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Danilo Marcondes TEXTOS BASICOS DE FILOSOFIA Dos pré-socraticos a Wittgenstein terceira edigdo Jorge Zahar Eaitor ‘A Maria Inés ©» Dorit, meu ho, opted Arginine aaah ‘en ie os pom it Rose ine, 8 ‘con i Ta La Se ar 199 SUMARIO Apresenagao 9 Pré-socrAicos Introdugao 1 Poema » As duas vas (Parénides) 12 QuesideseYemas par discusio 4 Fragmentes «0 mobilismo (Herelto) 15 uesdese temas para discussie 2 Puatko ia de Socrates +O pape do fsofo 18 ‘Séerates ea ei de Atenas 22 Protagoras +O mito de Epimecu: A cago do homem 25 Obanquete -Oamor 27 Manon» A reminiscénca: a demonsrago do teorema diz Plo com raz, "a experiencia produz une. musa inexperincia pro © ‘acas0"- A arte se produ quando. a pani de muita nogbes da experiencia, se forma um tine juizo universal a respeito de objets smelhantes.Julgar que quando Cilis esta sfrendo dessa ou daqueladoenga iso ou aguilo he fez bem. « mesmo acontecend com Scrat ries ols individues, & questo dd experénin; mix jlgar que & mesma coisa faz bem a todas a pessoas de canto tip, eonsideradas como clase qu sofrem dessa ou daguela doenga (por exemple 0 encatartados ou bliasos que adem em fbre) & questo de art. areceria que para efeitos prices a experéncn nio ¢ de modo aigam inferior re: com efeito, vemos homens de experiencia tendo mas sucesso Jo ‘que aqueles que possuem tenia sem a experiécia, A ruzdo disco € que a xperincia éconhecimento de cosas purticlaes, a pats que a ate ala de ‘niversas: ay ages eos efeitos que produzem se eferem ao particular: Porque no € 0 homiem que o médico cura, senGo easualment,e sim Cilis. Séorates fu alguna outta pessoa que fom gualmente um nome por acaso arab ue home. Assim, se um homer et tora sem eaperiéniaeconhoce o universal ‘mus no opatculsr nee contigo, com Fequénca fll o su tatamento, pos Co particule que deve ser tata. No entanto achamos que o conbecimento€ ‘efieiéncia so ants questo de ate que de experéncae sopomos que os aistas ‘Sho mais sbios que os omens apens exprientes(o que implica Que em ods ‘oveanos a subedora depende sbretudo do conhecimento) 880 porque agucles ‘conhecem a causa ¢ exes io, Pos 0 homer de experinciacomece 0 fato mas ‘lo © por, enqanto os aisas eonhecem o parguée a caus. Pela mesma favo estamos mais ox meses de toda profs eachamos que sabem mals so mas sagizes que os artes, pois conhocem a azles das coisas prod "ids; mas achamos que os atsdon, como cetosobjetosinaimados, fazem ‘ois sem saber o que esto fazendo (assim como o Fogo ques, por exemplo), ‘Séaque,enquanto os objets ianimados desempenham todas a suas fongSes em vide de certa qualidade nara, os atesiosrealizam as suas pr ibito. Assim bs estes slo superiors em sabedora aZo porque podem fazer cosas, mas orgue possuem uma tera e conhecem as casas Em get sinal de conecimento oo igncrincia&capacidae de ensinar ‘por ese rao acharnos gue ware, eno expecincia, const coahecimentd ‘entice: porque of arts pom ensinar eos outs, nao, Alm disso. no Consieramos nenbum dos sentidos como sendo a Sabedoria. les sto de fto ‘nossa principe fontes de conhecimentosobe 2 coisas paiculres, mas mio tos dizem a raz de nad, como por exemplo or que 0 Fogo € quent, mas apengs que ele é quent, portant provivel que de infcio o inventor de qualquer arte qu fi além das sensagesondniias tena sido admirado pelos companteirs mo apenas Porque algmas dis suas invengbes fossem aes, mas como uma pessoa sibin © Superior. E medida que mais e mais artes iam sendo descoherts,algumts igadas as necessiades david otras esreago, os iwenrores desta timas tram sempre consierados mas sbios gue os daguelas, porque seus ramos de ‘nhecimentandovisavar a wiidade- Dal, quando tod a descoberas desse “ipo haviam sido penamente desenvolvidas,ventaramse as ciznias que mio ‘é relacionam nem o pazer nem Ss necesidades da Vida, « primero nagqueles Tagares onde os homens gogavam de tempo live. Assim, a eiénas matem teas surgi na regio do Epo, pogue alia classe sacerdtal na tempo Aispontve "Aiferngaente a arte ¢ cic, de um lado, © a otras atvidades ments anilgas, de our, fob expos na Erica a azo da presente diseussio € que fevalmente se supe que 0 que shamamos Sabedora diz respeto as causs € Princpiospretos, de mado que, como js vmos.e home de experincia& "nsiderado ri dbo do que os mos pssuidores de uma faeuldade sense ‘qualquer, ansta mais do que o homem de experéncia,o mestre mas do que artes ea cidneasespeculativas mais dota do que as press. Asim, sth ‘lato que Sabedora 0 conbecimento de certs east eprinepio. (Metafisica + Citea cs platnicos retoma i defo ical de fleas enonrada 20 final dag Yet, como tc de deterinades cans « pisipe” eaminando-a em mai deta € ete testo que enconvamos fame career da cw omer do “tepanto® ous “ama dante dara oq nor otha ero proce report, lvandonor em lima alae at cua pees pion mas oer ‘As doutinasfilosiea desta cima foram svcedidas pela doting de Plato, ‘que em muitos aspectos concordava com els mas continhs também cetas ‘arctrisias poculaes, distnas da filowofia da escola alana, Na mocidade, lao conheceuprimeiro Ctl eax dostrinasheraeliicas~ segundo as quais tedo 0 mundo seusve ests semprefuindoe no existe dele um conhevimento entficn ~¢ mais tarde anda conservava essa opnies. E quando Socrates, esprezandoo univers fisico elimitando seu estado a quesies mori, procurou ‘universal ness campo e flo pimeio a se concentrar nas defnigSes, Pao Seguiu-o e supds que problema da dfinigio no se rofee coisa alguna Sensivel mas a entidades de ou tipo, pela a0 de que no pode haver dingo eal de coisa sensiveis, que esto sempre mudando. Chamou ess etidades de “Ideas” e afro ue todas as coisas seasves sto nomeadas segundo elas ‘© em vimtude de sua relagio com elas; pois &plualdade de coisas que tem 0 mesmo nome das ldsias cespondents exist por partiipaem dela, (Quanto :ptcipapao" fo apenas o terme que cle mudeu: pois enquanto os pitagsricos ize que a coisas exstom por imilagso dos ndmeos, Plato diz que elas txstom por participagio - meramente ma modang de tero, Quanto 0 ge ‘vena ser tl “prticpagao” os “imtagao eles deinaram aquest em aber.) ‘Alem disso, ele afi qu, além das Cosas sensivis © das Ii, existe uma clase intemedira, ov objetos da matemdtica, que diferem dus coisis Scnsiveis por serem eteros eimutsves eds [dia ela fat de existe nits ‘bjetos de materia similares, a0 paso que cada lds € nea. ‘ra, uma vez que as Lis sho as causas de tudo 0 mais, ele supos que seus ‘lementos sho os elements de tos a coisas, Conseqlenemente, 0 principio ‘material é"o Geande eo Pequena”e principio frmal eens & 0 Un, pois ‘0s mimerosderivam do "Grande e (do) Pequens” por paiipugso no Un. Ao ‘raat 0 Um como substncia em vez de predicado de alguma cutta cidade, sua ‘outrnaassemelhase& dos pitapsricose também concorda com ela ao aflimat jue os nimerossio as causas do Ser em tudo 0 mais; mas € especifi dele Postular uma dalidade em ver do dnicoTimitadoe faze olimitado cosistir Ado “Grande e (do) Pequeno”. Tambem & especfco dele considerar os nimeros istntos das cosas sensiveis,enquano os pitagiricossostentam que as prpias «iat so nimeros e no postulam uma clase intermediria de objets mate. miticos. A dstngdo que faz entre, de um lado, o Ur eos nimeros ede out, 4s coisas comuns (no que difera dos ptagéricos)e a itodugio das 1ias ‘eves sua investiga da lgica (os pensadores anteriores err estanhos & ialética: sua concepeto do out principio como ua dualdade decores da ‘renga de que 0s nimeros ao prmos podem ser peontmentegerados por ele ‘como de uma mattiz Ofte, orem & exatamente 0 contro efor ao tem Togica, pois enquano os platicosderivam a multpildade da matt, embors sua Forma ger someat una vez, &dvio que apenas uma mesa pode sr feta de uma pega de madeira e, no entanto, aque qe Ihe forma, apesar de ser lum s6, pode fazer muitas mesa. Tal é também a elagioente macho e mea a fmea € engravdaa mama eSpola, mas um macto pode eagravidar mutas Temeas.B essa elas so anslogae aos princpis referidos, Esse, pos, € 0 veredito de Plato para questo que investgamos. Desse relat fia claro que ele considerava apenas duas casas a essencal ea materi Porque as Idsias so a causa da essEaca em tudo o mss eo Usn€ a causa da ‘esséocia nas lias. Ele também nos diz qual € 0 substato material de que a¢ Tai so dotadas no caso das coisas sensiveis eo que €0 Um no cato dat lias = 6 que vem a ser essa dualdade, “o Grande e 0 Pequeno Além dso, cle auribuia a esses dois elementos 2 orgem, respectvamente, do bem e do ma, problema que, come dissemos,tnka sido também examinado por alguns dos Flgsofos anteriores, como Empédocles © Anaxigors ‘Matafisica «A floc © sexo capito de ro da Metafica conte uma cles explta 3 lots de o dls plateau se Ja rear ene © mundo ds fomat © 0 mando natural Alue stove 6 fsa rege conideam que Atte rete nese tet algunas duet acaca da ears da aj encontrar Deademia que aparece em carr dogs patna como, Par expo, 73 0 Metice ‘Una ver qe esto invesigand es tipo deconhciment,deveros exam taro oc essa cause piepos cj concrimemo conse Seon Taves tue mals claro se comiearmos opines gus tenos sob 0 Homers ‘Sibi, Achutos, primeira, ue homer so sabe toda cor, media do posse sem er inca deca uma dea nde depos. he © tomer ibn gues que coseque comprsnder caus dfs aquls que po so cel pars a compreenso humana (pis 2 pecep0 sensorial, endo ‘omum odo ie nad em aor com a Sabedona, por fim. qu em todo amo de conecimeno um homom & mst sbio meds emu et ints ba iforndo 26 mae capa de apr rss cats, Ale dasa, ete {eecascosieramos que agin que€ dese por si mesa e plo bem de conermento ext mais pinta da Sabedoria do gue ata que env por seu ealados «gue osperoe € mas prio da Sabedor gue 0 sibs Shs: pos «home asbio deve da orden, no reehé is tb no deve eects ans otto mas se eh pelos menos bis Tas oem gener nimero bois qu eos soe a Sabedoi co stb. Dessre dis qualidade af seria que 0 comhecmeno de tudo deve ‘essatament pesecer gue gue no ma ato gra poss conbecimen Univer poi ele conhece em cero seid tds cosas particulars gue 9 Compser. Esa sb at ma iver 0 aver as mal feds fru mem conpresndr pollo as mas afd dos entidos. Eas cites Ini cnta to als mas peoepadn com os primes pablo. pos {ele brneads em menos pnp ao mus eras que ts que inclem Ptipio astonas por expo a arin € mais cata qe geomet ‘igi, acini gue investi caus € ms isttva do gue ua ue no ‘far, pos€aquela qe nos de can de gulquer cosa particular que nos inti Ades 0 conbecinent eo entehimet dese po 3! mesmos ‘So mais alangiveis no comeciment dagulo gue € as comnescve. Pos © Homer dessa conteciment po mesmo va desea sobreo o cone tinea ms pert, gue€«conecimeno do mak coproscvl ea cola inal cognac so spinon cana primtros: porque €arvés © a partir dextan gu outa coisas wm a sr conhecise no ese pines faves da colts particles por cles ompreendis Ee supreme supetior [is subsidian nia que sabe com que fim cada ago deve se relzat. fim gue €0 Bem em cad cao patil e-em gral o Bem spre de ta ‘sim, em consgitncia de todas a8 conierages acim, 0 temo que estamos extminandoicrse ma mex cca gue deve eect sob 8 brimetosprincpios wean: pots 0 Bam. ofl, uma ds ca (Quen se at de una capt fe lr avs um exam dos primers fon pla npn sue os homens comm gna come Shin orgnalment a oso ndaandose em prime Mit Ste perpen Ades svi, depois, em progress gaa, fzendo pergunas também sobre ‘st quests inores, come as modangs da hia edo sol as estlas ea ongem do universo. Ort, quem indaga e esl prpleno semese ignorane (ssi 0 ‘nubmano ¢ er certo sentido Fils, porguanto ox mios se compcem de indagagies): de mo que, se fo para eseapar ignorinia que os homens ‘nara filsofa € Gbvio que procuraram acigncia pelo conbecimento eno pot qualquer wlidade pritea, © curso eetve dos aconecmentos éprova dso, ois as especulagdes dese tipo comegaram mama epoca em que patcamente todas as necesidaes da vida jf etavam supridas. Eno fica claro que mio & ‘or vantagem exrnseca alguma que buscamos esse conheciment; pots, exaa mente como dizeios independents um homem qoe existe para si mesmo e no {ars outo assim dizemos que essa € a Unica eideia independent, porguanto € {Tica gue eis pa i mes. Por essa iio, € de super justamente que sus aqusigdo est alm do poder hurano, wi vez gue sob mas aspecos a atrera humana & servi caso em tue, como diz Simnides, "6 Deus pode ter ext prvilégio",devendo home thscarsomente o conhecimento ao sev uleance. Com efit, se os poets esto estos e a Divindade € por naurezaincjos, & provivel que sea ness caso ‘ticularmente insjos, nelizes todos ageles qe excelem em conbecimen {o. Mas impossivel& Divindad ter invej (om eet, como dz provebio, “os poets Flam ita mena), em dveres spor que outa forma qualquer «de conhosimentasej man preciosa que esa, pois 0 qu € mais dvino mas preciosa, Ora. x6 hi duat maneiras polls quns ese conhecimento pode ser fivino, Uma cincia & divina se for tipicamente propiedide de Deus ov se ‘ocuparse de quesGesdvins,F 36 esa cncia peenche ambas as conde: Porgue (a doe acreditam que Deus € wa das casas eur principio (6) €0 nico ow moe ossuidardesse po de conhecimento, Coneaentemente, em bora tds as outs cis seam mais necessiis que esta, nenhuma a super ‘em exceléncia '\ aquisigi dese conhecimento, ao entant, deve em certo sentido reslar em algo que € 0 reversa da perspctiva com a qual iniiamos a investiga “Tao come, como diecemo, com a indagaso de porque as coisas slo como sio, por exomplo as marionts, of solsticios ou a imensirabilide da diagonal ‘Geum quad; pore, para qdem ainda no percebeu. parece maravilhosa a ‘rust pela gut a cou nip mensorivel pela menor unidade. Mas devemos acaba comma visio contra e (de acordo com o provéio) a melhor, como fazer os homens mesmo nesses esos quand compreendem 38 caus: pis um stmeta no indagarin tanto ua coisa quanto Fria ea diagonal se tomasse rrensurvel “Assim expomos qu & 9 natereza da cidacia que buscamos¢ que objeto deve usar nossa buses foda a nossa investiga Ftica a Nicémaco + A imude € um hibto (ver B30, pos eneuanto Patio aa 4 inpoaidade de 4 ear vite, Pree tutenta gue site eum Rao, ponaro, 8019 pode, mat am Como jf vim, hé das espécies de excléncia: a inteectal © a moral. Em tyande parte 3 excellncia intelectual deve tao 0 seu maseimento quanto 9 se ‘esenvalvimento nse (por ito ela roqurexperiénciae temp). guano 3 ‘excelcia moral, ela 6 produto do hibit, rzto pla qual eu nome € derivado, ‘om am liger varag. da pala “habia”, Eevident, potato, qe nen ta dss vas formas de exceléncia moral se coast em ns ornate, pois nada gue existe por natarer pode ser alter pelo habit, Por exemplo, «pera, fue por natureza se move para ito. mo poe ser habituada a movers para ima, ainda que algoém teme habia jogando-a der mil wezes para cma, tampoucoofogo pode ser habiuado a mover-se para baixo, nem qualquer outra coisa que por natreza se compora de certa manera pode ser habituada 2 omportr-se de manera diferent. Portant, nem por ntisea nem contrat ‘mente &natureza a exceléncia moral € engendada em ns, mas a natoreza nos ‘4a capacidad de reebirs, « esta capacidae se aperfeigan com o habit ‘Alem diso, em felgo 2 todas as faculdades que os vm por naureza recebemos primeiro a potenciliade,e somente mais tarde exibimos a atvidade (ist € claro no caso ds sentido, pois no fi por ver repetidamente ov ree Aamentecuvir ue adqirimos ests sentides ao contri, js tnhamos ates de compara sututos.e ao passamos a tos por wsufatos); quamo as varias formas de exceléneia moral, via, aguas por hava fei ‘ment praia tal com fazemos commas artes, As coisas que temos de aprender ames de fz, apendemo-asfazendoas ~ por exemplo, 0s homens se frnam consrutores consrundo, ee tomam crits tocando clara: da mesma forma, ‘omamo-nos jstospratcando ats justos, moderadesagindo moderadamene,¢ corajons apindo corajsamente. Fata assergio €confirmada pelo que acontece ‘as cides, pos 0 legisladoresfarmam os cidadioshabiuando-os a Tazerem ‘bem; eta intend de todos os legisladores os que no a pdem cotetamente fem pric fatham em seu objetivo, e sb este aspecto que a boa constiuigio Aer 6a mi ‘Ademais. oda exceléncia moral é produc desir pelas mesma cuss «pelos mesmas mos, tal como aconlece com toda ate, pis €tcando a ctara a9 Mato 3 «qe se formam tno os ons quanto os mats iris, uma afrmagio andloga Se aplca ao conteutors ea tos os prisons: os homens so bons ov mas ‘consrutores por consrirem tem ou al. Com afeit, se no Fosse assim no hvera ncessidade de professors. pois dos os homens team naseido bem ‘mal dtados para a suas prises, Logo, aconteceo mesmo com 8 vas formas de exceltacla moral na pitcn de aos em que temos de engaa-nos ent de nossa relages com outs estas, lorar-os justos ou injustos a prtica de atos em sitvagSesprigosas, «adguirindo ohibito de seni receio fu conan. frnamo-aos corajoros ov covardes, O mesmo se aplic aos desjos i algunas pesoat se tomar modeadise amivels. enguamo owas se tornam conepiscentes ascves, or se compodarem de manera diferentes ‘as mess cunsncias. Em uma pala, rosa: disposigdes moras resulta Gas atvdadesconespondentes x mesmas por nto que devemes desenvolver ross aviades de una manera predterinada, ps nossas dsposigdes mo- fais corespondem ar diferengas ere ossas avidades. Nio seré pequens a (ierenga, eno, se formarmos os hibtor de uma mania ou de outa desde fossa infnta; wo conti, ela srs mite grande, od melhor ela sed decisiva, Tratado da alma + Anatureza Ga aime Sobre snntuera cd sna e portant 0 pons de paris de uma cus qu dard ‘noon potevomente 3 ssogia A psa au presenta si om ma ‘omideraio mai gual Ge qerber metododgis,pocrado etal 2 ep [4028] © conhecimento & uma das coisas que consideramos bots ¢ valoss especialmente ese tipo de conkecimento que se caracteriza por Se Tigo © por ‘izr respi «coisas importantes w extapriniias. Por ambos os motivos & justo coniderarmos ivestigagioacereada alma che] como uma das Formas nas elevadasdeconhecimenia Mas 0 cohecimemta sobre a alma também pode Ser consierado de grande vals para oerendimento mais completo da verdade ‘especialmente ds matrera Pois alma & po assim dizer. 0 primeito principio flo eres vvos,Procuramos confempar¢eonhover a natfeza e substncl, tem como is earactessticus que Ihe slo acientals Dente estas, alums slo ‘conseradassfecqdes peculiaes 2 alma. tras peneacem também ao animal fem vitude de ter uma alma. De modo geal em todos os seis, rats de ‘ima dis coiss mas diffe alangar um entendimeno sobee a alma (ra, uma vez que uma investigagto deste tipo & comum a viios outros assotos, isto 6, uma ivestigaqio sobre 0 ue wma cosa e sobre gual a sua Substncia, alguns talvezpensem que aja um metodo qu possa ser splicado & ‘ado iso cujasubstincia desefamos conhecer,semethane demonstagao das carctersias inividuais e atdentl, de tl fom que € este método que

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