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CeO OC ROUGE ECL enter tt Meet DOME on ance tan ea tte FTE LI eae ie itt SOE nate etc a ee eee CU nae eee ean eet th ene eae) OSCE GLEN e Site alee Cr teed ROO Cu Eee aie ees ety ON eee eee een tn eRe uae Deas iaaoreee ea SEU Cece Ieee ee ae ee ee ae a OUST Ea een Ee See tg ‘Samya Rodrigues Ramos er aia Gestao Tempo de Luta e Resisténcia (2011.2014) Ii! il al de Servico Social - CFESS (0rg.) CODIGO DE ETICA ALAYA.V Voss) is dN sy 0] 007 VE ea ROC Sc Re ME OCuCnC a} Cs Bases (CBAS, no Enno de Pn OUTS scout hd 8 198 pec pxan,um 0 hte modo em ene ten hae ok ives egosa da cnsredonme ese See, de enfrentamento, oe ee egos sc cto a are Soares otro ean nate ene ‘Spheesesucoacepecaetn tan 2 0 Codigo de Etica de 1993 2.1 Concepgao ética e fundamentos ontolégicos © CE se organiza em tornacle um count de principe dleweres, slrits probs que oreatam o compartamento sco protssional, ‘oferecem parimetros para. agGocotciana edefinem ss finalidades co politics, cirsanserevendan tea proissonal no interior do pro- eto ico-poliic eer sua relacio coma saciedade ea histra ssn estrutura requer um suport trico que asaegure a func _menagio do concep tira dos valores ico politics dando ss- tentagio ao conjuntodte sas prscrigies. Naclaboragio do CE de 1995, {al apoio foi buscado nas bases onlolgias da teoria weil de Mara ‘como firma © CE em sun lnroxlugios "A revsio a que se procedea, ‘ompativel como esprit do texto de 1986, pari ca compresi0 Je icine wns Cease dona apg stots pte ‘io pe nn cnc oe ara de ‘mtu i nsec Marc, ks 2m ei shin Hee 0, Ne 19H. Net Be "estos dove ter como suporte uma ontolgin da see social Lal (C85, 1983, p15), do nese rferencial,o CE inserevera ica #08 valores no to da pris, que fem no trabalho seu mexla cle se nas etemen- loca tar eas aloes so coneide com pts da pis: "Os valores sondelerminagies da pratica socal, resttanes dative criadora Nicado no process de trabalho [1" (CFESS, 193, p15). A objetivasio do trabatho propics 0 desenvolvimento de certas ‘opacidades que insituem um u009 2, dverso de ous sere ex ine sil, apa? de agi conscemtemente, de na nr ences. Ese ver um ser da ps pore por ms do Irabutho transforma eorscentemente a nature ea shies, respon ‘lea neoesidades cra allerativas, insite posibiidade de escolher tn ease prea socialmente um resullada objetve se amnpio sess ‘pacidodes,criando novasalterativas,gestandocom iss, conlighes, sbjlivas para 0 exerccio da liberade, Segundo «CE: Emedanteo process de trabalho que oer scl corte hs "2 comp dno do ser natural, dspenco ce caprcdad tee, moet, conscete;@ porestasoilzaga que ee Se ema ea ‘dea. (CFE, 1993, 15-16) ssa fundametagio ontoigca permite apreener a Sica com porte constitutiva da pris nto pba esc! mods por oaos projets devon de seals de olor go sinter consientemer (vt id sc, we dei da sa eo (Bartoco, 2010), Vessea ebjtividade dos valores das ages tic moras: 08 hi+ ‘nanos capazcs de se comportaretictmente porque cesenvalveram 1 capaeidace de agie deforma consclente ¢raconal cle vir valonese temativas de eseotha, labora posi “as crcunstinias que impecem live manifestgio de suas capaci ese aenomia Todavia, sss ages se realizam em crcunstncis histricas d= Fevoinadas logo, ce Forma relativa 3s conde socnis em que 52 inser, No vigncin os elagbes socias capitalists, funeladas na prea rivals clos meios ce produgioe da viquezasoeialmen- Fe psd, na exploragio do trahatho ena deminagso de classe, a ‘bsivagie tia enconitaobstsculosconesetos para se viabilzar ple- thamente ots, de Forma consent universalizante, live, abjeti> ‘nk valores emancipatrio. A soxietade burguosa contén ta contradic imanente: 2 pro AMuioda igaeza sociale humana supsea misécin materiale espriual, tonstituinddose nama orem social que “atinge a Hberdade pela ex plovaeio, a riqueza pela pobreva, o crescimento da produgio pela restricio Jo consumo [.] 6 mais alte desenvolvimento dos. foreas rocitivas cineidecomaopressao.ea misria totals” (Marcuse, 178, 1.284285). Essa dinimica contraitria comporta uma nagatitads, bjet- val pla lula de classes, deforgassocinis antaginicas ao capitalise, dle process conta-hegeminicos, de oposiio tericae rita hare ‘dom gente. Embora faa porte des dindmieaa Incogporagia dessa Tutss, por parte do capital, em bates ce sia subordinagdo 3 Hoyica dominant, eske campo de possbilidades éobjetiv, variando histor Ficamente, cle acardo com as estagins de eecomposiqao do capita lismo, em face de suas crises, e do acumulo das forgas socials de posi? Da consatagn de que nesea sociedad & impossivel sera alo de uma etic objetvadora de valones emaneipatries, mio se cnc, nacrssariimct, a inypossbiidade de sn realizagho parca Cro que a considera opasta, ou sep, ade que nesta sociedad & Impossivel qualquer celia dtica, devore de uma visio queanali- ‘sk presente em fangio do der sem considerat as mesliagies entre ‘sss dois polos eabsolutizando os valoes ea tia, a partir de uma projec idealist a devir Se operas coma proj dascondites ideais nas qua étca poderia se objetivar, contrapondoras 90 pre sa Retttlentbomet am me it naps rn as tenlevemon ign as mediagi his ‘nie esses dois extremes. Em outras palais, reiterarees visi qu se io pose sua vealed ial ae gore ses esr met foe de eno, revolugbes,insumeighes, as utas dos trabathadorese dos mor ‘nls lemersteo-populares, as nmeras piticos de open e| ‘obtenianonfem burguesa walizadashistoriemente atestam niveds ‘ersarsdeemancipacio politics assim com de concrete histica +t la poltcaw dos valores. Ax conguistas da ceria prati son se insenever nese universo de Its a classe Trabalho, 3 *seiptelo vitbria aleangada meentemente com a aprowagio dle "gw telomenia a jotnada semanal de 3 horas para os assisentes ‘slain. Da mesma frm, tajtria do PEP tem si for silo por incontves sts signiicativas’ que, mesmoem conch nlveris conseguer qualifier em cifeentesgraus, o exerci pr ‘wena, dieecionando-o de forma crtcaw ce acolo com om vies tes profssionas, Os valores so ajotivs porque S30 profes da abide qu os ot te, ganhum subsea guna concitiadnpor pro sia Us nt conto do que se pens ising de que o valor Gerad [rh subjetividade dos individuos. pur isso que uma categoria social como iherdade, que concre= lamenteconresponde a existénca de alteativas & possbiidad de ‘cosas, 3 exstncia de condighes seis para a viva ea ampli ‘owls epacidades, a libegioden impedimentas’manifestagaerdas lonarshumanas etc, passa a ser valvizada, aso representa com ‘aloe ein € politica ror meio da prs husmana, Desse mad, eam spl 8 apse an desea cte wn WP oahco taht rts dn pine mas ser eae Jussi magia rigueza humana de Mar! Heller entendeu que po partir das agoes que contelbiem rs eras diversas tvs deine wad de er para emanelpa oer human, em ‘ode valor positive a rae, oposite, 5 abe, aise que \cenacem act homers mare: poables doje, qu IMgran| ain rrhbiide, qe caniguam mais ureralmente sua onscia ¢| ‘que aumenta un iberdode socal, Consens tudo qu cued ‘obstacles ess pocssos como negaiv, ara que a mae ete Sacked empress wm vr posto. lle, 1972, . 78 Com essasbrevissimas consideragGes, retome as efledes do fc losoto Teulon gue, analisando a concepgio dea de Lukes afm ‘ie, por mek da moral, pod oxorrer uma suspesio momentnea da singularidade, permitindo que os individuos se camportem camo, seis cos, enrigascendo a sua personalidade pela conexdo com tnipincins¢ motives de carter humano-gencrico, vinculando-cs ‘om valores, elas projet ditigidos a socieaele ea ttalidade soci: ‘ac sea ¢ en process de “generac”, de median proessa ‘eto primero ipso as determin eaetas a moraadetorese "0 Scan mareato er que nace uma convenient 0 6 ea "Sond, entre a angular nda 3 totaiade ses. Ocampo fi portcuibaade expe justarente eta zona de medigoes ord incre a cdo ei, elon, 1998, p. 134) {tne das coped os pas harman dies tal stmuyelotsase pein pvr opr ae ric canner et ig pt ea REI cae reamcatsansshmanaderm ioe cocoa ‘oes cha ann ans Ores “hvepnd mina past Un expchiio mee eu seep ae ‘Sols aceminty npc ts Pets ae Ns nt coer “Smsip era nde peoenien teed dr ar cP 3) 2.2 Valores e formas de objetivagao Na parte introdutinia do CE encontranvae a explicit do set ‘ica histéeeo, sua cance tic, seus valores inaidades. im seguida apresenta-sa parte dedicada &introdugio dos Prvcpios, nniencntas 1 presrigées cnstituldas por valores ico plitioas psu formas de viobilzagio. stoairmanda es It presrigies ‘lencadas sob a forma de “princpios” no tém 3 mesma natuee2a, ‘fereneiando-seem selagio ao seu significado histricoe aa seu esta toto onto. Alguns prinepiosreferem sea valoresesencais ot sea, undan tes ele outros valores presentes no CE. Por exemple, a libertad (au ‘onomia} a democraca (aio autoitarismo, autogestio). Observa-se ‘qwe a iberdacee a democrcia se atiewlam entee si em relacbo aos ‘demaie valor, send que tos o princpios est conection 31 pica interna e@ cance éica que os andamentanshistivea cm logearene, Disease conelui que, 9 algum pringpio ou valor for svalsacloisoladamente, a partir de seferéncias estranhas a CE, a ‘compreetsio da totalidade do CE ser ating, ‘Aemancipagios oval de carster humane-gensrco maiscentrat do CE,ndicandossafnalidade tc police mais genérca, Osddemais Princip valores) essenciaisaliberdad, a ustiga social a equidade ‘ea democracia so simultaneamente valores formas de viablzagto ‘da emaneipacio humana. Eases valores fram asim situados entre os prineipiosfurdamentais do CE: 4+ Becneimento dalibedade como vor co cent (CFESS, 1963, pm + [-lemaneparaoe na expanse des indeos soci. (CHES, 1985 pm 1+ Posie am avr eid sta sol, FESS, 1093,p. 17) spt ohare a9 oe Na intro da CE Le ‘Areviao dott de 1986 prosescu-s0 em dos rive, Reafitmando os ‘se valores fundants a ibetdade ea wc soda, atlouos a pani da exotica democtaea: a democaca @ temada coma valor te ‘opalica cea, na med em ce onic pata de gana polices caper de aseguar a explhacio dos woloes eset da Nenad da equtade (FESS, 1993, 9.15) exe ques democraci oi trataca com sur cera er pal oacapaz de viblizaronvaloresesenclas. Teala-se ce ums conicepg80 dledemocracia quesupéea ultrapassagem da oem bunsuesa, ou, ‘que difere da caneep io eral bungues, poise refer a scilizagd0 da participagio plitia © da riqueza socialmente prodzida + beles do apeotundomeno da demoed, rqanto secl2aca0 a propaga pole eda iquzasocaimenteproduzch (CFE, 1903, p35) Para entender o alcance dessa afirmagho &prceso lembrar que o (CE aticulou duas dimensies da profisio: a do wxereicio profssional institucional da aio politic coletivavinculada os procesosde uta ‘contra hegemnicos da saciedadebrasileira, Em outras polars, oCE remele a dois prejetos:0 projet profssiona ea proj desma nova socislade, que supe a superagho mdical da sociedade burguess. O Ch Gexplisit a ese espsite fata cones contim, em si msn, uma pec de socieade — 2quel em que se ropioe as rabatadores um pena desereokvmento ora inven evra de no valores, oe, edeneente, supoe | et coao de todos 05 proceso de eploao,opresioe alenscae (FESS, 1893, 9.16) Assim, quando se refer} emanclpagio, © CE nao pretendeu afimar que ceria posivel realizar 9 emancipagie humans nos limi tesla trahatho profisiona, pois supe queexistem nives diferentes Ate moncipagios gu 1 emancipagio sociopoitca nia se confide "em a emanepagSo humana (Marx, 1991), mas que isso nao a torna ‘wenas importante, como realize relatva de conquistas emanet Patras, Além disso, no CE, a emancipio sociale politic, reat. ‘vel em graus diverse nos lites la soibiidade ‘se scanectam do horizonte ca emanpasdo humans not ‘Céigoarticulou dois niveis de orentagio dtca prfissional uu se inculm orgonicament:o presente ea dvr mstigd pelo trabalho profissionalna perspectivadoseu alaggamentie no horlvantede via superagio, Fs fi um dos avangos do CE de 1983 em face do CE de 186, ois, ao estabelecer ax mediagorsentrecs projets soletitiose profi, ‘onal oferece respostas abjetivas ao exereteioprofasional, expli {anv a elagdo entre 0 valores essence suns formas de objet ‘ao mo mbit ds instituigies, os limites da siedace burps, partindo do pressupestoqueelasiso se csgotamem simesmas: even er realizado na perspectiva de seu alangamento, om a earn ‘iia ee seus impectiments, na regio do fortaleviment cs nes ial dos wsuios, atados em sua insergio de classe. Bae com romissoico-plitico ji posto em 1986 ok asim warmer + Artcusco [J com alu ral dos taba + Onx30 por um projet proisona cul ao pees de construo ema noe one soit, sem dornacion expla de case, mae giver CHESS, 1993, p 18) "Nessa perspectiva se colocaram os dems valores formas de liza dos valores essencials aulonoei, divested, partic, (aralsmoecompeténia Seguemse os desmlre es priticn consid. ‘ova negativas:aoritarsm, pcos, don, exploragie dsc nite. Da defesa dos dinctos decor a ingergio no CE de cris ‘naaeira de lta: prescriciesétc» politica que visam ebjetivar ve ‘ores fundamentais, como a ibertade, a equidde ou walizat formas plitens como a democraca: esa do sbi da discrimi, dp ‘nate doautriterisn ema do pluralisio nocampe dementia, As madiaq hisvicas por meio clas quais esses valores ages eal profissonalmente o aquelas que dio especifeidade a0 Irsbalho profisinal na divisto social do trabalho: # enbiizgto dos slgta sci, por melo ds paca eproranuinsttaioals. No entan- to, na elaboragio do CE entendew'se que as diet sects, a polos {s pogomas institucional constvem a finaldade ein dao rosie. inter reste gmetad que iprausens ‘na socndate burg: + escioamentn em favor da ela © sign socal. que assegue Lnerstidade de acs aren saris eaves 0s programas © polis sca, be cre sus sto deers Assim, 0 CE abontou a relagio do exerico profisional com labilizagho dos ditto soca, neuindooconjunto dos direitos dn as (ocais, pits eis, econsmics,cultarsis} ea ampliag da ¢: shai forma social degrantiravigeciedovdretos ii pts. + erica invarsigente dos rstos humane: + fmpiacao econsodcao da idan, cnsieada trea primcwda de td soriedad, com its 3 gaantia dos dos eM soca © polis das dass wabaladoras. (CFES, 1993, p. 17) Prd, em face ds seus limites 9 sociedad unguess, 0 CE presenta uma visdo que leva em conta que o desenvolvimento leno dla cidodania supae a superacio das seus Kinites burguess. Po ss, ‘8 cidadania¢articulada 3 democracia como form police capor de favoreer: + Aulrapasogem es htacbes oi ea ordem buraunsa ince 30 ‘esanvelmente lena ds cdo, doe deo garantie indiduae sodas oes tends 3 autora e 8 autogetio soil. (CFS, 1098, p15) Come afirmel incilmente, a tradi dos valores exsencais na riticacotidiana patece ser uma dss grandes dificuldades encontrado hor mut profissionais, Como ezaliza a libetdade, essa patos ti ‘vaca © a0 mesmo tempo ie abstraida de suas determinngdes his ‘oricas?thlver um primeire passo seja 0 de desmistifcar as vise ‘ucorporaclas por meioda ideologia dominante, que, inevitovelmente, ontribuem para essa abstragioe para. olla mento seu significa, tho a ‘Aida mals comum aceea da iberdade ¢ de que ela ¢ absolie "una espage da vida privada do individ Po asi cia eon le sine a “liberdade de cada um scabs quanto comega ao eutr” upreende-se que o respite a0 individualism bungus 6 um valor [psitivo. Na verdade, essa nog de iterdade est fundacla as ne ‘sites posts pela reprodugia sociale una sociedad fina ‘0 propiedad privada; logo, numa forma de se, ‘sresponde ao indvidue burgugs qe casi a Fhingio da posse privada de mersadorias eda competicso ssa nogode iberdade efer-¢a um individ que no supor- 1a presenea dos demais que “invademn”o seu espagh privad, por isa idealizac de que "Soziale" poderio gozar de plea liber se No se tata somente de uma ideologa, mas da existenca dee 0s lavorecedoras da reproduc dessa forma de ser: capitalism «rn incessantementenecesidads qu levam os individ 3s in lorem ew invidualizarem por mei de seus abjetos pessoas “seu” to, "seu" computador, “seu” automivel, condigae que tem se vofurdada deforma espetacular na vigéaco a ideolagia neoliberal {Woeroc, 20110, Para romper com essa nogio de ibertade & preciso desmistiicar ‘ss compreensio individualist ea falsaidela de que a iberdade pena, enfendendo qu a realidade & contraditéia © qe a3 nossas ‘scothas sempwe ve daria em relagio aos demas, ou seja paler ‘ever confit, contradiges e sempre implica responsabilidad. ‘6 polemos se livres com os demaiseseamsior parte da humanida «lento livre, come poclemosdesejarquea iberdade sj "nea"? Vise porque a reflexio e privis motivada pela liberlade sio ‘empre decanter genérico; emote ao éners humano, nas leva asi mv ethos, que «la ness singularidade pora pensar © agir em Fungo dos outros, da ssivade eda humane. Fis pnjue no CE valores homano-gene ries cnn lbeiade eemancipagto ornecem uma dingo aos demas Assim, objetivarrelagdes mais lives é agi de forma que ample 4 mangem de autonomia dasnosse ages, levanido em canta a relagio «coin os outros & participar de ais Vola beragie das formas dle opresado que impedem a live manifestagio das capacicades & potensialidades homanas 2.3 A detesa dos direitos humanos {A dlfesa dos ete humanos (DH) & uma da presergies cons ttutiva ds prncipins fandamentais doClede 199. Acomprvensio do ‘ignificade dos DH no interior do CE supie » mesma Kgica adotada ‘en selagio aos vals, ist demand a sua rag cor a concepio ‘ica. ea diego social do CE aso remet a compreenso hist des He 8 neceisidade de entender os seus limites © possiblidades na sociedad capitalist, “rats de aproende a historia social dos DI (Irindade, 2002) soba pempectiva dacontonlol classes das ulados traballbadnes, dlos grupos esujeitos polities em defesa de suas necessidades e na ‘posi Formas de dominagi w de diseriminagioexistontes [esse sont a avindicagGes por DH revelam seu significado na sociedad bunguesa: sua exiséncia 66 tem sentido em face de on. clgoes socials nas quais os direitos no so assegurados por OUttOs metas. Emtoutraspalavras,aslutas por DH evidenciama sua auséncia fea esfera co dinito, coma parte consittiva co modo de predugio ‘apilalista,confereestabilidadee controle aessasTulas Tindade, 2011; Iasi, 2011, [sso aponta para o fandamentoantoligico dos DH na sociedade capitalist eles So nseparaveis da propriedade privada desmeios de roo la explora do aba, da dominate dag Seas jase polices que sistenlam a sodas nnguceg dirs eostad. Os DH so, a0 mesmo tempor omalinae ores ballemoe (Trindade, 2002; Cha, 1989), ‘A compreensio histirca dos DH nos leva 9 eomsicerne os seus limites na sociedace burguos, posibilitando a sesvelomente do se sigifiendo contrditrio, Este side na airmagio da univeralidade ‘dos direitos em uma sociedad fundada na desigualelade estrutira, ‘sje uma sociedad onde a rgueza social ni ¢aproprioda pela ‘otalidade da humanidade. Compreender essa comtratriedade nifiea stber que a defesa dos DH pode served apologia cl capitalism, A ugiimacio ideol6gica de interesses de dominasioe av acultamento> das formasde deyymdagiida vida humana, Conta, ononiesimen todos cuslimites nio deve kwara sua negagioabsulta-entendidos somo conguistas ds tabathadoves¢ gaspar soca ciseriminads, 03 DH pexlem ser trtids como estan de rsitécin. Cancontando ‘om Trindade, é desc frm que sane ser recessiria a defesa ds DE na atval conjanturs La maior parte da agama rata dos dts hasan (oto & gina) — essa pare restate das conquctas Soci tendencte francais — harmanzase com a pasta mai propia 28 tempos aus: uma plata de estes 30 recess socal © de ‘etomada ents cl aurndagio defn. (Had, 2011, p38) 2.4 Diregao politica e pluralismo OCE de 1989 6 produto concreto do projet tivo-poltico que nas “limos 40 anos tem conguistado a hegemenin no Servigo Social bra sileir, no interior de um processo de aposig e hata entre ideias © “open preening eu po profaenal ance, ein repre vette no Ck de 180: "Oppoc um pote prison ncaa ze pronase oningto dea now dem sci sm dom age explora” (CHESS, 1993, p18) ‘are ente poe enancptiio e projet pofilonad tum evado a alguns equvense, Erte elo que ented ver Ura incompatblidade abla nessa auto, pols pare do sponta sk queavenzagie de qualquer aviade potion ne cepalione Spode repro adsulaee dona, 04a ewe ent have ta blo ou un Gantsgh aba ete emancipagi alae a alizct da dominngo tonal soni. O ides socialist, que marca a sua Isso pode ser verdadelo para nits pricassociais que afiemam ldealmente certos valores e agem pritcaments em Fangio de outros, ‘posts. Etambeém verdad que nenhsima aivklade woeialnoiatecioe clasocietade capitalista dena de conteibui,em lifeentes nivel, para 4 objetivagio das rages sociais burgess, No ena, esse & um lado do realidad. A partido coneclmento do significado do Servico Social no proceso de reprodugio ds rlagSessocinis capitalists (la- ‘mamot, 1983), sabemos que — a0 responder quest saxial ateaves dda cealzagio das serigos satais — 0 assistente social reproduz s- ‘mulinea ¢contenltoriamente os inlereses as necestdades do o> pilal edo trabalho. Dada essa insersio comtraditia, prison pode elimina uma das cemensbes desu atuaeio; porém, por causa 44 sua opto politics, o assistente socal pode colocarse a servigo de uma delas, pando por fortlecer a classe trabalhadora por melo de seusservigas Nese sentio, prjetosocetoe projeto profisional deixam de se coloci como antes, oferecendos possbilidade de elaboragio de mediagesestatégcas que pessam contemplar atuagieslifeencads ro campo estrtamenteinstiticlona, no dnbito als amplo das tas cla catogoria eno espace de participacio politica do profissional como «dado esueito politico em ltas que aticalam a emancipasio social « politi eam projets de emancipagie humana. ‘Meittmagao deste projotoem su dinimicae proceso de desen- ‘olvimentohiskérico inch a partcipagao de setores professions no necessariamente vinculadas a este ides, com diferentes posighes pliticasvinculadas a um amplo campo democritco. esse respi 19 CE de 1988 fol explicit coloeando como-um de seus prinepos kan \Jomentai “Garanta do pluralism, através do respi ds coments profisionais democriticas existentes ¢ suns expresses eiicay” (CHESS, 1983, p18), Na media em que CE de 1933 adatow uma perspectiva ca istvica © ii poiou-se na comprownsio de que a ica se abje- iva ma vida socal, nas relacbes sciais mesiadas por interes & nnecessdaces socioecondimiease poltice-ideolgicss por sso, es ‘lores éticos também foram tratados em sas mediagoes politics, sem que uma dimensao fosse subordinads 8 outra, Assi, « CE também se feria demandas palilicas, tas come no anertaris mo, 4 automa: exigencias éticas para uana ago mus Hire para ting formas ea pltca desis, na mcida em que supe i cong Fcommum « entendimento de que os pressupastos valorativos| que servem de orienta para 0 julgmnta das ages tens poem variar de acordo com os valores pessoais dos individu. Es iia eoncorr parm uma eatinzag a6 ‘para uma visio que per- pasa pelo pensornento social epreduido pelosensa comma Visio sdeque cada um tema “sua” mozal ea “sa ie, descanectadas dos ‘suas determinagSes sociis, ou 0 entendimento de que elas deco rem da subjetividade dosinivkluos, na dispando de detecminagies objetivas asa compreensio permite que a ética ja dfn como um ‘conjunto de valores ieais que cada ue “escolhe” individualmente, construindo uma ideologia que leva os indivducn a entenderem que no existem parmetres soi unioersais para ojulgament das ages ‘ics: “cada um tem os seus valores; logo, quem pode dizer © que ‘certo ou ervado? Estamos fondo do relativism ético-moral que ‘concorre para uma negocio da tea profisionalcoltivaeraconal, ees ti mora se repr no senso comm ee eorias “eos que nega 9 niversatidade dow valores, 3 exemple cs teses ‘oudidas pelo pensamento pésemederna. No sense com, esas ileiasestio na base de um pensamento que ne apreende a historei> dade des valores 0 carter socal da étca e da moral Em diferentes teorins tas, o relativism ¢ baseado na tese de que no & deseavel «fou possivellasear-e em valores e prscupostos universais Uma ética demoertica, putada na defsa da liberdade, 0 po ria negara importincia de garantiraautonomia los ndivdce,em sas detatese prscevagio deseus valores ¢ costumes. Noentan, 0 ae fozerdionte de diversas prtcos que viokentom « destespeitam essa mesma ibendade? De acordo com 0 CE, manitestagdes que representam ats de Vinci, dedesespeito ace detos humans, libertad, no podem ser aceite e deve ser enfrntacos de forma democriticn. Nese en- tik et ent pasta aquestaoda tolerinca, da diversidade edo puri isan no campo democrstic (Barco, 2008) Como categoria socal, a diversidade ests presente nas diferentes cultura, agas, etnias: geragbes, formas de vida, esolhas, valores, ceoncepgGes dle mundo, crengas, representa simbelicas, enim, nas partculoridades do conjunto de expressdes, capzcidas ¢ necesida sles humans hsoricamentecesenvolvias. Assim, 6 elemento cons tittive do géneno humana cairmacioce sins peclaridades natura esocioeulturas, {As identidades que unem determinados grupos socias, die renciandovos de outros, nio deveriam resulta em relagies de ex 0, desipualdade, diseriminagbes e preconceitos. Quando iso ‘corte & porque suas diferengas nfo so acetas socinlmente ees se eas, estamos diante de questdes stico-politieas e no espago de 1 a tg an hn ie de Unter so rn 08. hens dos direites humanos: amp hata pelo reconhecime'n- toa eta aioe torn ela problemtica da disciminagioe do precneit,a "vowom-e determinads valores, cont a fleiucineauleridae: medio «ox estabeleias nas relgSes ente os homens e que ge ateulam 3 bivnfate mia. A alteridade, enteodia como espeito ao out, yrvtence defesa da dversidade como dito, toler positie & uma attude dca articulada& iberdode © 1 ide porque exige a aceitagio consclente das demais como ~weitstivns, espetando as sussescolhas mesmo las no sejam ipartlhadas. Nem se trata de snfeenc nem salamento (eon ho individuslismo ourguds): uma celagio social de rsiprocidade ‘nesinda pela diferenca, pela seeitacio e pela alterklade, Digo pos iva ponue existe a folenince negation que acorns quand nie aecita nea dferenga, mas a "Yoleramos” com indiferenca eisolament [Nomreco, 2003; Corel; La Tall, 2008), [No interici,tambeon ocoer uma elo social em que um des sje fou un grupo, uma agi ete é diferente os faz algo iferente ‘isso nos atinge; no feamos indifeentes, pom nensa rea Capos 3 da tolerncia postiva. Aqui, diane das dierengas,assumimes, sites destrativas, fants, acts. Alife & nega; mais do "que isso, buscames destrula,excluiea identdadeda outro, por mei ta afirmagio da nossa, tomada como a inca vila (Viger, 199). Des forma, fea evidente que o exercilo do pluralism eres pote a diversidade supsem a exsténca de conflitos. Mas isso no npede de tomarmes pose tendo por orientagio os valores pit “piosda tica profissional. CE fl explisto aa informar que vem ‘elimina tts as forse precoated disci po ‘qs de classe sociale, igo, nacontidae,orientagao sex, ietitade de gener idade condi ica 0 nspeio versie uate dopluralsmaesticciersertsa compo denecriicsubuntinades princi da ider dade, da quand jst sci 3 A materializacao do Cédigo de Etica: exigencias e possibilidades 3.1 Cotidianidade, alienagao moral e ethos profissional Aime antiomene ge 8 & pte da pens: un to prt svi comcete me pesos enipis qe Veiner ta wai ipa bjt To sos ez, ceuprhiseigecoto decmencaredecomprmetineo con Ilan cies cd cre gece engi Goe ohana enn confi dale sca evident que es piso fo parte da colne:prs apo y neve pice iene se red don Imdvdues om nu glad ta oan (es 196 Tle 197419) cep par de un indica qu cls putas exis 0 tatoo pagan, ong 2 Arg wri de mero vine vlonen Ds ee at ta cana avons npr da aia rs, To esr 206 Net 180)

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