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RETOMA | EDUCAGAO LITERARIA aS0 COLEGIO DA TROFA PORTUGUES 12.2 ano Poesia Trovadoresca contntuslngso nitro teria Cangas amigo lsc 4) eoresetages de alts omer read do sentiment aarso(ag ari) anti omoasa canta de ao) ell com Narra at de argo Sota de amor #0 sop corts (ang de amor Canty de amerfescoer 2) ae (scter 2 ania de esr. 2 mena satis» pardla 6 amor cots ea vce de costumes (amas oe ecienoe malt). Lingungem, eta eesti: amigo: exracteiago emia formal amo eres: atiga de exch emaldeer:caateriac30 personae. Fortes: ola 1, rel Etre, 2018 com apace] Encanto 1p Eto, 2018 (com atau \ Contextualizacio histricositerdria Tempo: nt finals do sécu acionalidades ibéricas eda >“ E8Pas0:reinos de Leto e Gal “Protos agentes: roradores eg a filhos de res, nobres, burgueses, ériga, elementos do povo, * Ungua: ealego-portugués, fo Mle meados do século XV época to nascment des leconquista Crist) lt, reno de Portugal, reno de Castel, Contentode | ( |_| Abetes trovadores, ora, soleadeiras anarna, Producio | + Modaldde: | catia ines canta} + Cancioneirs: = Cancionere da Ajuda = Cancionero da Biblioteca Nacional ~Cancionero da Vetcana 6 eserta Il, Representagdes de afetos e emogdes ‘As cantigas de amigo: origens, sentimentos, confidentes, rela¢do com a Natureza ——— Origen ‘utdetone (noroeste peninsular) ‘Autor Trovador = Se Confidentes | Arde, as amigas, a Natureza_ Sentimentos | Amor, saudade, nostalgia, alegria de viver ‘Ambiente ‘Doméstico (a casa) rural (a fonte, o campo), a praia (junto 20 mar) Tema ‘As cantigas de amigo aio composigbes podtica, nas quais 0 sujet poético é uma onzla apaixonad, saudosa, inocente e, muitas vres,ingénus, ave, diigindo-se 3 ime, as amigas ov 8 natureza como confidents,exprime os seus sentimentos face 3 auséneia do amado; So designadas cantigas de amigo, pols, em gerl,ajpalara/wamigow surge\eom|0 signtcado de pretendente ou namorade; ~ 0 trovadorimagna os sentimentos de ovens danzelasapaixonadas escreve'como | se fosse uma mulher enamorada plo sev amigo ‘As cantigas de amor: a coita de amor e 0 elogio cortés eee ee [Origem Provengal ‘Autor Trovador Suieto posto | Trovador Sentimentos | Aer (cota de amor sbudade, roxas ‘ambiente Palaciano Tema 7s eantgas de amor slo composigbes poBteas, em que o Wovador apaixonado preste “Nes cantigas de amar, éno ambiente arstocrtica que podemos entrever 2 aspiraga0 do trovador 3|uma mulher inatingvel, a asenhoo, que, por vezes, écasada oud ‘congo superig Por iso, otrovador Codenando seta ofiment)e pometendo amor 2 sua wemhars. A cane’ de amor expressa, geralmente, um cbaigo amoroso atid baseado nual rela de ‘asologemy coractristica da socedade feudal. O Homemiassume uma attuderde Inferioréade faced mulher amacs,elevndo as quaidaes femininas 20 seu expoente ‘maximo, criando um eloglocortés ‘A coltaide amor ¢ a hiperboluagsoido sofimentoide sar que o sujeito masulina ‘exprime na eantiga de amar, perante 2 nda correspondénca smorosa da sua dona XW 2 3 ap seuumssa ape e590 JOUR Op pled REALONE op seBne> sy IL Espagos medievais, protagonistas e circunstancias (0s espagosprvleglados na catiga_de amiga esto geralmente relacionados com o quatdiano rualsa iad fonte, a0 ro, 8 remariat Na cant rivilegia-se oamblentelda.corte 0s protagonistas das cantigas de amigo(sBo (a donzela @/0/ amigo, H5, geralmente, referéncias a outros Intervenientes como @ mey as amigas, as mds, Na cantiga de amor, o sujito masculino e a dana.ou senor s40 05 protagonistas ( universo da: ‘homer prestavassalagem amorosa asus dong, elogiando-a de forma exagerada Na cantiga de amon IV. Linguagem, estilo e estrutura eo | ‘impleselrapettv predomi de alguns recursos expressivos como a anéstae2 anifora; 2 personificaio a) metfora. A tinguagem€ oralanteve recrre, com | frequéncia, ase simples ou 3 coordenaio. | antiga de amon cantigas de escémioe maize | craters presran,prsente um veabusomensrepetv sen] eS dettetrdo, recorrendo frequentemente a subordinac30 aralelismo (principio da repetiio eda simetria: ‘repetcio e palavras verss intros , construgbes ou conceitos; fenaipren= process de encadeamentodeestrofesqueconsste na reomaldeVersos | «+ Refrdoyreptigo de um ou mas versos no fina das estroes. Cantgns de amor | [nesrtura das antiga de amor €aibvel no havendo uma preocupagso\cOm aS retfatidoparalelsmo; podendo a antes apeesetar undo reffo; como acontece com | seamigas de mest, um ubgenercomum decanigarde ama “= oles | (0s versos da poesia trovadoresca apresentar geralmente conformidade de sonsno final os verses, podendo a correspondéncia ser apenas voclica ou voce e consonsntic, [cantigas de amigo predominn a comparacio e a personificaglo, yi cexpressivos | Cantgas de amot~ predorina acomparagio, | cantigas de escrnioe maldier-pradomin irnia RETOMA (112 ano) | EDUCACAO LITERARIA ga20" COLEGIO DA TROFA PORTUGUES 12.2 ano Eca de Queirés, Os Maias Contentualzagso Fistoico era Arepresentagio de espacos sci ea critica de Espagose seu valor simbéic e emvo, A descrgbo do real 0 papel das sensacbes. Representa do sentimentoe da pacio iverscago da intriga amorosa [Pedro da Mai, Carlos da Mai es) carocerisica trgias dos protagonists (Afonso da Maia, Carlos do Maia e Maria Eduard). LUnguagem, esto esrutura ‘romance: puradade de aces; complenidade do tempo, do espag e dos protagonists cextensi; visio soba da obra eestruturagae: thulo‘e subutul; recursos expressivos: a compara, aroma, & retiora2persoificaglo, a sinestesia eo us0 ‘expresivo do adjetivo e do advérbio; eprodusdo do dscuso no dscurso ca de queirds (POv02 de varzim): evolta liberal chefiada ‘e184: Nascimento de & . tnauguracao do Teatro Nacional: pay J gsi: inicio da Regenerass° {estaniizacso do reai™e liberal gracas 2 pelo marechal Saldanha) 5 esto se eaanal (segunda metade do século ax); 0 mais jovens jreratos © escritore® pre ge contra 0 Romantism> {questo coimbra) je701 Esta realistas, |rsenear > pals, insurBer \ AGefende o Republicanismo © uma nove formade fazer literature — intengaes naturalists, + |postvistas, herdeiras das tendénciaé {que faziam furor nO ‘estrangeif©, romeadamente, &M” Franca 1s novas formas de pensamento Jescrita 530 Proudhon, {os principals nomes que ientificam e552 te e Zola e ainda Flaubert) Casino de Lisboa rtigdo, Oliveira co «gayi: nealzagdo das Conferéncias Dernocraicas «Oe membros da Geragéo de 70 (Antero de “quental, a de Queirés, Ramalho or iqueiro e Tedfilo Braga) acabaram por S° odenominar «vencidas da VIG2r Martins, Guerra Ju os entendeu; dado que nem sempre a sociedade portugues? 11888: Publicado de Os Matas; 1890: Ultimato Inglés; ‘S900: Morte de Eca de Queirés (Paris) Mey Reh edie Fe ae a em que as personagens secundérias se revela™, dios, (0s espacas socials s80 Jos momentos 1a Romantica» correspondem 2 Itrapassados e caducos. Nestes epis6 0s efpisddios da Vis fada por valores ul apresentando uma sociedade debilit ,eritieando 2 representados nos epis6dios: ” Jantar na Quinta de Santa O16 (cap aa arte das eltesiponugusas! eager roteaolmateriane feminine, gaortzagsords cars earhe ofa da retedo ausnca dexerts0 ID, portance do eGUExeBO=leOss ») Jantar no Hotel Central (cap. Vi) © Hipocrisia social ~ ga pretende homenagear Cohen, de cuja mulher é amante; : tone eure ougs qv suit oar lgrarant do que anc ou ines: ‘+ (Uteraturaje erticaIterdrie antagonism} levado 20 extrem ente!naturalisma extremadoy — xcesivamente moralzador«afstado da realidad ae SSRN earice pn faconal) relativamente #SitUaS0'do pais (Cohen ~ diretor do Banco (©) Cortda de eavaos (cap. x) {sforgo de tornar a capital numa cidade moderna e cosmopolita; + Iitagaodoestrangelro (O5maso); Provinianismo, desmotvac3o, desintress (ata burguesiae arstcraca~ “high fe" Contrasteevidente entre o Sere parecer sobressai quando esala¥uma desordem: 4d) Jantar em casa dos condes de Gouvarinho (cap. Xi!) + Medicridade eto lteletual as polio conde de Gouvarnhoe Sousa Neto; Glade dndmica ede srpreendedotsna ‘Superfialdade os idiseicapaidade de manter um eilgpintligent €)Reidagho doormat A Tarde” (cp. XV) ‘+ Paréialidade dos|jornalistasNeves e Palma Cavalso}; Decadéncia e corrupcdo dejomaise jornalsas;, + Dependénca politics de provincia capital 4) Sarauna Teatro da Trindade (ap. xv) + Supeticaidade das converses, inadequada 0 evento: + Gost antquado pela oratéra [Rufino e Alencar Nos episdiios ards refers, surgem os seguintes tips socas: ‘+ Eusebiozinho- representante da educagdo tradicional portunvess: \llaca~ administrador da familia Maia, que revela total fidelidadee dsponibiidade; ‘+ Alencar ~representante do ultrarromantismo; Cohen banque que simboiza a falta de responsabiidade; Conde de Gouvarnho~ sinbolo da incompeténcia do poder poltico portugues; 1+ Sousa Neto membro da administra publica; Palma Cavalio~representante do jornalismo marcado pela falta de ética; 1+ Steinbroken~representante da diplomacia; ‘imaso Salcede ~ exemplo do novo-riquismo e povinclanismo; Cruges simbolo do talent atstico incompreendide no melo isboeta; Craft exemplo a superordade da formagio britnica, he eck lise simbélicos = 0 jardi do Ramaihete~ 2 sa eascata, 3 esttuaide V&Nis, para além do ‘eso edo cipresteremetem para apassagem do tempo; para a presencaea fusencia do amor e para oenvelhecmento e monte; Estétua de Camdes ~ marca do Portugal expansions, remetendo pare 2 l ‘nostalgia do passado recuado, simbolizado pela figura de CamBes; Mie, ~ 0s “altos da cidade”, 0 “Castelo”, os “palacetes decrépitos” - Portugal absoltstaeultrapassado, mas verdadero; 0 chiado sos estauradore Portugal do Regenerago, com asua fata de | arigmaldade e decadénc ~ Santa Olavia ~ associada 8 Infancia e educagao de Carlos, é 0 simbolo da | ppureza e da tranquilidade; | Coimbra =tormagao de Carlos: i Usboo ~espaco da capital associado & centralidade da nacdoe decadéncia | de Portugal; = Sintra = encontros amorosos. Espagos fisicos Espagos socials ~ Hotel Central falta de cvismo; | ~ Teatro da Trindade — falta de gosto e de espirito critica | Espagos psicolégicos | A Toedl— a sua decoracio é marcada por um luxo vestridente\e sensual) associada a um amormarginal que conduiré tagicidade; ~ © Romalhetepercurso de ida das personagens: ‘A descrigdo do real e o papel das sensagdes ‘A descrigo do real € feta com recurso 20 impressionism literdro, havendo a valorizagio da cor, da luminosidade, dos contornos esfumados e dos efeitos provocados pela realidade observada. Assim, a leitura da fiegdo queresina tanmite um Senseo de autenticidade} nomeadamente pela maturalidade {do didlogo e descrigio de esparos cénicos urban. Para tal existe orecursoasensagées visuals, auditivas, tatelslfatvasegustativas, 2: quais surgem, mutes ves, associadas(sinestesia), conferind dinamism@ descrtwore vvaidade 3 narativaparaakém da descrigo mals sugesiva do real A recriag5o de espagas de personagens, para aldm da ambiéncia que os rodeia, transport letor para dentro da narrative; Aum rmescla de emogdes e instintos.) et eee ene oee) feareeaecee [Pedkoda Mala] _Fraeiado por une eduario ata axtadora, apGvanone Gana ] omega’ porsprocurarbotequins@:lupanares, para, mais tarde, se unir| perdidamente a uma mulher, Maria Monforte casando-se com ela e de quem tem doisfihos. Esta abandona:o na primeira oportunidade. Sofrendo de ‘eelgSo © Gesespero, Peto’ suicidase. Da paixdo louca, cega e obcecads | resulta um amor fatal que conduzia 8 sua morte. | Depois de ura edUeagho Wingles, leva uma vida académica mitra, | | com a sua parte de boémia e desprendimento relatvamente as mulheres (tem um relacionamento com Hermengarda =mulhericasads’~ e com uma | _{ prosttuta espana). Depo's de algumas relagdes, das quae se d SO — SSS ‘condessa ce Gowvarinho (casada), cai nas malhas do Destino apaixonasse pela micanndemesticn Os desenlaceé bem diferent dade Pedro. depois da {diante do avd, usutri da elo mund,recomesando também a sua vida. Da paiséo do erotisme cag unio (quase matrimonial) resutam a separaio eo recomece Joao da Ega Revoluciondfio, ateu e irreverente, acaba por se apalxonarpor uma mulher | asadiajRagquel Cohen, cujo marido, a0 descobi, acaba com arelagio-etre ‘samantes Jodo da Egs desespera esoff,refugi-se no leo), mas, quando seria de esperar 0 pior, acompanha Carlos numa viagem além-fronteiras ¢ sobrevive, também, aysuaviday Da paixdo e do erotismo surgem 0 desgosto, a bebida e o recomeso, Caracteristicas tragicas dos protagonistas Desde @ juventude, Contrariando os ideais conservadores do pai (Caetana), que o considerava jacobino e revolcionéio, Afonso vé-se obrigado ase para’o'exlloiem ‘Inglaterra. A mulher odeia 0 protestantismo e o clima, convencendo-o a ‘voltar'a'Portugal, Regressado, assiste, desgostoso e impotente, 3 tragédia ‘amorosa que leva o filhila0/Suicidid, Apesar de passar anos felizes durante a infancia e o inicio da idade adulta do neto, Carlos, Afonsolassiste’s vergonha €@ repugndnca de um impensivelincesto entre o seu netoe a neta cua eisténcia viva desconhecia. Vemo-lo quate fantasmagérico a passar por Carlos, atravessando 0 corredor, id livido e prenuncando a mart, até 20 jardim, onde'mor, no tanto em virtude da idade, mas por causa’ dos -desgostos ¢ tragédias que assolaram a sua vida. Carlos Quando tudo aparentava harmenia,e equa, Carlos epaikona:se por ‘Maria duardajignorando tratar-s da sua prépria irl. Siovros os indcios da tragédia: - As eicas de adult) pressagam obstéculos +O shiidos seus'amores ~ a Tocal-acrescentatagicdade aste amor, Na prmelranite em que se encontram intimamente troveja ea Toca, com a5 velas acesas, cia um amblente de ws8crariol/que'assusta Maria Eduard Quando Carlos a leva 20 Ramalhet, ela manifesta ter med do/avd de Carlos. Carlos encontra em MarialEduarda semelhancasicom6/SeU/avbie esta cencontra em Carls parecengas coma sua mae) Maria Monfote (ndicio da verdade que desenhard esta tragédia incestuosa) ‘Maria Eduarda Apresenta-se oVetor como uma mulher amiadoreda pela dureza david, esde que a mela levoulparaPars, bebe. Vivendo com vérios homens, respeitosos uno, apenas para asustentar, anda ao sabor das suas votades € tem uma filha para cuidar A sua vido €, portant, umarmesla de Linguagem, estilo e estrutura: ue Capitulo Acontecmentos ‘3 geragdo ‘Os Malas decidem habitaro Ramathete a (068 viagem defn de curso de Caos) letiga princi tart de Maria uaa Runa, ‘Mido dlssoita de Pedro da Maia, ‘= Casamento com Maria Monforte evagens al ops Pree rerieenen suit ‘daca ‘+ Infincia ejuventude de Carosra qunta das | Douro Santa ‘Maia, no Dour, ‘tive + Educagio modern, 8 ingles, de Cares. + Estudos supeores de Carlos ‘Combra=—] 3.4 gerapio ‘+ Vid “ietante"na Universidade Papas de Celas + Formaturae viagem def de curso. Europa ‘V"] Outono |= Rogresso de Carls tsbos Usboa— Tntrign principal 1801875 | + Projetos de construc de um laboratvo, * 1+ Organizagio do canst, Crono de ‘+ Assoirées no Ramalhete. amathete | costumes Concise do laboratrio. 1 _Projetos de Carlos para escrit de um vo ‘ teenie, + Intrese de Carlos pela Condessa de Souvarinho, ‘+ Relacionament amoroio de 4a e Raquel Cohen w Garis conhece Via Bao. + Jantar no Hote Cental onde se dicuteo ‘tuaidade nacional, + Carls pla primelaver Mara Eduard. Uisbos -virios espagos vi vu Interesse de Carlos por “aquela mulher” € deslocago a Sintra, onde se imagina a viver um Sia ‘Carlos visita a familia Castro Gomes enquanto médica e fica atraide pela senhora. * Soirée em casa dos Cohen de onde Ena € expuso, + Pretensdo de Ega de desafiar em duelo Cohen. Hotel Centr Ramathete ® = alos enteda-se com o romance com a condessa de Gouvarinho. ‘© Corrda do hipédromo, onde Carlos procura Incessantemente Madame Castro Gomes. ‘© Sorte do médico 20 jogo. + Critica ao provincianismo da sociedade portuguesa Hipédromo = Carlos wsta Madame Casio Gomes eséo percecionadas as primeiras afnidades: nos nomes & ‘nas semelhangas de Maria com Afonso da Maia (ambos eram bondosos e anticleicais) + Ojover médico mostra cada ez mais cenfagoe desusio com 2 condessa de Gouvarinho. Ga danade 5. Francisco x ‘Jantar em casa dos candes de Gouvarinho, ‘onde serene a burguesa arstocraciaignorante da époco, ‘+ nsisténcia da condessa no romance. Envolvimento cada ver maior entre Carlos ¢ ‘Mara Eduarda (esta tenta, em sucess, revelarthe igo) Casa dos condes de Gouvarinho casa de Maria Eduarda sa = Carlos e Damaso entra em confront Maria Eduarda visita a Toca. Carls termina arelagdo com a condessa de cowarinho. Ramalete ‘AToca Usboa a + Vita de Maria Eduarda 30 Ramalhete e percegio de parecengas de Carlos com a mie de Maria Eduarda, Castro Gomes revela Carlos a verdade sobre Madame Castro Gomes. ‘©Carlos pede Maria Eduarda em casamento Ramaihete Toca ‘Maria revelao seu passado a Carls. Pblicacae no jorna Corneta do Diabo de uma cata sobre os amores de Carlos e Mara dvarda, ga obiga Dimasoacetratar-se uma carta publcada no jorma Tarde, + Gitas @ corrupetio da imprensa. Toca “Serou no Teatro da Trindode: itca a0 Iiismo ultrarroméntico e a0 provinclonisme | portugués. Teatroda Tnndade + Revelagio do parentesco entre Cariose Maria Eduarda por Guimaries a Eg. xv | aa7 ‘+ Revelaglo a Carlos por Vilagae Ega do seu | Ramalhete Parentesco com Maria Eduard *# Carlos confronta o avé com a revelagio, + Carlos continua orelacionamento amorosa om Maria Eduarda, sabendo que s80irmos, * Afonso apercebe-se da pritica do incesto ‘onsciente por parte do neto, ‘+ Afonso da Mala mere no jardim do Ramalhete, + ga comunica a MariaEduarda queelae | Casadarua de Carlos a0 mics aoe ‘Carls e Ea partem em viagem. xvi ©Carlos regressa da sua viageme encontrase | Usboa com Epa Ramathete ‘+ Visita 20 Ramathete constatacio do | decrepitude do espace, + Percesdo do estado de Portugal (que se mantemcomohidezares | Ee oe koe kite) | ntriga romaresca: bistria de ura fala em tls gerapbes,representadas em tres personagens | ‘Afonso (lberalismo), Pedro (romantismo), Carlos (realismo) ~ e centralizada em Carl, mais particularmente no periodo de cerca de ano e meio em que acorreu a sua relagdo com Maria OF Malas | equarda Intega principal: amores de Carlos e Maria Eduard e 0 seu desfecho trégicolla descoberta do incesto e a morte de Afonso da Mai) Titulo Intriga secundéria: mores, casamento eseparagio de Pedro da Maia e Maria Monforte, “Subtitulo | Crénica de costumes: representacio de diversos espagos sociais, que ganham vida através de situagies-na sua maloria protagonizadas pelos personagens secundirias - que funcionam como uma espécie de cendrio, quer paraaatuaglo das personagens principals, quer para aapresentagso Epixédios da | Jos rincipais vicos & mentaidade de uma sociedade que vive em fung#0_ dos valores vance | Htapssados romans. Fama | rea dos costumes da 6p0ca surge representada em epidos como 0 serdo em Santa Ctévia, o antarno Hotel Cenivalojntar dos Gouvarinhos, a covidas no Hipdaromo de Belém, (04 0 sarauno Teatro da Trindade titogo | © pase final de Gros Een porlusbos(veareso de Caros» Portugal dev anos pbs 2 su | Recursos expressivos + trania associada a0 humar ecolocando-se ao serigo da critica social Ex: aTem todos 05 candies para ser minstro: tem voz sonar, lev Mauricio lock, est enlacrodo e é um + Metifora e comparardo, 20 servio da critica social x: efstas bestas destesjoralistas' ou «(J a0 primeira soldodo espanol que opareca& fontera, 0 pais ‘em massa foge come uma lebre.» 4 personificagdo, para se atribuirem a enidades ndo humanas as emogbes ou estados de esprito de | personagens que a elas esto associadas Ex: x0 seu gabinete, no consultéro, dormia numa par tépida.» «s_Sinestesia, sada expressivamente nas descrigdes pas traduzi © modo impressionista de percecionar 2 realidade fx: uf.) 0 ume estalovaalegremente, pando retoques de oro nas prota plidos.» © Uso expressive de ‘Adjetivos com itengesirénicas ou de descrigiosubetiva das personagens Ou espa. ‘Ex: a€ outros ainda, morte, sumidos afundados no lodo de Pars. ‘Adjetivos que dio vida a sinestesas,pesonifcagdes, metafoas vo, unos Cols, agora também contemplov o Alencar. €paecatne mais bono, mais poetic, com 942 ren inspiadaetode bance, eaqueas gas undes na foce mareng, covades como sos de carros Pek tumultuoso passogem de emecbes.. Diminutvos, frequentemente com pendoriénico, cs ecle o Govvorinko continuo, palradrescevnhador,policote, emperinadoejé orsoto > _advarbios, para produ efeitos iGnicos, metafrios ede caracterzago de ersonagens e ambiente. / ‘x, anas,insensivelmente, itresistivelmente, achow-se em frente de Carlos.» Vocabulos, expresses ou frases em lingua francesa eer lingua inglesa ex: esportsmans, «cies | -neologsmes, de expresso close suet | er a_Jena exquina dffonte, na Hovones,furavam também outros vaios, de sobrecasac, peolticanda.» 1+ Regist coloquil / fami. Be ‘AsTormas de reprodurio ou epresentacdo de um dscuso sto: 5 ao ete in aa We | Chagio Reprodugdo de um texto ou de parte de um texte ‘Ex: «Fol num sdbado que Afonso da ssn Toe ae este teto assnalado por spas ou | portv pra Sant livia Cedo ness 0 or ser detesee tt frente © geraimente com incao | aia Mori Eavord, que oexcoRe® O! da font, i boo esti tettor-se ns Obs | x: Carls vltando de Santa Apol6nia, inca a Mensagem “ctada", respetando os | onde foo acemparharo ov8 com 0 2 inacaores de esta, tempo e espaga egal No | dite atororone, | | tendo, reprodur felmente uma mensagen | “Ee mos nés 0 foray, no rodurids de marmore ede lx. as Pucurso |” € também introdutida por um veibo @Fancona TBs Carlos dissesthe que eles ficavam alla | indreo | como um espe epi do asco ong | anne cadens ee fer parte olor hia respetaosndctene, Desoy, tempo eens ds menaiem gia oak | adata-os&realdade de quem o eproduzutlzando ma oracio subordnada substantivacompletva, Tae | iO narador ter no sev dro uma sau | Bx a marql eatueamade BASES wre | UMBensmeno de uma pesonagen, sem recor | panos aula use eacie livre | a um verbo introdutr do dscurso (ze, Fete Qian craes Perguntou,ofrmou, et), mas conservando 3 ovira pessoa verbal e fazendo as alteracbes do | empo verbal que fara no dscurso inde Deste modo, canfere-se mals vvacidade ao ‘enuncad, na medida em que e dispensam 08 verbositrodutores de dscurso, mas se mantém 3 lnteriigbes, a frases exclamativas vocabulaio ‘das personagens Por outro lado, aproxima-se 0 _dscurso do nartador 20 da linguagem ora, | sce Vicksim de Site i a oO RETOMA (10.° ano) | EDUCAGAO LITERARIA COLEGIO DA TROFA PORTUGUES 12.2 ano Ferno Lopes, Crénica de D. Joao | l | Programa e Metas Curricular de Portugués ~ 10.8 ano Excertos de 2 capitulos | context istic. (11,115 ou 148 da 1 Parte) ‘Afirnagdo de considnclacoetva ‘ores lindvidualse coletivo). OAUTORE ‘AOBRA 1459) fo tabelio geral, euardavmor 9 Torre dO Tombo 1D. Duarte e do infante D. Fernando: Foithe confiada coor de escrever a histéria de todos 0s Tels de Portugal. A sua obra a rame se como um documento itersrio © histerico de grande valor, uma i actos Nstricos & escrito, numa prosa inovador® © Ferndo Lopes (1385/ e escrivio de D. 10801, ver que 0 relato antstca, do rei 0. Femando, 2 coroa ficou sem ‘ada com 0 rei de Castel. A D. Leonor Teles, situagso do fe mantinha com 0 Em 1383, na sequéncia da morte sucessor, j4 que 2 sua Unica filha estava cast egéncia do reino foi entao entregue 3 viva, esagrado do povo devido 3 relagdo intima que 2 regent galego conde Andeiro, vista como ameaga ® Independencia nacional pos azzassinio do conde Andeiro pelo Mestre de Avis, 0 rei de Castela aoiie Portugal e faz um longo cerca 2 Lisboa, 2 que povo resiste, ve tamente, durante meses, sob orientarso do Mestre de Avs, aclamado re lode 1. Foi a afirmacdo da independéncia de Portugal e o inicio da Dinastia de Avis. Na Crénica de D. J0d0 I, FernBo Lopes relata os acontecimentos da revolugao de. 1383/85, preocupando-se com a verdade dos factos, Num tempo de feafirmacio da identidade nacional, o relato vivo e fundamentado da Historia era fundamental para a afirmacao da consciéncia coletiva. 0 Povo Esta consciéncia de identidade nacional faz do povo, que se transcende pelas acdes em defesa da patria, © protagonista da revolucao. ‘Atores individuais - personagens histéricas: = D, Leonor Teles (determinada, ambiciosa, astuciosa e traidora) Aivaro Pais (determinado, destemio, & 0 chefe da insurreico) 1D. Jo%0, Mestre de Avis (determinado, ¢ o lider das multidées) Atores coletivos: ‘Povo (massa anénima, incitada por uma forga coletiva, é 0 protagonista) pecencOsors, A Resumo dos capitulos Capttulo 11-% accerres cS tb emedee de ots Do ahorog que fons cidade euldando que mtavam oMesre,e come al = Hifi Aro Pale mas es dade culdando que matavam 0 Mi ts) Secale capitulo coma o pov deo aia Dab, Mest Avs and sos 0 ‘Rauslagarta peepee gagoem que estavam 2 rainha D. Leonor Teles odo Fernandes Ardea, fidalgo e3!e8° od pablice 0, eraamante drach Chegada 0 Pao, sua tats 2 P55, lea clea, expresso do ap} pops que ee 80 2D 0h rauanto advertiva de raha, regentedoreino por mote de. Femmando, — © @~n denen “ETS cher ms Teme ROIS LIT pass ctor cepltule 135 Le csren ds thse an prep en tee reporada] pera se defender, quando eli de Per que guisa [= de que modo] estava a cidade correnida (Castela pis cerco sobre.” pbs cero sobre ma xefearearaia dcidade de Usb pare aacerco dona OTE Comandando a defesa da cidade, 0 por forma 2 que eles nfo fatter, uma ver que 0 procede o trabalho de orgavizacSo dot eee se Je Cyipumnenos 2 eparaio eo fortalecmento das murahas a verieacss dy 000, a distibicdo de tarfas de defesae 2 regula da ordem na cidade Tm der ave atibu fangbes de dfesaeprotecc30 C3 ESE 1 sta de um sors de guerra oetvo, sim, € visvel apeito peas ordens do mestre e envolvmerto ae eer aais alos responsive ela Gefeae protec cidade atsio, ssmeninas* membros do ae crea erage, outa Patt UME. = | tay ty dh pany berm mee NT capitules 148 S aiyeatdn poate ro pa bulges clades) qu boa padecia per mings de mantimentos” eae fas dos tempos strimento ca popular de Lisbon sets 20 cco cst. pena eo ested forma parmenortads setiandose oes assay do a eran ess rc, fa dem oes OF bab gush requ orimigoameogava era viveloestore oe para superar a ificldades tie

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