam ecantam, é muito divertido. ORFEU: - Eu também gosto! Mas entao, o que faremos agora? PAN: - Vocé notou algo diferente nesta milsica, Orfeu? ORFEU: - Como assim, Pan? PAN: ~ Nos versos da musica, vocé notou algume coisa? ORFEU: - Observando 0 inicio de cada frase, podernos identificar que so os nomes das sete notas musicals, dorme a cidade a nota dé, resta um coracao a nota ée assim por diante, PAN: ~ Muito bem, Orfeu! E sabe mais uma coisa? Cada frase corresponde realmente 0 som que leva 0 seu nome! ® i gules cem canteen ORFEU: - Como assim, Pan? PAN: —Vou usar 0 mesmo exemplo que vocé falou.“Dorme a cidade" soa sempre com a nota dé, assim como nés fizemos com o sambarle-lé, tocando no ritmo da misica a mesma nota. ORFEU: -Vocé esté querendo me dizer que para tocar‘Resta um corecdo" basta eu tocar sempre a nota Ré? PAN: ~ Exatamente! Vamos experimentar? MINHA CANCAO ~ L. ENRIQUEZ e Adaptacao de CHICO BUARQUE Do: dorme a cidade: 46, dd, 46,06, do RE: Resta um coracdo: 16, 16,16, 16,16 Mis Misteriosa: mi, mi, mi, mi Fa Faz-se uma ilusdo: ff, 18, f4, f4 Sok: Soletra um verso: so, sol, sol, sol, sol La: La na melodia: i, 1, 18, 1,18, 1b Sk Singelamente: si, sisi, 5i.si Do (4): Dolorosamente: 46, d6, d6, 46, d6, do ‘Segue a musica, de forma descendente: DO (4): Doce & a musica: do, d6, d6, dd, do, 46 Si silenciosa: si, si, si i si La:Larga o meu peito: é, la i, 18, 18,18 Sol: solta-se no espaco: sol, sol, sol, sol, sol Fé: faz-se certeza:f3, £8, f6, 3, f8 ‘Mi minha can¢ao: mi, mi, mi, mi, mi Ré: réstia de luz onde: 16,16, 16,16, r€ D6 (3): dorme o meu irméo: 46, d6, d6, d6, do, 66 ORFEU: ~ Olha! Consegui tocar a musica inteirinha e ainda sendo acompanhado por ‘outros instrumentos bem legais! PAN: Muito bem, Orfeu! Agora precisoir! Mas antes, gostariade deixar estapertitura" para voce estudar! gules cem canteen — i ® | 3. MINHA CANGAQ, ‘rad, © Adapt. Chico Buaraue LEnviquoe mea Fy ? 18 neme-lo-dl 3 sin-ge A Ja la la Io tm solsolsol sol sol sol fa fa fa fo fa newa-pa-go, far. fe of me re fe re do do oo oo do le Ua de ke onde dor-meo mou ir-mto, Figura 27—minha cangso LL Enrique —Tradugao e adaptacao de Chico Buaque ORFEU: — Que legal Pan! Muito obrigado! Mas eu no sei ler as notas musicais! PAN: ~ Calma Orfeu! De qualquer forma voce j6 pode ir se acostumando com as informacdes que existem numa partitura. Além disso, vocé pode exercitar em casa e, no nosso préximo encontro, veremos que esta musica vai soar muito melhor do que soou hoje, tudo bem? ORFEU: - Tudo bem! Até amanha! ® i ® Tema 2 - reconhecendo a part No dia seguinte 27°: 43”: ORFEU: — O15, Pan! Tudo bern? PAN: -Tudo! E vocé, como esté? ORFEU: — Tudo bem. Sabe, toquel 2 “Minha Cangio" para minha familia ouvir. Eles gostaram tanto que até me aplaudiram! PAN: - E mesmo? Pois entdo vamos tocar a “Minha Can¢do" para “aquecermos os dedos" e depois vamos ver 0 que eu trouxe para esta nossa segunda aula de flauta! PAN: - Olhe, eu trouxe uma musica muito legal. Dizem que é uma das mais belas melocias jé criada pelo homem. Porém, precisamos aprender a posigo de mais uma nota musical ORFEU: — Equal é esta nota nova, Pan? PAN: - Eanota Ré4, ou or8 agudo ORFEU: — E como é a posicéo da nota ré aguda, Pan? PAN: - E simples. Nés faremos a mesma posicio da nota Do4 (aguda), porém tiraremos 0 dedo polegar esquerdo do orifcio detrds. ORFEU: ~ Assim? Figura 28 - nota é com otficio aberto (ats) PAN: ~ Isso mesmo, Orfeu. Vamos exercitar? ORFEU: ~ Ok! Nota longa, Pan? PAN: ~ Sim, Orfeu. ORFEU: ~ Que interessante! As notas aqudas soam muito mais féceis, néo é Pan? PAN: ~Certamente! Por isso devernos exercitar bastante as notas graves para que elas acabem soando igualmente facil! " de Beethoven, PAN: ~ Olhe, esta é @ nova miisica,"Ode a Aleo! Red, du, 1234 Figura 30 notalonga és Figura 29- nota ® Odea Alegri 12. ODE A ALEGRIA BEETHOVEN, Ludwig Van - 1823, 20 ? sol sol fs Ia si gol Ia ladosi sol don-tor Ao con-20-la - dor dai~glé-ria ‘sol sol la st 0 ben-di- to so! sol re do sia sol sols sha Pai “@ - ter - mo Deus da gra. ga Deus da paz Figua 31 - ode aalegria Beethoven, Ludwig Van ~ 1823 ® i | ORFEU: PAN: ORFEU: ® — Embaixo de cada nota musical est escrito seus respectivas names, néo é mesmo Pan? ~ E isso all (concordou Pan) Isto é apenas uma prepara¢o para futuramente 16s tocarmos a partitura, sem que tenha o nome das notas escrito embaixo, Imagino que de tanto manusear as partituras, em breve vocé reconheceré @s notas e suas duragdes naturalmente. Vamos ouvir a musica “Ode & Alegria’ de Beethoven? Penso que voce jé a conhece, pois ela é muito executade por orquestres do mundo inteio.- Ode & Alegria ~ Claro que conheso esta misica! Meu pai goste de ouvireste tipo de misica ls em casal —Vocé diz mésica erucita, Bo €? ~ Sim, misica erudite, Posso tentar tocé-la, agora? ~ Certamente, Orfeu! (..) ~ Eentao, Pan? Como é que eu me sai? ~Como leitura a primeira vista esté 6timo, mas podemos melhorar. Experimente tocar mais devager. Tocando um pouco mais lento, voce se sei melhor. = Realmente! ~ E assim que nds estudamos pegas musicais desconhecidas. Primeiro, lentamente, vencemos as dificuldades e depois tocando cada vez mais répido, até chegar ao andamento ideal ~ Vamos tocar mais uma vez, Pan? Vocé tem um bom gosto pare escolher as misicas, hein? E por coincidéncia eu as conheciat — Mais tarde, vocé vai escolher uma musica para tocarmos na flauta, combinado? -Combinado! — Ento, se prepare, respire fundo que vamos comecara*Ode 2 Alegris"!- Ode & Alegria ~ Uaul! (vibrou Orfeu) A primeira coisa que farei quando chegar em casa serd ‘mostrar para a minhe farflia coma eu sei tocar esta linda musica. — Espero que eles também gostem. Até amanha, Orfeu! ~ Até amanhé, Pan! 2 ? ® Tema 3 - cantando: do folclore ao universal me No dia seguinte, Pan trouxe mais uma nova peca musical! 3: ORFEU: - O que vocé preparou para hoje, Pan? PAN: — Hoje eu trouxe uma musica bem conhecida, é uma cantiga folclérica. Ela se cchama “Senhor capitao" ORFEU: - Cantiga folclérica? Sabe Pan, minha avo me deu um CD com muitas dessas misicas gravadas pelo coro infanto-juvenil do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. PAN: - Sim! E as musicas fazem parte do Guia Pritico de Villa-Lobos. Ele foi um importante musico brasileiro e pesquisador das mUsicas tradicionais do Brasil. Ele viajou © pais inteito recolhendo informagées musicais que depois as transformou em belissimos arranjos para orquestras. Também ctiou o Guia Pratico para ser utilzado nas escolas, que tinham, no hordrio regular de aulas, a matéria “Musica” Que tal vocé pesquisar um pouco sobre musica folclérica? ORFEU: - Como devo fazer? Vocé conhece algum site? PAN: - Sim. Mas vocé também pode ir direto a um diciondrio de musica, ou a um diciondtio de folelore ORFEU: - Pode serum bom comeco, PAN: - Certamente, Orfeu. Aqui esté 2 partiture. Enquanto vocé a observa eu vou canter’Senhor Capitéo"! 'SENHOR CAPITAO © @ ce ow oc oe c do ede eh el am Be ls iGo Se nhor ca pl to Ge pa dana cintae gi fe lena mao Figura 32 serhor capita ~ Fsta cangio é bem curtinha, no é Pan? ~ Realmente, Orfeu. N6s vamos tocar s6 a primeira parte dela e isso tem uma raz80 de ser, Imagino que precisamos exercitar a digitag3o das posigdes dos dedos na flauta. Desta forma, podemos inserir pecas mais dificeis na medida em que tenhamos certo dominio da cigitaggo! ~ Sabe que aprender assim & bem legal. Vamos tocar juntos “Senhor Capito"? =Vamos a! ~ Eentéo, Pan. Como é que eu me sai? ® ® PAN: — Tao bem que eu vou Ihe apresentar outra miisical ORFEU: - Qual? PAN: ~ Eoutra cantiga folclérica. Ela se chama"A canoa virou" ORFEU: ~ Ah! Esta eu me lembro bem! A canoa vitou, foi pro fundo do mar. PAN: ~ Sabe Orfeu. £ sempre bom que a gente também cante as miisicas que ueremos tocar. A nossa voz, dizem, é 0 instrumento musical mais perfeito que existe! Portanto, se cantarmos e tocaimos estaremos exercitando duas formas de expresso musical. Uma ajuda a outra. ORFEU: - Entéo por que nés no aprendemos umes muisicas mais atuais, mais agitadas? PAN: ~ Calma, Orfeu! Nés estamos apenas comecando a aprender as posigdes na flauta. Procuramos aprender as posigées com as musicas que conhecemos, que sejam mais simples, para depois actescentarmios novas posigGes € assim podermos tocar qualquer misica. A intengo é tocarmos também musicas que ainda ndo conhecemos, ¢ isto ser posstvel quando estivermos lendo bem a notacao musical. = Notago musical, Pan? ~ Isso mesmo, Orfeu. Notago musical so todos os signos e simbolos que utilizamos para expressar uma idéia musical no papel, na partitura, ‘Amais antiga forma de notagio é a literal (letras, alfabeto), empregada pelos gregos e outros povos da Antigiiidade (500 a.C). Ainda hoje se empregam os nomes e sinais das notas. Por exemplo: La si D6 Re Mi Fa Sol A B c D E F G Muito mais utilizadas hoje para indicar a harmonia de determinado trecho musical. ORFEU: — Dizer que 2 misica é uma linguagem universal, seré por causa da notagéo. musical, Pan? PAN: - Veja Orfeu, Nao testa diivida que a notagio musical utilizada pelo Ocidente auxilia na universalidade da expresséo musical. Aliés, a cisseminagdo desta notagio adotada por nds se deve a lgreja Catdlica Romana que, na medida em que evangelizava os povos e nagies de vérios pontos da Terra, criou um livro chamado Antifonério, para que servisse de norma a todo o mundo catélico, universalizando assim 2 escrita musical que hoje conhecemos. Mas a histéria & longa e cheia de detalhes ORFEU: —Vocé falou em musica do Ocidente. E a musica do Oriente? ® gules cem canteen — | ® PAN: — Na India, por exemplo, a musica é transmitida muito mais de forma oral do que pela escrita, as distancias entre os intervalos das notas séo diferentes das que utilizamos em nossa musica. Talvez vocé encontre mais informagées em suas pesquisas. ORFEU: ~ Este assunto esté muito interessante, Pan. Mas a gente poderia tocer um pouco, néo acha? PAN: - Concordol Entéo méos a obra, a mUsica €*A canoa virou’ A canoa virou ACANOA VIROU Fn @ © FE @ ? mim sol sol f@ mi so sol dovpco tl la la a re ve re do 2 ca nO a TOU por del xarremna vi rar 101 por cau sa da Ma fos se_umpel ‘xi ho_esou bes sea dar cu ra va a Na 38 sf so sdf om mm sol ms do fa quendo sou be we mar se eu na ‘eco fin do do mar Figura 33a canoa vou ORFEU: — Que legal poder tocar esta musical PAN: - Ee vocé que jé est conseguindo digitar as posicées com maior naturalidade. ORFEU: - Pan, me diga uma coisa, Por que sdo usadas cinco linhas para escrever misica? PAN: ~ Boa pergunta, Orfeu! Com a expansao da Igteja, também foram criadas escolas, para 0 ensino e aprendizagem das cangées usadas nos ritos liturgicos. Algumas anges eram muito conhecidas e bastava o poema para lembrar comose canta, Porém surgiam novas miisicas e sua divulgago era dificil, mesmo utiizando alguns sinais chamados de notagdo neumética, que sao signos, espécie de pequenos acentos, indicando © movimento ascendente ou descendente da melodia colocados sobre as silabas do texto. Para saber a altura dos sons usou- se uma linha identificada com 2 letra F no seu inicio, significando que todo 0 Ponto que fosse ali desenhado seria a nota fa. Pontos desenhados abaixo e acima da linha eram facilmente reconhecidos. Mais tarde foram acrescentadas outras linhas. ORFEU: — Quer dizer que os misicos foram acrescentando informagdes aos poucos para se chegar & atual notacgo musical? ® ® PAN: ~ Isso mesmo, Orfeu! Foi no século XI que 0 Monge Beneditino Guido Ditrezz0 aperfeicoou o sistema de escrita musical. Foi ele quem introduziu as claves para indicar o ponto de partida na lettura das notas. Por exempio, odesenho da clave de sol inicia na 2a. linha, Portanto, toda nota desenhada na 2a. linha se chamara sol. ORFEU: ~ Pan, existem outros tipos de clave? PAN: ~ Sim. As claves mais usadas s0 a de sol, de fé e de dé, Mas para onosso estudo da flauta doce usaremos apenas a clave de sol ~ Isto quer dizer, Pan, que se eu sei onde esté a nota sol, posso descobrir 2s outras notas? PAN: — Exatamente Orfeu. Se a nota sol esté na segunda linha 2 nota que vern antes do sol é f8. Fé estaré no primeiro espaco. A nota que ver depois do sol & Id. Lé estaré desenhada no segundo espaco. Depois de Ié vem 2 nota si,que seré desenhada na 3a. linha, assim por diante. Figura 34-clave de sol Linas: Notas musicais, Espapos sol si fa Figura 35-linhas @ espacos ca pauta — Entdo a nota que eu desenhar na Ja. linha serd a nota mi? — Isso mesmo. Nés contarmos sempre a seauiéncia das linhas de baixo para cima, porissoa primeira linha seré sempre a nota mi.A segunda linha 2 nota sol,a 32. nota sia 4a. a nota ré ea Sa. linha a nota f4. O primeiro espaco seré a nota fé.. ORFEU: —Deixe-me ver se consigo continuar...0 segundo espago serd a nota|4,oterceito : espaco a nota dé € o quarto espaco a nota mi PAN: ~ Muito bem, Orfeu, Penso que por hoje jé chega, nao? ORFEU: ~ £ mesmo, Pan. Até amanhal PAN: ~ Até amanhé, Orfeu! — | ® Tema 4 - apreciando: histéria e pesquisa No dia seguinte... 42°27” ORFEU: - Olé, Pan. Fiquei observando as partituras e muitas dividas comegaram a surgir. PAN: ~ Isto é muito bom, Orfeu! Que tipo de duvida vocé tem? ORFEU: - Que significam os numeros que vém escritos logo depois da clave? e por que a mesma nota ¢ desenhada com formatos diferentes? PAN: ~ Vocé se refere a0 nlimero de compasso. A necessidade de diferenciar as diversas vozes que eram entoadas durante a mesma musica, fez com que os estudiosos desenhassem as notas com formatos diferentes para indicar qual a sua duragio, Para cada formato de nota tem um nome correspondente, por exemplo: semibreve, minima, seminima, colcheia, semicolcheia entre outras. A relago entre elas 6 de dobros e metades, sem falar do“ponto de aumento” que aumenta a metade do valor da figura. Veja a figura abaixo: 36 ? semibreve pausa da sembieve _ semibreve com ponte de aumento ‘minima ppausa da minima minima com ponte de aumento pausa da seminima __seminima com ponto de aumento pausa da colchela _—_colhela com ponto de aumento Figure 36 valores das notes ORFEU: ~ Esses forratos de notas, muitos deles estéo nas partituras das miisices que nés aprendemos, ngo é mesmo, Pan? PAN: ~€issoai,Orfeu, Embora existam outras as formase valores, sao estes os formatos que vamos utilizar neste primeiro momento. = Como é que surgiram os nomes das sete notas, Pan? Isto se deve mais uma vez &criatividadedo Monge Guido D’Arezzo, Para ensinar 2 altura das notasmusicais para seus alunos, Guido utilizou-se da primeiraestrofe do Hino a S30 J030, cuje primeira sflaba de cada verso correspondia as suas respectivas alturas, UT.QUEANTLAXIS Para que possam RESONARE FIBRIS Ressoar as maravilhas MIRA GESTORUM, De teus feitos FAMULITUORUM, Com largos cantos SOLVE POLLUTI Apaga os erros LABII REATUM, Dos Iébios manchados ‘SANCTE JOANNES, 0 Sé0 Joo Puriical bem aventurado Jo30 0s nossos labios polutos (manchados) para podermos cantar ignamente as maravilhas que o Senhor ealizou em Ti PAN: ~ Posteriormente a silaba ut e foi substituida pela sflaba Dé que soava melhor para 0 canto ea silabe sa transformou-se em si adaptade pelos trovadores ORFEU: ~ Esta tatica utlizada pelo Monge Guido com o hino a $0 Jodo parece com a que vocé utilizou para eu aprender o nome e 2 posi¢do das notas ne pauta com 2 misica’Minha Cengao PAN: ~ Fico feliz por vocé ter notado. ORFEU: - Guido DAvezzo utiizou um hino conhecido para que seus alunos fixassem 2 altura das notes musicals. Vocé utilizou ure musica muito legal para que eu aprendesse as posigdes das notas na flauta bem como na pauta musical PAN: ~ Muito bem, Orfeu! Hoje eu trouxe uma nova misica para aumentarmos 0 nosso repert6rio. Ela chama-se’Peixe Vivo PEIXE VIVO o c o mi sol sol fa fa la a coli sol sl te co mo podeum pet xe ow vo wi ver fo mda gua iG F © @ tam odo la si co la ta sol mi solo moa como po de oi vo vee | 6sem a ota c rf a com pa sem a sem nia? Figure 37 ~ peixe vivo —! ® ORFEU: —J4 Toda vez que eu toco e canto as musicas do folciore meus pais contam algumas sei, descobri na minha pesquisa que essa é uma miisica do folclore brasileiro. experiéncias que tiveram quando estudavam.Eles dizem que aprendiam musica na escola, que cantavam em corais, que brincavam de rodas. PAN: ~ Que legal! Os seus pais devem ser bem comunicativos! ORFEU: - Sim! E por cous da flauta nés temos conversado muito mais. Além do apoio deles para estudar a flauta, também cantam as mésicas comigo. Minha ima mais nova as vezes até dorme quando eu estou tocando. O meu cachorro uiva bem alto e dai formamos uma banda, ah! Ah! Ah! PAN: -Té bom, té bom, Orfeu! Vamos tocar, entéo? ORFEU: ~ £ pré ja! = 5 Sabe como continua esta histéria? Orfeu aprendeu a tocar flauta muito bem e ensinou a virios amigos 0 que sabia, Também passou a cantar com maior seguranga.e nunca mais, se sentiu sozinho. Podia cantar melocias, tocar, aprender outros instrumentos.. Agora vocé tamibém jé sabe o que Orfeu aprendeu e pode tocar as préximas misicas do repertério sempre que quiser. Ainda hd muito para aprender e praticar, cada dia um pouquinho mais! \Vé em frente e conheg2 as possibilidades que a miisica oferece. Poder estudar musica 6 fevorecer a sensibilizagdo dos sentidos e contribuir para uma educagio integral do ser humano, em seu proceso permanente de desenvolvimento e humanizagéo. Nenhuma vida segue igual depois da mésicall! AFlauta e o Pentagrama vamos rever a posi¢o da nota si na flauta doce? Observe que a Foto n® 1 indica que se deve tampar o primeiro orficio com 0 dedo indi de tampar o orficio da parte de trés da flauta icador da mao direita. No se esqueca foe Waco melofote aco 1224 , tp my 4 + TT TT Sel fF of som iongo sons curtos et Figura 38~notasi Conforme indica a Figure 38, experimente tocar uma nota longa. Em sequida toque quatro notas curtas ~a primeira forte, a segunda frace, a terceira meio forte e a quarta fraca. Nota é: observe a Foto 2e veje como éa posi¢ao da nota é na lauta. Mantenha o dedo indicadore acrescente o dedo médio da mao direta para tampar os dois ofifcios. Ocorificio, da parte detrés da flauta devers ser mantido tampado, quando for necessério destampé-lo haverd indicagao para isso. Vamos tocar 2 nota I4? Som longo e quatro sons curtos, Puta cu pertagama Ss trrat«acopacat . f nf sere srs , Figura 39 notals » ‘A Figura 39 mostra que as linhas e espacos onde as notas séo escritas chamam-se Ié 6 escrita no segundo espaco da pauta. As linhas e espacos la pauta sao contados de baixo pauta ou pentagrama. An ra cima. Nota sol observe a posi¢ao da nota sol na Foto 3. Os trés primeiros orificios devern ser tampados utlizando-se os dedos indicador, médio e anelar. Quando vacé tocar a nota sol longa experimente contar mentalmente até quatro, devagar. ® bg ae > f Sos atmamtsam centers Figura 40 n ‘A Figura 40 mostra a clave de Sol, a posicéo da nota sol na pauta, e a clave de f8. As claves mais usadas s4o as de sol e 4, Utlizaremios a elave de sol para tocar as miisicas na flauta. A clave de fé é utilizada nas musicas escritas para a mao esquerda dos nstrumentos de teclado e para instrumentos graves como 0 trombone, contrabaixo e violoncelo. Nota fé na clave de sol: observe na Foto 4 como se faz a posi¢ao da nota fé. Devern-se tampar quatro orificios com os dedos indicador, médio, anelar e a dedo indicador da mao direita. O dedo polegar da mao direita rvird como apoio para segurar a flauta Fermula de compasso T > > Figura 41 ~notafé A Figura 41 mostra a férmule de compasso. Quando uma partiture musical apresenta esta formula de compasso dizemos que a musica esta em quatto por quatro. Nota mi: Foro 5 m a 2 po tampar cinco orficios com os dedos indicador, médio e anelar da mao esquerda e 0 dedo indicador e médio da mao cireta, Experimente tocar a nota mi suavemente. 4o dos dedos para tocara nota mina flauta, Devem-se 6 b [humeradorindce »auntode de rode de ere, T I = Denominedor ncaa qualidade da nade oe fenpo. Neste cao a seminin, Figura 42—nota mi A Figura 42 mostra como é composta a formula de compasso. Podemos observar que a formula de compasso pode ser escrita de duas formes: utilizando 0 numero 4 no denominador ou uma seminima Note tocar a nota ré é necessa Foto 6 mostre que par io tampar seis orifcios, utiizando os dedos indicador, médio e anelar da mio esquerda e os dedos indicador, médio e anelar da mao direta. Figura 43 —notaré A Figura 43 indica que as duas linhas verticais (barras ou travessdes) divider a 10 dois compassos: no primeiro esté a nota ré longa pauta em compassos, Neste caso (semibreve) € no segundo compasso esto quatro seminimas. A formula de compasso indica que “dentro do compasso podem-se escrever notas que no ultrapassem o valor de quatro seminimas. Uma semibreve equivale ao valor de quatro seminimas. Nota dé:a Foto 7 mostra que para setocaranotadé tampam-se sete orifcios,utilizando 08 dedos indicador, médio e anelar da mao esquerda e os dedos indicador, médio, anelar 0 minimo da méo direta. Experimente tocar a nota dé suavemente. Veja se todos os ificios esto ber tampados. Quanto mais grave for a nota mais atengo devernos ter para que a som seja emitido corretamente, ara ge compasso au tavensto separa um compaaso do cure i kd 1 Figura 44~ nota dé (eae) AFigura 44 mostra que a barra de compasso serve para separarum compasso dooutro, a soma dos valores do compasso deve ser igual 8 definida na formula de compasso. Assim, verificamos que o primeiro compasso esté preenchido com o valor de uma semibreve que eq ivale 2 quatro seminimas, O segundo compasso esté preenchido com quatro seminimas, Duas minimas preenchem 0 terceiro compasso, Verificamios que a nota dé esté escrita na linha suplementar inferior. Este onome dado &s pequenas linhas escritas acima ou abaixo da pauta para continuarmos escrevendo {as notas quando as cinco linhas nao so su! icientes. Nota dé 4: obse que a Foto 8 indica que se deve tampar o segundo orifcio com 0 dedo médio da mao direita, Nao se esqueca de tampar o ofcio da parte de trés da flauta e Para saber qual é a altura da nota dé usamos a indicacdo de dé 3 ou dé 4. Quando se utilizar d6 3 devemos tocar 0 dé grave. Quando utlizarmos 0 dé 4 devemos tocar 0 dé agudo. ‘Semibreve: unidade de compasso (4 tempos) T Figura 45 ~notad64 6 b ® Nota ré 4: para tocarmos a nota ré 4 basta manter o dedo médio tampando 0 segundo ofificio da frente e destampar 0 orificio da parte detrés da flauta, conforme podemos observar na Foto 9 ‘Seminima’ unidade de tempo ] Figura 46 ~nota ura 46 indica que a seminima é a unidade de tempo. A unidade de tempo é detetminada no denominador da formula de compasso. Se soubermos 0 valor da unidade de tempo (indicada pelo denominador) e a quantidade (indicada pelo numeradon) podemos calcular quantas unidades de tempo sao necessérias para preencher o valor integral do compasso, Neste caso s4o quatro seminimas Sabemos quea semibreve dura o mesmo tempo que quatro seminimas. Sendo assim, a nota que sozinha preenche o valor do compasso hamade de unidade de compasso. Nota sol #: conforme observamos na Foto 10, a posicao do sol sustenido deve serfeita como seestivéss ems fazendo a posi¢ao da nota mi destampando o dedo anelar da mio esquerda, Ouseja, devemos usar 0s dedos indicador e médio da mao esquerda e 0s dedos . indicador e médio da mao cireita [Sesenido «charade de socarie ov sraice sterayao Oaumenda wave ao campass todas as malas da meso rame (mesma pose) paula [Ousted env partrices ser paveomtrar 6 mise que arta or Figura 47 —nota sol # 6 b ® Para ilustrar 0 exemplo acima utilizaremos parte do teclado do piano, como mostra a Figura 48: a nota sol# est um semitom acima da nota sol MMM. Figura 48 nota sol #ou lS Noe receber d tanto, ela esta um semitom abaixo da nota é Sendo assim, a mesma note pode is nomes diferentes, Sol sustenido, pois est um semitom acima da nota sol. L4 bemol, pois est um semitom abaixo da nota ld Sendo assim, podemos tocar doze sons de forma ascendente utilizando os sons naturais e os sustenidos, re | ee | mi | te | fe sol | a | ls# | si | ao | dow bem como tocar doze sons utilizando os sons naturais e os bemdis de forma descendente: ré | 1b | a6 sib | l@ | lab | sol | sob | f | mi | mib Observe que entre as notas mi - fé e si ~ dé nao existem teclas pretas no piano, Isto porque o intervalo entre essas notas é de um semitom. Nota mi 4: conforme observamos na Fot 11, para fazermos soar 2 nota mi 4 basta manter a mesma posigéo da nota mi 3 destampando metade do orificio detrés [Nota mi neato cso, chame-vo m4 pra ocala’ ava posi na lpsuta Emrelagao som 3a nota m4 soa ogusa. TU aa ae Figura 49 —nota mia ® ® Experimente tocar a nota mi4 com a nota longa (semibreve), contando até quatro lentamente e depois quatro notas curtas (seminimas), acentuando 0 primeito eo terceiro tempos, Nota fa#: de acordo com a Foto 12 observamos que para tocar a nota fa sustenido devernos tamp: todos 05 orficios da flauta e levantar o dedo indicador d nao direita, mos tocar a nota fé# sequindo a orientagio da Figura 50. A semibreve deve soar longa eas quatro seminimas devem soar curtas, sendo acentua terceira notas. a primeirae Nota sib: para fazer a posigo da nota sib devemos tampar a primeiro orificio com © dedo indicador da mao esquerda, manter destampado o segundo orificio, tampar 0 terceito orificio com 0 dedo anelar da mao esquerda e com o dedo indicador da mo direita tampar o quarto otificio, conforme mostra a Foto 13. > [Sana tamata de sd ov shal de ahagho Obed ahaa limeernom 2 araca rte & ret do sal ers sors ato nado cempasas das atlas de mesmo ame esi se) rapa Figura 51 ~ nota sib Conforme observamos anteriormente igura 5 (© som & 0 mesmo. Portanto, quando encontrarm. posigao ni 2 sib. nota sib pode ser chamada de lat, pauta a nota laf saberemos que a uta sera a mesma da not ‘AFigura 51 nosmostra quea barra ou travessao final é composta por du sendo uma fina e outra grossa. Indica o ponto final da escrita musical inhasverticais, Essas sdo as posicdes na fiauta que utilizaremos neste Caderno, Para conhecer todas as, posigdes da flauta e aprofundar seus conhecimentos tedricos e praticos procure uma escola especializada em musica, Quadro sintese Observe a Figura 52 para relembrar contetidas que tratam da notagSo musical 1 Segunda inna, Portanto, a nota que esiver eseite a segunda ‘Glave de sol Esta cave sé e assin linha se charieré so. Numerador-indiea a quaniiade de unidades de tempo. '@ soma dos valores (som elu silencio) dentro do compasso Travesslo ou bara de compasso: {eve ser gual 8 indicade na formula de comps er ep \[ Rett ot toe] [Semireve = nice de _ fetomesancticriowe finnnseneine "| [emoaso too ‘Denominador indica a qualidade da undade de tempo, Nesie caso a seminima 46 ? ‘Numerador inaica a quantidade de unidades de temp [Minima eoniuada: minima + 3 metade do seu valor 2+ 1+3) Unidade ce compasso ves iss I a te = i ‘qualidade da unidade de tempo, Neste caso aseminima Te ATIC TE UNISTS TAHT (SRmRERa Wats s quarade co criaces ce erpo, Winma = Unidage de compasso] (@ tempos} “fl ‘oninador Walea a qualidade da uridade de Ternpo. Nese caso a semirima Figura 52 reconhecendoa parttura ® Parte II: Partituras Comentadas e Situacées de Aprendizagem Tema 5: Fera Pantera REPERTORIO 1. FERA PANTERA Musica: Wattel Branco Letra: Wolmie Morcoline Teixeira sol mi sol mila so fe panste-rafe- ra pan-te- rate 5 7 7 ~~ do ta sol | ia do. do Ia sotmi | do do ‘@ muita [be fe-rapan | to-ra— quedo-ca bran: tere eee Am 7 am e71Ge edo re | mi mi Ho-jea flo -|res-ta_ 15 Gm7ladday —F7 6 Tee es do si do do © to-dos |vaodan- gar [a0 somda'pan | to-ra" = = S 3. haa pata dela 5. Ouca 0 ulvo dela da pantora fora a pantera fore gerra aflada 6 to mensinha da fora pantera {a fera pantera 4, Ginga. encanta 6.01ha 0 pulo dota a pantora fora ‘da pantera fora balanga corpo ‘alcanga as nuvens ‘fora pantera salto datera ESTRIBILHO 2x ESTRIBILHO2x Figure 53 ~ partitura Fera Pantera we 5.1 0 contexto da cangéo Atividade para ser desenvolvide em grupos Escreva as tespostas das questdes em papel sulfite para serem entreques ao professor. Lembre-se de colocaros nomes dos componentes do grupo, nome da escola, turma, série edata a. Descreva o que voce aprendeu sobre os autores da composi¢go. b. Qual éo motivo especifico desta miisica para ter sido composta? © Quals s80 os significados da palavra Fera no contexto desta cango? 5.2 Vamos out ativamente a cancao? (Fera Pantera, CD tema 5). a. Sobre o que trata esta canco? b. O que isso significa? & Comooselementos formadores da Fera Pantera contribuem paraas comparagdes com a Pantera Cor de Rosa? 5.3 Canto Antes de cantar, é preciso aquecer as cordas vocais. Preste atengo nas orientacdes do professor para os exercicios de respiragio e 2 cancSo escolhida para 0 aquecimento vocal Para cantar Fera Pantera & necessario alcancar tanto notas agudas quanto graves. 1. Nota mi 4(aguda) 2. Nota dé 3 (grave). <7 mi(4) mi(4) do(3) do(3) Figura 54 — notas agudas e graves Quando 0 professor colocar o CD gravado com os instruments e as vozes, procure acompanhar a musica cantando suavemente. Isso ¢ importante para vocé noter as diferentes alturas dos sons, 0 ritmo, a intensidade, o timbre dos instrumentos e das vozes que esto interpretando 8 musica. Depois de aprendido o cantoe as entredas pare a flauta eavor, vocé jé pode cantar utilizando a base instrumental (play back) ® i 5.4 Ritmo Ouca a cangéo Fera Pantera (gravacéo instrumental e vocal) e observe como o ritmo sugerido com 0 estalo de dedos é executado na introdugéo. 1. Exc etalo de dedos 2. Ex: dois dadoe da moda batendo na pala da mo exquerda Figua 55- exerciio tmico Observe que no primeito compasso 0 primeiro tempo é uma pausa de seminima (1 tempo). No segundo tempo vocé estala os dedos. Pausa de seminima no terceiro tempo: eestalo de dedos no quarto tempo. segundo exemplo da Figura 55 mostra dois compassos para bater dois dedos da mao direita na palma da méo esquerda. O primeiro tempo do primeiro compasso é uma pausa de seminima, 0 segundo e o terceiro tempo tém uma colcheia pontuada e uma semicolcheia. O quarto tempo tem uma colcheia pontuada e uma semicolcheia ligada 20 primeiro tempo do préximo compasso que é uma seminima Para voce executar este trecho ritmico basta lembrar como inicia a letra da Fera Pantera bater os dedos neste ritmor“olha 0 passo dela" Lembrou? Entdo é 36 bater os dois dedos na palma da mao neste ritmo. 3, Ex: batendo palmas, Figura 56 exercico ftmico O terceiro exemple ritmico sugere que vocé bata palmas. Conforme a Figure 56 0 primeiro tempo do compasso é uma pausa de um tempo (seminima). No segundo tempo g tem uma colcheia pontuada e uma semicolcheia. O terceito teipo é uma seminima eo quarto tempo uma pausa de semicolchela. Para executar esse ritmo lembre-se da primeira frase da Fera Pantera utilizando somente tiéssflabas:*Olha_o pa’. Conte um tempo e bata 11s palmas, conte dois tempos e bata novarente “Olha_o pa" e assim sucessivamente no, ritmo de Fera Pantera, Preste atencao ne regéncia do professor e boa execucao. Atividads Com base nas notas musicais e pausas da Figura 57 crie um ritmo para a Musica Fera Pantera e escreva-o na pauta abaixo: ® i eo. d J d -_ g ¥ serine pavsazentvere mina pausininina semirina pause cokeiapousaleia tase ese 12 v2 7 Figura 57 - figuras de som e de siénclo ws Figura 58 exerciio tmico 5.5 Leitura musical De acordo com o que vocé aprendeu, diga 0 que significa o sequinte sinal: Figure 58 notags0 Observe que @ Figura 59 mostra que ha quatro sugestdes melédicas para serem exercitadas 4. Nota) aguda. 2 Nota 4) agua 3. Notas: (agua so, mie 4) pave. 4. ota, ede) mimi do ~—d648 14 sol mig). la 806 Figura 60 exercicio melédico No primero compasso a sugestio é que se exercite a nota mi aguda. Experimente canté-la lembrando da segunda parte da Fera Pantera “Hoje a floresta’. As duas notas mi soam quando cantamos as silabas res - ta. Depois de cantar pegue a sua flauta e toque no ritmo da cango a colcheia pontuada e a semicolcheia ligada & minima pontuada. Essa segunda nota soard mais longa que a primeira, Lemibre-se que a posigo da nota mi aguda na flauta é semelhante & nota mi grave, devendo-se destampar a metade do orificio da parte detrés da flauta ‘A segunda sugestdo de exercicio da Figura 60 mostra as notas ré e dé agudas. Observe que é uma colcheia sequida de outra colcheia ligada 4 minima, Neste caso lembre-se do ® i ® ‘trecho onde se canta’e todos vao dancar’ Estas duas notas se referem a ‘dancar’ Cante primeiramente “e todos vao dancar’, depois somente “dancar’ algumas vezes antes de executar este trecho na flauta. Depois disso, acrescente a nota Ié e vocé estaré fazendo 0 exercicio nimero quatro onde se canta "vao dangar’ O exercicio nlimero trés se refere 20 canto da tiltima frase do primeira verso'A Fera Pantera’ — dé, 6, sol, mi, dé, dé - veja este trecho no compasso ntimero cito da partitura, Depois de cantar este trecho execute-o na flauta, 5.6 Representacao A cango Fera Pantera sugere movimento. Enquanto vocé faz a marcacio ritmica experimente alguns movimentos que a letra sugere (gingar, dar alguns passos para os lados, balangar) e invente os seus proprios gestos. 5.7 Execugao instrumental Depois de aprendido o canto e de ter exercitado alguns ritmos e trechos melédicos voce poderd cantar e executar a sua flauta muito melhor. Entéo € s6 organizar 0 seu material ~ partitura; ~ flauta; ~ aparelho para reproduzir 0 CD; nly ~ e prestar atengdo na regéncia do professor para inicar a Fera Pantera. 5.8 Ponto de aumento e ligaduras Observamos na misica Fera Pantera a presenca de figuras pontuadas e ligadas. Esse recurso é utlizado para aumentar 0 valor de determinada nota dentro do mesmo compasso, Uma nota pontuade aumenta a metade do valor da sua duragéo. Iisraporhada= rs sominiras Seminirapertiaga = bs colcheas cola portuac = és eemioehas Figura 61 ~ notas pontuadas — i ® | ‘A Figura 61 mostra que o sinal de ligadura aumenta o valor da nota ligando-a a outra nota. Veja 0 exemplo abaixo: Trina] [seminmal/ PSUSaISeririmal coicnews) [pausalminr pontuadel | ga Tigacs | |" poniuada Bri - wes 2H Figura 62 ~ notas pontuadas Conforme observamos na Figura 62 enquanto o ponto de aumento altera o valor da nota acrescentando a metade do seu valor, ligadura altera o valor da nota conforme o valor da nota ligada 8 ? 5.9 Fermata, suspensao e ponto de diminuicao Outro sinal que aumenta o valor da nota é a fermata. AN. A fermata é escrita sobre a nota ou pausa. Quando sobre a pausa seu nome é suspensio. O aumento do seu valor dependerd do intérprete ou regente. Conforme podemos ver na Figura 63 hé uma tendéncia entre os intérpretes de se manter a execuso da nota ea suspenséo do som por um tempo que corresponde 8 metade do seu valor. [Na pavss: Suspens8o Na nota: Fermala Porto ce diminucdo oN [IN aurenta © dobre irinul mstage Figura 63 -fermata, susnenséo e ponto de diminuigdo A Figura 63 nos mostra 0 panto de diminuigo escrito sob a nota musical. Neste caso a nota deve ser diminuida da metade do seu valor. © panto de diminuicéo se refere & maneira seca e curta de se executar o som ‘staccato’ Sendo assim, ndo se usa ponto de diminuigo para as pausas. Atividad Escreva na pauta abaixo alguns trechos da musica Fera Pantera onde aparecem ligaduras e pontos de aumento. Figura 64 pauta para exercicios ® i ® Tema 6: Samba de uma nota so 2. SAMBA DE UMA NOTA SO tt ace ee STH = oH SP Sai = - a doe sol Qui 65-te_sam-bi___nha. fei - t0- el prémicnha no - ta co-moeu 12 om? Db+7 bby Ez. eb, a fu-mano - ta 86 ou-tras_no -tas vao._en- ti vol-topra vo - e8 vou can-tar cola mi = nha no ta co-mo.e 16 Dm? b7 om? cor 20 FAT Fay Fmé Em? ED m7 prose pip os sls ee ee sol sol sol cabo de di- zor. fo-moeu sou 3 con-se- quén - fa sella si do fl ca som-pre ‘som ne- nny 24 bb cs Fm? 267 rE do ta e te. val de vo - oo. fu lma no = te 86. 28. Eb Ab+7 Eb+7 Ab+7 Ebm7 Ab Db+7 Gb+7 DmTibs)—Db#TT 4 sol ta sol ‘sol sol Figura 65 ~partiura Samba de uma nota so 6.1 0 contexto da cangao Pesquiss Prepare um relato sobre a*Bossa Nova’ os principais acontecimentos do Brasil na década de 1959 que influenciaram a cultura brasileira, Lembre-se de escrever sobre os autores desta cango (entre outros) e as suas principals contribuigdes para a misica popular brasileira Apresente para 0s seus colegas de turma o resumo da sua pesquisa 6.2 Vamos ouvir ativamente a can¢ao? (Samba de uma nota s6, CD tema 6). Sobre o quefalaacancéo? Qual éoestilo desta composicao? O quea letra da composicso tem a ver com a sua estrutura musical? Como se inicia a musica? Quais séo os instrumentos, utilizados para a sua gravaco? Em relacdo ao canto: é uma voz masculina, feminina ou é um grupo que esté cantando. 0 canto é unissono ou hé separacdo de vores (contralto, soprano, baixo, tenor)? 6.3 Canto Vamos cantar? Entaondo se esqueca de fazer exercicios respiratérios e vocais Para aquecer a voz se pode cantar cang8o conhecida de todos, como por exemplo, a “Minha Cangio! Depois disso, pegue a sua partitura do Samba de uma nota sé e acompanhe a execuco do CD gravado com instrumentos e voz, cantarole junto com a gravacdo até vocé aprender bem. Depois de aprendida a cancZo, cantar com o CD base (play back). Lembre-se de prestar atengio na regéncia do professor. 6.4 Ritmo Ouvindo a gravacio instrumental, procure identificar as diferentes marcacdes ritmicas do baterista durante toda a misica. Ao ouvir a gravagio tente se concentrar somente na bateria CConseguiu? Veja se vocé consegue acompanhar o baterista batendo com dois dedos da mo direita na palma da mao esquerda alguns motivos ritmicos. gules cem canteen 1. Baterpaimas em forma de concha TTA J) 2 Bator palmas J) 3. Dols dedos da mao esquerda batem na palma da mao dita TET TB ~exeicciosrtmicos para Samba de uma nota sé A Figura 65 sugere algumas marcagées ritmicas para serem executadas com a musica Samba de uma nota s6. O primeiro exemplo € bem conhecido, trata-se do ritmo da cangao folclérica Samba lelé. Experimente bater palmas em forma de concha, no ritmo do semba lelé durante a execugéo do CD instrumental de Semba de uma nota s6 Outro exemplo sugerido na Figure 65 € beter palmas no primeito, segundo, terceio € quarto tempos. A figura de nota é a seminima (um tempo). O terceiro exemploé repetigo. colcheia e duas semicolcheias. Preste atengdo na divisdo de grupos, na regéncia do professor le mantenha a sua marcagao ritmica 6.5 Leitura musical Preste atengo na posigéo da nota si bemol para tocar a introducao da musica Samba de uma nota 6 (lembre-se de tampar 0 orificio detrés de flauta) Sie fol soll sot aol do tel te Figura 66 —notalésustenio ou si bem (sib) ‘A Figura 66, nos mostra que a frase “quanta gente existe por af que fala, fala e nao diz nada ou quase nada. Jd me utilize de tada a escala e no final ndo deu em nada, nao sobrou nada” se Inicia no compassa numero 26. 6 b

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