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ey PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ween LEI N° 2.092, DE 04 DE JULHO DE 2008 “Disp6e sobre o Plano Diretor do Municipio de Hortolandia” O PREFEITO DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA, faco saber que a Camara Municipal de Hortolandia aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: TITULO| DOS OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR E DEFINIGAO DOS EIXOS ESTRATEGICOS Art. 12. © Plano Diretor do Municipio de Hortolandia é o principal instrumento da politica de desenvolvimento urbano do Municipio, devendo orientar as agdes dos agentes publicos e privados. CAPITULO! DOS OBJETIVOS Art. 2%. As diretrizes e normas desta Lei Complementar tém por objetivo realizar o pleno desenvolvimento das fungdes sociais do Municipio e da propriedade e o uso socialmente justo e ambientalmente correto de seu territério, a fim de assegurar 0 bem estar de seus moradores, atuais e das geragdes futuras. _ CAPITULO II i DA FUNGAO SOCIAL DO MUNICIPIO Art. 3°. As fungdes sociais do Municipio de Hortolandia consistem na garantia de: | - Condigées dignas de moradia; ll - Saneamento ambiental como principal suporte para o desenvolvimento urbano e econdmico; Ill - Mobilidade adequada aos moradores; IV - Condigdes adequadas e compativeis com a infra-estrutura para a realizagao das atividades sécio-econémicas; V - Participagao de seus moradores através de modelos democraticos de gestao; VI - Meio ambiente sustentavel através de sua preservacao, protecao e recuperacao; VII - Preservagao da memoria histérica e cultural. __ CAPITULO II DAFUNGAO SOCIAL DA PROPRIEDADE Art. 4°. A propriedade cumpre sua fungao social quando contribui para a garantia da fungao social do Municipio e atende as exigéncias de ordenagao do territorio expressas no Plano Diretor assegurando o atendimento das necessidades dos cidadaos es PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA wen quanto a qualidade de vida, @ justiga social, ao desenvolvimento das atividades econémicas e a sustentabilidade do meio ambiente. CAPITULO IV. DOS EIXOS ESTRATEGICOS Art. 5%. O Plano Diretor de Hortolandia tem suas diretrizes estabelecidas em seis eixos estratégicos de politica publica, a saber: | - Saneamento ambiental; II - Habitagao; Ill - Mobilidade Urbana; IV - Meio ambiente; V - Dinamizagéo das atividades econémicas; VI - Sistema de planejamento e gestao Art.62. © saneamento ambiental é um eixo estratégico devido: | - Ao precario nivel de atendimento pela rede geral de coleta de esgoto, restrito a 1,9% pelos dados do Perfil Municipal da Fundagéo SEADE em 2000; | - Ao deficiente sistema de infra-estrutura sanitaria existente; lll - A auséncia de uma politica local de saneamento ambiental integrada; IV - A auséncia de agdes integradas que articulem os varios campos do saneamento ambiental: gua, esgoto, drenagem e residuos sdlidos; V - As conseqiiéncias nas condigées de sauide da populacao. Art. 72. A habitacéo 6 um eixo estratégico da politica publica de Hortolandia devido: | - A necessidade de ampliacdo da oferta de moradias para suprir 0 déficit habitacional existente, nele incluso principalmente a remogao de populacdes de areas de risco e atendimento a demandas futuras decorrentes do desenvolvimento econémico; Il - A existéncia de nticleos de favelas e outros assentamentos informais como loteamentos irregulares a serem urbanizados e regularizados ; Art. 8°. A mobilidade urbana constitui-se em eixo estratégico em fungao dos seguintes aspectos: | - Maior integragao das regides da cidade; Il - Garantia de condigdes de acesso as atividades produtivas para o fortalecimento da economia local: Ill - Logistica regional, em especial, na integragéo com a Regiéo Metropolitana de Campinas; Art. 9%. © Meio Ambiente foi definido como eixo estratégico devido as fragilidades decorrentes da intensa ocupagao urbana ndo ordenada e da necessidade de qualificagéo ambiental do territério, tendo em vista 0 desenvolvimento sustentavel do Municipio. Art. 10. Dinamizagéo das atividades econémicas constitui-se em eixo estratégico devido: 1 Ao forte crescimento industrial; 4 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA EE Il = necessidade de fortalecimento das atividades comerciais e de servicos para expansao do emprego na cidade. Art. 11. O sistema de planejamento e gestao constitui-se em eixo estratégico da politica publica, pois representa importante instrumento para controle, monitoramento e gestao do processo de desenvolvimento da cidade. TITULO I : . DO MACROZONEAMENTO E ESTRUTURAGAO DO TERRITORIO. CAPITULO | - DAS DIRETRIZES DO MACROZONEAMENTO E ESTRUTURACAO DO TERRITORIO Art. 12. O macrozoneamento e a estruturagao do territério de Hortolandia teréo como principais diretrizes: | - Estimulo & geragao de empregos e renda, ordenando o crescimento e a distribuigao equilibrada dos usos no territério; II - Compatibilizagao do uso do solo com o sistema viario e transporte coletivo; Ill - Incentivo a produgao de habitagdes de interesse social; IV - Integragéio dos espagos urbanos através dos critérios de uso do solo; V - Viabilizago de meios que proporcionem qualidade de vida a populagao, em espaco urbano adequado e funcional; VI - Integragao das politicas publicas ao planejamento e gestdo do uso dos espacos; VII - Preservacao e valorizagao dos valores naturais, culturais paisagisticos; VIII - Participagao da comunidade na gestao urbana. Art. 13. As disposigdes desta lei deverdio ser observadas obrigatoriamente na execugao de planos, programas, projetos, obras e servicos referentes a edificagdes de qualquer natureza; CAPITULO II DAS DEFINICOES DAS MACROZONAS, CORREDORES E SETORES E ZONAS ESPECIAIS Art. 14, As Macrozonas so porgées do territério do Municipio que visam dar a cada regiao a melhor utilizagao em fungdo da estruturacdo do territério, das condigdes ambientais, do sistema vidrio, da topografia e da infra-estrutura existente. Art. 15. Setores ou Zonas Especiais so parcelas do territrio do Municipio que, por suas peculariedades, serao objeto de tratamento diferenciado quanto aos usos @ padrdes de ocupagao. Art. 16. Os Corredores de Comércio e Servigos correspondem aos terrenos que fazem divisa com as vias publicas com caracteristicas voltadas ao desenvolvimento de atividades produtivas da cidade. Art. 17. O Municipio de Hortolandia fica dividido nas Macrozonas, corredores e setores especiais abaixo relacionados, conforme mapa de Macrozoneamento anexo & descrigdes perimétricas que fazem parte desta lei: 3 k PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA EE | - Macrozona de Adensamento Controlado: correspondem as areas com urbanizagoes consolidadas e destinadas a usos residenciais, além de comércios e servicos de Pequeno e médio porte, cujo adensamento devera ser compativel com a infra-estrtura existente ; ll = Macrozona de Desenvolvimento Econémico: sao aquelas destinadas, prioritariamente, a implantagdo de atividades industriais; Ill - Macrozona de Ocupagao Controlada: so aquelas destinadas ao uso residencial em areas de baixa densidade demografica, além de chacaras, sitios de recreio e comércio e servigos de pequeno porte; IV - Corredores de Comércio e Servicos - CCS: compreendem areas ao longo de eixos viarios, destinadas a implantagao de atividades comerciais e de servicos de pequeno ou médio porte; V - Zonas Especiais de Habitagao de Interesse Social ~ ZEHIS: compreendem as areas onde ha interesse ptiblico em ordenar a ocupagéo por meio de urbanizagéo e regularizagéo fundidria, em implantar ou complementar programa habitacional de interesse social, e que se sujeitam a critérios especiais de parcelamento, uso e ocupagao do solo, e classificam-se nas seguintes categorias: a - ZEHIS | - Areas publicas ou particulars ocupadas por por nuicleos de favelas loteamentos irregulares passiveis de regularizacao fundidria e urbanistica pelo Poder Publico Municipal; que ocorrerao por regulamentacao especial, levando em conta as necessidades sociais da populagao moradora; b - ZEIS Il - iméveis nao edificados, onde haja interesse puiblico em implantar empreendimentos habitacionais de interesse social (EHIS). VI - Setores Especiais de Interesse Ambiental - SEIA: compreende as Areas publicas ou particulares, onde ha interesse pUblico na sua preservagao ou recuperacao por possuir caracteristicas ou localizagao relevante para a preservacao do meio ambiente; § 12. Lei Complementar de Uso, Ocupacao e Parcelamento do Solo especifica instituira @ delimitara novas areas de ZEIS || visando garantir o atendimento pleno do déficit habitacional existente e da demanda futura por moradia. § 2°. Lei Complementar de Uso, Ocupacao e Parcelamento do Solo especifica instituiré e delimitara os Setores Especiais de Interesse Ambiental, com especial atengao asdreas ao longo dos cérregos e do ribeiréo Jacuba, § 3°. Os setores especiais de interesse ambiental a que se refere 0 pardgrafo anterior terao seus limites definidos em estudos especificos que considerardo a topografia areas inundaveis, a existéncia de vegetagao nas margens e grau de urbanizagéo do entorno. CAPITULO II DA CLASSIFICACAO DOS USOS Art. 18. Os usos do solo, para efeito desta lei complementar, classificam-se segundo os seguintes critérios: | - Quanto as categorias de uso; Il - Quanto ao porte das edificagdes; Ill - Quanto a incomodidade. Art. 19. As categorias de uso as atividades sao classificadas em: | - Residenciais (R); Il - Comerciais e Servigos (CS); ie PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA aE fh Ill - Industriais (1): IV - Institucionais (E); Art. 20. O uso do solo residencial subdivide-se em: | - Residencial Unitamiliar (RU): edificagdes destinadas a habitacdo permanente com, no maximo duas unidades auténomas por lote; ll - Residencial Multifamiliar Horizontal (RMH) lll - Residencial Multifamiliar Vertical (RMV): edificagdes verticais destinadas a habitagao permanente, isoladas ou em conjuntos habitacionais; \V - Chacaras e Sitios de Recreio (CR): edificagées construidas em iméveis com caracteristicas de uso recreativo, cujas edificagdes sao destinadas ao lazer ou moradia. Art. 21. Os usos do solo Comercial e Servigos caracterizam-se por: | - Atividades atacadistas ou varejistas onde ocorre relaco comercial entre as partes; Il - Préstimos de mao de obra em servigos em geral incluindo atividades privadas nas Areas de satide, educagao, lazer, cultural, religido, administracao publica, assisténcia social, entre outras. Art. 22. O uso do solo industrial caracteriza-se pela produgdo de bens a partir da transformagao de insumos. Art. 23. O uso do solo institucional (E) caracteriza-se pelas atividades exercidas pela Administragéo Publica, direta ou indireta, incluindo Autarquias e Fundac6es, além daquelas relacionadas aos Poderes Legislativo e Judiciario. Art, 24. Vilas Condominiais (VC): conjunto de residéncias unifamiliares, ou de comércios, servigos e industriais, sob a forma condominial. Art. 25. Quanto ao porte as atividades comerciais, de servigos, e industriais ¢ institucionais estao divididas em: | = Pequeno porte com area de construgdo até 150m? (cento e cingiienta metros quadrados); Il - Médio porte com area de construgdo entre 151m? (cento e cinqiienta metros quadrados) e 500m? (quinhentos metros quadrados); Ill - Grande porte com area de construgéo superior a 500m? (quinhentos metros quadrados) Art. 26. Quanto a incomodidade as atividades sao classificadas em fungao do impacto que possam causar como gera¢o de ruido, geragao de residuos ou efluentes poluidores, atragao de veiculos ou riscos a seguranga ou saude. Art. 27. As atividades comerciais e de servicos (CS) e industriais (I) sao classificadas por nivel de incomodidade nas seguintes categorias: | - Comércios ou Servigos Nao Geradores de Incémodo (CSNI): sao atividades que por suas caracteristicas nao sao geradoras de incémodo ao uso residencial; Il - Comércios ou Servigos Perigosos (CSP): compreendendo: depésitos de materiais perigosos, como t6xicos e inflamaveis, gas liquefeito de petréleo (excluidos os postos de combustiveis), explosivos e fogos de artifici Ill - Comércios ou Servicos Geradores de Ruidos (CSR); PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA een IV - Comércios ou Servigos Geradores de Trdfego Pesado (CSTP) ; V - Comércios ou Servigos Geradores de Trafego Intenso (CST!) ; VI - Industrias de Grande Impacto Ambiental ou Perigosas (I1), compreendendo aos estabelecimentos que possuem ao menos um dos processos: a) Alcool - fabricagao de produtos primdrios (destilagdo) ¢ intermediarios derivados de alcool (exclusive produtos finais); ») Carvao - fabricagdo de produtos primarios e intermediarios derivados de carvao (exclusive finais); c) Carvéo de pedra - fabricagao de produtos derivados de destilacao; d) Cloro, cloroquimicos e derivados - fabricacao; e) Gas de nafta craqueada - fabricacao; f) Petréleo - fabricagao de produtos de refino; g) Petroquimicos - fabricagao de produtos primédrios intermedidrios (exclusive produtos finais); h) Pélvora, explosivos e detonantes (inclusive munigao para caga e esporte e artigos pirotécnicos) — fabricacao; i) Soda céustica e derivados — fabricagao; VII - Industrias de Risco Ambiental Alto — (2), compreendendo os estabelecimentos, nao incluidos na categoria 11, e notadamente aqueles que tenham uma ao menos das seguintes caracteristicas: a) Alto Potencial de Poluicao da Atmosfera por queima de combustivel; b) Produgao de estocagem de grande quantidade de residuos sdlidos perigosos; ¢) Perigo de emissao acidental de poluentes capazes de provocar danos ambientais significativos, ou de afetar a satide publica; ) Operacao com pelo menos um dos processos listados a seguir: Asfalto -nfabricagao; Cal virgem, cal hidratada ou extinta - fabricagao; Carne, sangue, ossos, e semelhantes, farinha de - fabricagao; Celulose - fabricacao; Cimento - fabricago; Clinquer - fabricagai Ferro e ago - ligas — formas primarias e semi-acabadbs (lingotes, biletes, palanquilhas, tarugos, placas e formas semelhantes) - produgao; Fertilizantes fosfatados - (superfosfatados, granulados, monaménio ¢ diaménio fosfato, etc.) - fabricaca Fésforos de seguranca - fabricacao; Gelo, usando aménia como refrigerante - fabricagao; Gusa - produgao; Lixo doméstico - compostagem ou incineragao; Metais nao ferrosos exclusive metais preciosos (aluminio, chumbo, castanho, zinco, etc.) metalurgia em formas primarias; Metais nao ferrosos, ligas exclusive metais preciosos (latdo, bronze, tombak, zamak e semelhantes) - produgdo em formas primarias; Minerais nao metalicos (gesso, gipsita, mica, malacacheta, quartzo, cristal de rocha, talco, esteatita, algamatolito, etc.) - beneficiamento e preparacao; Peixe, farinha de -fabricacao; VIII - Industrias de Risco Ambiental Moderado (13), compreendendo os estabelecimentos nao enquadrados nas categorias !1 ou I2, e notadamente aqueles que possuam pelo menos uma das seguintes caracteristicas: & ke 4 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA Se te a) Area construida superior a 2500m2; b) Potencial moderado de poluigéo da atmosfera por queima de combustiveis ou odores; c) Produgao ou estocagem de residuos solidos perigosos; d) Operagao com pelo menos um dos processos listados a seguir: Acucar natural -fabricagao; Adubos e corretivos do solo nao fosfatados - fabricagao; Animais - abate; Borracha natural -beneficiamento; Carne, conservas e salsicharia - produgao com emissao de efluentes liquidos; Cimento amianto - fabricagao de pegas e artefatos; Couros e peles - curtimento, secagem e salga; Leite e laticinios - preparagéo e fabricagao, com emissao de efluentes liquidos; Oleos essenciais vegetais e congéneres - producdo: Oleos, gorduras e ceras vegetais e animais em bruto - produgao (exclusive refinagao de produtos alimentares); Pedras - britamento; Pescado - preparacao e fabricacao de conservas; Ragées balanceadas para animais, (excetuadas farinhas de came, sangue, osso € peixe) - fabricagao; Solventes - fabricagao; Tijolos, telhas e€ outros artefatos de barro cozido, exclusive ceramica - produgo; IX - Industrias de Risco Ambiental Leve (14), compreendendo os estabelecimentos, nao incluidos nas categorias |1, 12 e 13, e notadamente aqueles que tenham uma ou mais das seguintes caracteristicas: a) Baixo potencial de poluigo da atmosfera; b) Efluentes liquidos industriais compativeis com langamento em rede coletiva coletora de esgotos, com ou sem tratamento; c) Produgao pequena de residuos sdlidos perigosos; d) Operagao com ao menos um dos processos listados a seguir: Aco - produgao de laminados, relaminados, forjados, arames; Alimentares - beneficiamento, moagem e torrefagao de produtos de origem vegetal, exclusive fabricagao de dleo e inclusive produgdo de café e mate soluveis; Alimentares produtos - preparagéo de conservas, condimentos e doces, exclusive confeitaria; Bebidas - fabricagao de destilados fermentados, refrigerantes; Borrachas - fabricagao de espuma, laminados e fios; Ceramica - fabricagdo de pegas (exclusive barro cozido); Concentrados aromaticos naturais e sintéticos - fabricagao; Ferro e ago, fundidos - produga Fios e tecidos - beneficiamento, acabamento, fiagdo e tecelagem; Inseticidas e fungicidas -fabricagao; Madeira - desdobramento; Medicamentos; Metais nao ferrosos e ligas - produgéio de pegas fundidas, laminados, tubos e arame: (es) PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA aS Metalurgia do po - inclusive pecas moldadas; Oleos e gorduras destinados a alimentacao - refinagao e preparacao; Pasta mecdnica - fabricagao; Pedras - aparelhamento; : Pneumaticos, camaras de ar e material para recondicionamento de pneumaticos -fabricacao; Resinas de fibras e fios artificiais - fabricaco; Saboes, detergentes, desinfetantes, germicidas, fungicidas - fabricacao; Soldas e anodos - producao; Tabaco - preparagao de fumo, cigarros e congéneres; Tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes e secantes - fabricacao; Vidros e cristal - fabricagao e elaboracao. X - Industrias Sem Risco Ambiental (I5) compreendendo estabelecimentos que apresentem auséncia ou quantidade desprezivel de poluentes do ar, da agua e do solo e nao incluidos nas categorias 11, 12, 13 ¢ 14. § 12. As induistrias de Categoria I1 (Industrias de Grande Impacto Ambiental e Perigosas) € 2 (Industrias de Risco Ambiental Alto) s6 poderdo se instalar no municipio se houver zonas exclusivas para elas, definidas no Ambito da legislagéo complementar de uso, ocupagao e parcelamento do solo, mediante a aprovacdo de Estudo de Impacto de Vizinhanga (EIV) e instituigaio de um programa de monitoramento constante do controle das interferéncias ambientais no municipio. § 28. Os parametros de incomodidade das categorias de uso listadas acima (inciso 1 a0 5) deverdo ser estabelecidas na Lei de Uso, Ocupacao e Parcelamento do Solo. CAPITULO IV _ DA ADEQUAGAO DOS USOS AS ZONAS Art. 28. De acordo com sua categoria, porte e incomodidade em cada zona, setor ou corredor, as atividades urbanas serao consideradas como: | - Permitidas - compreendem as atividades que apresentem compatibilidade com as finalidades urbanisticas da Zona, Setor ou Corredor correspondente; ll - Admitidas - compreendem as atividades que, poderao ser autorizadas mediante Estudo de Impacto de Vizinhanga nas Zonas, Setores e Corredores, conforme estabelecido no Quadro I, em anexo, que faz parte desta lei. Art. 29. As atividades consideradas admitidas, adicionalmente ao cumprimento dos demais dispositivos previstos nesta legislacao terao sua aprovacao condicionada a elaboracao e aprovacao de Relatorio de Impacto de Vizinhanca (RIV), a ser apreciado pela Secretaria Municipal de Planejamento, ouvidos outros érgéos da Administragao Municipal. Art. 30. O Relatério de Impacto de Vizinhanga (RIV) deverd contemplar os aspectos positivos e negatives do empreendimento sobre a qualidade de vida da populagdo residente ou usuaria da area em questdo e seu entorno, devendo incluir, no que couber, a andlise e proposi¢ao de solugdo para as seguintes questées: |- Adensamento populacional; Il - Uso e ocupagao do solo; Ill - Valorizagao imobiliaria; PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA te IV - Areas de interesse historico, cultural, paisagistico e ambiental; V - Equipamentos urbanos, incluindo consumo de Agua e de energia elétrica, bem como geracao de residuos sdlidos, liquidos e efluentes de drenagem de aguas pluviais; VI- Equipamentos comunitarios, como os de satide e educacao; Vil - Sistema de circulagao e transportes, incluindo, entre outros, trafego gerado, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque; VIII - Poluigéo sonora e do ar; IX - Impacto sdcio-econémico na populagao residente ou atuante no entorno. Art. 31. O Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos negativos a serem gerados pelo empreendimento, deverd solicitar como condigao para aprovacao do projeto alteragdes e complementagdes no mesmo, bem como a execugao de methorias na infra-estrutura urbana e de equipamentos comunitarios, tais como: | - Ampliagdo das redes de infra-estrutura urbana; |- Area de terreno ou area edificada para instalagéo de equipamentos comunitarios em percentual compativel com 0 necessario para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento; Ill - Ampliagao e adequagao do sistema vidrio, faixas de desaceleragéo, ponto de énibus, faixa de pedestres, semaforizagao; IV - Protegao actstica: uso de filtros @ outros procedimentos que minimizem incémodos da atividade; V - Manutengao de imdéveis, fachadas ou outros elementos construtivos ou naturais considerados de interesse arquitet6nicos paisagistico, histdrico, artistico ou cultural, bem como recuperacao ambiental da area; VI - Cotas de emprego e cursos de capacitagao profissional, entre outros; VII - Possibilidade de construgo de equipamentos sociais comunitarios em outras 4reas da cidade. § 1. A aprovacéo do empreendimento ficard condicionada a assinatura de Termo de Compromisso pelo interessado, em que este se compromete a arcar integralmente com as despesas decorrentes das obras e servicos necessarios & minimizacao dos impactos decorrentes da implantagdo do empreendimento e demais exigéncias apontadas pelo Poder Executivo Municipal, antes da finalizacao do empreendimento. § 28. Dar-se-4 publicidade aos documentos integrantes do RIV, antes da aprovagao do empreendimento, que ficaréo disponiveis para consulta e manifestagao no 6rgéo competente do Poder Executivo Municipal, por qualquer interessado, pelo prazo de 30 (trinta) dias. Art. 32. A classificagaéo das atividades como de uso permitido, ou admitido, segundo a qualidade de ocupacao determinada pela Zona, Setor ou Corredor de uso sr estabelecida no ambito da legislagéo complementar de uso, ocupagao e parcelamento do solo; Art. 33, Em qualquer zona, setor ou corredor sera admitido, no mesmo lote ou edificagéo, mais de uma categoria ou subcategoria de uso, desde que estas sejam permitidas ou admitidas para o local, observado o disposto no artigo 39 desta lei Art. 34. Os motéis e “drive-in” e assemelhados s6 poderdo ser instalados em glebas ao longo das Rodovias e vicinais que cortam o Municipio. (ee) PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA “AS ah Art. 35. A instalagéo de postos de abastecimento de veiculos deveré obedecer as seguintes condicbes: | - Situar-se a mais de 50(cinqienta) metros dos limites do terreno em relacéo a estabelecimentos de ensino, de atendimento a satide, clubes destinados a shows/eventos ¢ locais de aglomeragao de pessoas; ll - Instalar-se em terreno de esquina com area minima de 700(setecentos) metros quadrados. Art. 36. As atividades extrativas so serao autorizadas nas zonas industriais, mediante apresentagao de plano especifico aprovado pelos drgaos competentes nas. esferas Estadual e Federal. CAPITULO V DOS INDICES E CRITERIOS DE APLICABILIDADE Art. 37. Para efeitos desta lei, em cada Zona, Setor ou Corredor, os critérios de uso e ocupagao do solo sao estabelecidos pelos seguintes pardmetros: | = Recuo lateral e de fundo - é a distancia minima perpendicular entre a edificacdo e as divisas laterais e de fundo do terreno; Il - Altura da edificagao - é a dimensao vertical maxima da edificaco, quando medida de seu ponto mais alto até o nivel do terreno; Ill - Indice de aproveitamento - é 0 indice que, multiplicado pela area do lote, resulta na rea maxima de construgao permitida; IV - Dimensées do lote - sdo estabelecidas para fins de parcelamento do solo e ocupacao do lote e indicadas pela testada e area minima; V - Recuo de frente - é a distancia minima perpendicular entre a fachada da edificagao e 0 alinhamento existente ou projetado; VI - Taxa de ocupagaio - é 0 percentual expresso pela relaco entre a area de projecao da edificagéo ou edificagdes sobre o plano horizontal e a area do terreno onde se pretende edificar; Vil - Taxa de permeabilidade - é 0 percentual da area do terreno que deve ser mantido permedvel Art. 38. Os indices de ocupagao do solo para cada atividade e Zona, Setor ou Corredor de uso sero estabelecidos no ambito da legislagéo complementar de uso, ocupagaio e parcelamento do solo; Art. 39. No caso de construgdes com mais de um uso no mesmo imével, deverao prevalecer os indices mais restritivos. Art. 40. Os pardmetros de uso e ocupacao do solo dos Setores e Zonas Especiais serdo estabelecidos no Ambito da legislagao complementar de uso, ocupagao @ parcelamento do solo; TITULO Il DO PARCELAMENTO DO SOLO CAPITULO! DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES 42 mn] PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA le Art. 41. O parcelamento do solo para fins urbanos tem como objetivo regulamentar a abertura de vias publicas e a criagdo de lotes para fins urbanos, na forma de loteamento, desmembramento, fracionamento, desdobro, anexagao e modificagao de quadras devendo ser observadas as disposigdes desta lei, da Lei Federal n°.6766/79 alterada pela lei 9.785/99 e das demais legislagdes especificas vigentes. Pardgrafo unico. Considera-se urbano qualquer parcelamento que resultem lotes de rea inferior ao médulo rural fixado pela autoridade Federal competente. Art. 42. Parcelamento do solo para fins urbanos sé poderd ser executado apés a Prefeitura de Hortolandia ter aprovado e expedido o alvara de execugao. Art. 43. Os projetos integrados de parcelamento com a construgéo de edificagdes deverdo ser submetidos a andlise conjunta, atendendo, sob cada aspecto, a todos os indices e requisitos legais aplicaveis. CAPITULO II DAS DEFINIGOES Art. 44, Para fins desta lei, adotam-se as seguintes definigdes: | - AREA INSTITUCIONAL: a area reservada a fins especificos de utilidade publica tais como educacao, satide, cultura, esportes e outros de interesse puiblico; ll - AREA “NON AEDIFICANDI”: area de terreno onde nao 6 permitida qualquer construgao; Ill - DESDOBRO: divisao de lotes em duas partes; IV - DESMEMBRAMENTO: o parcelamento de terra em lotes destinados a edificagdes de qualquer natureza, com aproveitamento do sistema vidrio existente, desde que nado implique na abertura de novas vias e logradouros publicos, nem no prolongamento, modificagao ou ampliagao dos ja existentes; V - ESPAGOS LIVRES: Areas que estao vinculadas ao fim indicado pela Prefeitura, quando do fornecimento do pedido de diretrizes; VI - GLEBA: a area de terra que ainda nao foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos; Vil - LOTE: a parcela de terreno contida em uma quadra com pelo menos uma divisa @ via oficial de circulagao de veiculos; VIIl - LOTEAMENTO: subdivisao de gleba em lotes destinados a edificagao, com abertura de novas vias de ccirculagaéo, de logradouros publicos ou prolongamento,modificagao ou ampliagao das vias existentes. IX - PARCELAMENTO: subdivisao de gleba em lotes destinados a edificaao, na forma de loteamento ou desmembramento; X - QUADRA: a porgao de terreno delimitada por vias oficiais de circulaco, total ou parcialmente; XI - REMEMBRAMENTO: reagrupamento de lotes contiguos para constituigéo de unidades maiores; - Xil - RN (REFERENCIA DE NiVEL): a cota de altitude oficial, adotada pelo Municipio em relago ao nivel do mar; XIll - SISTEMA DE LAZER: a 4rea publica reservada a atividade de recreacdo e/ou contempla¢ao e repouso; Ao e PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA aS XIV - U.T.M. (UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR): o sistema de coordenadas utilizado como apoio para trabalhos de levantamentos topograficos, adotado pelo Sistema Geodésico Brasileiro; XV - VIA: superficie por onde transitam veiculos, pessoas e animais, compreendendo a pista, ACALCADA, 0 acostamento, ilha e canteiro central CAPITULO III DOS REQUISITOS URBANISTICOS PARA LOTEAMENTO Art. 45. No parcelamento do solo para fins urbanos 0 empreendedor fica obrigado a exedutar os seguintes melhoramentos publicos: | - Abertura de vias de circulagao de acordo com 0 projeto aprovado; Il - Demarcagao e colocagao dos marcos e piquetes nos lotes, quadras e logradouros publicos; Ill - Rede de escoamento de aguas pluviais, de acordo com as especificagées técnicas fornecidas pela Prefeitura; IV - Rede de distribuigao de agua e as respectivas derivagoes aos lotes, e, conforme o caso, recalque, adugdo, tratamento, reservacdo e distribui¢ao, de acordo com as especificagdes técnicas fornecidas pela concessionaria do servico publico; V - Rede coletora de esgotos com as respectivas derivagées aos lotes, e, conforme o caso, do esgoto, de acordo com as especificagdes técnicas fomecidas pela concessionaria do servigo publico; VI - Rede de instalagao elétrica domiciliar ¢ iluminagao publica, de acordo com as especificagdes técnicas fornecidas pela concessionaria do servico publico; Vil - Construgéo de guias e sarjetas, incluindo rebaixamento obrigatorio nos quatro quadrantes para a travessia de pessoas portadoras de deficiéncia; VIIl - Pavimentagao asféltica, de acordo com as especificacdes técnicas fornecidas pela Preteitura; IX = Execugao de projeto de arborizagao, de acordo com as especificagées técnicas fornecidas pela Prefeitura. X = No caso da existéncia de viela sanitéria, deverd ser projetada e executada pelo empreendedor a rede de drenagem nas vielas como parte do sistema de drenagem do loteamento. § 1° Excepcionalmente, de acordo com as diretrizes fornecidas pela concessionaria do servico pUblico, poderé ser exigido do loteador a implantagéo de equipamentos de combate a incéndios do tipo hidrante nas vias do empreendimento. § 2° Para os casos onde sejam necessarias obras para atendimento exclusivo do empreendimento, no tocante ao abastecimento de agua e coleta e tratamento de esgotos, podera ser fixado, a critério da concessionaria do servigo, mediante Decreto do Poder Executivo, prazo exiguo para a realizaco das referidas obras, direta ou indiretamente, mediante o pagamento de tarifa previamente estabelecida. Art. 46. A execugao dos melhoramentos deverd obedecer a um cronograma aprovado pela Prefeitura, com duragdo maxima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data da aprovacao do loteamento, que dever integrar, obrigatoriamente, 0 plano de parcelamento. a¢ PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ar Art. 47. Os loteadores deverao oferecer garantias a Prefeitura Municipal e/ou as concessionarias de servigos publicos, da execucdo dos melhoramentos de que trata 0 artigo anterior. § 1°. Em garantia da execugdo dos melhoramentos, os loteadores deverao oferecer caugao de lotes, em favor da Prefeitura Municipal e/ou da concessionaria de servigos publicos, correspondentes ao custo total das obras, acrescido de 20% (vinte por cento), a titulo de suprir possiveis variagdes de custos. § 2°. A Prefeitura providenciara a avaliagdo da infra-estrutura a ser implantada no loteamento, bem como a dos lotes a serem dados em garantia em caugao, cujas despesas correrao por conta do loteador, para os fins previstos no pardgrafo 1° deste artigo. § 3°. As garantias a que se refere o paragrafo anterior somente sero liberadas apés 0 recebimento definitivo das obras pela Prefeitura, dentro das especificagées técnicas previamente estabelecidas. Art. 48. Decortido 0 prazo estabelecido por esta lei, se nao estiverem sido concluidas as obras exigidas, a Prefeitura e/ou a concessionaria dos servigos publicos executara a garantia recebida pelo valor dos melhoramentos exigidos e nao concluides, acrescido de multa de 20% (vinte por cento), fazendo-as concluir dentro de cronograma especifico. Art. 49. A Prefeitura Municipal sé recebera definitivamente e mantera os melhoramentos publicos nas vias publicas do parcelamento urbano quando todos eles estiverem concluidos. Pardgrafo Unico. O Termo de Recebimento dos melhoramentos publicos sera outorgado pelo Prefeito Municipal. Art. 50. Os melhoramentos puiblicos a que se referem os incisos | a IX do art. 47 desta lei deverdo atender suficientemente todas as necessidades do loteamento ou do desmembramento urbano, inclusive as 4reas institucionais, espagos lives e de sistema de lazer. Pardgrafo unico. A execugao insuficiente de melhoramentos, ainda que recebidos pelo Poder Publico, no desobrigaré o loteador ou a empresa loteadora e seus sécios de complementarem essas melhorias. CAPITULO IV _ DAS AREAS DE USO PUBLICO Art. 51. A 4rea reservada a espagos de uso publico deverd ser correspondente @ densidade populacional prevista na area a ser parcelada, respeitando © minimo de 37% do total da gleba. § 1°. Do percentual minimo exigido pelo caput, deverao ser discriminados os seguintes percentuais minimos em relagdo a area total da gleba: | - Sistemas de Lazer: 10% (dez por cento); I - Areas Institucionais e/ou espagos livres: 7% (cinco por cento); lll - Areas destinadas a vias publicas: 20% (vinte por cento); § 2°. No caso de a drea ocupada pelas vias publicas ser inferior a 20% (vinte por cento) da area total a ser loteada, a diferenga existente deverd ser acrescida no minimo reservado para areas institucionais e/ou espagos livres. A? PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA tt Art. 52. No maximo de 10% (dez por cento) da area destinada ao sistema de lazer poderd ser incorporado as areas verdes exigidas, dreas de preservacaéo permanente (APPs) as margens de cursos d’agua, faixas para equipamentos urbanos, areas de preservagéo da vegetagao salvo restrigses do Departamento Estadual de Protegao dos Recursos Naturais (DEPRN). § 1%. Nao seréo permitidas as incorporagées, ao sistema de lazer, de faixas “non aedificandi’ sob linha de alta tensdo, ao longo de faixas de dominio de vias rurais, ferrovia, canteiros do sistema vidrio, calgadas e area de preservagdo de vegetagdo dentro dos lotes. § 2°. E vedada a construcdo de qualquer tipo de obra publica ou privada nas faixas “non aedificandi’ a que se refere o paragrafo anterior. § 3° Ao longo dos rios, cérregos, lagos e lagoas devera ser obedecida a faixa de preservacao permanente definida no Codigo Florestal.(planicie de inundagao) § 4° Cabera ao loteador responsabilizar-se pela recuperagéo da vegetagao nativa, quando degradada, das Areas de Preservacéo Permanente citadas no paragrafo anterior. Art. 53. Os sistemas de lazer no serao localizados em parcelas de terreno que, por sua configuragao topografica, apresentem declividade superior a 30% (trinta por cento), a menos que haja interesse paisagistico. Art. 54. As Areas destinadas a espagos livres que passaréo ao dominio publico, e estardo vinculados a destinagao dada pela Prefeitura, quando do fornecimento de diretrizes. Pardgrafo unico. © espago livre decorrente da confluéncia de vias (pragas rotat6rias) sé sera computado como sistema de lazer quando no mesmo puder ser inscrito um circulo com raio minimo de 10m (dez metros). Art. 55. A Prefeitura localizaré e dimensionara, no minimo, 60% (sessenta por cento) do total do sistema de lazer, cabendo ao loteador a indicacao das areas restantes. Art. 56. A Area institucional e/ou espagos livres seréo totalmente dimensionados e localizados pela Prefeitura, observando-se as dimensdes minimas em que possa ser inscrito um circulo de raio minimo de 10m (dez metros) Art. 57. O comprimento maximo das quadras nao poderd ser superior a 300 (trezentos) metros. Art. 58. Os lotes nao poderao ter area inferior a 125 (cento e vinte e cinco) metros quadrados, observada a testada minima de 05 (cinco) metros. Art. 59. Demais parametros e normas de parcelamento do solo seréo estabelecidas no Ambito de legislagao complementar de uso, ocupagao e parcelamento do solo. CAPITULO VII DAS VILAS CONDOMINIAIS PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA aca Art. 60. As vilas s40 conjuntos condominiais de uso residencial, comercial ou industrial permitidos nas Zonas, Setores e Corredores mostrados no Quadro I, em anexo aesta lei. Art. 61. As vilas residenciais poderdo ser construidas em terrenos com area maxima de 5.000 mi (cinco mil metros quadrados), desde que atendam aos seguintes requisitos: | = Cota minima de terreno: 125m? (cento e vinte e cinco metros quadrados) por unidade residencial, II - Edificagdes com gabarito maximo de dois pavimentos, excluido o da garagem; lll - Uma vaga de garagem por edificagao, situada no espago interno da residéncia ou em bolsées de estacionamento coletivo, com indicagéo em projeto a quais unidades pertencem as vagas; IV - Recuo frontal de 4,00 m (quatro metros) em relagdo ao alinhamento projetado da via publica que limite o imével; V - Vias internas para circulagéo de veiculos, com declividade longitudinal maxima de 10% (dez por cento), minima de 0,50% (meio por cento) e largura minima de 6,00 m (seis metros); VI - Vias internas para circulagao de pedestres, com largura minima de 4,00m (quatro metros), declividade longitudinal maxima de 10% (dez por cento) e no caso de execugao de escadaria, devera ser previsto também o acesso de pessoas com mobilidade reduzida através de rampas com declividades previstas nas Normas Técnicas da ABN § 1°. A guarita de seguranga com area até 9,00 m? (nove metros quadrados) nao sera computada nos indices de ocupagao e aproveitamento e podera ocupar o recuo frontal. § 2°. A area coberta destinada as vagas de garagem ndo sera computada no coeficiente de aproveitamento. Art. 62. As vilas de comércio e servigo e as vilas industriais sao conjuntos de edificagdes de até dois pavimentos, permitidos em lotes com area maxima de 15.000 m? (quinze mil metros quadrados), destinadas a prestagéo de servicos e aos usos comercial, industrial e misto. § 1°. A cota minima de terreno sera de 150m? (cento e cinquenta metros quadrados) por unidade. § 2°. Nas vilas de comércios, servigos e industrias, somente serd permitida a ocorréncia de atividades e respectivos portes previstos para a zona em que o imével se situa. Art. 63. Os projetos de conjuntos habitacionais em condominio em terrenos com rea superior a 5000 m (cinco mil metros quadrados) obedecerao aos requisitos técnicos e administrativos previstos no Capitulo referente a parcelamento do solo, conforme disposto nesta Lei Complementar. Art. 64, Demais parametros para a execugdio de vilas condominiais serao estabelecidos no Ambito da legislagdo complementar de uso, ocupagao e parcelamento do solo. CAPITULO VIII DAS DISPOSIGOES GERAIS PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA wees Art. 65. Aplicam-se aos desmembramentos no que couber, todas as disposi¢es urbanisticas exigidas para 0 loteamento. Art. 66. Qualquer desmembramento de iméveis so sera autorizado desde que as partes parceladas tenham frente para a via publica e obedegam as normas de zoneamento, de ocupagao do solo, de higiene, de seguranca e de preservacao da saude. Art. 67. Nos antncios, impressos, publicagdes, propostas, contratos preliminares ou definitivos referentes ao parcelamento do solo, deverao constar o numero do registro do mesmo, do Cartério competente, bem como o nome dos proprietarios do loteamento e dos responsdveis técnicos que se responsabilizarao pela veracidade das informagées técnicas prestadas. Pardgrafo Unico. As informagdes a que se refere este artigo deverdo ser indicadas ostensivamente no local da area loteada. Art. 68. O empreendedor devera manter no Municipio, pelo prazo de 02 (dois) anos a contar do registro do loteamento, um escritorio de representacdo legal da loteadora com poderes para assinar compromissos de venda e compra, receber 0 prego de lotes compromissados a venda, dar quitagao, receber citagéo e outorgar escritura definitiva de venda e compra dos lotes compromissados, bem como das cessdes e transferéncias de direitos sem quaisquer nus para o promitente-comprador, excluindo- se as taxas e emolumentos legais. Art. 69. Nos contratos de compra e venda de lotes e nas escrituras definitivas deverdo figurar as obrigagées e restrigdes a que os mesmos se acham sujeitos pelas prescricdes desta lei. __ _TITULOV . DA DINAMIZAGAO DAS ATIVIDADES ECONOMICAS Art. 70. A politica de desenvolvimento econémico tem por objetivo prioritario a geracdo de empregos e renda para os moradores de Hortolandia, através da expansdo das atividades industriais, comerciais e de servicos, mediante as seguintes acdes: | - Consolidago das areas comerciais da regido central, com intervengdes no sistema viario, visando fortalecimento do setor comercial central; ll - Fortalecimento dos corredores comerciais regionais, incluindo a elaboragao de projetos de reurbanizagao destes; Ill - Promover por si ou em parceria com outros niveis de governo, com organizagées néo governamentais e com a iniciativa privada programas de qualificagéo e requalificagao de trabalhadores e micro empresarios; IV - Estabelecimento de Programa de desburocratizagao para aprovagéo de empreendimentos geradores de emprego e renda; V - Incentivo as pequenas e médias empresas comerciais, de prestacao de servigos e industriais, através dos novos critérios de zoneamento que tem como diretriz a integragao de usos, permitindo maiores possibilidades para a instalacdo de atividades econémicas no Municipio; 46 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA Ms VI - Permissao de atividades industriais de pequeno porte e nao incémodas nos corredores comerciais e na Macrozona de Adensamento Controlado, visando o incentivo a instalagao de pequenas empresas; Vil - Incentivo a implantagao de vilas condominiais de pequenas e medias empresas de comércio, servigo e industria; VIIL - Normatizagao das atividades de comercio servigo e industria, segundo porte e grau de incomodidade. IX - Incentivo ao desenvolvimento de atividades agricolas de pequeno porte em éreas nao urbanizadas, com finalidade de geracao de emprego e renda; TITULO VI DO MEIO AMBIENTE Art. 71. A Politica Municipal de Meio Ambiente tem como objetivos a preservagao, recuperagéo e controle do meio ambiente natural e antropico, especificamente:, a rede hidrografica, constituida pelos cursos d’Agua, cabeceiras de drenagem, planicies de inundagéo e as nascentes, considerando suas fungdes hidrolégicas e de drenagem e sua importancia na paisagem; | - As Aguas subterraneas, garantindo sua protecao e o uso racional e adequado; Il - © relevo e 0 solo, considerando sua aptidéo, adequacdo e restricaio ao uso e ‘ocupagao do solo; Ill - O ar, considerando a sua qualidade; IV - A vegetagao de relevante interesse ambiental, considerando sua importancia para a paisagem, para a preservacao do solo e para a manuten¢ao do ciclo hidrolégico da qualidade climatica e da fauna; V - O ambiente urbano considerando as atividades humanas e compatibilizando-as com a qualidade ambiental, garantindo posturas de controle da produgdo, emissdo e destinagao de residuos, na geragao de ruidos e no combate a poluigao visual Art. 72. A microbacia do Ribeirao Jacuba e seus afluentes deverd ser objeto de um estudo especifico que contemple a implantagdo de redes de esgoto nos bairros existentes, a urbanizagaéo das favelas, com intensificagao da fiscalizagao e controle urbano impedindo reocupacao. Art. 73. Deverd ser implantado na cidade um Programa Municipal de Recuperagaéo dos Cursos D’égua, que considere a protecdo das nascentes, a recuperagao gradativa das areas de preservagao permanente (APPs) © da qualidade ambiental dos cursos d’ agua. Art. 74. Além do Parque Linear do Ribeiraéo Jacuba seréo implantados o Parque Linear do Santa Clara até o Parque Linear do Ribeirao Jacuba , Parque do Corrego Terra Preta no Jardim Amanda e Parques nos demais afluentes das Sub-Bacias Hidrograficas do municipio. Art. 75. As dreas com fragmentos de vegetacdo nativa atualmente existentes no Municipio deverao ser identificadas, caracterizadas e delimitadas e deverao orientar a delimitagao dos Setores Especiais de Interesse Ambiental no ambito de legislacao especifica de uso, ocupagao e parcelamento do solo. ie PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ‘te Art. 76. Deverdo ser estabelecidas diretrizes para preservacdo dos fragmentos de vegetagéo remanescente e estimulada a criagdo de programas de reflorestamento. Art. 77. Devera ser instituido pelo Poder Publico 0 programa de arborizagao urbana, para implantagao em pragas, jardins, bosques, parques, e Areas de interesse ambiental. Art.78. A arborizacao urbana devera obedecer a critérios técnicos quanto a definigao de espécies, formas de plantio e podas reguladoras. Art. 79. O Viveiro Municipal sera utilizado como referencial no programa de arborizagao urbana. Art. 80. As podas e cortes de arvores, ainda que isoladas, s6 poderao ocorrer a partir da autorizagao e orientacdo da Prefeitura Municipal. Art. 81. O Sistema Municipal de Gesto Ambiental deverd ser organizado a partir das seguintes diretrizes: | - Estruturagéo do Departamento de Meio Ambiente que integre as agdes ambientais articulado aos 6rgaos responsaveis pelo Planejamento Urbano do Municipio; Il - Constituigéio de um corpo técnico capacitado para a gestéo ambiental municipal; Ill - Criagao do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente — CONDEMA, nos termos da legislago vigente; IV - Criagéo de um Fundo Municipal de Meio Ambiente nos termos da legislagaio vigente; V - Elaboracao de legislacao municipal especifica para gestao ambiental no Ambito do municipio - Cédigo Municipal de Meio Ambiente e Plano Municipal de Recursos Hidricos; TITULO DO SANEAMENTO AMBIENTAL Art. 82. A politica municipal de saneamento ambiental tem por objetivo estabelecer um conjunto de agdes para alcangar niveis crescentes de salubridade ambiental, por meio de abastecimento de agua potavel, coleta e disposigao sanitaria de residuos liquidos, sdlidos e gasosos, drenagem de aguas, controle de vetores de doengas transmissiveis e demais obras e servigos especializados. Art. 83. So principais objetivos da Politica Municipal de Saneamento Ambiental de Hortolandia: | - Garantir os servicos de saneamento ambiental para toda a populacao do municipio; Il - Assegurar oferta de agua em quantidade suficiente para o consumo residencial e demais atividades urbanas, atendendo as necessidades basicas e qualidade compativel com a potabilidade, em consonancia aos padrées de uso e ocupagao do solo, previstos nesta lei e legislaco complementar; AZ PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLAN! lll - Complementar o sistema de saneamento basico de agua, esgoto e drenagem por meio de instalagao e ativagao das redes de abastecimento de agua, coletora de esgotos e de drenagem; IV - Complementar a rede coletora de aguas pluviais e do sistema de drenagem nas areas urbanizadas de modo a minimizar a ocorréncia de alagamentos; V = Contribuir na methoria da qualidade ambiental dos cursos d’agua através da instalagao das redes de coleta, afastamento, interceptacao e tratamento dos esgotos; VI - Elaborar e implementar sistema de gestéo de residuos sélidos, garantindo a implementacao da coleta seletiva e da reciclagem, bem como a redugéo da geragao de residues sélidos. Art. 84, © gerenciamento integrado de residuos sdlidos compreendido como a geracao, a coleta, 0 tratamento e a destinagao adequada, deverd ser objeto de programa especifico estabelecido pela Prefeitura de Hortolandia, que devera considerar: | - Destinagao de residuos para aterro sanitério adequado as legislagoes ambientais vigentes; I= Implantagdo de um programa de coleta seletiva e reciclagem, visando reduzir 0 volume de residuos sélidos; Il - Recuperagao ambiental e paisagistica das areas do entorno do Aterro Sanitario a ser desativado; Art. 85. A fim de se garantir a qualidade ambiental do Municipio com seus impactos na regiéo devera ser de equacionado o tratamento de efluentes através de estacao de tratamento prépria ou através de solugao compartilhada com a regi Art. 86. Com vistas a alcancar os objetivos propostos no artigo anterior, 0 Executivo Municipal devera elaborar o Plano de Saneamento Ambiental que devera conter minimamente: | Diagnéstico da situagéo de saneamento no municipio; Il - Objetivos, diretrizes e metas da politica municipal de saneamento ambiental; Ill - Definig&io de recursos financeiros necessarios a implementagao da politica de saneamento ambiental; IV - Caracterizagéo de todos os recursos necessarios a execugao das agdes propostas; V - Priorizagao das agées de curto, médio e longo prazo; VI - Definigo dos programas de investimento em obras e outras medidas necessarias & implementagao das ages; VII - Definigdo das estratégias de negociagao com a SABESP. Art. 87. Sera criada a Agencia Reguladora de Saneamento Ambiental do Hortolandia com o objetivo de controle e fiscalizagao do Sistema de Saneamento Ambiental. TITULO VII DA MOBILIDADE URBANA Art. 88. As novas vias ptblicas, apés a sua aprovagao, execugao e aceitacao pela Prefeitura Municipal serdo classificadas e incluidas na Planta Oficial do Sistema Vidrio do Municipio. “49 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA (eo, Art. 89. O sistema de mobilidade do municipio devera garantir o transporte coletivo de pessoas e mercadorias, em vias de transito motorizado e de transito nao motorizado, como ciclovias, passeios, boulevares e calcadas. Art. 90. O sistema vidrio municipal e de transporte puiblico municipal tem como objetivos: | - Atender as necessidades de mobilidade e acessibilidade de todos os cidadaos; Il = A integragéo das regiées entre si e em especial com as zonas comerciais, administrativas e as zonas industriais do Municipio como forma de fortalecimento da economia local; Ill - Melhorar as condiges no sistema de circulagao entre Hortolandia e os municipios vizinhos, além de facilitar 0 acesso as rodovias estaduais; Paragrafo Unico. A mobilidade urbana devera contemplar critérios de acessibilidade nas questées relativas ao sistema vidrio e transporte Art. 91. A reestruturacdo do sistema integrado de transporte coletivo no municipio devera ser referenciada no Corredor Metropolitano e considerara a revisdo dos itinerdrios, linhas e demandas atuais e futuras. Art. 92. As vias puiblicas deverdo ter dimensdes dos passeios, leito carrocavel e demais caracteristicas técnicas ajustadas as suas funcdes. Art. 93. Sao definidas, para efeito desta Lei Complementar, as seguintes categorias funcionais de vias, descritas em ordem decrescente de hierarquia: | - Via Arterial 6 aquela de cardter estrutural para o Municipio, cumprindo fungdes de acesso a outros municipios, e integracao entre as regides da cidade. Il = Via Coletora é aquela de saida ou penetragao aos bairros tendo a fungdo de canalizar o trafego das vias locais para as vias arteriais. Ill - Via Local é aquela que apresenta como principal fungao 0 acesso aos lotes 6 S40 identificadas como todas aquelas vias municipais sem classificagao especifica; IV - Via de Trafego Seletivo 6 aquela destinada a privilegiar o trafego de pedestres através do estabelecimento de restrigdes a circulagao de veiculos e da implantagao de passeios amplos e pavimentagao diferenciada; V - Via e viela de pedestres 6 aquela destinada apenas a circulagdo de pessoas e veiculos autorizados quando sua largura comportar; VI - Estrada vicinal 6 aquela de saida, penetragéo ou circulagéo em regides de importancia ambiental, cujos padres obedecerao a critérios especificos; Vil - Ciclovia - E aquela destinada a circulagao de bicicletas § 12. A relacdo das vias de acordo com as suas classificagdes_e mapa correspondente, esté em anexo que integra esta lei. § 2°. A listagem a que se refere o pardgrafo anterior podera ser alterada e atualizada permanentemente pelo Poder Publico Municipal. § 3°. Os pardmetros funcionais das vias sero estabelecidos no Ambito da legislagéo complementar de uso, ocupagao e parcelamento do solo. Art. 94, As intervengées prioritdrias no Sistema Vidrio, identificadas no Mapa Il, em anexo, séo: (es PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA Py | = Duplicagao da Avenida Santana do Jardim Amanda , continuando pela Avenida Sao Francisco de Assis até 0 limite do Municipio para possibilitar a ligagdo com a Rodovia Anhanguera; II - Ligagéo da zona industrial da RP 5 a Rodovia Anhanguera através de ligagdo na altura Jd. Europa e da Industria Amested Maxion; Ill - Criagao de marginais a Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proenga - SP 101; IV - Construgéo de via de ligacdo entre a Avenida Emancipagéo ¢ 0 Novo Pago Municipal; V - Construgao de via que parte do cruzamento da Rua Luiz Camilo de Camargo com a Rua Julio Silva Batista acompanhando o Parque Linear do Ribeiro Jacuba e terminado na Rua Argolino de Moraes; VI - Prolongamento da Rua Carvalho, paralela a Ferrovia, até a Rua Marginal Quatro e continuando até Rua M; VI - Prolongamento da Avenida Anhanguera até a Avenida Paranapanema e continuando em direao ao limite com 0 Municipio de Sumaré; Vil - Prolongamento da Rua Joao Blumer até a via proposta no item V deste artigo; Vill - Prolongamento da Avenida Thereza Ana Ceccon Breda até a Rua Jeferson A Liberato Mel; IX - Prolongamento da Avenida Trés até a Rua Salvador Goncalves de Souza; X - Construgo de ciclovias ao longo dos parques lineares. Art. 95. A acessibilidade cidade pelas pessoas com mobilidade reduzida, especialmente, portadores de deficiéncias e idosos devera ser prevista no Cédigo de Obras, Edificagdes do Municipio. Art. 96. A Prefeitura Municipal realizaré intervengdes na cidade, através de obras e servigos, para garantir melhores condigées de acessibilidade as pessoas portadoras de mobilidade reduzida. TITULO VIL DAHABITAGAO Art. 97. A politica habitacional do Municipio tem por objetivo reduzir o déficit e a inadequagao de moradias, melhorando as condigdes de vida e habitabilidade, inibir a ocupagao desordenada do solo, coibir a ocupagao de areas de risco ambiental e ou social, oferecer alternativas habitacionais e garantir o atendimento das fungdes sociais da cidade e propriedade urbana. Art. 98. O drgao responsavel pela elaboracdo e implantagao da politica municipal de habitacdo é a Diretoria de Habitagao, ou outro érgao que vier substitui-lo. Art. 99. O Compéem ainda o sistema municipal de habitagéo o Conselho e 0 Fundo Municipal de Habitacao. Art. 100. A politica habitacional do Municipio sera desenvolvida com base nos seguintes objetivos: | - Integragao da politica habitacional com as politicas de uso do solo, meio ambiente, saneamento BASICO, transportes, e demais politicas sociais; ar PREFEITURA DO MUNI: 1A les II - Programa de regularizagao fundiaria e urbanizagao de assentamentos precdrios para familias de baixa renda; Ill - Programa de producao habitacional para atendimento do déficit habitacional do Municipio; IV - Participago popular em todos os projetos desenvolvidos pelo setor da habitaco; V - Remogao de familias de areas de isco, reassentamento € recuperagao ambiental destas areas; VI - Garantia de recursos municipais para atender os programas habitacionais. Vil - Garantia de provimento, operacionalidade e gestéo do Fundo Municipal de Habitagdo, conforme legislagao especifica; Paragrafo Unico. A politica habitacional do municipio sera obrigatoriamente definida em Conferéncia Municipal de Habitacdo sob responsabilidade do Poder Executivo Municipal e coordenada pelo Conselho Municipal de Habitacao. Art. 101. Com vistas a alcancar os objetivos propostos no artigo anterior, o Executivo Municipal deverd elaborar 0 Plano Municipal de Habitago que deveré conter minimamente: | - 0 diagnéstico da situagao habitacional do municipio; ll - Os objetivos, diretrizes e metas da politica habitacional no municipio; lll -Aestimativa do déficit e da inadequagao habitacional no municipi IV - A inclusdo de novas areas de ZEHIS II para provisdo habitacional em acordo ao déficit habitacional; V = Definigao dos conceitos de Habitagao de Interesse Social e Habitagao de Mercado Popular VI- Critérios para regularizagao das dreas definidas como ZEHIS |. Art. 102. Sempre que necessdrio, o Poder Publico Municipal podera declarar novas areas como Zonas Especiais de Habitacao de Interesse Social, baseado em dados do déficit e por estimativa de demanda futura, através de legislagao propria. Art. 103. Os projetos de reurbanizagdo, regularizagao e remogao referentes as ZEHIS serao instituidos ouvindo-se o Conselho Municipal de Habitagao. Art. 104. Os Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social (EHIS) dever&o obedecer os parametros definidos na LEI MUNICIPAL N°. 1905, DE 21 DE JUNHO DE 2007. TITULO XI 7 DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTAO Art. 105. A gestéo do Plano Diretor participativo de Hortoldndia e a implentagéo de um processo de planejamento permanente deverd considerar: REESTRUTURAGAO DO ORGAO responsavel pela politica urbana, com clara detinigao de suas atribuigdes; Il - Estabelecimento de praticas de planejamento e intervencdo conjunta com os municipios da regiéo metropolitana, na busca de solugdes para problemas comuns ou no desenvolvimento de potencialidades socioeconémicas e ambientais; 22. 1 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA lee Ill - Consolidagao do Conselho de Acompanhamento da Elaboragao do Plano Diretor (CAE) como érgao consultivo e de acompanhamento das questdes referentes ao Plano Diretor e da politica urbana, a ser denominado Conselho de Desenvolvimento Urbano; IV - Implantagao do Sistema de Informagées Municipais, tendo como referencial o mapa de organizacao do territério, utilizando-se das unidades territoriais (unidade de planejamento e regides de planejamento) como base de apoio para o planejamento e agdes dos 6rgdos municipais; V - Implantagao do Cadastro Multifinalitario para subsidiar a gestao do solo urbano e a elaboracao dos planos setoriais. Art. 106. Para fins de Organizagao e Gestéo do Sistema Municipal de Planejamento o territério fica dividido em: | - Unidades de Planejamento: sao divisdes do territério consistindo de um poligono fechado com relativa homogeneidade quanto aos seus aspectos fisicos, urbanisticos sécio-econémicos, assemelhando-se a um bairro; Il - Regides de Planejamento sao formadas pelo agrupamento de unidades de planejamento e conformam grandes regides da cidade. Paragrafo Unico. Fica instituido 0 Mapa IV, de Organizacao do Territério, com a divisao em unidades e regides de planejamento e as respectivas descrigdes perimétricas, os quais sAo partes integrates desta lei. Art. 107. Sao objetivos da organizagao do territério: |- Levantamento, sistematizagao e divulgagao de informacdes do Municipio; II - Implementaco de politicas e intervengdes regionalizadas; Ill - Racionalizagao da distribui¢ao dos equipamentos urbanos e comunitarios; IV - Orientagao das intervengdes dos diferentes érgaos publicos. Art. 108. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU sera tripartite, composto por 21 (vinte e um) membros, com direito a voto, cujos nomes serao indicados a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, e a nomeacdo se dard através de Decreto do Executivo, de acordo com os seguintes critérios: | - 7 (sete) representantes do Poder Publico Municipal, ligados a Politica Urbana, indicados pelo Prefeito; Il - 7 (Sete) representantes de entidades ligadas a produgao da cidade, eleitos pelos seus pares em audiéncia publica convocada pelo Executivo Municipal, incluindo os setores imobilidrio, construgao civil, industria, comercio, servigos, conselhos regionais ligados ao setor e entidades ambientais. Il - 7 (Sete) representantes de associagdes de moradores ou representantes de movimentos sociais da cidade; eleitos pelos seus pares em assembléia territorial convocada pelo Poder Executivo Municipal. § 12. Cada titular do O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU tera 01 (um) suplente, oriundo da mesma categoria representativa. § 2°. As decisées do CMDU serao tomadas mediante voto aberto e justificado, em sessao publica, e as aprovagdes se dardo por maioria simples. § 3°. As deliberagdes do CMDU relativas a alteragao da legislacao poderao sofrer veto do Poder Executivo. 23 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA len Art. 109. Todos os pareceres, propostas e decisées do CMDU deverdo ser publicados integralmente, com posicionamento de cada um dos membros, na pagina eletrénica da Prefeitura. Art. 110. Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano ~ CMDU poderé instituir Camaras Técnicas e/ou Grupos de Trabalho especificos visando agilizar os procedimentos. Art. 111. O CMDU devera solicitar pareceres aos Conselhos Setoriais, quando da andlise de matérias referentes a politica urbana que tenha interface com as politicas setoriais. Art. 112. O CMDU elaborara seu regimento interno que disciplinard sua forma de atuagao. TITULO XI DOS INSTRUMENTOS URBANISTICOS CAPITULO! Do Parcelamento, Edificagao ou Utilizagéo COMPULSORIA. Art. 113. Sao passiveis de parcelamento, edificagéo ou utilizagdo compulsérios, nos termos do disposto no Art. 182, § 4° da Constituicéo Federal, nos Artigos 5° @ 6° da Lei Federal n°. 10.257, de 10 de julho de 2001, os iméveis nao edificados, subutilizados ou nao utlizados localizados na Zona Predominantemente Residencial, Zona de Comércio e Servigos e Corredores de Comércio e Servigos. § 1%. Para efeitos deste artigo é considerado solo urbano subutilizado, e, portanto, passivel de aplicago do instrumento, os terrenos com mais de 2500m2 (dois mil ¢ quinhentos metros quadrados, localizados nas Zonas definidas no caput do artigo, que nao atingirem o coeficiente de aproveitamento correspondente a 10% (dez por cento) da rea do terreno. § 2°. Nao serao consideradas, no cémputo da rea de terreno, para efeito de aplicacao dos casos de terrenos subutilizados ou nao edificados, as porgdes do imével recobertas por vegetagao de interesse ambiental, conforme andlise dos drgaos competentes da Administragéo Municipal. § 3°. Entende-se como solo urbano nao utilizado, todo tipo de edificaco que tenha, no minimo, 80% (oitenta por cento) de sua area construida desocupada ha mais de 3 (trés) anos, ressalvados os casos objeto de demandas judiciais incidentes sobre o imével. § 4°. Os iméveis nao edificados, subutilizados ou nao utilizados sero caracterizados e delimitados através de instrumento juridico apropriado. Art. 114. O proprietario sera notificado pelo Poder Executivo Municipal para o cumprimento da obrigacao prevista no artigo anterior da presente Lei, devendo promover © cumprimento da fungao social de sua propriedade, nos termos dos artigos 3°. ¢ 4%, desta Lei, observando os seguintes prazos: 1 - 01 (um) ano a partir da notificagao para que seja protocolado o projeto no érgao municipal competente, para os casos de iméveis nao edificados ou subutilizados; Il - 01 (um) ano para utilizagao de iméveis nao utilizados; e; @ PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA if Ill - 02 (dois) anos a partir da aprovagao do projeto, para iniciar as obras do empreendimento. Art. 115. A notificagéo serd feita por servidor municipal competente, na seguinte conformidade: | = Pessoalmente ao proprietdrio do imével, no enderego constante do cadastro imobilidrio municipal, ou no caso do proprietario ser pessoa juridica, a quem tenha poderes de geréncia geral ou administragao; e; I - Por edital, quando frustrada, por trés vezes, a tentativa de notificagdo na forma prevista no inciso | § 12. A notificagao devera ser averbada no Cartério de Registro de Iméveis da Comarca de Hortolandia, sendo que a transmissao do imével, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior A data da notificagao, transfere as obrigacdes de parcelamento, edificagao ou utilizagao compulsérias ao novo proprietario ou sucessores, sem interrupgao de quaisquer prazos. § 2°. A paralisacdo das obras prevista no paragrafo anterior, sem justificativa aceita pelo Poder Executivo Municipal, implicaré na imediata caracterizagao do imével como nao edificado sub-utiizado ou nao utilizado, sujeitando o proprietdrio as cominagées legais aplicaveis a espécie, nos termos do disposto nesta Lei e na Legislacdo Federal CAPITULO II Do IPTU Progressivo no Tempo e da Desapropriagéio Art. 116. Em caso do descumprimento das condi¢ées e prazos previstos nos, e desta Lei, o Poder Executivo Municipal procedera a aplicacéo do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, progressivo no tempo, mediante a majoragéo da aliquota durante cinco exercicios fiscais consecutivos, nos termos estabelecidos em lei municipal especifica, nos termos do artigo 8°. do Estatuto da Cidade. Pardgrafo unico. E vedada a concessao de isengdes ou de anistias relativas a tributagao progressiva para fazer cumprir a fun¢ao social da propriedade. CAPITULO II Do consorcio imobiliario Art. 117. O Poder Executivo Municipal podera facultar ao proprietdrio de imével 0 Consércio Imobilidrio, como forma de viabilizar a urbanizacao, edificagdo ou recuperagao ambiental deste imével. Art. 118. Para os fins desta Lei Complementar considera-se Consércio Imobiliario a transferéncia de imével particular ao Poder Executivo Municipal e, apés a realizagao das intervengées, o proprietario recebe como pagamento parte do imével devidamente utilizavel. Pardgrafo nico. O valor da parcela do imével a ser entregue ao proprietario serd correspondente ao valor do imével antes da execugdo das intervengoes, observado 0 § 28, do artigo 8°, da Lei Federal n®. 10.257, de 10 de julho de 2001. Art. 119. As condigées para execucao do Consércio Imobiliario serao fixadas por Lei Municipal e contrato firmado entre as partes envolvidas, contendo, no minimo: a- i PREFEITURA DO MUNIC/PIO DE HORTOLANDIA My | - Interesse publico para aplicagao do instrumento, com descrigao das melhorias que serao executadas, 0 valor do imével, indices e critérios utilizados para a avaliagao do empreendimento, bem como da reparti¢éio e descrigaéo das partes correspondentes ao Poder Executive Municipal e ao proprietario do imével apés a urbanizacao; Il - Destinagéo que sera dada a parcela do imével que passara a ser de propriedade publica; Ill - Projeto de urbanizagao e/ou edificagao da area; IV - Cronograma fisico-financeiro das obras. Art. 120. O consércio imobilidrio se aplica as Areas localizadas na Zona Predominantemente Residencial e Zonas Especiais de Habitagao de Interesse Social. 7 CAPITULO IV _ 7 DO DIRETO DE PREFERENCIA PARA AQUISIGAO DE IMOVEL - DIREITO DE PREEMPCAO Art. 121. O direito de preempgao confere ao Poder Executivo Municipal preferéncia na aquisigao de imével urbano objeto de alienagdo onerosa entre particulares, pelo prazo de 05 (cinco) anos. Art. 122. O direito de preempgao podera ser exercido sempre que o Poder Executive Municipal necessitar de areas prioritariamente para: | - Criagéio de espagos de lazer e areas verdes; II - Implantagao de equipamentos urbanos e comunitarios; Ill - Execugo de programas e projetos habitacionais de interesse social; IV - Criagao de unidades de conservagao ou protecao de areas de interesse ambiental, historico, cultural ou paisagistico; V - Regularizagao fundiaria. VI. - Implementagao da Politica de Saneamento Ambiental Art. 123. O proprietario de imével atingido pelo direito de preempgao deverd, antes de proceder a alienagao, notificar 0 Poder Executivo Municipal sobre sua intengao, juntamente com as informagdes sobre prego, condigées de pagamento, prazo de validade e proposta de compra assinada por terceiro na aquisicao do imével. § 12. A partir do recebimento da notificago prevista no caput deste artigo o Poder Executivo Municipal tera 30 (trinta) dias para se manifestar por escrito sobre a aceitagéo da proposta, devendo publicar em jornal local ou regional de grande circulaco, edital de aviso da notificagaéo recebida e da intengdo de aquisicéo do imével nas condigdes da proposta apresentada. § 2°. Transcorridos 30 (trinta) dias da notificagdo prevista no caput sem manifestagao do Poder Executivo Municipal, fica 0 proprietario autorizado a realizar a alienago para terceiros, nas condigdes da proposta apresentada. § 3°. Concretizada a venda a terceiro, o proprietario fica obrigado a apresentar ao Poder Executivo Municipal, no prazo de 30 (trinta) dias, cépia do instrumento publico de alienacao do imével. § 4%. A alienacao a terceiros, processada em condigées diversas da proposta apresentada podera ser considerada nula de pleno direito, nos termos do disposto no § 5°, do art. 27, da Lei Federal n°. 10.257, de 10 de julho de 2001. ie PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA lee § 5°. Na ocorréncia da hipétese prevista no § 4°, deste artigo, o Poder Publico podera adquirir 0 imével pelo valor da base de calculo do Imposto Predial e Territorial Urbano — IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior aquele. Art. 124. As Areas sujeitas a incidéncia do direito de preempgao serao delimitadas no Ambito da legislacao especifica de uso, ocupagao e parcelamento do solo. CAPITULO V DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 125. A utilizagao do potencial construtivo ou de adensamento podera ser concedida acima do INDICE DE APROVEITAMENTO (IA) do imével através da Outorga Onerosa do Direito de Construir e mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiario. | Art. 126. Para os fins desta Lei considera-se: | - indice de aproveitamento (IA): aquele definido na tabela | do Zoneamento; Il - Contrapartida financeira: 0 valor econémico a ser pago ao Poder Publico; lil - Beneficidrio: 0 proprietario do imével. Art. 127. Lei Municipal especifica de uso, ocupagdo e parcelamento do solo estabelecera as condigdes a serem observadas para a outorga onerosa do direito de construir, as zonas passiveis de aplicagéo do instrumento e os indices.a serem aplicados, determinando, dentre outras, as seguintes condicdes: 1-A formula de célculo para a cobranga; Il - Os casos passiveis de isengao do pagamento da outorga; Ill - A contrapartida do beneficidrio. Art. 128, © Poder Executivo Municipal poderd autorizar a Outorga Onerosa do Direito de Construir, para iméveis edificados irregularmente como medida de regularizagéo do imével, desde que garantidas as condigdes de salubridade © estabilidade da edificagao e a salubridade das edificagdes do entorno. ParAgrafo unico. O Poder Publico Municipal poder solicitar a apresentagao de laudo assinado por profissional devidamente habilitado para atestar as condigées previstas no caput deste artigo. Art. 129. Os recursos financeiros auferidos com a contrapartida da outorga onerosa serao destinados ao Fundo Municipal de Habitacao, devendo ser aplicados nas finalidades previstas nos incisos | a VIII, do art. 26 da Lei Federal n°. 10.257, de 10 de julho de 2001 e, preferencialmente, canalizados na recuperacao urbana e ambiental dos assentamentos habitacionais precarios e de baixa renda. PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA _ CAPITULO VI DAS OPERACOES URBANAS CONSORCIADAS Art. 130. Para os fins desta Lei Complementar considera-se Operacao Urbana Consorciada 0 conjunto de intervengées e medidas coordenadas pelo Poder Executivo Municipal, com a participagao e recursos de proprietarios, moradores, usuarios permanentes e investidores privados. Paragrafo unico. Lei complementar de uso, ocupagao e parcelamento do solo delimitara as areas para a realizagao de Operagdes Urbanas Consorciadas. Art. 131. A aplicago da Operacao Urbana Consorciada sera definida por lei municipal especifica pata cada caso, que devera conter o Plano de Operagao Urbana Consorciada, incluindo, no minimo: |- Finalidade, bem como 0 interesse publico na operago proposta e anuéncia de, no minimo, 80% dos proprietarios, moradores e usuarios permanentes da area de interveng4o e manifestacéo do 6rgao responsdvel pelo Planejamento e Gestao; Il - Delimitagéo da area de intervencao e influéncia do projeto, com descrigéo da situagéo de propriedade e posse dos iméveis, uso e ocupagao do solo existente € condigées da infra-estrutura e equipamentos comunitarios; lil - Relatério de Impacto de Vizinhanga (RIV), nos termos dos artigos desta Lei Complementar; IV - Programa de atendimento econémico e social para a populagao diretamente afetada pela operagao; V - Programa basico de ocupagao da area; VI - Plano de operacionalizacdo, contendo orgamento, cronograma fisico-financeiro do projeto e fontes de financiamento; Vil - Contrapartida a ser exigida dos proprietarios, usuarios permanentes e investidores privados em fungéo da utilizagéo dos beneficios decorrentes da implantagéo da Operagao Urbana Consorciada; vill - Forma de controle da operagéo, obrigatoriamente compartilhado com representagao da sociedade civil. Art, 132. Poderdo ser previstas nas Operacdes Urbanas Consorciadas, mediante contrapartida fornecida pelo interessado, conforme critérios estabelecidos por lei municipal especifica: | - Modificagao de indices e caracteristicas de parcelamento, uso e ocupagao do solo e subsolo, bem como alteragdes de normas edilicias, considerado o impacto ambiental delas decorrente; Il - Regularizagdo de construgées, reformas ou ampliagdes executadas em desacordo com a legislagao vigente. Art. 133. Os recursos obtidos na forma do inciso VII, do artigo 166 serao aplicados exclusivamente na propria Operagao Urbana Consorciada. en PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA Je, Art. 134, Fica instituido o Corredor Metropolitano, ber como os lotes lindeiros a ele como area de operagao urbana consorciada a ser regulamentada por lei especifica TITULO XI : DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTAO Art. 135. Para garantir a gestéio democritica da cidade deveréo ser utilizados, entre outros, os seguintes instrumentos: 1 - Conselhos Municipais; Il - Debates, audiéncias e consultas publicas; Ill - Conferéncias Municipais; IV - Iniciativa popular de projetos de lei, conforme estabelecido em leis superiores; Art. 136. A gesto orcamentaria participativa incluira a realizacao de debates, audiéncias e consultas publicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orgamentarias e do orgamento anual, como condigao obrigatoria para sua aprovag¢o pela Camara Municipal. Art. 137. A elaboracdo do orgamento municipal, além das condigdes estabelecidas no paragrafo anterior, sera feita a partir de um processo participativo de discussées e definicdes de prioridades em assembiéias populares sob responsabilidade do Poder Executivo Municipal-Orgamento Participativo. ____TiTULO XIV DAS DISPOSICOES FINAIS, GERAIS E TRANSITORIAS Art. 138. O Plano diretor instituido por esta lei complementar devera ser revisto a cada 2 (dois) anos através de processo participativo, independente de alteragées parciais que poderdo ser feitas a qualquer tempo, através de processo participativo coordenado pelo Poder Publico Municipal e acompanhadas pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano. Art. 139. Durante a vigéncia desta lei complementar as propostas de alteragao deverdo obrigatoriamente ser encaminhadas para andlise e elaboragao de parecer pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano antes de sua aprovacao. Art. 140. Ficam definidos os seguintes prazos, a partir da publicacao desta lei complementar, para regulamentagao dos seguintes instrumentos: I Conselho de Desenvolvimento Urbano - 120 (cento e vinte) dias; Il- Consetho e Fundo Municipal de Meio Ambiente - 120 (cento e vinte) dias; Ill - Cédigo Municipal de Meio Ambiente - 360 (trezentos e sessenta) dias; IV - Lei de Uso e Ocupagao do Solo - 240 (duzentos e quarenta) dias \V - Plano Municipal de Habitagao -210 (duzentos e dez) dias IV - Cédigo de Obras e Edificagdes - 30 (trinta) dias; V - Plano Municipal de Saneamento Ambiental - 360 (trezentos e sessenta) dias. 27 (S, PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA Sh Art. 141. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicacgao. Prefeitura Municipal, 04 de julho de 2008. / ANGELO AUGUSTO PERUGINI | PREFEITO MUNICIPAL (Publicado nos termos do artigo 108 e paragrafos, da Lei Organica Municipal de Hortolandia). IS GALINDO - Secretaria Municipal de Administragao cretario 3° ey, PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ae ANEXO I MAPA ZONEAMENTO ANEXON | MAPA DO SISTEMA VIARIO ANEXO Ill MAPA DE ZEHIS ANEXO IV : MAPA DE ORGANIZACAO DO TERRITORIO ANEXO V SISTEMA VIARIO DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA. ANEXO Vi DESCRICAO PERIMETRICA DAS MACROZONAS DE USO DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA 7 _____ ANEXO VII __ DESCRICAO PERIMETRICA DAS REGIOES DE PLANEJAMENTO ew PREFEIT! NICIPIO DE HORTOLANDIA Sa te ANEXO! MAPA DE ZONEAMENTO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ZONEAHENTO 2007 Substitutive Cfimara LEGENDA ‘ConeDonEs BE coMERENO EsEmIgOS = Preto Argo Peery Anexo II - Mapa do Sistema Vidrio i PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO ( MUNICIPIO DE HORTOLANDIA SISTEMA VARIO PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA Anexo Ill — Mapa de ZEHIS PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ZEHIS 2007 arco LEGENDA 34 alee PREFEITURA DO MUNICIP! HORT! INDIA Anexo IV — Mapa de Organizagao do Territério PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ZONEAMENTO 2007 LEGENDA (Shag roe era eo Pant figed Peng & PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA zy ANEXO V io do Municipio de Hortolandia. Sistema Vias Arteriais Avenida Rio Paranapanema Estrada Teodor Cundiev Avenida Thereza Ana Cecon Breda Avenida Sao Francisco de Assis Avenida Anhanguera R. Santana R. Argolino de Moraes R. Luiz Camilo de Camargo (parte) R. Joao Camilo de Camargo R. Zacarias Costa Camargo R. Jose Agostinho R. Pinheiros Avenida da Emancipacao Caminho da Servidao da CPFL R03, SMR 281 - Estrada Sabina Baptista de Camargo Avenida 05 Avenida Antonio da Costa Santos R. Antonio L. Jesus Avenida Crist6vao Colombo R. Araras Vias Arteriais Propostas R. Jose Joao da Silva Continuagao da Avenida Thereza Ana Cecon Breda até R. Jeferson A. Liberato Continuagao da R. Argolino de Moraes até a R. Luiz Camilo de Camargo Continuagao da Avenida Anhanguera passa pela Avenida Rio Paranapanema e segue até o limite de municipio com Sumaré. Continuagao da R. Paralela a R. Ytamaraka passando pelo cérrego Hortolandia com a estrada que vai até a bifurcagao com a divisa na Granja do Ito. Vias Coletoras R. dos irapurus R. dos Melros R. Rio Iguacu R. Rio Jordao Ag PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ts R. Rio Solimées R. Domingos Batista de Souza Avenida Rio Paranapanema R. José Augusto de Araujo (Estrada Municipal) 6 09 (R. Sao Paulo) Sergipe Minas Gerais 2 Goids Sebastiao Edson Parana ‘Oswaldo Moreira Jurandir Silvério R. Célio dos Santos Joana d Arc de Paiva 03 Cecilio Nunes da Silva Maria C. Silve Silvio C. Tiossi Joao Barreto da Silva . Sérgio Ribeiro Carvalho . Marginal 04 7 06 . Capitéo Lourival Mey Amélia de Camargo Blumer Joao Blumer Alberto Gomes Joao Mendes 7 de Setembro Stefano Galusni (parte) Joaquim Guilherme da Costa Pastor Germano Ritter DVO PDVVVPDMPDDVDVPVDHDHDDVD IOP RDB PD VVDDHDUDDD Hugo Gegembauer SMR 278 - Pedrina Guilherme R. Pastor Ernesto Roth R. das Violetas R. Geranio (parte) =) PREFEITURA DO MUNI iPIO DE HORTOLANDIA lel, R. Boca de Ledo (parte) R.Alecrim (parte) Rot R. Canada R. Cuba R. Equador R. Fortaleza R. Belo Horizonte R. Emiliano Sanchez (parte) R. Vereador Oscar Antonio Ghiraldelli R. Adamastor Pirschner (parte) R. Osvaldo R. Carrilho R. Pedro Pereira dos Santos R. dos Estudantes R. Salvador Gongalves de Souza SMR 148 - Estrada Municipal Angelo Marmirolli (parte) Estrada da Servidao 1 R. Jodo Guimaraes Rosa (parte) R. Joao Goulart ‘Avenida Cora Coralina R. Monteiro Lobato A, Barroso R. Carlos Gomes (parte) R. Duque de Caxias Avenida Princesa Isabel (parte) R. Euclides da Cunha Avenida Brasil R. Almeida Garret R. Jorge Amado Al, Moenda Avenida Grota Azul Al. Monjolo Estrada Municipal Geraldo Costa Camargo R. Clara Nunes R. Dalva de Oliveira R. Nara Leo R. Noel Rosa R. Brasilia Avenida dos Inajés Ww X (8 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA UM Avenida 03 R. Jose Blummer R. Pérola R. Diamante R. Benedito P. Lacerda R. Orlando Signorelli (parte) R. Benedito Leite (parte) R. Antonio Femnades Leite R. Sebastiao Lazaro da Silva (parte) R. Amelinda Espurlo da Silva (parte) ‘Avenida Joao Coelho R. Jose Pereira de Oliveira R. Orlando Geraldelli R. Waidiva Marginal A R. Miguel Antonio dos Santos R. Sebastiao Zidro Rosa R. Jodo de Melo Costa (parte) ‘Ant. Estrada CPS - Monte Mor R. Flaviano L. Serra (parte) R. Antonio Ferreira R.07 Avenida Osvaldo de Souza R. Jodo M. Batista Avenida Adail Alves da Silva (parte) Uberaba Luiz Bandeira Luiz Toionato Ledis (parte) Foo. A. Borges (parte) Dionisio Possa Alvaro da Costa 09 | 18 de Junho Pau Brasil . Urugual pDDDDDDDDD Vias Coletoras Propostas Continuagao da R. Joao Blumer Continuagao da R. Carvalho com a R. Marginal 04 (3 ligacdes) i PREFEITURA DO MUNICIPIO DE HORTOLANDIA ts Continuacao da R. Orlando Geraldelli Continuacao da R. Ermiliano Sanchez (SP 101) Continuagao da R. Waldiva Via Paralela a Rodovia Jomalista Francisco Aguirra Proenca. Continuagao da R. Noel Rosa Continuagao Al. Moenda paralela a Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proenga. Continuagao da R. Aimeida Garret Continuacao da Avenida 03 - R. Salvador Gongalves de Souza Vias Estaduais Rodovia dos Bandeirantes (SP 348) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proenga (SP 101) Corredor Metropolitano Estrada Teodor Cundier ‘Avenida Thereza Ana Cecon Breda Paralela aR. Antonio Zanon ‘Avenida Olivio Franceschini Avenida 01 R. Antonio Nelson Barbosa Avenida Emancipagao Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proenca R. Orlando Geraldell

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