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1 TENsAo OplEtivos DO CariruLo Neste capitulo revisaremos alguas prineipios impor- antes da estitiea © mostraremos como eles sic usados para determinar os esforgos internos resultantes em um corpo. Serio introduzidos sinda os conceitos de tensio normal ¢ tensio de cisalhamento ¢ discutiremos ap eagdes especiticas da anslise e do projeto de elementos submetidos a carga axial ou a cisalhamento. 1.1 Ixrropucao A resisténcia dos materiais é vm ramo da meciniva que estuda as relagoes entre cargas externas aplieadas a um compo deformavel e a intemsicude das Forgas interns que atuam dentro do compo, Esse assunto abrange tam. bem o cileulo da deformagao do corpo e 0 estudo da sua evtabitidade, quando ele est submetido a forgas extern No projeto de qualquer estrutura ou maquina & hecessirio primeiro usar os principios da estatica para determina’ as forgas que atuam tanto sobre como no interior de seus varios membros. As dimensdes dos ementos, sus deflexao e sua estubilidade dependem nao SG day cargas internas como tambem do tipo de material do qual esses elementos sio feitos, Assim, a © precisa © @ compreensio do com: iento do material sao de vital importaneia para o cndos tension desenvolvimento das equagoes usadas ra resisténcia weirs projetun wis aerplamen dos materiais. Observe que nuuitas formulas ¢ provedi- mentos de projeto, definidos nay normas da engenharia e usados na pra baseiam-se nos fundamentos da resisténcia dos materiais ¢, por essa razao, compreender os principios dessa matéria € muito importante. Evolugao Historica. A origem da resistencia dos materiais remonta so inicio do século XVII, época em que Galileu realizou experiéneias para estudar os efeitos de cargas em hastes ¢ vigas feitas de varios materiais. Entretanto, para a ‘compreensio adequada, foi necessério estabelecer descrigdes experimentais pre- cisas das propriedades mecdnicas de um material, Os métodos para tais descrigdes foram consideravelmente methorados no inicio do século XVII. Naquela época, estudos sobre o assunto, tanto experimentais como teGricos, foram realizados, prineipalmente na Franga, por notaveis como Saint-Venant, Poisson, Lamé ¢ Navier. Como seus estudos baseavam-se em aplicagdes da mecdnica a corpos ma teriais, eles denominaram esses estudos ‘resisténcia dos materiais’. Atualmente, Ro entanto, referimo-nos a eles como ‘mecdnica de corpos deformaveis’ ou sim- plesmente ‘mecanica dos materi 2 RESISPENCIA bos MArhiiats Com o passar do tempo, depois que muitos dos problemas fundamentais Gu resistencia dos materiais foram resolvicos, tornou-se necessirio usar teenicas de matematica avangada © de computador para resolver problemas: mais complexos. Como resultado, essa matéria ampliou-se para outras disciplinas de ‘mecdnica avangada, tais como a ‘eoria da elasticidade © a teoria da plasticidade. ‘A pesquiisa nesses campos esta em andamento ndo s6 para satisfazer a demanda pela resolugio de problemas avangados de engenharia, como também para jus- tificar 0 uso mais amplo ¢ as limitagdes em que a teoria fundamental da resisténcia dos materiais & baseada, QUILIBRIO DE UM Corro Dirorma Como a estatica desempenha um papel relevante tanto no desenvolvimento com na aplieagio da resisténeia dos materiais,é muito importante ter uma boa compreensio de seus fundamentos. Por essa tazio, revi principais fundamentos da estatica que serao usados #0 longa de todo 0 texto, Foxcas Externas, Um corpo pode ser submetido a diversos tipos de cargas externas; entretanto, qualquer uma delas pode ser classificada como forga de superficie ou como forca de corpo (Figura 1.1) Forgas de Superficie. Como. nome indica, as foreas de superficie sia cmusads pelo contato direto de um corpo com a superficie de outro, Em todos os casos sas torgas sao distribuidas for pequena em comparactio com o total da area Ua a forga de stiperficie pode ser imuiginada como uma tinica forea concentrada, aplicada em um ponte do corpo. Por exemplo. « forga do solo sobre as rods tle uma hicieleta pode ser considerada uma forge concentrada quando se estuda 2 carga na bicicleta. Se a carga na superticie for aplicada wo longo de uma rca estreita, @ carga pode sot inaginada como wma carga linear distribuida, ws) ‘Aqui a carga € medida como tendo uma inteasidade de Lorga /eomprimento 20 longo da dtea e ¢ representada grafieamente por unta série de setas a0 longo da rela» A forca resultante de ws) Fr, equivale @ area sob a curva de distribuigao da carga, ¢ sua resultante atua no centroide C ou centro geo- métrico dessa drea, A carga uo longo do comprimento de uma viga € um exemplo tipica em que essa idealizagao ¢ freqlientemente aplicada Grea do contato enite os corpos. Se essa dre superficie do eorpa, entdo Forca de Corpo. Desenvolve-se uma forea de corpo quando um eoipo exeree tums forga sobre outro sem contato Fisica direto entre eles. Os exemplos ineluem bs efeitos eausados pela gravidade da Terra ou seu campo eletromagneticc Apesar de as forcas de corpo afctarem cada uma das particulas que compiem tal corpo, essas foreas so representudas normalmente por uma tinea forca concentrada que atua sobre o corpo, No caso da ravidade, essa forga échamada peso do corpo © alia no centzo de pravidade desse corpo. Reagoes do Apoio. As forgas de superficie que se desenvolvem nos apoios ou pontes de contato cutte corpos sito chamadas reagdes. Nos problemas bi dimensionais, ou seja, corpos suiometidos a sistemas de forgas coplanares, 08 apoivs mais encontrados sao os mostradas na Tabela 1.1. Observe cuickado- samente o simbolo usudo pata representar cade apoio e o tipo de teagao que ele exerce sobre o elemento em contato com ele, Fm geral, pode-se determinar 0 tipo de reagzo do apoio imaginando o elemento a ele acoplado como senda iranstadado ou girado em uma dizegio em particular, Se 0 apoio impede a translacio em dada direcao, entio deve ser desenvolvida uma forga naquela direcao. Da mesma forma, se a rotacao for impedida, deve ser aplicado um conjugado sobre o elemento. Por exemplo,uum apoio de rolete somente impede f transkacio sia diregdo do contato, perpendicular ow normal & superficie ‘Tipo de acoplamento ap.) TeNSAo. me = Uma inedita: Pino extern h @ Uma nesta F Pino interno A Tabela ha Portanto, 0 rolete exerce uma forga normal F sobre o elemento no ponto de contato, Como o elemento pode girar livremente em torno do rolete, nao pade ser desenvolvido no elemento um conjugado. Equagoes de Equilibrio. O equilibria de um corpo requer tanto o equilibrio de forcas, para evitar que 0 corpo sofra transiagdo ow tena movimento lerado ao longo de uma trajet6ria retilines ou eurvilinea, como 0 equilibrio de momentos, para evilar a rotagso do corpo, Essas condigoes podem ser expressas matematicamente por dias equagies vetoriais, 2F -0 (4 2M) 0 Nesse caso, SF representa a soma de todas as forgas que atsam sobre 0 corpo, YMy € a soma dos momentos de todas as Forgas em rela ponto qualquer O tanto sobre o corpo como fora dele, Se for estahelecio um sistema de coordenadas x, y, 2 com. origem no ponto O, os vetares forga € momenta podem ser decompostos em componentes ao longo dos eixos de coordenadas, © as duas equagdes anteriores podem ser escritas em forma scalar, como seis equagdes, que silo as seguintes: BR -0 3A =0 0 XR =0 DM.=0 YM,=0 EM, =0 Na prética da engenharia, em geral, a carga sobre um corpo pode ser representada como um sistema coplanar de forcas. Se esse for 0 eas ¢ as Forgas se localizarem no plano 4-y, enlao as condigdes do equilibrio do corpe podem ser especilicaday por apenas Ir€s equagdes escalares de eeuilibrio. Ou seja F,=0 | | 3R,=0 Mo =0 (13) Duasinesgnis 8 AB Duns incognita: : Tres incdypitas: Fy # “ 3 4 RPSISTENCIA DoS MATERIATS ey Nesse caso,se 6 ponto O fora origem das coordenadas, eto os momentos seriio sempre direcionadlos ao longo do cixo de z, que & perpendicular ao plano que contém as forcas A aplicagio,com sucesso, cdas equagdes de equilibrio requer a especiticagto completa de todas as forcus conhecidas © descomhecidas que alam sobre 0 coupe, A melhor maneira de considerar essas Jorcas & desenhar o diagrama de corpo livre. Obviamente,se 0 diagram de corpo livre for desenhacio correta- mente, 05 efeitos de todas es Forgas ¢ canjugados aplicados serao considerados quando as equagdes de equilfbrio forem eseritas. Fy F K ® o Carga interna resultante, Uma das aplicagdes mais importantes da estatica na analise dos problemas de resistencia dos materiais & ser eapa7 de determinar 2 forga resultante e o momento em que atuam no interior do corpo, necessérios, para manter 0 corpo unide quando submetide a gargas externas. Por exemplo, consideremos © corpo mostrado na Figura 1.24, mantido em equilibrio por Gquairo forgas externas. A fim de determinar as cargas iniernas que atuam em Uma regio espeeifiea ao interior do corpo, é necessério usar 0 método das segdes, Esse método requer que sej Feit uma s wvés da rewido em que as cargas internas devem ser determinadas As duas partes do corpo stio entio separadas,e o diagrama de corpo livre de uma das partes & desenhadlo igura 1.2h). Nele, pode-se verificar que realmente hi uma distribuicao de orga interna atuando na area ‘exposta’ da segio, Fssas forgas representa os efeitos do material da parte superior do corpo atuando sobre 0 material adjavente da parte inferior TO po do corpo nk pesagio com a8 tras Loree » & mostiado, visto que & mito reduside e, portanto, dsprevivel em com Apesar de a distribuigdo exata da carga interna ser desconhecida, podemos usar as equagées de equilibrio para relacionar as forgas externas sobre o corpo a forca resultante Fx € a0 momento My, em qualquer ponto especifico O da ‘rea secionada (Figura 1.2c). Observe qute Fx atua no ponto O, apesar de seu valor calculado ser independente da localizagio desse ponto. Por outro lado, Mg, depende dessa localizagdo, uma vez que os bragos do momento devem profongurse de O para a reta de ago de cada forga extetna no diagrama de corpo livre, Veremos mais adiante que 0 ponte O € mais eomumente escolhida como centrdide da trea secionada: assim, escolheremos sempre essa localizagio para O, @ menos gue se informe a contrario. Além disso, se 0 elemento for comprido ¢ estreito, como no caso de uma haste oa viga, a segio considerada € geralmente perpendicular ao cixo longitudinal do elemento. Essa segio & denominada segae transversal Trés Dimensoes. Mais adiante mostraremos como relacional tantes Fp € My,, com a distribuigdo de forcas na srea secionada © deseavolver entito equagdes para serem usadlas ma andlise © no projelo. Para tal, entretanto, dlevem ser considerados os componentes de Fy © Mg,, que aluam tanto normal ou perpendicularmente & area secionada como no plano da area (Fignta 12d), Siio definidos quatro tipos diferentes de cargas resultantes, como segue: Forga Normal, N._ Essa forge atua perpendicularmente a siren, F eriada sempre que as forgas externas tendem a empurrar ou puxar as dies partes «lo corpo. Forca de Cisathamento,W. A forga de cisalhamento localiza-se 10 plano da area e € eriada quando as cargas externas te das duas partes do corpo, uma sobre a outra dem a provocar o deslizamento, Momento de Torgdo ou Torque, TV. Fsse cfeito & eriado quando as cargas externas tendem a toreer uma parte do corpo em relagao 4 outta Momento Fletor, M. © momento tletor & provocado pelas eargas externas que tendem a fletir corpo em relagao ao eixo localizado no plano da ire, Observe que a representagao grafica do momento ou torque & mostrada em trés dimensdes como um vetor associado a uma rolagio, Pela regra dar direita, o polegar indica o sentido da flecha do vetor e os outros dedos indica, ss tendéneia da rotagao (torgao ou flexdo). Em um sistema de coordenadas x y, ©, cada umas das cargas apresentadas & determinada diretamente pelas seis equagées de equilibriv aplicadas a qualquer segmento do corpse. Curgas Coplanares. Se 0 corpo estiver submetido a um sistema de forgas coplanares (Figura 134), entav existirio na segao apenas os componentes dle forea normal, de cisalhamento © momento Mletor (Figura 1.3b). Se usarmos os cixos de coordenadas x,y. z, com origem delinida no ponto O, como mosteado. no segmento da esquerda, entio uma solugao direta para N é obtida aplicando se 2 F, = 0, © V 6 obtida diretamente de > F, = 0, Finalmente, o momenta fictor My ¢ determinady diretamente pela soma dos momentos em torno do ponto O (cixo do 2), 3 My ~ 0, a tim de eliminar os momentos provocados pelas incdgnitas Nc V a sec mh @ Fs Ca TeNsAo 5 Foreade ly Ma, Momento esr off y 6 Resistescia pos Materials Pontos IMPorTANTES # Resisténcia dos materiais & o estudo da relagao entre as cargas externas que atuam em um corpo e a intensidade das cargas internas no interior dese corpo. + As forgas externas podem ser aplicadas a um corpo como cargas de superficie distribuédas ou concentradas ow como forcas de corpo que atuam em todo 0 volume do compe, + Cargas lineares distribuidas produzem uma forga resultante com grandeza igual 4 drea sob o diagrama de carga e com localizagdo que passa pelo ceniréide dessa area * Um apoio produc uma forga em uma diregao particular sobre scu elemento acoplado, se ele impedir a ranslagao do elemento naguela diregio,e produz momento binario no elemento se impedir @ rotucit. + Asequagdes de equilibrio ¥ F = @e XM ~ 0 devem ser satisfeitas a fim de impedir que o corpo se translade com movimento acelerado € que tenha rotagao. © Quando se aplicam as equagdes de equilibrio, é importante primeiro desenhar o diagrama de corpo livre do corpo a fim de considerar todos os termos das equagdes, + O método das segies é usado pura determinar as cargas internas resullantes gue atuam sobre a superficie do corpo secionado, Em geral, essas resultantes consistem em uma forga normal, uma forga de cisaliiamento, um momento de torg30 ¢ um momento fletor. PROCEDIMENTO DE ANALISE, (© métode das segdes & usado para determinar a resultante das eargas sntermas em um ponto loealizado ma segiio de um corpo. A aplicagio da mésodo day segdes reguer os seguinttes passos para abler tis resultantes Reacdes dos Apoios + Decidir primeira qual segmento do corpo sersi considerado, Se esse Seumento liver um apoio out elemento de Figagiio com outro corpo (Lipo 16tult}, ento anues de secionar o corpo sera necessatin determinar as reages que aluam sobre © seemento eseolhide. Desenhar o diagrama de corpo livre de todo o corpo e aplicar entao as equagoes ce equilibriv requeridas para obser as reagives que ayem av segmento escolhido, Diayrama de Corpo Livre + Manter todas as eargas externas distribuidas, aiomentos binirins, torques e forgas que atuan sobre © corpo em es exatas; tragar entao (ima segio imaginaria através do corpo nit ponto em que a resultante das 4 cleterminac. ceargas internat sei + Seo corpo represenia o elemento de uma estrutura ou dispositive mecénico, a segao é,em geral, perpendicular 10 cixo longitudinal do elemento, + Desenhar 0 diagsama de corpo livre de um dos segmentos ‘cortados, indicando as resultantes desconheci N,V, Me T na segan. Fssas resultantes normainicnte sao colocadas no panty que representa centro geo- métrico ou centroide da rev secionada, + Seo elemento esta submetido a um sistema de fozyas coplanares, somente N,V € M atuarn sabre o centrdide. + Detinir os eixos de coordenadas x, y, 2 com origem no centibide © mostrar os commponentes da resultante que atuam 20 longo dos ebsos, Equages de Equilibrio + Os momentos em tomo de cada cino de coordenadas, na segiv em que as resultantes attuam, clevem ser soma Gos, assim, ¢ possivel eliminar as forgas desconhecidhas Ne V, permitinds uma solugie direta de M (eT) ses de equilibrio resulta em valor negative para ume resullante,o sentido de diregito da diy mossrado no caso rei + Sea sohugao das equ: resultante adotado no diagrama de corpe livre & oposte aa sen cop. TENSAO 7 (Os exemplos a seguir ilustram esse procedimento numerieamente, além de ‘evisar alguns principios importantes da estatica, EXEMPLO 1,1 Determinar a resultante das cargas internas que atuam na segio transversal em C da viga mostrada na Figura Lda 270 Nin Figura La SOLUGAO Reagdes dos Apoios. 0 problema pote ser resaivido de maneiva mais direta considerando-se o segment CB da vipa, uma ver que nao & necessério calcular as reagoes do apoio A. Diagrama de Corpo Livre. “Tragando wma segio imagindia perpendicular no eixo longitudinal da viga, obtém-se o diagrama de corpo livre do segmento CB mostrado na Figura 1.45, E importante manter a carge distribuida exatamente onde se encontra no seymento, mesmo apds a secionamento ser feito, $6 entao essa carga deve ser substituida por sua orga concentrads equivalente, Observe que a intensidade da carga distribuida em C & determi- nada por proporgio, isto é, a partir da Figura Lda, w/6 m= O70 Njm)/9m, ° (1 N/m. A intensidude da resultante da carga distribuida ¢ igual a area sob a curva de carregamento (triangulo) © atua sobre o eentroide dess rea, Assim, F = 3(180 N/m)(6m) = 540 N, que atua a 1/3(6m) = 2m de C como mostrado na Figura 140, Equacoes de Equilibrio, Aplicando as equagées de equilibrio, temos: SsR-o -Ne=0 Ne=0 Resposta HE =0 Ve S40N=0 = 540 Ve = 540 N Resposta WE Me =0: —Me~ SHONQ2 m) = 0 Me =~ 1.080 Noa Me = —1.080 N-m Resposta © sinal negativo indica que Me atua em sentido oposto Aquele mostrade. no diagrama de coxpo livre (que foi adotado). Tente resolver 0 problema usando, © segmento AC, dcterminando primeiro as reagdes do apoio A, 28 qais sto dadas na Figura 1.4e EXEMPLO 1.2 Determinar a resultante das eargas jaternas que atuam na segio transversal em C do cixo de maquina mostrado na Figura 1.Sa. O eixo € apoiado por rolamentos em A © B, que exercem apenas forges verticals sobre ele. 8 ResisraNcia pos MATERIAIS. > 2000 mn a WISN — 0250m ° i Lom 800 Nim =e (800 Nf/m}(0,150 m) = 120 N = 2a5N | ) if iB a “bel Tate i a ~oa7sm at 100 mm 100 mum 278 25m [O.100 som ‘ FG © SOLUCAO Resolveremos © prabl nat usandlo o segmento AC do cixo, Reagoes dos Apoios. A Figura 1.56 mostra o diagrama de corpo livre do eixo todo, Como devemos considerar sé 0 segmento AC, apenas a reagio em A precisa ser caleulada, Por qué? Y My ~ 0: —A,(0AO0 m) ~120 N(U.125 m) 225 N(O.100m) = 6 A,= 1875 CO sinal negativo de A, indica que A, atua no sentido contrério ao adotado no diagrama de corpo livre. cama de Corpo Livre, “‘Tragando-se uma segto imagindria perpen- dicular & linha de centro do eixo que passa por C, obtém-se o diagrama de corpo livre do segmento AC mostrado na Figura 1.5c Equacoes de Equilibrio Wy r=; Nemo Resposta ER = 0 I87SN-40.NN = Ve=0 Vo= ~S88N Resposta GS Me = 0; Mc-+401 N(O25 m) + 18,75 N(0.250 m) = 0 Me = ~5.69 M mm Resposta © que indicam os sinais negativos de Vee Me? Como exereicio, caleular a reagio em Be tentar obter os mesmos resultados apresentados para o segmento CBD do exo. EX EMP LO 1,3 eee © guindaste da Figura 1.6a consiste na viga AB, das roldanas acoplade do caboe do motor, Determinar a resultante das cargas internas que atuam nat segio transversal em C se o motor levanta a carga W de 500 Ib com velocidade constante. Desprezar 0 peso das roldanas e da viga. Cap. TENSAo 9 16 Figur SOLUCAO A maneira mais d em Ce considerar ento todo a segmento esquerdo, de resolver o problema € secionar @ cabo e a viga Diagrama de Corpo Livre. Ver a Figura 6b, Equacoes de Equilibrio SU0 Ib NG=O Ne = S00 Ib Resposta 40% F, = 05 S00 Ib = Ve=0 Ve = S00 Ib Resposta [PX Me =0; 500 Ib(4.S pés) ~ $00 I(0.5 pe) + Me = 0 Me = ~2.000 Ib - pés Resposta Como exercicio, tentar obler esses mesmos resultados considerando apenas o segmento AC da viga, ou seja, retirar da viga a roldana A e mostrar ‘os componentes da forea de 500 Tb da roldana que atuam sobre 0 segmento AC da viga, Esse problema também pode ser solucionado determinando-se primeiro as reagdes em B (B, = 0, B, = 1.000 Ib, My ~ 7.000 tb» pés) © considerando-se ento o segmento CB. EXEMPLO 1.4 Determinara resultante das cargas internas que atuam na seco transversal em G da viga de madeira mostrada na Figura 1.7a, Supor que as articulagdes A,B,C. De £ sejam acopladas por pinos. 00s ante foe — ope 16 94300 yp) = 90% ° » Figura 17 SOLUCAO Reacdes dos Apoivs, Consideraremos para a anélise 0 segmento AG, O Viagrama de corpo livre para toda a estrutura € mostrado na Figura 7b. Contirmar as reagses calculadas em F e C, Observar.em particular, que BC é 10 ResisréNcia pos MATERIAIS um elemento de divas forgas, visto que apenas cuas forcas (horizontais) atuam sobre ele. Por essa raziio, a reagdio em C deve ser horizontal, como mostrado, gos Ps sia Como BA ¢ BD também sao elementos de duas forgas, 0 diagrama de ef compo livre «la atticulagdo B & 0 mostiado na Figura 1-7c. Conlirmar as t intensidades eaeuladas cis fas Fpa © Emp Fest Diagrama de Corpo Livre, Usando 0 resultado de Fy, a segio esquerda « AG éa viga € mosteada na Figura 17d. Equacies de Equilibrio, 1001750 =E A=; 775018) +.No =O Ng = 6.20016 Resposia as MEY B= 0; -1.500tb + 7.750 1b) —%, yee 3.150 lb Resposia Fe sah EY Mg =O: Me (7.750 pés}2)2 pés} = 1.500 1b(2 pes) = 0 Ma; = 6:300 Ib pés reso Figura 17 Caleular, como exercicio, os mesmos resultados usando o segmento GE, EXEMPLO 1.5 Determinar a resultante das cargas internas que atuam na segao transversal em B do tubo mostrado na Figura L.8a, © tubo tem massa de 7 kg/m e esta submetido a uma forga de 50 N e um conjugaco de 70 N » mem sua extremidade QAO tubo esta fixado a parede emt C So SOLUGAO O problema pode ser resolvido considerando-se o segmento AB que ndo enyolve as reagaes do apoio C Diagrama de Corpo Livre, Os vixos x,y.2 so delinidos em Be o diagrama 0 de corpo livre do segmento AB é mostrado na Figura L.8. Suponha que a forga resultante ¢ os Componentes do montento na seco atuem nas ditegbes positivas das coordenadas e passem pelo centrdide da segio transversal em B © peso de cada segmento do tubo ¢ calculado como segue: tn ¢ SIN “sD shee (2 kuy/m(1.25 m)(9.81 Nyke) ~ 24.525 N ie d0 gas attam sobre o centro de gravidade de cada segmento, aS SS Essa forgas atuam sob: iro de gravidade de cada segment dA e, portanto, AP dF, entio, acdmitindo que o seja consfante, temos: 41 Fee = 3 Fs Giawi (9) Onde: (7 = tense normal média em qualquer ponto da drea da segéo transversal P= resultante da forga normal interna, aplicada no centrdide da trea da segio aransversal, P € determinada pelo métado des segies © p de equilibriv Las equagaes A. = area da segiio transversal da barra A carga interna P deve passar pelo centréide da segio transversal, visto que a distribuigio da tensdo uniforme produzira momentos nulos emi torne de Gquiaisquer eixos x ey que passem por esse ponto (Figura 1.13d). Quando essa condigao ovorre, yada (Mg =2Ma0=] yar= |] yedasa] swat —o) saa (My) == Ma 0 Essas equagées sfio na verdade satisfeitas, uma ver que, pela definigao de contidide, Syd ~ Oe Fed = 0, (Constltar o Apendice A.) guiltbrio, E evidente que existe apenas uma tensto normal em qualquer ele- mento de volume do material localizado em cada pono da segio transversal de uma barra com carga asial, Se considerarmos 0 equilfivio na. vertical do clemenso (Figura 1-14), aplcando entio a eqeagio de equilfbrio de torga DRO; a (SA) (MA) = 0 wow Fim outras palayras, os dois componentes da tensao normal no clemente devem ter intensidade igual, mas direces opostas. Pssa condigao ¢ denominada tensao uniaxial Capt TrNSAo i | a ; t t . Compreso aids A anise anterior apticase a elementos sulsmetidos tanto a tragao como a compressao, como mostrado na Figura 1.15, Interpretagio grfica: a fn a forca interna rosultante P equivalente 30 volume solv o diagrama de tensaor ou seja, P= A (volume ~ altura X base). Além disso, como eonseqiténcia de ‘equilibrio dos momentos.a resuliante passa pelo centriide do volume considerade, Apesar de termos desenvolvida 2 analise pata batras prisouiticas, a hipotese pode ser relaxada, de certa forma, para incluir bartas fevemente ciinicas. Por exemplo, pode-se demonsirar, usando a andlise mais exata da teoria da elastic dade, que em uma barra cOnica de segao transversal retangular, com angio de 15° cntre dois ludos adjacentes, a tensao normal médis calculada por 7 ~ PA € upenas 2,2% menor que 0 valor calculado pela teoria da elasticidade ide Tensio Normal Média Maxima. Em nossa anilise, tanto a forga interna P como a sre da segdo transversal A cram constantes a0 longo do eixa Jongitudinal da barra ¢, como resultado, a tensao normal o ~ P/A também era constanre ao longo «lo comprimento da barra, Entretanto, ocasionalmente, a barra pode ser submetida a varias cargas externas ao longo de set eixo, ou pode ocorrer uma mudanga na drea de sua segéo transversal. Como resultado, 4 tensdo normal no interior da barra pode ser diferente de uma seca para a na liver de ser determinada, torna-se impostante determinar o local em que a relagao Pit chega ao maxim tal, € necessério determinar a forgs interna P em varias segdes ao lon, barra, Portanio, é convenient mostrar essa variagio par meio do diagrama de forca axial ow normal. O ciagrama é um griico da {orga nermal P contra sua osigio + a0 longo do comprimento da barra, Segundo a convencio de sinais, P6 positivo se provoca tragio no elemento e negative se provoca compressao. ‘Como a carga interna & conhecida ao longo de toda a barra,a relagio maxima —partede PJA pode entao ser identilicada, submetido a exforgo ds outra e, se a tensto normal média mia Pontos IMPORTANTES. + Quando um corpo que esta submetido a uma carga externa é secionado, hé distribuieZo da forca 4} 4 drea secionada, a qual mantém cada segmento do corpo em equilibria, A intensidade dessa forca interna em tum ponto do corpo é denominada fensito + Tensio ¢ 0 valor limite da forga por unidade de area quando a rea tende a zero, Nessa definigo, o material no onto & considerado continue e coesivo. ‘+ Em geral,ha seis componentes independentes da tensfio em cada ponto do corpo, consistindo de tensdo normal, Fy, G..€ tensio de cisalhamentO, Tay Tr Tye + A intensidade desses componentes depende do tipo de carga que atua sobre o corpo e da orienta mento no ponto. 10 do ele- * Quando uma barra prismatica ¢ feita de material homogeneo € isotrdpico e esti submetida a forga axial que alua sobre o centrdide da drea da segdo transversal, entao o material da interior da barra € submetido apenas @ fensao normal. Supie-se que tal ensgo Seja uniforme ou ponderada na drea da segao transversal 19 20 ResisTeNcta pos MATERLAIS PRrocepmMeNnto DE ANALISE A equagao o = P/A fornece & tensio normal siéidia na sizea da segio transversal de um elemento quando a segao. est submetida i resultante interna da forga normal PB, Ent elementos com cargs axial, a aplicagio da eguagao Fequer os pasos seu Carga Interna + Soecionar 0 elemento perpendicilar ao seu eixo longitudinal no ponto em que a tensio normal sera determ: perp Ps dirio © a equagio de equilfbrio de forga para obier a forgat axial i- tera P na sega Tense Normal M + Determinar a drea da sogio transversal do elemento ¢ ealeular a tensdio normal média o ~ P/A. © Sugere-se que «soja mostrado atuando sobre um elemento de volume pequeno do material localizado no ponto da sega em que a tensio sera caleulada, Para tal, primeiro desenhe ona face do elemento que coincide da A. Nesse caso, ¢atua na mesma direcdo que a fores interna P, uma vez quc todas as ten= (0 transversal aiuam nessa direcio para criar a resullante, A tensa normal ¢ que atue na face oposta do clertento ¢ desenhada na diregiv apropriada EXEMPLO 1,60 ee A barra da Figura 1.16q tem Ia sonstante de 35 mm e espessura de 10 mun, Determinar # (ensto normal média maxima da barra quando submetica ao camento mosrao. oN 4 Di) ( j= me mis KN Fin ‘al pant BAN uN fy KN es Pan ® SOLUCAO. Yom Carga Interna, O exame das figuras mostra que as forgas axiais interna nas IF regives AB, BC ¢ CD sto todas constantes, mas de intensidades diferentes. Os valores das eargas, determinados pelo método das segbes, sao mostrados sa Figura 1.165: © diagrama de forga normal, que representa graficamente 0 25,7 MPa resultado, € mostrado na Figura L-l6c. O exame das figuras mosira ainda que a maior carga esté na regiao BC, onde Pic = 30 KN. Como a rea da segio transversal da barra ¢ constanve, & maior teasto normal média também ocorre 0xN Figura 1.16 cap TENSAO 21 av 1.6, temos, Tensdo Normal Média, Aplicando a Equa Pac 3010") N (0.035 m) & GOTO my) ac = 7 MPa Resposia A distribui¢do da tensio que atua em uma segao arbitrétia da barra na regio BC & mostrada na Figura 1.16d. Graficamente, 0 volume (oa ‘blaco’) representado por essa distribuigo de tensio equivale & carga de 30 KN; isto ¢ 30 KN = (87,5 MPa)(35 mm)(10 mm). EXEMPLO 1.7 A luminatia de 80 kg € suportada por duas hastes AB e BC como mostra ira L.17a, Se AB tem didmetro de 10 mm, e BC tem didmetro de 8 mm ar a tensdo normal média em cada haste, ueterm Fag Fac wr) € a ® » Figaa £17 SoLUCAo Carga Interna. Devemos determina primeito a forga axial em cada haste diagrama de corpo livre da luminria é mostrado na Figura 1,174, Aplicando as equiagdes dle equilbrio das forga, abtemos: ANF = 0 Fac) ~ Ena cos 60° = 0 HINA, <0: Fucl8) + Fnq sen 60° ~ 7848 N= 0 sesmra Fac = 3952, Fg = 6324N S08 MPa Pela terceira lei de Newton referente & agi, esis Forgas, iguals mas de Feagao oposta, submetem a haste a tragio em todo seu comprimento Tensdo Normal Média. Aplicando a Fquagao 1.6, temos ne 395 One = Hie = ON 5 s6 py Resposta SAN Anc 7004 my 5 8,05 MPa Resposta » transversal de A distribuigdo da tensdo normal média que atua na see haste AB é mostrada na Figure 1.17c; em um ponto qualquer dessa segio transversal, um elemento de material tensionado como mostrado na Figura 11d. o © bloco fundido mostrade na Figura {18a & feito de ago com peso espectfica de jag — 490 Ib/pé. Determinar o esiorgo de compressio. medio que atua nos pontos A e B. 9.36 psi Figura 118) SOLUCAO Carga Interna, Um diagrama de corpo livre do segmento superior do bloco fundido, no qual a segiio passa pelos pontos A ¢ B, é mostrada na Figura 1.1! O peso desse segmento € determinado par Wg. ~ YareV agen Assim, a forga axial interna P na segao & PEF =0 Po Wao 0) P= (490 Ih /pe?)(2.75 pés)m(0.75 péy’ = D P= 2.381 Ib Esforco de Compressito Médio. A area da segio transversal ¢ A = (01.75 péy's assim, 0 esforgo de compressav médio torna-se: A mil ¥ = 1347.5 Iib/pe? — 1347.5 tb pe" pe? /144 pal?) 9.36 psi Resposta |A tensao no clemento de volume do material mostrada na Figura 1.18¢ representa as condigies tanto do panto A camo do ponto B. Observe Iensiio atua para cima na fice inferior ou sombreada do elemento, uma vex gue essa face é parte da Grea da superficie inferior do corte , nessa superfici 4 resultante da forga interna P empurra para cima, ee EXEMPLO 1.9 ee O elemento AC mostrado na Figura 1.194 esti submetido « uma forga vertical de 3 KN. Determinar a pasigio x de aplicagao da forga de modo que 0 esforgo de compressao médio no apoio C seja igual a0 estorgo de tragio no tirante AB. A haste tem uma drew de segio transversal de 400 mmé, e a area de contato em C ¢ de 651) mm” a) 19) SOLUCAO Carga Interna, As forgas em A © € podem ser relacionadas considerendo. se o diagrama de corpo livre do clemento AC (Figura 1.19h). Hii trés incdgnitas, 0 seja Faun Pe x, Na solugio do problema, usaromos as unidades newton & rilimetro. PDF =; Fqy + Fe ~ 3,000 N = GY Ma =O; 3.000 NO) = Fe (200 mam) oO 2 Tensao Normal Média, Uma terceira equagio necessiria pode ser escrita, desde que a tensfio de tragao na barra AB ¢ a tensiio de compressio em C sejam equivalentes, ou seja 650 mm Fo=1,625Fan Substituindo esse valor na Fquagaa 1 ¢ resolvendo para Fay ¢ depois para Fe, obtemos: Fay = L143.N Fe = L887 N A posigdo da carga aplicada € determinada pela Equagio 2 x= 124mm Resposta + = 200 mm, como requeride, 200 rm cap, Trxsio Fe 23 —.]]s 1.5 TensAo pe Cisatnamento MEpiy A tensio de cisalhamento foi definida na Segio 1.3 como 0 componente da teaso que atua nto plano da drea secionada. A fim de mostrar como essa tensfio descnvolve-se, consideraremos o efeito da aplicaguo de uma forga barra da Figura 120. Se seus apoios forem considerados rigidos © F tor nente grande, ela provocaré deformagio ¢ falha da barra ao longo dos planos identificados como AB e CD. O diagrama de corpo livre do seg mento central nio apoiado da barra (Figura 1.206) indica que a forga de cisalhamento V = F/2 deve ser aplicada em cada segiio para manter o segmento em equilibrio. A tensao de cisalhamento média distribuida sobre cada area secionada que desenvolve essa forea de cisalhamento é definida por: 24 RPsisTeNciA bos MATERIALS. Onde: ticy = tensito de cisalhamento média na segdo, que se Supse ser a mesma em eat ponto localizada na segao V. =resullante interna da forga de cisalhamento na segio determinada pelas equagdes de equilibrio A. © fires da segio. A distribuigio da tensio de cisalhamento meédia é mosirada atuando sobre as segdes na Figura 1,20¢, Observe Que Tas fem a mesmna diresto que V, visto que a tensio de cisalhamento deve criar forgas associadas, todas elas contri- buindo para a forga resultante interna V da se (© caso do carregamento discutido na Figura 1.20 € um exemplo de civathamento simples ou direto, uma vex que o cisalhamento & provocado ® pela agdo direta da carga uplicada F. Esse tipo de eiselttamento corte freqilen~ temente em varios tipos de acoplamentos simples que usam paratusos, pinos, material de sold ete. Em todas esses casos, no entsnto, a aplicagdio da Equagio 1.7 éapenav aproximada. Uma investigacio mais precisa da distribuigdo cisalls- mento-tensio sobre a secio critica revela, em geral, qite acorrem tensdes de cisalhamento muito maiores no material do que as previstas pela equa ‘Apesar disso, a aplicagio da Equacio 1.7 € aceitavel para muitos problemas de projeto e andlise da engenharia. As normas de engenharia permite seu 1uso, por exemplo, quando se quer calcular as dimensdes de elementos de fixa- do, tais como parafusos, ou para se obter a resisténcia de fixagio de juntas Figura £20 2 sujeitas a cargas de cisalhamento. A propésito, na prética ocorrem dois tipos de cisalhemento, os quais merecemt tratamento distin‘. Cy wo « © Figura 1.21 Cisalhamento Simples, As juntas de ago © madeira mostradas, respectiva mente, nas figuras 1.21 e 1.21e sio exemplos de acoplamentos de cisalhamento simples ¢ geralmente se denominam junuts sobrepostay, Vamos supor que 0s elementos sejam finos e que a porea da Figura 1.21a nao esteja muito aper Lada, de modo que o attito entre os elementos possa ser desprezado, Farendo unt corte entre os elementos, obtém se as diagramas de compo Livre mostrados thas figuras 1.218 © 121d. Como os elementos sdo Tinos, pademos desprezar © momento criado pela Lorca F Entao, no equilibrio, a tirea da segao transversal do parafuso da Figura 121d © a superficie de fixagio entre os elementos da Figura 1.2id esto submetidas apenas a uma forga de cisalhamento simples VF. Essa forga & usada na Equagao 1.7 para deter- hamento média que atua na segao cinza-claro da Figtt pine deste tearor es minar a lensito de cis: cisalhanente dupla ra L.2ld, capt TENSAO Cisalhamento dupio. Quando a junta é construfda como mostrado na Figura 1.22a ou na Figura 122c, devem ser consideradas duas superticies de cisa- Ihamento, Fsses tipos de acoplamentos so geralmente chamados de juuntay de dupla sobreposigao. Se fizermos um corte entre exda um dos elementos, os diagramas de corpo livre do elemento central serio como os mastrados nas figuras 1.226 e 1.22d. Nesse caso, termes um condicao de eivalhamento duplo, Por conseqiiéncia, V ~ F/2 atua em cada Area secionada ¢ o cisalhamento deve ser considerado quando se aplica tyes = V/A. Figura 1. Fquilibrio. Consideremos um elemento de volume do material removide em um ponto localizado sobre a superficie de qualquer area secionada sobre a qual atue a tenso de cisalhameato anédia (Figura 1,232). Se eonsiderarmos a forge de equilibtio na direcao de y, entio: forga tensio dea LE = 0: Ta(Ardy) ~ Hydrdy = 0 De maneira simil a forga de equilibriv na diregzo de produe 7. ~ x Por fim, considerando 0 momento sobre o eixo momento forsa raga tensiio dren | 2M, ~ 0; ~ nylArdy)Az + 3.1 Mxde 0 CGssthamenta ps co) oy Figura 1.23 26 RFSISTENCIA Dos MArERIAIS de modo gue: Em outras palavras, o equilibrio de forea e momento requer que a tensa de cisalhamento que atua na face superior do elemento seja acompanhada por ‘uma fensio de cisalhamento gue ate nas ouiras tr8s faces (Figura 1.235). Nesse caso, as quatro tensoes de eisalhamento devem ter intensidades iguais e ser direcionadas no mesmo sentido ou em sentido contririo uma da outra nas bordas opostas do elemento. ssa condigio & chamada de propri plementar do cisalhamento ¢,nas condicoes mostradas ne Figura 1.23.0 material festa suhmetido a cisathamenio puro. ‘Apesur de considerar agul um caso de eisalhamento simples provocado pela ago diren de uma carga, mostraremos em eapitulos posteriores que a tensfio de cisalhamento também pode surgi indirciamente devido d agio de outros tipos de carga, fade com Pontos IMPORTANTES = Se duas pegas finas ow pequenas forem acopladas, ws cargas aplicadas podem provocar cisalhamento do mate- rial com flexao desprezivel Se esse for a caso, geralmente € accitavel para andlise técnica supor que uma fensio de cisathamento média atua na drea da seeao transversal, + Muitas vezes os elementos de fixacio, tais como pregos e paratusos, sdo submetidos a carges de cisalhiamento.A intensidade da forga de cisalhamento sobre o elemento de fixagao & maior av longo do plano que passa pelas superficies que estio sendo acopladas, Um diagrama de corpo livre de um segmento do elemento de fixagio, desde que desenhado cuidadosamente, permitina que se obtentam a intensidade ¢ a diregao dessa forga. PROCEDIMENTO DE ANALISE A. cquagio Tyco = V/A usada para caleular somente a sensiio de eisalhamento média sobre o material, Sua api ig80) Feuer OS passos scx Cisathamento Interno, + Sccionar o clemento na ponto em que a tensio de cisalhamento deve ser determinada, + Desenhar o diagrama de corpo livre da segio estustada e calcular a forga de cisalhamento interna V que atua ssiria para manter a peca em equilibriv Tensdio de Cisathamento Média. + Determinar a rea secionada Ae caleular a tensto de eisalhamento média tyey — V/A ere-se qUe They Se) Mostrada em UM elemento de volume pequene do material, no ponte da se tla ser determinada. Para isso, dosenhar primeiro tog mt face do elemento coineidente eom a ss A, Essa tensio de cisalhamento atua na mesma diregio que VA tensdo de cisalhanento que alua sobre os ués planos adjacentes pode entan ser desenhada nas suas diregdes apropriadas seguindo © esquema mostrado na Figura 1.23. ao em que secionada EX EMPLO 1,10 cee A barra mostrada na Figura 1.24a tem sega transversal uadrada para a qual a profundidade ¢ a largura sto de 40 mm. Supondo que seja aplicada uma forga axial de 800 N ao longo do eixo do centroide da area da segae transversal da barra, determinar a tensdo normal media ¢ a tensio de cisalh mento media que atuam sobre o material (a) no plano da segao ua e () ne plano da segdo b-h. Cant TENsao. SON © soon <—— P=s800N ) WO Ks Figura 124 SOLUGAO Parte (a) Carga Interna, Ab interna consiste apenas na forga exial P ra esta secionada (Figura 8001 N, 24b), € a carga resultante Tensao Média, A (ensao normal média € determinada pela Equa P so’ : Fa SIN _ 500 KPa Resposta A (0,04 m)(O.04 may pete 0 LS. Nao hi tensao de cisalhamento na segdo, visto que a forga de cisalhamento nna segio & nulls, Tet = 0 Resposta A distribuigio da tensdo normal média ma segio tranyversal 6 mostrads ., 30" * . ~ (= --. —_ =F / Les Parte (b) Carga Interna. Se x barra for secionada ao longo de b-b, 0 diagrama de corpo livre do segmento esquerdo sera como 0 mostrado na Figura | 24d. Nesse caso, tanto a forga normal N como forge de cisalhamento V atuario sobre & Grea secionada. Usando os eixos x e y, teremos’ DAA =800. N= NV sen 60° + V cos 60° = 0 HEA = 0 sen 60° ~ N'cos 60° = 0 cou, mais diretamente, usando os eixos x" y AY Fy Os N= 800 N cos 30° = 0 LF =O; V ~ 800.N sen 30! 28 Resisrecra pos MarrRials Resolvendo sistema de equagies weit N= 692,8.N v- 400 Tensdo Média, Nese caso, a rea secionada tem larpura © comprimento de 40 mm ede atl mm /sen 60 ~ 46,19 mm, respectivamente (1 1.244). Assim, a tensao normal média é: N Be my 7375 kPa Resposta A (O04 m)(0.04619 m) spost Figura 124 © a tensdo de cisalhamento média & tea = = MON —___ = a7 Pa Resposta ‘A (0,04 m)(0,04619 m) A listribuigio da tensdo é mostrada na Figura 124e, EXEMPLO 1.11 eee A escora de madeira mostrada na Figura 1.25a esta suportada por uma haste de ago de 10 mm de diametro presa na parede. Se escora suporta uma carga vertical de 5 KN, caicular « tensio de cisalhamento média da haste na parede ¢ ao longo das duas dreas sombreadas da escora, uma das quais esta identifieada como abel. SOLUGAO Cisathamento Interne, Como mostrado no diagrama de corpo livre da Figura 1.25b, a haste resiste a uma forga de cisalhamento de 5 KN presa 3 parede.O diagrama de corpo livre do segmento secionaslo da escora & mostrade na Figura 1.25e. Nesse caso, a forga de cisalhantento gue atwa sabre cada plane sombreado € de 2,5 KN. ia, Na haste, Tensdo de Cisathamento Mi = —S000.N 639 pa Resposea Na escora. sp oes 4 ~ Opa my(0.02m) me como a tensio de cisalhamento deve atuar sobre cada face sombreada desses elementos ¢ em suas Laces adjacentes, sky 63.7 MPa onca da haste some a escora cap) Trxsae 29 EXEMPLO 1.12 © elemento inclinado da Figura 1.26a est submeticlo a uma forga de compressio de 600 Ib. Determinar a tensio de compressaie médi reas de contato planas definidas por AB e BC ¢ a tensio de cisalaamento meédia ao longo do plana definide por EDB. 20 longo das th figura 1.26 SOLUGAO Cargas Internas, O diayrama de corpo livre do elemento inclinado & 560 mostrado na Figura. 1.26), As forgas de compressa que atwam sobre as areas de contato sao: SDP = 0; Fag 600 Ib()) = 0 Fap = 360 Ib © sEA= Fre — 600 10() =0 Foc = 48010 Alem disso, « partir do diagrama de corpo livre do segmento superior do 000 ¢lemento inferior (Figura 1.26c), a forgu de cisalhamento que atua sobre o plano y horizontal sccionado EDB & V = 360 ib Tensdo Média. As tensdes de compression médins ao longo dos plans horizontal e vertical do elemento inelinado sto: 240 ps = eth A psi esposta 0 pan spay 7 240 PS Respost uc = HOD 160 psi Resposta ® Q pol)(Ls pol) As distribuigdes de tensio sfo mostradas na Figura 1.26 A tensao de cisalhamento média que atua no plano horizontal definido por EDB & seb 3600 1b, EE Fed = = 800 psi Resposta SE G polj(1,s pol) a spose A tensio € mostrada distribuida sobre a drea secionada na Figura 1.26e. 30 RESISTENCIA Dos MATPRIAIS E PROBLEMAS 1.33, A colana esta submetida a uma forge arial de SKN no S21 topo, Supondo que a sogio transversal lenha as dimensGes :mostradas na figusa,determinars tensio normal médiz. que atta sobre a sogio ara, Mostrar ess dist’buigio de tens atuan- ddo sobre a sires da segio transversal xin Problems 1.33 134. © dloco de escarla tem as dimensbes mostradas, Supondo que o material fale quando a tensiio normal média atinge 120 psi, determinar 9 maior carga vertical P aplenda ccentralmente que ele pode resistir, 1.35, © bloco de escéria tem ay cimensbes mostradas, Sepondo que ele soja submetido a uma forga P= S00 Ib, fapleada em seu ponto médio, determinar @ tense normal meédia sobre o material. Mostrar a restltante que ataa sobre lum elemento de volume infinitesimal do material Problenvas 1.Mi1.38 1.36, A Jumninicia de $0 Ib aco ncopladas por um anel em A, Determminar qual das hastes esté sujeita A maior tenste normal anédia e caleular seu valor. Suponha que # = 6". O didmetro de cada haste € dado na figura. suportada por duas hastes de 1.37. Resolver o Problema 1.36 para # = 45% A luminaia de 50 1b & suportada por duas hastes de igo acopladas por uit anel em A, Determinar o angulo da orientagao de de AC, de forma que a tensio normal média nna haste AC seje @ dobro da tensio normal média da haste AB. Qual & @ intensidade dessa tensio em cada haste? O diametro de cada haste ¢ indicado na figura, BPD Problemas 1.301 37/138 1.39, © mancal de encosto esta submetido as cargas mov radas, Determinar a teasio normal media desenvolvids nas des transversais que pussam pelos pontos B, Ce D. Fazer to desentho esquematico dos resultados para um elemento de volume infinitesimal localizado em cada sega. — 65mm Hum 150 130 = 100 mm a0 Problema 139 1.40, © eixo ests submetide a uma forge axial de 30 KN. upondo que o eixo passe polo furo de 53 mmm de dimetro ho apoio Lixo A, ceterminar a tensio do manesl que atua sobre 0 colar C, Qual & & tensio de cisalhamento media que ‘alua ao longo da superficie interna do colar onde ele esté acoplado ao eixo de 52 mm de didmetro? 2mm cla mio omg 33mm tym Problema Lai) 1. © bloco pequeno tem Jistribuigio de tensto desenvalvida pe sspessura de S mm. Supondo que. varie como mostrado, determinar a forga F aplicada aa bloco 48 no apoio a distneia d ute © ponte em que ele se ap) Problema At 12. A, pposi¢to na pemna pur meio de umn pino de 4 ram de diametro. Supondo que a roda esteja submetida a uma forga normal de 3 KN, determinar a tensio de cisalhmento mrédia desen- volviga sobre 0 pino. Desprezar o atrto entre a perna interna do andaime © 1ubo usado na toda, ‘oda de apoio om um andaime € mantida em Prodlema 142 143, Os pinos em Be C da estreturs tem, ead am, ua dismetso de 0.25 pol Supondo que 08 pinos estejam subse tidos a cisathamento duplo, determinar « tensao de Jhamenta media em ads pino, 1a, Csejam sutmetidos a esa 148, Os pines em D © F da estrutura aly ur, un cilmetre de 0.25 pol, Supoado que os pinos estejam sub- metidos 4 ehuthamen duplo, determinar a tensa de cisathamenta média em cada pino. Resolver o Problema 1.43 supoado que os pinos Be nto simples 146. Resolver 9 Problema 1.45 supondo que os pinos De E-sejam submetidas a cisalhamento siniptes Capt Tensao 31 sntemas LASTAALASIL AG 147, © pedestal tem sogie wansversal triangular come hnostrado. Supondo que esteja submetide a um forga de compressao de S00 Ih, especiticar as coordenades Ue loce lizagao do ponto (4, y), em que » carga deve ser aplicada na segao transversal, de modo que a tensio normal média scia unilorme, Colealar 2 tensio © desenhar sta distribuigio atuanda em uma segao transversal fore do ponto de aplicagdo da carg Peabo La? “tas. eedor Na figues sto mostrados dois projetos de amorte Je chogue, A mola 1 15 KN e em (a) esti sem carga aplicada, a0 passo que em (b) esté originalmente esticads 0.2m, Determinar normal media na rosea de paraiso de S man de diametso em A quando for aplicada uma carga de 6 KN, Em (b} 0 suporte B aa ests acoplade ao mn voeticiente Ue cigiler k 1.49, Na Figura so mostrados dois projetos de amortecedor de choquc. A mols temn coeficiente de rigider # = 15 KN/m om (a) estd sem carga aplicada. Determinar © comprimente tmiximo cm que a mola em (b) deve ser originalmente esticada, de modo que a tensio normal media na rosea do parafuso de Smm guando for aplicada uma carga dle 6 KN. Em (b) 0 suporte & 10 esti acoplado 20 apoto. Qual é a tense do paraluso aos A sejaequivalente om ambos os projets 32. ResisTeNciA DOS MATPRIAIS, 100 | 150 mm = A 8 oan oun @ © Prablomas 1480149 1.50, garfi ests submetigo a uma forga ea um momento bindrio, Determinar tensio de eisalhamento média nas segoes Iransversais que passim pelos pontes Ae B. O. parafuso tem 0.25 pol de didmetto, Diea: 6 moment binane recebe resistencia do conjunto de forgas éo binaia dese volvide na rosea do paraluso, Problema 150 1, O conjunto de eixo consiste de um can AB © uma haste maciea BC, O cano tem 20 mm de diametro interne & 28 mm de didmetto externo, A haste tem 12. mm de didmetro. Determinar a tensio normal media nos pontos De E representar a tensdo em um elemento de volume localizado. fem cada um desses pontos, 4 Bein Problema 151 9152, © parafuso de aneoragem foi puxaddo da parede de ceoncreto © a superficie da falha formow parte dle una ironco & ‘um cibindro, indicanda que ocorreu uma falha por cisalhae mento ao longo do elindio BC ¢ uma falha por tensto de tragio no longo do tronco AB. Supondo que o exalnamento fs tenses normais ao longo dessas soperfieies tenhiam as grandezes mostradas, determinar a forga P que deve ter sido aplicada 10 paatuso, Peofoma 1.52 © loco phistice ests submetide a ume torga de compress axial de 6iK) N. Suponda que as tampas superior © inierior distribuam a carga uniformemente por todo. 0 blacn, determinar salamento médias ao longo da sexe aa as tenses normal © de a I. 0m 40 mm 50 04007 eon Prublema 153 154. A ferramenta de dobra € usada para dobrar a extremidade du arame £, Se for uplicada uma forea de 20 lo nos cabos, determinar a tensto de cisalhamento médix no pin em A, pino esid sojeite a cisalhamento cuplo ¢ ter 2 pol de didmetro, Apenas uma forga vertical & exereida sobre o arame, 155, Resolver © Problema 1.54 para o pino B, O pino ests sujeito a cisalhamento duplo © tem 2 po! de dametro, 20% 1.3 pol 2 pot! pot Problems L844 "1.56. A junta esti submetics 9 forgt de 6 kip do elemento axial, Determinar a tensio normal media que atua nas segoes AB BC. Supor gue 6 elemento € plano e tem 1,5 polegada de espesstra, 6kiy 1.57. motorista do carro esporte apliew os treios traseiros © faz os pneus derraparem. Suponde que a lorea aorimal em cada pneu traseito seja de 408) Ibe 0 coeticiente de atrito cinético entre os pneus © © pavimento seid a. — OS, de= erminar a tensao de cisalhamento média desenvolvida pela orga de atrito sobre os pneus. Sup, também, que a bore cha dos pncus soja flexivel © que cada pneu tenth pressto de ar pside ait Prublema 157 LR. A barra tem uma drea da soe submetida a uins cars axtal P. Determinar as tensdes noreaal ede cisalnamento médias que atuam sobre 4 drea somreada, com Angulo Vein relagio variagio dessas tensdes em fungan de # (= # = 90°) sansversal A ¢ est horizontal. Construir o gritico da 1 1.59, A ombreagem de dentes & usala para tansmnitie um torque de 450 Ib - pés em uma unica directo, Supondo que cada eixe tenha apenas dois dences em torno da citeun feteneia, como mostrado, determinar a tensio de eisalbe mento média ao longo da raiz AB de cada dent, 065 po jalema 1.59 cap TENSAO 33 “160, As burrasda treliga @m uma roa das de 125 elemento devido a ca tragio ou de compression gio transversal of. Delerminar a tens normal media em cada P = Skip. Indicar se a tension & de 161. Asbarras da treliga pol’. Suponde que a teas normal media maxima em cuda barra nao exceda 20 ksi, determinar a grandeza idviona P dss earns aplicadis 8 n uma drea da seed transversal Prublemas 1601.61 1.62. A barra prismatica tem uma dren da segio transversal A. Supondo que ela estes submetida a uma carga axial distribufda que aumenta Tinearmente dew ~ 1 em « w e depois decresee linearmente para w = 0 em x = 2a, determinar a tensio normal media na barra em fungae de x no intervalo = 9 = a 1663. A barra prismuitica tem uma srea da seg seansversal A, Suponce que eli esteja submetida a uma carga axial distribuida que aumenta nearmente dew ~ ( w=, om x = ae depois decresce hnearmente para» = 0 Scterininar 8 tensa normal media ns barra em Problems 1021.68 "1.64, A barra esta submetiga a uma carp avial distributéa aniforme de 10 &N/im es: umna forga concentrada de 1.8 kN feo sew ponto médio. Determinar a tensiig normal media pivima na J 3 rounim ' : [Dm ee ee Low Problem L465, A barra tem uma firca da segio transversal de 400 (10%) a’, Supondo que esteja submetida a uma ca istribuida axial uniforme ao longo de s 48 duas cargas concentradss como mostrado, determinar @ lensao normal média na barra em {angio da distineia ¥ no intervalo 0 =e = 18 m. comprimento € 34 ReSISTENCIA DOS MATERIAIS A haste e6niea tem rai 7 = (2 — x/6) pole est submetids a uma carga disteibuida w = (60 40x) tb/pol Determinar 4 tensdo normal média no centro da haste, = (60 40) Bipot Problemas 168/109 1.70, A viga ¢ apoiada por um pine em Ae um elo curio, BC. Se P15 KN, determinar a tensio de cisalhamento média desenvalvida nos pinos A,B & C.Todos s pinos estao sot cisathamento duplo © cada um deles tem 18 mm de diametro. ATI. A vige € apoiads por um pino em A ¢ am elo curto > BC. Determinar a intensidade maxima P das cargas que vies Probensa 166 Suportara se a tensio de eisalhamento média em: cada pino nao exceder 80 MPa Todos os pinos estio so cisalamento duplo, cada umn deles tem 18 ram de diets, 167. A relige ¢feita de trés elementos acoplados por pinos tendo as teas da segio transversal mostradas na figura Determinar @ tensa normal media desenvolvida em eada elementa quando a treliga & submetida 2 carga mostrada, Indlicar se a tensio € de tragio ou de compressao, Pow ” » 5001 Teg =O po Peoblemas 1.70/71 “L720 pedestal em forma de troneo de um cone & feito de conereto com peso espeeitico 7. Determinar a tease normal média que atua sobre sua base. Dicu:0 volume de um cone de raio re altura h€V = Larh a 07 M68, As hastes AB e BC tem didmetros de 25 mm e 18 . Fespectivamente. Supondo que seja aplicada ume can de 6 KN no anel em B, determinar a tensio normal media em haste se @ = 60 1.69, As hastes AB © BC tm 4 mim de didmetro, Supondo ‘que seja aplicada uma carga de 6 KN no anelem B,determinar haste BC de mode que a tensao normal cia a mesma, Problema 1.72 ‘menor ngule 6 média em cada haste Capt TeNSAO 35 1.73, A for tem sm rao definco por r = 04 cas2y/3) m j Determinar a tensao normal media no apoio se o materia i tem peso especifico de p= 3 Mg/m ‘800m NX Problema 73, 1.74, 0 raio do pedestal 6 detinido por r= (Se ")n, onde » & dado em metros. Suponda que o material tena dlensidade de 2, My/m’ determinar a tensio aormal méia Peofilenia 1.78 *1.76, © pedestal suporta uma cargs P em seu centro, Se 0 rnaterial tiver densidude de massa p, determinar 0 rao r em ungdo de z de modo que a tensio normal média no pedestal permanega constante. A secao transversal ¢ circular. Problema 174 175, A coluna € feta de conerety cor densidade de 2.30 ‘Mg’. Na parte superior 8, esta submetida a uma forge de compressio axial de TS KN, Determinara tersio normal média nna coluna em fungi da distancia 2 modiga a parti de sua bse, Observacao: resullado & itil apenas para determina a tense normal aiédia em uma segso removida das eatremidades da Problema f 1.6 TrNnsao ApMissivEL O engenheiro responsavel pelo projet de elementos estruturais ou me- “anieos deve res a tensdo do material «unt nivel seguro, Além disso, cle precisa anafisar a estrutura ou miquina em uso, na ocasido, para veritiear quais cargas adicionais seus elementos ou pegas podem suportar, Entio, deve relazer 6s calculos usando uma tensdo segura ou admissivel, Para garantir a seguranga, é necessério escolher uma tenstio admissivel que restrinja a carga aplicada a um valor menor do que a carga que o elemento possu suportar integralmente. Ha virias razdes para adotar essa pritica, Por exemplo, a carga para a qual o elemento foi projetado pode ser diferente do carregamento aplicado, As medigoes pretendidas de uma estrutura ou méquina podem no ser exatas devido a erros de fubricago ou na montagem de seus Componentes. Vibragdes descanhecidas, impacto ou cargas acidentais podem corer, € eles ndo foram considerados no projeto, A corrosiio atmosferiea, a Hasiesecabos us ar cargas pest fatores do segura a vee ser considerades 36 ReSISTENCIA DOS MATFRIAIS dleterioragiio ou © desgaste provocado por agentes atmostéricos tendem a Ganificar os materiais durante o uso, Por Lim, alguns materisis — como madeira eonereto ow compostas reforgados com fibras — podem apresentar grande variagfio em suas propriedades mecinicas. Um dos métodos de especificar a carga para o projeto ou a aniilise de um clemenlo € usar um ntimero denominado fator de seguranga. O fator de seguranga (T'S,) € a relacio entre a carga de ruptura Fry, © a carga admissivel Ejay NO 6880, Frys € obtida EM testes Experimentais do material ¢ o fator de seguranga é selecionado com base na experiéneia, de modo que as incertezas mencionadlas sejam consideradas quando o elemento € usado em condigdes semelhantes de carga ¢ geometria, Expresso matematicamente Rs, = fe as) Se a carga aplicada ao elemento for relacionada finearmenie & tensto dlesenvolvida no interior do elemento, como no caso Uo uso dle = PFA € Ay es= V/A, entio podenos expressar o fator de seguranga como @ relagao entre & fensto de ruptura cy, (O0 Tap) € 8 tenssio admiss{vel gay (OW Faun) iso & rs =o as) a =e (lo) Em qualquer dessas ecuagdes, 0 fator de seguranga escolhido & maior do que 1a fim de evitar maior possibilidade de falha. Valores espeetticos dependem dos tipas de materiais a serem usados e da finalidade pretendida da estrutura ‘ou maquina, Por exemplo, o FS. usado no projet de componentes de aviéo ou los espaciais pode ser proximo de | a fim de reduzir 0 peso do veiculo. Por outro Indo, no easo de uma usina de energia nuclear, o fator de seguranga de alguns de seus componentes pode ser Wo alto quanto 3, uma ver. que ha Incertezas na carga e nd comportamento do material. Em geral, no entanto, os fatores de seguranga e, portanto, as cargas ou tens6es admissivess, para ele- anto estruturais como meeinicos, sao bem padronizados, visto que suas incertezas de projeto esto razoavelmente avaliadas. Seus valores, que podem ser encontrados em codigos de projeto © nuanuais de engenharia, preten= dem manter um cquilibrie na garantia da seguranga publica © ambiental © ofrecer uma solugae razcavelniente econdmica para 0 projeto, mentos 1.7. Projeto bE ACOPLAMENTOS SIMPLES Ao admitir hipéteses simplifieadoras em relagdo ao comportamento do material, as equagdes @ = P/A e tineg ~ V/A podem ser usadas, em geral, para analisar ou projetar acoplamentos ou elementos mecénicos simples, Em particular, se um elemento estiver sujeito 2 uma forga normal em uma a dren requerida da segio serd determinada por P ay 7 Fin alguns casos tals como columas, carga aplicada nao relacionada linearmente coms ten so e, portanto, apenas a Equagio 18 pode see usads para determinar o fator de segurangs Consultar 6 Capital 13 Capt TENsAo 37 Por outro lado, se a segin estiver sujeita a uma farga de cisahamento, a firea requerida da segau sera a2) Como discutida na Segia 16, a tensa admissivel usada em cada uma dessas equagdes ¢ determinada aplicando-se um fator de seguranga para uma ten so normal ou de cisalhamento especiticada ow obtendo essas Lensbes direta- mente de um codigo de projeto adequado, Discutiremos a seguir quatro pos comuns de problemas em eujo projelo fas equagdes anteriores podem ser usadas, i-GS aia te _ é Vigne Area da Secéo Transversal de um Elemento de Tracdo. A area da secao see C . Figura 1.28 Area da Sectio Transversal de um Acoplamento Submetido a Cisalha mento, Em geral, sfio usados parafusos ou pinos para acoplar chapas, tibuas ou varios elementos. Por exemplo, consideremos a junta sobrepasta mostrada na Figura 1.284, Se o paraiuso estiver salto ou a forga de acoplamento do paratuso for desconhecida, € seguro supor que qualquer forca de atrita entre as chapas ¢ desprezivel. © diagrama de corpo livre do corte que passa extre as chapas © através do parafuse ¢ mostrado na Figura 1.28b. O parafuso esta submetido a resultante da forga de cisalhamento interna V — P na segao wans. versal, Supondo que a tensiio de cisallhamento que provoca a forga seja distribut da uniformemente na sogdo transversal, drea requerida A 6 determinada como mostrado na Figura 1.28¢ 38 RFSISTENCLA pos MATERLAIS, Area Requerida para Resistir ao Apolo. A tenséo normal produzida pela compresstio de uma superficie contra outra é denominada tensdo de apoio. Se essa lensdo tornar-se suficientemente grande, poder esmagar ou deformar localmente uma aw ambas as superlicies. Entdo, para evitar falha, é necessario detemminar a grea de apoio adequada para o material que esteja usando a ensio de apoio admissivel. Por exemplo, a drea A da chapa da base da coluna B mostrada na Figura 1.29 determinads pela tensio admissivel de apoio do ndo-se A — P/(ra)an- Essa Ripdtese supde, naturalmente, qu ue a do material da chapa distribuida uniformemente conereto, us tensdio admissivel de apoio do concreto seja menor da base 0, nlém disso, que a tensiio de apoio sej entre a chapa © conereto, como mostrado na fig Distrtwigio da ease rms) uniforms Figura 1.29 Arca Requerida para Resistir a0 Cisalhamento Provoeado por Carga Axial Ocasionalmente, hastes ou outzos clementos estio apoiailos de tal maneira que pode surgir ume tensdo de cisatiamento, apesar de elemento estar submetido 2 uma carga axial. Um exemplo dessa situagao € 0 caso dle uma haste de ago engastada em concrete e carregada como mosirado na Figura 1,302, O diagrama de corpo livre da haste (Figura 1,305) mostra que uma tensao de cisathamento aiua sobre a drea de contato de haste com o conereto. A trea & (mem que dé odidmetro da haste ¢ /& 0 comprimento do engaste, Apesar de a distribuigio real da tensao de cisalhamento xo longo di haste ser diffeil de determina, se supusermos que ela seja wiiforme, poueremos usar A = V/r4n para ealeularf ejam eonhecidlos (Figura 1.30b). desde que d © Tyan Tensio de ciahamento Fivara 1.31 Cap) TENSAO 39 Pontos IMpoRTANTES: +O projeto do elemento para resistencia & ruptura baseia-se na escolha de tensio admissivel que o habilite a sue ortar com seguranga a carga pretendida. Ha muitos fatores desconhecidos que podem influenciar a tenséo real no elemento © assim, dependendo do uso pretendido para 0 elemento, é aplieado tum fator de seguranga para obter a carga admissivel que esse elemento pode suportar. * Os quatro casos ilustrados nesta segao representam apenas algumas das muitas aplicagdes das formulas das ter sdes normal ¢ de cisalhamento médias, usadas para projeto e andlise na engentaria, Quando as equagdes fore aplicadas, entretanto, ¢ importante estar cieate de que se supbe que a distribuigdo de tensio estd diseribuida uniformemente ou ‘ponderada’ sobre 0 core. PROCEDIMENTO DE ANALISE Ao resolver problemas que usm as equagSes da tensio normnat ¢ de cisalhamento médias, primeira deve ser leita uma avaliagao cuidadosa da segao sobre a qual a tensio critica atua, Lima vez feito « corte, o elemento deve ser prajetudo para ter dea suficiente para resist a Lensto que alua sobre ela. A aplicagio reguer os seguintes pasos para determinar a area. Carga Interna, + Coriaro elemento através da trea e desenhar o diagrama de eorpo livre de um segmento do elemento. A forea resultante mterna dessa seco € entao determinada por meio das equagbes de equilibrio, {rea Requerida. + Desde que a tensio admissivel scja conhecida ov possa ser determinada,a drea requerida necessiria para su porlar a carga da segdo & entao calculada por A = P/ogn, Ob A PLO 113 Os dois elementos estao acoplados por pinos em B como mostra a Figura i.31a. A figura tamiém mostra o topa dos sicoplamentes em A e B. Supondo que 0s pinos tenham tensao de eisalhamento edmissivel de Zan = 12,5 ksi € 0 estorgo de tracio admissivel da haste CB seje (,)yan = 1622 Ki, cleterminar 0 menor didmetzo dos pinos A e B,com aproximagia de js pal, eo diametro da haste CB neeessirio para supottar a carga 40 ResIsreNcIA pos MATERIAIS SOLUCAO. Reconhecendo ser CB um elemento de duas forgas, o diagrama de corpo livre do elemento AB junto com as reagdes caleuladas em A ¢ B é mosirado nna Figura 1.31), Confirmar, como exercicio, os caleulos ¢ observar que a forge resultante em A deve ser usada para o projeto do pino A, visto ser essa a forga de cisalhamento a que 0 pino resiste, saa kip 285. Leip ae 2 Pa a 7 = 7 a" pes 1? 285i x ° Pin 1.425 kip 125 kip e " Pinoem A Pin om Figura 131 Didmetro dos Pinos, A partir da Figura 1.3ia © dos diggramas de corpo livre da porgin secionada de cada pino em contato com o elemento AB (Figura Llc), ve-se que o pino A esté submetido a cisalhamento duplo, 20 paso que © ping B esta submetido cisalhamento simples. Assim: Vg 1425 kip aye Se =~ 041139 pot? = af “4") dy =0.381 pol Tutu 12,5 kip/pol” ! 4 Ja , Ve 3333 kip 2 of de? An=Z* = 0.2667 por? = xf") dy, = 0.583 pot im 125 kip/po pot aT) m Apesar de esses valores representarem os menores didmetros passiveis dos pinos, é preciso escolher o tamanho de pino fabricado ou disponivel. Escolhe~ remos 0 muior tamanho com aprosimayan de 7 pol dy = J, pol = 0.4375 pol Resposta dg ~ § pol = 0,625 pol Resposta Didmetro da Haste, © difmetio requerido da haste ao longo de seu vorte central 6, portamto: P 3,333 ki Anc~ > . 2 {dnc 5 — 0.2058 pol? xf SB aim 162 kip/por pol? = xf 2} 4 dye = 0512 pol Escolheremos: Resposta cap) Tensao 41 EMPLO 1.14 mento mostrado na Figura 1.324, Determinar, com aprosimagio de 4 pal, o didmetro requerido do pino die ago em Cea tensio de eisalhamento admissivel do ago for tary — 8 KS Observe na figura que o pino esta sujeito a cisalhamento cuplo O brago de controle esti submetido ao carrey Ewe f Ge ah skip why SOLUCAO. Forca de Cisathamento Interna, 0 dissrama de eorpo livre do brag & mostrado na Figura 1.32b, Para 0 equilibria, emox: ; UE Me= 0. Ryn(S pol) ~ 3 kip(3 pol) ~ 5 kipt$)(S pod) = 0 Faw 3 kip & AVRO Ship ~ C+ Sips) =O C= kip Suan, Eh-t — C,~Skip~Skip)=0 Co=6kip rot © pin em C resise &forga resutante em C: Portanto © Fo= Vil kip)” = (6 pF = 6.082 kip ' Como 0 pino esta submetide a cisalhamento duplo,a [orga de cisalhamento de 3,041 kip atua sobre a direa da segio transversal entre 0 brago ¢ cada orelhe de apoio do pino (Figura 1.32c). Area Requerida, Temos Vo 34041 kip mn 8kipfpe A af = 0.3802 pol? d= 1696 pol Usar um pine com didmetro de: d= 3 pol = 0,750 pol Resposta 4s EXEMPLO 1,15 O tirante esta apoiado em sua extremidade por um disco circular fixo como, mostrado na Figura 1.334. Se a haste passa por um luro de 40 mm de diametro, determinar 0 didmetro minimo requerido da haste ¢ a espessura minima do disco necessarios para suportar uma carga de 20 KN. A tensio normal admissive! da haste € dain ~ 60 MPa, e a tensav de cisilhamento admissivel do disco & MPa. 42. ResisteNeta pos MaTERIAIS 0.0, Figura 1.33 SOLUCAO Diametro da Haste. Por verilicagao, a forga axial na haste & 20 KN, Assim, ea da segao transversal dh “P20 N ty SOC) Nim? ste = 0333301079) mv De modo que a 0,0206 m mm Resposta Espessura do Disco. Como mostrado no diagrama de corpo livre da seeao central do disco (Figura 1.336), 0 material da rea secionada deve resistir a uma tensao de cisalhamento para evitar a passagem do disco através do furo, Caso se supontta que a tensao de cisalhamealo seja distribuida uniformements sobre a tirea secionada, entiio, como V = 20 KN temos’ v 20(10') N A= = ah = 0s7l4ce +) m? (10) Nine ud Como a area s r(0,02 m)(J), @ espessura requeride do OSTOMY Mags) og ry = 45501079) m = 4,55 mn 002 mn} , MY Resposta EX EMP LO 1.1.6 eee Uma cargi axial no eixe mostrado na Figura 1 34a € resistida pelo colar em C, que esta preso ao eixo e localizado a direita do mancal em B. Determinar ‘o maior valor de P para as duas forgas axiais em £ ¢ F de modo que # tensio no cola nfio exceda uma tensio de apoio admissivel em C de (0i)aam = 75 MPa e que a tensiio normal media no eixo nao exeeda um estoxgo de tragao admissivel de (g,)uay = 55 MPa. © Figura Ld cpt TeNsao 43 SOLUCAO Para resolver o problema, vamos determina P para cada condigao de fella possivel. Fnito escolheremos o menor valor. Por gue’? Tensdo Normal, Pelo método das segoes, a carga axial no interior di FE do eixo € 2P enquanto a maior carga axinl, 3P.ocorre no interior da re (Figura 1.345). A variagao da carga interna é mostrada claramente no diag de forga normal (Figura L34c). Como a area da segao transversal tie todo 0 cixe € constunte, a repido EC sera submetida 8 tensio normal média maxima Aplicando @ Equacao 1.11, temos: Pp oy Nig? 2 3 oun => 55(10°) Nim? = —32_. “ A (10°) N (0,03 my P=SLSKN Tensav de Apoio. Como mostrado no diagrema de corpo livre «la Figura fe) 13d, 0 colar deve resistir a um carga de 37 em C, que atua sobre uma sirea 7 de apoio de Ay = [a(0,04my? — (0,03m)"] = 2.190102) me. Assim, « 75(10°) Nim? ve Figura 1.34 2.299010 5) me pe 5.0 KN Por comparacito, a maior carga que pode ser aplicadka ao eixo & P = S18 KN, visto que qualquer carga maior do que essa fard com que a tensio normal admissivel no eixo seja excedida EXEMPLO 1,17 barra efgida AB mostrada na Figura 1.354 6 suportada por uma haste de ago AC que tem diametro de 241 mm e um bloco de ahuminio que tent dren da segio transversal de 1.800 mm’. Os pinos de 18 mm de didmetro em Ae C estao submetides 2 cisalhumento simples. Se a tensfio de tuptura do ago © do. aluminio forem (c,c,)jup = 680 MPa ¢ (zr) ~ 70 MPa, respectivamente, ¢ a tensio de cisalhamento de rupture de cada pino for tu) — 900 MPA, determinar 4 maior carga P que pode ser aplicada a barra, Aplicar FS. = 2 SOLUGAD, I. : Usando as equagdes 1.9 e 1.10, as tensdes admissiveis sao: (oraco Jaden = F ; r (awe _ TO MPa _ 55 vay, Coady = Re = DMP 40 4 oy S00.MPa f tain = Pet = SOOMPA _ 459 sp wn BS 2 vM Home 125m + O diggrama de corpo livre da barra & mosirado na Figura L35b. Ha tres incognitas. Nesse caso, splicaremos as equagoes de equilibrio para exprimir Fy, © Fy em termos da carga aplicada P. Temos: Pigurn 1.33 Ma = 0: PUL25 m)— Fac2 mj) = 0 hs My = 0 Fy(2.m) — P(O75 m) = 0 Determinaremos agora cade valor de P que gera tensio admissivel na haste, no bloco nos pinos, respectivamente, 44 ResisriNcia pos Marertats Haste AC. Bsta requer: Fac = (Gxca)aemlAac) = 340(10) Némx'[ {0011 m)*] = 106,8 kN Usando a equagio | (1068 KND2 125 m m) P AD 171 kN Bloco B, Nese caso: Fu (asin An ~ (10) Nim*[1.800 mm(L0-®) imam] Usando @ equagao op — (E30 KN)E2 mn) O75 m 168 kN Pino A ou C. Aqui temos ~ Fae = tua A= 450(10°) Nim?[ (0,009 mn) 114s kN Pela equagao 1 7 IS3 KN Por comparagio, quando P atinge seu menor valor (168 KN), 0 pina desenvolve a tensio normal admissivel no bloco de alumfnio. Portanto: P= 168 kN Resposta E PROBLEMAS 1.77. 0 clemento B esta submetido ama forga de com: 1.79. 0 olhal & usado ps press de Th, Suponda que Ae AsejamambosdemaiciraDeterminar sew diametco Ctenham } pol deespessura, ceterminar,com aproxinagao de espessura ht necesséria, de modo que a arruela nid penetre |[pol.a menor dimensao f do apoto de modo que # tensio de out esalhe © apoio, A tensio normal admissivel do paraluso isalhamento media no exceds oq = 30 ps éo 2 suportar uma cargo de 5 kip. ‘com aproximagiio de { pol, e a 21 ksi, © a tensdio de cisalhamento admissivel do material 60 Apoio & Fasm) = 5 KS LTR, A alavanca€ presi a0 eixo A por meio de uma chaveta {que tem largura d e comprimento de 25 mm, Supondo que 0 eixo esteja fix0 e seja aplicada uma foxga vertical de 200 N perpendicular ao cabo, determinar a dimensio d se a tensio Ge cisalhamento admissivel para a chaveta for tay ~ 35 MPa. Problem 1.79 4 “ = “L80. A junta sobreposta éo elemento de madeira A de DD na el tla ee : a ( tuna trliga ests submetida a uma forca de campress2o de 5 sia SS KN, Determinar 0 didmetro requerida d da haste de ago Ce avaltura i do elemento B se a tensio normal admissvel do as 260 € (@uj)ago ~ 187 MPa € a tenso normal ado 2008 dda madeira € (ran)aaa ” 2 MPa, O elemento B tem Problema 1.78 de espessura 1 Texsio. 45 P75 mm P 375mm Prablemas LASS 188. A cestrutusa esti submetida a una carga de 15 kip Determinar o diimetro necessirio dos pinos em Ae B se a Problema 18M tensiio de cisalhamento adiissivel para © material tor 7. ksi,O pino A esti submetido a cisalamento duplo, enquan to 0 pino esti submetido a cisalhamento simples 181. © tamanho a do condio de solds € determinace caleulando-se a tensio de eisalhamento média ao longo co plano sombready que tem a menor segio transversal Determinar 6 menor tamanho @ das duas soldas se fares aplicadht a chapa for P= 20 kip A tensuo de eisalhamento admissivel para © material de sola & tajyy — T4 Ks Problema E81 3 182, Tamanho do ssid de solds «0.25 pol Supondo Hef —{ que 1 junta falhe por cisathamento em ambos os ados do bloco ao longo go plane sombreade, que é a menor se ‘transversal, determinar a maior forga P gue pode ser eplicada Achapa.A tensto de cisalhamento admissivel para o material de Sold & tgp) = 14 Bs Problema 185 1.86. Determinar a area necessiria da segao transversal do elemento BC e o diametro dos pinos A ¢ B se a tensa normal admissivel fOr cysy, = 3 ksi © a tensa de e'saliae mento admissfvel for sume sh Prolene 1.82, 183.0 suporte & apoiado por um pino retangular, Deter: minar a grandeza da carga suspensa admissivel P se tous de apoio admissivel for (07,)ciy = 220 MPa, 0 estorgo de tra go ndmissivel er). ~ 150 MPa e a tonsio de eivalhamente audmiss'vel tyjq. = 130 MPa Suponba que f= 6 mm, a ~ Sma ob =25 ma “L84, 0 suporte & apoiado por um pino retangubay. De terminar a espessura necessSria edo suporte ¢ as dimensoes eH sc a carga suspensa for P~ 60 KN, O esforgo de traci admissivel © (4)).qo. 150 MPa, a tensao de apoio admis sivel € (p)yan — 290 MPa e 4 tensao de cisathamento admissivel € Tuy ~ 128 MPa Problema L86

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