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432 também, para que as escolas tenhar cexpectativas quanto a eritétos para acompanhar © avaliar 0 erabalho docente Os capitals seguimes i peiticas que podem ausiliar os profesores na partici pag aiva em processes priticas da organizago eda esto da escola, sam conbecimentos ¢ Capitulo Il O sistema de organizacao e de gestao da escola: teoria e pratica eo O sistema de organizacao e de gestao da escola: teoria e pratica | As inttagsciasexstom para realizar obj (Os obptivos da instowigdo escolar comtemplam a prendizagem escolar, formagao da ciadania ea de salons «attude, O sistema de organisa e de geto da cola €0conunto de aes, cura, mais e procdimentes (qn ropiciam ax code para alcangar eves obeivs Certosprineipiose métodos da organizacio escolar originam-se de experiéncia administativa em geral; ‘todavia, my caractetsticas muito diferentes dos das empresas industriis, comercias © de servigos. Por exemple: seus abjetvos drigem-e pare a educa fa formagio de pessoas seu processo de trabalho tem ‘narurezaerinentemente inceraivay com forte peesenga das elacdes interpesoais:\9 desempenho das privat ‘elucaivas implica uma aio coletva de profsionss; 0 grupo de profisionas tem niveis muito semelhantes de qualificagio, perdendo relevincia as relacBeshierirqui- cas os resultados do processo educatvo sfo de natute- 2a muito mais qualitaiva que quantcativa; os alunos Slo, a0 mesmo tempo, usuétios de umm servigoe mem- bros da organiaacoescolat sas caraceristicas determinam formas muito pe- caliaces de conceber as priicas de organizacio e de Soros ‘Set ene 435, _gestio escolares, ainda mais quando se considera que tis priticas se revestem de cariter genuinamente podagéuico, Far-se, pois, necesirioexplicitar alguns conceitos bisicas dos processes organizacionais no cenfoque das instieuigdes edcaivas 1. Os conceitos de|organizagao, gestio, direcdo e cultura organizacional Ongunizar significa dispor de forma ordenada, dar uma estrutur, planejar uma aco prover as condicGes necessirias para realizs-al Assim, a organizagao exalar refete-se a0s principios e procedimentos relacionados acio de planeja 0 trabalho da escola, racionazar 0 uso de recursos (materais,Fnanceires, intelectuais) « coordenar ¢ avaliaro trabalho das pessoas, endo em visea a consecugio de objetivo. ‘Chiavenato (1989) distingue dois signficados de ‘organizagio: unidade sociale Fungio administraiva, Como unidade social, a organizacio idencif ‘empreendimento humano destinado a atingie deter- ‘minados objetivos. Como fungo administacva, refe- re-se ao ao de organiza, esteucura e integrar recursos 6rgos. Anda segundo ese autor: As organiza slo wnidades sais portant, cans~ ities de esas que traalbam juntas) que exit ‘ata acojorderminades abt. Os objives ode der 0 lr, at trance comer, 9 emi, a rsa ode ersgn pals, a cavidade, «lero, Nias Vides ee intimamonte ligadas 3 organisa, por- (gu tds 0 qu fzmos & fit der de organagies (Chiavenaeo, 1989, p. 3) As escolas sto, pois, organizagdes, ¢ nelas sobses- sai a inceragio entre as pessoas, paca a promocio da formagio humana, De fato, a instituigi escolae caracteriza-se por ser um sistema de relagies huma- as esociais com fortes caraterstcasinterativas, que 4 diferenciam das empresas convencionais. Assim, a organizacio escolar define-se como wnidade social que fedine pessoas que interagem encte si, intencional- ‘mente, operando por meio de esruturas ede proces |sosorganizativos peGprios a fim de aleangar objcivos educacionais Vitor Paro (1996) prefere denominar ese conjunto de caracterstcas de adminittragoecolar Sa definigio também € sil por sintecizar a tarefa de ‘cdministas em dois concetos bem claros, acionali= ago dos recursos e a cootdenacio do esforco coledivo em Fangio dos objecivos. Ee asinal: sen seid goa, pods ofrmar qua adn (0 6 mils rcional de rea para a relizao de fns determina. (x) O5 rca (s.) mesh, for ‘im ads, laents materia e coca que Bae lca entre 1 nature pare dando ose ro vis; pr ou, sexo dnd les bomen gue scams cordonads cm vita am rp coma (1A ania pad sta, asi, eto neti am mafic, om cs amples camp qa ape ‘ram: a *acmaicpo do rabalb “cera ds fn humane clit” (Pa, 1996, p. 18620), A efetivagto desses dois principios di-se por meio de estruturs e processos organizacionas, que podem ser designados, também, como funges:planejamen- 10, organizagio, dizesio e controle, Na escola, ess fangbes aplicam-se tanto aos aspectos pedagégicos (atividades-Fim) quanto aos técnico-administeativos 38 (atividades-meio), ambos impregnados do carter edu- cativo, formativo, prdpro das instieuigies educacionais. ‘Alguns autores aliemam que o centro da erganizacio do processo administrativo € « tomada de decisi, __ Teas as demas funcdes da organizagio(o planejamen- Ato, a estrutur omganizacional, a dite, a avaliagio) esto referidas aos processosincencionas ¢ssteméticas cde comada de decsses (Griffiths, 1974). Esses pro- _cessos de chegar 2 uma decisi fazer a deciso funcio- ar earacterizam a aco desigaada como gestio. ‘A gat 6, pos, atvidade pela qual slo mobilzados mcios eprocedimentos para atingr os objeivos da onga- zag, envolvendo, baicamente, os aspects geenciis ce téenico-administatvos. Hi viras concepts moda- lidades de gest: centralizada,colegiada,participativa, cogestio, Mais adiance dealharemos a modilidade de _gestio partcipaiva, que corresponde melhor & perspec iva sociocrtica adocada nest lio Consideremos, ainda, 0 conceito de diregio. Por ‘meio da ditesZo,prinipio eatriburo da gestio, € can lizado o trabalho conjunco das pessous, orientando-a5, « integrando-as no rumo dos objetivos. Basicamence, inego pe em ago processo de romada de deci- na organizasio e coordena os crabalhos, de modo _que Sejm eealzados da melhor maneira possvel. ‘Com base no entendimento de que as orgenizagbes ‘excolaes se caracerizam cémo unidades sociais em _que se destacam a interagio entre pessoas e sua parti- cipaco arvana Formulasio de objetivos e de mods de Funcionamento da comunidade escolar, € oportuno ressalar os aspectosinformais da organizacio escola introduzindo o conceito de cultura organizacional. A otganiztoinforala clara oegniacional ‘Atéaqu se consideron a organiza formal, 06 sega plaid crue ego, btm, As oraz dav fem Fete impact dos clement infra organi fo infoemal, que dis rexpeizo ss components, pines, ose formas de relacionamento que su tem espntaneimente ence o membros do grupo. Esses pects da organiasto iafrmal cm sido denominados de Gee oanizacne: A expres, correspond, de cra fra, cima orpoizacioal, | ambien, cla daescol,crmos i liadosem ex tt deans, No ena, oe iran Cama abordagem aneropoigie, 40 ps0 que ina crtinizaoal em cto mais ili Desa cals ogeizacoal om um conesto cena ra anise da rpaniznio dis seas signin br compress flan des pitas cals dos individose sua subjeuvidae sobre as fora de engin ede gest cclr Se determina ogi Zag em como ta de uns caractrieas bis 3 ‘enn ints, tendo ex vita elec de Chjeivoscomang, rms leant cosierar sub istvidade doe indvidue © papel da cultura em Aescrminé ly “A caltura € um conjunto de eiheciments, val- re crops contumes,mdos de gre de comport {wkurdorpelor sees humans como membros de Siim sce, Eas caja coi 0 corso Simblce que aos ei vu franco aes mo dk pose agit, os subeividade As pr caval em qu vam ieeridos mane tas ans compote, sigue gp don 40 as coisas, em nosso modo de agit, em nossosvaloces. [Em outraspalavrss, 0 modo como nos comportames cst acentado em nossascrencas, valores, significados, rmodos de pensar e de agir que vamos formando 20 Jonge da vids, tanco em nossa familia, o ugar em que nascemos e crescemos, como no mundo de vivéncias «que foi dando contorno a nosso modo de se €naquilo _que fomos aprendendo em nossa formagio escolar. ‘A bagagem cultural dos individuos conteibui para defini a culeura organizacional da organizagio de que _ fazem parte, Isso significa que as organizagBes a esco- la, fami, «empresa, o hospital, a prisio etc. ~ vio formando uma cultura propa, de sorce que os valores, as ctencas, os modos de agi dos individu e sua sub- jevividade si elementos essenciais para compreendet ‘dinsmica interna dels ‘A culeurs organizacional de ume escola explica, por exemplo, 0 assentimenco ov a resisténcia ante as inovagoes, certos modos de ara os alunos, a formas de enfrentamento de problemas de disciplin tagio ou no de mudangas na rocina de caballo ete sea cultura organizacional, também designida como ‘uleura da escola (Pode-se falar, também, da culeu 4 Faia, da culeura ds prisio, de cultura da fabric), diz respeito As caracteristias cule professores, mas também de alunos, funcionée pis. Sobre isso escreve o stcidlogo francés Fora (1993, p. 167): °A escola &, tambén, am mundo sca, que tm suas caracterttcas de vida priprias, seas ritmas€ sus iss, sua lnguagem, sau imagindrio, es mades pr rio de regula de tansgresso,seu regime prpri de ‘produ ede gst de imbues" Coleus organizacional pode, ene, ser defnida como oconjunto de fatres sais, culture psico gis que inflenciam os maxos de agit da organi > racio como um rode eo compurtamenco das pesos ‘em particular. sa significa que, lem daguels die tebe, aocmes, procelimeotos operoais «rotons administra que ideniticamas esos, hi aspects, de rammre coltual que as difrecinm wes dat ‘outro sendo a maior prt dle nem claramente percepivel nem explicis. Estes aspects tém sido lenominados fequentemente de cirrus wat, 0 «gual, embor ecto, tua de forma poderos nos todos de funcionar das esos e a pitiea dos pro- fesoes. Tan iso & verdad, que os mesmos pros sores tendem a air de form diferente em cada eco em que taba, importance considerae que «culture orgaizacio- al aparece de dus formas: como cultura insiuida © como culeura insituinee. A cultura insted eee -ses norms legis, extratura organizacional defni- da pelos Geos oii, 3s rocinas, 2 grade cuticular sos horsios, 3s normas disciplinareste/A cltura ins ‘ituinte €aquela que os membros da escola criam, recriam, em suas elagdes ma vivéocacoidiana. Cada escola tem, pois, uma cultura propia que posibilica cotender muitos acontcimentes de seu cotiiano. sua cuter, por, pds er modifica pls pots, ade ser dicta, evliade,plamjada, nam ren que nsponda mais de orto as intr axpragsde oie car, ‘que jusifica a formulagioconjunta do projet peda co-curricular, a gestio participativa, a construgio dle uma comunidad de sprendizayem “a © esquema a seguir mostra a cultura onganizacio- ‘al como ponto de ligagio com as reas de atuagio da corganizagioe da gestio da escola Esquema 5 - Cultura organizacional: ponte de ligaréio com a orga nizagdo e © gosto da escola PROJETO PEDAGOGICO-CURRICULAR GESTAO cURRICULO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ee Levar em conta. cultura organizacional da escola é, portanto, exigéncia prévia&formulagio, ao desenvol- vimento €& aaliagio do projeto pedagégico-curricu- lare, também, as atividades que envolvem tomadas de decisio: ocurriculo,aestruturaorganizacional, a ela- «Bes humanas, as agbes de formagiocontinuada, as pei ticas de avaliagt. 40 nexetanto, ess mancita de ver a organizagdo esco- lae precisa considerar 0 contexto concreto e real das nteragies socais ~ marcado, também, por confies, relagBes de poder externas e internas, inceresses pes sais € politicos ~ assim como 08 priprios abjetivos sociais ecultuaisdefinids pela sociedadee pelo Esta do. A esse respeito, escrevem Escudero e Gonzdlex A camp tice da cular exoar wart tbe daa de qe exo Eu agar dL etre nares om mpi onde meu cominuamone 4 aida, si tifa wala da ia ear (.) Atpica el tarsi dat eis cman ser mats complass are traci, por dine rasp les 3 ra apo bagagons lars dita qe dem eiginar iho canflins sor idelogiae cng; mast sent, a rica education de ama ecole aa defini de odage- ia caricd, avalago dicing, & resultado das alice cluras que caraterizam cada scl om pati- tale: Eas elara intra exalts de saat oli eaiwi, mlv so indapendets do conto ipl em gu ita mat deri ecotribuon 3 livid de clase, gm, ro, iad, rips ee vida he mais amp, As eburas interns das os la ‘iowa com at ds wisade mais ample (Bscudero © Gonzlez, 1994, p91) Ua visto cific) pope compreener dis aspects ings dun ado, apna como tna costo oi envolvendo a exerci sae tv e cull as pesos de ou, ea constuga bio como um proce ee volunro, mas medi do pla eae soir polica mais amp inclindinldcin de fre exteras © Incas 44 tereses de grapes Socais sempre con- as vexes, conflieusos. Tal visio busca es solditas, Formas participacivas, mas também waloriza os elementos inernos do processo organizacio- ral -o planejamento, a organizas, a gestio,a diresIo, 4 avaliagdo, as responsabilidadesindividuais dos mem. boos da equipe © @ agZo organizacional coordenada € supervisionada, jf que esta precisa atender a objetivos sociais politicos muito claros, elatves 3 escolarizaglo a populacto, Conscituem, pois, desafis & competéncia de die- cores, coordenadores pedagéicos€ professores: saber {gerire,frequentemente,concilia intereses pessoas © coletivos, peculiaridades culeurais exigéncias univer sais da convivéncia humana; preacupar-se com as rel «Bes humanase com os objtivos pedagégicosesociais atingir; ecabelecer formas partcipativas ea eficién- cia nos procedimentos adminisratives. 2. As concepsées de organizagdo € de gestao escolar A onganizagio ¢ os processos de gestio assumem diferentes, modalidades, conforme a concepgio que se cena das Finalidades socaise polticas da educa lo em relasio a sociedade e &formacio dos alunos Se sieuissemos as concepgées em uma linka cont rerfamos em um extremo a concepgio técnica cient ico-racional) (também chamada de cienti Naconcepgiorénico-cienifica,prevalece uma visio burocritica eeecnicista de excola. A dirego € centrali- zada em uma pessoa, as decisdes vém de cima para baixo « basta cumprir um plano previamence elaborado, sem a partcipagio de pefessores, especialisa, alunos _« fancionérios. A organizagio escolar € comada como ‘uma eealidade objeciva, neers, réenica, que funciona "cionalmentee, por iso, pode ser planejada, organiza dae controlada, fim de alcancar maiores indices dee cicia © eicicia,’As escolas que operam com esse ‘modelo dio muito peso & estrururs organizacional: ‘organograma de cargos efungées, hierarquia de Fungées, normas regulamentos, centralizagio das decisis, baixo gan de partcipago das pessoas, planos de aco feito de cima par buixo, Ete 0 made mai comam de rganiago ala que encmtramas ma nalidade educaconal brasilia, embora 4 ecitam experincias mses de adi de nds alieativs, em wna priv progres. [Na concepcio sociocrtia,a organizagio escolar € ‘oncebids como um sistema que agrega pessoas, con- siderando o cater incencional de suas ages as inte- rages sociais que estabelecem entre si € com 0 contexto sociopolitco, nas formas democriticas de omada de decisdes. A organizagio escolar nfo € algo thy, lemeno autos serobervado, mas gone train sci evade efito por professors, non _pulb ea por inreprants da comunidad préxima, proces de toma de decies die cletivament, prssibltando as membres do grup dscatiee dl tens, em ume relaco de claborsio A sbordagern serio da ccla dexbr-seen iret ras dk gs democia,conformeveremosem eg, M6 Alguns estudos sobre organizagio € gestio escolar (por exemplo, Paro, Escudero ¢ Gonzilez, Luck) e@ observagio de experiéncias realizadas nos éltimos anos contribuem para ampliaro Ieque de estilos de Resto e para apresencar, de forma esque ‘ro concep: atéenico-cientifica, a autogestionstia, « incerpretaiva ¢ a democritico-participativa. As 18s ltimas correspondem & anteriotmente denominada concepgio sociocitc. ‘A concep tnic-centfice, como jf assinalamos, Daseia-se na hieraequia de cargos e fungdes, mis regras ceprocedimentes adminisratives, para racionalizagio do trabalho e a eficicia dos servicosescolares. A ver- do. mais conservadora dessa concep 6 denominada de administraglo clissica ou burocricica. A versio mais recente € conhecida como modelo de gest3o da qualidade coral, com uilizagio mais forte de métodos € priticas de gestio da administragio empresrial ‘A concep autgationviabascia-se na responsabi dace coletva, na auséncia de dresio cenraizada e na acentuatio da participagiodireea e por igual de todos os ‘membros da insticuigio. Tende a eeusar 0 exerccio de sutoridade as formas mais sistematizadas de organiza- io e gestio: Na organizasio escolar, em contraposigia 805 elementos insitudes(oormas, regulaments, pro- cedimentos jf definidos), valoriza especialmente os elementos inttwinies (capacidade do grupo de criar, insttui, suas propras norms e procedimentes) ‘A concepcio interntariva considera como elemen- to priortirio na anise dos process de organizagio € sto 0s sgnificadossubjetivos, as incengGes ea inte- raglo das pesous. Opondo-se fortemente 3 concepgio cientfico-tacional, por sus rigides normative © por considera as ongenizaies como realidades objetvas, 6 enfaque jnterpretaivo vé as privicas organizativas como uma consteugio socal baseada nas experiéncias subjetivas © nas interagies sociais. No extrem, essa concepgio também recusi a posibilidade de conheci- mento mais preciso dos modos de fun determina onganizagioe, em consequéncia, de exis- tncia de certs notmas,estatégis € procedimentos onpanizativos (Escudero e Gonzi, 1994 ‘A concepio demacdticrparicipatina baseia-se 04 selagioonginica ent a ireyoe a prtcipasio dos ‘membros da equipe. Acentua &imporcincia da busca de objecivos comuns assumidos por todos. Defende ‘uma forma coltiva de romada de decisdes. Encretan- to,advoga que, uma vex tomadas a decisis coetiva~ mente, cada membro da equipe asuma sua parte no “ball, sdmicindo a coordenaslo ea avaliago siste- | _itica da operacionalizago das deliberaes. ‘As concepges de gesto escola refletem diferenes polis politiaseparecercs acerca do papel das pes- sous na sociedad. Poreanto, © modo pelo qual uma escola se organiza ese estrutura tem dimensio peda- ica, pois tem que ver com os cbjetivos mais amplos da instiuigio relacionados a seu compromisso com & conservacio 04 com a eansformagio social ‘A concepgio téenico-ientifca, por exemplo, valo- rizao poder ea aucoridade, exercidos unilateralmente Enfacizando relacies de subordinago, rigidas deter- minagbes de funges,e supervalorizando a racionaliza- «fo do trabalho, tend a reciat das pessoas ~ 04,20 menos, diminuit alas a faculdade de peo dl sobre seu trabalho, Com iso, ogra de auonom «de envolvimencoproisional fica enfaquecido jonamento de re deci 48 or sua vez, 2s outras es concepgdestém em comum uma visio de gestio que se opSe a formas de domi- rnaglo ¢ de suboedinacio dos individuos. Elas consid am estenciallvarem conta 0 coatexto socal e politico, a construsio de relasissocais mais humanase justas€ 4 valorizagio do trabalho coleivo e paricipatvo, and ‘que divirjam sobre as formas mais concretas de ongani- ago € pesto. ‘A concepcio democritico-paricipativa, proposta nescelivo, acentua a necessidade de combinar a énfa- se sobre as relages humanase sobre a partcipasio nas ecisdes com as ages efecivas para atingie com éxico (0s objetivos especifcos da escola. Para isso, valoriza os ‘elementos internos Yo processo organizacional ~o pla- nejamento, a organizacio, a diego, aavaliagio— uma ‘vex que no basta a romada de decisdes, mas € preci so que elas sejam postas em pritica para prover as melhores condiges de viabilizagio do processo de ensino-aptendizagem. Advoga, pois, ue a gesto par sicipatva,além de sera forma de exe ‘coda gestdoe um diteito de cidadania, implica deveres « responsabilidades ~ poreanto, a gestio da paricipa- so, Ou sea, a gestdo democeitica, por um lado, é a= Vidade coletiva que implica a participagio e objetivos ‘comuns; por outro, depende eambém de capacidades ¢ esponsabilidadesindividuais ede uma ago coordenaca «conerolada, Nas segiesseguintes, com base nessa abor- dlagem, buscaremos identificar gs caracteisicas da pa- ticipagio na gestioe da gesto cla pucicipagio, (© quadro a seguir auxilia na distingGo das princi- pais caracteratcas de cada concep de organizagio ¢ gest escolar {cio democtit “ed + Yad amet ‘isbecagete dogs mere Scamandso” Sonar tomsde SES iegenaseos! 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