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Subdominio - Energia e movimento SUBDOMINIO ~ Energia e movimentos 1 12 Considere que um carrinho se desloca de uma posi¢do P para uma posicao Q, por acto de uma forca, de intensidade constante, segundo uma trajetéria retilinea e horizontal 14, 12. No movimento considerado, o trabalho realizado pelo peso do carrinho € nulo, porque o peso (A) tem direcéo perpendicular ao deslocamento do carrinho, (8) & uma forca conservativa. (©) é anulado pela forca de reagdo normal exercida pelo plano. (D) tem intensidade constante. Em qual das situagdes seguintes é maior, parao deslocamento considerado, a energia transferida ara o carrinho, por ago da forca representada? (a) (8) a ( (0) FISICA~10.° ANO 2. A figura representa um baldo, de massa m, que subiu 2,0 x 103m ra vertical e que foi depois desviado pelo vento, deslocando-se a 4,0 103m na horizontal Qual das expresses seguintes, onde g representa o médulo da 10109 mF aceleraco gravitica, permite calcular o trabalho realizado, no deslocamento considerado, pela forca gravitica, F, que atua no balao? (A) We 20% 103m» Oy, (8) We 2,2x103 mg 3. Admita que um baldo meteorolégico sobe na atmosfera, com velocidade constante, de uma posi¢do A para uma posicao B. 3.1. No deslocamento considerado, o trabalho realizado pela forca gravitica que atua no baldo é (A) positivo e depende do médulo da velocidade do balao. (8) negativo e depende do médulo da velocidade do belo. (C) positivo e depende do desnivel entre as posicdes A e B. {D) negativo e depende do desnivel entre as posicdes Ae B, 3.2. No deslocamento considerado, a soma dos trabalhos realizados pelas forgas que atuam no balio é (A) nula, uma vez que a resultante das forcas que nele atuam é nula. (B) positiva, uma vez que a resultante das forcas que nele atuam tem 0 sentido do movimento. (C) nula, uma vez que a resultante das forcas que nele atuam tem o sentido do movimento. (D) positiva, uma vez que a resultante das forcas que nele atuam é nula. Nota: Itam com contetidos de Fisica de 11.° ano (Mecinica} 13 ‘SUBDOMINIO Energia e movimentos 4. Considere que um carrinho de brincar pode percorrer, sobre uma rampa, trajetérias retilineas no sentido descendente ou no sentido ascendente. 14 4a. 42. Na figura, apresenta-se o esboco do grafico que pode representara = W soma dos trabalhos realizados pelas forcas aplicadas no carrinho, W, em fungo da distancia, d, percorrida pelo carrinho, & medida que este desce a rampa. Qual € 0 significado fisico do declive da reta representada? ° Conclua, justificando, se existe conservagio da energia mecénica do sistema carrinho + Terra quando o carrinho sobe a rampa com velocidade constante. Na figura encontra-se representada uma calha, inclinada, na qual esto marcados dois pontos, A e B, que distam 1,65 m. Junto ao ponto B foi colocada uma célula fotoelétrica, ligada a um sistema de aquisigao de dados, de modo a medir a velocidade com que um carrinho passa nesse ponto. omen a B Admita que um cartinho, de massa 500 g, foi largado do ponto A da calha, tendo passado no ponto B com uma velocidade de médulo 0,980 m s1. Bil ia, 53. No trajeto AB considerado, o trabalho realizado pelo peso do carrinho & (A) positivo e a energia potencial gravitica do sistema carrinho + Terra aumenta. (8) positivo e a energia potencial gravitica do sistema carrinho + Terra diminui. (©) negativo e a energia potencial gravitica do sistema carrinho + Terra aumenta. (D) negativo e a energia potencial gravitica do sistema carrinho + Terra diminul, Calcule a intensidade da resultante das forcas que atuam no carrinho durante o percurso AB. Apresente todas as etapas de resolucao. No ponto B, o valor da velocidade medido experimentalmente foi inferior ao valor calculado aplicando a lei da conservacao da energia mecanica, pelo que, entre os pontos Ae B, terd havido (A) diminuigéo da energia cinética do carrinho. (B) diminuicao da energia mecénica do sistema carrinho + Terra. (C) conservago da energia cinética do carrinho. (0) conservaco da energia mecanica do sistema carrinho + Terra Fisica~10.° AN Na figura, encontra-se representada uma tébua flexivel, montada de modo a obter duas rampas de diferentes inclinagées, sobre a qual se desloca um carrinho de massa m=500g. Na figura, encontram-se ainda representados dois pontos, Ae B, situados, respetivamente, as alturas hy e hy da base das rampas, considerada como nivel de referéncia para a energia potencial gravitica, A figura nao esté a escala. Considere desprezéveis as forcas de atrito em todo o percurso. Considere ainda que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). Abandona-se o carrinho em Ae mede-se a sua velocidade, vy, no ponto B. 6.1, Qual das expressées seguintes permite calcular a energia potencial gravitica do sistema carrinho + Terra no ponto A, Epa? (A) Ep, dmvg-mg hy (8) Epa $mvgemghs (©) Epa=mg hg 2 (D) Ep, 4m ve 6.2. Admita que os pontos A e B distam entre si 1,10 m e que o carrinho passa no ponto B com uma velocidade de médulo 1,38 ms". Calcule a intensidade da resultante das forcas que atuam no carrinho no percurso AB. Apresente todas as etapas de resolucio. 6.3. Atendendo &s condigées de realizagio da experiéncia, conclua, justificando, qual é a relagio entre a altura a que se encontra o carrinho no ponto em que é largado, hy, @ a altura maxima, Ihyyix , Que este atinge na rampa de maior inclinacso. 15 SUBDOMINIO ~ Energia e movimentos 7. Eis-nos diante desse divertimento popular chamado montanha-russa. Um cartinho, levado ao ponto ‘mais alto de uma linha de carris e af abandonado & forca da gravidade, cai, subindo e descendo depois pela linha fantasticamente curva, dando aos que vdo dentro dele todas as sensacdes violentas das stibitas mudangas de velocidade... Partindo sempre do ponto mais alto, situado, por exemplo, a cem ‘metros do cho, em parte nenhuma do percurso alcanca ponto mais alto do que aquele, Vamos supor que alguém descobriu como eliminar totalmente as forcas dissipativas e quer aplicar sua descoberta & construcgo de uma montanha-russa. Nessa construgao, deve seguir uma regra "muito simples: nao deve haver pontos situados a uma altura superior & do ponto de partida, embora a linha de carris possa ter qualquer comprimento. Se 0 carrinho puder mover-se livremente até a0 final da linha de carris, poder, no seu percurso, atingir varias vezes cem metros de altura, mas nunca poderd ultrapassar esse valor. Nas montanhas-russas reais, no ser assim: depois de abandonado, o carrinho nunca atingiré a altura do ponto de partida, devido & aco das forcas dissipativas, A. Einstein, L Infeld, A Evolugéo da Fisica, Usboa, Livros do Brasil, pp. 43-45 (adaptado) 7.1, Notexto, sao referidas «todas as sensacdes violentas das suibitas mudangas de velocidade». Qual é o nome da grandeza a que se refere a expresso em itélico? Nota: tem de Fisica de 11. ano (Mecdnica) Um carrinho, abandonado no ponto mais alto da linha de carris de uma montanha-russa em Que as forcas dissipativas tenham sido totalmente eliminadas, passa no ponto mais baixo dessa linha, situado ao nivel do cho, com uma velocidade cujo médulo & (A) diretamente proporcional energia mecdnica inicial do sistema carrinho + Terra. (8) diretamente proporcional a altura do ponto de partida. (C) independente da massa do carrinho, {D) independente do médulo da aceleraciio gravitica local. 7.3. O trabalho realizado pelo peso do carrinho, entre o ponto de partida e o final da linha de carris, (A) € independente do comprimento da linha de cartis. (8) depende do numero de vezes que o carrinho atinge o ponto mais alto. (C) é independente da massa do carrinho. (0) depende da intensidade das forgas dissipativas que atuem no carrinho. 7.4. Explique porque € que, nas montanhas-russas reais, «depois de abandonado, o carrinho nunca atingird a altura do ponto de partida» FISICA~10.° ANO Na figura (que no se encontra a escala), estd representado um car uma montanha-russa. lho que percorre o trogo final de Admite que o carrinho, de massa 600 kg, passa no ponto A, situado a 18 m do solo, com uma velocidade de médulo 10 m s~!, “13m Considere 0 solo como nivel de referéncia da energia potencial gravitica e considere que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). Entre os pontos A e C, a soma dos trabalhos realizados pelas forcas ndo conservativas que atuam no carrinho ¢ desprezavel. 8.1. Aenergia cinética do carrinho seré o quédruplo da sua energia cinética em A num ponto em que a (A) velocidade do carrinho for o dobro da sua velocidade em A. (B) energia potencial gravitica do sistema carrinho + Terra for metade da sua energia potencial ela pe Bia pe gravitica em A. {C) velocidade do carrinho for o quadruplo da sua velocidade em A. {D) energia potencial gravitica do sistema carrinho + Terra for um quarto da sua energia potencial gravitica em A. 8.2. O trabalho realizado pela forca gravitica que atua no carrinho é (A) maior entre 0s pontos A e B do que entre os pontos B € C. (B) menor entre os pontos Ae B do que entre os pontos Be C. (C) positivo entre os pontos A e C e negativo entre os pontos C e D. {D) positivo entre os pontos Ae Ce nulo entre os pontos Ce D. 8.3. Considere que entre os pontos C e D, que distam 13 m entre si, atuam no carrinho forcas de travagem cuja resultante tem direso horizontal e intensidade constante, imobilizando-se 0 carrinho no ponto D. Calcule a intensidade da resultante das forcas de travagem que atuam no carrinho, no percurso entre os pontos Ce D, Apresente todas as etapas de resolucao. v7 ‘SUBDOMINIO ~ Energia e movimentos 18 ‘A figura (que nao esta a escala) representa uma calha inclinada, montada sobre uma mesa. Um pequeno paralelepipedo de madeira, de massa m, é abandonado na posi¢do A, situada a uma altura h em relacdo ao tampo da mesa. O paralelepipedo percorre a disténcia d sobre a calha, chegando & posigiio B com velocidade de médulo vg. Em seguida, desliza sobre o tampo da mesa, entre as posigdes B e C, caindo depois para 0 solo. Considere desprezdveis todas as forcas dissipativas e admita que o paralelepipedo pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). Considere 0 solo como nivel de referéncia da energia potencial gravitica. 9.1. No deslocamento entre as posigBes A € B, 0 trabalho realizado pela forca gravitica que atua no paralelepipedo pode ser calculado pela expresso, (a) W=mgd (8) W=-mgd (C) W=mgh (D) W =mgh 9.2. No deslocamento entre as posi¢des A e B, a soma dos trabalhos realizados pelas forcas que atuam no paralelepipedo pode ser calculada pela expresséo (a) w= Fmvj—mgh () W=4.mvg+mgh (D) w: 4mvg 9.3. Apresente 0 esbo¢o do grafico que pode representar a energia mecénica, E,,, do sistema paralelepipedo + Terra, em fun¢ao do tempo, t, para o movimento do paralelepipedo desde a posig&io A até chegar ao solo. 9.4. Considere que a altura do tampo da mesa em relacdo ao solo é 80 cm e que o paralelepipedo chega ao solo com velocidade de médulo 4,5 ms“, Determine a altura h, representada na figura, a que a posico A se encontra em relacio a0 tampo da mesa. Apresente todas as etapas de resolucdo. FISICA-10.° ANO 10. 95. Cons! Se, em vez do paralelepipedo de madeira, se abandonasse na posigdo A um outro paralelepipedo do mesmo tamanho mas de maior massa, este chegaria a0 solo com (A) maior energia mecnica, (8) maior velocidade. (C) menor energia mecénica. (D) menor velocidade. jidere um automével que, devido a uma falha no sistema de travagem, entra numa escapatéria de uma autoestrada com uma velocidade de médulo 25,0 m s™* Admita que a massa do conjunto automével + ocupantes é 1,20 10°kg. Considere que 0 automével pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da 10.1. 10.2. particula material). A Figura A representa o percurso do automével na escapatéria, imobilizando-se aquele a uma altura de 4,8 m em relagao a base da rampa, apés ter percorrido 53,1 m. A figura no est 3 escala Figura A Calcule a intensidade da resultante das forcas nao conservativas que atuam sobre o automével na dirego do deslocamento, no percurso considerado. ‘Admita que essas forgas se mantém constantes e que a sua resultante tem sentido contrério 20 do movimento. Apresente todas as etapas de resoluco. Considere que o automével entra na escapatéria, nas mesmas condicdes. Se a intensidade das forcas dissipativas que atuam sobre o automével fosse maior, verificar-se-la que, desde o inicio da escapatéria até ao ponto em que o automével se imo da energia 2a, a variagao (A) potencial gravitica do sistema automével-Terra seria maior. (B) cinética do automével seria maior. (C) potencial gravitica do sistema automével-Terra seria menor. (0) cinética do automével seria menor, 19 | SUBDOMINIO ~ Energia e movimentos 10.3. Suponha que a escapatéria nao tinha o perfil representado na Figura A (situaco A), mas tinha o perfil representado na Figura 8 (situago B), e que 0 automével se imobilizava & mesma altura (4,8 m). A figura ndo esta 8 escala, 48m Figurap 4 Selecione a opcio que compara corretamente o trabalho realizedo pela forga gravitica aplicada no automével, desde 0 inicio da escapatéria até 20 ponto em que 0 automével se imobiliza, na situacéo A, Wa, e na situacdo B, Wp, (A) Wy =Wy (8) Wa > Wa (C) Wy < Wy (D) Wa = We 11, Para aumentar a drea de superficie lunar suscetivel de ser explorada, os astronautas da Apollo 15 usaram um veiculo conhecido como jipe lunar, Considere que o jipe pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 11.1, Indique, justificando, o valor do trabalho realizado pela forca gravitica aplicada no jipe Quando este se desloca sobre uma superficie horizontal. 11.2, Ojipe estava equipado com um motor elétrico cuja poténcia ttl, responsdvel pelo movimento do seu centro de massa, era 7,4x 10? W. Admita que a figura representa uma imagem estroboscépica do movimento desse jipe, entre 05 pontos A e B de uma superficie horizontal, em que as sucessivas posi¢&es esto registadas a intervalos de tempo de 10 s. Calcule o trabalho realizedo pelas forcas dissipativas, entre as posigdes Ac B, Apresente todas as etapas de resolugéo, 20 12. FISICA~10.° ANO Colocou-se um balo cheio de ar (com alguns feljes no seu interior) sob um sensor de movimento ligado 2 um sistema de aquisi¢go de dados adequado. Seguidamente, largou-se 0 baldo, de modo que caisse verticalmente segundo uma trajetéria retilinea. A figura representa 0 grat médulo da velocidade, v, do baldio em funcao do tempo, t, no intervalo de tempo em que os dados foram registados. vfs! 2 t/s 12.1. Considere o deslocamento do balio, de massa 4,8 g, no intervalo de tempo (1,3;1,7]s. Determine o trabalho realizado pelo peso do baldo nesse deslocamento. Apresente todas as etapas de resolucao. Notas item com contetidos de Fisica de 11.° ano (Mecdnica) 12.2, No intervalo de tempo [0,4; 1,7], a energia mecanica do sistema baléio + Terra {A) diminuiu sempre. {B) diminuiu e depois manteve-se constante. (C) aumentou sempre. (D) aumentou e depois manteve-se constante. 12.3. Consider o solo como nivel de referencia da energia potencial gravitica. Qual € 0 esboso do grafico que pode representar a energia potencial gravitice do sistema baldio + Terra em fungao da altura, h, em relacio ao solo? (A) fet (8) | ( | (0) & ° 7 ° 7 ° z o 2 ‘SUBDOMINIO — Energia e mavimentos is. 14, 22 Considere uma bola, de massa 4,0 g, que cai verticalmente, acabando por atingir uma velocidade terminal. ). Calcule a energia dissipada pelo sistema bola + Terra quando a bola percorre 50,0 cm com velocidade terminal. ‘Admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da particula materi: Apresente todas as etapas de resolucao. "Nota: item com contedidos de Fisica de 11.° ana (Meednica) Numa fotografia estroboscépica, as sucessivas posigdes de um objeto sao registadas a intervalos de tempo iguais. A figura representa uma fotografia estroboscépica do movimento de uma bola de ténis, de massa 57,0 g, apés ressaltar no solo. Ps, Po, Pa, Pq € Ps representam posicdes sucessivas da bola, Na posi¢do Ps, a bola de ténis encontra-se a 1,00 m do solo. Considere 0 solo como nivel de referéncia da energia potencial gravitica e a resisténcia do ar desprezével. Em qual das seguintes posicées, a energia cinética da bola é maior? (A) Py (8) P2 (C) Ps (D) Py 14.2, Qual é 0 esboco de gréfico que pode traduzir a relacdo entre a energia potencial gravitica do sistema bola + Terra, Ep, € a altura em relaco ao solo, h, da bola, durante o seu movimento entre 0 solo e a posi¢ao P3? (a) (8) fy 9 ® oe i (¢) (D) & fot a n o ® FISICA~10.° ANO 15. 14.3. Qual é 0 diagrama em que a resultante das forcas aplicadas na bola, Fj, , na posi¢o P,, esta representada corretamente? (a) ) (c) (0) 14.4, Admitindo que a posigdo Ps esté a metade da altura de P3, 0 trabalho realizado pela forca gravitica entre as posigdes P3 @ Ps é (A) 285x107) (B) -2,85x 10-1] (©) 2,85x 10? J (D) -2,85 x10? J 14.5. Avariagdo da energia cinética da bola, entre as posi¢des P3 e Ps, & (A) simétrica do trabalho realizado pelas forcas conservativas, entre essas posigdes. (B) igual ao trabalho realizado pela forca gravitica, entre essas posic6es. (C) simétrica da variagao da energia mecdnica, entre essas posigées. (0) igual 8 variagao da energia potencial gravitica, entre essas posi 14.6. Relacione a energia cinética da bola na posi¢ao P2 com a energla cinética da bola na posic4o Ps, fundamentando a resposta. Uma bola de ténis, de massa m, cai verticalmente, depois de abandonada a 1,70 m do solo. A bola colide com o solo e ressalta, atingindo num primeiro ressalto a altura maxima de 0,94 m. Considere desprezdvel a forca de resisténcia do ar, e admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 15.1. Qual das expressées seguintes permite calcular o trabalho realizado pela forca gravitica que atua na bola, no deslocamento entre a posi¢go em que a bola ¢ abandonada e a posi¢so em que, apés 0 primeiro ressalto, a bola atinge a altura maxima? (A) -10m x (0,94 1,70) (8) 10mx (0,94-1,70) (©) -10mx(0,94+1,70) {D) 10m x (0,94 + 1,70) 23 SUBDOMINIO ~ Energia e movimentos 15.2. Se a percentage de energia dissipada for a mesma em todas as colisées com 0 solo, é de Prever que, num segundo ressalto, a bola atinja uma altura maxima de (A) 0,18 m (8) 042m (©) 052m (0) 0,55 m 16. Na figura (que nao esté a escala), esto representadas duas bolas, Re S.A massa da bola R & superior & massa da bola S. e s |” As bolas so abandonadas simultaneamente, de uma mesma altura, h, 2m. em relac&o 20 solo. Considere desprezavel a resisténcia do ar e admita que cada uma das a bolas pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da particula material), 9010 peeeremete £0 16.1. Qual é.arelacdo entre o tempo de queda da bola R e 0 tempo de queda da bola S? Nota: item de Fisica de 11.° ano (MecSnica) 16.2. As bolas R e S chegam ao solo com (A) amesma velocidade ea mesma energia cinética, (B) a mesma velocidade e energias cinéticas diferentes. {C) velocidades diferentes e energias cinéticas diferentes, (D) velocidades diferentes e a mesma energia cinética. 16.3. Admita que uma das bolas ressalta no solo sem que ocorra dissipago de energla mecénica, 16.3.1. 0 trabalho realizado pelo peso da bola, desde a posi¢ao em que foi abandonada até & posicdo em que atinge a altura maxima apds 0 ressalto, & (A) zero, porque essas posicdes esto a mesma altura. (8) zero, porque o peso é perpendicular ao deslocamento. (C) positivo, porque o peso tem a dire¢o do deslocamento, (0) positivo, porque essas posicdes estdo a alturas diferentes, 16.3.2, Desenhe, na sua folha de respostas, o(s) vetor(es) que representa(m) a(s) forca(s) que atua(m) na bola, no seu movimento ascendente, apds 0 ressalto no solo. 24 FISICA~ 10 ANO a7. Uma bola é abandonada de uma altura, h, em rélaco ao solo. Na figura, desenhada 8 escala, esto representadas @ altura maxima em relagdo ao solo atingida pela bola apés o primeiro ressalto, hg, € a altura maxima em relago ao solo atingida pela bola apés 0 segundo ressalto, hy, Considere desprezavel a forga de resisténcia do ar, e admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 020m ng! (aura mimo apts rime sah) : " i ig H ' {altura maxima ap6s.0 : eundo esa) Ld VITETIVOTULTE Considere a escala representada na figura e admita que a percentage de energia dissipada 6a mesma em cada ressalto, Determine a altura, h, da qual a bola foi abandonada. Apresente todas as etapas de resoluco. Explique porque é que a altura maxima atingida pela bola apés cada ressalto é sucessivamente menor. Na figura (que nao esté & escala), esté representado um conjunto ciclista + bicicleta que i subida de uma rampa com uma energia cinética de 2,0 x 10? J. Apds percorrer 68 m sobre a rampa, atinge uma altura de 3,0 m, com uma velocidade de médulo 3,5 m s~* jou a ‘Amassa do conjunto ciclista + bicicleta é 80 kg. Considere que o conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material) e considere a base da rampa como nivel de referéncia da energia potencial gravitica. Calcule, no percurso considerado, a intensidade da resultante das forcas nao conservativas que ‘atuam no conjunto ciclista + bicicleta, na direcéo do deslocamento. Admita que essa resultante se mantém constante. Apresente todas as etapas de resolucao. 25 SUBDOMINIO ~ Energia e movimentes 19. Um arranha-céus tem uma plataforma panoramica, 8 qual se acede de elevador, AA figura representa o médulo da velocidade, v, da cabina desse elevador, em funcdo do tempo, t, desde oinstante em que a cabina parte da base do edificio até ao instante em que atinge a plataforma. 19.1. 19.2. 19.3. 19.4. 26 00 25 40,0425 t/s ica que atua na cabina realiza um trabalho no intervalo de tempo [0,0;2,5]s eum trabalho _no intervalo de tempo [40,0; 42,5]. (A) positive... positivo (8) positive... negativo (C) negativo ... positivo {D) negativo ... negativo Conclua se hé, ou no, conservagéo da energia mecanica do sistema cabina + Terra no Intervalo de tempo [2,5; 40,0] s. Apresente, sem efetuar calculos, a fundamentacdo que Ihe permite obter aquela conclusio. ‘A soma dos trabalhos realizados pelas forcas no conservativas que atuam na cabina é (A) nula no intervato de tempo [0,0;2,5]s. (8) nula no intervalo de tempo [2,5; 40,0] (C) negativa no intervalo de tempo [0,0;2,5]s. (D) positiva no intervalo de tempo [2,5; 40,0] s. Considere um ocupante da cabina do elevador, de massa 80 kg. Determine a variacdo da energia potencial gravitica do sistema ocupante + Terra entre a base do edificio e a plataforma panoramica, Apresente todas as etapas de resoluco. 21. FiSicA-10.° ANO Considere dois conjuntos, A e B, ambos constituidos por um ciclista e pela respetiva bicicleta. Estes conjuntos movem-se numa pista horizontal. Admita que cada conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 20.1. 0 trabalho realizado pelo peso do conjunto A, num percurso nessa pista, (A) énulo, porque o peso do conjunto € perpendicular ao deslocamento efetuedo. (8) serd diferente de zero se a energia cinética do conjunto variar. {C) &nulo, porque o peso do conjunto é independente do deslocamento efetuado. (0) sera diferente de zero se a trajetéria do conjunto for circular. 20.2. Considere que va representa 0 médulo da velocidade do conjunto A e que Vp representa o médulo da velocidade do conjunto B. Se a massa do conjunto A for 3 da massa do conjunto B, a energia cinética do conjunto A serd igual 8 energia cinética do conjunto B quando A figura representa parte da trajetério de um baliio meteorolégico que sobe na atmosfera, com velocidade de médulo praticamente constante. Considere que 0 balo pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material) e que a variago do médulo da aceleracao gravitica com a altura em rela¢do a0 solo é desprezével D § g B A Sennen TTT TOTO solo 27 ‘SUBDOMINIO ~ Energia e movimentos 22. 28 24. 212. 21.3. trabalho realizado pelo peso do bali entre as posigdes C e D (A) é superior ao trabalho realizado pelo peso do baldo entre as posigdes Ae B. (8) € igual ao trabalho realizado pelo peso do balio entre as posicdes A eB, (C) € independente da massa do bala: (D) depende apenas da massa do balao. Qual dos esbocos de grafico seguintes pode representar a energia mecanica, Ey, do sistema baléo + Terra, em fungio da altura, h, do baldo em relacdo ao solo, entre as posicées Ae D? @ p @ , hy, hh hy A, h © « © De acordo com 0 teorema da energia cinética, o trabalho que seria realizado pela resultante das forcas que atuam no baléo é igual 2 varlacdo da energia cinética do bala. Conclua, com base neste teorema, qual é a intensidade da resultante das forgas que atuam no balo, no deslocamento entre as posicbes Ae B. Apresente num texto a fundamentacdo da concluséo solicitada. Para investigar como varia a energia cinética de um corpo com a distancia percorrida sobre um plano inclinado, um grupo de alunos montou uma prancha flexivel, de modo que uma parte formasse uma rampa com uma certa inclinacao em relaco & horizontal, como esta representado na figura. Os alunos abandonaram um carrinho, de massa 457,0 g, em diversos pontos da rampa, medindo, em cada caso, a distancia, d, percorrida até ao final da rampa e o valor da velocidade, v, com que o carrinho ai chegava. md FISICA~10.° ANO 22.1. 22.2. 22.3. Em trés ensaios, realizados nas mesmas condig6es, 0s alunos mediram, com um sensor, 05 valores da velocidade, v, que se encontram registados na tabela seguinte. Ensaio v/ms 1 0,846 2 0,853 3 0.842 Obtenha 0 resultado da medicao da velocidade. Exprima esse resultado em funcio do valor mais provvel e da incerteza absoluta. Apresente todas as etapas de resolucdo. ‘Admita que era pedido aos alunos que determinassem o valor da velocidade, v, do carrinho no final da rampa, ndo com um sensor, mas tendo que utilizar obrigatoriamente um cronémetro e uma fita métrica Descreva uma metodologia adequada & tarefa pedida aos alunos, explicitando os passos necessérios aquela determinagéo. Na figura seguinte, esté representado 0 gréfico da energia cinética do carrinho no final da rampa, para diversos valores da distancia percorrida, d. 0,180 0,160 0,140 0,120 0,100 0,080 0,060 0,040 0,020 0,000 0,00 0.50 1,00 1,50 2,00 Distancia percorrida / m Energia cinética /] © médulo da velocidade, v, em metro por segundo (m s~"), com que o carrinho chegaré ao. final da rampa, se, sobre esta, percorrer 2,00 m, pode ser calculado pela expresso /2x0,170 . .-1 — /2x0180 4 (A) vey "O4s70 ™S (8) v= "q4870_™* /04570x0,180 |. [045700170 |. (¢) v= TSTOXO yy 5-1 (py y= [OASTOXOATO 5-1 29 ‘SUBDOMINIO — Energia © movimentos 23. 24, 30 Com o objetivo de investigar a dissipagdo de energia em colisdes de bolas com o solo, um grupo de alunos realizou uma atividade laboratorial, na qual deixou cair bolas de diferentes elasticidades. ‘Atabela seguinte apresenta a altura maxima atingida por uma dessas bolas, apés 0 primeiro ressalto no solo, em trés ensaios consecutivos, nos quais a bola foi abandonada sempre de uma mesma altura. Ensaio Altura maxima atingida apés o primeiro ressalto /m am 0,52 29 0,52 32 054 Apresente o resultado da medico da altura maxima atingida pela bola, apés 0 primeiro ressalto, em fungdo do valor mais provavel e da incerteza relativa (em percentagem). Apresente todas as etapas de resolucao. Numa aula laboratorial, estudou-se o movimento vertical de queda e de ressalto de diversas bolas, em condicdes em que a resisténcia do ar pode 4€ Posicdo ser considerada desprezével. = Na atividade realizada, utilizou-se um sensor de posi¢ao ligado a um fe) sistema de aquisi¢so automética de dados. Em cada ensaio realizado, abandonou-se uma das bolas de uma posicao situada sob 0 sensor, como representado na figura ao lado (que no esté & escala). Considere o solo como nivel de referéncia da energia potencial gravitica. A figura seguinte apresenta o gréfico da distincia de uma das bolas 0 sensor, em fungio do tempo, obtide num dos ensaios realizados, distancia /m 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 00 05 «10 1,5 2,0 25 tempo/s 8010 reer FISICA~10. ANO 1. 24.2. 24.3. Qual foia distancia percorrida pela bola desde a posicdo em que foi abandonada, sob o sensor, até colidir pela primeira vez comosolo? =... ~ (a) 1,10m (8) 020m (©) 130m (0) 034m No segundo ressalto, em que instante a energia potencial gravitica do sistema bola + Terra maxima? No terceiro ressaito, a bola teré atingido uma altura maxima de 0,37 m. Qual terd sido 0 médulo da velocidade com que @ bola abandonou o solo, nesse ressalto? (A) 2.7mst (8) 19mst (0 14ms (0) 38mst Explique, com base em consideracdes energéticas, porque & que a altura méxima atingida pela bala nos sucessivos ressaltos 6 cada vez menor. Apresente, num texto estruturado e com linguagem cientifica adequada, a explicagdo solicitada. 31 Subdominio - Energia, Fenomenos Térmicos e radiagdo SUBDOMINIO ~ Energia, enémenas térmicos eradiac30 1. Um dos principais argumentos usados para desvalorizar a energia fotovoltaica é que ela nunca ser suficiente para satisfazer as necessidades humanas. Se fizermos alguns célculos, concluiremos que, ao nivel da érbita da Terra, a irradiéncia solar & de 1367 W m~, a chamada constante solar. Mas, se descermos a superficie da Terra, hd dia e hi noite, hd atmosfera, hd nuvens e os raios solares vo variando a sua inclinagéo ao longo do dia, situago que é diferente de regiéo para regiéo. Portugal situa-se numa posicdo muito favorével: é o pais da Europa continental com maior irradincia solar média - 1500 kW h m~%ano"!. Tomando este valor e uma eficiéncia de conversiode 15%, possivel com a tecnologia atual, chegamos a uma area necesséria de cerca de 200 km? — aproximadamente 20 m? por pessoa. Pondo as coisas desta forma, seria até concebivel cobrir toda a nossa necessidade de energia elétrica ‘com painéis solares fotovoltaicos! No entanto, a viabilidade da penetracao da energia fotovoltaica, em larga escala, no mercado da energia, depende da evoluco das tecnologias e da produgo em massa, que permitam reduzir 0 seu prego. |. Vallera, Energia Solar Fotovoltaice, Gazeta de Fisica, 1-2, 2006 (adaptado) 1.1. Qual é a aplicacdo da energia da radiago solar a que se refere o texto? 1.2. A irradincia solar média, em Portugal, expressa em W'm-, pode ser calculada a partir da expresso 365 x24 x 3600 wy 44-2 (a) 365x 24 x 3600. wy py () “500% 3.6% 105 (e) —-365x24__wm-2 1500 x 3,6 x 10° 1500 x3,6% 108 wy my-2 (9) 365 x24 x3600 Y™ 1500x3600 (0) 1800x3600 3,6 x 10° x 365 x24 2. Nas autoestradas, os telefones dos postos SOS so alimentados com painéis fotovoltaicos. Considere um painel fotovoltaico, de rea 0,50 m? e de rendimento médio 10%, colocado num local ‘onde a irradidncia solar média é 600 W m=, ‘A poténcia titil desse painel, expressa em W, pode ser calculada a partir da expresso (a) (600 x 0,50 x 10) W 0 (R588) (ey (8094950) w {D) (600 x 0,50x 0,10) W 34 FIsicA~10.° ANO 3. 4, 5. 3s satélites esto, geralmente, equipados com painéis fotovoltaicos, que produzem energia elétrica para o funcionamento dos sistemas de bordo. Considere que a irradiancia solar média, 20 nivel da érbita de um satélite, 6 1,3 10° W m~ 3.1, Para que a irradidncia solar média num painel colocado nesse satélite seja 1,3x 103 Wm, ‘esse painel teré de estar orientado segundo um plano (A) perpendicular & direcio da radiacéo incidente, e podera ter uma area diferente de 1 m?, (B) perpendicular a direcao da radiagdo incidente, e teré que ter uma area de 1 m2, (C) paralelo & direcio da radiaco incidente, e tera que ter uma area de 1m’. incidente, e poderd ter uma area diferente de 1 m2. {D) paralelo a diregdo da radi 3.2. Admita que o satélite est equipado com um conjunto de painéis fotovoltaicos, adequadamente orientados, de rendimento médio 20% e de drea total 12m’, Determine a energia elétrica média, em quilowatt-hora (kW h), produzide por aquele conjunto de painéis fotovoltaicos durante um dia. Apresente todas as etapas de resolucdo. Os satélites artificiais da Terra esto geralmente equipados com painéis fotovoltaicos que se orientam segundo uma dirego perpendicular & da radiagdo sol Considere que a poténcia média da radiacdo solar por unidade de drea, ao nivel da érbita de um satélite, é 1,3 x 103 W m~ e que um conjunto de painéis fotovoltaicos, de drea 12 m”, instalado no satélite, tem um rendimento médio de 20%. Qual das expressées seguintes permite calcular, em kW h, a energia fornecida ao satélite por esse conjunto de painéis em 6 horas de funcionamento? (A) (0,20x1,3x12x6) kWh (e) (23535*5) kwh (C) (0,20x1,3 x10? x12 6) kWh (0) (23xd0 e12x6 Jw 0 conjunto de paingis fotovoltaicos instalado num edificio tem uma area total de 160 m? e uma poténcia média de 3,7 kW. ‘Aenergia média disria da radiagdo incidente em cada 1,0 m? de painel € 5,0 kWh. Calcule o rendimento médio do conjunto de painéis fotovoltaicos. Apresente todas as etapas de resolugao. 35 semper SUBDOMINIO Energia, fendmenos térmicos e radiaco 36 A figura representa um sistema de aquecimento de agua, salda constituldo por um depésito, um coletor solar plano com cobertura de vidro e um fluido que circula num circuito fechado, por convec¢ao natural. Este fluido transfere energia, come calor, para a agua contida no depésito. t 6.1, Considere que existe uma diferenca significativa entre a temperatura da égua que se encontra na parte inferior do depésito e a temperatura da dgua que se encontra na parte superior. — coletor solar de dgua fuido que circula no circuito fechado ‘Compare a massa volumica da 4gua que se encontra na parte inferior do depésito com a massa vollimica da dgua que se encontra na parte superior, ___.8 radiago visivel incidente e fa no interior do coletor, o que contribul para 6.2. A cobertura de vidro do coletor solar & & maior parte da radiago infravermelha emi © aumento da temperatura no interior do coletor. (A) transparente ... opaca (8) opaca ... transparent {C) transparente... transparente _(D) opaca... opaca Os coletores solares permitem aproveitar a radiaco solar para aquecer um fluido que circula no interior de tubos metdlicos. Para uma maior eficiéncia, esses tubos esto em contacto com uma placa coletora, como representado na figura. =" depésito de Sgua entrada 7.1. Apresente a razio pela qual a placa coletora 6, normalmente, metélica e a razo pela qual & de cor negra. 7.2, Umfabricante de componentes de coletores solares testou dois materiais diferentes ~ cobre € aco inoxidavel. Forneceu a mesma quantidade de energia a uma placa de cobre e a uma placa de aco inoxidével, de igual massa e de espessura idéntica, colocadas sobre suportes isoladores. Verificou que a placa de cobre sofreu uma elevago de temperatura superior & da placa de aco, Esse teste permitiu concluir quea______docobreé__adoago. (A) condutividade térmica ... superior (8) condutividade térmica ... inferior (C) capacidade térmica massica... inferior (D) capacidade térmica méssica ... superior FISICA~10.° ANO 7.3. Pretende-se instalar um sistema de coletores solares, com rendimento de 40%, para aquecimento de dgua, numa habitac3o que consome, em média, nesse aquecimento, 8,8 kW h por dia. Determine a area de coletores a ser instalada, admitindo que estes vao ser colocados numa posi¢do em que a energia da radiaco incidente na sua superficie é, em média, 3,6 x 10° J, por ano e por m? de drea de coletores. Apresente todas as etapas de resolucao. 8. Um depésito com 120 kg de dgua esté ligado a um coletor plano de area 4,0 m?, que est exposto 2 radiagdo solar, em média, durante 8,0 h por dia. Nas condigées de exposi¢ao, a poténcia média da radiagdo solar incidente por unidade de area é 5,1 x 10? Wm“. 8.1. Agrandeza poténcia por unidade de drea pode também ser expressa em (A) kW hm? (8) js? m? (c) kjsm? (0) kwho m 8.2, Atemperatura da dgua contida no depésito aumenta, em média, 35 °C, ao fim das 8,0 h didrias de exposigéo do coletor & radiacao solar, Determine o rendimento médio do processo de aquecimento considerado. Apresente todas as etapas de resolucdo. 9. Pretende-se instalar um sistema solar térmico com coletores orientados de modo que neles incida, por cada metro quadrado (m?), radiacao de energia média didria de 1,0 x 107 J. O sistema, com um rendimento médio de 35%, destina-se a aquecer 300 kg de dgua. Calcule a drea de coletores que deve ser instalada, caso se pretenda que o aumento médio diério da ‘temperatura da 4gua seja 40°C. Apresente todas as etapas de resolucdo. 10. Uma lata contendo um refrigerante foi exposta & luz solar até ficar em equilfbrio térmico com a sua vizinhanga. 10.1. Quando o sistema lata + refrigerante ficou em equilibrio tér a temperatura média do sistema passou a ser constante. com a sua vizinhanca, Estabelecido 0 equilibrio térmico, o sistema (A) deixou de absorver energia do exterior. (B) deixou de trocar energia com o exterior. (C) passou a emitir e @ absorver energia & mesma taxa temporal. {D) passou a emitir e a absorver energia a taxas temporais diferentes. 37 SUBDOMINIO - Energia, fendmenos térmicos @ radiago 10.2. A lata continha 0,34 kg de um refrigerante de capacidade térmica médssica 4,2 10° J kg~ °C", Considere que a area da superficie da lata exposta a luz solar era 14x 10?cm? e que a irradiancia solar média era 6,0 x 10? W m=, Verificou-se que, ao fim de 90 min de exposi¢ao, a temperatura do refrigerante tinha aumentado 16,5 °C. Determine a percentagem da energia incidente na drea da superficie da lata exposta & luz solar que teré contribuido para o aumento da energia interna do refrigerante, no intervalo de tempo considerado, Apresente todas as etapas de resolucso. 11. Uma lata contendo uma amostra de um refrigerante sem gés foi exposta 8 luz solar. Na figura, estd representado o grafico da temperatura, 6, da amostra em funcdo do tempo, t, de exposico da lata a luz solar, no intervalo de tempo em que os dados foram registados. arc 27 nh 0 76 t/min 11.1. Considere que a capacidade térmica massica do refrigerante é 4,2 103] kg! °C~! e que a massa da amostra é 0,34 kg. Qual foi a variacao da energia interna da amostra, no intervalo de tempo [0; 76] min? 11.2, Admita que a poténcia da radia¢o incidente na superficie da lata se manteve constante no intervalo de tempo em que os dados foram registados. No intervalo de tempo [0;76] min, tera ocorrido uma diminuigao (A) da taxa temporal de absorcao de energia pela superficie da lata. (8) da taxa temporal de emisséo de energia pela superficie da lata (C) dadiferenca entre as taxas temporais de absorcao e de emissio de energia pela superficie da lata, (0) da soma das taxas temporais de absorcio e de emissao de energia pela superficie da lata. FISICA~10.° ANO 11.3. Considere a amostra do refrigerante, de massa 0,34 kg e a temperatura de 27 °C, e uma outra amostra do mesmo refrigerante, de massa 0,20 kg e a temperatura de 5 °C. ‘Admita que estas amostras foram misturadas num recipiente termicamente isolado e que a transferéncia de energia entre a mistura e 0 recipiente foi desprezavel. Qual das expresses seguintes permite calcular a temperatura, J., 8 qual a mistura atingiu © equilibrio térmico? {A) (0,34 + 0,20) x (9-27) =(0,34 + 0,20) x (Be ~5) {B) 0,34 x (8-27) =0,20% (8, -5) (C) (0,34+0,20) x (9.-27)= {D) 0,34 x (0, -27)=~0,20x (Be-5) (0,34 + 0,20) x(0e-5) 12. Procedeu-se ao aquecimento de 0,800 kg de gua, usando como combustivel gés natural, que, por cada metro cibico (m5) consumido, fornece uma energia de 4,0 x 10” J. ‘A figura apresenta 0 gréfico da temperatura dessa amostra de gua em funcdo do volume, V, de gés natural consumido. 60 50 Temperatura °C & 30 20 10 o EE 0 19107 20x10 30x10? 40x10 50x10" 60x10" ¥/m* Determine o rendimento do processo de aquecimento dessa amostra de agua. Apresente todas as etapas de resolucao. 13, A figura representa 0 esboso do grafico de temperatura de duas amostras de dgua, A e B, aquecidas nas mesmas condigdes, em funcao da energia que thes foi fornecida. Comparando as das amostrasAeB,podemos "| [ei concluir que a massa da amostra Aé __ massa da amostra B. oa A Energia fomecida {A) temperaturas finais ... superior (B) temperaturas finais ... inferior (C) variagdes de temperatura ... superior {D) variagdes de temperatura ... inferior 39 ‘SUBDOMINIO Energia, fendmenos térmicos e radiaco 14. Nem ocalor nem o trabalho séo formas de energia. O calor é a energia que se transfere entre corpos, como resultado de uma diferenca de temperatura entre eles, fluindo a energia do corpo que se ‘encontra a temperatura mais elevada para o corpo que se encontra a temperatura mais baixa. Antes dessa transferéncia, no existe calor armazenado na fonte, nem passa a existir calor acumulado no recetor apés a transferéncia. Mas hé energia armazenada na fonte antes da transferéncia, e a energia do recetor passa a ser mais elevada apés a transferéncia ~ por exemplo, se o recetor for gelo, parte dele pode fundir-se. Peter Atkins, 0 Dedo de Gaile, 1." ed, Lisboa, Gradiva, 2007, pp. 135-136 (adaptado) Ocalor (A) é.uma forma de energia interna. (8) é uma propriedade que depende da temperatura a que um corpo se encontra. {C) é um fluido que pode ser transferido de um corpo para outro. (D) é uma energia transferida. 14.2. Considere um sistema fechado que cedeu 400 J, como calor, tendo sido sobre ele realizado um trabalho de 300 J. Qual foi a variacdo da energia interna do sistema? 14.3. Numa experincia, forneceu-se uma energia de 92,0 kj a 400 g de gelo, inicialmente a ~10,0°C. Admita que toda a energia fornecida contribuiu para o aumento da energi: e que no houve outras trocas de energia entre o gelo e o exterior. interna do gelo Acenergia necessaria & fuso de 1,0 kg de gelo é 3,34 x 10° J e 0 ponto de fusdo da dgua, nas condigdes da experiéncia, é 0,0 °C. Calcule a massa de gelo que nao se fundiu. Apresente todas as etapas de resolucdo. Cgcto (capacidade térmica massica do gelo) = 2,11 x 103] kg1 °C1 15. A agua é a Gnica substancia que coexiste na Terra nas trés fases (sdlida, liquida e gasosa). 15.1. A figura representa o grafico e/" tedrico que traduz 0 modo como ur varia a temperatura, 0, de uma amostra de 4gua, inicialmente em fase sélida, em funcdo da energia fornecida, E, 4 pressdo de 1 atm. Indique, justificando com base EECA TC no grafico, em que fase (sélida ou 20 . liquida) a 4gua apresenta maior 40 capacidade térmica méssica, 40 15.2. 15.3. FISICA~10.° ANO Considere duas amostras de dgua, A e B, de massas respetivamente iguais a mae a 2ma, as quais fol fornecida a mesma energia. Sendo AT, e Aj as variagdes de temperatura sofridas pelas amostras Ae B, AT} seré iguala (A) 2AT, (8) AT; () -2A% (0) 5om A capacidade térmica méssica do azeite é cerca de metade da capacidade térmica massica da agua. Se for fornecida a mesma energia a uma amostra de 200 g de azeite e a uma amostra de 100 g de dgua, a variago de temperatura da amostra de azeite sera, aproximadamente, (A) igual 8 variacao de temperatura da amostra de gua. (8) 0 dobro da variagdo de temperatura da amostra de gua. {C) metade da variacdo de temperatura da amostra de 4gua. (0) um quarto da variagao de temperatura da amostra de 4gua. 16. Considere amostras puras de gelo fragmentado, a pressdo de 1 atm ea temperatura de fusao (0,0 °C). 16.1. 16.2. 16.3. ‘Admita que uma dessas amostras de gelo se encontrava inicialmente a~10 °C. Qual foi a variaciio de temperatura, expressa em kelvin, dessa amostra, até ficar a temperatura, de fusdo? (a) 283K (8) 263K () -10k (0) 10K Enquanto uma pequena amostra de gelo se funde, a sua energia interna (A) mantém-se constante, porque a sua temperatura se mantém constante. (8) aumenta, porque a sua temperatura aumenta. (C) mantém-se constante, apesar de a sua temperatura aumentar. (0) aumenta, apesar de a sua temperatura se manter constante. Num recipiente, introduz-se uma amostra de 150 g de gelo, & temperatura de 0,0 °C, e uma amostra de agua, 8 temperatura de 20,0 °C. 16.3. Determine @ massa minima de dgua, a 20,0 °C, que ser necessério adicionar & amostra de gelo para que esta apenas se funda, ficando a mistura em equilibrio térmico & temperatura de 0,0 °C. Admita que no hé trocas de energia entre a mistura obtida e a sua vizinhanga. Aenergia necessdria 8 fusio de 1,0 kg de gelo é 3,34 X 105], Apresente todas as etapas de resolucdo. a. SUBDOMINIO— Energia fendmenostérmicos eradiaco v7. 18. 42 16.3.2. Para que a amostra de 4gua adicionada ao gelo ficasse 4 temperatura de 20,0 °C, forneceu-se-Ihe energia com uma fonte de 250 W, durante 1,5 minutos. Neste processo, a energia interna da dgua aumentou 1,4 x 10* J. Qual fol o rendimento do processo de aquecimento da égua? (A) 37% (B) 62% (C) 2,7% (0) 70% A gua & uma substancia vital para qualquer organismo vivo. Mas é também uma substancia extraordinéria, pols as propriedades que a caracterizam apresentam valores, em geral, muito diferentes dos que seriam de esperar. Consideremos, por exemplo, o calor de vaporizagio da dgua. Verifica-se que é relativamente elevado, ‘© que é bom, porque, assim, a 4gua constitui um meio eficiente de arrefecimento do nosso corpo, por evaporago, quando transpiramos. Mas quo elevado é 0 calor de vaporizagao da 4gua? Se aquecermos uma determinada massa de ‘gua, inicialmente a 0 °C, poderd demorar, por exemplo, 5 minutos a atingir 0 ponto de ebulicio, Se continuarmosa fornecer energia, & mesma taxa temporal, a essa mesma massa de dgua, demorard cerca de 20 minutos até que toda a dgua se vaporize completamente. Isto significa que vaporizar uma determinada massa de agua consome cerca de quatro vezes mais, energia do que aquecer a mesma massa de agua de 0 °C até 100 °C, para o que apenas (!) so necessérios 420 kj por quilograma de agua. LJ Hermans, Europhysics News, 43 2), 13 (2012) (treduzido e adaptado} 17.1. _Indique, com dois algarismos significativos, a variacao de entalpia de vaporizagao da égua, a partir da informacao dada no texto. 17.2, Utilizou-se uma resisténcia de aquecimento, com uma poténcia de 250 W, para aquecer uma amostra de égua de massa 500 g, inicialmente a 20 °C. Verificou-se que, ao fim de 5,0 min de aquecimento, a temperatura da amostra era 41°C. Determine o rendimento do proceso de aquecimento da amostra de agua. Utilize 0 valor da capacidade térmica massica da agua que pode ser determinado a partir da informagao dada no texto. Apresente todas as etapas de resolucao. Considere diversas amostras puras de liquidos, todas inicialmente a 50 °C, que sofrem um processo de arrefecimento até atingirem a temperatura ambiente. A energia cedida por cada uma dessas amostras serd tanto maior quanto (A) menor for a massa da amostra e menor for a capacidade térmica méssica do liquido. (8) maior for a massa da amostra e maior for a capacidade térmica méssica do liquido. (C) maior for a massa da amostra e menor for a capacidade térmica massica do liquido. {) menor for a massa da amostra e maior for a capacidade térmica méssica do liquide. FISICA~10.° ANO 19. Um grupo de alunos reproduziu a experiéncia de Joule, utilzando 0 dispositive esquematizado na figura, Mania 05 alunos colocaram 0,50 kg de gua no vaso de cobre, montaram as roldanas, colocaram os fios ‘que passam nas golas das roldanas e suspenderam massas marcadas nas extremidades desses fios. Introduziram um termémetro digital num dos orificios da tampa do vaso de cobre ¢ ligaram 0 eixo vertical ao sistema de pas rotativas. Rodando a manivela, elevaram as massas a uma determinada altura, Soltando a manivela, as massas cairam, fazendo rodar o sistema de pas mergulhado na agua, o que provocou 0 aquecimento desta ‘Apés epetirem este procedimento varias vezes, verificaram que, para um trabalho realizado pelas massas suspensas de 7,2 x 10? J, a temperatura da agua aumentou 0,29 °C. 19.1. Por que motivo o vaso de cobre utilizado na experiéncia foi revestido com cortiga? 19.2. Indique a incerteza de leitura associada a medic3o da temperatura com o termémetro utilizado pelos alunos. 19.3. Calcule 0 erro relativo, em percentagem, do valor da capacidade térmica massica da dgua que pode ser determinado a partir dos resultados experimentais. Apresente todas as etapas de resolucso. 20. Quando se pretende manter a temperatura de uma amostra de agua aproximadamente constante, pode utilizar-se uma garrafa térmica, tal como representada na figura. ae interior Indique, justificando, duas caracteristicas que a parede interior da garrafa ‘térmica deve apresentar. 43 SUBDOMINIO ~ Energia, fendmenos térmicos e radiago 21. 22, 23, 24. 44 Segundo Rémulo de Carvalho (Histéria dos Balées, Atlantida, 1959), para fazer subir 0 primeiro balSo, do tipo representado na figura, «os inventores colocaram na boca do balio uma grelha de ferro, sobre a qual dispuseram palha e pedacos de la, [..] aos quais langaram fogo», o que permitiu aquecer gradualmente o ar nele contido. Identifique o principal proceso de transferéncia de energia, como calor, que permite 0 aquecimento de todo o ar contido no balo e descreva 0 modo como essa transferéncia ocorre. J pressdo constante de 1 atm, a capacidade térmica mdssica do ar é cerca de 4 da capacidade térmica madssica da agua. Considere uma amostra de ar e uma amostra pura de 4gua, de massas ma, € 2/mar , respetivamente, ‘as quais foi fornecida a mesma energia, como calor, a pressdo constante de 1 atm. A variagio da temperatura da amostra de ar, comparada com a variaco da temperatura da amostra de dgua, sera, aproximadamente, (A) duas vezes menor, (8) duas vezes maior. {C) oito vezes menor. {D) oito vezes maior. Quando se liga um aquecedor, estabelecem-se correntes de conveccdo no ar. Nestas correntes, (a) 0 ar quente, menos denso, sobe e 0 ar frio, mais denso, desce. (8) oarquente, mais denso, desce e 0 ar frio, menos denso, sobe. (C) oar quente, menos denso, desce e 0 ar frio, mais denso, sobe. {D) 0 ar quente, mais denso, sobe e 0 ar frio, menos denso, desce. Foi realizado um trabalho de 240 J sobre uma amostra de ar, tendo a energia interna da amostra diminuido 500 J. No processo termodindmico considerado, a amostra (A) cedeu 260 J, como calor. (8) recebeu 260 J, como calor. (C) cedeu 740 J, como calor. (D) recebeu 740 J, como calor. FISICA~ 10° ANO 25, Na figura, esté representado o grafico da variagao da temperatura, Ad, de uma amostra pura de 500 g de ferro, em funcio da energla, E, que seria necessério fornecer a essa amostra se o processo de aquecimento tivesse um rendimento de 100%. A0/ "| 100 0 2246 E/| 25.1. Quando aquela amostra foi aquecida por uma fonte de poténcia 40 W, durante 1,6 minutos, a sua temperatura aumentou 10,0 °C. Qual foi o rendimento deste processo de aquecimento? (A) 71% (8) 42% (c) 58% (0) 29% 25.2. Um recipiente contém 1,50 kg de agua, & temperatura de 20,0 °C. Uma esfera de ferro, de massa 850 ge inicialmente & temperatura de 70,0 °C, é introduzida na égua, Determine a temperatura de equilibrio do sistema dgua + esfera, admitindo que o sistema éisolado. ‘Apresente todas as etapas de resolucdo. 26. Considere uma amostra de um metal que se encontra temperatura de fusdo desse metal ea pressdo constante. Se se pretender calcular a energia necesséria para fundir completamente a amostra, as grandezas, que devem ser conhecidas s80 (A) a temperatura de fusao do metal e a capacidade térmica méssica do metal. (B) a temperatura de fusdo do metal e a variagao de entalpia de fustio do metal. (C) a massa da amostra e a temperatura de fusto do metal. (0) a massa da amostra e a variagio de entalpia de fusdo do metal. 27. Aenergia necessaria a fusdo de 1,0 kg de ferro, inicialmente a temperatura de fusio, ¢ 2,47 x 10? kj Que energia minima, em joule, tem de ser absorvida por 500 g de ferro, & temperatura de fusdo, para que o ferro se funda completamente? 2,47 x10 x 108 2,47 x10? x 10-3 (a) (AOE )s (0) ( 0,500 (©) (0,500 2,47 x10? x108)} (0) (0,500 «2,47 x 10? x 10-8) J 45 SUBDOMINIO~ Energia, fendmenos térmicos e radiago 28. 46 Considere uma amostra pura de 200 g de cloreto de potéssio, KCI, inicialmente no estado sélido & ‘temperatura de 980 K, a qual é fornecida energia com uma fonte de 300 W. A figura representa um gréfico tedrico da temperatura, T, dessa amostra em funcdo do tempo, t. No tracado do grafico, admitiu-se um rendimento de 100% para 0 processo de transferéncia de energia considerado. 28.1. 28.2. 28.3. T/K 1044 0 36 273 310 e/s Se a poténcia da fonte fosse maior, (A) seria necesséria mais energia para a temperatura da amostra aumentar 1 K. (8) seria necesséria menos energia para fundir completamente a amostra. (C) a mesma energia seria transferida num intervalo de tempo menor. (0) a mesma energia provocaria um maior aumento da energia interna do sistema. De acordo com o grafico, qual serd a variago da temperatura da amostra de KCl considerada no intervalo de tempo [0; 36] s? Considere os intervalos de tempo [0; 36] s, [36; 273] s e [273; 310] s, e admita que a amostra de KCl constitui um sistema fechado. A variagao da energia interna do sistema (A) &nula apenas em dois dos intervalos de tempo considerados. (8) é nula nos trés intervalos de tempo considerados. (C) é diferente de zero apenas em dois dos intervalos de tempo considerados. (0) ¢ diferente de zero nos trés intervalos de tempo considerados. Calcule a energia necess4ria para fundir 1,0 kg de KCI que se encontra a temperatura de fusso. Apresente todas as etapas de resolucdo. FISICA~10.° ANO 28.5. A capacidade térmica massica do KCI sdlido e a capacidade térmica massica do KCI liquido s8o semelhantes. Mostre, com base no grafico da figura e sem efetuar célculos, que esta afirmacdo é verdadeira. 29, Na tabela seguinte, esto registados os valores de algumas propriedades fisicas do aluminio. Ponto de fusio / °C 660 Capacidade térmica massica (a 25°C) /Jkg~! °C? 897 Variacdo de entalpia de fusdo / J kg~! 4,0 x 105 Considere que uma barra de aluminio, de massa 700 ge, inicialmente, a 25,0 °C, é aquecida. 29.1. Que energia é necessério fornecer & barra, para que a sua temperatura aumente de 25,0 °C para 27,0°C? 897 897 (A) (2.0x897)}—(B) (14x 897)} (0) (SF) ( (Pr) 29.2. Admita que é transferida energia para a barra de aluminio considerada a uma taxa temporal constante de 1,1 kW. Determine o tempo que a barra demora a fundir completamente, a partir do instante em que atinge a temperatura de 660 °C, admitindo que a totalidade da energia transferida contribui para o aumento da energia interna da barra. Apresente todas as etapas de resolucao. 30. 0 gréfico da figura representa a variagio de temperatura, 48, de duas esferas de cobre Ae B, em fungo da energia, E, fornecida a cade esfera, Arelacdo entre as massas das duas esferas, m e mg, pode ser traduzida pela expresso (A) ma=2mp (8) ma=4me (©) ma=3mp 47 ‘SUBDOMINIO ~ Energia, fendmenos térmicos e radiagio 31. A placa de cobre, macica e homogénea, de espessura /, representada [YJ] na figura, permite a dissipacéo de energia de uma fonte quente (placa | le metzlica X), mantida a uma temperatura constante, Tx, para uma fonte i fria (placa metélica Y), mantida a uma temperatura constante, Ty. x 31.1. Identifique 0 mecanismo de transferéncia de energia como calor entre as placas X e Y, através da placa de cobre. 31.2. _Identifique a propriedade fisica que permite distinguir bons e maus condutores de calor. 32. Uma mesa tem um tampo de madeira e pernas metélicas. Se colocarmos uma mio na madeira e a outra no metal, sentiremos mais frio na mao que est a tocar no metal. Isso acontece porque (A) © metal se encontra a uma temperatura inferior & da madeira (B) a capacidade térmica massica do metal é superior 2 da madeira. (C) @ madeira tem uma densidade inferior & do metal. (D) a condutividade térmica do metal é superior a da madeira. 33. Numa aula laboratorial, um grupo de alunos montou um circuito elétrico, constituido por um painel fotovoltaico, um redstato e aparelhos de medida adequados. Fazendo incidir no painel a radiago proveniente de uma lémpada, os alunos realizaram as medigdes necessdrias para determinarem a poténcia fornecida ao circuito, P, em fungo da resisténcia introduzida pelo redstato. 33.1. Para poderem determinar 0 valor da poténcia fornecida ao circuito, os alunos mediram a diferenca de potencial nos terminais do painel fotovoltaico e (A) a temperatura do painel. (8) a corrente elétrica no circuito. (C) oiintervalo de tempo durante o qual o painel esteve ligado. (0) a resisténcia introduzida pelo redstato. 33.2. Ao longo da experiéncia, os alunos usaram sempre a mesma limpada e mantiveram fixa a Inclinagio do painel em relagdo & direcao da radiagéo incidente. Tiveram ainda um outro cuidado relacionado com o posicionamento da limpada. Identifique esse outro cuidado ¢ apresente uma raz4o que o justifique. FISICA~10.° ANO 34, 33,3, Posteriormente, os alunos repetiram a experiéncia, mantendo fixe o valor da resisténcia introduzida pelo reéstato, mas variando a inclinagao do painel em relacdo & direcdo da radiagao incidente. Na tabela seguinte, encontram-se registados os valores experimentais de poténcia, P, fornecida ao circuito pelo painel fotovoltaico, para os diversos angulos, a, definidos pela diregao em que se encontrava o pi ele pela diregao da radiacdo incidente. a/? P/w 90 141x107? 80 1,39x 10°? 70 137x107 60 107x102 50 7,88 x 10-3 ‘O que se pode concluir a partir destes resultados experimentais? Com o objetivo de determinar a capacidade térmica massica do cobre e do aluminio, um grupo de alunos utlizou sucessivamente blocos calorimétricos desses metals, numa montagem semelhante & representada na figura. Os alunos comecaram por introduzir um sensor de temperatura, ligado a um sistema de aquisicéio de dados, num dos orificios de um desses blocos calorimétricos e uma resisténcia de aquecimento no outro ori Tiveram, ainda, 0 cuidado de proceder de modo a otimizar © contacto térmico do bloco, quer com o sensor, quer com a resisténcia, e a minimizar a taxa de dissipacao de energia do bloco. Seguidamente, os alunos montaram um Circuito elétrico, ligando a resistencia de aquecimento a uma fonte de alimentacdo, a um voltimetro, @ um amperimetro e a um interruptor. sensor de (—_—— temperatura resisiéncia {60 aquecimento bloco calorimétrico material Ieolador 34.1. Qual dos esquemas seguintes pode representar 0 circuito elétrico montado pelos alunos? (a) ) iC} (0) t I e {t W) Q V) V WA ® Y WWW @ 49 ‘SUBDOMINIO ~ Energia, fendmenos térmicos e radiago 34.2. Os alunos ligaram o interruptor do circuito elétrico e iniciaram, simultaneamente, registo da temperatura do bloco de cobre em fungio do tempo. 34.2.1. Identifique uma das grandezas que os alunos tiveram de medir para calcularem a poténcia dissipada pela resisténcia de aquecimento. 34.2.2. A poténcia dissipada pela resisténcia de aquecimento na experiéncia realizada foi 1,58 W. A figura seguinte apresenta o gréfico da temperatura do bloco de cobre, de massa 1,00 kg, em fungao do tempo. 1800 1790 17,80 17,70 Temperatra /* 17.60 1750 1740 ° 50 100 350 Tomo /s Determine, a partir dos resultados da experiéncia, o valor da capacidade térmica méssica do cobre. Apresente todas as etapas de resolucdo. 34.3. Seguidamente, os alunos repetiram a experiéncia, nas mesmas condigées, substituindo apenas 0 bloco de cobre por outro de aluminio, aproximadamente com a mesma massa, cobre aluminio A figura ao lado apresenta 0 esboco dos gréficos da temperatura de cada um dos blocos, em fungio do tempo. ‘fenpot Conclua, justificando, qual dos dois metais, cobre ou aluminio, teré maior capacidade térmica massica. 50 FISICA 10.9 ANO 35, A figura representa parte de uma montagem utilizada na determinagao experimental da capacidade térmica massica do cobre. Nessa montagem, o sensor de temperatura estava ligado a um sistema de aquisi¢ao de dados, e a resisténcia de aquecimento estava inserida num ci 35.1. 35.2. elétrico. sensor de (temperature resistencia de aquecimento loco fnonimetnico cecabe material Solador Com o objetivo de determinar indiretamente a poténcia fornecida pela resistencia de aquecimento ao bloco de cobre, introduziram-se, no circuito elétrico, dois aparelhos de medida (multimetros). Indique o nome das duas grandezas elétricas que, na experiéncia realizada, foram medidas com 0s multimetros. Na experiéncia realizada, utilizou-se um bloco calorimétrico de cobre de massa 1,264 kg. Além das grandezas elétricas, mediu-se a temperatura do bloco, ao longo do processo de aquecimento, Com os valores obtidos, foi possivel tragar 0 gréfico da temperatura, ¢, do bloco de cobre em funcao da energia, E, que Ihe foi fornecida, cujo esboco se representa na figura a0 lado. Determinou-se, seguidamente, a equacdo da reta que melhor se ajustava a0 conjunto de pontos desse grafico: F/I “fa t=1,91x 109 E4221 35.2.1, Qual era a temperatura do bloco de cobre antes de se iniciar © proceso de aquecimento? 35.2.2, Determine o erro percentual (erro relativo, em percentagem) da capacidade térmica méssica do cobre obtida nesta experiéncia, tomando como referéncia o valor tabelado 385 J kg? °C~1, Apresente todas as etapas de resolucdo. 51 SUBDOMINIO ~Energla, fendmenos térmicos e radiago 36. Com o objetivo de estabelecer-o balanco energético de um sistema gelo + dgua liquida, um grupo de alunos realizou uma experiéncia, na qual adicionou 30,0 g de gelo fragmentado, & temperatura de 0,0 °C, 2 260,0g de agua liquida, a 20,0°C. Os alunos consultaram tabelas de constantes fisicas e registaram os seguintes valores: Cégua Niquida (Capacidade térmica massica da agua liquida) = 4,18 x 103 J kg"? °C"? Aligusao goto (variacdo de entalpia de fusdo do gelo) = 3,34 x 105 J kg-* 36.1. Identifique a fonte € 0 recetor, quando se inicia o processo de transferén: ocorre no interior do sistema considerado. de energia que 36.2, Qual das expressées seguintes permite calcular a energia, em joules (J), necessaria para fundir completamente o gelo? (A) (30,0x3,34x105)J o (age) (C) (0,0300 x 3,34 x 105) } wo (224%) 36.3. Com base nos resultados obtidos experimentalmente, os alunos estabeleceram o balango energético do sistema. 36.3.1, Em que lei se baseia o estabelecimento do balanco energético do sistema? 36.3.2. Os alunos calcularam a energia recebida pelo gelo, desde que este foi adicionado & gua liquida até toda a mistura ter ficado & mesma temperatura de 11,0 °C, tendo obtido 1,140 x 104 J, Calcularam também a energia cedida pela agua liquida, inicialmente a 20,0 °C, no mesmo intervalo de tempo. Com base nos resultados obtidos, concluiram que, naquele intervalo de tempo, tinha ocorrido transferéncia de energia entre 0 sistema considerado e o exterior, Conclva, justificando, em que sentido teré ocorrido aquela transferéncia de energia. Apresente todas as etapas de resolucao. 52 FISICA 11.° ANO DOMINIO: Mec§anica DOMINIO ~ Mecénice 54 Para aumentar a rea de superficie lunar suscetivel de ser explorada, os astronautas da Apollo 15 usaram um veiculo conhecido como jipe lunar. Considere que 0 jipe pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 1.1. Na figura, encontra-se representado 0 grdfico da distancia percorrida pelo jipe, em funcéo do ‘tempo, num dado percurso. Distncia percorida OG Tempo O grafico permite concluir que, no intervalo de tempo (A) [0, t:], 0 jipe descreveu uma trajetéria curvilinea, (8) [4&2], 0 jipe inverteu o sentido do movimento. (C) [tts], 0 jipe esteve parado. (0) [ts,t4], 0 jipe se afastou do ponto de partida. 1.2. Admita que 0 jipe sobe, com velocidade constante, uma pequena rampa. Selecione a opcaio em que a resultante das foryas aplicadasnojipe, Fy , estd indicada corretamente. «) © 55 = gr FP ge Na figura, esté esquematizado um automével que se move, com aceleracdo constante, segundo uma trajetoria retilinea, coincidente com o eixo Ox de um referencial unidimensional. st aL Na figura, estéo ainda representados os vetores velocidade, ¥, e aceleracio, @, num certo instante, ¢. 0 = 2.1, Em que sentido se move 0 automével no instante considerado? 2.2, Considere o intervalo de tempo [t,t], sendo to um instante anterior a ty. Conclua, justificando, como variou o médulo da velocidade do automével no intervalo de ‘tempo considerado, admitindo que em ty 0 automével se movia no mesmo sentido que em ty. FiSICA-11.° ANO Considere um catrinho que se move segundo uma trajetoria ret linea, coincidente com o eixo Ox de um referencial unidimensional. Nafigura, encontra-se representado ogréfico da componente escalar, segundo esse eixo, da velocidade, v, do carrinho em funcao do tempo, t, obtido em laboratorio com um sistema de aquisico de dados. 3a. 3.2. 3.3. v/ms* 080 0.60 0.40 0,20 0 0,20 -0,40 Houve inversio do sentido do movimento do carrinho no intervalo de tempo (co) [4 (0) [5,6; 6, Calcule a distancia percorrida pelo carrinho no intervalo de tempo [0,0; 1,4]s . Apresente todas as etapas de resolucdo. Em qual dos seguintes esquemas se encontram corretamente representados os vetores velocidade, V, ¢ aceleraco, d, no instante t=3,4s ? (A) (B) () (0) 0 a ° * 0 . ° 55 DOMINIO- Mecénica 56 Considere um carrinho que se move segundo uma trajetéria retilinea e horizontal, coincidente com 0 eixo Ox de um referencial unidimensional. Na figura, encontra-se representado o grafico da componente escalar da posi¢ao, x, desse carrinho, segundo esse eixo, em funcdo do tempo, t, decorrido desde que se iniciou o estudo do movimento. Admita que no intervalo de tempo [0,0;2,0]s a curva representada é um ramo de parabola. gE 25 2.0 15 10 05 0s 10 1s 2.0 25 t/s 4.1. Qual das seguintes figuras pode ser uma representagio estroboscépica do movimento do carrinho no intervalo de tempo [0,0;2,0]s ? (a) (8) (c) (D) 4.2. Qual dos esbocos seguintes pode representar a componente escalar da aceleracao, a, , do carrinho, em funco do tempo, t, no intervalo de tempo [0,0;2,0]s ? (a) (8) (c) (2) FISICA~11.° AND 43. Considere que no instante inicial 0 valor da velocidade do carrinho, de massa 400 g, é 2,0 ms Calcule 2 intensidade da resultante das forgas no conservativas aplicadas no carrinho, no intervalo de tempo [0,0; 2,0]s. Admita que a resultante das forcas ndo conservativas tem a direcéo do movimento. Apresente todas as etapas de resolucao. Nota: item com conteddae de Fisica da 10.° ano (Energia e movimentoe) A figura (que nao esta a escala) ilustra uma experiéncia realizada numa aula de Fisica, na qual um carrinho & abandonado sobre uma calha inclinada, montada sobre uma mesa de tampo horizontal. O carrinho, abandonado na posicao A, percorre a distancia sobre a calha até a posi¢ao B, movendo-se depois, sobre o tampo da mesa, até & posi Considere desprezaveis todas as forcas dissipativas e admita que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 5. 5.2. 5.3. No percurso AB, o trabalho realizado pelo peso do carrinho é , eavariagao da energia mecénica do sistema carrinho + Terra é (A) positivo ... nula (B) positivo ... positiva (©) nulo... nula {D) nulo ... positiva Nota: item de Fisica de 10.° ano (Energia e movimentos) Explique porque é que a resultante das forcas que atuam no carrinho no é nula no percurso AB. Comece por identificar as forgas que atuam no carrinho nesse percurso. Qual é 0 esboco do gréfico que pode representar o médulo da aceleracdo do carrinho, a, em fungiio do tempo, t, decorrido desde o instante em que este ‘em que atinge a posicdo C? cia o movimento até ao instante a) @ (8) @ fo) ah (D) oA i > ? 57 DOMINIO - Mecénica Suponhamos que alguém vai a empurrar um carrinho por uma estrada retilinea e horizontal e que, subitamente, o larga. Antes de se imobilizar, 0 carrinho ainda percorreré uma curta distancia. Surge a pergunta: como serd possivel aumentar essa distdncia? Ha varios meios, como por exemplo, olear © eixo e tornar a estrada mais lisa. Quanto mais lisa for a estrada e mais facilmente girarem as rodas, maior serd a distancia percorrida. O que acontece em consequéncia da lubrificagiio do eixo e do alisamento da estrada? Apenas isto: 0 efeito do que chamamos atrito diminui, tanto no contacto do eixo com as rodas, como no das rodas com a estrada. Isto jé é uma interpretagao tedrica da evidéncia observavel. Imaginemos uma estrada perfeitamente lisa e um sistema de eixos e rodas em que ndo houvesse atrito. Neste caso, nada interferiria no carrinho, que se moveria perpetuamente. Formulamos esta concluséo unicamente por forca do pensamento, idealizando uma experiéncia que no pode ter realidade, visto ser impossivel eliminar o atrito, mas que nos permite compreender melhor a relago entre forcas e movimento. ‘A Einstein, L Infeld, A Evolucto da Fisica, Livros do Brasil (a¢aptado) 6.1, «Neste caso, nada interferiria no carrinho, que se moveria perpetuamente.» Qual seria o tipo de movimento do carrinho na situagSo descrita? 6.2. Das forcas que atuam sobre o carrinho em movimento sobre uma superficie horizontal, a forca gravitica, Fi, , e a forca normal, #4, , exercida pela estrada, so forcas com intensidades (A) iguais, que constituem um par acdo-reacio, (8) diferentes, que constituem um par acio-reacdo. (0) diferentes, que nao constituem um par acio-reacdo, (0) iguais, que no constituem um par agio-reacdo, 6.3. Fundamente a afirmaco de Einstein e Infeld segundo a qual se pode aumentar a distancia percorrida pelo carrinho, na situa¢o descrita no texto, tornando a estrada mais lisa. Considere que, movendo-se o carrinho com velocidade aproximadamente constante, uma das rodas dé 5,0 voltas em 4,0 s. Calcule o médulo da velocidade angular dessa roda em radianos por segundo (rad s~). Apresente todas as etapas de resolucao. 7. Considere que um carrinho de brincar descreve, sobre uma pista, uma trajetoria circular, num mesmo plano horizontal, com velocidade de médulo constante, 7.1, Caracterize os vetores velocidade e aceleraco do carrinho quanto @ sua diregao € quanto ao. seu sentido, relativamente & trajetéria descrita. 7.2. Considere que a trajetéria circular descrita pelo carrinho tem 50,0 cm de diametro e que o carrinho demora, em média, 47,6 s a descrever 5 voltas completas. Determine 0 médulo da aceleracio do carrinho. Apresente todas as etapas de resolucio. 58 FISICA-11.° ANO 7.3. Admita que se colocaram sobrecargas de massa sucessivamente maior no carrinho e que os conjuntos carrinho + sobrecarga se deslocaram sobre a pista demorando 0 mesmo tempo a descrever uma volta completa. Qual das opgdes seguintes apresenta os esbosos dos gréficos que podem representar corretamente o médulo da aceleraco, a, dos conjuntos carrinho + sobrecarga e a intensidade da resultante das forgas neles aplicadas, F, em funcao da massa, m, daqueles conjuntos? (a) (8) «© 0) a a o - o z ° ~ o ~ F F FA F x a ° = ° > o ~ ° > 8. A figura representa, esquematicamente, uma ligacdo rodovidria entre os pontos A e E, que se situa num mesmo plano horizontal, verificando-se que 0 velocimetro de um automével marca sempre 80 km h-1, ao longo de todo o percurso entre aqueles pontos. 8.1. Considere 0 trogo entre os pontos Ae B. 8.1.1. Determine o tempo que 0 automével demora a percorrer esse troco. Apresente todas as etapas de resolucao. 8.1.2. Que conclusio, fundamentada na 2° Lei de Newton, pode retirarse acerca da resultante das forcas que atuam no automével, nesse troco? 59 DOMINIO ~ Mecénica 8.2, Considere que os trocos entre os pontos Be Ce entre os pontos D e E, representados na figura, correspondem a arcos de circunferéncia. 1. Selecione a opgao que apresenta o esbogo do gréfico da intensidade da resultante das forcas aplicadas no automével, F, em fungao do tempo, f, a0 longo do tro¢o BC. @ pt () | oO zt © F (0) ; 0 t Conclua, justificando, em qual dos trocos, BC ou DE, é maior a aceleracao do automével, 9. Na figura, esté representado 0 perfil de um troco de uma ponte, que se admite formar um arco de circunferéncia num plano vertical. As posig&es P e Q.estdo situadas num mesmo plano horizontal. Sobre essa ponte, desloca-se um autorndvel com velocidade de médulo constante. Considere que o automével pode ser representado pelo seu centro de massa. ‘A figura no se encontra a escala. 60 FiSICA-11.° ANO 91. 9.2. 93. Em qual das figuras seguintes se encontra corretamente representada a resultante das forgas, Fy, que atuam sobre o automével? (A) (8) (c) (D) ‘Admita que, entre as posigdes P € Q, o automével percorre 300 m com velocidade de médulo 54kmh, Qual das seguintes expressdes permite calcular 0 tempo, em segundos (s), que o automével, demora a percorrer 0 troco entre as posicdes Pe Q? 2xx300x 3600 300 x 3600 . (ay 54000 (8) “"Sa000 54.000 54000 (9 3253003600 © () 300x360 § Justifique a afirmacao seguinte. Aenergia mecdnica do sistema automével + Terra ¢ igual nas posigdes P e Q. Nota: item de Fisica de 10.° ano (Energia e movimentos) 61 DOMINIO - Mecéinica 10. 62 9.4. Admita que, sobre a ponte, se desloca também um camidio de massa 12 vezes superior 2 massa do automével, com velocidade de médulo igual a metade do médulo da velocidade do automével. Qual das seguintes expressées relaciona corretamente a energia cinética do camilo, Er, camiio com a energia cinética do automével, E;,automével, enquanto se deslocam sobre a ponte? (A) Ec, camiao (C) Ec, camiso 4 E-, automével (B) Ee camiso = 12 Ec, automével Fe,autombvel (D) E.,camiéo = 3 Fe, automévet Nott item de Fisica de 10.° ano (Energia e movimentos) Nasua obra Principios Mateméticos de Filosofia Natural, editada pela primeira vez em 1687, Newton estabeleceu as trés lels da Dindmica e mostrou que tanto a queda de um corpo a superficie da Terra (por exemplo, a queda de um fruto da drvore para o solo) como o movimento da Lua na sua 6r! podem ser explicados pela existéncia de uma forga, resultante da interagdo entre cada um desses corpos e a Terra. Essa forca depende das massas dos dois corpos que interatuam e da distancia entre 0 seus centros de massa. Assim, um fruto cai da arvore porque ¢ atraido para a Terra. Mas, embora tendo uma massa muito inferior & da Terra, também o fruto atrai a Terra. M. Ferreira, G, Almeida, Introducdo & Astronomia e ds Observacdes Astronémicas, Plgtano Edigdies Técnicas, 6° ed., 2003 (adaptado) 10.1. Consider que m representa a massa de um fruto que se encontra acima da superficie da Terra e que d representa a distancia entre o centro de massa do fruto eo centro de massa da Terra. A intensidade da forca com que a Terra atrai esse fruto é (A) inversamente proporcional a m. (8) diretamente proporcional a d. (C) diretamente proporcional am’. (D) inversamente proporcional a d?. 10.2. A forga com que a Terra atrai um fruto e a forga com que esse fruto atraia Terra tém intensidades (A) iguais e determinam aceleragées de médulos diferentes em cada um desses corpos. (B) iguais e determinam aceleragdes de médulos iguais em cada um desses corpos. (C) diferentes e determina aceleragées de médulos diferentes em cada um desses corpos. (D) diferentes e determinam acelerages de médulos iguais em cada um desses corpos. 10.3. Conclua, justificando, se o trabalho realizado pelo peso de um fruto que cai da drvore para solo depende da forma da trajetéria descrita pelo fruto. Nota: item de Fisica de 10.° ano (Energia e movimentos) FISICA~11° ANO i. 10.4. Considere um fruto que cai de uma érvore, abandonado de uma posicao situada a 1,60 m acima do solo. Admita que a resisténcia do ar é desprezavel e que 0 fruto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 10.4.1, Qual é 0 esboco do gréfico que pode representar o modo como varia a energia cinética, B,, do fruto em fungao do tempo, ¢, durante a queda? (a) (8) © {D) ze & & 0 - ae Ry. 4 10.4.2. Qual é 0 médulo da velocidade com que o fruto passa na posicdo situada a 0,70 m do solo? (A) v=5,6ms* (8) v=4,2ms* (9 v=3,7ms* (D) v=2,6ms 10.4.3. Admita que, no seu movimento de translagdo em torno da Terra, a Lua descreve uma érbita circular, de raio 3,84 x 105km. Determine 0 quociente entre o médulo da aceleracdo da Lua, no movimento de translacdo referido, e 0 médulo da aceleracéo do fruto, no movimento de queda considerado. Apresente todas as etapas de resolucao. Massa da Lua = 35x10” kg 5,98 x 1024 kg Massa da Ter 2 de agosto de 1971, o astronauta David Scott, comandante da (onde a atmosfera é praticamente (de massa 1,32 kg) e uma pena de falco (de massa 0,03 kg). No filme que registou essa experiéncia, € possivel ouvir as palavras de Scott: «Se estamos aqui hoje, devemo-lo, entre outros, a Galileu, que fez uma descoberta muito importante acerca da queda dos corpos em campos graviticos. Considero que no hé melhor lugar para confirmar as suas descobertas do que a Lua. Vou, por isso, deixar cair o martelo, que tenho na mao direita, ea pena, que tenho na mao esquerda, e espero que cheguem ao cho ao mesmo tempo.» Nas imagens registadas, vé-se Scott a segurar no martelo e na pena, aproximadamente, 8 mesma altura, ea larga-los em simult4neo. Os dois objetos caem lado a lado e chegam ao chao praticamente a0 mesmo tempo. Scott exclama: «Isto mostra que Galileu tinha razéo!» http://history.nasa.gov/alsj/a15/a15.clsout3.htmi#1670255 {adaptado) isso Apollo 15, realizou na Lua inexistente) uma pequena experiéncia com um martelo geolégico 63 DOMINIO Mecénica 11.1. Identifique o facto, referido no texto, que levou Scott a considerar que a Lua era um lugar privilegiado para testar a hipstese de Galileu sobre o movit rento de corpos em queda livre. 11.2. Galileu previu que, na queda livre de um objeto, o tempo de queda (A) depende da forma e da massa do objeto. (8) depende da forma do objeto, mas é independente da sua massa. (C) ¢ independente da forma do objeto, mas depende da sua massa. (D) é independente da forma e da massa do objeto. 11.3. O martelo e a pena caem lado a lado e chegam 2o cho praticamente ao mesmo tempo, porque, estando sujeitos a forcas graviticas (A) diferentes, caem com aceleracdes iguais. (B) iguais, caem com aceleragées iguais. (C) iguais, caem com aceleracées diferentes. (D) diferentes, caem com aceleracies diferentes. 11.4. Durante a queda da pena manteve-se constante, para o sistema pena + Lua, a (A) energia cinética. (8) soma das energias cinética e potencial gravitica. (C) energia potencial gravitica. (0) diferenca entre as energias cinética e potencial gravitica. Nota: item de Fisica de 10.°ano (Energia e Movimentos) 12. Omédulo da aceleragio da gravidade 8 superficie da Lua é cerca de 1 do que se verifica 8 superficie da Terra. Considere um mesmo objeto em queda livre vertical, a partir de posic&es & mesma altura em relacdo a0 solo, em duas situacdes distintas: numa situacSo, proximo da superficie da Lua, enoutra, pré: da superficie da Terra, Selecione a op¢do que relaciona corretamente o tempo de queda desse objeto, préximo da superficie terrestre, trerr om 0 tempo de queda, préximo da superficie da Lua, tua. (A) th rere 1 (B) tsa = y[E trera (9) ta =V6 tren (D) tua = 6trerea FIsICA~11.° ANO 13. Na figura (que nao esté a escala), estéo representados dois conjuntos ciclista + bicicleta, Cy e Cy , que se movem ao longo de uma estrada retilinea e horizontal, coincidente com o eixo Ox de um referencial unidimensional. Considere que cada um dos conjuntos pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). & Co MH B& ° x Considere que no instante conjunto C; passa na origem do referencial. 0 s 0 conjunto Cy inicia © seu movimento e que, nesse instante, 0 ‘Admita que, a partir desse instante, e durante um determinado intervalo de tempo, as componentes escalares, segundo 0 eixo Ox, das posigdes, xc, € xc, , dos conjuntos C; e Cy, respetivamente, variam ‘com 0 tempo, t, de acordo com as equacdes X= 7,0 (SD) 800-0,030¢? (SI) ey 13.1. Apresente, num mesmo sistema de eixos, os esbocos dos graficos que traduzem, no intervalo de tempo considerado, as componentes escalares das posigdes, xc, Xo, , em funcéo do tempo, desde o instante t= 0s até, pelo menos, ao instante em que os conjuntos se cruzam. Determine o instante em que os conjuntos C; e Cy se cruzam e a componente escalar da posigéo daqueles conjuntos nesse instante. Utilize as potencialidades graficas da calculadora. 13.2. Em qual dos esquemas scguintes se encontram corretamente representadas, num dado instante do intervalo de tempo considerado, a velocidade, V, ea aceleracao, @ , do conjunto Cy? <1 a) c a ®) . aw IS) at eee ; o to IN®) Ok 65 DOMINIO ~ Mecénica 14. 66 13.3. A.soma dos trabalhos realizados pelas forcas que atuam no conjunto C), num deslocamento desse conjunto no intervalo de tempo considerado, é (A) nula, uma vez que atuam no conjunto forgas nd conservativas. (8) negativa, uma vez que a energia cinética do conjunto diminu (C) nula, uma vez que a energia cinética do conjunto se mantém constante. (0) negativa, uma vez que atuam no conjunto forgas néo conservativas. ‘Nota: item de Fisica de 10. ano (Energia e movimentos) Considere dois conjuntos, A e B, ambos constituidos por um ciclista e pela respetiva bicicleta. Estes conjuntos movem-se numa pista horizontal. ‘Admita que cada conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 14.1. Admita que, num determinado itervalo de tempo, os conjuntos A e B se movem paralelamente um ao outro, num trogo retilineo da pista horizontal. Considere um referencial unidimensional, Ox, paralelo a trajetdria dos conjuntos nesse troco. Na figura, encontram-se representados os esbosos dos gréficos das components escalares da velocidade, v, , dos conjuntos A e B, segundo o referencial Ox , em func&o do tempo, ¢, no intervalo de tempo considerado. 14.1.1. De acordo com o gra (A) cruzam-se no instante ). (8) movem-se no mesmo sentido. {C) percorrem distancias rentes. {D) tém médulos da aceleracdo diferentes. Fisica~11.° ANO 14.2. 14.3. 14.1.2. Conclua se a soma dos trabalhos realizados pelas forcas no conservativas que atuam no conjunto A, no interval de tempo [0, ¢2 ], € positiva ou negativa. Apresente num texto a fundamentagdo da concluséo solicitada. Nota: item de Fisica de 10.° ano (Energia e movimentos) 14.1.3. Nos esquemas seguintes, esté representado 0 conjunto B, que se move da esquerda para a direita, Em qual dos esquemas se encontram representados 0 vetor resultante das forcas, F,, que atuam nesse conjunto e o vetor aceleracio, @, no intervalo de tempo [0, t2 |? a) : (8) © : (0) Considere que um dos conjuntos, de massa 80 kg e inicialmente com uma velocidade de médulo 6,0 m s~, percorre, num outro troco retilineo da pista, 100 mem 20s, sob a acdo de uma forca de travagem constante. Determine a intensidade da resultante das forcas que atuam no conjunto, no intervalo de tempo considerado. Admita que essa resultante se mantém constante. Apresente todas as etapas de resolugao. Um dos conjuntos descreve, num outro interval de tempo, um arco de circunferéncia, com velocidade de médulo constante. Conclua, com base na caracterizacdo do vetor velocidade, relativamente & trajetoria descrita, se a aceleracdo do conjunto é, ou no, nula, no intervalo de tempo considerado. Apresente num texto a fundamentacao da conclusiio solicitada 67 DOMINIO - Mecénica 15. A figura (que ndo esta a escala) representa uma crianga a descer um escorrega cuja seccZo inclinada term um comprimento de 4,0 m, Considere que a crianca desce o escorrega partindo do repouso, e que a sua aceleracdo se mantém constante durante a descida. Admita que a crianca pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 15.1. Considere duas situagdes distintas: ~Situac3o I: a resultante das forcas dissipativas que atuam na crianga é desprezdvel; = Situago a resultante das forcas dissipativas que atuam na crianca nao é desprezdvel. Nos esquemas seguintes, 0 vetor dj representa a aceleraco da crianga na situagio I. Em qual dos esquemas o vetor dy, pode representar a aceleraco da crianca na situago II ? “ @) 2 Gy £2. °N ho. S a Shi a * As S ~ I n 1 nl (c) (2) 15.2. Considere que a crianga, de massa 30 kg, demora 2,1 s a percorrer a seco inclinada do escorrega Calcule a intensidade da resultante das forcas que atuam na crianca, na situago considerada. Apresente todas as etapas de resolucao. 68 FIsICA~11.° ANO 16. 17. Na figura (que nao esté a escala), esté representada uma calha inclinada, que termina num trogo horizontal. A superficie do troco horizontal esté revestida por um material rugoso. Um paralelepipedo de massa 300 g foi abandonado na posicao A, situada a uma altura de 25 cm em relagdo ao troco horizontal da calha. Entre as posigdes A e B, a dissipacao de energia mecdnica foi desprezvel. Entre as posicbes B e C, que distam 60 cm entre si, foi dissipada 20% da energia mecénica inicial do sistema paralelepipedo + Terra. Considere que o paralelepipedo pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da particula material) e considere o troco horizontal da calha como o nivel de referéncia da energia potencial gravitica. B c Determine 0 médulo da aceleragao do paralelepipedo, no percurso BC, admitindo que a aceleracdo se mantém constante ao longo desse percurso. Apresente todas as etapas de resolucao. Not {A figura representa um plano inciinado, no topo do qual se abandonou uma bola. A bola desce o plano com aceleracéo = constante. Considere que bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da particula material), 1em com contalides de Fisica de 10.° ano (Energia e movimentos) Na tabela seguinte, estdo registados os tempos, t, que a bola demorou a percorrer distdncias, d, sucessivamente maiores, sobre esse plano, assim como os quadrados desses tempos, (?, d/m t/s es? 0,80 214 4,580 1,00 2,40 5,760 1,20 2,63 6,917 1,40 2,84 8,066 1,60 3,03 9,181 Calcule o médulo da aceleraco da bola, no movimento considerado, a partir da equacao da reta que melhor se ajusta ao conjunto dos valores de d e de ¢? registados na tabela. Apresente todas as etapas de resolucao. 69 DOMINIO - Mecénica 18. 70 A figura representa um plano inclinado, no topo do qual 0 se colocou um sensor de movimento, S. Uma pequena 5 x/m bola foi langada de modo a subir 0 plano, segundo uma trajetéria retilinea com a direcdo do eixo Ox do referencial unidimensional representado na figura. Admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da particula material). 18.1. 18.2. Em qual dos seguintes esquemas se encontram corretamente representados os vetores velocidade, 7, e acelerago, 2, num instante em que a bola se encontra a subir 0 plano? (a) (8) as : v a as a 7 (o (D) Ved, a

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