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TEORIA GERAL DOS SISTEMAS. * Ambiente: tudo que extrapolar as fronteiras do sistema fara parte do ambien- te. Porém, nem tudo o que est fora das fronteiras do sistema precisa ser leva- do em consideracao, sera considerado somente aquilo que tem alguma chance de interferir no sistema e de lhe impor restriges. Essa separacao dos elemen- tos de interesse no ambiente consiste na identificacao do contexto do sistema. Pode-se reduzir 0 ambiente do sistema aos elementos do ambiente externo que fazem parte do contexto do sistema. BREE] asorvacens no ESTUDO DE SISTEMAS | Com as definicées colecionadas até agora, pode-se identificar e diferenciar as trés abordagens estratégicas no estudo de sistemas, que serdo apresentadas a seguir: 2.3.1 Caixa branca Usar uma abordagem de caixa branca significa ter acesso a todos os estados internos do sistema. Uma caixa branca é totalmente transparente e permite es- tabelecer todas as relac6es causais entre as entradas, saidas e estados internos, além de explicar precisamente todos os fenédmenos que acontecem no interior do sistema. Esse é 0 tipo de abordagem que segue a tradic¢ao do reducionismo cientifico, j4 que todos os elementos internos do sistema podem ser analisados isolada e detalhadamente e, com base nos resultados dessa andlise, o modelo do sistema completo pode ser sintetizado. Infelizmente, esse tipo de abordagem s6 é possi- vel para sistemas relativamente simples, para os quais a teia de relacdes causais pode ser levantada. 2.3.2 Caixa preta Usa-se a abordagem de caixa preta como uma forma alternativa de estudo de sistemas. Uma caixa preta é totalmente opaca e nao da acesso a nenhum dos seus estados internos e, por isso, o observador tem de se contentar com a possibilidade de explorar suas entradas e saidas para, a partir delas, deduzir ou intuir o tipo de transforma¢ao que o sistema realiza, Os dois exemplos seguintes? ilustram a abordagem da caixa preta. 2 BEER, 1979 20

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